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BEM VINDOS!

“[...] o homem é naturalmente um animal político [...]” Aristóteles

CIÊNCIA POLÍTICA
CIÊNCIA ECONÔMICA
Prof. Me. Jaldo J S Fortes
BEM VINDOS!
CIÊNCIA POLÍTICA
E CIÊNCIA ECONÔMICA
Apresentação Docente:
Prof. Me. Jaldo J S Fortes
Graduação: Administação de Empresas (1994);
Matemática (1998);
Pedagogia (2008).
Especialização: Liderança Organizacional (2003);
Mestrado: Políticas Públicas para o Adolescente em Conflito com a Lei.
BEM VINDOS!
CIÊNCIA POLÍTICA
E CIÊNCIA ECONÔMICA
Apresentação Discente:

Nome?
Formação educacional?
Trabalho?
O que todos deveriam saber sobre você?
Ciência
A Origem na Grécia
Grécia Antiga
Século XX ao Século IV a.C.

• Foram os gregos os primeiros a


iniciarem as práticas científicas.

• A ciência foi definida por Aristóteles


como um “conhecimento
demonstrativo”, um saber que pode
ser demonstrado através de testes e
ensaios.

• Derivada do latim scientia, a


palavra significa conhecimento.
Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC BY-SA-NC.
História básica das ciências

Os gregos, precursores do pensamento científico,


desenvolveram o exercício da atividade intelectual no
sentido de procurar conhecer as causas motivadoras dos
efeitos anotados (CAUSALIDADE/CAUSA-EFEITO).
Quais as causas dos efeitos anotados:

• O porquê dos fenômenos naturais,


• As razões da estrutura fenômenos naturais,
• As razões da estrutura universal,
• A natureza da vida e da maneira universal,
• A natureza da vida e da maneira de raciocinar.
A FILOSOFIA
Filo = Amor / Amigo
Sofhia = Saber
• A filosofia foi a forma primária do
conhecimento científico,

• O homem aprofundando-se na
própria intimidade e interrogando
o universo que o cerca.

• O conhecimento é restrito, assim o


homem domina uma realidade
restrita.

• A importância da investigação
científica é a de ampliar, sempre, o
conhecimento.

• Não há limites para o


conhecimento.
FILOSOFIA
Amor pela sabedoria, experimentado apenas pelo ser
humano consciente de sua própria ignorância.
[Pitágoras (VI a.C.)].

Investigação da dimensão essencial do mundo real,


ultrapassando a opinião irrefletida do senso comum
que se mantém cativa da realidade empírica e das
aparências sensíveis.
[Platão 428 - 347a.C.)]
O QUE É FILOSOFIA?
• “É a ciência das causas primeiras, que busca resolver
os problemas da vida”.
• “É a mais vital e necessária disciplina de quantas se
estuda nas escolas”
• “É a mais antiga forma de questionamento da
sabedoria”
• “O estudo da verdade ou de princípios”
• “Uma avaliação crítica sob doutrinas fundamentais”
• “O estudo de princípios de um certo ramo do
conhecimento”
• “Um sistema de princípios para orientação na vida
prática”
FILOSOFIA
FUNDAMENTADA NA RAZÃO E RACIONALIDADE

A palavra "razão" vem do latim ratio e envolve a ideia de relação.

1. faculdade de raciocinar, apreender, compreender, ponderar, julgar;


a inteligência.
2. raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo.
3. capacidade de avaliar com correção, com discernimento; bom
senso, juízo.
• causa, origem.
"ainda se desconhecem as razão do seu mal súbito"
• argumento, motivo.
"que razões alegou para o pedido de divórcio?"
• a lei moral; justiça.
"julgamento fundado na razão."
RAZÃO E RACIONALIDADE

• https://youtu.be/0T365RFt1es
• https://youtu.be/6YRPCKo8Z2E
HUMANOS
HUMANOS
• Os humanos, portanto vivem
em grupo, entre outros motivos,
porque assim se protegem
mutuamente.

• Tanto para enfrentar a natureza


como para atingir objetivos
comuns.

• O grupo passa ser um


mecanismo de defesa.

• Os humanos aproveitam-se de
suas fraquezas para produzir
forças.
LIDERANÇA
LIDERANÇA
FENÔMENOS NATURAIS
FENÔMENOS NATURAIS
MITOLOGIA
PODER
• Poder (do latim potere) é a capacidade de
deliberar arbitrariamente, agir, mandar e
também, dependendo do contexto, a
faculdade de exercer a autoridade[...]

• Poder tem relação direta com capacidade de


se realizar algo, aquilo que se "pode" ou que se
tem o "poder" de realizar ou fazer.

• Desde os primórdios da humanidade as


relações entre indivíduos/grupos se deram
visando o poder, o monopólio, seja ele
económico, militar ou qualquer outro.
• Uma relação de poder pode se formar por
exemplo, no momento em que alguém deseja
algo que depende da vontade de outra pessoa.
• Esse desejo estabelece uma relação de
dependência de indivíduos ou grupos em
relação a outros.

• Quanto maior a dependência de A em relação


a B, maior o poder de B em relação a A.
SACRIFÍCIO
SACRIFÍCIO
Ritual Asteca de sacrifício humano
• Para eles, os deuses se
sacrificavam todos os dias
para manter o mundo
funcionando.

• Em agradecimento, e para
garantir que o planeta
continuasse inteiro, eles
matavam pessoas – em
grandes quantidades e de
modo violento.
SACRIFÍCIO
As vítimas variavam de acordo com o deus agradado

• Para Tlaloc, da chuva e da plantação,


eram afogadas crianças chorando.

• Teteoinnan, deusa mãe da Terra, se


alimentava de mulheres jovens, cuja
pele era retirada enquanto ainda
estavam vivas.

• Por conta própria, muitas ofereciam


como sacrifício partes do próprio
corpo: aos pés do templo, arrancavam
orelhas, línguas, dedos dos pés ou das
mãos ou genitais

• Ao longo do ano, havia 18 datas para os


rituais – uma para cada mês do
calendário
SACRIFÍCIO
As vítimas variavam de acordo com o deus agradado
Em um dos sacrifícios mais usados
(especialmente para agradar
Huitzilopochtli, deus da guerra),
quatro sacerdotes seguravam um
guerreiro asteca ou um
prisioneiro de guerra deitado
sobre um altar.

Um sacerdote-chefe abria a
barriga, inseria a mão pelas
vísceras e arrancava o coração.
A História do Mundo em 02 horas
ANÁLISE DAS CAUSAS
• Todos os fatos que nos trouxeram até aqui.
• Economia;
• Politica;
• Sociologia;
Atividade
Qual a origem de um problema relevante que enfrentamos atualmente?
• Descreva detalhadamente o problema;
• Pesquise a data, período, mais remoto que conseguir;
• Cite a fonte das informações que utilizar
• Grupos com 05 pessoas (máximo)
• Apresentação próxima aula.
• Utilize Padrão do Biblioteca UNISA (ABNT) - Site UNISA.BR/BIBIOTECA/SERVIÇOS -
Manual de Normatização trabalhos acadêmicos.

• Link: https://unisa-site-cdn.s3.amazonaws.com/uploads/2022/04/2022_Manual-
de-Normatizacao_ABNT.pdf
POLÍTICA
(Arte ou Ciência de Governar)

(do Grego: πολιτικός / politikos,


significa "de, para, ou relacionado a
grupos que integram a Pólis")

• Arte (habilidade/técnica) ou ciência da


organização, direção e administração de
nações ou Estados;
• Aplicação desta ciência aos assuntos internos
da nação (política interna) ou aos assuntos
externos (política externa).

Nos regimes democráticos, a ciência


política é a atividade dos cidadãos
que se ocupam dos assuntos públicos
com seu voto ou com sua militância.
CIÊNCIA POLÍTICA
• Ciência política ou Análise política é o
estudo da política , sistemas políticos, das
organizações e dos processos políticos.

• Envolve o estudo da estrutura (e das


mudanças de estrutura) e dos processos
de governo — ou qualquer sistema
equivalente de organização humana que
tente assegurar segurança, justiça e
direitos civis.

• Os cientistas políticos podem estudar


instituições como empresas, sindicatos,
igrejas ou outras organizações cujas
estruturas e processos de ação se
aproximem de um governo, em
complexidade e interconexão.
POLÍTICA E ECONOMIA
(PODER DE DECISÃO E BEM ESTAR SOCIAL)
A centralidade da relação política e economia afirma-se na
fronteira entre processos de decisão, de ação dos atores,
dos interesses e das ideologias político-econômicas:

• Ideias essas provindas da teoria política e suas relações


com a teoria econômica e as políticas públicas centradas
nessa temática, tais como as políticas macroeconômicas,
sociais, tecnológicas, industriais e fiscais, entre outras.

• Diante desse processo Político e Econômico que privilegia


os processos relativos aos ciclos e às crises da política
econômica nacional, sem perder de vista perspectivas
teóricas e mesmo internacionais.
CIÊNCIAS
POLÍTICA E ECONÔMICA
POLÍTICA ECONOMIA

• "[...]política é a ciência moral Estudo do conjunto de


normativa do governo da atividades desenvolvidas pelos
sociedade civil; homens visando a produção,
• Conhecimento ou estudo distribuição e o consumo de
"das relações de regularidade bens e serviços
e concordância dos fatos com escassos necessários à
os motivos que inspiram as sobrevivência e à qualidade de
lutas em torno do poder do vida.
Estado e entre os Estados".
CIÊNCIA ECONÔMICA
oikonómos

Oikos = (casa)
nomos =(governo, lei))

palavra do grego antigo que


significou "gestor"
ou "mantenedor".
CIÊNCIA ECONÔMICA
A Ciência Econômica é uma ciência social, que
estuda o funcionamento da Economia Capitalista,
sob o pressuposto do comportamento racional do
homem econômico, ou seja, da busca da alocação
eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins
alternativos.

A Ciência Econômica possui diversas correntes e


divisões.

Estuda a atividade econômica de uma sociedade,


que é composta pela produção, distribuição e
acumulação de bens.
Escassez

Necessidades Recursos
Humanas Escassez Produtivos
Ilimitadas De Bens Limitados
AS NECESSIDADES HUMANAS
Recursos Produtivos

• Os recursos produtivos à disposição são finitos e limitados:

▪ Máquinas,
▪ Fábricas,
▪ Terras agricultáveis,
▪ Matérias-primas,
▪ Etc.
ESCASSEZ

POBREZA
Contextos Econômicos

ECONOMIA

GLOBALIZAÇÃO

POBREZA

MEIO
AMBIENTE

OUTROS

Conhecer, entender as questões econômicas é imprescindível!


POLÍTICA E ECONOMIA
(PODER DE DECISÃO E BEM ESTAR SOCIAL)
Nesses complexos ciclos e contextos, destaque deve ser dado ao
eterno retorno das políticas neoliberais, por meio das
recomendações estruturantes quanto:

• Reformas orientadas para o mercado, "ajustes fiscais"


voltados aos mais vulneráveis, privatizações em massa,
desestruturação dos direitos sociais e trabalhistas, ausência
de soberania nacional em nome da "globalização" e, mais
recentemente, a defesa da financeirização das economias.

• Esses processos afetam diretamente o "conflito distributivo",


implicando assimetrias, embates e disputas entre atores
distintos.
CIÊNCIA POLÍTICA
A ciência política abrange diversos campos, como a teoria e a
filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos
jogos, economia política, geopolítica, geografia política,
análise de políticas públicas, política comparada, relações
internacionais, análise de relações exteriores, política e
direito internacionais, estudos de administração pública e
governo, processo legislativo, direito público (como o direito
constitucional) e outros.

Na qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política


usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes
primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto
secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas, análise
estatística, estudos de caso e construção de modelos).
Revolução Francesa
• A Revolução Francesa foi um período, entre 1789 e 1799,
de intensa agitação política e social na França, que teve
um impacto duradouro na história do país e, mais
amplamente, em todo o continente europeu.

• A monarquia absolutista que tinha governado a nação


durante séculos entrou em colapso em apenas três anos.

• A sociedade francesa passou por uma transformação


épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e
religiosos evaporaram-se sob um ataque sustentado de
grupos políticos radicais, das massas nas ruas e de
camponeses na região rural do país.
Revolução Francesa
• Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e
da Igreja Católica foram abruptamente derrubados;

• Pelos novos princípios de Liberté, Égalité,


Fraternité, em português: liberdade, igualdade e fraternidade,

• o chamado Direitos Humanos de 1a. Geração.

• As casas reais da Europa ficaram aterrorizadas com a revolução e iniciaram


um movimento contrário que, até 1814, tinha restaurado a antiga
monarquia, mas muitas reformas importantes tornaram-se
permanentes.

• O mesmo aconteceu com os antagonismos entre os partidários e inimigos


da revolução, que lutaram politicamente ao longo dos próximos dois
séculos.
A Revolução Francesa
A Revolução do Haitiana
(1791-1804)

• Quando, no final do século XVIII e


início do XIX (1791-1804), a “pérola
das Antilhas”, a mais rica colônia
francesa, obteve sua independência
— liderada por ex-escravos como
Toussaint L’Ouverture, Jean-
Jacques Dessalines e Alexandre
Pétion —, era como se uma luz de
esperança houvesse se acendido em
solo americano a iluminar milhões
de escravos que sofriam nas
senzalas e nas plantações de
algodão e de açúcar.
A Revolução do Haitiana
(1791-1804)
• Seria o norte para o qual todos aqueles que lutavam
contra a opressão das metrópoles europeias deveriam
seguir?
• A independência de países latino-americanos ocorreria
uma após a outra como em um jogo de dominó?
• Escravos tomariam o poder nas Américas?
• Não, não foi isso que ocorreu.
• Ao contrário, uma revolução de escravos, com ideais que
se assemelhavam aos da Revolução Francesa (1789-
1799), trouxe um medo gigantesco a todo o continente
americano.
A Revolução do Haitiana
(1791-1804)
• As elites brancas e criollas que dominavam todo o
continente passaram a ignorar o pequeno vizinho do
Caribe, dando início a um calvário de isolamento político
e econômico, que foi denominado pelos historiadores
de haitianismo.
• Esse isolamento econômico provocou o enfraquecimento
da infraestrutura produtiva do Haiti empobrecendo o
país, que também sofria com lutas internas entre as
próprias facções políticas haitianas.
• Para dar um exemplo do medo que a independência feita
por escravos causou em todo o continente americano, o
então presidente norte-americano Thomas Jefferson, que
era contrário à escravidão, chegou a oferecer ajuda à
França para restabelecer o domínio colonial sobre o Haiti.
A Revolução do Haitiana
(1791-1804)
• Os “libertadores da América” Francisco Miranda e
Simon Bolívar viraram as costas para a ousadia
haitiana. Miranda ficou com medo de que seu apoio
ao Haiti pudesse manchar sua boa reputação na
Europa e Bolívar — o mais famoso dos libertadores e
que recebeu ajuda financeira do general haitiano
Alexandre Pétion —, sequer convidou o Haiti para o
Congresso do Panamá em 1826, em uma tentativa de
implantar a ideia do pan-americanismo.
A Revolução
Haitiana
Uma Reflexão sobre
Direita, Esquerda e Revolução
Uma Reflexão sobre
Direita, Esquerda e Revolução
• A origem do Termo esquerda e direita;
• A definição é Posicional (Onde estou);
• O fundamento da esquerda (A ruptura, Abolição,
revolução, transformações);
• Os fundamentos da Direita (Conservadores- mudanças
lentas; Reacionários- o passado era melhor);
• Edmund Burke – Conservadorismo "A função do Estado
não é criar o paraíso, mas sim evitar o inferno".
• "O ser humano é estruturalmente problemático."
Problema central de qualquer sociedade:

▪ Consumo de bens (alimentos, roupas, casas, etc.)

▪ Serviços (transporte, assistência médica, etc.)


RECURSOS PRODUTIVOS
SÃO LIMITADOS
Escassez

Necessidades Recursos
Humanas Escassez Produtivos
Ilimitadas De Bens Limitados
A ESCASSEZ:

▪ ESTÁ PRESENTE EM DIVERSOS NÍVEIS;

▪ GERA A NECESSIDADE DE ESCOLHAS: ESCOLHAS


ECONÔMICAS

O QUE
PRODUZIR

PARA QUEM
Adam Smith
(1723-1790)

• Foi um economista e
filósofo social do
iluminismo escocês e é
considerado o Pai da
Economia Moderna.

• Abordou questões como o


crescimento econômico,
ética, educação, divisão do
trabalho, livre
concorrência, evolução
social, etc.
Influência Intelectual

Um das grandes influências no pensamento de Adam Smith foi o


pensamento do filósofo escocês David Hume. Para Hume, havia uma relação
entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo.

Mais do que a bondade, o que levava o ser humano a agir corretamente era
a sobrevivência. Curiosamente, isto era positivo, pois ao pensar em si
mesmo, por várias vezes o indivíduo terminava por beneficiar seu entorno.

Em 1759, Adam Smith publica “Teoria dos sentimentos morais”. Nessa obra,
ele analisa criticamente a moral do seu tempo e da natureza humana,
buscando entender suas motivações para atuar na sociedade.
Natureza Econômica
Para Smith, a economia se move pelo
interesse privado dos indivíduos.

Exemplo:
um trabalhador não se levanta toda
manhã apenas porque ama seu
trabalho ou deseja praticar o bem.
Ele sabe que precisa desta ocupação
para sobreviver.

No entanto, com este gesto, ele ajuda


toda a sociedade, pois graças ao seu
esforço, as pessoas que dependem
dele, também são beneficiadas.
A MÃO INVISÍVEL
Adam Smith é considerado o
precursor do liberalismo econômico.

Uma das ideiais mais conhecidas de Adam


Smith – tornando-se uma das ideias econômicas
mais famosas e o lema do liberalismo
econômico.
A mão invisível é um termo que foi introduzido
por Adam Smith para se referir à interferência
natural que o mercado exerce na economia.
Smith utiliza essa metáfora para explicar que a
“mão invisível” leva seres humanos a
preferirem produtos nacionais do que
estrangeiros, por exemplo.
A teoria da mão invisível aparece na sua
primeira obra publicada: “A Teoria dos
Sentimentos Morais”. Esse conceito será
utilizado posteriormente para explicar as leis de
mercado e as leis de oferta, lucro, demanda,
equilibrio.
Capitalismo:
Uma História de Amor
A HISTÓRIA DAS COISAS
POLÍTICA E ECONOMIA
(PODER DE DECISÃO E BEM ESTAR SOCIAL)
• A humanidade foi povoada por influências e
protagonismos de origens distintas, em que políticas
econômicas e tecnológicas, entrelaçadas, compuseram
cenários extremamente originais em contextos de
modelos de acumulação mutantes.

• Nesse ambiente, regimes políticos democráticos ou


autoritários combinaram-se com políticas econômicas
desenvolvimentistas ou (neo)liberais em ambientes tanto
“nacional-desenvolvimentistas”/“neodesenvolvimentistas”,
quanto “liberais/globais”, destacando-se o papel do Estado,
suas interfaces com os agentes econômicos e os atores
políticos.
História da ciência política
• A política surgiu na Grécia Antiga, no período da
história humana no qual o pensar mítico é fagocitado
pelo pensar racional.
• Vários foram os fatores que deram origem à política.
• O surgimento da Pólis (cidade-estado) foi o elemento
norteador para que a política fosse criando suas
bases no mundo grego, e assim, nas cidades,
nascesse a grande preocupação em como
administrar bem a pólis.
Os sofistas eram professores viajantes que vendiam ensinamentos práticos
de filosofia:

o desenvolvimento da argumentação,

da habilidade retórica,

do conhecimento de doutrinas divergentes.

Ou seja, raciocínios e concepções utilizados na arte de convencer pessoas, que


favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativistas.
Etimologicamente, o termo sofista significa “sábio”.

Entretanto com o decorrer do tempo ganhou o sentido de “impostor”, por ser a


sofística, isto é, a arte dos sofistas, apenas uma atitude viciosa do espírito, uma
arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem
qualquer amor pela verdade.

A verdade, em grego, se diz aletheia e significa a manifestação daquilo que é,


o não-oculto.
Aletheia se opõe a pseudos que significa o falso, aquilo que se esconde, que
ilude.

Os sofistas parecem não buscar a aletheia; se contentam com pseudos.

Tanto assim, que se usa a palavra sofisma, derivada de sofista, para designar
um raciocínio aparentemente correto, mas que na verdade é falso ou
inconclusivo, geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém.
Nascido em Abdera, Protágoras (480-410 a.C.) é
considerado o primeiro e um dos mais importantes
sofistas. Ensinou por muito tempo em Atenas, tendo
como princípio básico a ideia de que o homem é a
medida de tudo que existe.

Conforme essa concepção, todas as coisas são


relativas às disposições do homem, portanto não
haveria verdades absolutas.

A filosofia de Protágoras sofreu críticas por dar


margem a um grande subjetivismo: tal coisa é
“O homem é a medida de todas as coisas; verdadeira se para mim parece verdadeira.
daquelas que são, enquanto são; e Qualquer tese poderia ser encarada como falsa ou
daquelas que não são, enquanto não são.” verdadeira, dependendo da ótica de cada um.
• A verdade depende de quem a observa, de quem
a mede e não da realidade propriamente dita;

• A percepção da realidade muda de acordo com a


bagagem de experiências que cada pessoas traz;

• Aquilo que será considerado verdadeiro depende


em parte da cultura, pois influencia nossas
experiências;

• Para entendermos por que uma pessoas crê no


“O homem é a medida de todas as coisas; que crê, será necessário primeiro
daquelas que são, enquanto são; e compreendermos a pessoa.
daquelas que não são, enquanto não são.” • Logo os filósofos não apresentam a realidade
objetiva mas seus próprios pontos de vista.
• Logo os filósofos não apresentam a realidade
objetiva mas seus próprios pontos de vista.
• A habilidade retorica de uma pessoa é
fundamental para que seja leva a serio, Ponto de
vista possa prevalecer.
Críticos:
Acusavam: argumentos fracos parecerem fortes,
ideias ruins parecerem boas

“O homem é a medida de todas as coisas;


daquelas que são, enquanto são; e
daquelas que não são, enquanto não são.”
Górgias de Leontini (487-380 a.C., aproximadamente),
considerado um dos grandes oradores da Grécia.
Aprofundou o subjetivismo relativista de Protágoras
aponto de defender o ceticismo absoluto.
Afirmava que:

a) Nada existia;
b) Se existisse, não poderia ser conhecido;
c) Mesmo que fosse conhecido, não poderia ser
comunicado a ninguém.

“O bom orador é capaz de convencer


qualquer pessoa sobre qualquer coisa.”
Conhecimento escorregadio, tudo que
parece verdadeiro é falso;

Só podemos conhecer nosso mundo


privado;

A percepção da realidade passa pelo


individuo.

As palavras que uso para descrever


minhas experiencias não possiveis de
serem compreendidas por outra pessoa.

Niilismo: Não há nenhuma caminho


objetivo para se determinar o que é
“O bom orador é capaz de convencer verdade.
qualquer pessoa sobre qualquer coisa.”
SOFISMO

FALÁCIAS
FALÁCIAS
• São argumentos que têm a pretensão de ser corretos e
conclusivos mas que, no entanto, possuem algum erro em sua
estrutura ou seu conteúdo;

• O termo falácia deriva do verbo latino fallere, que significa


enganar.

• Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de


verdadeiro.

• Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento


logicamente incoerente, sem fundamento, inválido ou falho
na tentativa de provar eficazmente o que alega.
Causa Falsa
• Você supôs que uma relação real ou percebida entre duas coisas significa que uma
é a causa da outra.
• Uma variação dessa falácia é a "cum hoc ergo propter hoc" (com isto, logo por
causa disto), na qual alguém supõe que, pelo fato de duas coisas estarem
acontecendo juntas, uma é a causa da outra.
• Este erro consiste em ignorar a possibilidade de que possa haver uma causa em
comum para ambas, ou, como mostrado no exemplo abaixo, que as duas coisas
em questão não tenham absolutamente nenhuma relação de causa, e a sua
aparente conexão é só uma coincidência.

• Outra variação comum é a falácia "post hoc ergo propter hoc" (depois disto, logo
por causa disto), na qual uma relação causal é presumida porque uma coisa
acontece antes de outra coisa, logo, a segunda coisa só pode ter sido causada pela
primeira.
• Exemplo: Apontando para um gráfico metido a besta, Rogério mostra como as
temperaturas têm aumentado nos últimos séculos, ao mesmo tempo em que o
número de piratas têm caído; sendo assim, obviamente, os piratas é que ajudavam
a resfriar as águas, e o aquecimento global é uma farsa.
Apelo à emoção
• Você tentou manipular uma resposta emocional no lugar de um
argumento válido ou convincente.
• Apelos à emoção são relacionados a medo, inveja, ódio, pena, orgulho,
entre outros.
• às vezes um argumento logicamente coerente pode inspirar emoção, ou
ter um aspecto emocional, mas o problema e a falácia acontecem quando
a emoção é usada no lugar de um argumento lógico. Ou, para tornar
menos claro o fato de que não existe nenhuma relação racional e
convincente para justificar a posição de alguém.
• Exceto os sociopatas, todos são afetados pela emoção, por isso apelos à
emoção são uma tática de argumentação muito comum e eficiente.
• Mas eles são falhos e desonestos, com tendência a deixar o oponente de
alguém justificadamente emocional.
• Exemplo: Lucas não queria comer o seu prato de cérebro de ovelha com
fígado picado, mas seu pai o lembrou de todas as crianças famintas de
algum país de terceiro mundo que não tinham a sorte de ter qualquer tipo
de comida.
A falácia da falácia
• Supor que uma afirmação está necessariamente errada só porque
ela não foi bem construída ou porque uma falácia foi cometida.
• Há poucas coisas mais frustrantes do que ver alguém argumentar de
maneira fraca alguma posição.
• Na maioria dos casos um debate é vencido pelo melhor debatedor, e
não necessariamente pela pessoa com a posição mais correta.
• Se formos ser honestos e racionais, temos que ter em mente que só
porque alguém cometeu um erro na sua defesa do argumento, isso
não necessariamente significa que o argumento em si esteja errado.
• Exemplo: Percebendo que Amanda cometeu uma falácia ao
defender que devemos comer alimentos saudáveis porque eles são
populares, Alice resolveu ignorar a posição de Amanda por completo
e comer Whopper Duplo com Queijo no Burger King todos os dias.
Ladeira Escorregadia
• Você faz parecer que o fato de permitirmos que
aconteça A fará com que aconteça Z, e por isso não
podemos permitir A.
• O problema com essa linha de raciocínio é que ela evita
que se lide com a questão real, jogando a atenção em
hipóteses extremas. Como não se apresenta nenhuma
prova de que tais hipóteses extremas realmente
ocorrerão, esta falácia toma a forma de um apelo à
emoção do medo.
• Exemplo: Armando afirma que, se permitirmos
casamentos entre pessoas do mesmo sexo, logo veremos
pessoas se casando com seus pais, seus carros e seus
macacos Bonobo de estimação.
Ad hominem
• Você ataca o caráter ou traços pessoais do seu oponente em
vez de refutar o argumento dele.
• Ataques ad hominem podem assumir a forma de golpes
pessoais e diretos contra alguém, ou mais sutilmente jogar
dúvida no seu caráter ou atributos pessoais.
• O resultado desejado de um ataque ad hominem é prejudicar
o oponente de alguém sem precisar de fato se engajar no
argumento dele ou apresentar um próprio.
• Exemplo: Depois de Salma apresentar de maneira eloquente e
convincente uma possível reforma do sistema de cobrança do
condomínio, Samuel pergunta aos presentes se eles deveriam
mesmo acreditar em qualquer coisa dita por uma mulher que
não é casada, já foi presa e, pra ser sincero, tem um cheiro
meio estranho.
Tu quoque (você também)
• Você evitar ter que se engajar em críticas virando as próprias críticas
contra o acusador – você responde críticas com críticas.
• Esta falácia, cuja tradução do latim é literalmente “você também”, é
geralmente empregada como um mecanismo de defesa, por tirar a atenção
do acusado ter que se defender e mudar o foco para o acusador.
• A implicação é que, se o oponente de alguém também faz aquilo de que
acusa o outro, ele é um hipócrita. Independente da veracidade da contra-
acusação, o fato é que esta é efetivamente uma tática para evitar ter que
reconhecer e responder a uma acusação contida em um argumento – ao
devolver ao acusador, o acusado não precisa responder à acusação.
• Exemplo: Nicole identificou que Ana cometeu uma falácia lógica, mas, em
vez de retificar o seu argumento, Ana acusou Nicole de ter cometido uma
falácia anteriormente no debate.
• Exemplo 2: O político Aníbal Zé das Couves foi acusado pelo seu oponente
de ter desviado dinheiro público na construção de um hospital. Aníbal não
responde a acusação diretamente e devolve insinuando que seu oponente
também já aprovou licitações irregulares em seu mandato.
BEM VINDOS!
“[...] o homem é naturalmente um animal político [...]” Aristóteles

CIÊNCIA POLÍTICA
CIÊNCIA ECONÔMICA
PROJETO INTEGRADOR I
Prof. Ms. Jaldo J S Fortes
“Conhece-te a ti mesmo.”
- Inscrição do Oráculo de Delfos
Nascido em Atenas, Sócrates (469-399 a.C.) é
tradicionalmente considerado um marco divisório
da história da filosofia grega. Por isso, os
filósofos que o antecedem são chamados pré-
socráticos e os que sucedem, de pós-socráticos.

Sócrates desenvolvia o saber filosófico sempre


dando demonstrações de que era preciso unir a
vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao
fazer, a consciência intelectual à consciência
prática ou moral.

Tanto quanto os sofistas Sócrates abandonou a


preocupação em explicar a natureza e se
concentrou na problemática do homem. No
“Ele supõe saber alguma coisa e não entanto, contrariamente aos sofistas, Sócrates
sabe, enquanto eu, não sei, tampouco opunha-se ao relativismo em relação à questão da
moralidade e ao uso da retórica para atingir
suponho saber. Parece que sou um
interesses particulares.
pouco mais sábio que ele exatamente
por não supor que saiba o que não sei.”
Sócrates procurava um fundamento último para as interrogações humanas
(O que é bom? O que é a virtude? O que é a justiça?), enquanto os sofistas
situavam suas reflexões a partir dos dados empíricos, sem se preocupar
com a investigação de uma essência da virtude, a partir da qual a própria
realidade empírica pudesse ser avaliada.

A pergunta fundamental que Sócrates tentava responder era: o que é a


essência do homem?
Ele respondia dizendo que o homem é a sua alma, entende-se “alma”
como a sede da razão, o nosso eu consciente, que inclui a consciência
intelectual e a consciência moral, que distingue o ser humano de todos os
outros seres da natureza.

Por isso, o auto conhecimento era um dos pontos básicos da filosofia


socrática. “Conhece-te a ti mesmo”, era a recomendação básica feita por
Sócrates a seus discípulos.
Sua filosofia era desenvolvia mediante diálogos críticos com seus
interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos
básicos: a ironia e a maiêutica.
Na linguagem cotidiana, a palavra ironia tem um significado depreciativo,
sarcástico ou de zombaria. Mas não é esse o sentido da ironia socrática. No
grego, ironia quer dizer “interrogação”. De fato Sócrates interrogava seus
discípulos naquilo que pensavam saber.

O que é o bem? O que é a justiça? E a coragem? E a piedade? São exemplos de


algumas perguntas.
Sócrates buscava demolir o orgulho, a arrogância e a presunção do saber.
A primeira virtude do sábio é adquirir a consciência da própria ignorância.
“Sei que nada sei” dizia Sócrates.

A ironia socrática tinha, portanto um caráter purificador. Levando seus


discípulos a confessarem sua próprias contradições e ignorâncias, onde antes
só julgavam possuir certezas e clarividências, tomando consciência de suas
próprias respostas e das conseqüências que poderiam ser tiradas de suas
reflexões, muitas vezes repletas de conceitos vagos e imprecisos.
Libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos
podiam então iniciar o caminho da reconstrução de suas próprias idéias.
Novamente, Sócrates lhes propunham uma série de questões habilmente
colocadas.

Nesta segunda fase do diálogo, o objetivo de Sócrates era ajudar os


discípulos a conceberem suas próprias idéias. Assim, transportava para o
campo da filosofia o exemplo de sua mãe, que sendo parteira, ajudava a
trazer crianças ao mundo.

Por isso, essa face do diálogo, destinada à concepção de idéias, era


chamada maiêutica, termo grego que significa “arte de trazer à luz”.
A MORTE DE SÓCRATES
• Após gerar incômodos e burburinho entre pessoas
influentes em Atenas, Sócrates recebeu uma acusação
que partiu, principalmente, do poeta Meleto e do político
e orador Anitos.

• “A acusação era grave: não reconhecer os deuses do


Estado, introduzir novas divindades e corromper a
juventude”.

• Isso significava que o pensador, já passado dos setenta


anos de idade, seria julgado por um júri composto por
outros cidadãos da pólis, e sua pena seria definida a
partir do julgamento.
A MORTE DE SÓCRATES
Após a condenação e a sentença, Sócrates proferiu as seguintes palavras:
• – Cidadãos! Tanto aqueles que dentre vós induzistes as testemunhas a
perjurarem, levantando falso testemunho contra mim, quanto os que vos
deixastes subornar, deveis, de força, sentir-vos culpados de grande
impiedade e injustiça.
• Mas eu, por que haveria de crer-me empequenecido se nada se
comprovou do que me acoimam? Jamais ofereci sacrifícios a outras
divindades [...].
• Quanto aos jovens, seria corrompê-los, habituá-los à paciência e à
frugalidade?
• Atos contra os quais a lei pronuncia a morte, como a profanação dos
templos, o roubo com efração, a venda de homens livres, a traição à
pátria, meus próprios acusadores não ousam dizer que os haja cometido.
• Surpreso pois, pergunto a mim mesmo qual o crime por que me condenais
à morte.
• [...] Estou certo que tanto quanto o passado, me renderá o porvir o
testemunho de que nunca fiz mal a ninguém, jamais tornei ninguém mais
vicioso, mas servia os que comigo privavam ensinando-lhes sem
retribuição tudo o que podia de bem.”
A MORTE DE SOCRATES
Nascido em Atenas, Platão (427-347 a.C.) foi
discípulo de Sócrates. Fundou sua própria escola
filosófica Academia.
A maior parte do pensamento platônico nos foi
transmitida por intermédio da fala de Sócrates, nos
diálogos socráticos, escritos por ele mesmo,
Platão.

Teoria das idéias


Um dos aspectos mais importantes da filosofia de
Platão é sua teoria das idéias, que procura explicar
como se desenvolve o conhecimento humano.
Segundo ele, o processo de conhecimento se
“Os males não cessarão para os desenvolve por meio da passagem progressiva do
homens antes que a raça dos puros e mundo das sombras e aparências para o mundo
autênticos filósofos chegue ao poder.” das idéias e essências. Vejamos:
ALEGORIA DA CAVERNA
O Homem como um ser Político

Política – Obra de Aristóteles


O primeiro tratado A palavra Politica foi
sobre a natureza, as empregada para indicar
funções e as formas de a participação dos
governo. indivíduos na vida social
ligadas à cidade-estado
grega

http://www.netmundi.org/filosofia/wp-
content/uploads/2014/09/platao_aristoteles.jpg
Nascido em Estagira, na Macedônia, foi discípulo
de Sócrates.
Discordava do mestre, em sua teoria das idéias.
Para Aristóteles, a partir da observação da
realidade da existência do ser, é que
atingiríamos sua essência. Realidade essa que
seria tudo o que vemos, pegamos, ouvimos e
sentimos.
Aristóteles entendia que o ser individual,
concreto, único não pode ser objeto da ciência.
O objeto próprio das ciências é a compreensão
do universal.
“O ser se exprime de muitos A indução (operação mental que vai do particular
modos, mas nenhum modo para o geral) representa, para Aristóteles, o
exprime o ser. O ser se diz em processo básico intelectual de aquisição de
vários sentidos.” conhecimento.
A TEORIA POLÍTICA DE ARISTOTELES

PARA
O
COMUM
HOMEM

PARTICIPAR
DE POLITICA
COM POSSES
É PARA PESSOAS
BEM
POLITICA (ÓCIO)
(INSTRUÇÃO)
N
INSTRUIDA

INSTRUÇÃO
É FUNDAMENTAL
POLITICA
QUALIDADE
A TEORIA POLÍTICA DE ARISTOTELES
HOMEM

SE DESENVOLVE
NA POLIS

LOGOS /POLIS
COMUNIDADE POLIS
JUSTA / VIDA BEM COMUM
BOA

PÓLIS

QUEM NÃO VIVE


CIDADE
NA POLIS
NÃO É POLIS
DEUS OU FERA
REGIME DE GOVERNO
ARISTOTELES

BOM RUIM

UM MONARQUIA TIRANIA

POUCOS ARISTOCRACIA OLIGARQUIA

MUITOS REPUBLICA DEMOCRACIA


• A primeira etapa desse processo é dominada pelas impressões ou
sensações advindas dos sentidos. Essas impressões sensíveis são
responsáveis pela opinião que temos da realidade. A opinião que se adquire
sem busca metódica.
• O conhecimento, entretanto, para ser autêntico, deve ultrapassar a esfera
das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetrar na esfera racional
da sabedoria, o mundo das idéias. Para atingir esse mundo, o homem não
pode ter apenas “amor às opiniões” (filodoxia); precisa possuir um “amor ao
saber” (filosofia)
A opinião nasce, portanto, da percepção da aparência e da diversidade das
coisas. O conhecimento, por sua vez, é elaborado quando se alcança a idéia,
que rompe com as aparências e a diversidade ilusória.
O método proposto por Platão para realizar essa passagem e atingir o
conhecimento autêntico (epistéme) é a dialética.

Dialética
Consiste na afirmação de uma tese qualquer seguida de uma discussão e
negação desta tese qualquer seguida de uma discussão e negação desta
tese, com o objetivo de purificá-la dos erros e equívocos.
Nascido em Estagira, na Macedônia, foi discípulo
de Sócrates.
Discordava do mestre, em sua teoria das idéias.
Para Aristóteles, a partir da observação da
realidade da existência do ser, é que
atingiríamos sua essência. Realidade essa que
seria tudo o que vemos, pegamos, ouvimos e
sentimos.
Aristóteles entendia que o ser individual,
concreto, único não pode ser objeto da ciência.
O objeto próprio das ciências é a compreensão
do universal.
“O ser se exprime de muitos A indução (operação mental que vai do particular
modos, mas nenhum modo para o geral) representa, para Aristóteles, o
exprime o ser. O ser se diz em processo básico intelectual de aquisição de
vários sentidos.” conhecimento.
A felicidade humana
Aristóteles define o homem como ser racional e considera a atividade
racional, o ato de pensar, como a essência humana, Por conseguinte.
Investigando a questão ética, ele diz:

“(...) aquilo que é próprio de cada criatura lhe é naturalmente melhor e mais agradável; para o
homem, a vida conforme o intelecto (a razão) é melhor e mais agradável, já que o intelecto, mais que
qualquer outra parte do homem, é o homem. Esta vida, portanto, é também a mais feliz.”
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, (1178 a.C.), p.203

Para ser feliz, portanto, o homem deve viver de acordo com a sua essência,
isto é, de acordo com a sua razão, a sua consciência reflexiva. E, orientando
os seus atos para uma conduta ética, a razão e conduzirá à prática da
virtude.
Para Aristóteles, a virtude representa o meio-termo, a justa medida de
equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo qualquer.
Ex: a virtude da coragem é o meio-termo entre a covardia e a valentia insana.
Referencias
• ALMEIDA, Luiz Carlos Barnabé de. Introdução ao Direito
Econômico. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
• MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 31. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
• SOARES, Mário L. Quintão. Teoria do Estado: novos paradigmas
em Face da Globalização. ed. São Paulo : Saraiva, 2011.
• FARIA, José Eduardo. Direito e Economia na Democratização
Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013.
• GIANTURCO, Adriano. A ciência da política: uma introdução. 2.
ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2018. (1 recurso
online)
• WEFFORT, Francisco. Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática,
2006. reimp. 2009.

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