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CÓD: SL-053JH-21

7908433206255

BAYEUX
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAYEUX
DO ESTADO DA PARAÍBA

Ensino Fundamental: Auxiliar de


Merendeira, Auxiliar De Serviços Gerais,
Calceteiro e Merendeira
EDITAL Nº 001/2021, DE 01 DE JUNHO DE 2021
DICA

Como passar em um concurso público?


Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.
É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa
encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução
preparou este artigo com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.

Então mãos à obra!

• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.

Se prepare para o concurso público


O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se
planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes sobre
seu interesse, conversando com pessoas que já foram aprovadas, absorvendo dicas e experiências, e analisando a banca examinadora do
certame.
O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua
rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.
Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estudados até
o dia da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora.
Está em dúvida por qual matéria começar a estudar? Vai mais uma dica: comece por Língua Portuguesa, é a matéria com maior
requisição nos concursos, a base para uma boa interpretação, indo bem aqui você estará com um passo dado para ir melhor nas outras
disciplinas.

Vida Social
Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, mas sempre que possível é importante
conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você,
através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é importante
compreender que quando for aprovado verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.
Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Nervoso
Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.
DICA

Motivação
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá adquirir conhecimento e experiência.
Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir motivação:
• Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos;
• Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos;
• Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;
• Escreva o porquê que você deseja ser aprovado no concurso. Quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para seguir
focado, tornando o processo mais prazeroso;
• Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irão aparecer.
• Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta felizes
com seu sucesso.

Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances
de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br

Vamos juntos!
ÍNDICE

Língua Portuguesa
1. Fonética. Encontros Vocálicos E Consonantais. Sílaba E Tonicidade. Divisão Silábica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Morfologia. Componentes De Um Vocábulo. Formação Das Palavras. Significação Das Palavras. Classes De Palavras: Substantivo, Arti-
go, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção E Interjeição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
3. Sintaxe: Concordância Nominal E Concordância Verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
4. Acentuação Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
5. Interpretação De Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
6. Ortografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Raciocínio Lógico
7. Raciocínio Lógico. Estruturas Lógicas. Lógica De Argumentação. Diagramas Lógicos. Resolução De Situações-Problema. Reconheci-
mento De Sequências E Padrões. Avaliação De Argumentos Por Diagramas De Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

Conhecimentos Gerais
1. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde,
cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia, suas inter-relações e suas vinculações
históricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Fonética. Encontros Vocálicos E Consonantais. Sílaba E Tonicidade. Divisão Silábica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Morfologia. Componentes De Um Vocábulo. Formação Das Palavras. Significação Das Palavras. Classes De Palavras: Substantivo, Arti-
go, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção E Interjeição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
3. Sintaxe: Concordância Nominal E Concordância Verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
4. Acentuação Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
5. Interpretação De Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
6. Ortografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
LÍNGUA PORTUGUESA

FONÉTICA. ENCONTROS VOCÁLICOS E CONSONANTAIS. SÍLABA E TONICIDADE. DIVISÃO SILÁBICA

Fonética
Segundo o dicionário Houaiss, fonética “é o estudo dos sons da fala de uma língua”. O que isso significa? A fonética é um ramo da
Linguística que se dedica a analisar os sons de modo físico-articulador. Ou seja, ela se preocupa com o movimento dos lábios, a vibra-
ção das cordas vocais, a articulação e outros movimentos físicos, mas não tem interesse em saber do conteúdo daquilo que é falado. A
fonética utiliza o Alfabeto Fonético Internacional para representar cada som.

Sintetizando: a fonética estuda o movimento físico (da boca, lábios...) que cada som faz, desconsiderando o significado desses sons.

Fonologia
A fonologia também é um ramo de estudo da Linguística, mas ela se preocupa em analisar a organização e a classificação dos sons,
separando-os em unidades significativas. É responsabilidade da fonologia, também, cuidar de aspectos relativos à divisão silábica, à
acentuação de palavras, à ortografia e à pronúncia.

Sintetizando: a fonologia estuda os sons, preocupando-se com o significado de cada um e não só com sua estrutura física.

Para ficar mais claro, leia os quadrinhos:

(Gibizinho da Mônica, nº73, p.73)

O humor da tirinha é construído por meio do emprego das palavras acento e assento. Sabemos que são palavras diferentes, com
significados diferentes, mas a pronúncia é a mesma. Lembra que a fonética se preocupa com o som e representa ele por meio de um
Alfabeto específico? Para a fonética, então, essas duas palavras seriam transcritas da seguinte forma:

ACENTO ASẼTU
ASSENTO ASẼTU

Percebeu? A transcrição é idêntica, já que os sons também são. Já a fonologia analisa cada som com seu significado, portanto, é
ela que faz a diferença de uma palavra para a outra.
Bom, agora que sabemos que fonética e fonologia são coisas diferentes, precisamos de entender o que é fonema e letra.

Fonema: os fonemas são as menores unidades sonoras da fala. Atenção: estamos falando de menores unidades de som, não de
sílabas. Observe a diferença: na palavra pato a primeira sílaba é pa-. Porém, o primeiro som é pê (P) e o segundo som é a (A).
Letra: as letras são as menores unidades gráfica de uma palavra.

Sintetizando: na palavra pato, pa- é a primeira sílaba; pê é o primeiro som; e P é a primeira letra.
Agora que já sabemos todas essas diferenciações, vamos entender melhor o que é e como se compõe uma sílaba.

1
LÍNGUA PORTUGUESA
Sílaba: A sílaba é um fonema ou conjunto de fonemas que
MORFOLOGIA. COMPONENTES DE UM VOCÁBULO.
emitido em um só impulso de voz e que tem como base uma vo-
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS. SIGNIFICAÇÃO DAS PALA-
gal.
VRAS. CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, ARTIGO,
A sílabas são classificadas de dois modos:
ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO,
PREPOSIÇÃO, CONJUNÇÃO E INTERJEIÇÃO
Classificação quanto ao número de sílabas:
As palavras podem ser:
– Monossílabas: as que têm uma só sílaba (pé, pá, mão, boi, FORMAÇÃO DE PALAVRAS
luz, é...) Antes de estudarmos os processos de formação de palavras,
– Dissílabas: as que têm duas sílabas (café, leite, noites, caí, precisamos relembrar alguns conceitos de estrutura das palavras
bota, água...) que irão nos ajudar bastante. A parte de Estrutura das Palavras
– Trissílabas: as que têm três sílabas (caneta, cabeça, saúde, trata dos conceitos de radical, prefixo, sufixo e desinência. Veja-
circuito, boneca...) mos, rapidamente, cada uma delas.
– Polissílabas: as que têm quatro ou mais sílabas (casamento, Radical é a base da palavra, é a parte responsável pela signi-
jesuíta, irresponsabilidade, paralelepípedo...) ficação principal dela, assim como pela formação de novas. Sem
radical não há palavra(s).
Classificação quanto à tonicidade amargo, amargor, amargura, amargurar, amargurado
As palavras podem ser:
– Oxítonas: quando a sílaba tônica é a última (ca-fé, ma-ra- Os afixos são morfemas derivacionais ligados ao radical e ca-
-cu-já, ra-paz, u-ru-bu...) pazes de modificar o seu significado, formando palavras novas.
– Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima (me-sa, Existem dois tipos: os prefixos e os sufixos.
sa-bo-ne-te, ré-gua...) O Prefixo vem antes do radical para ampliar sua significação e
– Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima formar nova palavra.
(sá-ba-do, tô-ni-ca, his-tó-ri-co…) ateu, analfabeto, anestesia

Lembre-se que: O Sufixo vem depois do radical para ampliar seu sentido e
Tônica: a sílaba mais forte da palavra, que tem autonomia formar nova palavra.
fonética. pançudo, maçudo
Átona: a sílaba mais fraca da palavra, que não tem autonomia
fonética. Desinências são morfemas flexionais colocados após os ra-
Na palavra telefone: te-, le-, ne- são sílabas átonas, pois são dicais. Apenas indicam, no caso dos nomes, o gênero e o número
mais fracas, enquanto que fo- é a sílaba tônica, já que é a pronun- das palavras; no caso dos verbos, indicam o modo, o tempo, o nú-
ciada com mais força. mero e a pessoa. Tais morfemas não formam novas palavras, mas
flexionam, variam, mudam levemente a forma da mesma palavra,
Agora que já sabemos essas classificações básicas, precisa- indicando certos aspectos. Portanto, não confunda desinência
mos entender melhor como se dá a divisão silábica das palavras. com sufixo!
Elas podem ser nominais (gênero e número) ou verbais (mo-
Divisão silábica do-temporais e número-pessoais).
A divisão silábica é feita pela silabação das palavras, ou seja, aluna, aluno, alunas, alunos, estávamos (pretérito imperfeito
pela pronúncia. Sempre que for escrever, use o hífen para separar do modo indicativo/ 1º pessoa do plural)
uma sílaba da outra. Algumas regras devem ser seguidas neste
processo: Agora sim! Já sabemos um pouco da base que nos ajudará a
Não se separa: entender melhor os processos de formação de palavras.
• Ditongo: encontro de uma vogal e uma semivogal na mes- Existem algumas maneiras para a formação de novos vocábu-
ma sílaba (cau-le, gai-o-la, ba-lei-a...) los na língua, logo esta parte trata justamente dos diversos modos
• Tritongo: encontro de uma semivogal, uma vogal e uma se- como as palavras se formam. Os principais processos são estes:
mivogal na mesma sílaba (Pa-ra-guai, quais-quer, a-ve-ri-guou...) derivação, composição, onomatopeia (reduplicação), abreviação
• Dígrafo: quando duas letras emitem um único som na pa- (redução), siglonimização, hibridismo, palavra-valise (combina-
lavra. Não separamos os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu (fa-cha-da, ção).
co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei...)
• Encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, psi-có-lo- A Derivação é um processo de multiplicação e reaproveita-
-go, pa-trão...) mento de um vocábulo pelo acréscimo de sufixos e prefixos. Ela
pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria.
Deve-se separar: • Derivação sufixal: livraria, livrinho, livresco.
• Hiatos: vogais que se encontram, mas estão é sílabas vizi- • Derivação prefixal: reter, deter, conter.
nhas (sa-ú-de, Sa-a-ra, ví-a-mos...) • Parassintética: envelhecer (en + velho + ecer), aterrar (a +
• Os dígrafos rr, ss, sc, e xc (car-ro, pás-sa-ro, pis-ci-na, ex- terra + ar), abençoar (a + bênção + ar).
-ce-ção...) • Regressiva: atrasar > atraso, demorar > demora, tossir >
• Encontros consonantais separáveis: in-fec-ção, mag-nó-lia, tosse, engasgar > engasgo, telefonar > telefone
rit-mo...) • Imprópria (conversão): Você tem aracnofobia? (radical) /
Eu tenho muitas fobias. (substantivo)

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Ocorre Composição quando uma palavra é constituída por SUBSTANTIVOS COLETIVOS: Elenco (de atores)/
dois ou mais radicais. Há dois tipos de composição: por justaposi- referem-se a um conjunto acervo (de obras artísticas)/
ção e por aglutinação. Vejamos! de seres da mesma espécie, buquê (de flores)
• Composição por justaposição: pontapé (ponta + pé), vai- mesmo quando empregado
vém (vai + vem), passatempo (passa + tempo) no singular e constituem um
• Composição por aglutinação: boquiaberto (boca + aberta), substantivo comum.
mundividência (mundo + vidência),fidalgo (filho de algo)
NÃO DEIXE DE PESQUISAR A REGÊNCIA DE OUTRAS PALAVRAS
Outros processos de formação de palavras: QUE NÃO ESTÃO AQUI!
• Onomatopeia: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-blá-blá.
• Abreviação: televisão > tevê, motocicleta > moto, fotografia Flexão dos Substantivos
> foto • Gênero: Os gêneros em português podem ser dois: mascu-
• Siglonimização: UFMG (Universidade Federal de Minas Ge- lino e feminino. E no caso dos substantivos podem ser biformes
rais), PT (Partido dos Trabalhadores), Petrobras (Petróleo do Bra- ou uniformes
sil S/A) – Biformes: as palavras tem duas formas, ou seja, apresenta
• Hibridismo: socio/logia (latim e grego), auto/móvel (grego e uma forma para o masculino e uma para o feminino: tigre/tigresa,
latim), tele/visão (grego e latim) o presidente/a presidenta, o maestro/a maestrina
• Palavra-valise: sofrer + professor > sofressor, aborrecer + – Uniformes: as palavras tem uma só forma, ou seja, uma úni-
adolescente > aborrecente ca forma para o masculino e o feminino. Os uniformes dividem-se
em epicenos, sobrecomuns e comuns de dois gêneros.
CLASSES DE PALAVRAS a) Epicenos: designam alguns animais e plantas e são invariá-
Substantivo veis: onça macho/onça fêmea, pulga macho/pulga fêmea, palmei-
São as palavras que atribuem nomes aos seres reais ou ima- ra macho/palmeira fêmea.
ginários (pessoas, animais, objetos), lugares, qualidades, ações e b) Sobrecomuns: referem-se a seres humanos; é pelo contex-
sentimentos, ou seja, que tem existência concreta ou abstrata. to que aparecem que se determina o gênero: a criança (o criança),
a testemunha (o testemunha), o individuo (a individua).
Classificação dos substantivos c) Comuns de dois gêneros: a palavra tem a mesma forma
tanto para o masculino quanto para o feminino: o/a turista, o/a
agente, o/a estudante, o/a colega.
SUBSTANTIVO SIMPLES: Olhos/água/ • Número: Podem flexionar em singular (1) e plural (mais de 1).
apresentam um só radical em muro/quintal/caderno/ – Singular: anzol, tórax, próton, casa.
sua estrutura. macaco/João/sabão – Plural: anzóis, os tórax, prótons, casas.
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS: Macacos-prego/
são formados por mais de um porta-voz/ • Grau: Podem apresentar-se no grau aumentativo e no grau
radical em sua estrutura. pé-de-moleque diminutivo.
SUBSTANTIVOS PRIMITIVOS: Casa/ – Grau aumentativo sintético: casarão, bocarra.
são os que dão origem a mundo/ – Grau aumentativo analítico: casa grande, boca enorme.
outras palavras, ou seja, ela é população – Grau diminutivo sintético: casinha, boquinha
a primeira. /formiga – Grau diminutivo analítico: casa pequena, boca minúscula.

SUBSTANTIVOS DERIVADOS: Caseiro/mundano/ Adjetivo


são formados por outros populacional/formigueiro É a palavra invariável que especifica e caracteriza o substanti-
radicais da língua. vo: imprensa livre, favela ocupada. Locução adjetiva é expressão
SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS: Rodrigo composta por substantivo (ou advérbio) ligado a outro substan-
designa determinado ser /Brasil tivo por preposição com o mesmo valor e a mesma função que
entre outros da mesma /Belo Horizonte/Estátua da um adjetivo: golpe de mestre (golpe magistral), jornal da tarde
espécie. São sempre iniciados Liberdade (jornal vespertino).
por letra maiúscula.
SUBSTANTIVOS COMUNS: biscoitos/ruídos/estrelas/ Flexão do Adjetivos
referem-se qualquer ser de cachorro/prima • Gênero:
uma mesma espécie. – Uniformes: apresentam uma só para o masculino e o femi-
nino: homem feliz, mulher feliz.
SUBSTANTIVOS CONCRETOS: Leão/corrente – Biformes: apresentam uma forma para o masculino e outra
nomeiam seres com existência /estrelas/fadas para o feminino: juiz sábio/ juíza sábia, bairro japonês/ indústria
própria. Esses seres podem /lobisomem japonesa, aluno chorão/ aluna chorona.
ser animadoso ou inanimados, /saci-pererê
reais ou imaginários. • Número:
SUBSTANTIVOS ABSTRATOS: Mistério/ – Os adjetivos simples seguem as mesmas regras de flexão de
nomeiam ações, estados, bondade/ número que os substantivos: sábio/ sábios, namorador/ namora-
qualidades e sentimentos confiança/ dores, japonês/ japoneses.
que não tem existência lembrança/ – Os adjetivos compostos têm algumas peculiaridades: luvas
própria, ou seja, só existem amor/ branco-gelo, garrafas amarelo-claras, cintos da cor de chumbo.
em função de um ser. alegria

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Grau:
– Grau Comparativo de Superioridade: Meu time é mais vitorioso (do) que o seu.
– Grau Comparativo de Inferioridade: Meu time é menos vitorioso (do) que o seu.
– Grau Comparativo de Igualdade: Meu time é tão vitorioso quanto o seu.
– Grau Superlativo Absoluto Sintético: Meu time é famosíssimo.
– Grau Superlativo Absoluto Analítico: Meu time é muito famoso.
– Grau Superlativo Relativo de Superioridade: Meu time é o mais famoso de todos.
– Grau Superlativo Relativo de Inferioridade; Meu time é menos famoso de todos.

Artigo
É uma palavra variável em gênero e número que antecede o substantivo, determinando de modo particular ou genérico.
• Classificação e Flexão do Artigos
– Artigos Definidos: o, a, os, as.
O menino carregava o brinquedo em suas costas.
As meninas brincavam com as bonecas.
– Artigos Indefinidos: um, uma, uns, umas.
Um menino carregava um brinquedo.
Umas meninas brincavam com umas bonecas.

Numeral
É a palavra que indica uma quantidade definida de pessoas ou coisas, ou o lugar (posição) que elas ocupam numa série.
• Classificação dos Numerais
– Cardinais: indicam número ou quantidade:
Trezentos e vinte moradores.
– Ordinais: indicam ordem ou posição numa sequência:
Quinto ano. Primeiro lugar.
– Multiplicativos: indicam o número de vezes pelo qual uma quantidade é multiplicada:
O quíntuplo do preço.
– Fracionários: indicam a parte de um todo:
Dois terços dos alunos foram embora.

Pronome
É a palavra que substitui os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.
• Pronomes pessoais vão designar diretamente as pessoas em uma conversa. Eles indicam as três pessoas do discurso.

Pronomes Retos Pronomes Oblíquos


Pessoas do Discurso
Função Subjetiva Função Objetiva
1º pessoa do singular Eu Me, mim, comigo
2º pessoa do singular Tu Te, ti, contigo
3º pessoa do singular Ele, ela, Se, si, consigo, lhe, o, a
1º pessoa do plural Nós Nos, conosco
2º pessoa do plural Vós Vos, convosco
3º pessoa do plural Eles, elas Se, si, consigo, lhes, os, as

• Pronomes de Tratamento são usados no trato com as pessoas, normalmente, em situações formais de comunicação.

Pronomes de Tratamento Emprego


Você Utilizado em situações informais.
Senhor (es) e Senhora (s) Tratamento para pessoas mais velhas.
Vossa Excelência Usados para pessoas com alta autoridade
Vossa Magnificência Usados para os reitores das Universidades.
Vossa Senhoria Empregado nas correspondências e textos escritos.
Vossa Majestade Utilizado para Reis e Rainhas
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
Vossa Santidade Utilizado para o Papa
Vossa Eminência Usado para Cardeais.
Vossa Reverendíssima Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Pronomes Possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.

Pessoa do Discurso Pronome Possessivo


1º pessoa do singular Meu, minha, meus, minhas
2º pessoa do singular teu, tua, teus, tuas
3º pessoa do singular seu, sua, seus, suas
1º pessoa do plural Nosso, nossa, nossos, nossas
2º pessoa do plural Vosso, vossa, vossos, vossas
3º pessoa do plural Seu, sua, seus, suas

• Pronomes Demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em relação à pessoa seja no discurso, no
tempo ou no espaço.

Pronomes Demonstrativos Singular Plural


Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas
Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles

• Pronomes Indefinidos referem-se à 3º pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. Os pronomes
indefinidos podem ser variáveis (varia em gênero e número) e invariáveis (não variam em gênero e número).

Classificação Pronomes Indefinidos


algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco,
pouca, poucos, poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, certa, certos, certas, vário,
Variáveis
vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, qual,
quais, um, uma, uns, umas.
Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

• Pronomes Interrogativos são palavras variáveis e invariáveis utilizadas para formular perguntas diretas e indiretas.

Classificação Pronomes Interrogativos


Variáveis qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.
Invariáveis quem, que.

• Pronomes Relativos referem-se a um termo já dito anteriormente na oração, evitando sua repetição. Eles também podem ser
variáveis e invariáveis.

Classificação Pronomes Relativos


Variáveis o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
Invariáveis quem, que, onde.

Verbos
São as palavras que exprimem ação, estado, fenômenos meteorológicos, sempre em relação ao um determinado tempo.

• Flexão verbal
Os verbos podem ser flexionados de algumas formas.
– Modo: É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou. O modo é divi-
dido em três: indicativo (certeza, fato), subjuntivo (incerteza, subjetividade) e imperativo (ordem, pedido).
– Tempo: O tempo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo. Existem três tempos no modo indicativo: presente,
passado (pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) e futuro (do presente e do pretérito). No subjuntivo, são três: presente,
pretérito imperfeito e futuro.
– Número: Este é fácil: singular e plural.
– Pessoa: Fácil também: 1ª pessoa (eu amei, nós amamos); 2º pessoa (tu amaste, vós amastes); 3ª pessoa (ele amou, eles amaram).

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Formas nominais do verbo
Os verbos têm três formas nominais, ou seja, formas que exercem a função de nomes (normalmente, substantivos). São elas infi-
nitivo (terminado em -R), gerúndio (terminado em –NDO) e particípio (terminado em –DA/DO).

• Voz verbal
É a forma como o verbo se encontra para indicar sua relação com o sujeito. Ela pode ser ativa, passiva ou reflexiva.
– Voz ativa: Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação praticada pelo
sujeito. Veja:
João pulou da cama atrasado
– Voz passiva: O sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação. A voz passiva pode ser analítica ou sintética. A voz
passiva analítica é formada por:
Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo principal da ação conjugado no particípio + preposição
por/pelo/de + agente da passiva.
A casa foi aspirada pelos rapazes

A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (devido ao uso do pronome se) é formada por:
Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome apassivador «se» + sujeito paciente.
Aluga-se apartamento.

Advérbio
É a palavra invariável que modifica o verbo, adjetivo, outro advérbio ou a oração inteira, expressando uma determinada circuns-
tância. As circunstâncias dos advérbios podem ser:
– Tempo: ainda, cedo, hoje, agora, antes, depois, logo, já, amanhã, tarde, sempre, nunca, quando, jamais, ontem, anteontem,
brevemente, atualmente, à noite, no meio da noite, antes do meio-dia, à tarde, de manhã, às vezes, de repente, hoje em dia, de vez
em quando, em nenhum momento, etc.
– Lugar: Aí, aqui, acima, abaixo, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, perto, longe, dentro, fora, adiante, defronte, detrás, de cima, em
cima, à direita, à esquerda, de fora, de dentro, por fora, etc.
– Modo: assim, melhor, pior, bem, mal, devagar, depressa, rapidamente, lentamente, apressadamente, felizmente, às pressas, às
ocultas, frente a frente, com calma, em silêncio, etc.
– Afirmação: sim, deveras, decerto, certamente, seguramente, efetivamente, realmente, sem dúvida, com certeza, por certo, etc.
– Negação: não, absolutamente, tampouco, nem, de modo algum, de jeito nenhum, de forma alguma, etc.
– Intensidade: muito, pouco, mais, menos, meio, bastante, assaz, demais, bem, mal, tanto, tão, quase, apenas, quanto, de pouco,
de todo, etc.
– Dúvida: talvez, acaso, possivelmente, eventualmente, porventura, etc.

Preposição
É a palavra que liga dois termos, de modo que o segundo complete o sentido do primeiro. As preposições são as seguintes:

Conjunção
É palavra que liga dois elementos da mesma natureza ou uma oração a outra. As conjunções podem ser coordenativas (que ligam
orações sintaticamente independentes) ou subordinativas (que ligam orações com uma relação hierárquica, na qual um elemento é
determinante e o outro é determinado).

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Conjunções Coordenativas

Tipos Conjunções Coordenativas


Aditivas e, mas ainda, mas também, nem...
Adversativas contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...
Alternativas já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…
Conclusivas assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...
Explicativas pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...

• Conjunções Subordinativas

Tipos Conjunções Subordinativas


Causais Porque, pois, porquanto, como, etc.
Concessivas Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, etc.
Condicionais Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, etc.
Conformativas Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante, etc.
Finais Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que, etc.
Proporcionais À medida que, ao passo que, à proporção que, etc.
Temporais Quando, antes que, depois que, até que, logo que, etc.
Comparativas Que, do que (usado depois de mais, menos, maior, menor, melhor, etc.
Consecutivas Que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, De maneira que, etc.
Integrantes Que, se.

Interjeição
É a palavra invariável que exprime ações, sensações, emoções, apelos, sentimentos e estados de espírito, traduzindo as reações
das pessoas.
• Principais Interjeições
Oh! Caramba! Viva! Oba! Alô! Psiu! Droga! Tomara! Hum!

Dez classes de palavras foram estudadas agora. O estudo delas é muito importante, pois se você tem bem construído o que é e a
função de cada classe de palavras, não terá dificuldades para entender o estudo da Sintaxe.

Significação de palavras
As palavras podem ter diversos sentidos em uma comunicação. E isso também é estudado pela Gramática Normativa: quem cuida
dessa parte é a Semântica, que se preocupa, justamente, com os significados das palavras. Veremos, então, cada um dos conteúdos
que compõem este estudo.

Antônimo e Sinônimo
Começaremos por esses dois, que já são famosos.

O Antônimo são palavras que têm sentidos opostos a outras. Por exemplo, felicidade é o antônimo de tristeza, porque o significa-
do de uma é o oposto da outra. Da mesma forma ocorre com homem que é antônimo de mulher.

Já o sinônimo são palavras que têm sentidos aproximados e que podem, inclusive, substituir a outra. O uso de sinônimos é muito
importante para produções textuais, porque evita que você fique repetindo a mesma palavra várias vezes. Utilizando os mesmos exem-
plos, para ficar claro: felicidade é sinônimo de alegria/contentamento e homem é sinônimo de macho/varão.

Hipônimos e Hiperônimos
Estes conceitos são simples de entender: o hipônimo designa uma palavra de sentido mais específico, enquanto que o hiperônimo
designa uma palavra de sentido mais genérico. Por exemplo, cachorro e gato são hipônimos, pois têm sentido específico. E animais
domésticos é uma expressão hiperônima, pois indica um sentido mais genérico de animais. Atenção: não confunda hiperônimo com
substantivo coletivo. Hiperônimos estão no ramo dos sentidos das palavras, beleza?!?!

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LÍNGUA PORTUGUESA
Outros conceitos que agem diretamente no sentido das palavras são os seguintes:

Conotação e Denotação
Observe as frases:
Amo pepino na salada.
Tenho um pepino para resolver.

As duas frases têm uma palavra em comum: pepino. Mas essa palavra tem o mesmo sentido nos dois enunciados? Isso mesmo,
não!
Na primeira frase, pepino está no sentido denotativo, ou seja, a palavra está sendo usada no sentido próprio, comum, dicionari-
zado.
Já na segunda frase, a mesma palavra está no sentindo conotativo, pois ela está sendo usada no sentido figurado e depende do
contexto para ser entendida.
Para facilitar: denotativo começa com D de dicionário e conotativo começa com C de contexto.

Por fim, vamos tratar de um recurso muito usado em propagandas:

Ambiguidade
Observe a propaganda abaixo:

https://redacaonocafe.wordpress.com/2012/05/22/ambiguidade-na-propaganda/

Perceba que há uma duplicidade de sentido nesta construção. Podemos interpretar que os móveis não durarão no estoque da loja,
por estarem com preço baixo; ou que por estarem muito barato, não têm qualidade e, por isso, terão vida útil curta.
Essa duplicidade acontece por causa da ambiguidade, que é justamente a duplicidade de sentidos que podem haver em uma pa-
lavra, frase ou textos inteiros.

SINTAXE: CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL

Concordância Nominal
Os adjetivos, os pronomes adjetivos, os numerais e os artigos concordam em gênero e número com os substantivos aos quais se
referem.
Os nossos primeiros contatos começaram de maneira amistosa.

Casos Especiais de Concordância Nominal


• Menos e alerta são invariáveis na função de advérbio:
Colocou menos roupas na mala./ Os seguranças continuam alerta.

• Pseudo e todo são invariáveis quando empregados na formação de palavras compostas:


Cuidado com os pseudoamigos./ Ele é o chefe todo-poderoso.

• Mesmo, próprio, anexo, incluso, quite e obrigado variam de acordo com o substantivo a que se referem:
Elas mesmas cozinhavam./ Guardou as cópias anexas.

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Muito, pouco, bastante, meio, caro e barato variam quan- • São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em L,
do pronomes indefinidos adjetivos e numerais e são invariáveis N, R, X, I(S), US, UM, UNS, OS, ÃO(S), Ã(S), EI(S) (amável, elétron,
quando advérbios: éter, fênix, júri, oásis, ônus, fórum, órfão...)
Muitas vezes comemos muito./ Chegou meio atrasada./ Usou • São acentuadas as palavras oxítonas terminadas em A(S),
meia dúzia de ovos. E(S), O(S), EM, ENS, ÉU(S), ÉI(S), ÓI(S) (xarás, convéns, robô, Jô,
céu, dói, coronéis...)
• Só varia quando adjetivo e não varia quando advérbio: • São acentuados os hiatos I e U, quando precedidos de vo-
Os dois andavam sós./ A respostas só eles sabem. gais (aí, faísca, baú, juízo, Luísa...)

• É bom, é necessário, é preciso, é proibido variam quando o Viu que não é nenhum bicho de sete cabeças? Agora é só trei-
substantivo estiver determinado por artigo: nar e fixar as regras.
É permitida a coleta de dados./ É permitido coleta de dados.

Concordância Verbal INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


O verbo concorda com seu sujeito em número e pessoa:
O público aplaudiu o ator de pé./ A sala e quarto eram enor-
mes. Compreensão e interpretação de textos
Chegamos, agora, em um ponto muito importante para todo
Concordância ideológica ou silepse o seu estudo: a interpretação de textos. Desenvolver essa habi-
• Silepse de gênero trata-se da concordância feita com o gê- lidade é essencial e pode ser um diferencial para a realização de
nero gramatical (masculino ou feminino) que está subentendido uma boa prova de qualquer área do conhecimento.
no contexto. Mas você sabe a diferença entre compreensão e interpreta-
Vossa Excelência parece satisfeito com as pesquisas. ção?
Blumenau estava repleta de turistas. A compreensão é quando você entende o que o texto diz de
• Silepse de número trata-se da concordância feita com o nú- forma explícita, aquilo que está na superfície do texto.
mero gramatical (singular ou plural) que está subentendido no Quando Jorge fumava, ele era infeliz.
contexto. Por meio dessa frase, podemos entender que houve um tem-
O elenco voltou ao palco e [os atores] agradeceram os aplausos. po que Jorge era infeliz, devido ao cigarro.
• Silepse de pessoa trata-se da concordância feita com a pes- A interpretação é quando você entende o que está implícito,
soa gramatical que está subentendida no contexto. nas entrelinhas, aquilo que está de modo mais profundo no texto
O povo temos memória curta em relação às promessas dos ou que faça com que você realize inferências.
políticos. Quando Jorge fumava, ele era infeliz.
Já compreendemos que Jorge era infeliz quando fumava, mas
podemos interpretar que Jorge parou de fumar e que agora é fe-
ACENTUAÇÃO GRÁFICA liz.
Percebeu a diferença?
Acentuação gráfica
Acentuação é o modo de proferir um som ou grupo de sons Tipos de Linguagem
com mais relevo do que outros. Os sinais diacríticos servem para Existem três tipos de linguagem que precisamos saber para
indicar, dentre outros aspectos, a pronúncia correta das palavras. que facilite a interpretação de textos.
Vejamos um por um: • Linguagem Verbal é aquela que utiliza somente palavras.
Ela pode ser escrita ou oral.
Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre
aberto.
Já cursei a Faculdade de História.
Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o tim-
bre fechado.
Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
Acento grave: marca o fenômeno da crase (estudaremos este
caso afundo mais à frente).
Sou leal à mulher da minha vida.

As palavras podem ser:


– Oxítonas: quando a sílaba tônica é a última (ca-fé, ma-ra-
-cu-já, ra-paz, u-ru-bu...)
– Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima (me-sa,
sa-bo-ne-te, ré-gua...)
– Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima
(sá-ba-do, tô-ni-ca, his-tó-ri-co…)

As regras de acentuação das palavras são simples. Vejamos:


• São acentuadas todas as palavras proparoxítonas (médico,
íamos, Ângela, sânscrito, fôssemos...)

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Linguagem não-verbal é aquela que utiliza somente ima- - Procure estar sempre informado sobre os assuntos mais po-
gens, fotos, gestos... não há presença de nenhuma palavra. lêmicos;
- Procure debater ou conversar com diversas pessoas sobre
qualquer tema para presenciar opiniões diversas das suas.

Dicas para interpretar um texto:


– Leia lentamente o texto todo.
No primeiro contato com o texto, o mais importante é tentar
compreender o sentido global do texto e identificar o seu objeti-
vo.

– Releia o texto quantas vezes forem necessárias.


Assim, será mais fácil identificar as ideias principais de cada
parágrafo e compreender o desenvolvimento do texto.

– Sublinhe as ideias mais importantes.


Sublinhar apenas quando já se tiver uma boa noção da ideia
• Linguagem Mista (ou híbrida) é aquele que utiliza tanto as principal e das ideias secundárias do texto.
palavras quanto as imagens. Ou seja, é a junção da linguagem ver- – Separe fatos de opiniões.
bal com a não-verbal. O leitor precisa separar o que é um fato (verdadeiro, objeti-
vo e comprovável) do que é uma opinião (pessoal, tendenciosa e
mutável).
– Retorne ao texto sempre que necessário.
Além disso, é importante entender com cuidado e atenção os
enunciados das questões.

– Reescreva o conteúdo lido.


Para uma melhor compreensão, podem ser feitos resumos,
tópicos ou esquemas.

Além dessas dicas importantes, você também pode grifar pa-


lavras novas, e procurar seu significado para aumentar seu voca-
bulário, fazer atividades como caça-palavras, ou cruzadinhas são
uma distração, mas também um aprendizado.
Não se esqueça, além da prática da leitura aprimorar a com-
preensão do texto e ajudar a aprovação, ela também estimula
Além de saber desses conceitos, é importante sabermos iden- nossa imaginação, distrai, relaxa, informa, educa, atualiza, melho-
tificar quando um texto é baseado em outro. O nome que damos ra nosso foco, cria perspectivas, nos torna reflexivos, pensantes,
a este processo é intertextualidade. além de melhorar nossa habilidade de fala, de escrita e de me-
mória.
Interpretação de Texto Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias se-
Interpretar um texto quer dizer dar sentido, inferir, chegar a letas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela
uma conclusão do que se lê. A interpretação é muito ligada ao su- ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão
bentendido. Sendo assim, ela trabalha com o que se pode deduzir do texto.
de um texto. O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a
A interpretação implica a mobilização dos conhecimentos identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as
prévios que cada pessoa possui antes da leitura de um determina- ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou
do texto, pressupõe que a aquisição do novo conteúdo lido esta- explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresen-
beleça uma relação com a informação já possuída, o que leva ao tadas na prova.
crescimento do conhecimento do leitor, e espera que haja uma Compreendido tudo isso, interpretar significa extrair um sig-
apreciação pessoal e crítica sobre a análise do novo conteúdo nificado. Ou seja, a ideia está lá, às vezes escondida, e por isso
lido, afetando de alguma forma o leitor. o candidato só precisa entendê-la – e não a complementar com
Sendo assim, podemos dizer que existem diferentes tipos de algum valor individual. Portanto, apegue-se tão somente ao texto,
leitura: uma leitura prévia, uma leitura seletiva, uma leitura analí- e nunca extrapole a visão dele.
tica e, por fim, uma leitura interpretativa.
IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO
É muito importante que você: O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia
- Assista os mais diferenciados jornais sobre a sua cidade, es- principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga
tado, país e mundo; identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as dife-
- Se possível, procure por jornais escritos para saber de notí- rentes informações de forma a construir o seu sentido global, ou
cias (e também da estrutura das palavras para dar opiniões); seja, você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um
- Leia livros sobre diversos temas para sugar informações or- todo significativo, que é o texto.
tográficas, gramaticais e interpretativas;

10
LÍNGUA PORTUGUESA
Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler Exemplo:
um texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título.
Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informa-
ções sobre o assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por-
que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atra-
ído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito
comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, de-
pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências
pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.
Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro,
sexualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados
com o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são pratica-
mente infinitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição
essencial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar
nossos estudos?
Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício
bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto:
reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma


espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos
seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa
amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pesso-
as precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam
que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e
comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os
cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar
conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colabo-
rava com o outro e a parceria deu certo. Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos:
ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos-
sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex- Ironia verbal
to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig-
falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a
do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a as- intenção são diferentes.
sociação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!
pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de Ironia de situação
subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram, A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o
ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma uni- resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.
dade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja
texto fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No livro
chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre ho- “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a per-
mens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa sonagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da vida,
que você foi capaz de identificar o tema do texto! tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem sucesso. Após
a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que planejou
Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias- ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a morte.
-secundarias/
Ironia dramática (ou satírica)
IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM A ironia dramática é um dos efeitos de sentido que ocorre nos
TEXTOS VARIADOS textos literários quando a personagem tem a consciência de que
suas ações não serão bem-sucedidas ou que está entrando por
Ironia um caminho ruim, mas o leitor já tem essa consciência.
Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo
está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio o que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil
ou com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem). aparecer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por
A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex- exemplo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da
pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um história irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens
novo sentido, gerando um efeito de humor. agem ao longo da peça esperando conseguir atingir seus objeti-
vos, mas a plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Humor Importância da interpretação
Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se
pareçam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a in-
humor. terpretação. A leitura, além de favorecer o aprendizado de conte-
Situações cômicas ou potencialmente humorísticas compar- údos específicos, aprimora a escrita.
tilham da característica do efeito surpresa. O humor reside em Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros
ocorrer algo fora do esperado numa situação. fatores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes
Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz
tirinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cô- suficiente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia
mico; há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequen- o texto, pois a segunda leitura pode apresentar aspectos surpre-
temente acessadas como forma de gerar o riso. endentes que não foram observados previamente. Para auxiliar
Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em na busca de sentidos do texto, pode-se também retirar dele os
quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges. tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente au-
xiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os
Exemplo: parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto,
de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali
se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do
pensamento defendido, retomando ideias já citadas ou apresen-
tando novos conceitos.
Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo
autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço
para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entreli-
nhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que
você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental
que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespe-
cíficas. Ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à
exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores pro-
ficientes.

Diferença entre compreensão e interpretação


A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do
texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpreta-
ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ- ção imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O
NERO EM QUE SE INSCREVE leitor tira conclusões subjetivas do texto.
Compreender um texto trata da análise e decodificação do
que de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Gêneros Discursivos
Interpretar um texto, está ligado às conclusões que se pode che- Romance: descrição longa de ações e sentimentos de perso-
gar ao conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação nagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou
trabalha com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o tex- totalmente irreal. A diferença principal entre um romance e uma
to. novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo.
Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qual- No romance nós temos uma história central e várias histórias se-
quer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia cundárias.
principal. Compreender relações semânticas é uma competência
imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos. Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente
Quando não se sabe interpretar corretamente um texto po- imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas perso-
de-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento nagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações
encaminham-se diretamente para um desfecho.
Busca de sentidos
Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferencia-
os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na do por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a
apreensão do conteúdo exposto. história principal, mas também tem várias histórias secundárias.
Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma O tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são
relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias definidos pelas histórias dos personagens. A história (enredo) tem
já citadas ou apresentando novos conceitos. um ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto
Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explici- mais curto.
tadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder
espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações
entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer que nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia
que o leitor precise ficar preso na superfície do texto, mas é fun- para mostrar um outro lado da mesma história. Na crônica o tem-
damental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas. po não é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos
intervalos como horas ou mesmo minutos.

12
LÍNGUA PORTUGUESA
Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da lin- A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profis-
guagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, são do que com a filha. Ela foi egoísta.
a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação
de imagens. Muitas vezes, a interpretação já traz implícita uma opinião.
Por exemplo, quando se mencionam com ênfase consequên-
Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a cias negativas que podem advir de um fato, se enaltecem previ-
opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assun- sões positivas ou se faz um comentário irônico na interpretação,
to que está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é já estamos expressando nosso julgamento.
convencer o leitor a concordar com ele. É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião,
principalmente quando debatemos um tema polêmico ou quando
Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um analisamos um texto dissertativo.
entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações.
Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas Exemplo:
de destaque sobre algum assunto de interesse. A mãe viajou e deixou a filha só. Nem deve estar se importan-
do com o sofrimento da filha.
Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materia- ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS
liza em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite Uma boa redação é dividida em ideias relacionadas entre si
as crianças terem mais sentido em relação a leitura e escrita, aju- ajustadas a uma ideia central que norteia todo o pensamento do
dando os professores a identificar o nível de alfabetização delas. texto. Um dos maiores problemas nas redações é estruturar as
Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo ideias para fazer com que o leitor entenda o que foi dito no texto.
de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa Fazer uma estrutura no texto para poder guiar o seu pensamento
liberdade para quem recebe a informação. e o do leitor.

DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE FATO Parágrafo


O parágrafo organizado em torno de uma ideia-núcleo, que é
Fato desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser forma-
O fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existên- do por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No tex-
cia do fato pode ser constatada de modo indiscutível. O fato pode to dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos
é uma coisa que aconteceu e pode ser comprovado de alguma relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente
maneira, através de algum documento, números, vídeo ou regis- apresentada na introdução.
tro.
Exemplo de fato: Embora existam diferentes formas de organização de pará-
A mãe foi viajar. grafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros
jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura
consiste em três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que
Interpretação
desenvolvem a ideia-núcleo) e a conclusão (que reafirma a ideia-
É o ato de dar sentido ao fato, de entendê-lo. Interpretamos
-básica). Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.
quando relacionamos fatos, os comparamos, buscamos suas cau-
sas, previmos suas consequências.
Introdução: faz uma rápida apresentação do assunto e já traz
Entre o fato e sua interpretação há uma relação lógica: se
uma ideia da sua posição no texto, é normalmente aqui que você
apontamos uma causa ou consequência, é necessário que seja
irá identificar qual o problema do texto, o porque ele está sendo
plausível. Se comparamos fatos, é preciso que suas semelhanças
escrito. Normalmente o tema e o problema são dados pela pró-
ou diferenças sejam detectáveis. pria prova.
Exemplos de interpretação: Desenvolvimento: elabora melhor o tema com argumentos e
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ideias que apoiem o seu posicionamento sobre o assunto. É pos-
outro país. sível usar argumentos de várias formas, desde dados estatísticos
A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profis- até citações de pessoas que tenham autoridade no assunto.
são do que com a filha.
Conclusão: faz uma retomada breve de tudo que foi abor-
Opinião dado e conclui o texto. Esta última parte pode ser feita de vá-
A opinião é a avaliação que se faz de um fato considerando rias maneiras diferentes, é possível deixar o assunto ainda aberto
um juízo de valor. É um julgamento que tem como base a inter- criando uma pergunta reflexiva, ou concluir o assunto com as suas
pretação que fazemos do fato. próprias conclusões a partir das ideias e argumentos do desenvol-
Nossas opiniões costumam ser avaliadas pelo grau de coerên- vimento.
cia que mantêm com a interpretação do fato. É uma interpretação
do fato, ou seja, um modo particular de olhar o fato. Esta opinião Outro aspecto que merece especial atenção são os conec-
pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores sociocultu- tores. São responsáveis pela coesão do texto e tornam a leitura
rais. mais fluente, visando estabelecer um encadeamento lógico entre
as ideias e servem de ligação entre o parágrafo, ou no interior do
Exemplos de opiniões que podem decorrer das interpreta- período, e o tópico que o antecede.
ções anteriores: Saber usá-los com precisão, tanto no interior da frase, quanto
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em ao passar de um enunciado para outro, é uma exigência também
outro país. Ela tomou uma decisão acertada. para a clareza do texto.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Sem os conectores (pronomes relativos, conjunções, advér- Gíria
bios, preposições, palavras denotativas) as ideias não fluem, mui- A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais
tas vezes o pensamento não se completa, e o texto torna-se obs- como arma de defesa contra as classes dominantes. Esses grupos
curo, sem coerência. utilizam a gíria como meio de expressão do cotidiano, para que as
Esta estrutura é uma das mais utilizadas em textos argumen- mensagens sejam decodificadas apenas por eles mesmos.
tativos, e por conta disso é mais fácil para os leitores. Assim a gíria é criada por determinados grupos que divulgam
Existem diversas formas de se estruturar cada etapa dessa o palavreado para outros grupos até chegar à mídia. Os meios de
estrutura de texto, entretanto, apenas segui-la já leva ao pensa- comunicação de massa, como a televisão e o rádio, propagam os
mento mais direto. novos vocábulos, às vezes, também inventam alguns. A gíria pode
acabar incorporada pela língua oficial, permanecer no vocabulário
NÍVEIS DE LINGUAGEM de pequenos grupos ou cair em desuso.
Ex.: “chutar o pau da barraca”, “viajar na maionese”, “gale-
Definição de linguagem ra”, “mina”, “tipo assim”.
Linguagem é qualquer meio sistemático de comunicar ideias
ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráfi- Linguagem vulgar
cos, gestuais etc. A linguagem é individual e flexível e varia depen- Existe uma linguagem vulgar relacionada aos que têm pouco ou
dendo da idade, cultura, posição social, profissão etc. A maneira nenhum contato com centros civilizados. Na linguagem vulgar há es-
de articular as palavras, organizá-las na frase, no texto, determina truturas com “nóis vai, lá”, “eu di um beijo”, “Ponhei sal na comida”.
nossa linguagem, nosso estilo (forma de expressão pessoal).
As inovações linguísticas, criadas pelo falante, provocam, Linguagem regional
com o decorrer do tempo, mudanças na estrutura da língua, que Regionalismos são variações geográficas do uso da língua
só as incorpora muito lentamente, depois de aceitas por todo o padrão, quanto às construções gramaticais e empregos de certas
grupo social. Muitas novidades criadas na linguagem não vingam palavras e expressões. Há, no Brasil, por exemplo, os falares ama-
na língua e caem em desuso. zônico, nordestino, baiano, fluminense, mineiro, sulino.
Tipos e gêneros textuais
Língua escrita e língua falada Os tipos textuais configuram-se como modelos fixos e abran-
A língua escrita não é a simples reprodução gráfica da língua gentes que objetivam a distinção e definição da estrutura, bem
falada, por que os sinais gráficos não conseguem registrar grande como aspectos linguísticos de narração, dissertação, descrição e
parte dos elementos da fala, como o timbre da voz, a entonação, explicação. Eles apresentam estrutura definida e tratam da forma
e ainda os gestos e a expressão facial. Na realidade a língua falada como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos
é mais descontraída, espontânea e informal, porque se manifesta clássicos que aparecem em provas: descritivo, injuntivo, exposi-
na conversação diária, na sensibilidade e na liberdade de expressão tivo (ou dissertativo-expositivo) dissertativo e narrativo. Vejamos
do falante. Nessas situações informais, muitas regras determinadas alguns exemplos e as principais características de cada um deles.
pela língua padrão são quebradas em nome da naturalidade, da li-
berdade de expressão e da sensibilidade estilística do falante. Tipo textual descritivo
A descrição é uma modalidade de composição textual cujo
Linguagem popular e linguagem culta objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma
Podem valer-se tanto da linguagem popular quanto da lingua- pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto,
gem culta. Obviamente a linguagem popular é mais usada na fala, um movimento etc.
nas expressões orais cotidianas. Porém, nada impede que ela esteja Características principais:
presente em poesias (o Movimento Modernista Brasileiro procu- • Os recursos formais mais encontrados são os de valor adje-
rou valorizar a linguagem popular), contos, crônicas e romances em tivo (adjetivo, locução adjetiva e oração adjetiva), por sua função
que o diálogo é usado para representar a língua falada. caracterizadora.
• Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente numa enu-
Linguagem Popular ou Coloquial meração.
Usada espontânea e fluentemente pelo povo. Mostra-se • A noção temporal é normalmente estática.
quase sempre rebelde à norma gramatical e é carregada de ví- • Normalmente usam-se verbos de ligação para abrir a defi-
cios de linguagem (solecismo – erros de regência e concordância; nição.
barbarismo – erros de pronúncia, grafia e flexão; ambiguidade; • Normalmente aparece dentro de um texto narrativo.
cacofonia; pleonasmo), expressões vulgares, gírias e preferência • Os gêneros descritivos mais comuns são estes: manual,
pela coordenação, que ressalta o caráter oral e popular da língua. anúncio, propaganda, relatórios, biografia, tutorial.
A linguagem popular está presente nas conversas familiares ou
entre amigos, anedotas, irradiação de esportes, programas de TV Exemplo:
e auditório, novelas, na expressão dos esta dos emocionais etc. Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
A Linguagem Culta ou Padrão Ninguém podia entrar nela, não
É a ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências em Porque na casa não tinha chão
que se apresenta com terminologia especial. É usada pelas pes- Ninguém podia dormir na rede
soas instruídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela Porque na casa não tinha parede
obediência às normas gramaticais. Mais comumente usada na lin- Ninguém podia fazer pipi
guagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais Porque penico não tinha ali
artificial, mais estável, menos sujeita a variações. Está presente Mas era feita com muito esmero
nas aulas, conferências, sermões, discursos políticos, comunica- Na rua dos bobos, número zero
ções científicas, noticiários de TV, programas culturais etc. (Vinícius de Moraes)

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LÍNGUA PORTUGUESA
TIPO TEXTUAL INJUNTIVO de autoridade, citações, confronto, comparação, fato, exemplo,
A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com su-
instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o gestão/solução).
tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer acontecimentos e • Utiliza verbos na 1ª pessoa (normalmente nas argumenta-
comportamentos, nas leis jurídicas. ções informais) e na 3ª pessoa do presente do indicativo (normal-
mente nas argumentações formais) para imprimir uma atempora-
Características principais: lidade e um caráter de verdade ao que está sendo dito.
• Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com ver- • Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modali-
bos de comando, com tom imperativo; há também o uso do futu- zações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou
ro do presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas). probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exalta-
• Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2ª dos.
pessoa ou 1ª pessoa do plural, perguntas reflexivas etc. • Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o de-
senvolvimento coerente da ideia principal, evitando-se rodeios.
Exemplo:
Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5º do Código Eleito- Exemplo:
ral) – Não podem alistar-se eleitores: os que não saibam exprimir- A maioria dos problemas existentes em um país em desenvol-
-se na língua nacional, e os que estejam privados, temporária ou vimento, como o nosso, podem ser resolvidos com uma eficiente
definitivamente dos direitos políticos. Os militares são alistáveis, administração política (tese), porque a força governamental cer-
desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subte- tamente se sobrepõe a poderes paralelos, os quais – por negli-
nentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de gência de nossos representantes – vêm aterrorizando as grandes
ensino superior para formação de oficiais. metrópoles. Isso ficou claro no confronto entre a força militar do
RJ e os traficantes, o que comprovou uma verdade simples: se for
Tipo textual expositivo do desejo dos políticos uma mudança radical visando o bem-estar
A dissertação é o ato de apresentar ideias, desenvolver racio- da população, isso é plenamente possível (estratégia argumen-
tativa: fato-exemplo). É importante salientar, portanto, que não
cínio, analisar contextos, dados e fatos, por meio de exposição,
devemos ficar de mãos atadas à espera de uma atitude do gover-
discussão, argumentação e defesa do que pensamos. A disserta-
no só quando o caos se estabelece; o povo tem e sempre terá de
ção pode ser expositiva ou argumentativa.
colaborar com uma cobrança efetiva (conclusão).
A dissertação-expositiva é caracterizada por esclarecer um
assunto de maneira atemporal, com o objetivo de explicá-lo de
Tipo textual narrativo
maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.
O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta
um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e
Características principais:
lugar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um en-
• Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. redo, personagens, tempo, espaço e narrador (ou foco narrativo).
• O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, in-
formar. Características principais:
• Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presen- • O tempo verbal predominante é o passado.
te. • Foco narrativo com narrador de 1ª pessoa (participa da his-
• Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa tória – onipresente) ou de 3ª pessoa (não participa da história
de ponto de vista. – onisciente).
• Apresenta linguagem clara e imparcial. • Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em
prosa, não em verso.
Exemplo:
O texto dissertativo consiste na ampliação, na discussão, no Exemplo:
questionamento, na reflexão, na polemização, no debate, na ex- Solidão
pressão de um ponto de vista, na explicação a respeito de um de- João era solteiro, vivia só e era feliz. Na verdade, a solidão
terminado tema. era o que o tornava assim. Conheceu Maria, também solteira, só
Existem dois tipos de dissertação bem conhecidos: a disserta- e feliz. Tão iguais, a afinidade logo se transforma em paixão. Ca-
ção expositiva (ou informativa) e a argumentativa (ou opinativa). sam-se. Dura poucas semanas. Não havia mesmo como dar certo:
Portanto, pode-se dissertar simplesmente explicando um as- ao se unirem, um tirou do outro a essência da felicidade.
sunto, imparcialmente, ou discutindo-o, parcialmente. Nelson S. Oliveira
Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/contossurre-
Tipo textual dissertativo-argumentativo ais/4835684
Este tipo de texto — muito frequente nas provas de concur-
sos — apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias GÊNEROS TEXTUAIS
apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, Já os gêneros textuais (ou discursivos) são formas diferen-
clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu tes de expressão comunicativa. As muitas formas de elaboração
intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocu- de um texto se tornam gêneros, de acordo com a intenção do
tor (leitor ou ouvinte). seu produtor. Logo, os gêneros apresentam maior diversidade e
exercem funções sociais específicas, próprias do dia a dia. Ade-
Características principais: mais, são passíveis de modificações ao longo do tempo, mesmo
• Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento que preservando características preponderantes. Vejamos, agora,
e conclusão): ideia principal do texto (tese); argumentos (estraté- uma tabela que apresenta alguns gêneros textuais classificados
gias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho com os tipos textuais que neles predominam.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Tipo Textual Predominante Gêneros Textuais • Paráfrase: recriação de um texto já existente mantendo a
mesma ideia contida no texto original, entretanto, com a utiliza-
Descritivo Diário ção de outras palavras. O vocábulo “paráfrase”, do grego (para-
Relatos (viagens, históricos, etc.) phrasis), significa a “repetição de uma sentença”.
Biografia e autobiografia • Epígrafe: recurso bastante utilizado em obras e textos cien-
Notícia tíficos. Consiste no acréscimo de uma frase ou parágrafo que te-
Currículo nha alguma relação com o que será discutido no texto. Do grego,
Lista de compras o termo “epígrafhe” é formado pelos vocábulos “epi” (posição
Cardápio superior) e “graphé” (escrita).
Anúncios de classificados • Citação: Acréscimo de partes de outras obras numa pro-
Injuntivo Receita culinária dução textual, de forma que dialoga com ele; geralmente vem
Bula de remédio expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de
Manual de instruções outro autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apre-
Regulamento sentação sem relacionar a fonte utilizada é considerado “plágio”.
Textos prescritivos Do Latim, o termo “citação” (citare) significa convocar.
Expositivo Seminários • Alusão: Faz referência aos elementos presentes em outros
Palestras textos. Do Latim, o vocábulo “alusão” (alludere) é formado por
Conferências dois termos: “ad” (a, para) e “ludere” (brincar).
Entrevistas • Outras formas de intertextualidade menos discutidas são
Trabalhos acadêmicos o pastiche, o sample, a tradução e a bricolagem.
Enciclopédia
Verbetes de dicionários ARGUMENTAÇÃO
O ato de comunicação não visa apenas transmitir uma infor-
Dissertativo-argumentativo Editorial Jornalístico mação a alguém. Quem comunica pretende criar uma imagem
Carta de opinião positiva de si mesmo (por exemplo, a de um sujeito educado, ou
Resenha inteligente, ou culto), quer ser aceito, deseja que o que diz seja
Artigo admitido como verdadeiro. Em síntese, tem a intenção de con-
Ensaio vencer, ou seja, tem o desejo de que o ouvinte creia no que o
Monografia, dissertação de texto diz e faça o que ele propõe.
mestrado e tese de doutorado
Se essa é a finalidade última de todo ato de comunicação,
Narrativo Romance todo texto contém um componente argumentativo. A argumen-
Novela tação é o conjunto de recursos de natureza linguística destinados
Crônica a persuadir a pessoa a quem a comunicação se destina. Está pre-
Contos de Fada sente em todo tipo de texto e visa a promover adesão às teses e
Fábula aos pontos de vista defendidos.
Lendas As pessoas costumam pensar que o argumento seja apenas
uma prova de verdade ou uma razão indiscutível para comprovar
Sintetizando: os tipos textuais são fixos, finitos e tratam da a veracidade de um fato. O argumento é mais que isso: como se
forma como o texto se apresenta. Os gêneros textuais são fluidos, disse acima, é um recurso de linguagem utilizado para levar o in-
infinitos e mudam de acordo com a demanda social. terlocutor a crer naquilo que está sendo dito, a aceitar como ver-
dadeiro o que está sendo transmitido. A argumentação pertence
INTERTEXTUALIDADE ao domínio da retórica, arte de persuadir as pessoas mediante o
A intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou uso de recursos de linguagem.
seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. As- Para compreender claramente o que é um argumento, é
sim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção bom voltar ao que diz Aristóteles, filósofo grego do século IV a.C.,
de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos numa obra intitulada “Tópicos: os argumentos são úteis quando
existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de se tem de escolher entre duas ou mais coisas”.
ambos: forma e conteúdo. Se tivermos de escolher entre uma coisa vantajosa e uma des-
Grosso modo, a intertextualidade é o diálogo entre textos, de vantajosa, como a saúde e a doença, não precisamos argumentar.
forma que essa relação pode ser estabelecida entre as produções Suponhamos, no entanto, que tenhamos de escolher entre duas
textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, coisas igualmente vantajosas, a riqueza e a saúde. Nesse caso,
escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, precisamos argumentar sobre qual das duas é mais desejável. O
música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas te- argumento pode então ser definido como qualquer recurso que
levisivos, provérbios, charges, dentre outros. torna uma coisa mais desejável que outra. Isso significa que ele
atua no domínio do preferível. Ele é utilizado para fazer o interlo-
Tipos de Intertextualidade cutor crer que, entre duas teses, uma é mais provável que a outra,
• Paródia: perversão do texto anterior que aparece geral- mais possível que a outra, mais desejável que a outra, é preferível
mente, em forma de crítica irônica de caráter humorístico. Do gre- à outra.
go (parodès), a palavra “paródia” é formada pelos termos “para” O objetivo da argumentação não é demonstrar a verdade de
(semelhante) e “odes” (canto), ou seja, “um canto (poesia) seme- um fato, mas levar o ouvinte a admitir como verdadeiro o que o
lhante a outro”. Esse recurso é muito utilizado pelos programas enunciador está propondo.
humorísticos.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Há uma diferença entre o raciocínio lógico e a argumentação. dá ao texto a garantia do autor citado. É preciso, no entanto, não
O primeiro opera no domínio do necessário, ou seja, pretende fazer do texto um amontoado de citações. A citação precisa ser
demonstrar que uma conclusão deriva necessariamente das pre- pertinente e verdadeira. Exemplo:
missas propostas, que se deduz obrigatoriamente dos postulados “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.”
admitidos. No raciocínio lógico, as conclusões não dependem de
crenças, de uma maneira de ver o mundo, mas apenas do encade- Quem disse a frase aí de cima não fui eu... Foi Einstein. Para
amento de premissas e conclusões. ele, uma coisa vem antes da outra: sem imaginação, não há co-
Por exemplo, um raciocínio lógico é o seguinte encadeamen- nhecimento. Nunca o inverso.
to: Alex José Periscinoto.
A é igual a B. In: Folha de S. Paulo, 30/8/1993, p. 5-2
A é igual a C.
Então: C é igual a A. A tese defendida nesse texto é que a imaginação é mais im-
portante do que o conhecimento. Para levar o auditório a aderir a
Admitidos os dois postulados, a conclusão é, obrigatoriamen- ela, o enunciador cita um dos mais célebres cientistas do mundo.
te, que C é igual a A. Se um físico de renome mundial disse isso, então as pessoas de-
Outro exemplo: vem acreditar que é verdade.
Todo ruminante é um mamífero.
A vaca é um ruminante. Argumento de Quantidade
Logo, a vaca é um mamífero. É aquele que valoriza mais o que é apreciado pelo maior nú-
mero de pessoas, o que existe em maior número, o que tem maior
Admitidas como verdadeiras as duas premissas, a conclusão duração, o que tem maior número de adeptos, etc. O fundamento
também será verdadeira. desse tipo de argumento é que mais = melhor. A publicidade faz
No domínio da argumentação, as coisas são diferentes. Nele, largo uso do argumento de quantidade.
a conclusão não é necessária, não é obrigatória. Por isso, deve-se
mostrar que ela é a mais desejável, a mais provável, a mais plau-
Argumento do Consenso
sível. Se o Banco do Brasil fizer uma propaganda dizendo-se mais
É uma variante do argumento de quantidade. Fundamenta-se
confiável do que os concorrentes porque existe desde a chegada
em afirmações que, numa determinada época, são aceitas como
da família real portuguesa ao Brasil, ele estará dizendo-nos que
verdadeiras e, portanto, dispensam comprovações, a menos que
um banco com quase dois séculos de existência é sólido e, por
o objetivo do texto seja comprovar alguma delas. Parte da ideia
isso, confiável. Embora não haja relação necessária entre a soli-
de que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao in-
dez de uma instituição bancária e sua antiguidade, esta tem peso
discutível, ao verdadeiro e, portanto, é melhor do que aquilo que
argumentativo na afirmação da confiabilidade de um banco. Por-
não desfruta dele. Em nossa época, são consensuais, por exem-
tanto é provável que se creia que um banco mais antigo seja mais
plo, as afirmações de que o meio ambiente precisa ser protegido
confiável do que outro fundado há dois ou três anos.
Enumerar todos os tipos de argumentos é uma tarefa quase e de que as condições de vida são piores nos países subdesenvol-
impossível, tantas são as formas de que nos valemos para fazer vidos. Ao confiar no consenso, porém, corre-se o risco de passar
as pessoas preferirem uma coisa a outra. Por isso, é importante dos argumentos válidos para os lugares comuns, os preconceitos
entender bem como eles funcionam. e as frases carentes de qualquer base científica.
Já vimos diversas características dos argumentos. É preciso
acrescentar mais uma: o convencimento do interlocutor, o audi- Argumento de Existência
tório, que pode ser individual ou coletivo, será tanto mais fácil É aquele que se fundamenta no fato de que é mais fácil acei-
quanto mais os argumentos estiverem de acordo com suas cren- tar aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é ape-
ças, suas expectativas, seus valores. Não se pode convencer um nas provável, que é apenas possível. A sabedoria popular enuncia
auditório pertencente a uma dada cultura enfatizando coisas que o argumento de existência no provérbio “Mais vale um pássaro na
ele abomina. Será mais fácil convencê-lo valorizando coisas que mão do que dois voando”.
ele considera positivas. No Brasil, a publicidade da cerveja vem Nesse tipo de argumento, incluem-se as provas documentais
com frequência associada ao futebol, ao gol, à paixão nacional. (fotos, estatísticas, depoimentos, gravações, etc.) ou provas con-
Nos Estados Unidos, essa associação certamente não surtiria efei- cretas, que tornam mais aceitável uma afirmação genérica. Du-
to, porque lá o futebol não é valorizado da mesma forma que no rante a invasão do Iraque, por exemplo, os jornais diziam que o
Brasil. O poder persuasivo de um argumento está vinculado ao exército americano era muito mais poderoso do que o iraquiano.
que é valorizado ou desvalorizado numa dada cultura. Essa afirmação, sem ser acompanhada de provas concretas, po-
deria ser vista como propagandística. No entanto, quando docu-
Tipos de Argumento mentada pela comparação do número de canhões, de carros de
Já verificamos que qualquer recurso linguístico destinado a combate, de navios, etc., ganhava credibilidade.
fazer o interlocutor dar preferência à tese do enunciador é um
argumento. Exemplo: Argumento quase lógico
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como cau-
Argumento de Autoridade sa e efeito, analogia, implicação, identidade, etc. Esses raciocínios
É a citação, no texto, de afirmações de pessoas reconheci- são chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios
das pelo auditório como autoridades em certo domínio do saber, lógicos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias en-
para servir de apoio àquilo que o enunciador está propondo. Esse tre os elementos, mas sim instituir relações prováveis, possíveis,
recurso produz dois efeitos distintos: revela o conhecimento do plausíveis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a
produtor do texto a respeito do assunto de que está tratando; C”, “então A é igual a C”, estabelece-se uma relação de identidade

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LÍNGUA PORTUGUESA
lógica. Entretanto, quando se afirma “Amigo de amigo meu é meu - Uso sem delimitação adequada de palavra de sentido tão
amigo” não se institui uma identidade lógica, mas uma identidade amplo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu
provável. contrário. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmen-
Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente te, pode ser usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras
aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que podem ter valor positivo (paz, justiça, honestidade, democracia)
concorrem para desqualificar o texto do ponto de vista lógico: fu- ou vir carregadas de valor negativo (autoritarismo, degradação do
gir do tema proposto, cair em contradição, tirar conclusões que meio ambiente, injustiça, corrupção).
não se fundamentam nos dados apresentados, ilustrar afirmações - Uso de afirmações tão amplas, que podem ser derrubadas
gerais com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair gene- por um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os políticos
ralizações indevidas. são ladrões”, basta um único exemplo de político honesto para
destruir o argumento.
Argumento do Atributo - Emprego de noções científicas sem nenhum rigor, fora do
É aquele que considera melhor o que tem propriedades tí- contexto adequado, sem o significado apropriado, vulgarizando-
picas daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o -as e atribuindo-lhes uma significação subjetiva e grosseira. É o
mais raro é melhor que o comum, o que é mais refinado é melhor caso, por exemplo, da frase “O imperialismo de certas indústrias
que o que é mais grosseiro, etc. não permite que outras crescam”, em que o termo imperialismo
Por esse motivo, a publicidade usa, com muita frequência, é descabido, uma vez que, a rigor, significa “ação de um Estado
celebridades recomendando prédios residenciais, produtos de visando a reduzir outros à sua dependência política e econômica”.
beleza, alimentos estéticos, etc., com base no fato de que o con-
sumidor tende a associar o produto anunciado com atributos da A boa argumentação é aquela que está de acordo com a si-
celebridade. tuação concreta do texto, que leva em conta os componentes en-
Uma variante do argumento de atributo é o argumento da volvidos na discussão (o tipo de pessoa a quem se dirige a comu-
competência linguística. A utilização da variante culta e formal da nicação, o assunto, etc).
língua que o produtor do texto conhece a norma linguística social- Convém ainda alertar que não se convence ninguém com ma-
mente mais valorizada e, por conseguinte, deve produzir um texto nifestações de sinceridade do autor (como eu, que não costumo
em que se pode confiar. Nesse sentido é que se diz que o modo de mentir...) ou com declarações de certeza expressas em fórmulas
dizer dá confiabilidade ao que se diz. feitas (como estou certo, creio firmemente, é claro, é óbvio, é evi-
Imagine-se que um médico deva falar sobre o estado de saú- dente, afirmo com toda a certeza, etc). Em vez de prometer, em
de de uma personalidade pública. Ele poderia fazê-lo das duas seu texto, sinceridade e certeza, autenticidade e verdade, o enun-
maneiras indicadas abaixo, mas a primeira seria infinitamente ciador deve construir um texto que revele isso. Em outros termos,
mais adequada para a persuasão do que a segunda, pois esta pro- essas qualidades não se prometem, manifestam-se na ação.
duziria certa estranheza e não criaria uma imagem de competên- A argumentação é a exploração de recursos para fazer pa-
cia do médico: recer verdadeiro aquilo que se diz num texto e, com isso, levar a
- Para aumentar a confiabilidade do diagnóstico e levando pessoa a que texto é endereçado a crer naquilo que ele diz.
em conta o caráter invasivo de alguns exames, a equipe médica Um texto dissertativo tem um assunto ou tema e expressa
houve por bem determinar o internamento do governador pelo um ponto de vista, acompanhado de certa fundamentação, que
período de três dias, a partir de hoje, 4 de fevereiro de 2001. inclui a argumentação, questionamento, com o objetivo de persu-
- Para conseguir fazer exames com mais cuidado e porque adir. Argumentar é o processo pelo qual se estabelecem relações
alguns deles são barrapesada, a gente botou o governador no para chegar à conclusão, com base em premissas. Persuadir é um
hospital por três dias. processo de convencimento, por meio da argumentação, no qual
procura-se convencer os outros, de modo a influenciar seu pensa-
Como dissemos antes, todo texto tem uma função argumen- mento e seu comportamento.
tativa, porque ninguém fala para não ser levado a sério, para ser A persuasão pode ser válida e não válida. Na persuasão vá-
ridicularizado, para ser desmentido: em todo ato de comunicação lida, expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia ou
deseja-se influenciar alguém. Por mais neutro que pretenda ser, proposição, e o interlocutor pode questionar cada passo do racio-
um texto tem sempre uma orientação argumentativa. cínio empregado na argumentação. A persuasão não válida apoia-
A orientação argumentativa é uma certa direção que o falan- -se em argumentos subjetivos, apelos subliminares, chantagens
te traça para seu texto. Por exemplo, um jornalista, ao falar de um sentimentais, com o emprego de “apelações”, como a inflexão de
homem público, pode ter a intenção de criticá-lo, de ridicularizá- voz, a mímica e até o choro.
-lo ou, ao contrário, de mostrar sua grandeza. Alguns autores classificam a dissertação em duas modalida-
O enunciador cria a orientação argumentativa de seu texto des, expositiva e argumentativa. Esta, exige argumentação, ra-
dando destaque a uns fatos e não a outros, omitindo certos episó- zões a favor e contra uma ideia, ao passo que a outra é informa-
dios e revelando outros, escolhendo determinadas palavras e não tiva, apresenta dados sem a intenção de convencer. Na verdade,
outras, etc. Veja: a escolha dos dados levantados, a maneira de expô-los no texto
“O clima da festa era tão pacífico que até sogras e noras tro- já revelam uma “tomada de posição”, a adoção de um ponto de
cavam abraços afetuosos.” vista na dissertação, ainda que sem a apresentação explícita de
argumentos. Desse ponto de vista, a dissertação pode ser defi-
O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras nida como discussão, debate, questionamento, o que implica a
e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse liberdade de pensamento, a possibilidade de discordar ou concor-
fato para ilustrar o clima da festa nem teria utilizado o termo até, dar parcialmente. A liberdade de questionar é fundamental, mas
que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada. não é suficiente para organizar um texto dissertativo. É necessária
Além dos defeitos de argumentação mencionados quando também a exposição dos fundamentos, os motivos, os porquês da
tratamos de alguns tipos de argumentação, vamos citar outros: defesa de um ponto de vista.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Pode-se dizer que o homem vive em permanente atitude ar- dutivo é o silogismo. A dedução é o caminho das consequências,
gumentativa. A argumentação está presente em qualquer tipo de baseia-se em uma conexão descendente (do geral para o particu-
discurso, porém, é no texto dissertativo que ela melhor se evi- lar) que leva à conclusão. Segundo esse método, partindo-se de
dencia. teorias gerais, de verdades universais, pode-se chegar à previsão
Para discutir um tema, para confrontar argumentos e posi- ou determinação de fenômenos particulares. O percurso do racio-
ções, é necessária a capacidade de conhecer outros pontos de vis- cínio vai da causa para o efeito. Exemplo:
ta e seus respectivos argumentos. Uma discussão impõe, muitas
vezes, a análise de argumentos opostos, antagônicos. Como sem- Todo homem é mortal (premissa maior = geral, universal)
pre, essa capacidade aprende-se com a prática. Um bom exercício Fulano é homem (premissa menor = particular)
para aprender a argumentar e contra-argumentar consiste em Logo, Fulano é mortal (conclusão)
desenvolver as seguintes habilidades:
- argumentação: anotar todos os argumentos a favor de uma A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, baseia-
ideia ou fato; imaginar um interlocutor que adote a posição total- se em uma conexão ascendente, do particular para o geral. Nesse
mente contrária; caso, as constatações particulares levam às leis gerais, ou seja,
- contra-argumentação: imaginar um diálogo-debate e quais parte de fatos particulares conhecidos para os fatos gerais, desco-
os argumentos que essa pessoa imaginária possivelmente apre- nhecidos. O percurso do raciocínio se faz do efeito para a causa.
sentaria contra a argumentação proposta; Exemplo:
- refutação: argumentos e razões contra a argumentação O calor dilata o ferro (particular)
oposta. O calor dilata o bronze (particular)
O calor dilata o cobre (particular)
A argumentação tem a finalidade de persuadir, portanto, ar- O ferro, o bronze, o cobre são metais
gumentar consiste em estabelecer relações para tirar conclusões Logo, o calor dilata metais (geral, universal)
válidas, como se procede no método dialético. O método dialético
não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmi- Quanto a seus aspectos formais, o silogismo pode ser válido
cas. Trata-se de um método de investigação da realidade pelo es- e verdadeiro; a conclusão será verdadeira se as duas premissas
tudo de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno também o forem. Se há erro ou equívoco na apreciação dos fa-
em questão e da mudança dialética que ocorre na natureza e na tos, pode-se partir de premissas verdadeiras para chegar a uma
sociedade. conclusão falsa. Tem-se, desse modo, o sofisma. Uma definição
Descartes (1596-1650), filósofo e pensador francês, criou o inexata, uma divisão incompleta, a ignorância da causa, a falsa
método de raciocínio silogístico, baseado na dedução, que parte analogia são algumas causas do sofisma. O sofisma pressupõe má
do simples para o complexo. Para ele, verdade e evidência são a fé, intenção deliberada de enganar ou levar ao erro; quando o
mesma coisa, e pelo raciocínio torna-se possível chegar a conclu- sofisma não tem essas intenções propositais, costuma-se chamar
sões verdadeiras, desde que o assunto seja pesquisado em partes, esse processo de argumentação de paralogismo. Encontra-se um
começando-se pelas proposições mais simples até alcançar, por exemplo simples de sofisma no seguinte diálogo:
meio de deduções, a conclusão final. Para a linha de raciocínio - Você concorda que possui uma coisa que não perdeu?
cartesiana, é fundamental determinar o problema, dividi-lo em - Lógico, concordo.
partes, ordenar os conceitos, simplificando-os, enumerar todos os - Você perdeu um brilhante de 40 quilates?
seus elementos e determinar o lugar de cada um no conjunto da - Claro que não!
dedução. - Então você possui um brilhante de 40 quilates...
A lógica cartesiana, até os nossos dias, é fundamental para a
argumentação dos trabalhos acadêmicos. Descartes propôs qua- Exemplos de sofismas:
tro regras básicas que constituem um conjunto de reflexos vitais,
uma série de movimentos sucessivos e contínuos do espírito em Dedução
busca da verdade: Todo professor tem um diploma (geral, universal)
- evidência; Fulano tem um diploma (particular)
- divisão ou análise; Logo, fulano é professor (geral – conclusão falsa)
- ordem ou dedução;
- enumeração. Indução
O Rio de Janeiro tem uma estátua do Cristo Redentor. (par-
A enumeração pode apresentar dois tipos de falhas: a omis- ticular)
são e a incompreensão. Qualquer erro na enumeração pode que- Taubaté (SP) tem uma estátua do Cristo Redentor. (particular)
brar o encadeamento das ideias, indispensável para o processo Rio de Janeiro e Taubaté são cidades.
dedutivo. Logo, toda cidade tem uma estátua do Cristo Redentor. (geral
A forma de argumentação mais empregada na redação aca- – conclusão falsa)
dêmica é o silogismo, raciocínio baseado nas regras cartesianas,
que contém três proposições: duas premissas, maior e menor, e Nota-se que as premissas são verdadeiras, mas a conclusão
a conclusão. As três proposições são encadeadas de tal forma, pode ser falsa. Nem todas as pessoas que têm diploma são pro-
que a conclusão é deduzida da maior por intermédio da menor. A fessores; nem todas as cidades têm uma estátua do Cristo Reden-
premissa maior deve ser universal, emprega todo, nenhum, pois tor. Comete-se erro quando se faz generalizações apressadas ou
alguns não caracteriza a universalidade. infundadas. A “simples inspeção” é a ausência de análise ou aná-
Há dois métodos fundamentais de raciocínio: a dedução (si- lise superficial dos fatos, que leva a pronunciamentos subjetivos,
logística), que parte do geral para o particular, e a indução, que baseados nos sentimentos não ditados pela razão.
vai do particular para o geral. A expressão formal do método de-

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LÍNGUA PORTUGUESA
Tem-se, ainda, outros métodos, subsidiários ou não funda- Os elementos desta lista foram classificados por ordem alfa-
mentais, que contribuem para a descoberta ou comprovação da bética e pelas afinidades comuns entre eles. Estabelecer critérios
verdade: análise, síntese, classificação e definição. Além desses, de classificação das ideias e argumentos, pela ordem de impor-
existem outros métodos particulares de algumas ciências, que tância, é uma habilidade indispensável para elaborar o desenvol-
adaptam os processos de dedução e indução à natureza de uma vimento de uma redação. Tanto faz que a ordem seja crescente,
realidade particular. Pode-se afirmar que cada ciência tem seu do fato mais importante para o menos importante, ou decrescen-
método próprio demonstrativo, comparativo, histórico etc. A aná- te, primeiro o menos importante e, no final, o impacto do mais
lise, a síntese, a classificação a definição são chamadas métodos importante; é indispensável que haja uma lógica na classificação.
sistemáticos, porque pela organização e ordenação das ideias vi- A elaboração do plano compreende a classificação das partes e
sam sistematizar a pesquisa. subdivisões, ou seja, os elementos do plano devem obedecer a
Análise e síntese são dois processos opostos, mas interliga- uma hierarquização. (Garcia, 1973, p. 302304.)
dos; a análise parte do todo para as partes, a síntese, das partes Para a clareza da dissertação, é indispensável que, logo na
para o todo. A análise precede a síntese, porém, de certo modo, introdução, os termos e conceitos sejam definidos, pois, para ex-
uma depende da outra. A análise decompõe o todo em partes, pressar um questionamento, deve-se, de antemão, expor clara e
enquanto a síntese recompõe o todo pela reunião das partes. racionalmente as posições assumidas e os argumentos que as jus-
Sabe-se, porém, que o todo não é uma simples justaposição das tificam. É muito importante deixar claro o campo da discussão e a
partes. Se alguém reunisse todas as peças de um relógio, não sig- posição adotada, isto é, esclarecer não só o assunto, mas também
nifica que reconstruiu o relógio, pois fez apenas um amontoado os pontos de vista sobre ele.
de partes. Só reconstruiria todo se as partes estivessem organiza- A definição tem por objetivo a exatidão no emprego da lin-
das, devidamente combinadas, seguida uma ordem de relações guagem e consiste na enumeração das qualidades próprias de
necessárias, funcionais, então, o relógio estaria reconstruído. uma ideia, palavra ou objeto. Definir é classificar o elemento con-
Síntese, portanto, é o processo de reconstrução do todo forme a espécie a que pertence, demonstra: a característica que o
por meio da integração das partes, reunidas e relacionadas num diferencia dos outros elementos dessa mesma espécie.
conjunto. Toda síntese, por ser uma reconstrução, pressupõe a Entre os vários processos de exposição de ideias, a definição
análise, que é a decomposição. A análise, no entanto, exige uma é um dos mais importantes, sobretudo no âmbito das ciências. A
decomposição organizada, é preciso saber como dividir o todo em definição científica ou didática é denotativa, ou seja, atribui às pa-
partes. As operações que se realizam na análise e na síntese po- lavras seu sentido usual ou consensual, enquanto a conotativa ou
dem ser assim relacionadas:
metafórica emprega palavras de sentido figurado. Segundo a ló-
Análise: penetrar, decompor, separar, dividir.
gica tradicional aristotélica, a definição consta de três elementos:
Síntese: integrar, recompor, juntar, reunir.
- o termo a ser definido;
- o gênero ou espécie;
A análise tem importância vital no processo de coleta de
- a diferença específica.
ideias a respeito do tema proposto, de seu desdobramento e da
criação de abordagens possíveis. A síntese também é importante
O que distingue o termo definido de outros elementos da
na escolha dos elementos que farão parte do texto.
mesma espécie. Exemplo:
Segundo Garcia (1973, p.300), a análise pode ser formal ou
informal. A análise formal pode ser científica ou experimental; é
característica das ciências matemáticas, físico-naturais e experi- Na frase: O homem é um animal racional classifica-se:
mentais. A análise informal é racional ou total, consiste em “dis-
cernir” por vários atos distintos da atenção os elementos cons-
titutivos de um todo, os diferentes caracteres de um objeto ou
fenômeno. Elemento especie diferença
A análise decompõe o todo em partes, a classificação esta- a ser definido específica
belece as necessárias relações de dependência e hierarquia entre
as partes. Análise e classificação ligam-se intimamente, a ponto É muito comum formular definições de maneira defeituosa,
de se confundir uma com a outra, contudo são procedimentos por exemplo: Análise é quando a gente decompõe o todo em par-
diversos: análise é decomposição e classificação é hierarquisação. tes. Esse tipo de definição é gramaticalmente incorreto; quando é
Nas ciências naturais, classificam-se os seres, fatos e fenôme- advérbio de tempo, não representa o gênero, a espécie, a gente é
nos por suas diferenças e semelhanças; fora das ciências naturais, a forma coloquial não adequada à redação acadêmica. Tão importan-
classificação pode-se efetuar por meio de um processo mais ou me- te é saber formular uma definição, que se recorre a Garcia (1973,
nos arbitrário, em que os caracteres comuns e diferenciadores são p.306), para determinar os “requisitos da definição denotativa”.
empregados de modo mais ou menos convencional. A classificação, Para ser exata, a definição deve apresentar os seguintes requisitos:
no reino animal, em ramos, classes, ordens, subordens, gêneros e - o termo deve realmente pertencer ao gênero ou classe em
espécies, é um exemplo de classificação natural, pelas caracterís- que está incluído: “mesa é um móvel” (classe em que ‘mesa’ está
ticas comuns e diferenciadoras. A classificação dos variados itens realmente incluída) e não “mesa é um instrumento ou ferramenta
integrantes de uma lista mais ou menos caótica é artificial. ou instalação”;
- o gênero deve ser suficientemente amplo para incluir todos
Exemplo: aquecedor, automóvel, barbeador, batata, cami- os exemplos específicos da coisa definida, e suficientemente res-
nhão, canário, jipe, leite, ônibus, pão, pardal, pintassilgo, queijo, trito para que a diferença possa ser percebida sem dificuldade;
relógio, sabiá, torradeira. - deve ser obrigatoriamente afirmativa: não há, em verdade,
Aves: Canário, Pardal, Pintassilgo, Sabiá. definição, quando se diz que o “triângulo não é um prisma”;
Alimentos: Batata, Leite, Pão, Queijo. - deve ser recíproca: “O homem é um ser vivo” não constitui
Mecanismos: Aquecedor, Barbeador, Relógio, Torradeira. definição exata, porque a recíproca, “Todo ser vivo é um homem”
Veículos: Automóvel, Caminhão, Jipe, Ônibus. não é verdadeira (o gato é ser vivo e não é homem);

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LÍNGUA PORTUGUESA
- deve ser breve (contida num só período). Quando a defini- sequência de espaço, empregam-se as seguintes expressões: cá,
ção, ou o que se pretenda como tal, é muito longa (séries de perí- lá, acolá, ali, aí, além, adiante, perto de, ao redor de, no Estado
odos ou de parágrafos), chama-se explicação, e também definição tal, na capital, no interior, nas grandes cidades, no sul, no leste...
expandida;d Comparação: Analogia e contraste são as duas maneiras de
- deve ter uma estrutura gramatical rígida: sujeito (o termo) + se estabelecer a comparação, com a finalidade de comprovar uma
cópula (verbo de ligação ser) + predicativo (o gênero) + adjuntos ideia ou opinião. Na analogia, são comuns as expressões: da mes-
(as diferenças). ma forma, tal como, tanto quanto, assim como, igualmente. Para
estabelecer contraste, empregam-se as expressões: mais que,
As definições dos dicionários de língua são feitas por meio menos que, melhor que, pior que.
de paráfrases definitórias, ou seja, uma operação metalinguística Entre outros tipos de argumentos empregados para aumen-
que consiste em estabelecer uma relação de equivalência entre a tar o poder de persuasão de um texto dissertativo encontram-se:
palavra e seus significados. Argumento de autoridade: O saber notório de uma autorida-
A força do texto dissertativo está em sua fundamentação. de reconhecida em certa área do conhecimento dá apoio a uma
Sempre é fundamental procurar um porquê, uma razão verda- afirmação. Dessa maneira, procura-se trazer para o enunciado a
deira e necessária. A verdade de um ponto de vista deve ser de- credibilidade da autoridade citada. Lembre-se que as citações li-
monstrada com argumentos válidos. O ponto de vista mais lógico terais no corpo de um texto constituem argumentos de autorida-
e racional do mundo não tem valor, se não estiver acompanhado de. Ao fazer uma citação, o enunciador situa os enunciados nela
de uma fundamentação coerente e adequada. contidos na linha de raciocínio que ele considera mais adequada
Os métodos fundamentais de raciocínio segundo a lógica para explicar ou justificar um fato ou fenômeno. Esse tipo de argu-
clássica, que foram abordados anteriormente, auxiliam o julga- mento tem mais caráter confirmatório que comprobatório.
mento da validade dos fatos. Às vezes, a argumentação é clara e Apoio na consensualidade: Certas afirmações dispensam ex-
pode reconhecer-se facilmente seus elementos e suas relações; plicação ou comprovação, pois seu conteúdo é aceito como válido
outras vezes, as premissas e as conclusões organizam-se de modo por consenso, pelo menos em determinado espaço sociocultural.
livre, misturando-se na estrutura do argumento. Por isso, é pre- Nesse caso, incluem-se
ciso aprender a reconhecer os elementos que constituem um ar- - A declaração que expressa uma verdade universal (o ho-
gumento: premissas/conclusões. Depois de reconhecer, verificar mem, mortal, aspira à imortalidade);
se tais elementos são verdadeiros ou falsos; em seguida, avaliar - A declaração que é evidente por si mesma (caso dos postu-
lados e axiomas);
se o argumento está expresso corretamente; se há coerência e
- Quando escapam ao domínio intelectual, ou seja, é de na-
adequação entre seus elementos, ou se há contradição. Para isso
tureza subjetiva ou sentimental (o amor tem razões que a própria
é que se aprende os processos de raciocínio por dedução e por
razão desconhece); implica apreciação de ordem estética (gosto
indução. Admitindo-se que raciocinar é relacionar, conclui-se que
não se discute); diz respeito a fé religiosa, aos dogmas (creio, ain-
o argumento é um tipo específico de relação entre as premissas
da que parece absurdo).
e a conclusão.
Procedimentos Argumentativos: Constituem os procedimen-
Comprovação pela experiência ou observação: A verdade de
tos argumentativos mais empregados para comprovar uma afir-
um fato ou afirmação pode ser comprovada por meio de dados
mação: exemplificação, explicitação, enumeração, comparação.
concretos, estatísticos ou documentais.
Exemplificação: Procura justificar os pontos de vista por meio Comprovação pela fundamentação lógica: A comprovação
de exemplos, hierarquizar afirmações. São expressões comuns se realiza por meio de argumentos racionais, baseados na lógica:
nesse tipo de procedimento: mais importante que, superior a, de causa/efeito; consequência/causa; condição/ocorrência.
maior relevância que. Empregam-se também dados estatísticos, Fatos não se discutem; discutem-se opiniões. As declarações,
acompanhados de expressões: considerando os dados; conforme julgamento, pronunciamentos, apreciações que expressam opini-
os dados apresentados. Faz-se a exemplificação, ainda, pela apre- ões pessoais (não subjetivas) devem ter sua validade comprova-
sentação de causas e consequências, usando-se comumente as da, e só os fatos provam. Em resumo toda afirmação ou juízo que
expressões: porque, porquanto, pois que, uma vez que, visto que, expresse uma opinião pessoal só terá validade se fundamentada
por causa de, em virtude de, em vista de, por motivo de. na evidência dos fatos, ou seja, se acompanhada de provas, vali-
Explicitação: O objetivo desse recurso argumentativo é expli- dade dos argumentos, porém, pode ser contestada por meio da
car ou esclarecer os pontos de vista apresentados. Pode-se alcan- contra-argumentação ou refutação. São vários os processos de
çar esse objetivo pela definição, pelo testemunho e pela inter- contra-argumentação:
pretação. Na explicitação por definição, empregamse expressões Refutação pelo absurdo: refuta-se uma afirmação demons-
como: quer dizer, denomina-se, chama-se, na verdade, isto é, haja trando o absurdo da consequência. Exemplo clássico é a contra-
vista, ou melhor; nos testemunhos são comuns as expressões: argumentação do cordeiro, na conhecida fábula “O lobo e o cor-
conforme, segundo, na opinião de, no parecer de, consoante as deiro”;
ideias de, no entender de, no pensamento de. A explicitação se Refutação por exclusão: consiste em propor várias hipóteses
faz também pela interpretação, em que são comuns as seguintes para eliminá-las, apresentando-se, então, aquela que se julga ver-
expressões: parece, assim, desse ponto de vista. dadeira;
Enumeração: Faz-se pela apresentação de uma sequência de Desqualificação do argumento: atribui-se o argumento à opi-
elementos que comprovam uma opinião, tais como a enumera- nião pessoal subjetiva do enunciador, restringindo-se a universa-
ção de pormenores, de fatos, em uma sequência de tempo, em lidade da afirmação;
que são frequentes as expressões: primeiro, segundo, por último, Ataque ao argumento pelo testemunho de autoridade: con-
antes, depois, ainda, em seguida, então, presentemente, antiga- siste em refutar um argumento empregando os testemunhos de
mente, depois de, antes de, atualmente, hoje, no passado, suces- autoridade que contrariam a afirmação apresentada;
sivamente, respectivamente. Na enumeração de fatos em uma

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LÍNGUA PORTUGUESA
Desqualificar dados concretos apresentados: consiste em - síntese interpretativa dos argumentos e contra-argumentos
desautorizar dados reais, demonstrando que o enunciador ba- apresentados.
seou-se em dados corretos, mas tirou conclusões falsas ou in-
consequentes. Por exemplo, se na argumentação afirmou-se, por Naturalmente esse não é o único, nem o melhor plano de re-
meio de dados estatísticos, que “o controle demográfico produz dação: é um dos possíveis.
o desenvolvimento”, afirma-se que a conclusão é inconsequente,
pois baseia-se em uma relação de causa-feito difícil de ser com- Coesão e coerência fazem parte importante da elaboração de
provada. Para contraargumentar, propõese uma relação inversa: um texto com clareza. Ela diz respeito à maneira como as ideias
“o desenvolvimento é que gera o controle demográfico”. são organizadas a fim de que o objetivo final seja alcançado: a
Apresentam-se aqui sugestões, um dos roteiros possíveis compreensão textual. Na redação espera-se do autor capacida-
para desenvolver um tema, que podem ser analisadas e adapta- de de mobilizar conhecimentos e opiniões, argumentar de modo
das ao desenvolvimento de outros temas. Elege-se um tema, e, coerente, além de expressar-se com clareza, de forma correta e
em seguida, sugerem-se os procedimentos que devem ser adota- adequada.
dos para a elaboração de um Plano de Redação.
Coerência
Tema: O homem e a máquina: necessidade e riscos da evolu- É uma rede de sintonia entre as partes e o todo de um texto.
ção tecnológica Conjunto de unidades sistematizadas numa adequada relação se-
- Questionar o tema, transformá-lo em interrogação, respon- mântica, que se manifesta na compatibilidade entre as ideias. (Na
der a interrogação (assumir um ponto de vista); dar o porquê da linguagem popular: “dizer coisa com coisa” ou “uma coisa bate
resposta, justificar, criando um argumento básico; com outra”).
- Imaginar um ponto de vista oposto ao argumento básico e Coerência é a unidade de sentido resultante da relação que se
construir uma contra-argumentação; pensar a forma de refutação estabelece entre as partes do texto. Uma ideia ajuda a compreen-
que poderia ser feita ao argumento básico e tentar desqualificá-la der a outra, produzindo um sentido global, à luz do qual cada uma
(rever tipos de argumentação); das partes ganha sentido. Coerência é a ligação em conjunto dos
- Refletir sobre o contexto, ou seja, fazer uma coleta de ideias elementos formativos de um texto.
que estejam direta ou indiretamente ligadas ao tema (as ideias A coerência não é apenas uma marca textual, mas diz respei-
podem ser listadas livremente ou organizadas como causa e con- to aos conceitos e às relações semânticas que permitem a união
sequência); dos elementos textuais.
- Analisar as ideias anotadas, sua relação com o tema e com A coerência de um texto é facilmente deduzida por um fa-
o argumento básico; lante de uma língua, quando não encontra sentido lógico entre
- Fazer uma seleção das ideias pertinentes, escolhendo as que as proposições de um enunciado oral ou escrito. É a competência
poderão ser aproveitadas no texto; essas ideias transformam-se linguística, tomada em sentido lato, que permite a esse falante
em argumentos auxiliares, que explicam e corroboram a ideia do reconhecer de imediato a coerência de um discurso.
argumento básico;
- Fazer um esboço do Plano de Redação, organizando uma A coerência:
sequência na apresentação das ideias selecionadas, obedecendo - assenta-se no plano cognitivo, da inteligibilidade do texto;
às partes principais da estrutura do texto, que poderia ser mais ou - situa-se na subjacência do texto; estabelece conexão con-
menos a seguinte: ceitual;
- relaciona-se com a macroestrutura; trabalha com o todo,
Introdução com o aspecto global do texto;
- função social da ciência e da tecnologia; - estabelece relações de conteúdo entre palavras e frases.
- definições de ciência e tecnologia;
- indivíduo e sociedade perante o avanço tecnológico. Coesão
É um conjunto de elementos posicionados ao longo do texto,
Desenvolvimento numa linha de sequência e com os quais se estabelece um vínculo
- apresentação de aspectos positivos e negativos do desen- ou conexão sequencial. Se o vínculo coesivo se faz via gramática,
volvimento tecnológico; fala-se em coesão gramatical. Se se faz por meio do vocabulário,
- como o desenvolvimento científico-tecnológico modificou tem-se a coesão lexical.
as condições de vida no mundo atual; A coesão textual é a ligação, a relação, a conexão entre pala-
- a tecnocracia: oposição entre uma sociedade tecnologica- vras, expressões ou frases do texto. Ela manifesta-se por elemen-
mente desenvolvida e a dependência tecnológica dos países sub- tos gramaticais, que servem para estabelecer vínculos entre os
desenvolvidos; componentes do texto.
- enumerar e discutir os fatores de desenvolvimento social; Existem, em Língua Portuguesa, dois tipos de coesão: a lexical,
- comparar a vida de hoje com os diversos tipos de vida do que é obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes ge-
passado; apontar semelhanças e diferenças; néricos e formas elididas, e a gramatical, que é conseguida a partir
- analisar as condições atuais de vida nos grandes centros ur- do emprego adequado de artigo, pronome, adjetivo, determinados
banos; advérbios e expressões adverbiais, conjunções e numerais.
- como se poderia usar a ciência e a tecnologia para humani- A coesão:
zar mais a sociedade. - assenta-se no plano gramatical e no nível frasal;
- situa-se na superfície do texto, estabelece conexão sequencial;
Conclusão - relaciona-se com a microestrutura, trabalha com as partes
- a tecnologia pode libertar ou escravizar: benefícios/conse- componentes do texto;
quências maléficas; - Estabelece relações entre os vocábulos no interior das frases.

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LÍNGUA PORTUGUESA
PONTO DE VISTA Atenção: essa regra só vale para as paroxítonas. As oxítonas
O modo como o autor narra suas histórias provoca diferentes continuam com acento: Ex.: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
sentidos ao leitor em relação à uma obra. Existem três pontos de
vista diferentes. É considerado o elemento da narração que com- – Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no
preende a perspectiva através da qual se conta a história. Trata-se u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
da posição da qual o narrador articula a narrativa. Apesar de exis-
tir diferentes possibilidades de Ponto de Vista em uma narrativa, Como era Como fica
considera-se dois pontos de vista como fundamentais: O narra-
dor-observador e o narrador-personagem. baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
Primeira pessoa
Um personagem narra a história a partir de seu próprio ponto Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em
de vista, ou seja, o escritor usa a primeira pessoa. Nesse caso, posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos:
lemos o livro com a sensação de termos a visão do personagem tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
podendo também saber quais são seus pensamentos, o que cau-
sa uma leitura mais íntima. Da mesma maneira que acontece nas – Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem
nossas vidas, existem algumas coisas das quais não temos conhe- e ôo(s).
cimento e só descobrimos ao decorrer da história.

Segunda pessoa Como era Como fica


O autor costuma falar diretamente com o leitor, como um abençôo abençoo
diálogo. Trata-se de um caso mais raro e faz com que o leitor se
crêem creem
sinta quase como outro personagem que participa da história.
– Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/
Terceira pessoa
para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Coloca o leitor numa posição externa, como se apenas obser-
vasse a ação acontecer. Os diálogos não são como na narrativa em
Atenção:
primeira pessoa, já que nesse caso o autor relata as frases como
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
alguém que estivesse apenas contando o que cada personagem
• Permanece o acento diferencial em pôr/por.
disse.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plu-
ral dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter,
Sendo assim, o autor deve definir se sua narrativa será trans-
deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
mitida ao leitor por um ou vários personagens. Se a história é con-
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as
tada por mais de um ser fictício, a transição do ponto de vista de
palavras forma/fôrma.
um para outro deve ser bem clara, para que quem estiver acom-
panhando a leitura não fique confuso.
Uso de hífen
Regra básica:
ORTOGRAFIA Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-ho-
mem.
Outros casos
ORTOGRAFIA OFICIAL
1. Prefixo terminado em vogal:
• Mudanças no alfabeto: O alfabeto tem 26 letras. Foram
– Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
reintroduzidas as letras k, w e y.
– Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: antepro-
O alfabeto completo é o seguinte: A B C D E F G H I J K L M N
jeto, semicírculo.
OPQRSTUVWXYZ
– Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracis-
• Trema: Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a
mo, antissocial, ultrassom.
letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue,
– Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-
gui, que, qui.
-ondas.
Regras de acentuação
2. Prefixo terminado em consoante:
– Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das
– Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-
palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúlti-
-bibliotecário.
ma sílaba)
– Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal,
supersônico.
Como era Como fica – Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
alcatéia alcateia
Observações:
apóia apoia • Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra
apóio apoio iniciada por r: sub-região, sub-raça. Palavras iniciadas por h per-
dem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de pala-
vra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano.

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LÍNGUA PORTUGUESA
• O prefixo co aglutina-se, em geral, com o segundo elemen- Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do
to, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênte-
cooperar, cooperação, cooptar, coocupante. ses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão
• Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-al- de colocação dos pronomes.
mirante. (A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com
• Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a deficiência. (incluem-se)
noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, (B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito
pontapé, paraquedas, paraquedista. mais que 100 mil deles no país. (se contam)
• Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, (C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada
pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, sala de aula. (concebe-se)
aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró- (D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de
-europeu. receber o aluno... (encarrega-se)
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente
Viu? Tudo muito tranquilo. Certeza que você já está dominan- já vamos aprendendo. (confunde-se)
do muita coisa. Mas não podemos parar, não é mesmo?!?! Por
isso vamos passar para mais um ponto importante. 2. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Agente Comunitário de
Saúde - FCM - 2019)
EXERCÍCIOS
Dieta salvadora
A ciência descobre um micróbio adepto de um
1. (Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor - Educação Infan- alimento abundante: o lixo plástico no mar.
til - VUNESP - 2020)
O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar
Escola inclusiva o câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um
destino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brin-
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros con- dar os mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os
cordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos também com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até
com deficiência. carcaças de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num cur-
Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre so d’água, subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevi-
os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma tavelmente para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se
educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal formam, da Guanabara ao Pacífico.
perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tor- De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itá-
nou lei em 2015 e criou raízes no tecido social. lia, China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gre-
A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qua- gas um micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no
lificados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que plástico jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol
dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades. e atacado pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou
Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o duro, como o das embalagens, fica quebradiço – no ponto para
enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados que os micróbios, de guardanapo ao pescoço, o decomponham
por limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais. e façam a festa. Os cientistas estão agora criando réplicas desses
Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para micróbios, para que eles ajudem os micróbios nativos a devorar o
minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, lixo. Haja estômago.
discorda de que crianças com deficiência devam aprender só na Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco
companhia de colegas na mesma condição. Karel Čapek (pronuncia-se tchá-pek), um explorador descobre na
Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher
com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que
necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 as salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se de-
milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o fenderem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras
número de professores com alguma formação em educação es- se reproduzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem
pecial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no a falar e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o
país. Não se concebe que possa haver um especialista em cada mundo.
sala de aula. Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salaman-
estrutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, dras aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os mi-
ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o cróbios no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.
aluno e sua família para definir atividades e de auxiliar os docen- Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro. Folha de
tes do período regular nas técnicas pedagógicas. S. Paulo. Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019.
Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Com-
pete ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus es- Os pronomes pessoais oblíquos átonos, em relação ao verbo,
tabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a possuem três posições: próclise (antes do verbo), mesóclise (no
segregar em salas especiais os estudantes com deficiência – que meio do verbo) e ênclise (depois do verbo).
não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos Avalie as afirmações sobre o emprego dos pronomes oblíquos
aprendendo. nos trechos a seguir.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)

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LÍNGUA PORTUGUESA
I – A próclise se justifica pela presença da palavra negativa: Assinale a alternativa que reescreve os trechos destacados
“E não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus empregando pronomes, de acordo com a norma-padrão de re-
próprios dejetos.” gência e colocação.
II – A ênclise ocorre por se tratar de oração iniciada por ver- Uma nuvem de problematização supostamente filosófica
bo: “Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computa- também rondaria a discussão. / Alguma ingenuidade conceitual
dores, sofás e até carcaças de automóveis.” poderia marcar o ambientalismo apologético.
III – A próclise é sempre empregada quando há locução ver- (A) ... lhe rondaria ... o poderia marcar
bal: “Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem (B) ... rondá-la-ia ... poderia marcar ele
se tornar as salamandras de Čapek.” (C) ... rondaria-a ... podê-lo-ia marcar
IV – O sujeito expresso exige o emprego da ênclise: “O ser (D) ... rondaria-lhe ... poderia o marcar
humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e (E) ... a rondaria ... poderia marcá-lo
produzir um ‘Dom Quixote’”.
4. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Técnico em
Está correto apenas o que se afirma em Saneamento - IBFC - 2019)
(A) I e II.
(B) I e III. Vou-me embora pra Pasárgada,
(C) II e IV. lá sou amigo do Rei”.
(D) III e IV. (M.Bandeira)

3. (Prefeitura de Birigui - SP - Educador de Creche - VUNESP Quanto à regra de colocação pronominal utilizada, assinale a
- 2019) alternativa correta.
(A) Ênclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
busca indícios de que o problema ambiental seja universal (e de posto ao verbo.
fato é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). (B) Próclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
Alguma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
apologético; haveria dilemas ambientais em todos os lugares, posto ao verbo.
tempos, culturas. É a bambificação(*) da natureza. Necessária, no (C) Mesóclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
entanto, como condição de sobrevivência. Há quem tenha encon- pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
trado normas ambientais na Bíblia, no Direito grego, e até no Di- posto ao verbo.
reito romano. São Francisco de Assis, nessa linha, prosaica, seria (E) Próclise: em orações iniciadas com verbos no imperativo afir-
o santo padroeiro das causas ambientais; falava com plantas e mativo, o pronome oblíquo deve ser usado posposto ao verbo.
animais.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instin- 5. (Prefeitura de Peruíbe - SP - Inspetor de Alunos - VUNESP
tiva, predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este - 2019)
é o meu argumento, quando muito, e agora utilizo uma catego-
ria freudiana, a pretensão de proteção ambiental seria pulsional, Pelo fim das fronteiras
dado que resiste a uma pressão contínua, variável na intensidade.
Assim, numa dimensão qualitativa, e não quantitativa, é que se Imigração é um fenômeno estranho. Do ponto de vista pu-
deveria enfrentar a questão, que também é cultural. E que cultu- ramente racional, ela é a solução para vários problemas globais.
ralmente pode ser abordada. Mas, como o mundo é um lugar menos racional do que deveria,
O problema, no entanto, é substancialmente econômico. O pessoas que buscam refúgio em outros países costumam ser rece-
dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente bidas com desconfiança quando não com violência, o que diminui
passa a ser limite para o avanço da atividade econômica. É nesse o valor da imigração como remédio multiuso.
sentido que a chamada internalização da externalidade negativa No plano econômico, a plena mobilidade da mão de obra se-
exige justificativa para uma atuação contra-fática. ria muito bem-vinda. Segundo algumas estimativas, ela faria o PIB
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica mundial aumentar em até 50%. Mesmo que esses cálculos este-
também rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que a jam inflados, só uma fração de 10% já significaria um incremento
proteção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada no
da ordem de US$ 10 trilhões (uns cinco Brasis).
próprio homem. Os geocêntricos piamente entendem que a natu-
Uma das principais razões para o mundo ser mais pobre do
reza deva ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e
que poderia é que enormes contingentes de humanos vivem sob
características. Posições se radicalizam.
sistemas que os impedem de ser produtivos. Um estudo de 2016
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos
de Clemens, Montenegro e Pritchett estimou que só tirar um tra-
o “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter Ben-
balhador macho sem qualificação de seu país pobre de origem e
jamin, em uma de suas teses sobre a filosofia da história. Qual
transportá-lo para os EUA elevaria sua renda anual em US$ 14 mil.
um tigre mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que
A imigração se torna ainda mais tentadora quando se con-
interessa para nossa argumentação. É o que se faz, a todo tempo.
sidera que é a resposta perfeita para países desenvolvidos que
(Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em: https://
enfrentam o problema do envelhecimento populacional.
www.conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
Não obstante tantas virtudes, imigrantes podem ser mal-
tratados e até perseguidos quando cruzam a fronteira, especial-
(*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhe-
mente se vêm em grandes números. Isso está acontecendo até
cido como “Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência
no Brasil, que não tinha histórico de xenofobia. Desconfio de que
na natureza.

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LÍNGUA PORTUGUESA
estão em operação aqui vieses da Idade da Pedra, tempo em que (A) conjunção
membros de outras tribos eram muito mais uma ameaça do que (B) pronome
uma solução. (C) preposição
De todo modo, caberia às autoridades incentivar a imigração, (D) advérbio
tomando cuidado para evitar que a chegada dos estrangeiros dê (E) substantivo
pretexto para cenas de barbárie. Isso exigiria recebê-los com inte-
ligência, minimizando choques culturais e distribuindo as famílias 8. (Prefeitura de Blumenau - SC - Professor - Português – Ma-
por regiões e cidades em que podem ser mais úteis. É tudo o que tutino - FURB – 2019)
não estamos fazendo.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol. Determinado, batalhador, estudioso, dedicado e inquieto.
com.br/colunas/.28.08.2018. Adaptado) Muitos são os adjetivos que encontramos nos livros de história
Considere as frases: para definir Hermann Blumenau. Desde os primeiros anos da co-
• países desenvolvidos que enfrentam o problema do enve- lônia, esteve determinado a construir uma casa melhor para viver
lhecimento populacional. (4º parágrafo) com sua família, talvez em um terreno que lhe pertencia no mor-
• ... minimizando choques culturais e distribuindo as famílias ro do aipim. Infelizmente, nunca concretizou este sonho, porém,
por regiões e cidades em que podem ser mais nunca deixou de zelar por tudo aquilo que lhe dizia respeito.[...]
úteis. (6º parágrafo) Disponível em: <https://www.blumenau.sc.gov.br/secreta-
rias/fundacao-cultural/fcblu/memaoria-digital-ao-comemoraa-
A substituição das expressões em destaque por pronomes caao-200-anos-dr-blumenau85>. Acesso em: 05 set. 2019. [adap-
está de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação em: tado]
(A) enfrentam-no; distribuindo-lhes.
(B) o enfrentam; lhes distribuindo. Sobre a colocação dos pronomes átonos nos excertos: “...tal-
(C) o enfrentam; distribuindo-as. vez em um terreno que lhe pertencia no morro do aipim.” e “...ze-
(D) enfrentam-no; lhes distribuindo. lar por tudo aquilo que lhe dizia respeito.”, podemos afirmar que
(E) lhe enfrentam; distribuindo-as. ambas as próclises estão corretas, pois o verbo está precedido
de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. Assinale
6. (Prefeitura de Peruíbe - SP – Secretário de escola - VU- a alternativa que identifica essas palavras atrativas dos excertos:
NESP - 2019) (A) palavras de sentido negativo
Considere a frase a seguir. Como as crianças são naturalmen- (B) advérbios
te agitadas, cabe aos adultos impor às crianças limites que garan- (C) conjunções subordinativas
tam às crianças um desenvolvimento saudável. Para eliminar as (D) pronomes demonstrativos
repetições da frase, as expressões destacadas devem ser substi- (E) pronomes relativos
tuídas, em conformidade com a norma-padrão da língua, respec-
tivamente, por 9. (FEMPERJ – VALEC – JORNALISTA – 2012) Intertextualida-
(A) impor-nas ... lhes garantam de é a presença de um texto em outro; o pensamento abaixo que
(B) impor-lhes ... as garantam NÃO se fundamenta em intertextualidade é:
(C) impô-las ... lhes garantam (A) “Se tudo o que é bom dura pouco, eu já deveria ter morrido
(D) impô-las ... as garantam há muito tempo.”
(E) impor-lhes ... lhes garantam (B) “Nariz é essa parte do corpo que brilha, espirra, coça e se
mete onde não é chamada.”
7. (Prefeitura de Blumenau - SC - Professor - Geografia – Ma- (C) “Une-te aos bons e será um deles. Ou fica aqui com a gente
tutino- FURB – 2019) mesmo!”
(D) “Vamos fazer o feijão com arroz. Se puder botar um ovo,
O tradicional desfile do aniversário de Blumenau, que com- tudo bem.”
pleta 169 anos de fundação nesta segunda-feira, teve outra data (E) “O Neymar é invendável, inegociável e imprestável.”
especial para comemorar: os 200 anos de nascimento do Doutor
Hermann Blumenau. __________ 15 mil pessoas que estiveram 10. (FDC – PROFESSOR DE PORTUGUÊS II – 2005) Marque a
na Rua XV de Novembro nesta manhã acompanhando o desfile, série em que o hífen está corretamente empregado nas cinco pa-
de acordo com estimativa da Fundação Cultural, conheceram um lavras:
pouco mais da vida do fundador do município. [...] O desfile tam- (A) pré-nupcial, ante-diluviano, anti-Cristo, ultra-violeta, in-
bém apresentou aspectos da colonização alemã no Vale do Itajaí. fra-vermelho.
Dessa forma, as bandeiras e moradores das 42 cidades do territó- (B) vice-almirante, ex-diretor, super-intendente, extrafino,
rio original de Blumenau, que foi fundado por Hermann, também infra-assinado.
estiveram representadas na Rua XV de Novembro. [...] (C) anti-alérgico, anti-rábico, ab-rupto, sub-rogar, antihigi-
Disponível em: <https://www.nsctotal.com.br/noticias/desfi- ênico.
le-em-blumenau-comemora-o-aniversario-da-cidade-e-os-200-a- (D) extraoficial, antessala, contrassenso, ultrarrealismo,
nos-do-fundador>.Acesso em: 02 set. 2019.[adaptado] contrarregra.
(E) co-seno, contra-cenar, sobre-comum, sub-humano, in-
No mesmo excerto “Dessa forma, as bandeiras e moradores fra-mencionado.
das 42 cidades do território original de Blumenau, que foi fun-
dado por Hermann, também estiveram representadas na Rua XV 11. (ESAF – SRF – AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL –
de Novembro.”, a palavra destacada pertence à classe gramatical: 2003) Indique o item em que todas as palavras estão corretamen-
te empregadas e grafadas.

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LÍNGUA PORTUGUESA
(A) A pirâmide carcerária assegura um contexto em que o po- (B) Os personagens principais, de uma história, responsáveis
der de infringir punições legais a cidadãos aparece livre de pelo sentido maior dela, dependem muitas vezes, de pequenas
qualquer excesso e violência. providências que tomadas por figurantes, aparentemente sem
(B) Nos presídios, os chefes e subchefes não devem ser exata- importância, ditam o rumo de toda a história.
mente nem juízes, nem professores, nem contramestres, nem (C) Os personagens principais de uma história, responsáveis pelo
suboficiais, nem “pais”, porém avocam a si um pouco de tudo sentido maior dela dependem muitas vezes de pequenas provi-
isso, num modo de intervenção específico. dências, que, tomadas por figurantes aparentemente, sem im-
(C) O carcerário, ao homogeinizar o poder legal de punir e o portância, ditam o rumo de toda a história.
poder técnico de disciplinar, ilide o que possa haver de violento (D) Os personagens principais, de uma história, responsáveis
em um e de arbitrário no outro, atenuando os efeitos de revol- pelo sentido maior dela, dependem, muitas vezes de pequenas
ta que ambos possam suscitar. providências, que tomadas por figurantes aparentemente sem
(D) No singular poder de punir, nada mais lembra o antigo po- importância, ditam o rumo de toda a história.
der do soberano iminente que vingava sua autoridade sobre o (E) Os personagens principais de uma história, responsáveis,
corpo dos supliciados. pelo sentido maior dela, dependem muitas vezes de pequenas
(E) A existência de uma proibição legal cria em torno dela um providências, que tomadas por figurantes, aparentemente, sem
campo de práticas ilegais, sob o qual se chega a exercer con- importância, ditam o rumo de toda a história.
trole e aferir lucro ilícito, mas que se torna manejável por sua
organização em delinqüência.
16. (CESGRANRIO – BNDES – ADVOGADO – 2004) No título
do artigo “A tal da demanda social”, a classe de palavra de “tal” é:
12. (FCC – METRÔ/SP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JÚ-
(A) pronome;
NIOR – 2012) A frase que apresenta INCORREÇÕES quanto à or-
(B) adjetivo;
tografia é:
(C) advérbio;
(A) Quando jovem, o compositor demonstrava uma capacidade
(D) substantivo;
extraordinária de imitar vários estilos musicais.
(E) preposição.
(B) Dizem que o músico era avesso à ideia de expressar senti-
mentos pessoais por meio de sua música.
(C) Poucos estudiosos se despõem a discutir o empacto das com- 17. Assinale a alternativa que apresenta a correta classifica-
posições do músico na cultura ocidental. ção morfológica do pronome “alguém” (l. 44).
(D) Salvo algumas exceções, a maioria das óperas do compositor (A) Pronome demonstrativo.
termina em uma cena de reconciliação entre os personagens. (B) Pronome relativo.
(E) Alguns acreditam que o valor da obra do compositor se deve (C) Pronome possessivo.
mais à árdua dedicação do que a arroubos de inspiração. (D) Pronome pessoal.
(E) Pronome indefinido.
13. (CESGRANRIO – FINEP – TÉCNICO – 2011) A vírgula pode
ser retirada sem prejuízo para o significado e mantendo a norma
padrão na seguinte sentença:
(A) Mário, vem falar comigo depois do expediente.
(B) Amanhã, apresentaremos a proposta de trabalho.
(C) Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe.
(D) Encomendei canetas, blocos e crachás para a reunião.
(E) Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o discurso.

14. (CESGRANRIO – PETROBRAS – TÉCNICO DE ENFERMA-


GEM DO TRABALHO – 2011) Há ERRO quanto ao emprego dos 18. Em relação à classe e ao emprego de palavras no texto,
sinais de pontuação em: na oração “A abordagem social constitui-se em um processo de
(A) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convida- trabalho planejado de aproximação” (linhas 1 e 2), os vocábulos
dos e retirou-se da sala: era o final da reunião. sublinhados classificam-se, respectivamente, em
(B) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorratei- (A) preposição, pronome, artigo, adjetivo e substantivo.
ramente pela porta? (B) pronome, preposição, artigo, substantivo e adjetivo.
(C) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou-se (C) conjunção, preposição, numeral, substantivo e pronome.
tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo. (D) pronome, conjunção, artigo, adjetivo e adjetivo.
(D) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem muito (E) conjunção, conjunção, numeral, substantivo e advérbio.
branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os ir-
mãos e o mundo mágico dos brinquedos. 19. (VUNESP – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO –
(E) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arrepen- 2011) Assinale a alternativa em que a concordância verbal está
deria. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado correta.
com as palavras, o que entretanto, não acontecia. (A) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo.
(B) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.
15. (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2011) Está inteira- (C) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que
mente correta a pontuação do seguinte período: 35% deles fosse despejado em aterros.
(A) Os personagens principais de uma história, responsáveis pelo (D) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.
sentido maior dela, dependem, muitas vezes, de pequenas pro- (E) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta
vidências que, tomadas por figurantes aparentemente sem im- de lixo.
portância, ditam o rumo de toda a história.

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LÍNGUA PORTUGUESA
20. (ESAF – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – 2012) Assinale a opção que fornece a correta justificativa para as rela-
ções de concordância no texto abaixo.
O bom desempenho do lado real da economia proporcionou um período de vigoroso crescimento da arrecadação. A maior lucrati-
vidade das empresas foi decisiva para os resultados fiscais favoráveis. Elevaram-se, de forma significativa e em valores reais, deflacio-
nados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as receitas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O crescimento da massa de salários
fez aumentar a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e a receita de tributação sobre a folha da previdência social. Não
menos relevantes foram os elevados ganhos de capital, responsáveis pelo aumento da arrecadação do IRPF.
(A) O uso do plural em “valores” é responsável pela flexão de plural em “deflacionados”.
(B) O plural em “resultados” é responsável pela flexão de plural em “Elevaram-se”.
(C) Emprega-se o singular em “proporcionou” para respeitar as regras de concordância com “economia”.
(D) O singular em “a arrecadação” é responsável pela flexão de singular em “fez aumentar”.
(E) A flexão de plural em “foram” justifica-se pela concordância com “relevantes”.

21. (FCC – TRE/MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2005) As liberdades ...... se refere o autor dizem respeito a direitos ...... se ocupa a
nossa Constituição. Preenchem de modo correto as lacunas da frase acima, na ordem dada, as expressões:
(A) a que – de que;
(B) de que – com que;
(C) a cujas – de cujos;
(D) à que – em que;
(E) em que – aos quais.

22. (ESAF – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – 2008) Assinale o trecho que apresenta erro de regência.
(A) Depois de um longo período em que apresentou taxas de crescimento econômico que não iam além dos 3%, o Brasil fecha o ano
de 2007 com uma expansão de 5,3%, certamente a maior taxa registrada na última década.
(B) Os dados ainda não são definitivos, mas tudo sugere que serão confirmados. A entidade responsável pelo estudo foi a conhecida
Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL).
(C) Não há dúvida de que os números são bons, num momento em que atingimos um bom superávit em conta-corrente, em que se
revela queda no desemprego e até se anuncia a ampliação de nossas reservas monetárias, além da descoberta de novas fontes de
petróleo.
(D) Mesmo assim, olhando-se para os vizinhos de continente, percebe-se que nossa performance é inferior a que foi atribuída a Argen-
tina (8,6%) e a alguns outros países com participação menor no conjunto dos bens produzidos pela América Latina.
(E) Nem é preciso olhar os exemplos da China, Índia e Rússia, com crescimento acima desses patamares. Ao conjunto inteiro da Amé-
rica Latina, o organismo internacional está atribuindo um crescimento médio, em 2007, de 5,6%, um pouco maior do que o do Brasil.

23. (FGV – SENADO FEDERAL – POLICIAL LEGISLATIVO FEDERAL – 2008) Assinale a alternativa em que se tenha optado correta-
mente por utilizar ou não o acento grave indicativo de crase.
(A) Vou à Brasília dos meus sonhos.
(B) Nosso expediente é de segunda à sexta.
(C) Pretendo viajar a Paraíba.
(D) Ele gosta de bife à cavalo.

24. (FDC – MAPA – ANALISTA DE SISTEMAS – 2010) Na oração “Eles nos deixaram À VONTADE” e no trecho “inviabilizando o ata-
que, que, naturalmente, deveria ser feito À DISTÂNCIA”, observa-se a ocorrência da crase nas locuções adverbiais em caixa-alta. Nas
locuções das frases abaixo também ocorre a crase, que deve ser marcada com o acento, EXCETO em:
(A) Todos estavam à espera de uma solução para o problema.
(B) À proporção que o tempo passava, maior era a angústia do eleitorado pelo resultado final.
(C) Um problema à toa emperrou o funcionamento do sistema.
(D) Os técnicos estavam face à face com um problema insolúvel.
(E) O Tribunal ficou à mercê dos hackers que invadiram o sistema.

25. Levando-se em consideração os conceitos de frase, oração e período, é correto afirmar que o trecho abaixo é considerado um
(a):
“A expectativa é que o México, pressionado pelas mudanças americanas, entre na fila.”
(A) Frase, uma vez que é composta por orações coordenadas e subordinadas.
(B) Período, composto por três orações.
(C) Oração, pois possui sentido completo.
(D) Período, pois é composto por frases e orações.

26. (FUNCAB – PREF. PORTO VELHO/RO – MÉDICO – 2009) No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são
classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como:
“Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”
(A) subordinada substantiva objetiva indireta e coordenada sindética adversativa;

28
LÍNGUA PORTUGUESA
(B) subordinada adjetiva restritiva e coordenada sindética ex- senador Romero Jucá (PMDB-RR) que prevê licença única em um
plicativa; tempo exíguo para obras consideradas estratégicas. O novo marco
(C) subordinada adverbial conformativa e subordinada adver- regulatório da mineração, por sua vez, também concede prioridade à
bial concessiva; ação de mineradoras. “Ocorrerá um aumento dos conflitos judiciais,
(D) subordinada substantiva completiva nominal e coordenada o que não será interessante para o setor empresarial”, diz Maurício
sindética adversativa; Guetta, advogado do Instituto Sócio Ambiental (ISA). Com o avanço
(E) subordinada adjetiva restritiva e subordinada adverbial con- dessa legislação outros danos irreversíveis podem ocorrer.
cessiva. FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/441106_A+LA
MA+QUE+AINDA+SUJA+O+BRASIL
27. (ACEP – PREF. QUIXADÁ/CE – PSICÓLOGO – 2010) No pe-
ríodo “O essencial é o seguinte: //nunca antes neste país houve 30. Observe as assertivas relacionadas ao texto lido:
um governo tão imbuído da ideia // de que veio // para recomeçar I. O texto é predominantemente narrativo, já que narra um
a história.”, a oração sublinhada é classificada como: fato.
(A) coordenada assindética; II. O texto é predominantemente expositivo, já que pertence
(B) subordinada substantiva completiva nominal; ao gênero textual editorial.
(C) subordinada substantiva objetiva indireta; III. O texto é apresenta partes narrativas e partes expositivas,
(D) subordinada substantiva apositiva. já que se trata de uma reportagem.
IV. O texto apresenta partes narrativas e partes expositivas, já
28. (CESGRANRIO – SEPLAG/BA – PROFESSOR PORTUGUÊS se trata de um editorial.
– 2010) Estabelece relação de hiperonímia/hiponímia, nessa or-
dem, o seguinte par de palavras: Analise as assertivas e responda:
(A) estrondo – ruído; (A) Somente a I é correta.
(B) pescador – trabalhador; (B) Somente a II é incorreta.
(C) pista – aeroporto; (C) Somente a III é correta
(D) piloto – comissário; (D) A III e IV são corretas.
(E) aeronave – jatinho.
31. Observe as assertivas relacionadas ao texto “A lama que
29. (VUNESP – SEAP/SP – AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA ainda suja o Brasil”:
PENITENCIÁRIA – 2012) No trecho – Para especialistas, fica uma I- O texto é coeso, mas não é coerente, já que tem problemas
questão: até que ponto essa exuberância econômica no Brasil é no desenvolvimento do assunto.
sustentável ou é apenas mais uma bolha? – o termo em destaque II- O texto é coerente, mas não é coeso, já que apresenta pro-
tem como antônimo: blemas no uso de conjunções e preposições.
(A) fortuna; III- O texto é coeso e coerente, graças ao bom uso das classes
(B) opulência; de palavras e da ordem sintática.
(C) riqueza; IV- O texto é coeso e coerente, já que apresenta progressão
(D) escassez; temática e bom uso dos recursos coesivos.
(E) abundância.
Analise as assertivas e responda:
Leia o texto abaixo para responder a questão. (A) Somente a I é correta.
A lama que ainda suja o Brasil (B) Somente a II é incorreta.
Fabíola Perez(fabiola.perez@istoe.com.br) (C) Somente a III é correta.
(D) Somente a IV é correta.
A maior tragédia ambiental da história do País escancarou um Leia o texto abaixo para responder as questões.
dos principais gargalos da conjuntura política e econômica brasi-
leira: a negligência do setor privado e dos órgãos públicos diante UM APÓLOGO
de um desastre de repercussão mundial. Confirmada a morte do Machado de Assis.
Rio Doce, o governo federal ainda não apresentou um plano de
recuperação efetivo para a área (apenas uma carta de intenções). Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
Tampouco a mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enro-
e pela anglo-australiana BHP Billiton. A única medida concreta foi lada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
a aplicação da multa de R$ 250 milhões – sendo que não há ga- — Deixe-me, senhora.
rantias de que ela será usada no local. “O leito do rio se perdeu — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que
e a calha profunda e larga se transformou num córrego raso”, diz está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre
Malu Ribeiro, coordenadora da rede de águas da Fundação SOS que me der na cabeça.
Mata Atlântica, sobre o desastre em Mariana, Minas Gerais. “O — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha.
volume de rejeitos se tornou uma bomba relógio na região.” Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual
Para agravar a tragédia, a empresa declarou que existem ris- tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a
cos de rompimento nas barragens de Germano e de Santarém. Se- dos outros.
gundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, pelo menos — Mas você é orgulhosa.
16 barragens de mineração em todo o País apresentam condições — Decerto que sou.
de insegurança. “O governo perdeu sua capacidade de aparelhar — Mas por quê?
órgãos técnicos para fiscalização”, diz Malu. Na direção oposta — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa
Ao caminho da segurança, está o projeto de lei 654/2015, do ama, quem é que os cose, senão eu?

29
LÍNGUA PORTUGUESA
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você igno-
ra que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um
pedaço ao outro, dou feição aos babados…
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante,
puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e
mando…
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel su-
balterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o
trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto…
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da barone-
sa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, (A) “- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda en-
que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou rolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?” (L.02)
a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, en- (B) “- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha.
fiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar?” (L.06)
orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre (C) “- Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante,
os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço
a isto uma cor poética. E dizia a agulha: e mando...” (L.14-15)
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? (D) “- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?
Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo;
que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando
e acima… abaixo e acima.” (L.25-26)
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela (E) “- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela
agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de
sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém.
vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi an- Onde me espetam, fico.” (L.40-41)
dando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais
que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costu- 33. O diminutivo, em Língua Portuguesa, pode expressar ou-
reira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse tros valores semânticos além da noção de dimensão, como afeti-
e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando vidade, pejoratividade e intensidade. Nesse sentido, pode-se afir-
o baile. mar que os valores semânticos utilizados nas formas diminutivas
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, “unidinha”(L.26) e “corpinho”(L.32), são, respectivamente, de:
que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, (A) dimensão e pejoratividade;
para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido (B) afetividade e intensidade;
da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou (C) afetividade e dimensão;
dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da (D) intensidade e dimensão;
agulha, perguntou-lhe: (E) pejoratividade e afetividade.

— Ora agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da 34. Em um texto narrativo como “Um Apólogo”, é muito co-
baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que mum uso de linguagem denotativa e conotativa. Assinale a alter-
vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para nativa cujo trecho retirado do texto é uma demonstração da ex-
a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? pressividade dos termos “linha” e “agulha” em sentido figurado.
Vamos, diga lá. (A) “- É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de ca- ama, quem é que os cose, senão eu?” (L.11)
beça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: (B) “- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha.
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela Agulha não tem cabeça.” (L.06)
é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. (C) “- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um
Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me pedaço ao outro, dou feição aos babados...” (L.13)
espetam, fico. (D) “- Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordi-
Contei esta história a um professor de melancolia, que me nária!” (L.43)
(E) “- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?”
disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha
(L.25)
a muita linha ordinária!
35. De acordo com a temática geral tratada no texto e, de
32. De acordo com o texto “Um Apólogo” de Machado de
modo metafórico, considerando as relações existentes em um
Assis e com a ilustração abaixo, e levando em consideração as
ambiente de trabalho, aponte a opção que NÃO corresponde a
personagens presentes nas narrativas tanto verbal quanto visual,
uma ideia presente no texto:
indique a opção em que a fala não é compatível com a associação
(A) O texto sinaliza que, normalmente, não há uma relação
entre os elementos dos textos:
equânime em ambientes coletivos de trabalho;
(B) O texto sinaliza que, normalmente, não há uma relação
equânime em ambientes coletivos de trabalho;

30
LÍNGUA PORTUGUESA
(C) O texto indica que, em um ambiente coletivo de trabalho,
cada sujeito possui atribuições próprias. TESTES COMENTADOS
(D) O texto sugere que o reconhecimento no ambiente cole-
tivo de trabalho parte efetivamente das próprias atitudes do
1-) (TCE-RN – CARGO 1 - CESPE/2015 - adaptada)
sujeito.
Exercer a cidadania é muito mais que um direito, é um dever,
(E) O texto revela que, em um ambiente coletivo de trabalho,
uma obrigação.
frequentemente é difícil lidar com as vaidades individuais.
Você como cidadão é parte legítima para, de acordo com a
lei, informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do
GABARITO
Norte (TCE/RN) os atos ilegítimos, ilegais e antieconômicos even-
tualmente praticados pelos agentes públicos.
A garantia desse preceito advém da própria Constituição do
estado do Rio Grande do Norte, em seu artigo 55, § 3.º, que esta-
1 D belece que qualquer cidadão, partido político ou entidade orga-
2 A nizada da sociedade pode apresentar ao TCE/RN denúncia sobre
irregularidades ou ilegalidades praticadas no âmbito das admi-
3 E nistrações estadual e municipal.
4 A Exercício da cidadania. Internet: <www.tce.rn.gov.br> (com
adaptações).
5 C
6 E Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho “in-
7 B formar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte
(TCE/RN) os atos ilegítimos” for reescrito da seguinte forma: in-
8 E formar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte
9 E (TCE/RN) sobre os atos ilegítimos.
10 D ( ) CERTO ( ) ERRADO

11 B Quem informa, informa algo (os atos ilegítimos) a alguém (ao


12 C Tribunal de Contas), portanto não há presença de preposição an-
tes do objeto direto (os atos).
13 B
RESPOSTA: ERRADO.
14 E
15 A 2-) (TCE-RN – CARGO 1 - CESPE/2015 - adaptada) A substi-
tuição da última vírgula do primeiro parágrafo do texto pela con-
16 A junção e não acarreta erro gramatical ao texto nem traz prejuízo
17 E à sua interpretação original.
18 B ( ) CERTO ( ) ERRADO

19 E Analisemos o trecho sugerido: Exercer a cidadania é muito


20 A mais que um direito, é um dever, uma obrigação. Se acrescen-
tarmos a conjunção “e” teremos “é um dever e uma obrigação”
21 A
= haveria mudança no sentido, pois da maneira como foi escrito
22 D entende-se que o termo “obrigação” foi enfatizado, por isso não
23 A se conectou ao termo anterior.
RESPOSTA: ERRADO.
24 D
25 B 3-) (TCE-RN – CARGO 1 - CESPE/2015 - adaptada)
26 D A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Copa
2014 (CAFCOPA) constatou indícios de superfaturamento em
27 B contratos relativos a consultorias técnicas para modelagem do
28 E projeto de parceria público-privada usada para construir uma das
arenas da Copa 2014.
29 D
Após análise das faturas de um dos contratos, constatou-se
30 C que os consultores apresentaram regime de trabalho incompatí-
31 D vel com a realidade. Sete dos 11 contratados alegadamente tra-
balharam 77,2 horas por dia no período entre 16 de setembro e
32 E sete de outubro de 2010. Os outros quatro supostamente traba-
33 D lharam 38,6 horas por dia. Tendo em vista que um dia só tem 24
34 D horas, identificou-se a ocorrência de superfaturamento no valor
de R$ 2.383.248. “É óbvio que tais volumes de horas trabalhadas
35 D jamais existiram. Diante de tal situação, sabendo-se que o dia
possui somente 24 horas, resta inconteste o superfaturamento
praticado nesta primeira fatura de serviços”, aponta o relatório
da CAFCOPA.

31
LÍNGUA PORTUGUESA
Existem outros indícios fortes que apontam para essa irre- - Sete dos 11 contratados alegadamente trabalharam = ver-
gularidade, pois não há nos autos qualquer folha de ponto ou bo concorda com o sujeito simples
documento comprobatório da efetiva prestação dos serviços por - Existem outros indícios fortes = verbo concorda com o su-
parte dos consultores. jeito simples
Internet: <www.jornaldehoje.com.br> (com adaptações). Trata-se de sujeito simples, não composto (não há dois ele-
mentos em sua composição)
O termo “com a realidade” e a oração ‘que tais volumes de RESPOSTA: ERRADO.
horas trabalhadas jamais existiram’ desempenham a função de
complemento dos adjetivos “incompatível” e ‘óbvio’, respectiva- 7-) (ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ESAF/2015 -
mente. adaptada) Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale
( ) CERTO ( ) ERRADO a opção correta.

Voltemos ao texto: regime de trabalho incompatível com a Não vamos discorrer sobre a pré-história da aviação, sonho
realidade = complemento nominal de “incompatível” (afirmação dos antigos egípcios e gregos, que representavam alguns de seus
do enunciado correta); É óbvio que tais volumes de horas traba- deuses por figuras aladas, nem sobre o vulto de estudiosos do
lhadas jamais existiram = podemos substituir a oração destacada problema, como Leonardo da Vinci, que no século XV construiu
por “Isso é óbvio”, o que nos indica que se trata de uma oração um modelo de avião em forma de pássaro. Pode-se localizar o
com função substantiva - no caso, oração subordinada substanti- início da aviação nas experiências de alguns pioneiros que, desde
va subjetiva – função de sujeito da oração principal (É óbvio), ou os últimos anos do século XIX, tentaram o voo de aparelhos então
seja, afirmação do enunciado incorreta. denominados mais pesados do que o ar, para diferenciá-los dos
RESPOSTA: ERRADO. balões, cheios de gases, mais leves do que o ar.
Ao contrário dos balões, que se sustentavam na atmosfera
4-) (TCE-RN – CARGO 1 - CESPE/2015 - adaptada) O uso dos por causa da menor densidade do gás em seu interior, os aviões
advérbios “alegadamente” e “supostamente” concorre para a ar- precisavam de um meio mecânico de sustentação para que se
gumentação apresentada no texto de que houve irregularidades elevassem por seus próprios recursos. O brasileiro Santos Dumont
em um dos contratos, especificamente no que se refere à descri- foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do voo
ção do volume de horas trabalhadas pelos consultores. do mais pesado do que o ar. O seu voo no “14-Bis” em Paris, em
( ) CERTO ( ) ERRADO 23 de outubro de 1906, na presença de inúmeras testemunhas,
constituiu um marco na história da aviação, embora a primazia
Sete dos 11 contratados alegadamente trabalharam 77,2 ho- do voo em avião seja disputada por vários países.
ras por dia no período entre 16 de setembro e sete de outubro <http://www.portalbrasil.net/aviacao_historia.htm>. Aces-
de 2010. Os outros quatro supostamente trabalharam 38,6 horas so em:
por dia. 13/12/2015 (com adaptações).
Sete funcionários alegaram ter trabalhado horas a mais e há
a suposição de que quatro também ultrapassaram o limite esta- A) O emprego de vírgula após “Vinci” justifica-se para isolar
belecido. oração subordinada de natureza restritiva.
RESPOSTA: CERTO. B) Em “Pode-se” o pronome “se” indica a noção de condição.
C) A substituição de “então” por “naquela época” prejudica
5-) (CESPE – TCE-RN – CARGO 1/2015 - adaptada) A oração as informações originais do texto.
“que os consultores apresentaram regime de trabalho incompatí- D) Em “se sustentavam” e “se elevassem” o pronome “se”
vel com a realidade” funciona como complemento da forma ver- indica voz reflexiva.
bal “constatou-se”. E) O núcleo do sujeito de “constituiu” é 14-Bis.
( ) CERTO ( ) ERRADO
A = incorreta (oração de natureza explicativa)
- constatou-se que os consultores apresentaram regime de B = incorreta (pronome apassivador)
trabalho incompatível com a realidade C = incorreta
A oração destacada pode ser substituída pelo termo “isso” E = incorreta (voo)
(Isso foi constatado), o que nos indica ser uma oração substan- RESPOSTA: D
tiva = ela funciona como sujeito da oração principal, portanto
não a complementa. Temos uma oração subordinada substantiva 8-) (ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ESAF/2015) Assi-
subjetiva. nale a opção correspondente a erro gramatical inserido no texto.
RESPOSTA: ERRADO. A Embraer S. A. atualmente é destaque (1) internacional e
passou a produzir aeronaves para rotas regionais e comerciais
6-) (CESPE – TCE-RN – CARGO 1/2015 - adaptada) As formas de pequena e média densidades (2), bastante (3) utilizadas no
verbais “apresentaram”, “trabalharam” e “Existem” aparecem Brasil, Europa e Estados Unidos. Os modelos 190 e 195 ocupou
flexionadas no plural pelo mesmo motivo: concordância com su- (4) o espaço que era do Boeing 737.300, 737.500, DC-9, MD-
jeito composto plural. 80/81/82/83 e Fokker 100. A companhia brasileira é hoje a ter-
( ) CERTO ( ) ERRADO ceira maior indústria aeronáutica do mundo, com filiais em vários
países, inclusive na (5) China.
- os consultores apresentaram = verbo concorda com o su- <http://www.portalbrasil.net/aviacao_historia.htm>. Aces-
jeito simples so em:
13/12/2015. (com adaptações).

32
LÍNGUA PORTUGUESA
A) é destaque (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO CI-
B) densidades VIL - ESAF/2015 - adaptada) Leia o depoimento a seguir para res-
C) bastante ponder às questões
D) ocupou
E) inclusive na Há quase dois anos fui empossado técnico administrativo na
ANAC de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar lá. Nes-
Os modelos 190 e 195 ocupou = os modelos ocuparam se tempo já fui nomeado para outros dois cargos na administra-
RESPOSTA: D ção pública, porém preferi ficar onde estou por diversos motivos,
profissionais e pessoais. Sinceramente, sou partidário do “não se
9-) (ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ESAF/2015) Assi- mexe em time que está ganhando”.
nale a opção correta quanto à justificativa em relação ao empre- Trabalho na área administrativa junto com outros técnicos e
go de vírgulas. analistas, além de ser gestor substituto do setor de transportes
O mercado de jatos executivos está em alta há alguns anos, da ANAC/SP. Tenho de analisar documentação, preparar proces-
e os maiores mercados são Estados Unidos, Brasil, França, Ca- sos solicitando pagamentos mensais para empresas por serviços
nadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e México. Também nesse prestados, verificar se os termos do contrato estão sendo cum-
segmento a Embraer é destaque, apesar de disputar ferozmente pridos, resolver alguns “pepinos” que sempre aparecem ao longo
esse mercado com outras indústrias poderosas, principalmente a do mês, além, é claro, de efetuar trabalhos eventuais que surgem
canadense Bombardier. A Embraer S.A. está desenvolvendo tam- conforme a demanda.
bém uma aeronave militar, batizada de KC-390, que substituirá <http://wordpress.concurseirosolitario.com.br/o-cotidiano-
os antigos Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira. Para essa de-
aeronave a Embraer S.A. já soma algumas centenas de pedidos um-servidor-publico/> Acesso em: 17/12/2015> (com
e reservas. adaptações).
<http://www.portalbrasil.net/aviacao_historia.htm> Acesso
em: 11-) Assinale a substituição proposta que causa erro de mor-
13/12/2015 (com adaptações). fossintaxe no texto.

As vírgulas no trecho “...os maiores mercados são Estados substituir: por:


Unidos, Brasil, França, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e A) Há A
México.” separam B) Nesse tempo Durante esse tempo
A) aposto explicativo que complementa oração principal. C) junto juntamente
B) palavras de natureza retificativa e explicativa. D) Tenho de Tenho que
C) oração subordinada adjetiva explicativa. E) ao longo do mês no decorrer do mês
D) complemento verbal composto por objeto direto.
E) termos de mesma função sintática em uma enumeração. A única substituição que causaria erro é a de “há” por “a”, já
que, quando empregado com o sentido de tempo passado, deve
RESPOSTA: E ser escrito com “h” (há).
RESPOSTA: A
10-) (ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ESAF/2015) As-
sinale a opção que apresenta substituição correta para a forma 12-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
verbal contribuiu. CIVIL - ESAF/2015 - adaptada) Assinale a opção em que a pontua-
No início da década de 60, trinta anos depois de sua fun- ção permanece correta, apesar de ter sido modificada.
dação, a Panair já era totalmente nacional. Era uma época de A) Há quase dois anos, fui empossado técnico administrativo
crise na aviação comercial brasileira, pois todas as companhias (...)
apresentavam problemas operacionais e crescentes dívidas para B) (...) na ANAC, de São Paulo e estou muito satisfeito de
a modernização geral do serviço que prestavam. Uma novidade trabalhar lá.
contribuiu para apertar ainda mais a situação financeira dessas C) (...) na administração pública, porém; preferi, ficar onde
empresas - a inflação. Apesar disso, não foram esses problemas, estou (…)
comuns às concorrentes, que causaram a extinção da Panair. D) Sinceramente sou partidário, do “não se mexe, em time
<http://www.areliquia.com.br/Artigos%20Anteriores/58Pa- que está ganhando”.
nair.htm>. E) Trabalho na área administrativa, junto com outros técni-
Acesso em: 13/12/2015 (com adaptações). cos e analistas, além de ser, gestor substituto (…)
Fiz as correções:
A) contribuísse B) na ANAC de São Paulo e estou muito satisfeito de traba-
B) contribua lhar lá.
C) contribuíra C) na administração pública, porém preferi ficar onde estou
D) contribuindo (…)
E) contribuído D) Sinceramente, sou partidário do “não se mexe em time
que está ganhando”.
A substituição pode ser feita utilizando-se um verbo que in- E) Trabalho na área administrativa junto com outros técnicos
dique uma ação que acontecera há muito tempo (década de 60!), e analistas, além de ser gestor substituto (…)
portanto no pretérito mais-que-perfeito do Indicativo (contribuíra). RESPOSTA: A
RESPOSTA: C

33
LÍNGUA PORTUGUESA
(ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO CI- 15-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
VIL - ESAF/2015 - adaptada) Leia o texto a seguir para responder CIVIL - ESAF/2015 - adaptada) Sobre as vírgulas e as aspas em-
às questões pregadas no texto é correto afirmar que
A) a primeira vírgula separa duas orações coordenadas.
Se você é um passageiro frequente, certamente já passou por B) a vírgula antes do “e” ocorre porque o verbo da oração “e
uma turbulência. A pior da minha vida foi no meio do nada, so- durou uma boa hora” é diferente do verbo da oração anterior.
brevoando o Atlântico, e durou uma boa hora. Já que estou aqui C) a vírgula antes de “sobrevivi” marca a diferença entre os
escrevendo esse artigo, sobrevivi. tempos verbais de “estou escrevendo” e “sobrevivi”.
A turbulência significa que o avião vai cair? Ok, sabemos que D) a vírgula que ocorre depois do “que” e a que ocorre de-
não. Apesar de também sabermos que o avião é a forma mais pois de “violento” estão isolando oração intercalada.
segura de viagem, não é tão fácil lembrar disso em meio a uma E) as aspas nas palavras “violento” e “arremesse” se justifi-
turbulência. Então, não custa lembrar que, mesmo quando o ar cam porque tais palavras pertencem ao vocabulário técnico da
está “violento”, é impossível que ele «arremesse» o avião para aviação.
o chão.
<http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noti- A = Se você é um passageiro frequente, certamente já passou
cia/2015/07/ por uma turbulência – incorreta (subordinada adverbial condi-
turbulencia-dos-avioes-e-perigosa.html> Acesso cional)
em:15/12/2015 B = incorreta (vem depois de uma oração explicativa)
(com adaptações). C = incorreta (separando oração principal da causal)
E = incorreta (empregadas em sentido figurado, facilitando a
13-) Assinale a opção em que o primeiro período do texto foi compreensão da descrição)
reescrito com correção gramatical. RESPOSTA: D
A) Na hipótese de você for um passageiro frequente, já tinha
passado por uma turbulência, com certeza. 16-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
B) Certamente, já deverá ter passado por uma turbulência, CIVIL - ESAF/2015) A frase sublinhada em “Apesar de também
se você fosse um passageiro frequente. sabermos que o avião é a forma mais segura de viagem, não é tão
C) Na certa, acaso você seja um passageiro frequente, já
fácil lembrar disso em meio a uma turbulência” mantém tanto
aconteceu de passar por uma turbulência.
seu sentido original quanto sua correção gramatical na opção:
D) Com certeza, se você foi um passageiro frequente, já ti-
A) Embora também sabemos …
vesse passado por uma turbulência.
B) Dado também saibamos …
E) Caso você seja um passageiro frequente, já deve, com cer-
C) Pelo motivo o qual também sabemos …
teza, ter passado por uma turbulência.
D) Em virtude de também sabermos …
E) Conquanto saibamos …
Correções:
A) Na hipótese de você for (SER) um passageiro frequente, já
Correções:
tinha passado (PASSOU) por uma turbulência, com certeza.
B) Certamente, já deverá (DEVE) ter passado por uma turbu- A) Embora também sabemos = saibamos
lência, se você fosse (FOR) um passageiro frequente. B) Dado também saibamos = sabermos
C) Na certa, acaso você seja um passageiro frequente, já C) Pelo motivo o qual também sabemos = essa deixa o perío-
aconteceu de passar (PASSOU) por uma turbulência. do confuso...
D) Com certeza, se você foi (É) um passageiro frequente, já D) Em virtude de também sabermos = sentido diferente do
tivesse passado (PASSOU) por uma turbulência. original…
E) Caso você seja um passageiro frequente, já deve, com cer- E) Conquanto saibamos = conjunção que mantém o sentido
teza, ter passado por uma turbulência. original (concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia
RESPOSTA: E contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo
14-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO que, por mais que, posto que, conquanto, etc.)
CIVIL - ESAF/2015) A expressão sublinhada em “Já que estou es- RESPOSTA: E
crevendo esse artigo, sobrevivi” tem sentido de
A) conformidade. 17-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
B) conclusão. CIVIL - ESAF/2015 - adaptada) Em relação às regras de acentua-
C) causa. ção, assinale a opção correta.
D) dedução.
E) condição. Por que é preciso passar pelo equipamento de raios X?
São normas internacionais de segurança. É proibido portar
Subordinadas Adverbiais - Indicam que a oração subordinada objetos cortantes ou perfurantes. Se você se esqueceu de des-
exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com pachá-los, esses itens terão de ser descartados no momento da
a circunstância que expressam, classificam-se em: inspeção.
- Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrên- Como devo proceder na hora de passar pelo equipamento
cia da oração principal. As conjunções são: porque, que, como detector de metais?
(= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, A inspeção dos passageiros por detector de metais é obri-
porquanto, já que, desde que, etc. gatória. O passageiro que, por motivo justificado, não puder ser
RESPOSTA: C inspecionado por meio de equipamento detector de metal deverá

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submeter-se à busca pessoal. As mulheres grávidas podem soli- 19-) (TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL -
citar a inspeção por meio de detector manual de metais ou por ESAF/2015) Assinale o trecho sem problemas de ortografia.
meio de busca pessoal. A) No caso de sentir-se prejudicado ou de ter seus direitos
<http://www.infraero.gov.br/images/stories/guia/2014/ desrespeitados, o passageiro de avião deve dirijir-se primeiro à
guiapassageiro2014_portugues.pdf> Acesso em: 4/1/2016 empresa aérea contratada, para reinvindicar seus direitos como
(com adaptações). consumidor.
A) Acentua-se o verbo “é”, quando átono, para diferenciá-lo B) É possível, também, registrar reclamação contra a empre-
da conjunção “e”. sa aérea na ANAC, que analizará o fato.
B) “Você” é palavra acentuada por ser paroxítona terminada C) Se a ANAC constatar descomprimento de normas da avia-
na vogal “e” fechada. ção civil, poderá aplicar sanção administrativa à empresa.
C) “Despachá-los” se acentua pelo mesmo motivo de “de- D) No entanto, a ANAC não é parte na relação de consumo
verá”. firmada entre o passageiro e a empresa aérea, razão pela qual
D) Ocorre acento grave em “à busca pessoal” em razão do não é possível buscar indenização na Agência.
emprego de locução com substantivo no feminino. E) Para exijir indenização por danos morais e/ou materiais,
E) O acento agudo em “grávidas” se deve por se tratar de consulte os órgãos de defesa do consumidor, e averigúe anteci-
palavra paroxítona terminada em ditongo. padamente se está de posse dos comprovantes necessários.
Comentários: Trechos adaptados de <http://www.infraero.gov.br/images/
A) Acentua-se o verbo “é”, quando átono, para diferenciá-lo stories/
da conjunção “e” = não é acento diferencial guia/2014/guiapassageiro2014_portugues.pdf> Acesso em:
B) “Você” é palavra acentuada por ser paroxítona terminada 17/12/2015.
na vogal “e” fechada = acentua-se por ser oxítona terminada em
“e” Por itens:
C) “Despachá-los” se acentua pelo mesmo motivo de “deve- A) No caso de sentir-se prejudicado ou de ter seus direitos
rá” = correta (oxítona terminada em “a”). Lembre-se de que, em desrespeitados, o passageiro de avião deve dirijir-se (DIRIGIR-SE)
verbos com pronome oblíquo, este é desconsiderado ao analisar primeiro à empresa aérea contratada, para reinvindicar (REIVIN-
a acentuação DICAR) seus direitos como consumidor.
D) Ocorre acento grave em “à busca pessoal” em razão do B) É possível, também, registrar reclamação contra a empre-
emprego de locução com substantivo no feminino = o acento gra- sa aérea na ANAC, que analizará (ANALISARÁ) o fato.
ve se deve à regência do verbo “submeter” que pede preposição C) Se a ANAC constatar descomprimento (DESCUMPRIMEN-
(submeter-se a) TO) de normas da aviação civil, poderá aplicar sanção adminis-
E) O acento agudo em “grávidas” se deve por se tratar de trativa à empresa.
palavra paroxítona terminada em ditongo = acentua-se por ser D) No entanto, a ANAC não é parte na relação de consumo
proparoxítona firmada entre o passageiro e a empresa aérea, razão pela qual
RESPOSTA: C não é possível buscar indenização na Agência.
E) Para exijir (EXIGIR) indenização por danos morais e/ou
18-) (SABESP/SP – AGENTE DE SANEAMENTO AMBIEN- materiais, consulte os órgãos de defesa do consumidor, e averi-
TAL 01 – FCC/2014 - adaptada) gúe (AVERIGUE) antecipadamente se está de posse dos compro-
... a navegação rio abaixo entre os séculos XVIII e XIX, come- vantes necessários.
çava em Araritaguaba... RESPOSTA: D
O verbo conjugado nos mesmos tempo e modo em que se
encontra o grifado acima está em: 20-) (PREFEITURA DE NOVA FRIBURGO-RJ – SECRETÁRIO ES-
(A) ... o Tietê é um regato. COLAR - EXATUS/2015 ) Assinale a alternativa em que a palavra
(B) ... ou perto delas moram 30 milhões de pessoas... é acentuada pela mesma razão que “cerimônia”:
(C) O desenvolvimento econômico e demográfico custou A) tendência – crônica.
caro ao rio. B) descartáveis – uísque.
(D) O rio Tietê nasce acima dos mil metros de altitude... C) búzios – vestuário.
(E) ... e traziam ouro. D) ótimo – cipó.

“Começava” = pretérito imperfeito do Indicativo Cerimônia = paroxítona terminada em ditongo


(A) ... o Tietê é um regato. = presente do Indicativo A) tendência = paroxítona terminada em ditongo / crônica =
(B) ... ou perto delas moram 30 milhões de pessoas... = pre- proparoxítona
sente do Indicativo B) descartáveis = paroxítona terminada em ditongo / uísque
(C) O desenvolvimento econômico e demográfico custou = regra do hiato
caro ao rio.= pretérito perfeito do Indicativo C) búzios = paroxítona terminada em ditongo / vestuário =
(D) O rio Tietê nasce acima dos mil metros de altitude... = paroxítona terminada em ditongo
presente do Indicativo D) ótimo = proparoxítona / cipó = oxítona terminada em “o”
(E) ... e traziam ouro. = pretérito imperfeito do Indicativo RESPOSTA: C
RESPOSTA: “E”

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21-) (PREFEITURA DE NOVA FRIBURGO-RJ – SECRETÁRIO Voltemos ao texto: “Quais as implicações desse conjunto de
ESCOLAR - EXATUS/2015 ) Os termos destacados abaixo estão hábitos e comportamentos para nossos filhos? Para o pediatra
corretamente analisados quanto à função sintática em: Daniel Becker, esses têm sido (..)”
I - “O cidadão é livre” – predicativo do sujeito. RESPOSTA: E
II - “A gente tem um ressaca” – objeto direto.
III - O Boldo resolve – predicado verbal. 24-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) No frag-
A) Apenas I e II. mento: “... além de um tempo reservado ao lazer com elas...”. A
B) Apenas I e III. palavra destacada expressa ideia de:
C) Apenas II e III. (A) Ressalva.
D) I, II e III. (B) Conclusão.
(C) Adição.
I - “O cidadão é livre” – predicativo do sujeito = correta (D) Advertência.
II - “A gente tem um ressaca” – objeto direto = correta (E) Explicação.
III - O Boldo resolve – predicado verbal = correta
RESPOSTA: D Dá-nos a ideia de adição.
RESPOSTA: C
22-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016)
25-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) No pe-
A essência da infância ríodo: “Para o pediatra Daniel Becker, esses têm sido verdadeiros
Como a convivência íntima com os filhos é capaz de trans- pecados cometidos à infância, que prejudicarão as crianças até a
formar vida adulta”. O verbo destacado está respectivamente no modo
a relação das crianças consigo mesmas e com o mundo e tempo do:
(A) Indicativo – presente.
Crianças permanentemente distraídas com o celular ou o (B) Subjuntivo – pretérito.
tablet. Agenda cheia de tarefas e aulas depois da escola. Pais (C) Subjuntivo – futuro.
que não conseguem impor limites e falar “não”. Os momentos (D) Indicativo – futuro.
de lazer que ficaram restritos ao shopping Center, em vez de (E) Indicativo – pretérito.
descobertas ao ar livre. Quais as implicações desse conjunto de
hábitos e comportamentos para nossos filhos? Para o pediatra Quando o verbo termina em “ão”: indica uma ação que acon-
Daniel Becker, esses têm sido verdadeiros pecados cometidos à tecerá – futuro do presente do Indicativo.
infância, que prejudicarão as crianças até a vida adulta. Pioneiro RESPOSTA: D
da Pediatria Integral, prática que amplia o olhar e o cuidado para
promover o desenvolvimento pleno e o bem-estar da criança e da 26-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) Na frase:
família, Daniel defende que devemos estar próximos dos peque- Se não chover hoje à tarde faremos um belíssimo passeio. Há in-
nos – esse, sim, é o melhor presente a ser oferecido. E que desen- dicação de:
volver intimidade com as crianças, além de um tempo reservado (A) Comparação.
ao lazer com elas, faz a diferença. Para o bem-estar delas e para (B) Condição.
toda a família. (C) Tempo.
(Revista Vida Simples. Dezembro de 2015). (D) Concessão.
O tema central do texto a essência da infância refere-se: (E) Finalidade.
(A) Às tecnologias disponíveis.
(B) À importância do convívio familiar. O trecho apresenta uma condição para que façamos um be-
(C) Às preocupações do pediatra Daniel Becker. líssimo passeio: não chover.
(D) À importância de impor limites. RESPOSTA: B
(E) Ao exagerado consumo. 27-) (SABESP/SP – AGENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL
01 – FCC/2014) Até o século passado, as margens e várzeas do
Fica clara a intenção do autor: mostrar a importância do Tietê ...... pela população, ...... das enchentes e do risco de doen-
convívio familiar (E que desenvolver intimidade com as crianças, ças que ...... depois delas.
além de um tempo reservado ao lazer com elas, faz a diferença. Os espaços da frase acima estarão corretamente preenchi-
Para o bem-estar delas e para toda a família). dos, na ordem dada, por:
RESPOSTA: B (A) eram evitadas − temerosa − apareciam
(B) era evitadas − temerosa − aparecia
23-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) No ex- (C) era evitado − temerosas − apareciam
certo: “... esses têm sido verdadeiros pecados cometidos à infân- (D) era evitada − temeroso − aparecia
cia...”. O pronome em destaque refere-se a: (E) eram evitadas − temeroso – aparecia
(A) Celular e tablet.
(B) Agenda. Destaquei os termos que se relacionam:
(C) Aulas depois da escola. Até o século passado, as margens e várzeas do Tietê eram
(D) Visitas ao shopping Center. evitadas pela população, temerosa das enchentes e do risco de
(E) Conjunto de hábitos. DOENÇAS que APARECIAM depois delas.
Eram evitadas / temerosa / apareciam.
RESPOSTA: A

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LÍNGUA PORTUGUESA
28-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) Na frase: Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma ver-
“O livro que estou lendo é muito interessante”. A palavra desta- bal resultante será:
cada é um: (A) vinham indicadas.
(A) Artigo. (B) era indicado.
(B) Substantivo. (C) eram indicadas.
(C) Adjetivo. (D) tinha indicado.
(D) Verbo. (E) foi indicada.
(E) Pronome.
‘sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzidas
Quando conseguimos substituir o “que” por “o qual” temos no interior do país.
um caso de pronome relativo – como na questão. As músicas produzidas no país eram indicadas pelo sertane-
RESPOSTA: E jo, indistintamente.
RESPOSTA: C
29-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016 - adapta-
da) No período: “ANS reforça campanha contra o mosquito trans- 33-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015)
missor da dengue e zika”. O verbo em destaque apresenta-se: As normas de concordância estão respeitadas em:
(A) Na voz passiva. (A) Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha – prisão pa-
(B) Na voz ativa. risiense onde se confinava criminosos e dissidentes políticos − a
(C) Na voz reflexiva. Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina.
(D) Na voz passiva analítica. (B) A maré das inovações democráticas na Europa e nos Esta-
(E) Na voz passiva sintética. dos Unidos chegariam com algum atraso ao
Brasil, mas com efeito igualmente devastador.
Temos sujeito (ANS) praticando a ação (reforça), portanto (C) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isola-
voz ativa. mento do país, viajava na bagagem da pequena elite brasileira
RESPOSTA: B que tivera oportunidade de estudar em Portugal.
(D) No final do século 18, haviam mudanças profundas na
30-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) Na fra- tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas
se: Ao terminar a prova, todos os candidatos deverão aguardar a pelos ingleses.
verificação dos aplicadores. A oração destacada faz referência a (E) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, ha-
(A) Condição. via nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard,
(B) Finalidade. e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de
(C) Tempo. jornais.
(D) Comparação.
(E) Conformidade. Correções:
A frase nos dá a ideia do momento (tempo) em que devere- (A) Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha – prisão
mos aguardar a verificação por parte dos aplicadores. parisiense onde se confinava (CONFINAVAM) criminosos e dissi-
RESPOSTA: C dentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de conde-
nados à guilhotina.
31-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015) (B) A maré das inovações democráticas na Europa e nos Es-
Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em tados Unidos chegariam (CHEGARIA) com algum atraso ao Brasil,
outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, mas com efeito igualmente devastador.
transformado em minha própria estrela. (C) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isola-
Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, os verbos mento do país, viajava (VIAJAVMA) na bagagem da pequena elite
sublinhados devem assumir a seguinte forma: brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.
(A) iria − iria ser − teria enchido (D) No final do século 18, haviam (HAVIA) mudanças profun-
(B) ia − tinha sido − encheria das na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor prota-
(C) viria − iria ser − encheria gonizadas pelos ingleses.
(D) iria − teria sido − encheria (E) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, ha-
(E) viria − teria sido − teria enchido via nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard,
e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de
O modo verbal que trabalha com hipótese é o Subjuntivo. jornais.
Façamos as transformações: Mas não iria pegá- -lo − o poe- RESPOSTA: E
ma já teria sido reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu
boi no asfalto ainda me encheria de luz, transformado em minha 34-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015 -
própria estrela. adaptada) Considere o texto abaixo para responder à questão.
RESPOSTA: D O pesquisador e médico sanitarista Luiz Hildebrando Perei-
ra da Silva tornou-se professor titular de parasitologia em 1997,
32-) (METRÔ/SP – TÉCNICO SISTEMAS METROVIÁRIOS CIVIL assumindo a direção dos programas de pesquisa em Rondônia
– FCC/2014 - adaptada) − numa das frentes avançadas da USP na Amazônia −, que redu-
...’sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzidas ziram o percentual de registros de malária em Rondônia de 40%
no interior do país... para 7% do total de casos da doença na região amazônica em
uma década.

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(Adaptado de: revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/o- Vejamos:
-cientista- (A) A ideia de cidade inteligente sempre aparece, relaciona-
das-doencas-tropicais) da à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos.
= incorreta
... que reduziram o percentual de registros de malária em (B) Há experiências importantes em cidades brasileiras, tam-
Rondônia... bém. = correta
O elemento que justifica a flexão do verbo acima é: (C) ... uma parte, prioriza a transparência como meio de
(A) casos da doença. prestação de contas e responsabilidade política frente à socieda-
(B) frentes avançadas da USP na Amazônia. de civil, como a ideia de governo aberto... = incorreta
(C) registros de malária. (D) ...outra parte prioriza a participação popular através da
(D) programas de pesquisa em Rondônia. interatividade, bem como a cooperação técnica para o reuso de
(E) investigações sobre a malária em Rondônia. dados, abertos por entidades e empresas. = incorreta
(E) Contudo, existem estudos, que apontam que bastariam
Recorramos ao texto: “assumindo a direção dos programas meros quatro pontos de dados para identificar os movimentos de
de pesquisa em Rondônia − numa das frentes avançadas da USP uma pessoa na cidade. = incorreta
na Amazônia −, que reduziram o percentual”. O termo entre “tra- RESPOSTA: B
ços” é um aposto, uma informação a mais. O verbo se relaciona
com o termo anteriormente citado (programas). 37-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES
RESPOSTA: D - FCC/2016) A alternativa em que a expressão sublinhada pode
ser substituída pelo que se apresenta entre colchetes, respei-
35-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015 - tando-se a concordância, e sem quaisquer outras alterações no
adaptada) Considere o texto abaixo para responder à questão. enunciado, é:
(A) A maioria das tecnologias necessárias para as cidades in-
Sobre a vinda ao Brasil, Luiz Hildebrando Pereira da Silva afir- teligentes já são viáveis economicamente em todo o mundo...
mou: “Quando me aposentei na França, considerando-me ainda [viável]
válido, hesitei antes de tomar a decisão de me reintegrar às ati- (B) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relaciona-
vidades de pesquisa na Amazônia. Acabei decidindo. (...) Eu me da à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos.
...... um velho ranzinza se ....... ficado na França plantando rosas”. [relacionado]
(Adaptado de: cremesp.org.br) (C) Em nome da eficiência administrativa, podem-se arma-
zenar, por exemplo, enormes massas de dados de mobilidade
Considerado o contexto, preenchem corretamente as lacu- urbana... [são possíveis]
nas da frase acima, na ordem dada: (D) ...desde bases de dados de saúde e educação públicas,
(A) tornarei − tinha por exemplo, até os dados pessoais... [pública]
(B) tornara − tivesse (E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam
(C) tornarei − tiver meros quatro pontos de dados... [bastaria]
(D) tornaria − tivesse
(E) tornasse – tivera Analisando:
(A) A maioria das tecnologias necessárias para as cidades in-
Pelo contexto, é possível identificar que se trata de uma hi- teligentes já são viáveis economicamente em todo o mundo...
pótese (se tivesse ficado na França, ele se tornaria um velho ran- [viável] = já é viável
zinza). (B) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relacionada
RESPOSTA: D à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos. [re-
lacionado] = teríamos que alterar a palavra “ideia” por um subs-
36-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES - tantivo masculino
FCC/2016 - adaptada) O acréscimo de uma vírgula após o termo (C) Em nome da eficiência administrativa, podem-se armaze-
sublinhado não altera o sentido nem a correção do trecho: nar, por exemplo, enormes massas de dados de mobilidade ur-
(A) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relacionada bana... [são possíveis] = são possíveis armazenamentos (inclusão
à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos. desse termo)
(B) Há experiências importantes em cidades brasileiras tam- (D) ...desde bases de dados de saúde e educação públicas,
bém. por exemplo, até os dados pessoais... [pública] = ok
(C) ... uma parte prioriza a transparência como meio de pres- (E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam
tação de contas e responsabilidade política frente à sociedade meros quatro pontos de dados... [bastaria] = bastaria um ponto
civil, como a ideia de governo aberto... RESPOSTA: D
(D) ...outra parte prioriza a participação popular através da
interatividade, bem como a cooperação técnica para o reuso de 38-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES -
dados abertos por entidades e empresas. FCC/2016) A frase cuja redação está inteiramente correta é:
(E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam (A) Obtido pela identificação por radiofrequência, os dados
meros quatro pontos de dados para identificar os movimentos de das placas de veículos são passíveis em oferecer informações va-
uma pessoa na cidade. liosas acerca dos motoristas.
(B) Na cidade inteligente, a automatização da gestão de se-
tores urbanos são facilitadores de serviços imprecindíveis, como
saúde, educação e segurança.

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LÍNGUA PORTUGUESA
(C) Londres e Barcelona estão entre as cidades que mais des- (C) Antes do fim da manhã, dediquei-me à (A) escrever tudo
taca-se em termos de inteligência, com avançados centros de o que me propusera para o dia. = antes de verbo no infinitivo
operação de dados. (D) A paineira sobreviverá a todas às (AS) 18 milhões de pes-
(D) São necessários viabilizar projetos de cidades inteligen- soas que hoje vivem em São Paulo. = função de artigo
tes, amparados em políticas públicas que salvaguardam os dados (E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à (A) essa
abertos dos cidadãos. tradição de se abraçar árvore. = antes de pronome demonstra-
(E) O aprimoramento de técnicas de informatização de dados tivo
permitiu que surgisse um novo conceito de cidade, concebido RESPOSTA: B
como espaço de fluxos.
41-) (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO – TÉCNICO
Analisando: ADMINISTRATIVO – FCC/2014)
(A) Obtido (OBTIDOS) pela identificação por radiofrequência, ... muita gente se surpreenderia ao descobrir que Adoniran
os dados das placas de veículos são passíveis em (DE) oferecer era também cantor-compositor.
informações valiosas acerca dos motoristas. O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o
(B) Na cidade inteligente, a automatização da gestão de se- destacado acima está empregado em:
tores urbanos são facilitadores (É FACILITADORA) de serviços (A) E Adoniran estava tão estabelecido como ator...
imprescindíveis (IMPRESCINDÍVEIS), como saúde, educação e se- (B) Primeiro surgiu o cantor-compositor...
gurança. (C) Sim, hoje em dia esse título parece pleonástico...
(C) Londres e Barcelona estão entre as cidades que mais des- (D) Adoniran Barbosa era tão talentoso e versátil...
taca-se (SE DESTACAM) em termos de inteligência, com avança- (E) ... a Revista do Rádio noticiava uma grande revolução...
dos centros de operação de dados.
(D) São necessários (É NECESSÁRIO) viabilizar projetos de Descobrir = exige objeto direto
cidades inteligentes, amparados em políticas públicas que salva- (A) E Adoniran estava = verbo de ligação
guardam os dados abertos dos cidadãos. (B) Primeiro surgiu o cantor-compositor. = intransitivo
(E) O aprimoramento de técnicas de informatização de dados
(C) Sim, hoje em dia esse título parece pleonástico = verbo
permitiu que surgisse um novo conceito de cidade, concebido
de ligação
como espaço de fluxos.
(D) Adoniran Barbosa era tão talentoso e versátil = verbo de
RESPOSTA: E
ligação
(E) ... a Revista do Rádio noticiava = exige objeto direto
39-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES
RESPOSTA: E
- FCC/2016) Foram dois segundos de desespero durante os quais
contemplei o distrato do livro, a infâmia pública, o alcoolismo e
42-) (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA
a mendicância...
JUDICIÁRIA - FCC/2016 - adaptada)
Transpondo-se para a voz passiva o verbo sublinhado, a for-
ma resultante será: Atribuindo-se sentido hipotético para o segmento E é curioso
(A) contemplavam-se. que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham..., os ver-
(B) foram contemplados. bos devem assumir as seguintes formas:
(C) contemplam-se. (A) teria sido − soubesse − viriam
(D) eram contemplados. (B) será − saiba − virão
(E) tinham sido contemplados. (C) era − tivesse sabido − viriam
(D) fora − tivera sabido − vieram
O distrato do livro, a infâmia pública, o alcoolismo e a men- (E) seria − tivesse sabido – viriam
dicância foram contemplados por mim.
RESPOSTA: B Hipótese é com o modo subjuntivo: E seria curioso que nunca
40-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES tivesse sabido ao certo de onde eles viriam...
- FCC/2016) O sinal indicativo de crase está empregado correta- RESPOSTA: E
mente em:
(A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à 43-) (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA
uma brisa de contentamento. JUDICIÁRIA - FCC/2016 - adaptada)
(B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de
abraçar uma árvore gigante. mulungus...
(C) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o Na frase acima, alterando-se de voz passiva sintética para
que me propusera para o dia. analítica, a forma verbal resultante é:
(D) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas (A) tinha sido medida
que hoje vivem em São Paulo. (B) tinham sido medidos
(E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tra- (C) era medida
dição de se abraçar árvore. (D) eram medidas
(E) seria medida
Por item:
(A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à (A) A grandeza da manhã era medida pela quantidade de mulun-
uma brisa de contentamento. = antes de artigo indefinido gus (na analítica basta retirar o pronome apassivador e fazer as
(B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de alterações adequadas).
abraçar uma árvore gigante. RESPOSTA: C

39
LÍNGUA PORTUGUESA
44-) (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – VIGILANTE - FGV/2015) 48-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015)
“15 segundos de novela bastam para me matar de tédio.” A ex- “Seja você a mudança no trânsito”; a forma de reescrever-se essa
pressão “me matar de tédio” expressa mesma frase que mostra uma incorreção da forma verbal no im-
(A) uma comparação. perativo é:
(B) uma ironia. (A) sê tu a mudança no trânsito;
(C) um exagero. (B) sejamos nós a mudança no trânsito;
(D) uma brincadeira. (C) sejam vocês a mudança no trânsito;
(E) uma ameaça. (D) seja ele a mudança no trânsito;
(E) sejai vós a mudança no trânsito.
Hipérbole = exagero
RESPOSTA: C Correções:
(A) sê tu a mudança no trânsito - OK
45-) (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – VIGILANTE - FGV/2015) (B) sejamos nós a mudança no trânsito - OK
Dizer que “a vida é um mar de rosas” é uma comparação que é (C) sejam vocês a mudança no trânsito - OK
denominada, em termos de linguagem figurada, de (D) seja ele a mudança no trânsito - OK
(A) metáfora. (E) sejai vós a mudança no trânsito – SEDE VÓS
(B) pleonasmo. RESPOSTA: E
(C) metonímia.
(D) hipérbole. 49-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015 -
(E) eufemismo. adaptada)
Metáfora - consiste em utilizar uma palavra ou uma expres- “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabili-
são em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em zar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em
virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e per- muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quan-
cebe entre elas certas semelhanças. É o emprego da palavra fora do o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer
de seu sentido normal. que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós”.
RESPOSTA: A O desvio de norma culta presente nesse segmento é:
(A) “Vivemos numa sociedade que tem o hábito”: deveria in-
46-) (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – VIGILANTE - FGV/2015) serir a preposição “em” antes do “que”;
“Bobagem imaginar que a vida é um mar de rosas só por causa (B) “críticas absolutamente procedentes”: o adjetivo “proce-
de um enredo açucarado.” dentes” deveria ser substituído por “precedentes”;
Um “enredo açucarado” significa um enredo (C) “Vivemos numa sociedade”: a forma verbal “Vivemos”
(A) engraçado. deveria ser substituída por “vive-se”;
(B) crítico. (D) “não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito”:
(C) psicológico. deveria inserir-se a preposição “de” antes do “que”;
(D) aventureiro. (E) “quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos
(E) sentimental. nós”: a forma verbal correta seria “fazemos” e não “faz”.

Questão de interpretação dentro de um contexto. Açucarado Por item:


geralmente se refere a um texto doce, sentimental. (A) “Vivemos numa sociedade que tem o hábito”: deveria in-
RESPOSTA: E serir a preposição “em” antes do “que” = incorreta
(B) “críticas absolutamente procedentes”: o adjetivo “proce-
47-) (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – VIGILANTE - FGV/2015) dentes” deveria ser substituído por “precedentes” = mudaria o
Assinale a opção cujo par não é formado por substantivo + adje- sentido do período
tivo. (C) “Vivemos numa sociedade”: a forma verbal “Vivemos”
(A) Enredo açucarado. deveria ser substituída por “vive-se” = incorreta
(B) Dias atuais. (D) “não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito”:
(C) Produto cultural. deveria inserir-se a preposição “de” antes do “que” = nos esque-
(D) Tremendo preconceito. cer de que
(E) Telenovela brasileira. (E) “quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos
nós”: a forma verbal correta seria “fazemos” e não “faz” = incor-
Analisemos: reta
(A) Enredo açucarado. = substantivo + adjetivo RESPOSTA: D
(B) Dias atuais. = substantivo + adjetivo
(C) Produto cultural. = substantivo + adjetivo 50-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015 -
(D) Tremendo preconceito. Adjetivo + substantivo (no con- adaptada)
texto, “tremendo” tem sentido de adjetivo – grande; pode-se “Deveríamos aproveitar a importância desta semana para
classificar como verbo + substantivo, mas o enunciado cita “par”, refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passagei-
portanto a classificação deve considerar tal formação) ros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cida-
(E) Telenovela brasileira. = substantivo + adjetivo dãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como
RESPOSTA: D dos demais”.

40
LÍNGUA PORTUGUESA
O comentário correto sobre os componentes desse segmen- (C) “Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás”.
to é: (Abraham Lincoln);
(A) a forma verbal “deveríamos” tem como sujeito todos os (D) “Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos
motoristas; fazer alguma coisa já”. (Calvin Coolidge);
(B) a forma verbal “tem” deveria ter acento circunflexo, pois (E) “Ele estudava todos os dias do ano, mas isso contribuía
seu sujeito está no plural; para seu progresso”. (Nouailles).
(C) a forma “sobre” deveria ser substituída pela forma “sob”;
(D) a forma “enfim” deveria ser grafada em duas palavras A alternativa que apresenta adição de ideias é: “ele estudava
“em fim”; e isso contribuía para seu progresso”.
(E) a forma “dos demais” deveria ser substituída por “das RESPOSTA: E
demais”, por referir-se ao feminino “ações”.
53-) (IBGE – ANALISTA GEOPROCESSAMENTO - FGV/2016)
Análise: Em todas as frases abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de
(A) a forma verbal “deveríamos” tem como sujeito todos os outros com significado mais específico. A frase em que a substi-
motoristas = incorreta (sujeito elíptico = nós) tuição por esses verbos mais específicos foi feita de forma ade-
(B) a forma verbal “tem” deveria ter acento circunflexo, pois quada é:
seu sujeito está no plural = exatamente (A) “Nunca é tarde para ter uma infância feliz”. (Tom Rob-
(C) a forma “sobre” deveria ser substituída pela forma “sob” bins) / desfrutar de;
= de maneira alguma (B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta paciên-
(D) a forma “enfim” deveria ser grafada em duas palavras cia você tem, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / você oferece;
“em fim” = incorreta (C) “O maior recurso natural que qualquer país pode ter são
(E) a forma “dos demais” deveria ser substituída por “das de- suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;
mais”, por referir-se ao feminino “ações” = dos demais (cidadãos) (D) “Acreditar que basta ter filhos para ser pai é tão absurdo
RESPOSTA: B quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um músi-
co”. (Mansour Challita) / originar;
51-) (IBGE – ANALISTA GEOPROCESSAMENTO - FGV/2016) (E) “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e
O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.
um adjetivo inadequado é:
(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acon- Façamos as alterações propostas para facilitar a análise:
tecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / di- (A) “Nunca é tarde para desfrutar de uma infância feliz”.
vinatória; (Tom Robbins) / desfrutar de;
(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele (B) “Você pode aprender muito com crianças. Quanta pa-
termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais; ciência você oferece, por exemplo”. (Franklin P. Jones) / oferece;
(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coi- (C) “O maior recurso natural que qualquer país pode usar são
sas”. (Leo Buscaglia) / universal; suas crianças”. (Danny Kaye) / usar;
(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não (D) “Acreditar que basta originar filhos para ser pai é tão ab-
interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino; surdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser um
(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças músico”. (Mansour Challita) / originar;
pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. (E) “A família é como a varíola: a gente sofre quando criança
Mencken) / dominical. e fica marcado para o resto da vida”. (Sartre) / sofre.
RESPOSTA: A
Vejamos:
(A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acon- 54-) (EMSERH – FONOAUDIÓLOGO - FUNCAB/2016) Sobre
tecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) / di- os elementos destacados do fragmento “Em verdade, seu astro
vinatória = ok não era o Sol. Nem seu país não era a vida.”, leia as afirmativas.
(B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele I. A expressão EM VERDADE pode ser substituída, sem altera-
termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais = ção de sentido por COM EFEITO.
fluviais (pluvial é da chuva) II. ERA O SOL formam o predicado verbal da primeira oração.
(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coi- III. NEM, no contexto, é uma conjunção coordenativa.
sas”. (Leo Buscaglia) / universal = ok
(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não Está correto apenas o que se afirma em:
interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino = ok A) I.
(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças B) II e III.
pagam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L. C) I e II.
Mencken) / dominical = ok D) III.
RESPOSTA: B E) I e III.

52-) (IBGE – ANALISTA GEOPROCESSAMENTO - FGV/2016) A Na alternativa II – “era o Sol” formam o predicado nominal.
frase em que o vocábulo mas tem valor aditivo é: RESPOSTA: E
(A) “Perseverança não é só bater em porta certa, mas bater
até abrir”. (Guy Falks); 55-) (EMSERH – FONOAUDIÓLOGO - FUNCAB/2016) Do pon-
(B) “Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim levantar to de vista da norma culta, a única substituição pronominal reali-
toda vez que caímos”. (Oliver Goldsmith); zada que feriu a regra de colocação foi:

41
LÍNGUA PORTUGUESA
A) “Chamavam-lhe o passarinheiro.” = Lhe chamavam o pas- Analisemos:
sarinheiro. I. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A no
B) “O mundo inteiro se fabulava.” = O mundo inteiro fabu- pronome AQUELA, em todas as ocorrências no segmento “Aquela
lava-se. música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bair-
C) “Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam” = Eles ro não pertencia àquela terra.”, deveria ser acentuado = errado (o
igualam-se aos bichos silvestres, concluíam. único que deve receber acento grave é “aquela”, neste caso)
D) “Os brancos se inquietavam com aquela desobediência” = II. Nas frases “O REMÉDIO, enfim, se haveria de pensar.” /
Os brancos inquietavam-se com aquela desobediência. “desdobrando-se em outras felizes EXISTÊNCIAS”, as palavras
E) “O remédio, enfim, se haveria de pensar.” = O remédio, destacadas são acentuadas obedecendo à mesma regra de acen-
enfim, haver-se-ia de pensar. tuação.
Remédio – paroxítona terminada em ditongo / existência -
Não se inicia um período com pronome oblíquo. paroxítona terminada em ditongo
RESPOSTA: A III. Na frase “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses com
as asas todas de fora.”, o elemento destacado exerce função ana-
56-) (METRÔ/SP – TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO fórica, exprimindo relação coesiva referencial. = função anafórica é
– FCC/2014) Substituindo-se o segmento grifado pelo que está a relação de um termo com outro que será citado (esses pássaros)
entre parênteses, o verbo que se mantém corretamente no sin- RESPOSTA: E
gular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, está
em: 58-) (CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS-RJ – MOTORISTA
(A) ...cada toada representa uma saudade... (todas as toa- - IBFC/2015) Em “Minha geladeira, afortunadamente, está cheia”,
das) o termo em destaque classifica-se, morfologicamente, como:
(B) Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira... (os A) adjetivo
antropólogos)... B) advérbio
(C) A canção popular conserva profunda nostalgia da roça. C) substantivo
(As canções populares) D) verbo
(D) Num tempo em que homem só cantava em tom maior e E) conjunção
voz grave... (quase todos os homens)
(E) ...’sertanejo’ passou a significar o caipira do Centro-Sul... Palavras terminadas em “-mente”, geralmente (!), são advér-
(os caipiras do Centro-Sul) bios de modo.
RESPOSTA: B
(A) representa uma saudade... (todas as toadas) = representam
(B) Acrescenta (os antropólogos)... = acrescentam 59-) (CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS-RJ – MOTORIS-
(C) conserva profunda nostalgia da roça. (As canções popu- TA - IBFC/2015) Considerando a estrutura do período “Quero
lares) = conservam engordar no lugar certo.”, pode-se afirmar, sobre o verbo em
(D) só cantava em tom maior e voz grave... (quase todos os destaque que:
homens) = cantavam A) não apresenta complemento
(E) passou a significar o caipira do Centro-Sul... (os caipiras B) está flexionado no futuro do presente
do Centro-Sul) = passou (o termo ficará entre aspas, significando C) seu sujeito é inexistente
um apelido) D) constitui uma oração
RESPOSTA: E E) expressa a ideia de possibilidade

57-) (EMSERH – FONOAUDIÓLOGO - FUNCAB/2016) Consi- A - Quero é verbo transitivo direto – precisa de complemento
dere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção lin- (objeto) – representado aqui por uma oração (engordar no lugar
guística: certo).
I. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A no B – está flexionado no presente
pronome AQUELA, em todas as ocorrências no segmento “Aque- C – sujeito elíptico (eu)
la música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele E – queria indicaria possibilidade
bairro não pertencia àquela terra.”, deveria ser acentuado. RESPOSTA: D
II. Nas frases “O REMÉDIO, enfim, se haveria de pensar.” /
“desdobrando-se em outras felizes EXISTÊNCIAS”, as palavras 60-) (PREFEITURA DE NATAL-RN – ADMINISTRADOR - IDE-
destacadas são acentuadas obedecendo à mesma regra de acen- CAN/2016 - adaptada) A palavra “se” possui inúmeras classifica-
tuação. ções e funções. Acerca das ocorrências do termo “se” em “Exa-
III. Na frase “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses tamente por causa dessa assimetria entre o fotojornalista e os
com as asas todas de fora.”, o elemento destacado exerce função protagonistas de suas fotos, muitas vezes Messinis deixa a câme-
anafórica, exprimindo relação coesiva referencial. ra de lado e põe-se a ajudá-los. Ele se impressiona e se preocupa
muito com os bebês que chegam nos botes.” pode-se afirmar que
Está correto apenas o que se afirma em: A) possuem o mesmo referente.
A) I. B) ligam orações sintaticamente dependentes.
B) II. C) apenas o primeiro “se” é pronome apassivador.
C) III. D) apenas o último “se” é uma conjunção integrante.
D) I e III. Possuem o mesmo referente (o fotojornalista).
E) II e III. RESPOSTA: A

42
LÍNGUA PORTUGUESA
61-) (PREFEITURA DE NATAL-RN – ADMINISTRADOR - IDE- As ondas de calor têm castigado a Europa.
CAN/2016 - adaptada) Ao substituir “perigos da travessia” por RESPOSTA: B
“travessia”, mantendo-se a norma padrão da língua, em “Obvia-
mente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia.” ocor- 65-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITU-
reria: TO-CIDADES/2016) Marque a opção em que a regência verbal foi
A) Facultativamente, o emprego do acento grave, indicador DESOBEDECIDA:
de crase. A) Todos os países devem se lembrar de que a responsabili-
B) A substituição de “aos” por “a”, pois o termo regido teria dade do equilíbrio ambiental é coletiva.
sido modificado. B) Todos os países devem lembrar que a responsabilidade do
C) Obrigatoriamente, o emprego do acento grave, indicador equilíbrio ambiental é coletiva.
de crase, substituindo-se “aos” por “à”. C) Todos os países não devem esquecer-se de que a respon-
D) A substituição de “aos” por “a”, já que o termo regente sabilidade do equilíbrio ambiental é coletiva.
passaria a não exigir o emprego da preposição. D) Todos os países não devem esquecer de que a responsabi-
lidade do equilíbrio ambiental é coletiva.
Teríamos: Obviamente, são os mais vulneráveis à travessia –
“vulnerável” exige preposição. Vejamos:
RESPOSTA: C A) Todos os países devem se lembrar de que a responsabili-
dade do equilíbrio ambiental é coletiva - ok
62-) (UFPB-PB – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO - IDE- B) Todos os países devem lembrar que a responsabilidade do
CAN/2016 - adaptada) De acordo com a classe de palavras, as- equilíbrio ambiental é coletiva - ok
sinale a alternativa em que o termo destacado está associado C) Todos os países não devem esquecer-se de que a respon-
INCORRETAMENTE. sabilidade do equilíbrio ambiental é coletiva - ok
A) “E não só isso.” – pronome. D) Todos os países não devem esquecer de que (esquecer
B) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” – substan- que) a responsabilidade do equilíbrio ambiental é coletiva.
tivo.
RESPOSTA: D
C) “Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” – con-
junção.
66-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITU-
D) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de
TO-CIDADES/2016) Marque a opção em que as duas palavras são
libertação das opiniões familiares.” – verbo.
acentuadas por obedecerem a regras distintas:
A) Catástrofes – climáticas.
“Nunca” é advérbio (de negação).
B) Combustíveis – fósseis.
RESPOSTA: C
C) Está – país.
D) Difícil – nível.
63-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITU-
TO-CIDADES/2016) Marque a opção em que há total observância
às regras de concordância verbal: Por item:
A) “Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aque- A) Catástrofes = proparoxítona / climáticas = proparoxítona
cimento global está ocorrendo em função” B) Combustíveis = paroxítona terminada em ditongo / fósseis
B) “Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devas- = paroxítona terminada em ditongo
tadores” C) Está = oxítona terminada em “a” / país = regra do hiato
C) “O desmatamento e a queimada de florestas e matas tam- D) Difícil = paroxítona terminada em “l” / nível = paroxítona
bém colabora para este processo” terminada em “l”
D) “Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite po- RESPOSTA: C
luentes no mundo, não aceitou o acordo” 67-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITU-
TO-CIDADES/2016) Assim como “redução” e “emissão”, grafam-
Analisemos -se, correta e respectivamente, com Ç e SS, as palavras:
A) “Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aque- A) Aparição e omissão.
cimento global está ocorrendo em função” B) Retenção e excessão.
B) “Nunca se viu (viram) mudanças tão rápidas e com efeitos C) Opreção e permissão.
devastadores” D) Pretenção e impressão.
C) “O desmatamento e a queimada de florestas e matas tam-
bém colabora (colaboram) para este processo” A) Aparição = OK / omissão = OK
D) “Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite po- B) Retenção = OK / excessão = EXCEÇÃO
luentes no mundo, não aceitou (aceitaram) o acordo” C) Opreção = OPRESSÃO / permissão = OK
RESPOSTA: A D) Pretensão = PRETENSÃO / impressão= OK
RESPOSTA: a
64-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO-
-CIDADES/2016) A voz verbal ativa correspondente à voz passiva
destacada em “A Europa tem sido castigada por ondas de calor” é:
A) Castigaram.
B) Têm castigado.
C) Castigam.
D) Tinha castigado.

43
LÍNGUA PORTUGUESA
68-) (SEAP-GO - AUXILIAR DE SAÚDE - SEGPLAN/2016) Leia 70-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO RESER-
o texto publicitário abaixo. VA PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IADES/2014 - adap-
tada) Se, no lugar dos verbos destacados no verso “Escolho os
filmes que eu não vejo no elevador”, fossem empregados, respec-
tivamente, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as
regras sobre regência verbal e concordância nominal prescritas
pela norma- -padrão, deveria ser
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador.
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador.
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no elevador.
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no elevador.
(E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador.

O verbo “esquecer” pede objeto direto; “gostar”, indireto


(com preposição): Esqueço os filmes dos quais não gosto.
RESPOSTA: “E”.

Pasta. São Paulo, n. 10, p.86 set-out. 2007 71-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO RE-
* Com a doação de órgãos, a vida continua. SERVA PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IADES/2014
- adaptada) Conforme a norma-padrão, a oração “As obras foram
A finalidade desse anúncio é iniciadas em janeiro de 1992” poderia ser reescrita da seguinte
A) Simbolizar o fim da vida. maneira:
B) Proibir a doação de órgãos. (A) Iniciou-se as obras em janeiro de 1992.
C) Estimular a doação de órgãos. (B) Se iniciou as obras em janeiro de 1992.
D) Questionar a doação de órgãos. (C) Iniciaram-se as obras em janeiro de 1992.
E) Demonstrar os sinais de pontuação (D) Teve início as obras em janeiro de 1992.
(E) Deu-se início as obras em janeiro de 1992.
Campanha a favor da doação de órgãos, já que com tal atitu-
de a vida continua. Podemos ir por eliminação: em “A”, o correto seria “inicia-
RESPOSTA: C ram-se”; em “B”, não podemos iniciar um período com prono-
me (iniciou-se, ou melhor, iniciaram-se – como em “A”); em “D”:
69-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) tiveram início; “E”: deu-se início às obras. Portanto, chegamos
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. à resposta correta – pelo caminho mais longo. O caminho mais
(A) A mudança de direção da economia fazem com que se curto é transformar a voz passiva analítica (a do enunciado) em
altere o tamanho das jornadas de trabalho, porexemplo. sintética: Iniciaram-se as obras.
(B) Existe indivíduos que, sem carteira de trabalho assinada, *Dica: a passiva sintética tem o “se” (pronome apassivador).
enfrentam grande dificuldade para obter novos recursos. Sintética = Se (memorize!)
(C) Os investimentos realizados e os custos trabalhistas fize- RESPOSTA: C
ram com que muitas empresas optassem por manter seus fun-
cionários. 72-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016)
(D) São as dívidas que faz com que grande número dos con- O SBT fará uma homenagem digna da história de seu proprie-
sumidores não estejam em dia com suas obrigações. tário e principal apresentador: no próximo dia 12 [12.12.2015]
(E) Dados recentes da Associação Nacional dos Birôs de Cré- colocará no ar um especial com 2h30 de duração em homenagem
dito mostra que 59 milhões de consumidores não pode obter no- a Silvio Santos. É o dia de seu aniversário de 85 anos.
vos créditos. (http://tvefamosos.uol.com.br/noticias)
As informações textuais permitem afirmar que, em
Correções: 12.12.2015, Sílvio Santos completou seu
(A) A mudança de direção da economia fazem (FAZ) com que (A) octogenário quinquagésimo aniversário.
se altere o tamanho das jornadas de trabalho, por exemplo. (B) octogésimo quinto aniversário.
(B) Existe (EXISTEM) indivíduos que, sem carteira de trabalho (C) octingentésimo quinto aniversário.
assinada, enfrentam grande dificuldade para obter novos recur- (D) otogésimo quinto aniversário.
sos. (E) oitavo quinto aniversário.
(C) Os investimentos realizados e os custos trabalhistas fize-
ram com que muitas empresas optassem por manter seus fun- RESPOSTA: B
cionários.
(D) São as dívidas que faz (FAZEM) com que grande número 73-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016 -
dos consumidores não estejam (ESTEJA) em dia com suas obri- adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão
gações. e aos sentidos do texto.
(E) Dados recentes da Associação Nacional dos Birôs de Cré- (A) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em cooperação
dito mostra (MOSTRAM) que 59 milhões de consumidores não para contornar as tragédias.
pode (PODEM) obter novos créditos. (B) Tanto o Brasil quanto o Japão estão certos que as parce-
RESPOSTA: C rias nipo-brasileiras renderão bons frutos.

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LÍNGUA PORTUGUESA
(C) A experiência do Japão mostra que não há como discor- Analisemos:
dar com as parcerias nipo-brasileira. (A) Caso Minas Gerais usa (USE) a experiência do Japão, pode
(D) A catástrofe vivida em Mariana revela de que são impor- (PODERÁ) superar Mariana e recuperar (RECUPARERÁ) os danos
tantes as parcerias nipos-brasileiras. ambientais e sociais.
(E) Não se pode esquecer a irrelevância dos momentos de (B) Se Minas Gerais se propuser a usar a experiência do Ja-
tragédia e das parcerias nipo-brasileira. pão, poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e
sociais.
Acertos: (C) Se o Japão se dispor (DISPUSER) a auxiliar Minas Gerais,
(A) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em cooperação Mariana é (SERÁ) superada e os danos ambientais e sociais recu-
para contornar as tragédias. perados.
(B) Tanto o Brasil quanto o Japão estão certos (DE) que as (D) Se o Japão manter (MANTIVER) seu auxílio a Minas Ge-
parcerias nipo-brasileiras renderão bons frutos. rais, Mariana poderá ser superada e os danos ambientais e so-
(C) A experiência do Japão mostra que não há como discor- ciais recuperados.
dar com as parcerias nipo-brasileira (BRASILEIRAS). (E) Caso Minas Gerais faz (FAÇA) uso da experiência do Ja-
(D) A catástrofe vivida em Mariana revela de que (REVELA pão, poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais
QUE) são importantes as parcerias nipos(NIPO)-brasileiras. e sociais.
(E) Não se pode esquecer a irrelevância dos momentos de RESPOSTA: B
tragédia e das parcerias nipo- -brasileira(BRA-
SILEIRAS). 76-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO EM SAÚ-
RESPOSTA: A DE – LABORATÓRIO – VUNESP/2014)
Reescrevendo-se o segmento frasal – ... incitá-los a reagir
74-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) e a enfrentar o desconforto, ... –, de acordo com a regência e o
Observe: acento indicativo da crase, tem-se:
Acostumados___________ tragédias naturais, os japoneses (A) ... incitá-los à reação e ao enfrentamento do desconforto,
geralmente se reerguem em tempo recorde depois de catástro- ...
fes. (B) ... incitá-los a reação e o enfrentamento do desconforto,
Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão ...
já voltava________ viver a sua rotina. (C) ... incitá-los à reação e à enfrentamento do desconforto,
Um tsunami chegou ______costa nordeste do Japão em ...
2011, deixando milhares de mortos e desaparecidos. (D) ... incitá-los à reação e o enfrentamento do desconforto,
De acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases devem ...
ser preenchidas, respectivamente, com: (E) ... incitá-los a reação e à enfrentamento do desconforto,
(A) a … à … à ..
(B) à … a … a
(C) às … a … à incitá-los a reagir e a enfrentar o desconforto = incitá-los À
(D) as … a … à reação e AO enfrentamento.
(E) às … à … a RESPOSTA: A

Acostumados ÀS tragédias naturais, os japoneses geralmen- 77-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014)
te se reerguem em tempo recorde depois de catástrofes. A assertiva correta quanto à conjugação verbal é:
Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão A) Houveram eleições em outros países este ano.
já voltava A viver a sua rotina. B) Se eu vir você por aí, acabou.
Um tsunami chegou À costa nordeste do Japão em 2011, dei- C) Tinha chego atrasado vinte minutos.
xando milhares de mortos e desaparecidos. D) Fazem três anos que não tiro férias.
RESPOSTA: C E) Esse homem possue muitos bens.

75-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) Correções à frente:


Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do verbo, em A) Houveram eleições em outros países este ano = houve
conformidade com a norma-padrão. C) Tinha chego atrasado vinte minutos = tinha chegado
(A) Caso Minas Gerais usa a experiência do Japão, pode supe- D) Fazem três anos que não tiro férias = faz três anos
rar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. E) Esse homem possue muitos bens = possui
(B) Se Minas Gerais se propuser a usar a experiência do Ja- RESPOSTA: “B”.
pão, poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e
sociais. 78-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO/2014) Assinale a
(C) Se o Japão se dispor a auxiliar Minas Gerais, Mariana é assertiva cuja regência verbal está correta:
superada e os danos ambientais e sociais recuperados. A) Ela queria namorar com ele.
(D) Se o Japão manter seu auxílio a Minas Gerais, Mariana B) Já assisti a esse filme.
poderá ser superada e os danos ambientais e sociais recupera- C) O caminhoneiro dormiu no volante.
dos. D) Quando eles chegam em Campo Grande?
(E) Caso Minas Gerais faz uso da experiência do Japão, po- E) A moça que ele gosta é aquela ali.
derá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Correções:
A) Ela queria namorar com ele = namorar “ele” (ou namo-
rá-lo).
B) Já assisti a esse filme = correta
C) O caminhoneiro dormiu no volante = dormiu ao volante
(“no” dá a entender “sobre” o volante!)
D) Quando eles chegam em Campo Grande? = chegaram a
Campo Grande
E) A moça que ele gosta é aquela ali = a moça de quem ele
gosta
RESPOSTA: “B”.

79-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014)


A acentuação correta está na alternativa:
A) eu abençôo – eles crêem – ele argúi.
B) platéia – tuiuiu – instrui-los. De acordo com o que prescreve a norma-padrão acerca do
C) ponei – geléia – heroico. emprego das classes de palavra e da concordância verbal, assi-
D) eles têm – ele intervém – ele constrói. nale a alternativa que apresenta outra redação possível para o
E) lingüiça – feiúra – idéia. período “A economia brasileira já faz isso há séculos.”
A) A economia brasileira já faz isso tem séculos.
Palavras corrigidas: B) A economia brasileira já faz isso têm séculos.
A) eu abençoo – eles creem – ele argui. C) A economia brasileira já faz isso existe séculos.
B) plateia – tuiuiú – instruí-los. D) A economia brasileira já faz isso faz séculos.
C) pônei – geleia – heroico. E) A economia brasileira já faz isso fazem séculos.
D) eles têm – ele intervém – ele constrói = corretas
E) linguiça – feiura – ideia. O “há” foi empregado no sentido de tempo passado, portan-
RESPOSTA: D to pode ser substituído por “faz”, no singular: “faz séculos”.
RESPOSTA: “D”.
80-) (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta que o sa- 82-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Feitas
neamento básico precário consiste _______ grave ameaça ____ as adequações necessárias, a reescrita do trecho – O Marco Civil
saúde humana. Apesar de disseminada no mundo, a falta de sa- garante a inviolabilidade e o sigilo das comunicações. – permane-
neamento básico ainda é muito associada _______ uma popula- ce correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
ção de baixa renda, mais vulnerável devido _______condições de em:
subnutrição e, muitas vezes, de higiene inadequada. A inviolabilidade e o sigilo das comunicações...
(http://www.tratabrasil.org.br Adaptado) A) ... Mantêm-se garantidos pelo marco civil.
B) ... Mantém-se garantidos pelo marco civil.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- C) ... Mantêm-se garantido pelo marco civil.
mente, as lacunas do texto, segundo a norma- -padrão da D) ... Mantém-se garantidas pelo marco civil.
língua portuguesa. E) ... Mantêm-se garantidas pelo marco civil.
A) em ... A ... À ... A.
B) em ... À ... A ... A. O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comuni-
C) de ... À ... A ... As. cações = O verbo “manter” será empregado no plural, concordan-
D) em ... À ... À ... Às. do com “inviolabilidade” e “sigilo”, portanto teremos: mantêm-
E) de ... A ... A ... Às. -se. Descartamos os itens B e D. Como temos dois substantivos
A Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta que o sanea- de gêneros diferentes, podemos usar o verbo no masculino ou
mento básico precário consiste EM grave ameaça À saúde hu- concordar com o gênero do mais próximo, no caso, “sigilo”. Te-
mana. Apesar de disseminada no mundo, a falta de saneamento remos, então: garantidos (plural, pois temos dois núcleos – in-
básico ainda é muito associada A uma população de baixa renda, violabilidade e sigilo). Assim, chegamos à resposta: mantêm-se
mais vulnerável devido A condições de subnutrição e, muitas ve- / garantidos.
zes, de higiene inadequada. Temos: em, à, a, a. RESPOSTA: A
RESPOSTA: B

81-) (CONAB - CONTABILIDADE - IADES - 2014) 83-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Leia o
seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual de Redação
da Presidência da República, no qual expressões foram substituí-
das por lacunas.

Senhor Deputado
Em complemento às informações transmitidas pelo telegra-
ma n.º 154, de 24 de abril último, informo ______de que as me-
didas mencionadas em ______ carta n.º 6708, dirigida ao Senhor

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LÍNGUA PORTUGUESA
Presidente da República, estão amparadas pelo procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas instituído pelo De-
creto n.º 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa).
(http://www.planalto.gov.br. Adaptado)

A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa
e atendendo às orientações oficiais a respeito do uso de formas de tratamento em correspondências públicas, é:
A) Vossa Senhoria … tua.
B) Vossa Magnificência … sua.
C) Vossa Eminência … vossa.
D) Vossa Excelência … sua.
E) Sua Senhoria … vossa.

Podemos começar pelo pronome demonstrativo. Mesmo utilizando pronomes de tratamento “Vossa” (muitas vezes confundido
com “vós” e seu respectivo “vosso”), os pronomes que os acompanham deverão ficar sempre na terceira pessoa (do plural ou do
singular, de acordo com o número do pronome de tratamento). Então, em quaisquer dos pronomes de tratamento apresentados nas
alternativas, o pronome demonstrativo será “sua”. Descartamos, então, os itens A, C e E. Agora recorramos ao pronome adequado a
ser utilizado para deputados. Segundo o Manual de Redação Oficial, temos:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
b) do Poder Legislativo: Presidente, Vice–Presidente e Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (...).
RESPOSTA: D

84-) (PREFEITURA DE PAULISTA/PE – RECEPCIONISTA – UPENET/2014) Sobre ACENTUAÇÃO, assinale a alternativa cuja toni-
cidade de ambos os termos sublinhados recai na antepenúltima sílaba.
A) “Ele pode acontecer por influência de fatores diversos...” - “infalível de aprovação para o candidato...”
B) “...que podem ser considerados a fórmula infalível...” – “que pretende enfrentar uma seleção pública.”
C) “...quando o conteúdo não é lembrado justamente...» - «Ele pode acontecer por influência de fatores diversos...”
D) “Esforço, preparo, dedicação e estudo intenso...” - “pretende enfrentar uma seleção pública.»
E) “...quando o conteúdo não é lembrado...” – “pode acontecer por influência de fatores diversos...”

O exercício quer que localizemos palavras proparoxítonas


A) influência = paroxítona terminada em ditongo / infalível = paroxítona terminada em L
B) fórmula = proparoxítona / pública = proparoxítona
C) conteúdo = regra do hiato / influência = paroxítona terminada em ditongo
D) dedicação = oxítona / seleção = oxítona
E) é = monossílaba / influência = paroxítona terminada em ditongo
RESPOSTA: B

85-) (PREFEITURA DE OSASCO/SP - MOTORISTA DE AMBULÂNCIA – FGV/2014) “existe um protocolo para identificar os fo-
cos”. Se colocássemos o termo “um protocolo” no plural, uma forma verbal adequada para a substituição da forma verbal “existe”
seria:
A) hão.
B) haviam.
C) há.
D) houveram.
E) houve.

O verbo “haver”, quando utilizado no sentido de “existir” – como proposto no enunciado – não sofre flexão, não vai para o plural.
Teríamos “existem protocolos”, mas “há protocolos”.
RESPOSTA: C

86-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACAFE/2014) Na frase “Meu amigo fora lá fora buscar alguma coisa, e eu ficara
ali, sozinho, naquela janela, presenciando a ascensão da lua cheia”, as palavras destacadas correspondem, morfologicamente, pela
ordem, a:
A-) advérbio, advérbio, adjetivo pronominal, advérbio, substantivo.
B-) verbo, pronome adverbial, pronome adjetivo, adjetivo, verbo.
C-) verbo, advérbio, pronome adjetivo, adjetivo, substantivo.
D-) advérbio, substantivo, adjetivo, substantivo, adjetivo.
E-) advérbio, pronome adverbial, pronome relativo, advérbio, verbo.

“Meu amigo fora (verbo) lá fora (advérbio) buscar alguma (pronome) coisa, e eu ficara ali, sozinho, (adjetivo) naquela janela, pre-
senciando a ascensão (substantivo) da lua cheia”. Temos, então: verbo, advérbio, pronome adjetivo, adjetivo e substantivo.
RESPOSTA: C

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LÍNGUA PORTUGUESA
ção de uso, quanto à flexão de número.
87-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACA- Quais estão corretas?
FE/2014) Complete as lacunas com os verbos, tempos e modos A) Apenas I e III.
indicados entre parênteses, fazendo a devida concordância. B) Apenas II e IV.
• O juiz agrário ainda não _________ no conflito porque sur- C) Apenas I, II e IV.
giram fatos novos de ontem para hoje. (intervir - pretérito per- D) Apenas II, III e IV.
feito do indicativo) E) I, II, III e IV.
• Uns poucos convidados ___________-se com os vídeos pos-
tados no facebook. (entreter - pretérito imperfeito do indicativo) I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ seja
• Representantes do PCRT somente serão aceitos na compo- retirado, essas continuam sendo palavras da língua portuguesa =
sição da chapa quando se _________ de criticara atual diretoria teremos “transito” e “especifico” – serão verbos (correta)
do clube, (abster-se - futuro do subjuntivo) II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ e
A sequência correta, de cima para baixo, é: ‘país’ não é a mesma = vários é paroxítona terminada em diton-
A-) interveio - entretinham - abstiverem go; país é a regra do hiato (correta)
B-) interviu - entretiveram - absterem III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente = há um hia-
C-) intervém - entreteram - abstêm to, por isso a acentuação (da - í) = incorreta.
D-) interviera - entretêm - abstiverem IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em situa-
E-) intervirá - entretenham - abstiveram ção de uso, quanto à flexão de número = “vêm” é utilizado para a
terceira pessoa do plural (correta)
O verbo “intervir” deve ser conjugado como o verbo “vir”. RESPOSTA: C
Este, no pretérito perfeito do Indicativo fica “veio”, portanto,
“interveio” (não existe “interviu”, já que ele não deriva do verbo 90-) (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS
“ver”). Descartemos a alternativa B. Como não há outro item com CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014) A frase em que a flexão do
a mesma opção, chegamos à resposta rapidamente! verbo auxiliar destacado obedece aos princípios da norma-pa-
RESPOSTA: A drão é
(A) Alguns estudiosos consideram que podem haver robôs
88-) (PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE DE tão inteligentes quanto o homem.
ADMINISTRAÇÃO – VUNESP/2014) A forma verbal em desta- (B) Devem existir formas de garantir a exploração de outras
que está no tempo futuro, indicando uma ação hipotética, em: tarefas destinadas aos robôs.
(A) Lia o jornal enquanto aguardava meu voo para São Pau- (C) No futuro, devem haver outras formas de investimentos
lo... para garantir a evolução da robótica.
(B) Meus voos todos saíram na hora. (D) Pode existir obstáculos que os robôs sejam capazes de
(C) Era um berimbau, meu Deus. superar, como a locomoção e o diálogo.
(D) Concluí que viajariam muito com o novo instrumento mu- (E) Pode surgir novas tecnologias para aperfeiçoar a conquis-
sical. ta espacial.
(E) Solicitara a ajuda de uma comissária de bordo brasileira,
bonita... Os verbos auxiliares devem obedecer à regra do verbo prin-
cipal que acompanham. Se este sofre flexão de número, aque-
Tal questão pode ser resolvida somente pela leitura das al- les também sofrerão. Exemplo: o verbo “haver”, no sentido de
ternativas, sem a necessidade de classificar todos os verbos grifa- “existir”, é invariável. Então, na frase: “Podem haver mais fatos”
dos. Farei a classificação por questão pedagógica! temos um erro. O correto é “Pode haver”. Vamos às análises:
(A) Lia o jornal enquanto aguardava = pretérito imperfeito (A) Alguns estudiosos consideram que podem haver robôs =
do Indicativo pode haver
(B) Meus voos todos saíram na hora. = pretérito mais-que- (B) Devem existir formas = o “existir” sofre flexão (correta)
-perfeito do Indicativo (C) No futuro, devem haver = deve haver
(C) Era um berimbau, meu Deus. = pretérito imperfeito do (D) Pode existir obstáculos = podem existir
Indicativo (E) Pode surgir novas tecnologias = podem surgir
(D) Concluí que viajariam muito com o novo instrumento RESPOSTA: B
musical. = futuro do pretérito do Indicativo (hipótese)
(E) Solicitara a ajuda de uma comissária de bordo brasileira, 91-) (ANTAQ – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVI-
bonita...= pretérito mais-que-perfeito do Indicativo ÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – CESPE/2014 - adapta-
RESPOSTA: D da) Estaria mantida a correção gramatical do trecho “a Internet
89-) (SEFAZ/RS – AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL tem potencial cuja dimensão não deve ser superdimensionada”
– FUNDATEC/2014 - adaptada) caso se empregasse o artigo a antes do substantivo “dimensão”.
Analise as afirmações que são feitas sobre acentuação grá- ( ) CERTO ( ) ERRADO
fica.
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ seja Após o pronome relativo “cujo” não deve existir artigo.
retirado, essas continuam sendo palavras da língua portuguesa. RESPOSTA: ERRADO
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ e
‘país’ não é a mesma. 92-) (PREFEITURA DE OSASCO – FARMACÊUTICO –
III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente. FGV/2014) “Esses produtos podem ser encontrados nos su-
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em situa- permercados com rótulos como ‘sênior’ e com características

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LÍNGUA PORTUGUESA
adaptadas às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais (B) ... era a capital da China.
velhos, e preparados para se encaixar em seus hábitos de consu- (C) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...
mo”. O segmento “para se encaixar” pode ter sua forma verbal (D) ... dispararam na última década.
reduzida adequadamente desenvolvida em (E) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
(A) para se encaixarem.
(B) para seu encaixotamento. Percorriam = Pretérito Imperfeito do Indicativo
(C) para que se encaixassem. A = contornam – presente do Indicativo
(D) para que se encaixem. B = era = pretérito imperfeito do Indicativo
(E) para que se encaixariam. C = foi = pretérito perfeito do Indicativo
D = dispararam = pretérito mais-que-perfeito do Indicativo
As orações subordinadas reduzidas são aquelas que não E = acompanham = presente do Indicativo
apresentam conjunção. Para torná-las desenvolvidas, basta RESPOSTA: B
acrescentarmos a conjunção: “para que se encaixem”.
RESPOSTA: D 96-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) A substituição do
elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada de
93-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/GO – ANALISTA JUDICIÁRIO modo INCORRETO em:
– FGV/2014 - adaptada) A frase “que foi trazida pelo instituto (A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu
Endeavor” equivale, na voz ativa, a: (B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os
(A) que o instituto Endeavor traz; (C) para fazer a dragagem = para fazê-la
(B) que o instituto Endeavor trouxe; (D) que desviava a água = que lhe desviava
(C) trazida pelo instituto Endeavor; (E) supriam a necessidade = supriam-na
(D) que é trazida pelo instituto Endeavor;
(E) que traz o instituto Endeavor. (A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu = correta
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os = correta
Se na voz passiva temos dois verbos, na ativa teremos um: (C) para fazer a dragagem = para fazê-la = correta
“que o instituto Endeavor trouxe” (manter o tempo verbal no (D) que desviava a água = que lhe desviava = que a desviava
pretérito – assim como na passiva). (E) supriam a necessidade = supriam-na = correta
RESPOSTA: B RESPOSTA: D

94-) (POLÍCIA MILITAR/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – 97-) (POLÍCIA CIVIL/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO –
VUNESP/2014) Considere o trecho a seguir. VUNESP/2014) Assinale a alternativa em que a reescrita da frase
Já __________ alguns anos que estudos a respeito da utili- – Os bons mecânicos sabiam lidar com máquinas e construir toda
zação abusiva dos smartphones estão sendo desenvolvidos. Os espécie de engenhoca. – está correta quanto à concordância, de
especialistas acreditam _________ motivos para associar alguns acordo com a norma-padrão da língua.
comportamentos dos adolescentes ao uso prolongado desses (A) Toda espécie de engenhoca eram construídas por bons
aparelhos, e _________ alertado os pais para que avaliem a ne- mecânicos, os quais sabia lidar com máquinas.
cessidade de estabelecer limites aos seus filhos. (B) Toda espécie de engenhoca era construída por bons me-
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as la- cânicos, os quais sabia lidar com máquinas.
cunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamen- (C) Toda espécie de engenhoca eram construída por bons
te, com: mecânicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
(A) faz … haver … têm (D) Toda espécie de engenhoca era construídas por bons me-
(B) fazem … haver … tem cânicos, os quais sabia lidar com máquinas.
(C) faz … haverem … têm (E) Toda espécie de engenhoca era construída por bons me-
(D) fazem … haverem … têm cânicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
(E) faz … haverem … tem
Fiz as correções entre parênteses:
Já FAZ (sentido de tempo: não sofre flexão) alguns anos que (A) Toda espécie de engenhoca eram (era) construídas (cons-
estudos a respeito da utilização abusiva dos smartphones estão truída) por bons mecânicos, os quais sabia (sabiam) lidar com
sendo desenvolvidos. Os especialistas acreditam HAVER (sentido máquinas.
de existir: não varia) motivos para associar alguns comportamen- (B) Toda espécie de engenhoca era construída por bons me-
tos dos adolescentes ao uso prolongado desses aparelhos, e TÊM cânicos, os quais sabia (sabiam) lidar com máquinas.
(concorda com o termo “os especialistas”) alertado os pais para (C) Toda espécie de engenhoca eram (era) construída por
que avaliem a necessidade de estabelecer limites aos seus filhos. bons mecânicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
Temos: faz, haver, têm. (D) Toda espécie de engenhoca era construídas (construída)
RESPOSTA: A por bons mecânicos, os quais sabia (sabiam) lidar com máquinas.
(E) Toda espécie de engenhoca era construída por bons me-
95-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 - adaptada) cânicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
... e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia RESPOSTA: E
Central até o mar Cáspio e além.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado 98-) (SABESP/SP – AGENTE DE SANEAMENTO AMBIEN-
acima está em: TAL 01 – FCC/2014 - adaptada) O segmento grifado está correta-
(A) ... e de lá por navios que contornam a Índia... mente substituído pelo pronome correspondente em:

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LÍNGUA PORTUGUESA
(A) Sem precisar atravessar a cidade = atravessar-lhe cluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de
(B) Eles serviriam para receber a enorme quantidade de lixo acentuação.
= recebê-lo ( ) CERTO ( ) ERRADO
(C) Um grupo de pesquisadores da USP tem um projeto =
tem-los Incluíram = regra do hiato / número = proparoxítona
(D) O primeiro envolve a construção de uma série de portos RESPOSTA: ERRADO
= envolve-lhe
(E) O Hidroanel Metropolitano pretende resolver o problema 102-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
em São Paulo = resolvê-lo UFAL/2014 - adaptada) Dado o trecho abaixo,
“Passai, passai, desfeitas em tormentos,
(A) atravessar a cidade = atravessar-lhe (atravessá-la) Em lágrimas, em prantos, em lamentos”
(B) receber a enorme quantidade de lixo = recebê-lo (rece- SOUZA, Cruz e. Broqueis. São Paulo: L&PM Pochet, 2002.
bê-la)
(C) tem um projeto = tem-los (tem-no) O verbo do primeiro verso, se utilizado na 2ª pessoa do sin-
(D) envolve a construção de uma série de portos = envolve- gular, resulta na seguinte forma:
-lhe (envolve-a) A) Passe, passe, desfeitas em tormentos.
(E) O Hidroanel Metropolitano pretende resolver o problema B) Passem, passem, desfeitas em tormentos.
em São Paulo = resolvê-lo C) Passa, passa, desfeitas em tormentos.
RESPOSTA: E D) Passas, passas, desfeitas em tormentos.
E) Passam, passam, desfeitas em tormentos.
99-) (METRÔ/SP – TÉCNICO SISTEMAS METROVIÁRIOS
CIVIL – FCC/2014) “Passai, passai, desfeitas em tormentos.” Os verbos estão
... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de profes- no Modo Imperativo Afirmativo, segunda pessoa do plural (vós).
sor, pesquisador e zoólogo famoso. Para descobrirmos como ficarão na segunda do singular (tu), con-
juguemos o verbo “passar” no Presente do Indicativo (que é de
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado
onde copiamos o Afirmativo, sem o “s” final): Eu passo, tu pas-
acima se encontra em:
sas, ele passa, nós passamos, vós passais, eles passam. Percebeu
(A) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho
como o “passai” pertence a “vós”? Bastou retirar o “s” = passai
Nogueira.
(como no verso). Agora, retiremos o “s” do verbo conjugado com
(B) As músicas eram todas de Vanzolini.
o “tu”: “passa”. Teremos, então, a construção: “Passa, passa...”.
(C) Por mais incrível que possa parecer...
RESPOSTA: C
(D) ... os fortes laços que unem campo e cidade.
(E) ... porque não espalha...
103-) (EBSERH/HUCAM-UFES - ADVOGADO - AOCP/2014)
Em “Todos sabem como termina a história, tragicamente.”, a ex-
Conciliava = pretérito imperfeito do Indicativo
pressão destacada indica
(A) Tem músicas = presente do Indicativo A) meio
(B) As músicas eram todas de Vanzolini. = pretérito imperfei- B) tempo.
to do Indicativo C) fim.
(C) Por mais incrível que possa parecer... = presente do Sub- D) modo.
juntivo E) condição.
(D) ... os fortes laços que unem campo e cidade. = presente
do Indicativo Geralmente, os advérbios terminados em “-mente” indicam
(E) ... porque não espalha... = presente do Indicativo “modo”. No caso, de maneira trágica, tragicamente.
RESPOSTA: B RESPOSTA: D

100-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA 104-) (TRT 19ª - ANALISTA JUDICIÁRIO – ESTATÍSTICA
E COMÉRCIO EXTERIOR – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRA- – FCC/2014) Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco
TIVO – CESPE/2014) Em “Vossa Excelência deve estar satisfeita metros do professor, sem grande interesse. Estudava de manhã,
com os resultados das negociações”, o adjetivo estará correta- e ...... tardes passava perambulando de uma praça ...... outra,
mente empregado se dirigido a ministro de Estado do sexo mas- lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento
culino, pois o termo “satisfeita” deve concordar com a locução dos outros, entregue somente ...... discrição de si mesmo.
pronominal de tratamento “Vossa Excelência”. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na or-
( ) CERTO ( ) ERRADO dem dada:
Se a pessoa, no caso o ministro, for do sexo feminino (mi- A) a - às - à - a
nistra), o adjetivo está correto; mas, se for do sexo masculino, o B) à - as - a - à
adjetivo sofrerá flexão de gênero: satisfeito. O pronome de tra- C) a - as - à - a
tamento é apenas a maneira de como tratar a autoridade, não D) à - às - a - à
concordando com o gênero (o pronome de tratamento, apenas). E) a - às - a - a
RESPOSTA: ERRADO
Sentava-se mais ou menos À distância de cinco metros (pala-
101-) (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO TRA- vra “distância” especificada) do professor, sem grande interesse.
BALHO – CESPE/2014) O emprego do acento gráfico em “in- Estudava de manhã, e AS tardes (artigo + substantivo; lemos “e

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LÍNGUA PORTUGUESA
durante as tardes”) passava perambulando de uma praça A outra, rus do ódio.
lendo algum livro, percebendo, vez ou outra, o comportamento (E) Com Kagame como presidente, têm feito-se mudanças
dos outros, entregue somente À (regência verbal de “entregue”: em Ruanda.
entregue algo a alguém) discrição de si mesmo.
Temos: à / as / a / à. Correções:
RESPOSTA: B (A) Certamente delineou-se = certamente se delineou (ad-
vérbio)
105-) (RECEITA FEDERAL - AUDITOR FISCAL – ESAF/2014) (B) A frente que se opôs aos hutus foi liderada por Paul Ka-
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia game = correta.
de palavra inserido na transcrição do texto. (C) Se completam = completam-se (início de período)
(D) Kagame reconhece que as pessoas não livraram-se = não
No desenho constitucional, os tributos são fonte importan- se livraram (advérbio de negação)
tíssima dos recursos financeiros de cada ente político, recursos (E) Com Kagame como presidente, têm feito-se = têm-se fei-
esses indispensáveis para que façam frente ao (1) seu dever so- to
cial. Consequentemente, o princípio federativo é indissociável das RESPOSTA: B
competências tributárias constitucionalmente estabelecidas. Isso
porque tal princípio prevê (2) a autonomia dos diversos entes in- 108-) (POLÍCIA CIVIL/SP - OFICIAL ADMINISTRATIVO -
tegrantes da federação (União, Estados, DF e Municípios). A exi- VUNESP/2014) Considerando as regras de concordância verbal,
gência da autonomia econômico financeira determina que seja o termo em destaque na frase – Segundo alguns historiadores,
outorgado (3) a cada ente político vários tributos de sua específi- houve dois sacolejões maiores na história da humanidade. – pode
ca competência, para, por si próprios, instituírem (4) o tributo e, ser corretamente substituído por:
assim, terem (5) sua própria receita tributária. A) ocorreram.
(Adaptado de: <http://www.ambito-juridico.com.br/site>. B) sucedeu-se.
Acesso em: 17mar. 2014.) C) existiu.
D) houveram.
A) (1) E) aconteceu
B) (2)
C) (3) Podemos resolver por eliminação: dos verbos apresentados
D) (4) nas alternativas, o único que não sofre flexão é o “haver”, deven-
E) (5) do, portanto, permanecer no singular. Eliminemos a D. Os de-
No item 3, a forma correta do trecho é: “A exigência da auto- mais, que deveriam estar flexionados (sucederam-se, existiram,
nomia econômico financeira determina que sejam outorgados a aconteceram), não estão. Restou-nos a alternativa com a opção
cada ente político vários tributos de sua específica competência”. coreta: ocorreram.
RESPOSTA: C RESPOSTA: A

106-) (TCE-RS - AUDITOR PÚBLICO EXTERNO - ENGENHA- 109-) (ESTRADA DE FERRO CAMPOS DO JORDÃO/SP - ANA-
RIA CIVIL - CONHECIMENTOS BÁSICOS – FCC/2014) Transpon- LISTA FERROVIÁRIO - OFICINAS – ELÉTRICA – IDERH/2014)
do-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É possível Considere os numerais sublinhados a seguir:
que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a I (...) Copa do Mundo de 2014 (...)
solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser: II (...) primeiro jogo (...)
A) tenha começado a ser desfavorecida. III (...) três unidades (...)
B) comecem a desfavorecer. IV (...) mais de 10 anos.
C) terá começado a ser desfavorecida.
D) comecem a ser desfavorecidos. Tais numerais são classificados, CORRETA e respectivamente,
E) estão começando a se desfavorecer. de cima para baixo, como:
“É possível que os tempos modernos tenham começado a A) Cardinal, ordinal, cardinal e cardinal.
desfavorecer a solução do jeitinho” – se na voz ativa temos três B) Cardinal, cardinal, ordinal e cardinal.
verbos, na passiva teremos quatro (lembrando que o verbo “ter” C) Cardinal, cardinal, ordinal e multiplicativo.
é auxiliar): “É possível que a solução do jeitinho tenha começado D) Cardinal, fracionário, ordinal e cardinal.
a ser desfavorecida pelos tempos modernos”. E) Cardinal, fracionário, multiplicativo e cardinal.
RESPOSTA: A
Podemos responder por eliminação, o que nos ajudaria a
107-) (MINISTÉRIO PÚBLICO/SP – AUXILIAR DE PROMO- chegar à resposta correta rapidamente. Veja: ORdinal lembra
TORIA – VUNESP/2014) Assinale a alternativa correta quanto à ORdem = a alternativa que representa um numeral ordinal é a
colocação pronominal. II – o que nos leva a procurar o item que tenha “ordinal” como
(A) Certamente delineou-se um cenário infernal com assas- segundo elemento da classificação. Chegamos à letra A – única
sinatos brutais. resposta correta!
(B) A frente que se opôs aos hutus foi liderada por Paul Ka- RESPOSTA: A
game.
(C) Se completam, em 2014, 20 anos do genocídio em Ruan- 110-) (ESTRADA DE FERRO CAMPOS DO JORDÃO/SP - ANA-
da. LISTA FERROVIÁRIO - OFICINAS – ELÉTRICA – IDERH/2014)
(D) Kagame reconhece que as pessoas não livraram-se do ví- Nas alternativas abaixo, apenas UM vocábulo DEVE, NECESSA-

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LÍNGUA PORTUGUESA
RIAMENTE, ser acentuado. Assim, assinale a opção CORRETA. ÇÃO - CESGRANRIO/2014) Em “Há políticas que reconhecem a
A) Intimo. informalidade”, ao substituir o termo destacado por um prono-
B) Ate. me, de acordo com a norma-padrão da língua, o trecho assume a
C) Miseria. formulação apresentada em:
D) Policia. A) Há políticas que a reconhecem.
E) Amem. B) Há políticas que reconhecem-a.
A) Intimo – eu a intimo a comparecer... (verbo) / amigo ínti- C) Há políticas que reconhecem-na.
mo (adjetivo) D) Há políticas que reconhecem ela.
B) Ate – quer que eu ate o nó? (verbo) / Ele veio até mim E) Há políticas que lhe reconhecem.
(preposição)
C) Miseria. – deve ser acentuada (miséria – substantivo) Primeiramente identifiquemos se temos objeto direto ou in-
D) Policia – ela não se policia (verbo – igual “vigiar”, “contro- direto. Reconhece o quê? Resposta: a informalidade. Pergunta e
resposta sem preposição, então: objeto direto. Não utilizaremos
lar”) / Quero trabalhar na polícia! (substantivo)
“lhe” – que é para objeto indireto. Como temos a presença do
E) Amem – (verbo) / amém (interjeição)
“que” – independente de sua função no período (pronome relati-
Que Deus o abençoe! Amém! Que vocês se amem! Amém!
vo, no caso!) – a regra pede próclise (pronome oblíquo antes do
RESPOSTA: C
verbo): que a reconhecem.
RESPOSTA: A
111-) (CGE-MA - AUDITOR - CONHECIMENTOS BÁSICOS
- FGV/2014) “...Marx e Engels e outros pensadores previram um 114-) (UNESP - CAMPUS DE ARARAQUARA/FCL - ASSIS-
futuro redentor...”. Nesse segmento o verbo irregular prever é TENTE OPERACIONAL II – JARDINAGEM – VUNESP/2014) As
conjugado de forma correta no pretérito perfeito do indicativo. discussões na internet _____ o consumidor ______ buscar preços
Assinale a frase em que a forma desse mesmo verbo está mais ______.
conjugada de forma errada. (A) leva ... à ... vantajoso.
A) Quando ele prever o resultado, todos se espantarão. (B) levam ... à ... vantajosos.
B) Elas preveem coisas impossíveis (C) leva ... a ... vantajoso.
C) Espero que elas prevejam boas coisas. (D) leva ... à ... vantajosos.
D) Ela já previra o resultado, antes de a partida terminar. (E) levam ... a ... vantajosos.
E) Se todos previssem a vida, ela seria diferente.
As discussões na internet levam o consumidor a buscar (ver-
Cuidado com a pegadinha! O enunciado quer a alternativa bo no infinitivo = sem acento grave) preços mais vantajosos.
Incorreta. Teremos 4 corretas! RESPOSTA: E
A) Quando ele prever o resultado, todos se espantarão. =
quando ele previr 115-) (PETROBRAS – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA
B) Elas preveem coisas impossíveis = correta TODOS OS CARGOS – NÍVEL SUPERIOR – CESGRANRIO/2014
C) Espero que elas prevejam boas coisas = correta - adaptada) No trecho “Um mundo habitado por seres com ha-
D) Ela já previra o resultado, antes de a partida terminar = bilidades sobre- -humanas parece ficção científica”, a
correta palavra destacada apresenta hífen porque a natureza das partes
E) Se todos previssem a vida, ela seria diferente = correta que a compõem assim o exige. O grupo em que todas as palavras
RESPOSTA: A estão grafadas de acordo com a ortografia oficial é
(A) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural
(B) girassol, bem-humorado, batepapo
112-) (MINISTÉRIO PÚBLICO/SP – AUXILIAR DE PROMO-
(C) hiper-glicemia, vice-presidente, pontapé
TORIA – VUNESP/2014) Assinale a alternativa correta quanto ao
(D) pan-americano, inter-estadual, vagalume
uso do acento indicativo da crase.
(E) subchefe, pós-graduação, inter-municipal
(A) Os meninos querem que a chuva comece à cair.
(A) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural = corretas
(B) E os meninos ficam à espera de chuva intensa.
(C) As borboletas vão de um jardim à outro. (B) girassol, bem-humorado, batepapo (bate-papo)
(D) Mas a chuva não chega à ninguém. (C) hiper-glicemia – (hiperglicemia), vice-presidente, pontapé
(E) As borboletas ainda não perceberam à leve chuva. (D) pan-americano, inter-estadual (interestadual) , vagalume
(E) subchefe, pós-graduação, inter-municipal (intermunici-
(A) Os meninos querem que a chuva comece à cair = a cair pal)
(verbo no infinitivo) RESPOSTA: A
(B) E os meninos ficam à espera de chuva intensa = correta
(dica: dá para substituir por “esperando”) 116-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – AUDITOR FISCAL
(C) As borboletas vão de um jardim à outro = a outro (palavra TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – CETRO/2014 - adaptada) Assinale
masculina) a alternativa que contém duas palavras acentuadas conforme a
(D) Mas a chuva não chega à ninguém = a ninguém (pronome mesma regra.
indefinido) (A) “Hambúrgueres” e “repórter”.
(E) As borboletas ainda não perceberam à leve chuva = a leva (B) “Inacreditáveis” e “repórter”.
(objeto direto, sem preposição) (C) “Índice” e “dólares”.
RESPOSTA: B (D) “Inacreditáveis” e “atribuídos”.
(E) “Atribuídos” e “índice”.
113-) (IBGE - SUPERVISOR DE PESQUISAS – ADMINISTRA-

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LÍNGUA PORTUGUESA
(A) “Hambúrgueres” = proparoxítona / “repórter” = paroxí- ____ um mês, uma turma de operários se posta ___ entrada
tona da fábrica pela manhã e só sai ___ uma hora da tarde. Espera-se
(B) “Inacreditáveis” = paroxítona / “repórter” = paroxítona que a greve termine daqui ___ uma semana.
(C) “Índice” = proparoxítona / “dólares” = proparoxítona
(D) “Inacreditáveis” = paroxítona / “atribuídos” = regra do Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacu-
hiato nas da frase acima, na respectivamente ordem.
(E) “Atribuídos” = regra do hiato / “índice” = proparoxítona A) Há – à – a – a.
RESPOSTA: B B) Há – à – à – a.
C) A – a – a – há.
117-) (SUSAM/AM- ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – D) Há – a – à – há.
FGV/2014 - adaptada) “Ainda assim, por força da longa estiagem
que afetou o Sudeste e o Centro‐Oeste, o Operador Nacional do HÁ (tempo passado) um mês, uma turma de operários se
Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no posta À (“na”) entrada da fábrica pela manhã e só sai À uma hora
atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da tarde. Espera-se que a greve termine daqui A (tempo futuro)
da média histórica nas áreas que abrigam os principais reser- uma semana.
vatórios das hidrelétricas”. Nesse segmento, é correto colocar Ficou: há / à / à / a.
uma vírgula RESPOSTA: B
(A) após a forma verbal “abrigam”.
(B) após o substantivo “áreas”. 120-) (ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – TÉCNICO EM
(C) após o substantivo “estimativa”. CONTABILIDADE – IDECAN/2014) Os vocábulos “cinquentená-
(D) após “de que” e antes de “o volume”. rio” e “império” são acentuados devido à mesma justificativa. O
(E) após “chuvas” e antes de “nas áreas”. mesmo ocorre com o par de palavras apresentado em
A) prêmio e órbita.
“Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Su- B) rápida e tráfego
deste e o Centro‐Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétri- C) satélite e ministério.
co (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período D) pública e experiência.
úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média E) sexagenário e próximo.
histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das
hidrelétricas”. Cinquentenário e império = ambas são paroxítonas. Cuidado!
(A) após a forma verbal “abrigam” – incorreta (não posso se- O exercício quer que encontremos o par que tem a mesma jus-
parar o verbo de seu complemento - objeto). tificativa de acentuação entre as palavras que o compõem, não
(B) após o substantivo “áreas” – incorreta (mudaríamos necessariamente igual às do enunciado.
o sentido do período, já que passaríamos uma oração adjetiva A) prêmio = paroxítona / órbita = proparoxítona
restritiva para uma explicativa – fato que generalizaria o termo B) rápida = proparoxítona / tráfego = proparoxítona
“áreas”, dando a entender que todas abrigam reservatórios). C) satélite = proparoxítona / ministério = paroxítona
(C) após o substantivo “estimativa” – incorreta (separaria D) pública = proparoxítona / experiência = paroxítona
substantivo de seu complemento). E) sexagenário = paroxítona / próximo = proparoxítona
(D) após “de que” e antes de “o volume” – correta (não have-
ria mudança no período, dando ao termo uma função de aposto Cuidado! O exercício quer que encontremos o par que tem a
explicativo, por exemplo). mesma justificativa de acentuação entre as palavras que o com-
(E) após “chuvas” e antes de “nas áreas” – incorreta – sepa- põem, não necessariamente igual às do enunciado.
raria sujeito de predicado RESPOSTA: B
RESPOSTA: D
121-) (DETRAN/RO – ANALISTA EM TRÂNSITO - ADMI-
118-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014 - NISTRADOR – IADES/2014) Observe o emprego das palavras
adaptada) Ao passarmos a frase “...e É CONSIDERADO por muitos destacadas nas frases a seguir.
o maior maratonista de todos os tempos” para a voz ativa, encon- • Quando elas dirigem, ficam meio nervosas.
tramos a seguinte forma verbal: • As crianças estavam sós no carro.
A) consideravam. • Ela mesma se dirigiu ao DETRAN.
B) consideram. • Os carros custam caro.
C) considerem.
D) considerarão. Acerca das regras de concordância que justificam o emprego
E) considerariam. dos termos anteriores, analise.
I. A palavra “meio” é um advérbio, razão pela qual não se
É CONSIDERADO por muitos o maior maratonista de todos os flexionou.
tempos = dois verbos na voz passiva, então na ativa teremos UM: II. A palavra “sós” é um adjetivo, por isso concorda com o
muitos o consideram o maior maratonista de todos os tempos. sujeito.
RESPOSTA: B III. A palavra “mesma” sempre concorda com o substantivo e
o pronome a que se refere.
119-) (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IV. A palavra “caro” é um advérbio, razão pela qual não se
TECNOLOGIA/SP – ADMINISTRADOR – FUNDEP/2014) Leia: flexionou.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Estão corretas as afirmativas RESPOSTA: C
A) I, II, III e IV.
B) I, II e IV, apenas. 124-) (RIOPREVIDÊNCIA – ESPECIALISTA EM PREVIDÊN-
C) I, II e III, apenas. CIA SOCIAL – CEPERJ/2014) A palavra “infraestrutura” é forma-
D) I, III e IV, apenas. da pelo seguinte processo:
E) II, III e IV, apenas. A) sufixação
B) prefixação
• Quando elas dirigem, ficam meio nervosas. C) parassíntese
• As crianças estavam sós no carro. D) justaposição
• Ela mesma se dirigiu ao DETRAN. E) aglutinação
• Os carros custam caro.
Temos apenas a junção do prefixo “infra” ao radical “estrutu-
Acerca das regras de concordância que justificam o emprego ra”, portanto: prefixação.
dos termos anteriores, analise. RESPOSTA: B
I. A palavra “meio” é um advérbio, razão pela qual não se
flexionou = correta. 125-) (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – ICMBIO – CES-
II. A palavra “sós” é um adjetivo, por isso concorda com o PE/2014) A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vo-
sujeito = correta. cábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”.
III. A palavra “mesma” sempre concorda com o substantivo e ( ) CERTO ( ) ERRADO
o pronome a que se refere = correta.
(Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso – Quite: Estas Brasília = paroxítona terminada em ditongo / cenário = paro-
palavras adjetivas concordam em gênero e número com o subs- xítona terminada em ditongo / próprio = paroxítona terminada
tantivo ou pronome a que se referem) em ditongo
IV. A palavra “caro” é um advérbio, razão pela qual não se RESPOSTA: CERTO
flexionou. = correta
RESPOSTA: A 126-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SE – TÉCNICO JUDICIÁRIO
– CESPE/2014 - adaptada) No trecho “deu início à sua caminha-
122-) (SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/PI – ESCRI- da cósmica”, o emprego do acento grave indicativo de crase é
VÃO DE POLÍCIA CIVIL – UESPI/2014) A linguagem por meio da obrigatório.
qual interagimos no nosso dia a dia pode revestir-se de nuances ( ) CERTO ( ) ERRADO
as mais diversas: pode apresentar-se em sentido literal, figurado,
metafórico. A opção em cujo trecho utilizou-se linguagem meta- “deu início à sua caminhada cósmica” – o uso do acento indi-
fórica é cativo de crase, neste caso, é facultativo; foi utilizado para evitar
a) O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente fami- ambiguidade.
liar. RESPOSTA: ERRADO
b) Temos medo de sair às ruas.
c) Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos 127-) (PRODAM – AUXILIAR - MOTORISTA – FUN-
shoppings. CAB/2014) Apenas uma das frases abaixo está correta quanto à
d) Somos esse novelo de dons. colocação do acento indicativo de crase. Assinale-a.
e) As notícias da imprensa nos dão medo em geral. A) O rapaz foi levado à presença do diretor.
B) Ele preferiu voltar para casa à pé.
A alternativa que apresenta uma linguagem metafórica (fi- C) Os dois motoristas infratores ficaram frente à frente.
gurada) é a que emprega o termo “novelo” fora de seu contexto D) Chegamos à um cruzamento e paramos o veículo.
habitual (novelo de lã, por exemplo), representando, aqui, um E) Ele começou à perceber que não tinha razão.
emaranhado, um monte, vários dons.
RESPOSTA: D A) O rapaz foi levado à presença do diretor. = correta
B) Ele preferiu voltar para casa à pé. = a pé (palavra mascu-
123-) (SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/PI – ESCRI- lina)
VÃO DE POLÍCIA CIVIL – UESPI/2014 - adaptada) Identificamos C) Os dois motoristas infratores ficaram frente à frente. =
as seguintes palavras formadas pelo processo de derivação re- frente a frente (palavras repetidas)
gressiva: D) Chegamos à um cruzamento e paramos o veículo. = a um
A) arma e formação. (palavra masculina)
B) combate e guerreiros. E) Ele começou à perceber que não tinha razão. = a perceber
C) combate e ataque. (verbo no infinitivo)
D) lanças e armas. RESPOSTA: A
E) ataque e situação.
128-) (PRODAM – AUXILIAR - MOTORISTA – FUN-
Palavra formada pela derivação regressiva é aquela que re- CAB/2014) Qual das frases abaixo está correta quanto à concor-
sulta de um verbo transformado em substantivo, geralmente. Por dância verbal?
exemplo: caça deriva de caçar; pesca, de pescar. Dentre as apre- A) Agora sou eu que escolhe o trajeto.
sentadas nas alternativas, as que derivam de tal processo são: B) Restaura-se pneus.
combate (combater) e ataque (atacar). C) Haviam garrafas vazias ao lado do poste.

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LÍNGUA PORTUGUESA
D) Faz cinco dias que ele não aparece por aqui. (B) Tornarei-me uma nova pessoa. = tornar-me-ei
E) Falta cinco minutos para as dez. (C) Me convidarão para a festa em breve. = convidar-me-ão
(D) Quanto me cobrará pelo serviço prestado? = correta
A) Agora sou eu que escolhe (escolho) o trajeto. (para deixar- (E) Eles não importaram-se com a notícia trágica. = não se
mos “escolhe”, deveríamos utilizar: Sou eu quem escolhe”) importaram
B) Restaura-se pneus. = restauram-se pneus (pneus são res- RESPOSTA: D
taurados)
C) Haviam garrafas vazias ao lado do poste. = havia garrafas 132-) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PER-
(haver no sentido de existir não sofre flexão) NAMBUCO/PE – ANALISTA LEGISLATIVO – ESPECIALIDADE
D) Faz cinco dias que ele não aparece por aqui. = correta CONTABILIDADE – FCC/2014) Considerada a norma culta es-
E) Falta cinco minutos para as dez. = faltam cinco crita, há correta substituição de estrutura nominal por pronome
RESPOSTA: D em:
(A) Agradeço antecipadamente sua resposta // Agradeço-
129-) (CEFET – ASSISTENTE DE ALUNOS – CESGRAN- -lhes antecipadamente.
RIO/2014 - adaptada) A expressão destacada está adequada- (B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do
mente substituída pelo pronome, de acordo com a norma-pa- verbo fabricar se extraiu-lhe.
drão, em: (C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os.
(A) “Para estimular crianças e jovens a escrever” - estimu- (D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de
lar-lhes conhecê-las.
(B) “organizamos o pensamento segundo um código co- (E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela.
mum” - organizamos-lhe
(C) “Todo professor conhece este segredo” - conhece-o (A) Agradeço antecipadamente sua resposta // Agradeço-
(D) “Mesmo ao escrever um diário secreto” - escrevo-no -lhes = agradeço-a
(E) “não importa há quantos anos exerça o magistério” - (B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do
exerça-lo verbo fabricar se extraiu-lhe. = extraiu-o
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. = não os faltam
(A) “Para estimular crianças e jovens a escrever” - estimular- (D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de
-lhes = estimulá-los conhecê-las. = correta
(B) “organizamos o pensamento segundo um código co- (E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. = incluin-
mum” - organizamos-lhe = organizamo-lo do-a
(C) “Todo professor conhece este segredo” - conhece-o = RESPOSTA: D
correta
(D) “Mesmo ao escrever um diário secreto” - escrevo-no = 133-) (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO –
escrevê-lo ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014)
(E) “não importa há quantos anos exerça o magistério” - O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de
exerça-lo = exerça-o modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
RESPOSTA: C (A) As características a que (dever) atender um prefácio po-
130-) (TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL/DF dem torná-lo um estraga-prazeres.
– CONHECIMENTOS BÁSICO PARA OS CARGOS 1, 2, 3, 5, 6 E (B) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente
7 – CESPE/2014 - adaptada) (...) Há décadas, países como China inteiramente inútil de um livro.
e Índia têm enviado estudantes para países centrais, com resulta- (C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as pá-
dos muito positivos.(...) ginas de um prefácio do que o texto principal de um livro.
A forma verbal “Há” poderia ser corretamente substituída (D) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de
por Fazem. Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas.
( ) CERTO ( ) ERRADO (E) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é
possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra.
O verbo “fazer”, quando empregado no sentido de tempo
passado, não sofre flexão. Portanto, sua forma correta seria: “faz (A) As características a que (dever) atender um prefácio po-
décadas”. dem torná-lo um estraga-prazeres. = o verbo deve ficar no sin-
RESPOSTA: ERRADO gular
(B) Há casos em que o prefácio se (revelar) um componente
131-) (CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA/SP – TÉC- inteiramente inútil de um livro. = o verbo deve ficar no singular
NICO DE ENFERMAGEM – CETRO/2014) (C) Às vezes, numa bibliografia (ganhar) mais destaque as
Com relação à colocação pronominal e de acordo com a nor- páginas de um prefácio do que o texto principal de um livro. =
ma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta. ganham mais destaque as páginas
(A) Nada perturba-me mais. (D) Não é incomum que se (recorrer) a frases de Machado de
(B) Tornarei-me uma nova pessoa. Assis para glosá-las, dada a graça que há nelas. = o verbo deve
(C) Me convidarão para a festa em breve. ficar no singular
(D) Quanto me cobrará pelo serviço prestado? (E) O autor confessa o que a muitos (parecer) impensável: é
(E) Eles não importaram-se com a notícia trágica. possível gostar mais de um prefácio do que do restante da obra.
= o verbo deve ficar no singular
(A) Nada perturba-me mais. = nada me perturba RESPOSTA: C

55
LÍNGUA PORTUGUESA
deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente
134-) (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO – após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas. = cor-
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) reta
Transpondo-se para a voz passiva a frase “vou glosar uma 3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”,
observação de Machado de Assis”, a forma verbal resultante de- pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o
verá ser verbo deve concordar com seu sujeito. = incorreta
(A) terei glosado 4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão emprega-
(B) seria glosada das como adjetivos. = incorreta:
(C) haverá de ser glosada Ar sombrio (adjetivo), nuvens escuras (adjetivo) o azul (devi-
(D) será glosada do à presença do artigo, azul funciona como substantivo – deri-
(E) terá sido glosada vação imprópria)
5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão ana-
“vou glosar uma observação de Machado de Assis” – “vou fórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens es-
glosar” expressa “glosarei”, então teremos na passiva: uma ob- curas que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam
servação de Machado de Assis será glosada por mim. como aposto resumitivo. = correta
RESPOSTA: D Corretas: 1, 2 e 5.
RESPOSTA: D
135-) (MINISTÉRIO PÚBLICO/SC – ANALISTA EM TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO – FEPESE/2014 - adaptada) Conside- 136-) (PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC –
re o trecho e analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a GUARDA MUNICIPAL – FEPESE/2014)
norma padrão da língua portuguesa. Assinale a alternativa em que todas as palavras são oxítonas.
“Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer co- A-) pé, lá, pasta
migo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável B-) mesa, tábua, régua
de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. C-) livro, prova, caderno
Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que
D-) parabéns, até, televisão
cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má
E-) óculos, parâmetros, título
que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um
sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
A-) pé = monossílaba / lá = monossílaba / pasta = paroxítona
1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocu-
B-) mesa = paroxítona / tábua = paroxítona / régua = paro-
tores as pessoas presentes no velório e como finalidade home-
xítona
nagear o morto.
C-) livro = paroxítona / prova = paroxítona / caderno = pa-
2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser
roxítona
deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente
D-) parabéns = oxítona / até = oxítona / televisão = oxítona
após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas.
E-) óculos = proparoxítona / parâmetros = proparoxítona /
3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”,
título = proparoxítona
pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o
RESPOSTA: D
verbo deve concordar com seu sujeito.
4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão emprega-
137-) (BANCO DO NORDESTE – ANALISTA BANCÁRIO –
das como adjetivos.
FGV/2014 - adaptada) “A única solução para tantos infortúnios
5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão ana-
seria convidar o papa Francisco para apitar a final do Mundial,
fórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens es-
desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina...”; se,
curas que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam
em lugar de “o Papa Francisco” estivesse “o rei da Espanha”, a
como aposto resumitivo.
forma “Sua Santidade” deveria ser substituída adequadamente
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corre-
por:
tas.
(A) Vossa Excelência;
A. ( ) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
(B) Vossa Majestade;
B. ( ) São corretas apenas as afirmativas 2 e 5.
(C) Vossa Senhoria;
C. ( ) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
(D) Sua Excelência;
D. ( ) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5.
(E) Sua Majestade.
E. ( ) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.
Primeiramente lembremo-nos de quando utilizar “Vossa” e
“Sua”: aquele é para quando nos dirigimos à autoridade (“frente
“Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer
a frente”); este, quando falamos da autoridade (em sua ausên-
comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável
cia). Sendo assim, descartemos as alternativas A, B e C. Agora
de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanida-
basta sabermos qual o pronome adequado a ser utilizado para
de. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras
reis: Majestade.
que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua
RESPOSTA: E
e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso
é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
138-) (DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF
1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocu-
– ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JURÍDICA – FGV/2014)
tores as pessoas presentes no velório e como finalidade homena-
A alternativa em que os elementos unidos pela conjunção E não
gear o morto. = correta
estão em adição, mas sim em oposição, é:
2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser
(A) “...a disposição do povo de agir por conta própria e fazer

56
LÍNGUA PORTUGUESA
justiça com as próprias mãos...” apresentar um documento de identificação aos funcionários posi-
(B) “...como sintoma de descrença nos políticos e nas insti- cionados no bloqueio de acesso.”
tuições:...” (A) Basta o qual seja apresentado um documento de identifi-
(C) “...os nossos mascarados se inspiram menos nos anar- cação aos funcionários posicionados no bloqueio de acesso.
quistas e mais nos fascistas italianos...” (B) Basta se apresentarem aos funcionários posicionados no
(D) “...desprezando o passado e a tradição...” bloqueio de acesso um documento de identificação.
(E) “...capaz de exprimir a experiência da violência, da velo- (C) Basta que sejam apresentados aos funcionários posicio-
cidade e do progresso...” nados no bloqueio de acesso um documento de identificação.
(D) Basta que seja apresentado aos funcionários posiciona-
(A) “...a disposição do povo de agir por conta própria e fazer dos no bloqueio de acesso um documento de identificação.
justiça com as próprias mãos = adição (E) Bastam se apresentarem aos funcionários posicionados
(B) “...como sintoma de descrença nos políticos e nas insti- no bloqueio de acesso um documento de identificação.
tuições = adição
(C) “...os nossos mascarados se inspiram menos nos anar- “Basta apresentar um documento de identificação aos fun-
quistas e mais nos fascistas italianos = ideia de oposição cionários posicionados no bloqueio de acesso.”
(D) “...desprezando o passado e a tradição = adição (A) Basta o qual (?) seja apresentado um documento de iden-
(E) “...capaz de exprimir a experiência da violência, da veloci- tificação aos funcionários posicionados no bloqueio de acesso.
dade e do progresso = adição (B) Basta se apresentarem (?) aos funcionários posicionados
RESPOSTA: C no bloqueio de acesso um documento de identificação.
(C) Basta que sejam apresentados (deveriam estar no sin-
139-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO gular) aos funcionários posicionados no bloqueio de acesso um
PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL /DF – ARQUIVISTA – IA- documento de identificação.
DES/2014 - adaptada) Se, no lugar dos verbos destacados no (D) Basta que seja apresentado aos funcionários posiciona-
verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”, fossem dos no bloqueio de acesso um documento de identificação. =
correta
empregados, respectivamente, Esquecer e gostar, a nova reda-
(E) Bastam se apresentarem (?) aos funcionários posiciona-
ção, de acordo com as regras sobre regência verbal e concordân-
dos no bloqueio de acesso um documento de identificação.
cia nominal prescritas pela norma-padrão, deveria ser
RESPOSTA: D
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador.
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador.
142-) (SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no elevador.
DISTRITO FEDERAL/DF – ANALISTA – IADES/2014 - adaptada)
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no elevador.
De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais que
(E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador.
envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver o Escola”, é correto
afirmar que
“Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”: substituin-
(A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que
do-se os verbos em destaque pelos indicados no enunciado te-
acompanha.
remos: “Esqueço os filmes dos quais eu não gosto no elevador”.
(B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para antes
RESPOSTA: E
do verbo que acompanha.
140-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
(C) a ênclise em “Frustrei-me” é facultativa.
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔNICA
(D) a inclusão do advérbio Não, no inı ć io da oração “Frustrei-
– IADES/2014) Caso fosse necessário substituir o termo destaca-
-me”, tornaria a próclise obrigatória.
do em “Basta apresentar um documento” por um pronome, de
(E) a ênclise em “Frustrei-me” é obrigatória.
acordo com a norma-padrão, a nova redação deveria ser
(A) Basta apresenta-lo.
“Frustrei-me por não ver o Escola”
(B) Basta apresentar-lhe.
(A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que
(C) Basta apresenta-lhe.
acompanha = Me frustrei = incorreta, pois não se inicia período
(D) Basta apresentá-la.
com pronome oblíquo (é a regra!).
(E) Basta apresentá-lo.
(B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para antes
do verbo que acompanha = respondi anteriormente! – na A
Apresentar o quê? O documento = objeto direto, sem pre-
(C) a ênclise em “Frustrei-me” é facultativa. = incorreta.
posição – então esqueçamos o “lhe” (para objeto indireto). Res-
Como não há partícula que justifique a próclise, utiliza-se ênclise
taram-nos os itens A, D e E. Em D, o pronome está no feminino
(D) a inclusão do advérbio Não, no inı ć io da oração “Frustrei-
(la), e o termo a ser substituído é masculino (um documento).
-me”, tornaria a próclise obrigatória. = Não me frustrei = correta
Descartemo-la. A acentuação dos verbos com pronome oblíquo
(o advérbio de negação “atrairia” o pronome)
segue a regra de acentuação normalmente, desconsiderando-se
o pronome, claro! = apresentá-lo (oxítona). Temos, então: “Basta (E) a ênclise em “Frustrei-me” é obrigatória. = incorreta (em
apresentá-lo”. termos!). Se houvesse partícula que justificasse a próclise, a ên-
RESPOSTA: E clise seria descartada – por isso que não está correto afirmar
“obrigatória”.
141-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ- RESPOSTA: D
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔNICA
– IADES/2014) Conforme a norma-padrão, assinale a alternati- 143-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG
va que apresenta outra redação possível para o período “Basta – AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014 -

57
LÍNGUA PORTUGUESA
adaptada) O vocábulo “entristecido” é um exemplo de: 147-) (ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO – TÉCNICO EM CO-
A) palavra composta MUNICAÇÃO SOCIAL – IDECAN/2014 - adaptada) Analise as
B) palavra primitiva afirmativas.
C) palavra derivada I. “O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
D) neologismo (FNDE) não pode ser obrigado a prorrogar contratos do Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) a estudan-
en + triste + ido (com consoante de ligação “c”) = ao radical tes com baixo rendimento acadêmico.”
“triste” foram acrescidos o prefixo “en” e o sufixo “ido”, ou seja, II. “Em duas ações, as estudantes pediam a prorrogação do
“entristecido” é palavra derivada do processo de formação de financiamento estudantil, independentemente do baixo rendi-
palavras chamado de: prefixação e sufixação. Para o exercício, mento acadêmico por elas apresentado. Uma das autoras alega-
basta “derivada”! va que enfrentou problemas pessoais, pois sua filha estaria doen-
RESPOSTA: C te, o que a levou a ter um baixo rendimento na universidade.”
De acordo com as expressões destacadas nos trechos ante-
144-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG – riores, assinale a alternativa correta.
AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014) No A) Nas expressões destacadas nos dois trechos, o uso do si-
verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se perceber a presença nal indicativo de crase é facultativo.
de uma figura de linguagem denominada: B) Em “a estudantes” (I), caso a flexão de número do subs-
A) ironia tantivo fosse alterada, o sinal grave indicativo de crase seria obri-
B) pleonasmo gatório.
C) comparação C) Em “as estudantes” (II), caso a flexão de número do subs-
D) metonímia tantivo fosse alterada, o sinal grave indicativo de crase seria obri-
gatório.
Repetição de ideia = pleonasmo (essa dor doeu). D) Apenas no trecho I existe a possibilidade da ocorrência do
RESPOSTA: B fenômeno da crase acrescentando-se o artigo definido feminino
plural.
145-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG E) “a estudantes” (I) e “as estudantes” (II) são expressões
– AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014) que possuem o mesmo sentido, ocorrendo apenas mudança
Em “Lá eu trabalhei também”, o termo em destaque pode ser quanto à escolha discursiva do enunciador.
classificado, sintaticamente, como:
A) adjunto adverbial I. “O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
B) adjunto adnominal (FNDE) não pode ser obrigado a prorrogar contratos do Fundo de
C) objeto direto Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) a estudan-
D) complemento nominal tes com baixo rendimento acadêmico.”
II. “Em duas ações, as estudantes pediam a prorrogação do
“Lá” é, morfologicamente, um advérbio (de lugar). Os advér- financiamento estudantil, independentemente do baixo rendi-
bios, geralmente, exercem a função sintática de adjuntos adver- mento acadêmico por elas apresentado. Uma das autoras alega-
biais – como é o caso no enunciado. va que enfrentou problemas pessoais, pois sua filha estaria doen-
RESPOSTA: A te, o que a levou a ter um baixo rendimento na universidade.”
146-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG – A) Nas expressões destacadas nos dois trechos, o uso do si-
AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014) Ao nal indicativo de crase é facultativo.
observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, Em I, o acento grave é proibido, já que “estudantes” está no
conclui-se que: plural (generalizando) ; em II, também, pois “as” é artigo, sem
A) o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”. necessidade de preposição
B) os dois verbos estão flexionados na mesma pessoa gra- B) Em “a estudantes” (I), caso a flexão de número do subs-
matical. tantivo fosse alterada, o sinal grave indicativo de crase seria
C) se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria al- obrigatório. = prorrogar contratos aos estudantes (se fosse às
teração na concordância. estudantes, o contrato seria apenas para alunas, o que não seria
D) o pronome “eu” é sujeito das duas orações. coerente) = incorreta
C) Em “as estudantes” (II), caso a flexão de número do subs-
“Fui eu quem criou a terra” tantivo fosse alterada, o sinal grave indicativo de crase seria obri-
A) o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”. = gatório. = incorreta (“as estudantes” é sujeito da oração – artigo
correta + substantivo)
B) os dois verbos estão flexionados na mesma pessoa grama- D) Apenas no trecho I existe a possibilidade da ocorrência do
tical. = fui (primeira pessoa do singular) / criou (terceira pessoa fenômeno da crase acrescentando- -se o artigo definido fe-
do singular) = incorreta minino plural. = correta. Mas teríamos a situação que comentei
C) se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria al- no item “B”.
teração na concordância. = Fui eu que criei (haveria alteração E) “a estudantes” (I) e “as estudantes” (II) são expressões
verbal) = incorreta que possuem o mesmo sentido, ocorrendo apenas mudança
D) o pronome “eu” é sujeito das duas orações. = apenas do quanto à escolha discursiva do enunciador. = incorreta. Em I, o
“fui” = incorreta termo tem a função de objeto indireto; em II, sujeito.
RESPOSTA: A RESPOSTA: D

58
LÍNGUA PORTUGUESA
148-) (ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO – TÉCNICO EM CO- Quanto maior o nível de testosterona, menor é a resposta
MUNICAÇÃO SOCIAL – IDECAN/2014 - adaptada) Assinale a _____ imunização, revela novo estudo americano. [...]
alternativa em que a acentuação de todas as palavras está de Altos níveis do hormônio masculino ___________ a um en-
acordo com a mesma regra da palavra destacada no título do tex- fraquecimento do sistema imune.
to: “Procuradorias comprovam necessidade de rendimento satis- Mulheres respondem melhor _____ vacina contra a gripe do
fatório para renovação do FIES”. que os homens. [...]
A) após / pó / paletó Pesquisas experimentais [...] já tinham levantado suspeitas
B) moído / juízes / caído _____ poderia haver uma interação entre testosterona e a res-
C) história / cárie / tênue posta autoimune.
D) álibi / ínterim / político (Excertos de artigo publicado na Folha de S.Paulo, 22 de ja-
E) êxito / protótipo / ávido neiro de 2014)

Satisfatório = paroxítona terminada em ditongo (A) a ... à ... está associado ... a ... que
A) após = oxítona / pó = monossílaba / paletó = oxítona (B) à ... à ... estão associados ... à ... de que
B) moído = regra do hiato / juízes = regra do hiato / caído = (C) à ... à ... está associado ... à ... de que
regra do hiato (D) à... a ... estão associado ... à ... a que
C) história = paroxítona terminada em ditongo / cárie = pa- (E) à ... a ... estão associados ... a ... que
roxítona terminada em ditongo / tênue = paroxítona terminada
em ditongo Homens respondem pior À (responde a quem? Presença da
D) álibi = proparoxítona / ínterim = proparoxítona / político preposição) vacina da gripe
= proparoxítona Quanto maior o nível de testosterona, menor é a resposta À
E) êxito = proparoxítona / protótipo = proparoxítona / ávido (resposta a quê?) imunização, revela novo estudo americano. [...]
= proparoxítona Altos níveis do hormônio masculino ESTÃO ASSOCIADOS a
RESPOSTA: C um enfraquecimento do sistema imune.
Mulheres respondem melhor À (responde a quem? - presen-
149-) (ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO – TÉCNICO EM CO-
ça da preposição) vacina contra a gripe do que os homens. [...]
MUNICAÇÃO SOCIAL – IDECAN/2014)
Pesquisas experimentais [...] já tinham levantado suspeitas
Acerca das relações sintáticas que ocorrem no interior do
DE QUE (suspeitas do quê?) poderia haver uma interação entre
período a seguir “Policiais de Los Angeles tomam facas de crimi-
testosterona e a resposta autoimune.
nosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na dele-
Ficou: à / à / estão associados / à / de que.
gacia fazendo seu relatório.”, é correto afirmar que
RESPOSTA: B
A) “o dia” é sujeito do verbo “terminar”.
B) o sujeito do período, Policiais de Los Angeles, é composto.
151-) (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP –
C) “bêbados” e “criminosos” apresentam-se na função de
sujeito. MÉDICO LEGISTA – VUNESP/2014 - adaptada) Leia o seguinte
D) “facas” possui a mesma função sintática que “bêbados” e trecho para responder à questão.
“relatório”. A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos
E) “de criminosos”, “na estrada”, “na delegacia” são termos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor
que indicam circunstâncias que caracterizam a ação verbal. a essa medida, similar _______________ .
“Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perse-
guem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo A alternativa que completa, corretamente, o texto é:
seu relatório” (A) das mulheres
A) “o dia” é sujeito do verbo “terminar”. = incorreta (é ob- (B) às mulheres
jeto) (C) com das mulheres
B) o sujeito do período, Policiais de Los Angeles, é composto. (D) à das mulheres
= incorreta (é simples: policiais) (E) ao das mulheres
C) “bêbados” e “criminosos” apresentam-se na função de su-
jeito. = incorreta (objetos) Similar significa igual; sua regência equivale à da palavra
D) “facas” possui a mesma função sintática que “bêbados” e “igual”: igual a quê? Similar a quem? Similar à (subentendido:
“relatório”. = correta (objetos) resposta imunológica) das mulheres.
E) “de criminosos”, “na estrada”, “na delegacia” são termos RESPOSTA: D
que indicam circunstâncias que caracterizam a ação verbal. =
incorreta (“na estrada” e “na delegacia” são adjuntos adverbiais, 152-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL –
mas “de criminosos” – objeto). VUNESP/2014) Para atender à norma- -padrão da língua
RESPOSTA: D portuguesa e manter o sentido do texto, o trecho em destaque
deve ser corretamente substituído por pronome como indicado
150-) (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP – na alternativa:
MÉDICO LEGISTA – VUNESP/2014) (A) Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia...
Considerando as regras de regência, de concordância e do → Eu escutava-nas, dormia...
emprego da crase, assinale a alternativa que preenche, correta e (B) ... pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista
respectivamente, as lacunas do texto a seguir. para um telefonema aqui... pouco a pouco, fui pedindo-lhe licen-
Homens respondem pior ______ vacina da gripe ça para um telefonema aqui...
(C) ... passei a interromper meu precioso flanar nos táxis...

59
LÍNGUA PORTUGUESA
→ passei a interromper-lhe...
(D) ... e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em (A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois
cima. → e saio do carro com meu tio balançando-na lá em cima. acabou os créditos. = acabaram
(E) Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvin- (B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis
do os absurdos que falamos ao celular... → Penso no meu tio e que executa diversos serviços para os clientes. = mantém (sin-
imagino o quanto se divertiria ouvindo-se ao celular... gular)
(C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis para
Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia... → os passageiros que chegavam à cidade. = correta
Eu escutava-nas, dormia (D) Passou anos (passaram-se), mas a atriz não se esqueceu
= eu as escutava das calorosas lembranças que seu tio lhe deixou.
(B) ... pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo ta- (E) Deve (devem) existir passageiros que aproveitam a corri-
xista para um telefonema aqui... pouco a pouco, fui pedindo-lhe da de táxi para bater um papo com o motorista.
licença para um telefonema aqui... = correta RESPOSTA: C
(C) ... passei a interromper meu precioso flanar nos táxis...
→ passei a interromper-lhe... 155-) (CIA DE SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO DE GUARA-
= passei a interrompê-lo PUAVA/PR - AGENTE DE TRÂNSITO – CONSULPLAM/2014)
(D) ... e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em Aponte a opção que preenche os espaços em branco:
cima. → e saio do carro com meu tio balançando-na lá em cima. Não ___ alma sem corpo, que tantos corpos faça sem almas,
= meu tio balançando-a como este purgatório ____ que chamais honra. Onde ___ inveja,
(E) Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo não ____ amizade; nem _____ pode haver em desigual conver-
os absurdos que falamos ao celular... → Penso no meu tio e ima- sação.
gino o quanto se divertiria ouvindo-se ao celular...= ouvindo-os (Luis Vaz de Camões, Cartas)
RESPOSTA: B A) há – há – há – há – a
B) a – há – a – a – há
153-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – C) há – a – há – há – há
VUNESP/2014) Entre os trechos que completam a frase a seguir, D) há – a – há – há – a
assinale o que traz o sinal indicativo de crase empregado corre-
tamente. Não HÁ (= existe) alma sem corpo, que tantos corpos faça
O taxista... sem almas, como este purgatório A que chamais honra. Onde HÁ
(A) chegou à sua casa com muitas novidades para contar. inveja, não HÁ amizade; nem A (= ela – pronome) pode haver em
(B) informa à todos os passageiros o valor da corrida. desigual conversação.
(C) distribui seu cartão de visitas à vários clientes. Ficou: há / a / há / há / a.
(D) apressou-se à fazer a manobra indicada pelo agente de RESPOSTA: D
trânsito.
(E) atende à turistas que visitam o Rio de Janeiro. 156-) (CIA DE SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO DE GUARA-
PUAVA/PR - AGENTE DE TRÂNSITO – CONSULPLAM/2014)
O taxista... Assinale o item com pontuação CORRETA.
(A) chegou à sua casa com muitas novidades para contar. = A) Para cozinhar batatas, lave-as muito bem, faça alguns fu-
correta rinhos, leve, ao micro-ondas por dois minutos, vire-as para outro
(B) informa à todos os passageiros o valor da corrida. = a lado e deixe por mais dois minutos.
todos (pronome indefinido) B) Para caramelizar o açúcar, numa jarra refratária, coloque,
(C) distribui seu cartão de visitas à vários clientes. = a vários 200 g de açúcar e adicione 3 colheres de sopa de água. Deixe,
(plural, palavra masculina) de cinco a sete minutos em potência alta (100%) sem mexer, até
(D) apressou-se à fazer a manobra indicada pelo agente de que doure.
trânsito. = a fazer (verbo no infinitivo) C)Aqueça sua bolsa de água quente ou seu pacote de gel
(E) atende à turistas que visitam o Rio de Janeiro. = a turistas para dor de cabeça no micro-ondas, contanto que não haja metal
(palavra generalizando – no plural) na embalagem.
RESPOSTA: A D) Ficarão, crocantes e deliciosos, os seus amendoins, no for-
no micro-ondas, em dois ou três minutos, em potência máxima.
154-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – Retire, dê uma mexidinha, coloque mais 1 minuto e meio, mexa,
VUNESP/2014) De acordo com a norma- -padrão da língua e faça de novo até torrar.
portuguesa, a concordância verbal está correta em:
(A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois Assinalei com ( X ) as pontuações inadequadas:
acabou os créditos. A) Para cozinhar batatas, lave-as muito bem, faça alguns fu-
(B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis rinhos, leve, (X) ao micro-ondas por dois minutos, vire-as para
que executa diversos serviços para os clientes. outro lado e deixe por mais dois minutos.
(C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis para B) Para caramelizar o açúcar, numa jarra refratária, coloque,
(X) 200 g de açúcar e adicione 3 colheres de sopa de água. Deixe,
os passageiros que chegavam à cidade.
(X) de cinco a sete minutos em potência alta (100%) sem mexer,
(D) Passou anos, mas a atriz não se esqueceu das calorosas
até que doure.
lembranças que seu tio lhe deixou.
C) Aqueça sua bolsa de água quente ou seu pacote de gel
(E) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de táxi
para dor de cabeça no micro-ondas, contanto que não haja metal
para bater um papo com o motorista.

60
LÍNGUA PORTUGUESA
na embalagem. = correta só os jovens, com sua indignação, pode resistir à banalização do
D) Ficarão, (X) crocantes e deliciosos, (X) os seus amendoins, mundo moderno.
(X) no forno micro-ondas, em dois ou três minutos, em potên- (D) O motor da moda arrasta as manifestações culturais e
cia máxima. Retire, dê uma mexidinha, coloque mais 1 minuto e artísticas. A moda tem seus usos e uma demanda enorme e cres-
meio, mexa, e faça de novo até torrar. cente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identi-
RESPOSTA: C dades de nosso mundo.
(E) Os jovens tem a oportunidade de consertar o estrago fei-
157-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI- to por gerações anteriores. Como e se serão capaz de pôr isso
BRAS – FAFIPA/2014) Em “‘Não escutar com o volume muito em prática, dependem da imaginação e da determinação deles.
alto...’”, a palavra em destaque exerce função de
(A) advérbio de modo. (A) Modas vem (vêm) e vão e são tão antigas quanto a cul-
(B) conjunção condicional. tura. O que a (as) faz tão presentes em nossa vida diária é o im-
(C) advérbio de intensidade. pacto da comunicação digital em tempo real associado a grandes
(D) pronome indefinido. redes de lojas.
(B) Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário de
A palavra em destaque está relacionada com “alto” – no pe- desigualdades tal qual se apresentam (apresenta) hoje, os jovens
ríodo funciona como adjetivo, pois qualifica o termo “volume” precisam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que tro-
(substantivo). O termo que modifica um verbo, um advérbio ou que (troquem) o mundo virtual pelo real.
um adjetivo é o advérbio. No caso, um advérbio de intensidade. (C) O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referências
RESPOSTA: C políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que só os
jovens, com sua indignação, pode (podem) resistir à banalização
158-) (TRT-13ª REGIÃO/PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – TEC- do mundo moderno.
NOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FCC/2014) (D) O motor da moda arrasta as manifestações culturais e
Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a artísticas. A moda tem seus usos e uma demanda enorme e cres-
virtude de suas realizações...
cente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identi-
... cessem de obedecer à sentença de Steiner.
dades de nosso mundo. = correta
Esse novo espectro comprova a novidade...
(E) Os jovens tem (têm) a oportunidade de consertar (con-
Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos subli-
sertarem) o estrago feito por gerações anteriores. Como e se se-
nhados acima foram corretamente substituídos por um prono-
rão capaz (capazes) de pôr isso em prática, dependem (depende)
me, na ordem dada, em:
da imaginação e da determinação deles.
(A) avaliaram-nas − obedecê-la − comprova-na
RESPOSTA: D
(B) avaliaram-na − obedecer-lhe − comprova-a
(C) avaliaram-lhe − a obedecer − lhe comprova
160-) (PREFEITURA DE BRUSQUE/SC – EDUCADOR SO-
(D) as avaliaram − obedece-a − comprova-lhe
CIAL – FEPESE/2014) Assinale a alternativa correta, quanto à
(E) lhes avaliaram − obedece-lhe − a comprova
concordância verbal.
Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a
A. ( ) Admite-se técnicos com experiência.
virtude de suas realizações...
B. ( ) Não se descobriram as causas do problema.
... cessem de obedecer à sentença de Steiner.
C. ( ) Necessitavam-se de mais informações sobre o projeto
Esse novo espectro comprova a novidade...
arquitetônico.
D. ( ) Na reunião de diretoria, não se analisou os novos pla-
Avaliaram o quê? – pede objeto direto = avaliaram-na
nos da empresa.
Obedecer a quê? A quem? – pede objeto indireto (com pre-
E. ( ) A ameaça, o terror, a agressão, nada o deteriam ao
posição) = obedecer-lhe
desafio imposto.
Comprova o quê? – pede objeto direto = comprova-a
A. ( ) Admite-se técnicos com experiência. = admitem-se
Temos: avaliaram-na / obedecer-lhe / comprova-a.
B. ( ) Não se descobriram as causas do problema. = correta
RESPOSTA: B
C. ( ) Necessitavam-se de mais informações sobre o projeto
arquitetônico. = necessitava
159-) (TRT-13ª REGIÃO/PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – TEC-
D. ( ) Na reunião de diretoria, não se analisou os novos pla-
NOLOGIA DA INFORMAÇÃO – FCC/2014)
nos da empresa. = não se analisaram
Nos trechos adaptados da entrevista de Luís Antônio Giron,
E. ( ) A ameaça, o terror, a agressão, nada o deteriam ao de-
as normas de concordância foram inteiramente respeitadas em:
safio imposto. = nada o deteria
(A) Modas vem e vão e são tão antigas quanto a cultura. O
RESPOSTA: B
que a faz tão presentes em nossa vida diária é o impacto da co-
municação digital em tempo real associado a grandes redes de
161-) (PREFEITURA DE BRUSQUE/SC – EDUCADOR SO-
lojas.
CIAL – FEPESE/2014) Assinale a alternativa em que só palavras
(B) Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário
paroxítonas estão apresentadas.
de desigualdades tal qual se apresentam hoje, os jovens preci-
A. ( ) facilitada, minha, canta, palmeiras
sam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que troque o
B. ( ) maná, papá, sinhá, canção
mundo virtual pelo real.
C. ( ) cá, pé, a, exílio
(C) O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referên-
D. ( ) terra, pontapé, murmúrio, aves
cias políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que
E. ( ) saúde, primogênito, computador, devêssemos

61
LÍNGUA PORTUGUESA
atual projeto de lei, a criação de creches nos presídios femini-
A. ( ) facilitada = paroxítona / minha= paroxítona / canta = nos _____ obrigatória. O poder familiar das detentas ______ du-
paroxítona / palmeiras = paroxítona rante o período de recolhimento, sendo, na hipótese de adoção,
B. ( ) maná = oxítona / papá = oxítona / sinhá = oxítona / _______ seu consentimento.
canção = oxítona As normas gramaticais relativas à concordância verbal e no-
C. ( ) cá = monossílaba / pé = monossílaba / a = monossílaba minal são respeitadas se as lacunas da frase acima forem preen-
átona / exílio = paroxítona chidas com:
D. ( ) terra = paroxítona / pontapé = oxítona / murmúrio = (A) aprovado; serão; permanecerão; necessário
paroxítona / aves = paroxítona (B) aprovado; será; permanecerá; necessário
E. ( ) saúde = regra do hiato / primogênito = proparoxítona / (C) aprovada; será; permanecerão; necessária
computador = oxítona / devêssemos = proparoxítona (D) aprovada; serão; permanecerá; necessária
RESPOSTA: A
162-) (PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB – AGENTE EDU- Caso seja APROVADO atual projeto de lei, a criação de cre-
CACIONAL – FGV/2014) ches nos presídios femininos SERÁ obrigatória. O poder familiar
Analise a frase a seguir: “30% da população apoiam”. das detentas PERMANECERÁ durante o período de recolhimen-
Uma frase construída por uma porcentagem seguida de um to, sendo, na hipótese de adoção, NECESSÁRIO seu consenti-
partitivo tanto pode ter sua concordância verbal realizada com mento.
a porcentagem quanto com o partitivo. A esse respeito, assinale RESPOSTA: B
a alternativa que mostra uma concordância inaceitável.
(A) 1,4 dos uruguaios apoiam. 165-) (EMPRESA MUNICIPAL DE ARTES GRÁFICAS/RJ –
(B) 1,3 da população apoia. AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO – FJG/2014 - adaptada) “Fui ao
(C) 2,2 da população apoiam. presídio feminino Nelson Hungria...”. Destacou-se a combinação
(D) 3,3 dos uruguaios apoiam. da preposição a com o artigo definido masculino o. Quando o
(E) 1,8 da população uruguaia apoiam. artigo é feminino, ocorre contração ou crase das duas vogais a,
marcada pelo acento grave – à. NÃO há crase em:
(A) 1,4 dos uruguaios apoiam. (A) Fui a cerimônia ontem.
(B) 1,3 da população apoia. (B) Fui a escola de meus filhos.
(C) 2,2 da população apoiam. (C) Fui a Bahia.
(D) 3,3 dos uruguaios apoiam. (D) Fui a Copacabana.
(E) 1,8 da população uruguaia apoiam. = apoia (tanto o nu-
meral quanto o substantivo estão no singular) (A) Fui a cerimônia ontem. = fui à cerimônia ontem (há crase)
RESPOSTA: E (B) Fui a escola de meus filhos. = fui à escola de meus filhos
(há crase)
163-) (SEDUC/AM – PROFESSOR CICLO REGULAR – (C) Fui a Bahia. = fui à Bahia (Fui A, voltei DA, crase HÁ!)
FGV/2014) Se colocarmos as formas de imperativo – faça, aten- (D) Fui a Copacabana. = fui a Copacabana (fui A, voltei DE,
da, assista, descubra – na forma negativa, mantendo-se a pessoa crase pra quê?) – não há crase
gramatical, as formas adequadas serão: RESPOSTA: D
(A) não faça, não atenda, não assista, não descubra.
(B) não faz, não atende, não assiste, não descobre. 166-) (EMPRESA MUNICIPAL DE ARTES GRÁFICAS/RJ –
(C) não faças, não atendas, não assistas, não descubras. AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO – FJG/2014) Regras de acentua-
(D) não fazes, não atendes, não assistes, não descobres. ção diferentes justificam o acento gráfico das palavras do texto
(E) não faze, não atenda, não assiste, não descubra. reunidas em:
(A) silêncio; penitenciárias
Primeiramente descubramos qual a pessoa gramatical dos (B) duríssima; poética
verbos do enunciado: “eu faço, tu fazes”. Para o Imperativo Afir- (C) presídio; juízes
mativo, segunda pessoa (tu), copiamos a conjugação do verbo do (D) através; virá
presente do indicativo, apenas retirando o “s” final (de qualquer
verbo que queiramos no modo imperativo). Para o verbo “fazer”, (A) silêncio = paroxítona terminada em ditongo / penitenciá-
o imperativo afirmativo, segunda pessoa, teríamos: FAZE. Como rias = paroxítona terminada em ditongo
no enunciado temos “faça”, então pertence a “você” (ele – ter- (B) duríssima = proparoxítona / poética = proparoxítona
ceira pessoa – que é retirado do presente do subjuntivo – lite- (C) presídio = paroxítona terminada em ditongo / juízes = re-
ralmente: que eu faça, que tu faças, que ele FAÇA). Agora, basta gra do hiato
conjugarmos os verbos solicitados no modo subjuntivo, tempo (D) através = oxítona / virá = oxítona
presente, depois “copiarmos”, acrescentarmos um advérbio de RESPOSTA: C
negação (o exercício pede o “não”) e, assim, estaremos conju-
gando o imperativo negativo: que ele ATENDA, que ele ASSISTA, 167-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO –
que ele DESCUBRA. Ficará: TÉCNICO EM AGRIMENSURA – FUNCAB/2014) A alternativa que
Não faça / não atenda / não assista / não descubra. apresenta palavra acentuada por regra diferente das demais é:
RESPOSTA: A A) dúvidas.
B) muitíssimos.
164-) (EMPRESA MUNICIPAL DE ARTES GRÁFICAS/RJ – C) fábrica.
AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO – FJG/2014) Caso seja _______ D) mínimo.

62
LÍNGUA PORTUGUESA
E) impossível. A) Ninguém à aguardava na sala ao lado.
B) As propostas começaram à chegar pela web.
A) dúvidas = proparoxítona C) Todos assistiram à palestra com muito interesse.
B) muitíssimos = proparoxítona D) Ele se referia à uma das propostas populares.
C) fábrica = proparoxítona E) Os diretores ficaram frente à frente com o técnico.
D) mínimo = proparoxítona
E) impossível = paroxítona A) Ninguém à aguardava na sala ao lado. = ninguém a aguar-
RESPOSTA: E dava (a = pronome: aguardava “ela”)
B) As propostas começaram à chegar pela web. = a chegar
168-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – (verbo no infinitivo)
TÉCNICO EM AGRIMENSURA – FUNCAB/2014 - adaptada) No C) Todos assistiram à palestra com muito interesse. = correta
fragmento “Suspeita-se que o sol É uma bola acesa...”, a forma D) Ele se referia à uma das propostas populares. = a uma das
verbal destacada pode, de acordo com a gramática normativa e propostas (artigo indefinido)
sem prejuízo de sentido, ser substituída por: E) Os diretores ficaram frente à frente com o técnico. = fren-
A) era. te a frente (palavra repetida)
B) fosse. RESPOSTA: C
C) fora.
D) seja. 172-) (COPASA/MG – AGENTE DE SANEAMENTO – TÉCNI-
E) será. CO EM INFORMÁTICA – FUNDEP/2014)
“- Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afian-
“Suspeita-se” dá a entender que a oração abordará uma hi- do o machado.”
pótese. Outro verbo que também terá tal sentido na oração é O verbo sublinhado nessa frase está na seguinte forma no-
“seja”: Suspeita-se que o sol seja uma bola acesa... minal:
RESPOSTA: D A) Gerúndio.
B) Particípio.
169-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE DE HARDWARE – C) Futuro do pretérito do indicativo.
FUNCAB/2014) Assinale a alternativa em que todas as palavras D) Pretérito imperfeito do indicativo.
foram acentuadas segundo a mesma regra.
A) indivíduos - atraí(-las) - período Quando o verbo termina em “NDO” (cantando, falando, sor-
B) saíram – veículo - construído rindo) ele está em uma de suas formas nominais: gerúNDIO.
C) análise – saudável - diálogo RESPOSTA: A
D) hotéis – critérios - através
E) econômica – após – propósitos 173-) (PREFEITURA DE BELA VISTA DE MINAS/MG – TELE-
A) indivíduos = proparoxítona / atraí(-las) = hiato / período FONISTA – FUNDEP/2014)
= proparoxítona Assinale a alternativa em que a concordância verbal está IN-
B) saíram = hiato / veículo = hiato / construído = hiato CORRETA.
C) análise = proparoxítona / saudável = paroxítona / diálogo A) Um conjunto amplo de pessoas respondeu ao questioná-
= proparoxítona rio.
D) hotéis = oxítona (ditongo aberto) / critérios = paroxítona B) Falta apenas dois dias para o fechamento das inscrições.
/ através = oxítona C) A maioria das empresas ainda mantêm estruturas buro-
E) econômica = proparoxítona / após = oxítona / propósitos cráticas.
= proparoxítona D) Não basta as empresas disporem de uma tecnologia de
RESPOSTA: B ponta.

170-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE DE HARDWARE – A) Um conjunto amplo de pessoas respondeu ao questioná-


FUNCAB/2014) No período: “SE USADA COM BONS PROPÓSITOS, rio. = correta
como convém, a internet é uma ferramenta poderosa de trans- B) Falta apenas dois dias para o fechamento das inscrições. =
formações.”, se trocarmos o trecho destacado por SE FOR USADA faltam apenas dois dias
COM BONS PROPÓSITOS, que forma deve assumir o verbo SER? C) A maioria das empresas ainda mantêm estruturas buro-
A) era cráticas. = correta (poderia ser “mantém”, também)
B) seja D) Não basta as empresas disporem de uma tecnologia de
C) seria ponta. = correta (o “as” é artigo, não há junção com preposição.
D) será Cuidado com a frase: é uma oração subordinada substantiva sub-
E) fora jetiva. “Isso não basta”.)
RESPOSTA: B
“SE FOR USADA COM BONS PROPÓSITOS, como convém, a
internet será uma ferramenta poderosa de transformações”. 174-) (SECRETARIA D ESTÃO DE DEFESA CIVIL/MG –
RESPOSTA: D AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – IBFC/2014 - adap-
tada) Em “Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e feli-
171-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE DE HARDWARE – cidade” ocorre a contração da preposição “a” com o artigo “a”. A
FUNCAB/2014) Assinale a única opção correta com relação ao ocorrência da preposição deve-se a uma relação de regência, na
emprego do acento indicativo de crase. qual o termo regente é:

63
LÍNGUA PORTUGUESA
A)“assim” Bombeiros acontece no Brasil.
B)“excitação” C) Desde o início da campanha Bombeiro Sangue Bom foi re-
C)“emoções” gistrado muitas doações de sangue.
D)“ligadas” D) Chega, a cada ano, novos doadores que desejam ajudar
o próximo.
O termo que “pede”, em sua regência, a preposição “a”, a E) A Ação Social 6 milhas Bombeiros têm a expectativa de
qual se contrai com o “a” (artigo) que antecede o substantivo conseguir novos doadores.
“excitação” é o adjetivo (nome) “ligadas”.
RESPOSTA: D A) No ano passado, houve inúmeros doadores de sangue na
campanha Bombeiro Sangue Bom.
175-) (INSTITUTO GERAL DE PESQUISAS DE SANTA CA- = correta
TARINA/SC – AUXILIAR DE LABORATÓRIO – IESES/2014) O B) Já fazem mais de cinco anos que a Ação Social 6 milhas
acento diferencial é usado para diferenciar palavras homógrafas. Bombeiros acontece no Brasil. = já faz mais de cinco anos
Esse tipo de acento ocorre em qual das alternativas? Assinale-a. C) Desde o início da campanha Bombeiro Sangue Bom foi re-
A) Amém. gistrado muitas doações de sangue. = foram registradas muitas
B) Sábia. doações
C) Pública. D) Chega, a cada ano, novos doadores que desejam ajudar o
D) Pôde. próximo. = chegam, a cada ano, novos doadores
E) A Ação Social 6 milhas Bombeiros têm a expectativa de con-
Lembrete: o acento diferencial, após o Novo Acordo Ortográ- seguir novos doadores. = a Ação Social 6 milhas Bombeiros tem
fico, continua nas palavras: RESPOSTA: A
“Pôr” (verbo) - para diferenciação com “por” (preposição);
“pôde” (verbo no pretérito perfeito do indicativo) – para dife- 178-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE
renciação de “pode” (verbo no presente do indicativo). Questão FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) “O evento promove
respondida! a saúde de modo integral.” A regra que justifica o acento gráfico
Nas demais palavras das alternativas, há a mudança da posi- no termo destacado é a mesma que justifica o acento em:
ção da sílaba tônica, mudando, também, o significado delas: A) “remédio”.
A) Amém = oxítona terminada em “em” / amem = verbo (pa- B) “cajú”.
roxítona) C) “rúbrica”.
B) Sábia = paroxítona (adjetivo) / sabia = paroxítona (verbo) D) “fráude”.
/ sabiá = oxítona (substantivo) E) “baú”.
C) Pública = proparoxítona (adjetivo) / publica = paroxítona “O evento promove a saúde de modo integral.” = saúde - se-
(verbo) gue a regra do hiato
RESPOSTA: D A) “remédio” = paroxítona terminada em ditongo
B) “cajú” = oxítona terminada em “u” não é acentuada (caju)
176-) (INSTITUTO GERAL DE PESQUISAS DE SANTA CATA- C) “rúbrica” = paroxítona terminada em “a” não é acentuada
RINA/SC – AUXILIAR DE LABORATÓRIO – IESES/2014) Em qual (rubrica)
das alternativas o sinal de crase é facultativo? D) “fráude” = paroxítona terminada em “e” não é acentuada
A) Fiz menção à teoria citada por você. (fraude)
B) O sapato tinha detalhes à italiana. E) “baú” = regra do hiato
C) Suas publicações são semelhantes às minhas. RESPOSTA: E
D) Dirigi-me à Laura para saber como ela atendia os contri-
buintes. 179-) (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/
SP – TÉCNICO LEGISLATIVO – VUNESP/2014) A concordância
A) Fiz menção à teoria citada por você. = obrigatório (regên- está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
cia nominal de “menção”) (A) Nestas férias de verão, as famílias têm lotado clubes e
B) O sapato tinha detalhes à italiana. = obrigatório (suben- praias.
tendida “à moda”) (B) Nestas férias de verão, clubes e praias tem sido lotado
C) Suas publicações são semelhantes às minhas. = obriga- pelas famílias.
tório (semelhantes às publicações minhas – regência de “seme- (C) Nestas férias de verão, clubes e praias ficam lotadas pelas
lhantes”) famílias.
D) Dirigi-me à Laura para saber como ela atendia os contri- (D) Nestas férias de verão, as famílias mantém clubes e
buintes. = facultativa (antes de nome próprio – no caso, o sinal praias lotado.
grave foi utilizado para evitar incompreensão) (E) Nestas férias de verão, estão ficando lotado, pelas famí-
RESPOSTA: D lias, clubes e praias.

177-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE (A) Nestas férias de verão, as famílias têm lotado clubes e
FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) Assinale a alternati- praias. = correta
va em que as normas da concordância foram cumpridas. (B) Nestas férias de verão, clubes e praias tem sido lotado
A) No ano passado, houve inúmeros doadores de sangue na pelas famílias. = têm sido
campanha Bombeiro Sangue Bom . (C) Nestas férias de verão, clubes e praias ficam lotadas pelas
B) Já fazem mais de cinco anos que a Ação Social 6 milhas famílias. = ficam lotados

64
LÍNGUA PORTUGUESA
(D) Nestas férias de verão, as famílias mantém clubes e dominicais mais urbana.
praias lotado. = mantêm (D) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas,
(E) Nestas férias de verão, estão ficando lotado, pelas famí- nas quais são difíceis enxergar o céu./ Duvido que existam paisa-
lias, clubes e praias. = lotados gens dominical mais urbana.
RESPOSTA: A (E) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas,
nas quais é difícil enxergar o céu./ Duvido que existam paisagens
180-) (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/ dominicais mais urbanas.
SP – TÉCNICO LEGISLATIVO – VUNESP/2014) O acento indica-
tivo de crase, em destaque nas frases, está empregado correta- Reescrevendo a passagem no plural:
mente em: Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas,
(A) A mesa farta dos nobres da Antiguidade já chegou à clas- nas quais é difícil enxergar o céu. / Duvido que existam paisagens
se média. dominicais mais urbanas.
(B) O acesso à alimentos de qualidade foi facilitado recen- RESPOSTA: E
temente.
(C) O homem moderno habituou-se à uma vida sedentária. 183-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014)
(D) Sedentarismo e obesidade podem levar à várias doenças. Observe o pronome relativo nas seguintes frases e assinale a al-
(E) Médicos aconselham seus pacientes à praticar atividade ternativa correta:
física. A) Leve tantos brindes quanto quiser.
B) O caderno onde continha rasura é sigiloso.
(A) A mesa farta dos nobres da Antiguidade já chegou à clas- C) Quem é o protagonista cujo trabalho é desconhecido?
se média. = correta D) O local aonde paramos era escuro.
(B) O acesso à alimentos de qualidade foi facilitado recente- E) Não aceito a forma que ele te tratou.
mente. = a alimentos (palavra masculina)
(C) O homem moderno habituou-se à uma vida sedentária. = Fiz as correções nos itens incorretos:
a uma vida (artigo indefinido) A) Leve tantos brindes quanto quiser = quantos.
(D) Sedentarismo e obesidade podem levar à várias doenças. B) O caderno onde continha rasura é sigiloso = que continha
= a várias (palavra no plural, generalizando) / o qual continha.
(E) Médicos aconselham seus pacientes à praticar atividade D) O local aonde paramos era escuro = onde (aonde é utiliza-
física. = a praticar (verbo no infinitivo) do com verbos que indicam movimento: Aonde você vai?).
RESPOSTA: A E) Não aceito a forma que ele te tratou = a forma com que.
RESPOSTA: C
181-) (FUNDUNESP/SP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 184-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014)
– VUNESP/2014 - adaptada) Nas frases – Houve pulos, atropelos, Aponte a alternativa cuja concordância verbal está correta:
pontapés... – e – Se ao menos na aula só houvesse rapazes... –, A) A alta dos preços dos combustíveis irritam o povo.
substituindo-se o verbo Haver pelo verbo Existir, e mantendo-se B) Os Estados Unidos fica na América do Norte.
o mesmo tempo verbal, tem-se, respectivamente, de acordo com C) Minhas costas está doendo.
a norma-padrão da língua portuguesa: D) Ela foi uma das que chegou a tempo
(A) Existe; existam. E) A maioria dos brasileiros gosta de futebol.
(B) Existiam; existisse.
(C) Existiu; existisse. Correções:
(D) Existiram; existissem. A) A alta dos preços dos combustíveis irritam o povo = irrita
(E) Existia; existiam. B) Os Estados Unidos fica na América do Norte = ficam (há a
presença do artigo determinante, portanto o verbo deve ir para o
O verbo “haver”, quando empregado com o sentido de “exis- plural. Se não houvesse, teríamos: Estados Unidos fica).
tir”, é impessoal – não sofre flexão. Mas o “existir”, sofre: “Existi- C) Minhas costas está doendo = estão
ram pulos...” “Se ao menos na aula existissem rapazes...”. D) Ela foi uma das que chegou a tempo = uma das que che-
RESPOSTA: D garam
E) A maioria dos brasileiros gosta de futebol = correta (pode-
182-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO EM ria ser “gostam”, também)
SAÚDE – LABORATÓRIO – VUNESP/2014) RESPOSTA: E
Se usadas no plural as palavras destacadas nas frases – Tal-
vez seja programa de quem vive em uma cidade cinzenta, na qual 185-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014)
é difícil enxergar o céu. / Duvido que exista paisagem dominical De acordo com a nova ortografia, assinale o item em que todas as
mais urbana. – elas assumem versão correta em palavras estão corretas:
(A) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzenta A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial.
na qual é difícil enxergar o céu./ Duvido que exista paisagens do- B) supracitado – semi-novo – telesserviço.
minical mais urbanas. C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som.
(B) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas, D) contrarregra – autopista – semi-aberto.
nas quais é difícil enxergar o céu./ Duvido que exista paisagens E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor.
dominicais mais urbanas.
(C) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas, Correção:
na qual é difícil enxergar o céu./ Duvido que existam paisagens A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = correta

65
LÍNGUA PORTUGUESA
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = seminovo
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hidroelé- Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação
trica, ultrassom está correta em:
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semiaberto A) Hagar disse, que não iria.
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = infraestru- B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir, bifes e
tura lagostas, aos vizinhos.
RESPOSTA: A C) Chegou, o convite dos Stevensens, bife e lagostas: para
Hagar e Helga
186-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) D) “Eles são chatos e, nunca param de falar”, disse, Hagar à
Verifique a pontuação nas frases abaixo e marque a assertiva cor- Helga.
reta: E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pelos Ste-
A) Céus: Que injustiça. vensens, para jantar bifes e lagostas.
B) O resultado do placar, não o abateu.
C) O comércio estava fechado; porém, a farmácia estava em Correções realizadas:
pleno atendimento. A) Hagar disse que não iria. = não há vírgula entre verbo e
D) Comam bastantes frutas crianças! seu complemento (objeto)
E) Comprei abacate, e mamão maduro. B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir bifes e
lagostas aos vizinhos. = não há vírgula entre verbo e seu comple-
Fiz as devidas correções: mento (objeto)
A) Céus! Que injustiça! C) Chegou o convite dos Stevensens: bife e lagostas para Ha-
B) O resultado do placar não o abateu = não há vírgula entre gar e Helga.
sujeito e predicado D) “Eles são chatos e nunca param de falar”, disse Hagar à
C) O comércio estava fechado; porém, a farmácia estava em Helga.
pleno atendimento = correta E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pelos Ste-
D) Comam bastantes frutas, crianças! = vocativo (crianças) vensens, para jantar bifes e lagostas.
E) Comprei abacate e mamão maduro = sem vírgula na enu- RESPOSTA: E
meração (dizem respeito ao mesmo assunto)
RESPOSTA: C 189-) (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014) Em -
Os Stevensens, naquela noite, convidaram Helga e o esposo para
187-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) o jantar. – os termos destacados estão substituídos pelo prono-
A regência nominal está correta em: me pessoal oblíquo adequado, segundo a norma-padrão, em:
A) É preferível um inimigo declarado do que um amigo falso. A) ... Convidaram-os para o jantar.
B) As meninas têm aversão de verduras. B) ... Convidaram-los para o jantar.
C) Aquele cachorro é hostil para com desconhecidos. C) ... Convidaram-lhes para o jantar.
D) O sentimento de liberdade é inerente do ser humano. D) ... Convidaram-nos para o jantar.
E) Construiremos portos acessíveis de qualquer navio. E) ... Convidaram-nas para o jantar.

Correções: Dica: quando o verbo terminar em “m”, lembre-se do alfa-


A) É preferível um inimigo declarado A um amigo falso. beto: J, K, L,M – N – ou seja: levaraM-Na, venderaM-Na, convi-
B) As meninas têm aversão A verduras. daraM-Nos.
C) Aquele cachorro é hostil para com desconhecidos. = cor- RESPOSTA: “D
reta
D) O sentimento de liberdade é inerente AO ser humano. 190-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Assi-
E) Construiremos portos acessíveis A qualquer navio. nale a alternativa que apresenta a frase cuja redação está condi-
RESPOSTA: C zente com a norma-padrão da língua portuguesa.
A) Existe algumas pessoas que questionam o Marco Civil da
188-) (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014) internet, alegando de que foi aprovado de maneira apressada.
B) É importante mencionar de que as empresas de telecomu-
nicações poderão vender velocidades diferentes, mas está proi-
bido a venda de pacotes restritos.
C) Os usuários devem estar atentos ao fato de que não ha-
verá distinções no tratamento dos conteúdos que trafegam pela
internet.
D) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este se
cumpra, por exemplo: é evidente de que as empresas precisam
oferecer a conexão contratada.
E) Sempre pode ocorrer falhas técnicas, capaz de comprome-
ter a qualidade dos serviços, mas as empresas devem ter cons-
ciência de que essas falhas precisam ser prontamente corrigidas.

Correções à frente dos itens; incorreções indicadas com um


(X):

66
LÍNGUA PORTUGUESA
A) Existe algumas pessoas que questionam o Marco Civil da com o acréscimo de um termo que estabelece uma relação de
internet, alegando de (X) que foi aprovado de maneira apressada conclusão, consequência, entre as orações.
= existem. A) mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se perdeu.
B) É importante mencionar de (X) que as empresas de tele- B) mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se perdeu.
comunicações poderão vender velocidades diferentes, mas está C) mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se perdeu
proibido (proibida) a venda de pacotes restritos. D) mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se perdeu.
C) Os usuários devem estar atentos ao fato de que não ha- E) mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se perdeu.
verá distinções no tratamento dos conteúdos que trafegam pela
internet. = correta Nas alternativas A, C, D e E são apresentadas conjunções ad-
D) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este versativas – que nos dão ideia contrária à apresentada anterior-
(estes) se cumpra (cumpram), por exemplo: é evidente de (X) que mente; já na B, temos uma conjunção conclusiva (assim).
as empresas precisam oferecer a conexão contratada. RESPOSTA: B
E) Sempre pode (podem) ocorrer falhas técnicas, capaz (ca-
pazes) de comprometer a qualidade dos serviços, mas as empre- 194-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 -
sas devem ter consciência de que essas falhas precisam ser pron- adaptada) Considere as seguintes passagens:
tamente corrigidas.
RESPOSTA: C - [Viu a moça sorrir] com a borboleta e começar a dançar
como uma bailarina.
191-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 - - Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma
adaptada) Leia o trecho para responder à questão. andorinha [que sobrevoava um jardim].
- Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e [entre-
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês gou à filha um presente]...
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colche-
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às tes correta e respectivamente reescritos, com as expressões em
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina negrito substituídas por pronomes, de acordo com a norma-pa-
papagaio e corta o adversário “no gasgo”. drão da língua portuguesa no que se refere ao uso e à colocação
O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo pronominal
Pará a ideia de que se trata de um lugar: A) Viu-a sorrir ... Que o sobrevoava ... Entregou-lhe um pre-
A) adquirido pelo autor. sente.
B) desdenhado pelo autor. B) A viu sorrir ... Que sobrevoava-o ... Entregou-lhe um pre-
C) estimado pelo autor. sente.
D) subjugado pelo autor. C) Viu-lhe sorrir ... Que sobrevoava-lhe ... Entregou-lhe um
E) abandonado pelo autor. presente.
D) Viu-a sorrir ... Que lhe sobrevoava ... Entregou-a um pre-
O pronome possessivo “meu” dá ao substantivo “Pará” uma sente.
ideia de carinho, proximidade. E) Lhe viu sorrir ... Que sobrevoava-lhe ... Entregou-a um pre-
RESPOSTA: C sente.
192-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 -
adaptada) Leia o trecho para responder à questão. Vamos à análise dos verbos: “viu” quem? Resposta: a moça
(objeto direto – sem preposição) – portanto não podemos utilizar
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês o pronome oblíquo “lhe”, que é para objetos indiretos. Descar-
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro- tamos as alternativas C e E. Segundo as regras de colocação pro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias nominal, não podemos iniciar um período com pronome oblíquo,
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às então descartamos, também, a alternativa B. Sobrou-nos: A e D.
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina Segundo verbo: “sobrevoava” o quê? Resposta: um jardim
papagaio e corta o adversário “no gasgo”. (objeto direto). Esqueçamos o “lhe”, novamente. Ou seja, che-
Os termos muito e bem, em destaque, atribuem aos termos gamos à resposta apenas por exclusão! Mas continuemos: como
aos quais se subordinam sentido de: temos a presença do “que” (independente de sua função), ele é
A) comparação. partícula atrativa, exigindo o uso da próclise (pronome antes do
B) intensidade. verbo).
C) igualdade. Terceiro verbo: “entregou” o quê? Resposta: um presente
D) dúvida. (objeto direto); entregou o presente a quem? Resposta: à filha
E) quantidade. (objeto indireto). Agora, sim, utilizaremos o “lhe”. Assim, tere-
mos: viu-a / que o sobrevoava / entregou-lhe.
Muito interessantes / bem difícil = ambos os advérbios man- RESPOSTA: A
têm relação com adjetivos, dando-lhes noção de intensidade.
RESPOSTA: B 195-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014)

193-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 -


adaptada) Assinale a alternativa em que a seguinte passagem
– Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu – está reescrita

67
LÍNGUA PORTUGUESA

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a norma- -padrão da língua por-
tuguesa, considerando que o termo que preenche a terceira lacuna é empregado para indicar que um evento está prestes a acontecer
A) anúncio ... A ... Iminente.
B) anuncio ... À ... Iminente.
C) anúncio ... À ... Iminente.
D) anúncio ... A ... Eminente.
E) anuncio ... À ... Eminente.

Primeiramente eliminemos as impossibilidades: tenho um ____ (objeto direto, substantivo), portanto: anúncio (“anuncio” é
verbo). Assim, eliminamos as alternativas B e E; na segunda lacuna, o “a” virá antes de um verbo no infinitivo (fazer), o que nos per-
mite chegar à conclusão de que não poderá haver acento indicativo de crase. Eliminemos, então, a alternativa C. Restou-nos A e D.
Agora é questão de significado das palavras, no caso, parônimo (palavras com sentidos diferentes, porém de formas relativamente
próximas; são parecidas na escrita e na pronúncia). Iminente é que está prestes a acontecer, e eminente é alto, elevado, excelente
(memorização!).
RESPOSTA: A

196-) (PREFEITURA DE PAULISTA/PE – RECEPCIONISTA – UPENET/2014) Sobre os SINAIS DE PONTUAÇÃO, observe os itens
abaixo:

I. “Calma, gente”.
II. “Que mundo é este que chorar não é “normal”?
III. “Sustentabilidade, paradigma de vida”
IV. “Será que precisa de mais licitações? Haja licitações!”
V. “E, de repente, aquela rua se tornou um grande lago...”

Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA.


A) No item I, a vírgula isola um aposto.
B) No item II, a interrogação indica uma mensagem interrompida.
C) No item III, a vírgula isola termos que explicam o seu antecedente.
D) No item IV, os dois sinais de pontuação, a interrogação e a exclamação, indicam surpresa.
E) No item V, as vírgulas poderiam ser substituídas, apenas, por um ponto e vírgula após o termo “repente”.
A) No item I, a vírgula isola um aposto = utilizada devido ao vocativo (gente)
B) No item II, a interrogação indica uma mensagem interrompida = uma indagação
C) No item III, a vírgula isola termos que explicam o seu antecedente = correta
D) No item IV, os dois sinais de pontuação, a interrogação e a exclamação, indicam surpresa = questionamento e ironia
E) No item V, as vírgulas poderiam ser substituídas, apenas, por um ponto e vírgula após o termo “repente” = jamais!
RESPOSTA: C
197-) (PREFEITURA DE PAULISTA/PE – RECEPCIONISTA – UPENET/2014 - adaptada)
“Já vi gente cansada de amor, de trabalho, de política, de ideais. Jamais conheci alguém sinceramente cansado de dinheiro.”
(Millôr Fernandes).

Sobre as vírgulas existentes no texto, é CORRETO afirmar que:


A) são facultativas.
B) isolam apostos.
C) separam elementos de mesma função sintática.
D) a terceira é facultativa.
E) separam orações coordenadas assindéticas.

68
LÍNGUA PORTUGUESA
Os termos fazem parte de uma enumeração de exemplos, por isso estão entre vírgulas. Você poderia responder por eliminação,
também. No item E: não temos orações coordenadas, pois não há verbos além do “vi” (pensando no primeiro período, no qual se en-
contram as vírgulas!); no D: se não tivéssemos a vírgula, entenderíamos “política de ideais”, o que mudaria o sentido do texto de Millôr;
não são facultativas, já que mudaríamos totalmente o texto; sobram-nos B e C: aposto é um termo que explica um outro termo citado
anteriormente, o que não é o caso de nosso exercício.
RESPOSTA: C

198-) (PREFEITURA DE OSASCO/SP - MOTORISTA DE AMBULÂNCIA – FGV/2014)

Astronautas da dengue
Se uma dupla com roupas que parecem de astronauta tocar a campainha da sua casa, não se assuste. O traje especial é usado
pelos exterminadores do mosquito da dengue. Mesmo fazendo um trabalho de interesse público, nem sempre eles são autorizados a
entrar.
(Bandnews)

“Mesmo fazendo um trabalho...” A substituição correta para esse segmento do texto, mantendo-se o sentido original do seg-
mento, é:
(A) “se fizerem um trabalho.”
(B) “logo que fizerem um trabalho.”
(C) “tão logo façam um trabalho.”
(D) “fazendo, portanto, um trabalho.”
(E) “apesar de fazerem um trabalho.”

A ideia expressa no segmento é a de concessão, ou seja, a quebra de uma expectativa, uma ação praticada não produz o resul-
tado usualmente esperado. Portanto, devemos fazer a substituição por outra conjunção concessiva: dentre as apresentadas, a única
que mantém o sentido do enunciado e também é concessão é a “apesar de”.
RESPOSTA: E
199-) (PREFEITURA DE OSASCO/SP - MOTORISTA DE AMBULÂNCIA – FGV/2014) A forma do imperativo “não se assuste”
é conjugada na terceira pessoa do singular. Se passarmos esse segmento do texto para a terceira pessoa do plural, a forma verbal
adequada será:
(A) não se assustam.
(B) não se assustavam.
(C) não se assustem.
(D) não se assustariam.
(E) não se assustassem.

Lembre-se de que, para construirmos o Imperativo Negativo, devemos saber a conjugação do Presente do Subjuntivo, já que é
uma cópia literal deste. Veja: que eu me assuste, que tu te assustes, que ele se assuste, que nós nos assustemos, que vós vos assusteis,
que eles se assustem. O exercício quer a conjugação na terceira pessoa do plural (eles). Basta olharmos em nossa lista: eles se assus-
tem. Adicionando um advérbio de negação (no caso, “não”): não se assustem. Chegamos à resposta!
RESPOSTA: C

200-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRANRIO/2014) Observe a grafia das palavras do trecho a seguir.
A macro-história da humanidade mostra que todos encaram os relatos pessoais como uma forma de se manterem vivos. Desde
a idade do domínio do fogo até a era das multicomunicações, os homens tem demonstrado que querem pôr sua marca no mundo
porque se sentem superiores.
A palavra que NÃO está grafada corretamente é
A) macro-história.
B) multicomunicações.
C) tem.
D) pôr.
E) porque.

O verbo “ter”, no plural, deve ser acentuado: têm (no caso do texto: os homens têm demonstrado).
RESPOSTA: C

201-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRANRIO/2014) Em qual período, o pronome átono que substitui o sintagma em
destaque tem sua colocação de acordo com a norma-padrão?
A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o
B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha encontrado-o.
C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatá-las-ão.
D) Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicou-lhes.

69
LÍNGUA PORTUGUESA
E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de como os relatos orais unem uma comunidade;(X) quando desco-
um museu virtual – Lhes vinham perguntando. brem, (X) que o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas,(X)
de uma represa, seus habitantes se organizam para tentar salvá-
A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – não -lo por meio de narrativas sobre os acontecimentos da região.
o conhecia E) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé (X) mostra
B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá como,(X) os relatos orais unem uma comunidade — (X) quando
– tinha o encontrado descobrem que o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas
C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no de uma represa;(X) seus habitantes se organizam para tentar sal-
Museu – relatá-las-ão = correta vá-lo por meio de narrativas sobre os acontecimentos da região.
D) Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassa- RESPOSTA: A
dos? – explicou-lhes = quem lhes explicou
E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de 203-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRAN-
um museu virtual = Vinham lhes perguntando. RIO/2014) O seguinte período apresenta clareza, concisão e res-
RESPOSTA: C peito à norma-padrão:
A) Ouvir histórias de vida é uma atividade muito prazerosa
202-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRAN- porque dá um imenso prazer para todos que as ouvem.
RIO/2014) Que trecho está pontuado de acordo com a norma- B) O bar do Zica ficava no térreo do edifício; aliás, nem era
-padrão? preciso subir as escadas para nele entrar.
A) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé, mostra como C) Os povos colonizados não entendiam os colonizadores,
os relatos orais unem uma comunidade: quando descobrem que apesar de falarem idiomas diferentes.
o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas de uma represa, D) Quando eu era criança e me tornei escoteiro, que era uma
seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo por meio de atividade muito valorizada na época.
narrativas sobre os acontecimentos da região. E) Os relatos orais são suscetíveis a alterações, ao passo que
B) O filme Narradores de Javé de Eliane Caffé, mostra como os registros escritos têm um caráter mais permanente.
os relatos orais unem uma comunidade. Quando descobrem, que
o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas de uma represa, A única alternativa que apresenta clareza é a expressa na al-
seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo por meio de ternativa E.
narrativas sobre os acontecimentos, da região. RESPOSTA: E
C) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé, mostra como,
os relatos orais unem uma comunidade, quando descobrem que 204-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRAN-
o vilarejo de Javé vai ser submerso, pelas águas de uma represa, RIO/2014) Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre
seus habitantes se organizam, para tentar salvá-lo por meio de a palavra sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o
narrativas sobre os acontecimentos da região. sentido?
D) O filme Narradores de Javé de Eliane Caffé mostra como A) Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu traba-
os relatos orais unem uma comunidade; quando descobrem, que lho.
o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas, de uma represa, B) O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do
seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo por meio de hotel.
narrativas sobre os acontecimentos da região. C) Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o
E) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé mostra como, embrulho.
os relatos orais unem uma comunidade — quando descobrem D) Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os
que o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas de uma re- indivíduos.
presa; seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo por E) Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura
meio de narrativas sobre os acontecimentos da região. de um povo.

Indiquei com um (X) os locais com pontuação inadequada ou Farei a inversão para facilitar sua compreensão:
faltante: A) autor algum desejava a minha opinião sobre o seu traba-
A) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé, mostra como lho – mudamos o sentido da oração
os relatos orais unem uma comunidade: quando descobrem que B) O porteiro mesmo me entregou o pacote na recepção do
o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas de uma represa, hotel – mudança de sentido
seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo por meio de C) Meu pai procurou uma pessoa certa para me entregar o
narrativas sobre os acontecimentos da região. = correta embrulho – houve mudança
B) O filme Narradores de Javé (X) de Eliane Caffé, mostra D) Contar histórias é uma forma prazerosa de aproximar os
como os relatos orais unem uma comunidade. Quando desco- indivíduos – mesmo sentido!
brem,(X) que o vilarejo de Javé vai ser submerso pelas águas de E) Poemas grandes épicos servem para perpetuar a cultura
uma represa, seus habitantes se organizam para tentar salvá-lo de um povo – mudança de sentido
por meio de narrativas sobre os acontecimentos,(X) da região. RESPOSTA: D
C) O filme Narradores de Javé, de Eliane Caffé, mostra co-
mo,(X) os relatos orais unem uma comunidade, quando desco- 205-) (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRAN-
brem que o vilarejo de Javé vai ser submerso,(X) pelas águas de RIO/2014) A norma para uso de pronomes de tratamento em
uma represa, seus habitantes se organizam,(X) para tentar sal- redação de documento oficial exige que os pronomes possessi-
vá-lo por meio de narrativas sobre os acontecimentos da região. vos e a concordância de gênero e número (considerando-se as
D) O filme Narradores de Javé(X) de Eliane Caffé (X) mostra especificidades do receptor que se encontram entre parênteses)

70
LÍNGUA PORTUGUESA
se deem da forma como se exemplifica em: -se de algo).
A) Vossa senhoria terá vossas reuniões marcadas, conforme
tua vontade. (Referindo-se a chefe de seção, nível superior, mas- A-) Espero que haja pessoas [...]; Se não se dispõem de novos
culino singular) clientes [,..J
B) Sua senhoria está convidado a comparecer à reunião. (Re- B-) Espero que haverá pessoas [...]; Se não se dispuser de
ferindo-se a diretora de unidade, nível superior, feminino, sin- novos clientes [...]
gular) C-) Espero que hajam pessoas [...]; Se não se dispuserem de
C) Vossa senhoria está sendo esperada para a assembleia de novos clientes [...]
seus funcionários. (Referindo-se a diretora geral de unidade, fe- D-) Espero que haverão pessoas [...]; Se não se disponham
minino, singular) novos clientes [...]
D) O Senhor Doutor precisa comparecer ao ato oficial. (Refe- E-) Espero que haja pessoas [...]; Se não se dispuserem de
rindo-se a assessor jurídico da presidência de órgão público, sem novos clientes [...]
pós-graduação, masculino, singular). • Espero que se encontrem pessoas capazes de levar o em-
E) Vossas Excelências são esperadas para a reunião das suas preendimento a bom termo (haver).
áreas. (Referindo-se a gerentes de projeto, com doutorado, mas- Modo subjuntivo, tempo presente
culino, plural). • Se não conseguirem novos clientes, vamos ter que implan-
tar um programa de demissão de empregados (dispor) = modo
Vamos às eliminações: ao utilizarmos pronomes de trata- subjuntivo, tempo futuro
mento, os pronomes possessivos devem ficar na terceira pessoa
do plural ou do singular, dependendo do número apresentado Dá para irmos por eliminação:
no pronome de tratamento (Vossas Senhorias – seus, Vossa Se- B-) Espero que haverá = futuro do presente do Indicativo
nhoria – seu, por exemplo). Portanto, descartemos a alternativa D-) Espero que haverão = futuro do presente do Indicativo
A, já que ela utiliza o pronome “vossas”. Em B, a referência é a
uma diretora e o adjetivo empregado foi “convidado” (deveria Sobram-nos os itens A, C e E:
ser “convidada”). Em D, o pronome de tratamento está errado, A-) Espero que haja pessoas (ok!) ; Se não se dispõem = está
já que não se admite a forma “Doutor” como forma de tratamen- no presente do Indicativo
to (Segundo o Manual de Redação Oficial: Fica ainda dito que C-) Espero que hajam pessoas = no sentido de “existir”, o
doutor não é forma de tratamento, mas titulação acadêmica de verbo “haver” fica invariável (haja pessoas); Se não se dispuse-
quem defende tese de doutorado. Portanto, é aconselhável que rem (ok!)
não se use discriminadamente tal termo.). No item E, o equívoco E-) Espero que haja pessoas (ok!); Se não se dispuserem (ok!)
está claro no gênero empregado: deveria ser “esperados”. Quan- RESPOSTA: E
to ao pronome de tratamento: Os Senhores.
RESPOSTA: C 208-) (PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE DE
ADMINISTRAÇÃO – VUNESP/2014)
206-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACA- Assinale a alternativa em que a preposição em destaque vem
FE/2014) Assinale a alternativa que preenche corretamente as seguida, entre parênteses, da correta relação que estabelece en-
lacunas da frase a seguir. tre os termos.
Quando________ três meses disse-me que iria _________ (A) Mas tive de parar de ler para entender... (finalidade)
Grécia para visitar ___ sua tia, vi-me na obrigação de ajudá-la (B) Lia o jornal enquanto aguardava voo para São Paulo...
_______ resgatar as milhas _________ quais tinha direito. (matéria)
A-) a - há - à - à - às
(C) Viajei muito de avião dentro do país desde um pouco an-
B-) há - à - a - a – às
tes do início da Copa... (causa)
C-) há - a - há - à - as
(D) Viajei muito de avião dentro do país desde um pouco an-
D-) a - à - a - à - às
tes do início da Copa... (posse)
E-) a - a - à - há – as
(E) ... entender o trambolho grande que um dos dois carrega-
va com carinho... (direção)
Quando HÁ (sentido de tempo) três meses disse-me que iria
À (“vou a, volto da, crase há!”) Grécia para visitar A (artigo) sua
Correções à frente:
tia, vi-me na obrigação de ajudá-la A (ajudar “ela” a fazer algo)
(A) Mas tive de parar de ler para entender... (finalidade) =
resgatar as milhas ÀS quais tinha direito (tinha direito a quê? às
milhas – regência nominal). Teremos: há, à, a, a, às. correta
RESPOSTA: B (B) Lia o jornal enquanto aguardava voo para São Paulo... =
destino
207-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACA- (C) Viajei muito de avião dentro do país desde um pouco an-
FE/2014) Assinale a alternativa que se reescrevem corretamente tes do início da Copa... = tempo
as frases abaixo, substituindo os verbos destacados em negri- (D) Viajei muito de avião dentro do país desde um pouco an-
to pelo verbos sugeridos entre parênteses, no mesmo tempo e tes do início da Copa... = meio
modo, e fazendo as alterações necessárias. (E) ... entender o trambolho grande que um dos dois carrega-
va com carinho... = modo
• Espero que se encontrem pessoas capazes de levar o em- RESPOSTA: A
preendimento a bom termo (haver).
• Se não conseguirem novos clientes, vamos ter que implan- 209-) (PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE DE
tar um programa de demissão de empregados (dispor - dispõe- ADMINISTRAÇÃO – VUNESP/2014 - adaptada) Considerando a

71
LÍNGUA PORTUGUESA
concordância verbal, assinale a alternativa em que a frase obede- (B) pedágio, ultrage, pagem, angina
ce à norma- -padrão da língua portuguesa. (C) refújio, agiota, rigidez, rabujento
(A) Chamou a minha atenção, nos dois sujeitos altos, esguios (D) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste
e endinheirados, um trambolho grande. (E) sargeta, jengiva, jiló, lambujem
(B) À minha frente, no caixa, haviam dois holandeses com
vestes diferentes. Correções à frente:
(C) As verdadeiras intenções do forasteiro era conhecida da (A) gorjeta, ojeriza / ojeriza, lojista, ferrugem / ferrugem
comissária de bordo brasileira. (B) pedágio, ultraje / ultraje, pagem / pajem, angina
(D) Seria de muito valor se algumas lições do Mundial fosse (C) refújio / refúgio, agiota, rigidez, rabugento
aproveitadas pelo povo brasileiro. (D) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste = corretas
(E) A lição que os japoneses nos deixaram trarão um ganho (E) sarjeta - sarjeta, jengiva / gengiva, jiló, lambujem
histórico para o país. RESPOSTA: D

Correções à frente: 213-) (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS


(A) Chamou a minha atenção, nos dois sujeitos altos, esguios CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014) A forma verbal destacada
e endinheirados, um trambolho grande. = correta está empregada de acordo com a norma-padrão da Língua Por-
(B) À minha frente, no caixa, haviam dois holandeses = havia tuguesa em:
dois holandeses (A) Se os governantes verem o prejuízo causado pelas varia-
(C) As verdadeiras intenções do forasteiro era conhecida = ções do clima, talvez tomem medidas cautelares.
eram conhecidas (B) A construção de novas hidrelétricas dependia de que as
(D) Seria de muito valor se algumas lições do Mundial fosse verbas se mantessem inalteradas.
aproveitadas = fossem (C) As variações do clima não afetariam o meio ambiente se
(E) A lição que os japoneses nos deixaram trarão = trará a população interviesse nas políticas públicas.
RESPOSTA: A (D) Todos ansiam que os eventos climáticos extremos não
cheguem a causar problemas ambientais.
210-) (MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ – AGENTE (E) Um grupo de pesquisadores entreveu a possibilidade de
COMUNITÁRIO DE SAÚDE – IDECAN/2014 - adaptada) prejuízos na produção de energia por causa das alterações das
Em “A vacina, no entanto, não é recomendada a determina- chuvas na Amazônia.
dos grupos – como crianças com menos de seis meses e pessoas
que já apresentaram reação alérgica grave à vacina.”, as pala- Correções à frente:
vras destacadas podem ser classificadas, respectivamente, como (A) Se os governantes verem o prejuízo = virem
A) adjetivo, artigo e conjunção. (B) A construção de novas hidrelétricas dependia de que as
B) substantivo, verbo e adjetivo. verbas se mantessem = mantivessem
C) verbo, substantivo e pronome. (C) As variações do clima não afetariam o meio ambiente se a
D) advérbio, pronome e preposição. população interviesse nas políticas públicas. = correta
E) preposição, pronome e substantivo. (D) Todos ansiam = anseiam
(E) Um grupo de pesquisadores entreveu = entreviu
Vacina = substantivo / apresentaram = verbo / grave = ad- RESPOSTA: C
jetivo
RESPOSTA: B 214-) (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS
CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014) A concordância verbal está de
211-) (MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ – AGENTE acordo com a norma-padrão EXCETO em:
COMUNITÁRIO DE SAÚDE – IDECAN/2014 - adaptada) A pa- (A) As análises revelam que o valor das correlações entre a
lavra “ministério” é acentuada pela mesma razão que a palavra vazão dos rios e anomalias de temperatura do mar são pequenos.
A) vírus. (B) Cerca de 20% das cavernas catalogadas em diversas re-
B) clínica. giões do Brasil situam-se nos geossistemas ferruginosos.
C) saúde. (C) Medidas têm sido tomadas para avaliar a influência das
D) período. mudanças do clima que comprometem a geração de energia.
E) prioritário. (D) Mudança anormal de variações que afetam a matriz
(Ministério = paroxítona terminada em ditongo) energética nacional constitui motivo de preocupação.
vírus = paroxítona terminada em “u” seguido de “s”. (E) Os problemas que associam a energia nuclear à possibili-
clínica = proparoxítona (todas são acentuadas) dade de acidentes e ao risco da confecção de bombas atômicas
saúde = regra do hiato podem ser resolvidos.
período = proparoxítona
prioritário = paroxítona terminada em ditongo Cuidado com a pegadinha! EXCETO. Vamos às alternativas –
RESPOSTA: E teremos quatro corretas.
(A) As análises revelam que o valor das correlações entre a
212-) (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS vazão dos rios e anomalias de temperatura do mar são pequenos
CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014) O grupo em que todas as pa- = é pequeno.
lavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da Língua (B) Cerca de 20% das cavernas catalogadas em diversas re-
Portuguesa é giões do Brasil situam-se nos geossistemas ferruginosos. = cor-
(A) gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem reta

72
LÍNGUA PORTUGUESA
* Regra: quando o sujeito é formado por expressão que in- sinale a opção que indica o segmento em que a conjunção e tem
dica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto valor adversativo e não aditivo.
de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o (A) “Em termos de escala, assiduidade e participação da po-
substantivo. pulação na escolha dos governantes,...”.
(C) Medidas têm sido tomadas para avaliar a influência das (B) “... o Brasil de 1985 a 2014 parece outro país, moderno
mudanças do clima que comprometem a geração de energia. = e dinâmico, no cotejo com a restrita experiência eleitoral ante-
correta rior”.
(D) Mudança anormal de variações que afetam a matriz (C) “A hipótese de ruptura com o passado se fortalece quan-
energética nacional constitui motivo de preocupação. = correta do avaliamos a extensão dos mecanismos de distribuição de
(E) Os problemas que associam a energia nuclear à possibili- oportunidades e de mitigação de desigualdades de hoje”.
dade de acidentes e ao risco da confecção de bombas atômicas (D) “A democracia brasileira contemporânea, e apenas ela
podem ser resolvidos. = correta na história nacional, inventou o que mais perto se pode chegar
RESPOSTA: A de um Estado de Bem-Estar num país de renda média”.
(E) “A baixa qualidade dos serviços governamentais está
215-) (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS ligada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta de políticas
CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014 - adaptada) O emprego do públicas social-democratas”.
acento grave que indica a crase é obrigatório, de acordo com a
norma-padrão, no a que está destacado em: (A) “Em termos de escala, assiduidade e participação = adi-
(A) Antes de construir uma hidrelétrica, é importante avaliar ção
a ocorrência de fenômenos climáticos prejudiciais à região. (B) “... o Brasil de 1985 a 2014 parece outro país, moderno
(B) Aplicar a ciência já adquirida e evoluir para uma nova rea- e dinâmico = adição
lidade com respeito à natureza é responsabilidade de todos. (C) “A hipótese de ruptura com o passado se fortalece
(C) As secas prolongadas dificultam a sobrevivência da popu- quando avaliamos a extensão dos mecanismos de distribuição
lação ribeirinha e repercutem no potencial energético da região. de oportunidades e de mitigação de desigualdades de hoje”. =
(D) Empreendeu-se a inovadora pesquisa de adaptação de adição
novas tecnologias para a geração de energia. (D) “A democracia brasileira contemporânea, e apenas ela
(E) Eventos climáticos atípicos na Amazônia não causam es- na história nacional = adição
tragos permanentes, e a vida retorna a situação normal. (E) “A baixa qualidade dos serviços governamentais está li-
gada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta = adversativa
(A) Antes de construir uma hidrelétrica, é importante avaliar (dá para substituirmos por “mas”)
a = avaliar o quê? Objeto direto – sem preposição, apenas artigo RESPOSTA: E
(sem acento grave)
(B) Aplicar a ciência = aplicar o quê? Objeto direto – sem 218-) (POLÍCIA CIVIL/MG – INVESTIGADOR – FU-
preposição, apenas artigo (sem acento grave) MARC/2014) O Pronome de Tratamento adequado às comuni-
(C) As secas prolongadas dificultam a sobrevivência = dificul- cações encaminhadas a Juiz de Direito é
tam o quê? Objeto direto – sem preposição, apenas artigo (sem (A) Ilustríssimo Senhor.
acento grave) (B) Meritíssimo Juiz.
(D) Empreendeu-se a inovadora = empreendeu-se o quê? (C) Vossa Excelência.
Objeto direto – sem preposição, apenas artigo (sem acento gra- (D) Vossa Senhoria.
ve)
(E) Eventos climáticos atípicos na Amazônia não causam Manual de Redação Oficial: Vossa Excelência, para as se-
estragos permanentes, e a vida retorna a situação normal = re- guintes autoridades:
gência do verbo “retornar” pede preposição (retorna à situação c) do Poder Judiciário: Presidente e Membros do Supremo
normal) Tribunal Federal, Presidente e Membros do Superior Tribunal
RESPOSTA: E de Justiça, Presidente e Membros do Superior Tribunal Militar,
Presidente e Membros do Tribunal Superior Eleitoral, Presiden-
216-) (SEDUC/AM – ASSISTENTE SOCIAL – FGV/2014 - te e Membros do Tribunal Superior do Trabalho, Presidente e
adaptada) “Maioria crescente dos brasileiros, portanto, terá nas- Membros dos Tribunais de Justiça, Presidente e Membros dos
cido ou se tornado adulta na vigência do regime democrático.” Tribunais Regionais Federais, Presidente e Membros dos Tribu-
Ao colocar o conectivo “portanto”, o autor do texto quer mostrar nais Regionais Eleitorais, Presidente e Membros dos Tribunais
que todo esse período funciona como uma Regionais do Trabalho, Juízes e Desembargadores, Auditores da
(A) conclusão. Justiça Militar.
(B) explicação. Fonte: http://www.redacaooficial.com.br/redacao_oficial_
(C) retificação. publicacoes_ver.php?id=2
(D) adição. RESPOSTA: C
(E) alternativa.

“Portanto” é uma conjunção conclusiva, atribuindo a ideia


de conclusão à oração com a qual ela se relaciona.
RESPOSTA: A

217-) (SEDUC/AM – ASSISTENTE SOCIAL – FGV/2014) As-

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LÍNGUA PORTUGUESA

ANOTAÇÕES ______________________________________________________

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RACIOCÍNIO LÓGICO
1. Raciocínio Lógico. Estruturas Lógicas. Lógica De Argumentação. Diagramas Lógicos. Resolução De Situações-Problema. Reconheci-
mento De Sequências E Padrões. Avaliação De Argumentos Por Diagramas De Conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO. ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO. DIAGRAMAS LÓGICOS. RESOLUÇÃO DE


SITUAÇÕES-PROBLEMA. RECONHECIMENTO DE SEQUÊNCIAS E PADRÕES. AVALIAÇÃO DE ARGUMENTOS POR DIA-
GRAMAS DE CONJUNTOS

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

Este tipo de raciocínio testa sua habilidade de resolver problemas matemáticos, e é uma forma de medir seu domínio das dife-
rentes áreas do estudo da Matemática: Aritmética, Álgebra, leitura de tabelas e gráficos, Probabilidade e Geometria etc. Essa parte
consiste nos seguintes conteúdos:
- Operação com conjuntos.
- Cálculos com porcentagens.
- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
- Geometria básica.
- Álgebra básica e sistemas lineares.
- Calendários.
- Numeração.
- Razões Especiais.
- Análise Combinatória e Probabilidade.
- Progressões Aritmética e Geométrica.

RACIOCÍNIO LÓGICO DEDUTIVO

Este tipo de raciocínio está relacionado ao conteúdo Lógica de Argumentação.

ORIENTAÇÕES ESPACIAL E TEMPORAL

O raciocínio lógico espacial ou orientação espacial envolvem figuras, dados e palitos. O raciocínio lógico temporal ou orientação
temporal envolve datas, calendário, ou seja, envolve o tempo.
O mais importante é praticar o máximo de questões que envolvam os conteúdos:
- Lógica sequencial
- Calendários

RACIOCÍNIO VERBAL

Avalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar conclusões lógicas.


Uma avaliação de raciocínio verbal é um tipo de análise de habilidade ou aptidão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma
vaga. Raciocínio verbal é parte da capacidade cognitiva ou inteligência geral; é a percepção, aquisição, organização e aplicação do
conhecimento por meio da linguagem.
Nos testes de raciocínio verbal, geralmente você recebe um trecho com informações e precisa avaliar um conjunto de afirmações,
selecionando uma das possíveis respostas:
A – Verdadeiro (A afirmação é uma consequência lógica das informações ou opiniões contidas no trecho)
B – Falso (A afirmação é logicamente falsa, consideradas as informações ou opiniões contidas no trecho)
C – Impossível dizer (Impossível determinar se a afirmação é verdadeira ou falsa sem mais informações)

ESTRUTURAS LÓGICAS
Precisamos antes de tudo compreender o que são proposições. Chama-se proposição toda sentença declarativa à qual podemos
atribuir um dos valores lógicos: verdadeiro ou falso, nunca ambos. Trata-se, portanto, de uma sentença fechada.

Elas podem ser:


• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto,
não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro
do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considera-
da uma frase, proposição ou sentença lógica.

1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Proposições simples e compostas
• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.

• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Proposições Compostas – Conectivos


As proposições compostas são formadas por proposições simples ligadas por conectivos, aos quais formam um valor lógico, que
podemos vê na tabela a seguir:

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ peq

Disjunção Inclusiva v p ou q

Disjunção Exclusiva v Ou p ou q

Condicional → Se p então q

2
RACIOCÍNIO LÓGICO

Bicondicional ↔ p se e somente se q

Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões

Exemplo:
(MEC – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS POSTOS 9,10,11 E 16 – CESPE)

A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V e F
correspondem, respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso.
Com base nessas informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal é igual a

( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:

R Q P [P v (Q ↔ R) ]
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V
V F F F F F F V

3
RACIOCÍNIO LÓGICO

F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F

Resposta: Certo

Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sentido completo. Elas transmitem pensamen-
tos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes.

Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade, se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade, se a pro-
posição é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos verdade e falsidade respectivamente.
Com isso temos alguns aximos da lógica:
– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.
– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre um desses casos, NUNCA
existindo um terceiro caso.

“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que são: V ou F.”

Classificação de uma proposição


Elas podem ser:
• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto,
não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro
do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considera-
da uma frase, proposição ou sentença lógica.

Proposições simples e compostas


• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.
Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.

• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
P: Thiago é careca e Pedro é professor.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Exemplos:
1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
– “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
– A expressão x + y é positiva.
– O valor de √4 + 3 = 7.
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
– O que é isto?

Há exatamente:
(A) uma proposição;
(B) duas proposições;
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.

4
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução:
Analisemos cada alternativa:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quanti-
dade certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.
Resposta: B.

Conectivos (conectores lógicos)


Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos. São
eles:

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ peq

Disjunção Inclusiva v p ou q

Disjunção Exclusiva v Ou p ou q

Condicional → Se p então q

5
RACIOCÍNIO LÓGICO

Bicondicional ↔ p se e somente se q

Exemplo:
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos
(da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que
apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

Resolução:
A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposição simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma
proposição composta do tipo condicional (Se, então) é representada pelo símbolo (→).
Resposta: B.

Tabela Verdade
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das proposições simples que a
compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples compo-
nentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.

• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado pelo se-
guinte teorema:
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes contém 2n linhas.”

Exemplo:
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de linhas da tabela-verdade da pro-
posição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.

Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.

Conceitos de Tautologia , Contradição e Contigência


• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), V (verdades).
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma tautologia, quaisquer que sejam
as proposições P0, Q0, R0, ...

• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), F (falsidades). A contradição é a negação da
Tautologia e vice versa.
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma contradição, quaisquer que
sejam as proposições P0, Q0, R0, ...

• Contingência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a contingência é uma proposição
composta que não é tautologia e nem contradição.

6
RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplos:
4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na
qual identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (propo-
sições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no regime fechado.
S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.

Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, independentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou
falsas.
( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
Considerando P e Q como V.
(V→V) ↔ ((F)→(F))
(V) ↔ (V) = V
Considerando P e Q como F
(F→F) ↔ ((V)→(V))
(V) ↔ (V) = V
Então concluímos que a afirmação é verdadeira.
Resposta: Certo.

Equivalência
Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a
mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.

Exemplo:
5. (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
(A) Se João é rico, então Maria é pobre.
(B) João não é rico, e Maria não é pobre.
(C) João é rico, e Maria não é pobre.
(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.

Resolução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conectivo
por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:

7
RACIOCÍNIO LÓGICO

Resposta: B.

Leis de Morgan
Com elas:
– Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivalendo a afirmar que pelo menos uma é falsa
– Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo a afirmar que ambas são falsas.

ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÃO transforma: CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO

CONECTIVOS
Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos.

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA EXEMPLOS


Negação ~ Não p A cadeira não é azul.
Conjunção ^ peq Fernando é médico e Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Inclusiva v p ou q Fernando é médico ou Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Exclusiva v Ou p ou q Ou Fernando é médico ou João é Engenheiro.
Condicional → Se p então q Se Fernando é médico então Nicolas é Engenheiro.
Bicondicional ↔ p se e somente se q Fernando é médico se e somente se Nicolas é Engenheiro.

Conectivo “não” (~)


Chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico é verdade (V) quando p é falsa e falsidade
(F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de p. Pela tabela verdade temos:

Conectivo “e” (˄)


Se p e q são duas proposições, a proposição p ˄ q será chamada de conjunção. Para a conjunção, tem-se a seguinte tabela-verdade:

ATENÇÃO: Sentenças interligadas pelo conectivo “e” possuirão o valor verdadeiro somente quando todas as sentenças, ou argu-
mentos lógicos, tiverem valores verdadeiros.

8
RACIOCÍNIO LÓGICO
Conectivo “ou” (v)
Este inclusivo: Elisabete é bonita ou Elisabete é inteligente. (Nada impede que Elisabete seja bonita e inteligente).

Conectivo “ou” (v)


Este exclusivo: Elisabete é paulista ou Elisabete é carioca. (Se Elisabete é paulista, não será carioca e vice-versa).

• Mais sobre o Conectivo “ou”


– “inclusivo”(considera os dois casos)
– “exclusivo”(considera apenas um dos casos)

Exemplos:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa
No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeira

Ele pode ser “inclusivo”(considera os dois casos) ou “exclusivo”(considera apenas um dos casos)

Exemplo:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa

No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeiro

Conectivo “Se... então” (→)


Se p e q são duas proposições, a proposição p→q é chamada subjunção ou condicional. Considere a seguinte subjunção: “Se fizer
sol, então irei à praia”.
1. Podem ocorrer as situações:
2. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
3. Fez sol e não fui à praia. (Eu menti)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade)
5. Não fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade, pois eu não disse o que faria se não fizesse sol. Assim, poderia ir ou não ir à praia).
Temos então sua tabela verdade:

9
RACIOCÍNIO LÓGICO

Observe que uma subjunção p→q somente será falsa quando a primeira proposição, p, for verdadeira e a segunda, q, for falsa.

Conectivo “Se e somente se” (↔)


Se p e q são duas proposições, a proposição p↔q1 é chamada bijunção ou bicondicional, que também pode ser lida como: “p é
condição necessária e suficiente para q” ou, ainda, “q é condição necessária e suficiente para p”.
Considere, agora, a seguinte bijunção: “Irei à praia se e somente se fizer sol”. Podem ocorrer as situações:
1. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
2. Fez sol e não fui à praia. (Eu menti)
3. Não fez sol e fui à praia. (Eu menti)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade). Sua tabela verdade:

Observe que uma bicondicional só é verdadeira quando as proposições formadoras são ambas falsas ou ambas verdadeiras.

ATENÇÃO: O importante sobre os conectivos é ter em mente a tabela de cada um deles, para que assim você possa resolver qual-
quer questão referente ao assunto.

Ordem de precedência dos conectivos:


O critério que especifica a ordem de avaliação dos conectivos ou operadores lógicos de uma expressão qualquer. A lógica mate-
mática prioriza as operações de acordo com a ordem listadas:

Em resumo:

Exemplo:
(PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos
(da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que
apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

10
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução: Exemplo:
A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta
o conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é
representada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma
proposição simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implica-
ção é uma proposição composta do tipo condicional (Se, então) é
representada pelo símbolo (→).
Resposta: B

CONTRADIÇÕES Observe:
São proposições compostas formadas por duas ou mais pro- - Toda proposição implica uma Tautologia:
posições onde seu valor lógico é sempre FALSO, independente-
mente do valor lógico das proposições simples que a compõem.
Vejamos:
A proposição: p ^ ~p é uma contradição, conforme mostra a
sua tabela-verdade:

- Somente uma contradição implica uma contradição:

Exemplo:
(PEC-FAZ) Conforme a teoria da lógica proposicional, a pro-
posição ~P ∧ P é:
(A) uma tautologia.
(B) equivalente à proposição ~p ∨ p.
(C) uma contradição.
(D) uma contingência.
(E) uma disjunção. Propriedades
• Reflexiva:
Resolução: – P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Montando a tabela teremos que: – Uma proposição complexa implica ela mesma.

P ~p ~p ^p • Transitiva:
– Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
V F F Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
V F F P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
– Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
F V F
F V F Regras de Inferência
• Inferência é o ato ou processo de derivar conclusões lógi-
Como todos os valores são Falsidades (F) logo estamos diante cas de proposições conhecidas ou decididamente verdadeiras. Em
de uma CONTRADIÇÃO. outras palavras: é a obtenção de novas proposições a partir de
Resposta: C proposições verdadeiras já existentes.

A proposição P(p,q,r,...) implica logicamente a proposição Regras de Inferência obtidas da implicação lógica
Q(p,q,r,...) quando Q é verdadeira todas as vezes que P é verda-
deira. Representamos a implicação com o símbolo “⇒”, simboli-
camente temos:

P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).

ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente


distintos. O primeiro (“→”) representa a condicional, que é um
conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação • Silogismo Disjuntivo
lógica que pode ou não existir entre duas proposições.

11
RACIOCÍNIO LÓGICO
• Modus Ponens A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a
condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.

Lógica de primeira ordem


Existem alguns tipos de argumentos que apresentam propo-
sições com quantificadores. Numa proposição categórica, é im-
portante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma
coerente e que a proposição faça sentido, não importando se é
verdadeira ou falsa.

Vejamos algumas formas:


• Modus Tollens - Todo A é B.
- Nenhum A é B.
- Algum A é B.
- Algum A não é B.
Onde temos que A e B são os termos ou características des-
sas proposições categóricas.

• Classificação de uma proposição categórica de acordo com


o tipo e a relação
Elas podem ser classificadas de acordo com dois critérios fun-
damentais: qualidade e extensão ou quantidade.

– Qualidade: O critério de qualidade classifica uma proposi-


ção categórica em afirmativa ou negativa.
– Extensão: O critério de extensão ou quantidade classifica
uma proposição categórica em universal ou particular. A classifi-
Tautologias e Implicação Lógica cação dependerá do quantificador que é utilizado na proposição.
• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se P(p,q,r,...) → Q(p,-
q,r,...)

Entre elas existem tipos e relações de acordo com a qualidade


e a extensão, classificam-se em quatro tipos, representados pelas
letras A, E, I e O.

• Universal afirmativa (Tipo A) – “TODO A é B”


Teremos duas possibilidades.

Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das
proposições p e q, dá-se a nova proposição p → q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P →
Q é tautológica.

Inferências
• Regra do Silogismo Hipotético
Tais proposições afirmam que o conjunto “A” está contido
no conjunto “B”, ou seja, que todo e qualquer elemento de “A” é
também elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente
de “Todo B é A”.

• Universal negativa (Tipo E) – “NENHUM A é B”


Princípio da inconsistência Tais proposições afirmam que não há elementos em comum
– Como “p ^ ~p → q” é tautológica, subsiste a implicação ló- entre os conjuntos “A” e “B”. Observe que “nenhum A é B” é o
gica p ^ ~p ⇒ q mesmo que dizer “nenhum B é A”.
– Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer pro- Podemos representar esta universal negativa pelo seguinte
posição q. diagrama (A ∩ B = ø):

12
RACIOCÍNIO LÓGICO
– Negando uma proposição de natureza afirmativa geramos,
sempre, uma proposição de natureza negativa; e, pela recíproca,
negando uma proposição de natureza negativa geramos, sempre,
uma proposição de natureza afirmativa.
Em síntese:

• Particular afirmativa (Tipo I) - “ALGUM A é B”


Podemos ter 4 diferentes situações para representar esta
proposição:

Exemplos:
(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não
são pardos, e aqueles que não são pardos miam alto.
Uma afirmação que corresponde a uma negação lógica da
afirmação anterior é:
(A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são par-
dos.
Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto (B) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos.
“A” tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto (C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos
“B”. Contudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que não miam alto.
nem todo A é B. Observe “Algum A é B” é o mesmo que “Algum (D) Todos os gatos que miam alto são pardos.
B é A”. (E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele
é pardo.
• Particular negativa (Tipo O) - “ALGUM A não é B”
Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as três Resolução:
representações possíveis: Temos um quantificador particular (alguns) e uma proposição
do tipo conjunção (conectivo “e”). Pede-se a sua negação.
O quantificador existencial “alguns” pode ser negado, se-
guindo o esquema, pelos quantificadores universais (todos ou
nenhum).
Logo, podemos descartar as alternativas A e E.
A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção,
em que trocaremos o conectivo “e” pelo conectivo “ou”. Descar-
tamos a alternativa B.
Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de
que a relação que existe é: Algum A é B, deve ser trocado por:
Todo A é não B.
Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não
são pardos NÃO miam alto.
Resposta: C
Proposições nessa forma: Algum A não é B estabelecem que
o conjunto “A” tem pelo menos um elemento que não pertence (CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que
ao conjunto “B”. Observe que: Algum A não é B não significa o a afirmação “todos os professores é psicólogos” e falsa, do ponto
mesmo que Algum B não é A. de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é ver-
dadeira
• Negação das Proposições Categóricas (A) Todos os não psicólogos são professores.
Ao negarmos uma proposição categórica, devemos observar (B) Nenhum professor é psicólogo.
as seguintes convenções de equivalência: (C) Nenhum psicólogo é professor.
– Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos (D) Pelo menos um psicólogo não é professor.
uma proposição categórica particular. (E) Pelo menos um professor não é psicólogo.
– Pela recíproca de uma negação, ao negarmos uma propo-
sição categórica particular geramos uma proposição categórica
universal.

13
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução: Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários pro-
Se a afirmação é falsa a negação será verdadeira. Logo, a ne- blemas. É uma ferramenta para resolvermos problemas que en-
gação de um quantificador universal categórico afirmativo se faz volvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argu-
através de um quantificador existencial negativo. Logo teremos: mento podem ser formadas por proposições categóricas.
Pelo menos um professor não é psicólogo.
Resposta: E ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos
para conseguir resolver questões que envolvam os diagramas
• Equivalência entre as proposições lógicos.
Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo
na resolução de questões. Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:

TIPO PREPOSIÇÃO DIAGRAMAS

TODO
A
AéB

Se um elemento pertence ao conjunto A,


então pertence também a B.

Exemplo:
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação
lógica da sentença “Todo número natural é maior do que ou igual
a cinco”? NENHUM
E
(A) Todo número natural é menor do que cinco. AéB
(B) Nenhum número natural é menor do que cinco.
(C) Todo número natural é diferente de cinco. Existe pelo menos um elemento que
(D) Existe um número natural que é menor do que cinco. pertence a A, então não pertence a B, e
(E) Existe um número natural que é diferente de cinco. vice-versa.

Resolução:
Do enunciado temos um quantificador universal (Todo) e pe-
de-se a sua negação.
O quantificador universal todos pode ser negado, seguindo o
esquema abaixo, pelo quantificador algum, pelo menos um, existe
ao menos um, etc. Não se nega um quantificador universal com
Todos e Nenhum, que também são universais.
Existe pelo menos um elemento co-
mum aos conjuntos A e B.
Podemos ainda representar das seguin-
tes formas:
ALGUM
I
AéB

Portanto, já podemos descartar as alternativas que trazem


quantificadores universais (todo e nenhum). Descartamos as al-
ternativas A, B e C.
Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a
cinco”. Negaremos usando o termo “MENOR do que cinco”.
Obs.: maior ou igual a cinco (compreende o 5, 6, 7...) ao ser
negado passa a ser menor do que cinco (4, 3, 2,...).
Resposta: D

Diagramas lógicos

14
RACIOCÍNIO LÓGICO
- Existem teatros que não são cinemas

ALGUM - Algum teatro é casa de cultura


O
A NÃO é B

Perceba-se que, nesta sentença, a aten-


ção está sobre o(s) elemento (s) de A que
não são B (enquanto que, no “Algum A é
B”, a atenção estava sobre os que eram B,
ou seja, na intercessão).
Temos também no segundo caso, a dife-
rença entre conjuntos, que forma o con-
junto A - B
Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC
Exemplo: Segundo as afirmativas temos:
(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRA- (A) existem cinemas que não são teatros- Observando o últi-
ÇÃO – IADES) Considere as proposições: “todo cinema é uma casa mo diagrama vimos que não é uma verdade, pois temos que exis-
de cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum tea- te pelo menos um dos cinemas é considerado teatro.
tro é casa de cultura”. Logo, é correto afirmar que
(A) existem cinemas que não são teatros.
(B) existe teatro que não é casa de cultura.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.
(D) existe casa de cultura que não é cinema.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.

Resolução:
Vamos chamar de:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
Analisando as proposições temos: (B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo
- Todo cinema é uma casa de cultura mesmo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Erra-
do, a primeira proposição já nos afirma o contrário. O diagrama
nos afirma isso

(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justi-


ficativa é observada no diagrama da alternativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. –
Correta, que podemos observar no diagrama abaixo, uma vez que
todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura
também não é cinema.

15
RACIOCÍNIO LÓGICO
• Como saber se um determinado argumento é mesmo vá-
lido?
Para se comprovar a validade de um argumento é utilizan-
do diagramas de conjuntos (diagramas de Venn). Trata-se de um
método muito útil e que será usado com frequência em questões
que pedem a verificação da validade de um argumento. Vejamos
como funciona, usando o exemplo acima. Quando se afirma, na
premissa P1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos re-
presentar essa frase da seguinte maneira:

Resposta: E

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de pro-
posições iniciais redunda em outra proposição final, que será
consequência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que
associa um conjunto de proposições P1, P2,... Pn , chamadas pre-
missas do argumento, a uma proposição Q, chamada de conclu-
são do argumento.

Observem que todos os elementos do conjunto menor (ho-


mens) estão incluídos, ou seja, pertencem ao conjunto maior (dos
pássaros). E será sempre essa a representação gráfica da frase
“Todo A é B”. Dois círculos, um dentro do outro, estando o círculo
menor a representar o grupo de quem se segue à palavra TODO.
Na frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a pa-
lavra-chave desta sentença é NENHUM. E a ideia que ela exprime
é de uma total dissociação entre os dois conjuntos.
Exemplo:
P1: Todos os cientistas são loucos.
P2: Martiniano é louco.
Q: Martiniano é um cientista.

O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento


formado por duas premissas e a conclusão).
A respeito dos argumentos lógicos, estamos interessados
em verificar se eles são válidos ou inválidos! Então, passemos a
entender o que significa um argumento válido e um argumento
inválido.

Argumentos Válidos Será sempre assim a representação gráfica de uma sentença


Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou “Nenhum A é B”: dois conjuntos separados, sem nenhum ponto
bem construído), quando a sua conclusão é uma consequência em comum.
obrigatória do seu conjunto de premissas. Tomemos agora as representações gráficas das duas premis-
sas vistas acima e as analisemos em conjunto. Teremos:
Exemplo:
O silogismo...
P1: Todos os homens são pássaros.
P2: Nenhum pássaro é animal.
Q: Portanto, nenhum homem é animal.

... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um


argumento válido, muito embora a veracidade das premissas e da
conclusão sejam totalmente questionáveis.

ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CON-


TEÚDO! Se a construção está perfeita, então o argumento é
válido, independentemente do conteúdo das premissas ou da
conclusão!

16
RACIOCÍNIO LÓGICO
Comparando a conclusão do nosso argumento, temos: 2º) Dentro do conjunto maior. Vejamos:
NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas
será que podemos dizer que esta conclusão é uma consequência
necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o con-
junto dos homens está totalmente separado (total dissociação!)
do conjunto dos animais. Resultado: este é um argumento válido!

Argumentos Inválidos
Dizemos que um argumento é inválido – também denomi-
nado ilegítimo, mal construído, falacioso ou sofisma – quando a
verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade
da conclusão.

Exemplo:
P1: Todas as crianças gostam de chocolate.
P2: Patrícia não é criança.
Q: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate. Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não
gosta de chocolate”. Ora, o que nos resta para sabermos se este
Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois argumento é válido ou não, é justamente confirmar se esse resul-
as premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclu- tado (se esta conclusão) é necessariamente verdadeiro!
são. Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja crian- - É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de
ça, pois a primeira premissa não afirmou que somente as crianças chocolate? Olhando para o desenho acima, respondemos que
gostam de chocolate. não! Pode ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora
Utilizando os diagramas de conjuntos para provar a validade do círculo), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro
do argumento anterior, provaremos, utilizando-nos do mesmo ar- do círculo)! Enfim, o argumento é inválido, pois as premissas não
tifício, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela garantiram a veracidade da conclusão!
primeira premissa: “Todas as crianças gostam de chocolate”.
Métodos para validação de um argumento
Aprenderemos a seguir alguns diferentes métodos que nos
possibilitarão afirmar se um argumento é válido ou não!
1º) Utilizando diagramas de conjuntos: esta forma é indicada
quando nas premissas do argumento aparecem as palavras TODO,
ALGUM E NENHUM, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.
2º) Utilizando tabela-verdade: esta forma é mais indicada
quando não for possível resolver pelo primeiro método, o que
ocorre quando nas premissas não aparecem as palavras todo, al-
gum e nenhum, mas sim, os conectivos “ou” , “e”, “” e “↔”.
Baseia-se na construção da tabela-verdade, destacando-se uma
coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Este método
tem a desvantagem de ser mais trabalhoso, principalmente quan-
do envolve várias proposições simples.
Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não 3º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos e con-
é criança”. O que temos que fazer aqui é pegar o diagrama acima siderando as premissas verdadeiras.
(da primeira premissa) e nele indicar onde poderá estar localizada Por este método, fácil e rapidamente demonstraremos a vali-
a Patrícia, obedecendo ao que consta nesta segunda premissa. dade de um argumento. Porém, só devemos utilizá-lo na impossi-
Vemos facilmente que a Patrícia só não poderá estar dentro do bilidade do primeiro método.
círculo das crianças. É a única restrição que faz a segunda pre- Iniciaremos aqui considerando as premissas como verdades.
missa! Isto posto, concluímos que Patrícia poderá estar em dois Daí, por meio das operações lógicas com os conectivos, descobri-
lugares distintos do diagrama: remos o valor lógico da conclusão, que deverá resultar também
1º) Fora do conjunto maior; em verdade, para que o argumento seja considerado válido.

4º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos, consi-


derando premissas verdadeiras e conclusão falsa.
É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do
terceiro método não possibilitará a descoberta do valor lógico da
conclusão de maneira direta, mas somente por meio de análises
mais complicadas.

17
RACIOCÍNIO LÓGICO
Em síntese:

Exemplo:
Diga se o argumento abaixo é válido ou inválido:

(p ∧ q) → r
_____~r_______
~p ∨ ~q

Resolução:
-1ª Pergunta) O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
A resposta é não! Logo, descartamos o 1º método e passamos à pergunta seguinte.

- 2ª Pergunta) O argumento contém no máximo duas proposições simples?


A resposta também é não! Portanto, descartamos também o 2º método.
- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção?
A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar então pelo 3º método? Sim, perfeitamente! Mas caso queiramos
seguir adiante com uma próxima pergunta, teríamos:
- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? A resposta tam-
bém é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso queiramos, poderemos utilizar, opcionalmente, o 4º método!
Vamos seguir os dois caminhos: resolveremos a questão pelo 3º e pelo 4º métodos.

Resolução pelo 3º Método


Considerando as premissas verdadeiras e testando a conclusão verdadeira. Teremos:
- 2ª Premissa) ~r é verdade. Logo: r é falsa!

18
RACIOCÍNIO LÓGICO
- 1ª Premissa) (p ∧ q)r é verdade. Sabendo que r é falsa, A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa,
concluímos que (p ∧ q) tem que ser também falsa. E quando uma utilizando isso temos:
conjunção (e) é falsa? Quando uma das premissas for falsa ou am- O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernan-
bas forem falsas. Logo, não é possível determinamos os valores do estava estudando. // B → ~E
lógicos de p e q. Apesar de inicialmente o 3º método se mostrar Iniciando temos:
adequado, por meio do mesmo, não poderemos determinar se o 4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B
argumento é ou NÃO VÁLIDO. = V – para que o argumento seja válido temos que Quando chove
tem que ser F.
Resolução pelo 4º Método 3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema (V).
Considerando a conclusão falsa e premissas verdadeiras. Te- // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que Maria
remos: vai ao cinema tem que ser V.
- Conclusão) ~p v ~q é falso. Logo: p é verdadeiro e q é ver- 2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D
dadeiro! = V - para que o argumento seja válido temos que Quando Cláudio
Agora, passamos a testar as premissas, que são consideradas sai de casa tem que ser F.
verdadeiras! Teremos: 5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove
- 1ª Premissa) (p∧q)r é verdade. Sabendo que p e q são (V). // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está estudando
verdadeiros, então a primeira parte da condicional acima também pode ser V ou F.
é verdadeira. Daí resta que a segunda parte não pode ser falsa. 1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
Logo: r é verdadeiro.
- 2ª Premissa) Sabendo que r é verdadeiro, teremos que ~r é Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria foi
falso! Opa! A premissa deveria ser verdadeira, e não foi! ao cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou F); pois
temos dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F).
Neste caso, precisaríamos nos lembrar de que o teste, aqui Resposta: Errado
no 4º método, é diferente do teste do 3º: não havendo a existên-
cia simultânea da conclusão falsa e premissas verdadeiras, tere- (PETROBRAS – TÉCNICO (A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
mos que o argumento é válido! Conclusão: o argumento é válido! JÚNIOR – INFORMÁTICA – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma
fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então
Exemplos: Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então Tris-
(DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE) Considere que as teza é uma bruxa.
seguintes proposições sejam verdadeiras. Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
• Quando Fernando está estudando, não chove. (D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
• Durante a noite, faz frio. (E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.

Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue Resolução:


o item subsecutivo. Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Trizteza não
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como conclu-
( ) Certo são o valor lógico (V), então:
( ) Errado (4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo
(F) → V
Resolução:
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as pre- (3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro
missas chegamos a uma conclusão. Enumerando as premissas: (F) → V
A = Chove (2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bru-
B = Maria vai ao cinema xa(F) → V
C = Cláudio fica em casa (1) Tristeza não é uma bruxa (V)
D = Faz frio
E = Fernando está estudando Logo:
F = É noite Temos que:
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V) Esmeralda não é fada(V)
Lembramos a tabela verdade da condicional: Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)

Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será ver-


dadeiro quando todas as afirmativas forem verdadeiras, logo, a
única que contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Resposta: B

19
RACIOCÍNIO LÓGICO
LÓGICA MATEMÁTICA QUALITATIVA
Aqui veremos questões que envolvem correlação de elementos, pessoas e objetos fictícios, através de dados fornecidos. Vejamos
o passo a passo:

01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem ê casado com quem. Eles
trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente des-
cobrir o nome de cada marido, a profissão de cada um e o nome de suas esposas.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
d) Carlos não é médico.

Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as informações prestadas no
enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas e profissões.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia
Patrícia
Maria

Também criamos abaixo do nome dos homens, o nome das esposas.

2º passo – construir a tabela gabarito.


Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você enxergue informações que
ficam meio escondidas na tabela principal. Uma tabela complementa a outra, podendo até mesmo que você chegue a conclusões
acerca dos grupos e elementos.

HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS


Carlos
Luís
Paulo

3º passo preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema, aquelas que não deixam margem a ne-
nhuma dúvida. Em nosso exemplo:
- O médico é casado com Maria: marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e “Maria”, e um “N” nas demais
células referentes a esse “S”.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

ATENÇÃO: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então colocamos “N” no cruzamento
de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo
colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com essas profissões).
– Paulo é advogado: Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
– Patrícia não é casada com Paulo: Vamos preencher com “N” na tabela principal
– Carlos não é médico: preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e “médico”.

20
RACIOCÍNIO LÓGICO

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco. Podemos também completar a tabela gabarito.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S” nesta célula. E preenche-
mos sua tabela gabarito.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS


Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado

4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações que levem a novas con-
clusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser registrado na tabela-gabarito. Mas não
vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada porque o problema que está sendo analisado é muito simples.
Vamos continuar o raciocínio e fazer as marcações mais tarde. Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo
é o advogado, podemos concluir que Patrícia não é casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N N
Maria S N N

Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N N S
Patrícia N S N
Maria S N N

21
RACIOCÍNIO LÓGICO
Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que − Luiz não viajou para Fortaleza.
é Paulo), Patrícia é casada com o engenheiro (que e Carlos) e Ma-
ria é casada com o médico (que é Luís). Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está
resolvido: Luiz N N N
Arnaldo N N
HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS Mariana N N S N
Carlos Engenheiro Patrícia Paulo N N
Luís Médico Maria
Agora, completando o restante:
Paulo Advogado Lúcia Paulo viajou para Salvador, pois a nenhum dos três viajou.
Então, Arnaldo viajou para Fortaleza e Luiz para Goiânia
Exemplo:
(TRT-9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINIS-
TRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana e Paulo viajaram em janei- Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador
ro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia, Luiz N S N N
Curitiba e Salvador. Com relação às cidades para onde eles viaja-
Arnaldo S N N N
ram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador; Mariana N N S N
− Mariana viajou para Curitiba; Paulo N N N S
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza. Resposta: B

É correto concluir que, em janeiro, Quantificador


(A) Paulo viajou para Fortaleza. É um termo utilizado para quantificar uma expressão. Os
(B) Luiz viajou para Goiânia. quantificadores são utilizados para transformar uma sentença
(C) Arnaldo viajou para Goiânia. aberta ou proposição aberta em uma proposição lógica.
(D) Mariana viajou para Salvador.
(E) Luiz viajou para Curitiba.
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA
Resolução:
Vamos preencher a tabela: Tipos de quantificadores
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
• Quantificador universal (∀)
O símbolo ∀ pode ser lido das seguintes formas:
Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador
Luiz N
Arnaldo N
Mariana
Paulo
Exemplo:
− Mariana viajou para Curitiba; Todo homem é mortal.
A conclusão dessa afirmação é: se você é homem, então será
mortal.
Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador Na representação do diagrama lógico, seria:
Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N

− Paulo não viajou para Goiânia;


ATENÇÃO: Todo homem é mortal, mas nem todo mortal é
homem.
Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador
A frase “todo homem é mortal” possui as seguintes conclu-
Luiz N N sões:
Arnaldo N N 1ª) Algum mortal é homem ou algum homem é mortal.
2ª) Se José é homem, então José é mortal.
Mariana N N S N
Paulo N N A forma “Todo A é B” pode ser escrita na forma: Se A então B.
A forma simbólica da expressão “Todo A é B” é a expressão
(∀ (x) (A (x) → B).

22
RACIOCÍNIO LÓGICO
Observe que a palavra todo representa uma relação de inclu- Resolução:
são de conjuntos, por isso está associada ao operador da condi- A frase “Todo cavalo é um animal” possui as seguintes con-
cional. clusões:
– Algum animal é cavalo ou Algum cavalo é um animal.
Aplicando temos: – Se é cavalo, então é um animal.
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Agora, se escrevermos da Nesse caso, nossa resposta é toda cabeça de cavalo é cabeça
forma ∀ (x) ∈ N / x + 2 = 5 ( lê-se: para todo pertencente a N de animal, pois mantém a relação de “está contido” (segunda for-
temos x + 2 = 5), atribuindo qualquer valor a x a sentença será ma de conclusão).
verdadeira? Resposta: B
A resposta é NÃO, pois depois de colocarmos o quantificador,
a frase passa a possuir sujeito e predicado definidos e podemos (CESPE) Se R é o conjunto dos números reais, então a propo-
julgar, logo, é uma proposição lógica. sição (∀ x) (x ∈ R) (∃ y) (y ∈ R) (x + y = x) é valorada como V.

• Quantificador existencial (∃) Resolução:


O símbolo ∃ pode ser lido das seguintes formas: Lemos: para todo x pertencente ao conjunto dos números
reais (R) existe um y pertencente ao conjunto dos números dos
reais (R) tal que x + y = x.
– 1º passo: observar os quantificadores.
X está relacionado com o quantificador universal, logo, todos
os valores de x devem satisfazer a propriedade.
Y está relacionado com o quantificador existencial, logo, é ne-
cessário pelo menos um valor de x para satisfazer a propriedade.
Exemplo: – 2º passo: observar os conjuntos dos números dos elemen-
“Algum matemático é filósofo.” O diagrama lógico dessa frase é: tos x e y.
O elemento x pertence ao conjunto dos números reais.
O elemento y pertence ao conjunto os números reais.
– 3º passo: resolver a propriedade (x+ y = x).
A pergunta: existe algum valor real para y tal que x + y = x?
Existe sim! y = 0.
X + 0 = X.
Como existe pelo menos um valor para y e qualquer valor de
O quantificador existencial tem a função de elemento co- x somado a 0 será igual a x, podemos concluir que o item está
mum. A palavra algum, do ponto de vista lógico, representa ter- correto.
mos comuns, por isso “Algum A é B” possui a seguinte forma sim- Resposta: CERTO
bólica: (∃ (x)) (A (x) ∧ B).
LÓGICA SEQUENCIAL
Aplicando temos:
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Escrevendo da forma (∃ x) As sequências podem ser formadas por números, letras, pes-
∈ N / x + 2 = 5 (lê-se: existe pelo menos um x pertencente a N tal soas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer uma
que x + 2 = 5), atribuindo um valor que, colocado no lugar de x, a sequência, o importante é que existem pelo menos três elemen-
sentença será verdadeira? tos que caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas
A resposta é SIM, pois depois de colocarmos o quantificador, séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica1. Um
a frase passou a possuir sujeito e predicado definidos e podemos bom conhecimento em Progressões Algébricas (PA) e Geométri-
julgar, logo, é uma proposição lógica. cas (PG), fazem com que deduzir as sequências se tornem simples
e sem complicações. E o mais importante é estar atento a vários
ATENÇÃO: detalhes que elas possam oferecer. Exemplos:
– A palavra todo não permite inversão dos termos: “Todo A é
B” é diferente de “Todo B é A”. Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo
– A palavra algum permite a inversão dos termos: “Algum A é número.
B” é a mesma coisa que “Algum B é A”.

Forma simbólica dos quantificadores


Todo A é B = (∀ (x) (A (x) → B).
Algum A é B = (∃ (x)) (A (x) ∧ B).
Nenhum A é B = (~ ∃ (x)) (A (x) ∧ B).
Algum A não é B= (∃ (x)) (A (x) ∧ ~ B).

Exemplos:
Todo cavalo é um animal. Logo,
(A) Toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
(B) Toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
(C) Todo animal é cavalo.
1 https://centraldefavoritos.com.br/2017/07/21/sequencias-com-numeros-com-
(D) Nenhum animal é cavalo. -figuras-de-palavras/

23
RACIOCÍNIO LÓGICO
Progressão Geométrica: Multiplica-se constantemente um mesmo número.

Sequência de Figuras: Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente sofrer
rotações, como nos exemplos a seguir. Exemplos:

01. Analise a sequência a seguir:

Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura que ocuparia a
277ª posição dessa sequência é:

Resolução:
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim, continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de número 277
ocupa, então, a mesma posição das figuras que representam número 5n + 2, com nN. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª figura,
que é representada pela letra “B”.
Resposta: B.

02. (Câmara de Aracruz/ES - Agente Administrativo e Legislativo - IDECAN) A sequência formada pelas figuras representa as po-
sições, a cada 12 segundos, de uma das rodas de um carro que mantém velocidade constante. Analise-a.

24
RACIOCÍNIO LÓGICO
Após 25 minutos e 48 segundos, tempo no qual o carro per-
manece nessa mesma condição, a posição da roda erá:

Abrindo as torneiras marcadas com x no desenho, as caixas


foram interligadas e os níveis da água se igualaram.
Considere as seguintes possibilidades:

1. A caixa A perdeu 300 litros.


2. A caixa B ganhou 350 litros.
3. A caixa C ganhou 50 litros.

É verdadeiro o que se afirma em:

(A) somente 1;
(B) somente 2;
(C) somente 1 e 3;
(D) somente 2 e 3;
(E) 1, 2 e 3.

Resolução:
Somando os valores contidos nas 3 caixas temos: 700 + 150 +
350 = 1200, como o valor da caixa será igualado temos: 1200/3 =
400l. Logo cada caixa deve ter 400 l.
Então de A: 700 – 400 = 300 l devem sair
De B: 400 – 150 = 250 l devem ser recebidos
De C: Somente mais 50l devem ser recebidos para ficar com
400 (400 – 350 = 50). Logo As possibilidades corretas são: 1 e 3
Resolução: Resposta: C.
A roda se mexe a cada 12 segundos. Percebe-se que ela volta
ao seu estado inicial após 48 segundos. 02. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Cada
O examinador quer saber, após 25 minutos e 48 segundos um dos 160 funcionários da prefeitura de certo município possui
qual será a posição da roda. Vamos transformar tudo para segun- nível de escolaridade: fundamental, médio ou superior. O quadro
dos: a seguir fornece algumas informações sobre a quantidade de fun-
25 minutos = 1500 segundos (60x25) cionários em cada nível:
1500 + 48 (25m e 48s) = 1548
Agora é só dividir por 48 segundos (que é o tempo que levou Fundamental Médio Superior
para roda voltar à posição inicial)
1548 / 48 = vai ter o resto “12”. Homens 15 30
Portanto, após 25 minutos e 48 segundos, a roda vai estar na Mulheres 13 36
posição dos 12 segundos.
Resposta: B. Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64
têm nível médio. Desses funcionários, o número de homens com
PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO, PROBLEMAS nível superior é:
USANDO AS QUATRO OPERAÇÕES (A) 30;
(B) 32;
É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico e as- (C) 34;
sociar ao mesmo, questões matemáticas básicas. No entanto, ele (D) 36;
não pode ser ensinado diretamente, mas pode ser desenvolvido (E) 38.
através da resolução de exercícios lógicos que contribuem para a
evolução de algumas habilidades mentais. Resolução:
Exemplos: São 160 funcionários
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Em No nível médio temos 64, como 30 são homens, logo 64 – 30
um prédio há três caixas d’água chamadas de A, B e C e, em certo = 34 mulheres
momento, as quantidades de água, em litros, que cada uma con- Somando todos os valores fornecidos temos: 15 + 13 + 30 +
tém aparecem na figura a seguir. 34 + 36 = 128
160 – 120 = 32, que é o valor que está em branco em homens
com nível superior.
Resposta: B.

25
RACIOCÍNIO LÓGICO
03. (Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar de coveiro- Fundação Dom
Cintra) Um elevador pode transportar, no máximo, 7 adultos por TESTES COMENTADOS
viagem. Numa fila desse elevador estão 45 adultos. O número mí-
nimo de viagens que esse elevador deverá dar, para que possa 01. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
transportar todas as pessoas que estão na fila, é: – FGV/2016) Considere a sequência infinita
(A) 4;
(B) 5; IBGEGBIBGEGBIBGEG...
(C) 6;
(D) 7; A 2016ª e a 2017ª letras dessa sequência são, respectivamente:
(E) 8. (A) BG;
(B) GE;
Resolução: (C) EG;
Dividindo 45/7= 6,42. Como 6.7 = 42 sobram 3 pessoas para (D) GB;
uma próxima viagem. Logo temos 6 + 1 = 7 viagens (E) BI.
Resposta: D.
Resposta: E.
04. (Pref. Marilândia/ES – Aux. Serviços Gerais – IDECAN) É uma sequência com 6
Anel está para dedo, assim como colar está para Cada letra equivale a sequência
(A) papel I=1
(B) braço B=2
(C) perna G=3
(D) pescoço E=4
G=5
Resolução: B=0
O Anel usa-se no dedo, logo o colar usa-se no pescoço.
Resposta: D. 2016/6=336 resta 0
2017/6=336 resta 1
05. (DPU – Agente Administrativo – CESPE) Em uma festa Portanto, 2016 será a letra B, pois resta 0, será equivalente a
com 15 convidados, foram servidos 30 bombons: 10 de morango, última letra
10 de cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, não sobrou ne-
nhum bombom e E 2017 será a letra I, pois resta 1 e é igual a primeira letra.
•quem comeu bombom de morango comeu também bom-
bom de pistache; 02. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
• quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu – FGV/2016) A grandeza G é diretamente proporcional à grandeza
também bombom de cereja; A e inversamente proporcional à grandeza B. Sabe-se que quando o
• quem comeu bombom de cereja não comeu de morango. valor de A é o dobro do valor de B, o valor de G é 10.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. Quando A vale 144 e B vale 40, o valor de G é:
É possível que um mesmo convidado tenha comido todos os (A) 15;
10 bombons de pistache. (B) 16;
() Certo ( ) Errado (C) 18;
(D) 20;
Resolução: (E) 24.
Vamos partir da 2ª informação, utilizando a afirmação do
enunciado que ele comeu 10 bombons de pistache: Resposta: C.
- quem comeu dois ou mais bombons (10 bombons) de pista- Se a grandeza G é diretamente proporcional a A, então G/A
che comeu também bombom de cereja; - CERTA. E se é inversamente proporcional a B
Sabemos que quem come pistache come morango, logo:
- quem comeu bombom de morango comeu também bom-
bom de pistache; - CERTA
Analisando a última temos:
Quando A é o dobro de B:
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango. –
ERRADA, pois esta contradizendo a informação anterior.
Resposta: Errado.
K=5

26
RACIOCÍNIO LÓGICO
03. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas Resposta: B.
– FGV/2016) Sobre os números inteiros w, x, y e z, sabe-se quew > Rubens
x > 2y > 3z.
Se z =2 , o valor mínimo de w é:
(A) 6;
(B) 7;
(C) 8; ∆S=V∆t
(D) 9; Rubinho
(E) 10. ∆S=1,6V∆t2
V∆t=1,6V∆t2
Resposta: E.

Sabendo que z=2


3z=6
Como os números são inteiros, o possível para y =4 Como é 0,625, o tempo dele foi 1-0,625=0,375 menor.
2y=8 0,375=37,5%
Portanto, os menores possíveis são:
X=9 06. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
W=10 – FGV/2016) Uma senha de 4 símbolos deve ser feita de forma a
conter dois elementos distintos do conjunto {A, B, C, D, E} e dois el-
04. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas ementos distintos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5}, em qualquer ordem.
– FGV/2016) Uma loja de produtos populares anunciou, para a se- Por exemplo, a senha 2EC4 é uma das senhas possíveis.
mana seguinte, uma promoção com desconto de 30% em todos os
seus itens. Entretanto, no domingo anterior, o dono da loja aumen- Nesse sistema, o número de senhas possíveis é:
tou em 20% os preços de todos os itens da loja. (A) 2400;
(B) 3600;
Na semana seguinte, a loja estará oferecendo um desconto real (C) 4000;
de: (D) 4800;
(A) 10%; (E) 6400.
(B) 12%;
(C) 15%; Resposta: B.
(D) 16%; Pelo conjunto {A, B, C, D, E}
(E) 18%. Como são 5 letras e 2 espaços

Resposta: D.
Primeiramente, temos um aumento de 20%.

Pelo conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5}


Se o valor do produto for x: 6 números para 2

Aumento de 20%=1,2x
E sofreu um desconto de 30%
Como tem desconto de 30%, o fator multiplicativo é 1-0,3=0,7
Como pode ser qualquer ordem, devemos ainda ter uma per-
1,2.0,7x=0,84x mutação dos 4 elementos
Ou seja, o real desconto é de 1-0,84=0,16=16% P4=4!=4⋅3⋅2⋅1=24
10⋅15⋅24=3600
05. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
– FGV/2016) Rubens percorreu o trajeto de sua casa até o trabalho 07. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
com uma determinada velocidade média. – FGV/2016) Quando contamos os números pares em ordem cres-
Rubinho, filho de Rubens, percorreu o mesmo trajeto com uma cente de 1000 até 2500, o número 2016 ocupa a 509ª posição.
velocidade média 60% maior do que a de Rubens. Quando contamos os números pares em ordem decrescente de
Em relação ao tempo que Rubens levou para percorrer o traje- 2500 até 1000, o número 2016 ocupa a posição:
to, o tempo de Rubinho foi: (A) 240;
(A) 12,5% maior; (B) 241;
(B)37,5% menor; (C) 242;
(C) 60% menor; (D) 243;
(D) 60% maior; (E) 244.
(E) 62,5% menor.
Resposta: D.
Éuma PA onde:

27
RACIOCÍNIO LÓGICO
an=2016 Vamos usar o triângulo retângulo
a1=2500 H é a altura da pirâmide
r=-2(pois são os pares em ordem decrescente) h=altura do triângulo
r=raio da base
an=a1+(n-1)r
2016=2500+(n-1).(-2) h²=H²+r²

Cuidado com o jogo de sinal aqui Para descobrimos a altura do triângulo, fazer teorema de
2016=2500-2n+2 Pitágoras.
2014=2500-2n
-486=-2n
N=243

08. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas


– FGV/2016) Uma pirâmide regular é construída com um quadrado
de 6 m de lado e quatro triângulos iguais ao da figura abaixo.

10²=3²+h²
100=9+h²
91=h²

h²=H²+r²
91=H²+3²
H²=91-9
O volume dessa pirâmide em m3 é aproximadamente: H²=82
(A) 84;
(B) 90;
(C) 96;
(D) 108;
(E) 144.

Resposta: D. Para √82≈9


A Pirâmide é formada por uma base quadrada e os 4 triângulos V=12⋅9=108 m³
de lateral
09. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas
– FGV/2016) Cinco pessoas estão sentadas em cinco cadeiras em
linha, cada uma com uma moeda na mão. As moedas são todas bem
equilibradas, de modo que a probabilidade de sair cara ou coroa em
cada uma delas é 1/2. Em um determinado momento, as cinco pes-
soas jogam suas respectivas moedas. Aquelas que obtiverem cara
continuam sentadas, e as que obtiverem coroa levantam-se. Após
esse procedimento, a probabilidade de que NÃO haja duas pessoas
adjacentes, ambas sentadas ou ambas de pé, é de:
(A) 1/2;
(B) 1/8;
Para descobrimos a altura da pirâmide, vamos precisar da altu- (C) 1/16;
ra do triângulo (D) 3/32;
(E) 5/32.

Resposta: C.
__ __________
2 .2 .2 . 2.2=32

Para que não haja duas pessoas adjacentes sentadas ou de pé

Temos duas opções:


CA CO CA CO CA
CO CA CO CA CO

28
RACIOCÍNIO LÓGICO
10. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (A) 3.
– FGV/2016) Duas grandezas positivas X e Y são tais que, quando a (B) 40.
primeira diminui de 1 unidade, a segunda aumenta de 2 unidades. (C) 80.
Os valores iniciais dessas grandezas são X =50 e Y =36 . O valor máx- (D) 400.
imo do produto P = XY é: (E) 566.
(A) 2312;
(B)2264; Resposta: C.
(C)2216;
(D) 2180;
(E) 2124.

Resposta: A.
A cada número que diminuimos de 50, aumentamos 2 para o 36

P=(50-n)(36+2n)
P=1800+64n-2n²
∆=64²-4.(-2).1800
∆=4096+14400=18496 13. (CPRM – Técnico em Geociências – CESPE/2016) Três
máximo=-∆/4a caminhões de lixo que trabalham durante doze horas com a mesma
produtividade recolhem o lixo de determinada cidade. Nesse caso,
cinco desses caminhões, todos com a mesma produtividade, recol-
herão o lixo dessa cidade trabalhando durante
(A) 6 horas.
11. (IFPE – Auxiliar em Administração – IFPE/2016) A unidade (B) 7 horas e 12 minutos.
monetária de um determinado país é uno (U$). O custo de um dep- (C) 7 horas e 20 minutos.
utado federal nesse país é composto de (D) 8 horas.
• salário; (E) 4 horas e 48 minutos.
• auxílio-moradia;
• cota de atividade parlamentar, que inclui passagens aéreas, Resposta: B.
fretamento de aeronaves, alimentação, assinatura de publicações ↑Caminhões horas↓
e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança, 3------------------12
entre outros; 5-------------------x
• verba para gabinete, utilizada para contratação de funcionári-
os do deputado. Quanto mais caminhões, menos horas.
Sabe-se que o salário corresponde a um quinto do custo men- Invertendo as horas:
sal de um parlamentar, enquanto que a cota de atividade parlam-
entar representa um quarto desse custo. Já o auxílio-moradia corre- ↑Caminhões horas↑
sponde a um décimo do salário. Sabe-se, também, que a verba para 3------------------x
o gabinete é U$ 90.100,00. Sendo assim, qual o custo mensal de um 5-------------------12
deputado federal nesse país? 5x=36
(A) U$ 170.000,00 X=7,2h
(B) U$ 138.615,39
(C) U$ 180.200,00 0,2⋅60=12 minutos
(D) U$ 132.934,43 7 horas e 12 minutos
(E) U$ 158.615,39
14. (CPRM – Técnico em Geociências – CESPE/2016) Por 10
Resposta: A. torneiras, todas de um mesmo tipo e com igual vazão, fluem 600
Sendo x o custo L de água em 40 minutos. Assim, por 12 dessas torneiras, todas do
Salário 1/5x mesmo tipo e com a mesma vazão, em 50 minutos fluirão
Cota: 1/4x (A) 625 L de água.
Auxílio moradia: 1/10 salário (B) 576 L de água.
(C) 400 L de água.
(D) 900 L de água.
(E) 750 L de água.
Mmc=100
Resposta: D.
20x+25x+2x+9010000=100x
53x=9010000 Todas as grandezas são diretamenteproporcionais
X=170000
↑Torneiras↑vazão tempo↑
12. (CPRM – Técnico em Geociências – CESPE/2016) Depois 10---------------600----------40
das simplificações possíveis, o número será 12---------------x--------------50
igual a

29
RACIOCÍNIO LÓGICO
↑Funcionários ↑ máquinas dias↑
30------------------150-----------45
20-------------------275----------x
400x=360000
X=900

15. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) Uma her-


ança de R$ 82.000,00 será repartida de modo inversamente propor-
cional às idades, em anos completos, dos três herdeiros. As idades
dos herdeiros são: 2, 3 e x anos. Sabe-se que os números que cor-
respondem às idades dos herdeiros são números primos entre si (o
maior divisor comum dos três números é o número 1) e que foi R$
42.000,00 a parte da herança que o herdeiro com 2 anos recebeu. A 9x=495
partir dessas informações o valor de x é igual a X=55
(A) 7.
(B) 5. 17. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) O valor
(C) 11. da expressão numérica 0,00003 . 200 . 0,0014 ÷ (0,05 . 12000 . 0,8)
(D) 1. é igual a
(E) 13. (A)

Resposta: A.
(B)

Sabendo que A recebeu 42000


(C)
P=42000x2=84000

(D)

12000x=84000
X=7 (E)

16. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) Uma in-


dústria produz um tipo de máquina que demanda a ação de grupos
de funcionários no preparo para o despacho ao cliente. Um grupo
de 20 funcionários prepara o despacho de 150 máquinas em 45 Resposta: B.
dias. Para preparar o despacho de 275 máquinas, essa indústria Vamos transformar em notação científica
designou 30 funcionários. O número de dias gastos por esses 30 Lembrando que em potências de bases iguais, na multiplicação
funcionários para preparem essas 275 máquinas é igual a somamos os expoentes e na divisão subtraimos
(A) 55.
(B) 36.
(C) 60.
(D) 72.
(E) 48. 18. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE-
SP/2016) Determinada quantia A de dinheiro foi dividida igual-
Resposta: A. mente entre 8 pessoas, não ocorrendo sobras. Se a essa quantia A
fossem acrescentados mais R$ 1.280,00, cada pessoa teria recebido
Quanto mais dias, menos funcionários será necessário R$ 1.560,00. Ao se dividir a quantia A entre as 8 pessoas, cada uma
Quanto mais dias, mais máquinas preparadas delas recebeu
(A) R$ 1.350,00.
↓Funcionários ↑ máquinas dias↑ (B) R$ 1.400,00.
20------------------150-----------45 (C) R$ 1.480,00.
30-------------------275----------x (D) R$ 1.500,00.
(E) R$ 1.550,00.

30
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resposta: B. (A) R$ 160,00.
(B) R$ 175,00.
(C) R$ 186,00.
(D) R$ 192,00.
A+1280=12480 (E) R$ 203,00.
A=11200
Cada um recebeu 11200/8=1400 Resposta: D.

19. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE- Preço a prazo


SP/2016) Em uma casa, a razão entre o número de copos coloridos 200+120x5=800
e o número de copos transparentes é 3/5. Após a compra de mais
2 copos coloridos, a razão entre o número de copos coloridos e o Preço tabela, sabendo que 800 é 25% a mais do que o preço
número de copos transparentes passou a ser 2/3. O número de co- da tabela:
pos coloridos nessa casa, após a compra, é
(A) 24. 800=1,25x
(B) 23. X=640
(C) 22.
(D) 21. Preço à vista tem 5% de desconto em relação a tabela:
(E) 20.
640x0,95=608
Resposta: E.
Cc=copos coloridos Diferença: 800-608=192
Ct=copos transparentes
21. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE-
SP/2016) Um capital de R$ 1.200,00 foi aplicado a juros simples,
com taxa de 9% ao ano, durante certo período de tempo, rendendo
juros de R$ 72,00. Se esse capital permanecesse aplicado por mais
5 meses, o total obtido de juros seria
(A) R$ 98,00.
(B) R$ 102,00.
(C) R$ 108,00.
(D) R$ 112,00.
(E) R$ 117,00.

Resposta: E.
C=1200
I=0,09aa
i=0,09/12=0,0075 ao mês

J=Cin
72=1200.0,0075n
N=8 meses

8+5=13
Ct=30 J=1200.0,0075.13=117

22. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE-


SP/2016) Um terreno retangular ABCD, com 8 m de frente por 12
m de comprimento, foi dividido pelas cercas AC e EM, conforme
mostra a figura.

Cc=18

Ele fez a compra de mais 2 copos


18+2=20

20. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE-


SP/2016) Um produto é vendido a prazo da seguinte forma: R$
200,00 de entrada e 5 parcelas iguais de R$ 120,00 cada uma. Sabe-
se que o preço do produto a prazo é 25% maior que o preço da tab-
ela, mas, se o pagamento for à vista, há um desconto de 5% sobre o
preço da tabela. Então, a diferença entre o preço a prazo e o preço
à vista é

31
RACIOCÍNIO LÓGICO
Sabendo-se que o ponto E pertence à cerca AC, o valor da área 24. (EMSERH – Psicólogo – FUNCAB/2016) Observe as sequên-
AEMD destacada na figura, em m² , é cias a seguir:
(A) 22.
(B) 24. A= (1,1, 2, 3, 5, 8,..., an )
(C) 26. B = (1, 4, 9,16, 25,..., bn )
(D) 28. C = (1, 3, 6,10,15,..., cn )
(E) 30. De acordo com as sequências anteriores, o valor da expressão
E = 2.(a9 + a10) + 3.(b9+ b10 ) + 5.(c9 + c10 ), é:
Resposta: C. (A) 360.
Éum exercício simples, basta lembrar da fórmula da área do (B) 947.
trapézio (C) 1.221.
(D) 1.261.
AEMD é um trapézio (E) 1.360.
A altura do trapézio é 12-8=4
Resposta: C.
A7=5+8=13
A8=13+8=21
A9=21+13=34
Caso não lembre da fórmula do trapézio, podemos dividir a fig- A10=34+21=55
ura em triângulo e retângulo B9=9²=81
B10=10²=100
área do triângulo C6=15+6=21
A=bxh/2=3x4/2=6 C7=21+7=28
C8=28+8=36
área do retângulo C9=36+9=45
A=bxh=5x4=20 C10=45+10=55

Somando:20+6=26 E=2(34+55)+3(81+100)+5(45+55)
E=2.89+3.181+5.100
23. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNE- E=178+543+500
SP/2016) As figuras mostram as dimensões, em metros, de duas E=1221
salas retangulares A e B.
25. (ANAC – Técnico Administrativo – ESAF/2016) Dada a
matriz , o determinante da matriz 2A é igual a

(A) 40.
(B) 10.
(C) 18.
(D) 16.
(E) 36.
Sabendo-se que o perímetro da sala A é 2 metros maior que
o perímetro da sala B, então é correto afirmar que o perímetro da Resposta: A.
sala B, em metros, é D=(8+3)-(2+4)
(A) 34. D=11-6=5
(B) 36. Determinante da matriz 2A
(C) 38. Como é o dobro e a matriz é 3x3
(D) 40.
(E) 42. D=2³.5=8.5=40

Resposta: D. 26. (ANAC – Técnico Administrativo – ESAF/2016) Em uma pro-


Pa=perímetro da sala A gressão aritmética, tem-se a2 + a5 = 40 e a4 + a7 = 64. O valor do
Pb=perímetro sala B 31º termo dessa progressão aritmética é igual a
(A) 180.
Pa=Pb+2 (B) 185.
X+x+5+x+x+5=5+x+7+5+x+7+2 (C) 182.
4x+10=2x+26 (D) 175.
2x=16 (E) 178.
X=8
Resposta: B.
Pb=2x+24=16+24=40 A2+a5=40

32
RACIOCÍNIO LÓGICO
Vamos deixar tudo em função de a1, para poder montar um X=1+3n
sistema X=1+3.16
X=1+48=49
A1+r+a1+4r=40
2a1+5r=40 28. (UFPB – Administrador – IDECAN/2016) Um grupo de
alunos é formado por 11 meninos e 14 meninas. Sabe-se que meta-
A4+a7=64 de das meninas são loiras, ao passo que apenas três meninos são
A1+3r+a1+6r=64 loiros. Dessa forma, ao selecionar-se ao acaso um aluno, a probab-
2a1+9r=64 ilidade de que seja um menino loiro é:
(A) 0,12.
(B) 0,15.
(C) 0,22.
(D) 0,25.
(I)-(II)
-4r=-24 Resposta: A.
r=6 total de crianças é de 11+14=25 crianças.
Substituindo em I Se temos 11 meninos, a probabilidade é de 11/25
2a1+30=40 E entre os meninos 3 são loiros, 3/11, pois já deixa claro que é
2a1=10 está entre os meninos e não mais entre as crianças.
A1=5

A31=a1+30r
A31=5+30.6=
A31=5+180=185 29. (TRT 14ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) Observe
os sete primeiros termos de uma sequência numérica: 7, 13, 25,
27. (UFPB – Administrador – IDECAN/2016) Considere a 49, 97, 193, 385, ... . Mantido o mesmo padrão da sequência e ad-
equação a seguir: mitindo-se que o 100º termo seja igual a x, então o 99º termo dela
será igual a
4 + 7 + 10 + ... + x = 424
(A) x/2 +1
(B) x/2-1
Sabendo-se que os termos do primeiro membro dessa equação
(C) x-1/2
formam uma progressão aritmética, então o valor de x é:
(D) x+1/2
(A) 37.
(E) 2x-1/4
(B) 49.
(C) 57.
Resposta: D.
(D) 61.
Vamos fazer por tentativa que é a forma mais rápida.
Resposta: B. Vamos analisar cada alternativa, com base nos números dados,
Pela fórmula do somatírio de PA: vamos sempre tomar como base os dois primeiros, que são númer-
os mais baixos.
As alternativas A e B já estão fora, pois dividem o segundo ter-
mo por 2, daria um decimal, que não da certo.
A C ficaria 13-1/2=6
Mas, teremos duas incógnitas x e n, então vamos eixar uma em Opa, se x-1/2, deu um número a menos, então a resposta deve
função da outra ser a D.

an=a1+(n-1)r
r=7-4=3
x=4+3n-3
x=1+3n 30. (CODEBA – Guarda Portuário – FGV/2016) No dia 1º de ja-
neiro de 2016, na cidade de Salvador, o nascente do Sol ocorreu às
5 horas e 41 minutos e o poente às 18 horas e 26 minutos.

O período de luminosidade desse dia foi


(A) 12 horas e 25 minutos.
(B) 12 horas e 35 minutos.
(5+3n).n=848 (C) 12 horas e 45 minutos.
5n+3n²-848=0 (D) 13 horas e 15 minutos.
∆=25-4.3.(-848) (E) 13 horas e 25 minutos.
∆=25+10176=10201
Resposta: C.
26 é um número maior que 41, então devemos emprestar do
vizinho, mas como estamos falando de hora, tiramos uma hora e
N=96/6=16 como é minutos, 1 hora tem 60 minutos, devemos somar os 60
N=-106/6(não convém) minutos aos 26 minutos.

33
RACIOCÍNIO LÓGICO
34. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) A tabe-
la abaixo fornece os valores recebidos por uma empresa, na data
de hoje, correspondentes aos descontos de 3 títulos em um ban-
co. A taxa de desconto utilizada pelo banco é de 18% ao ano para
qualquer operação.

31. (CODEBA – Guarda Portuário – FGV/2016) Um contêiner


possui, aproximadamente, 6,0 m de comprimento, 2,4 m de largura
e 2,3 m de altura.
Se a soma dos valores nominais dos 3 títulos é igual a R$
A capacidade cúbica desse contêiner é de, aproximadamente, 50.000,00, então X é, em R$, igual a
(A) 31 m3 . (A) 9.960,65.
(B) 33 m3 . (B) 10.056,15.
(C) 35 m3 . (C) 9.769,65.
(D) 37 m3 . (D) 10.247,15.
(E) 39 m3 . (E) 9.865,15.

Resposta: B. Resposta: A.
6x2,4x2,3=33,12
Título 1
32. (CODEBA – Analista Portuário – FGV/2016) Hércules re- 18%aa=1,5%am
cebe R$ 65,00 por dia normal de trabalho e mais R$ 13,00 por hora
extra. Desconto Racional Simples
Após 12 dias de trabalho, Hércules recebeu um total de R$ N=A(1+it)
845,00. N=19000(1+0,015.2)
Sabendo que Hércules pode fazer apenas uma hora extra por N = 19.000(1,03)
dia, o número de dias em que Hércules fez hora extra foi N =19.570
(A) 1.
(B) 3. Título 3
(C) 5. Desconto Comercial Simples
(D)7. A=N(1-it)
(E) 9. 18500=N(1-0,015.5)
N = 18.500/ 0.925 => N = 20.000
Resposta: C.
Título 2:
65x12=780
Sabendo que a soma dos valores nominais dos títulos é 50.000
Para sabermos quanto foi de hora extra:
50.000 = titulo 1 + titulo 2 + titulo 3
845-780=65
titulo2 = 50.000 - 19.570 - 20.000 = 10.430
Se ele só pode fazer 1 hora extra por dia, então ele fez
65/13=5 dias de hora extra. A=N(1-it)
A = 10.430 (1-0,015x3)
33. (TRT 14ª REGIÃO – Técnico Judiciário – FCC/2016) Alberto A = 9.960,65
fez uma dieta com nutricionista e perdeu 20% do seu peso nos seis
primeiros meses. Nos seis meses seguintes Alberto abandonou o 35. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) Um título
acompanhamento do nutricionista e, com isso, engordou 20% em de valor nominal igual a R$ 18.522,00 vencerá daqui a 3 trimestres.
relação ao peso que havia atingido. Comparando o peso de Alberto Sabe-se que ele será resgatado antes do vencimento, segundo o
quando ele iniciou a dieta com seu peso ao final dos doze meses critério do desconto racional composto, a uma taxa de juros de 5%
mencionados, o peso de Alberto ao trimestre.
(A) reduziu 4%. Supondo-se que a primeira opção será resgatar o título 2 trime-
(B) aumentou 2%. stres antes do vencimento e a segunda opção será resgatar o título
(C) manteve-se igual. 1 trimestre antes do vencimento, o valor de resgate do título refer-
(D) reduziu 5%. ente à segunda opção supera o valor de resgate do título referente
(E) aumentou 5%. à primeira opção, em R$, em

Resposta: A. Dados: 1,052 = 1,102500 e 1,053 = 1,157625


Como ele perdeu 20% (A) 926,10.
1-0,2=0,8 (B) 882,00.
(C) 900,00.
Depois engordou 20% (D) 800,00.
0,8x1,2=0,96 (E) 840,00.

Do peso inicial ele reduziu 1-0,96=0,04=4% Resposta: E.

34
RACIOCÍNIO LÓGICO
Desconto Racional Composto => A = N/(1+i)n M=C(1+in)
1240000=1000000(1+12i)
Primeira opção 1,24=1+12i
Se o prazo do vencimento era 3 trimestres e ele resgata 2 tri- 0,24=12i
mestres antes disso, isso significa que ele descontou 1 trimestre I=0,02am
0,02x6=0,12 a.s
12%ao semestre

38. (PREF. DE GOIÂNIA – Auditor de Tributos – CSUFG/2016)


Uma pessoa antes de tomar emprestado uma quantia de R$ 100
000,00, avalia três propostas: a primeira, à taxa de 5% ao mês, du-
rante 8 meses; a segunda, à taxa de 4% ao mês, durante 12 meses;
Segunda opção a terceira, à taxa de 3% ao mês, durante 24 meses; todas a juros
Se ele resgatou 1 trimestre antes do vencimento, então ele de- simples. O valor dos juros a serem pagos, em reais, à proposta em
scontou 2 trimestres (n=2) que pagará menos juros, é:
(A) 72 000,00
(B) 60 000,00
(C) 48 000,00
(D) 40 000,00

Resposta: D.
1ª Proposta
Diferença = 17.640 - 16.800 = 840 C=100000
I=0,05
36. (PREF. DE CUIABÁ/MT – Auditor Fiscal Tributário da Recei- N=8
ta Municipal – FGV/2016) Suponha um título cujo valor seja igual a
R$ 2000,00 e o prazo de vencimento é de 60 dias. J=Cin
Sob uma taxa de desconto “por fora” igual a 1% ao mês, o valor J=100000.0,05.8=40000
do desconto composto é igual a
(A) R$ 40,00. 2ªProposta
(B) R$ 39,80. C=100000
(C) R$ 39,95. I=0,04
(D) R$ 38,80. N=12
(E) R$ 20,00.
J=100000.0,04.12=48000
Resposta: B.
3ªProposta
Temos 60 dias de antecipação, ou 2 meses comerciais. Assim, I=0,03
N=24
A = N.(1 – j)t
A = 2000.(1 – 0,01)² J=100000.0,03.24=72000
A = 2000. 0,99²
A = 2000 x 0,9801 Então a que paga menos juros é a primeira de 40000
A = 1960,2
D=N–A 39.(PREF. DO RIO DE JANEIRO –Agente de Administração -
D = 2000 – 1960,2 = 39,8 reais PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Seja N a quantidade máxima de
números inteiros de quatro algarismos distintos, maiores do que
37. (BAHIAGAS – Analista de Processos Organizacionais – 4000, que podem ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0,
CAIPIMES/2016) Uma aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
um montante de R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do regime O valor de N é:
de Juros Simples, a que taxa o capital foi aplicado? (A) 120
(A) 1,5% ao mês. (B) 240
(B) 4% ao trimestre. (C) 360
(C) 20% ao ano. (D) 480
(D) 2,5% ao bimestre. Resposta: C.
(E) 12% ao semestre. 4 ______
6.5.4=120
Resposta: E. Depois fixamos o 5 e o 6, e também teremos 120 possibilidades
120x3=360
M=1240000
C=1000000
N=12
I=?

35
RACIOCÍNIO LÓGICO
41. (PREF. DE SANTO ANDRÉ – Assistente Econômico Financei- 43. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) Con-
ro – IBAM/2015) Considere as seguintes matrizes: sidere as matrizes e , Em relação a MN, que é o produto
da matriz M pela matriz N, é correto afirmar que

(A)
Sendo “a” um número real, para que tenhamos A . B = C, o valor
da variável “a” deverá ser: (B) MN = [0 #31;2 3]
(A) um número inteiro, ímpar e primo.
(B) um número inteiro, par, maior que 1 e menor que 5
(C) um número racional, par, maior que 5 e menor que 10.
(D) um número natural, impar, maior que 1 e menor que 5. (C)

Resposta: A.
(D)

(E)

Resposta: A.
Como a matriz Aé 3x3 e a matriz B é 3x1, o produto só pode
ser 3x1

44. (PREF. DE UBATUBA/SP – Procurador Municipal – EDE-


a+2=9 CAN/2014) Uma rádio apresenta dois programas com músicas anti-
a=7 gas das décadas de 60, 70 e 80, cujos números de músicas de cada
42. (SEFAZ/RS – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FUN- década são sempre iguais conforme indicado a seguir:
DATEC/2014) O determinante da matriz - Programa A: cinco canções da década de 60, três da década de
70 e quatro da década de 80; e,
-Programa B: oito canções da década de 60, duas da década de
70 e sete da década de 80.
Considere que nos dois primeiros meses a partir das estreias
é: desses programas os mesmos foram apresentados várias vezes:
-1º mês: 50 programas A e 20 programas B; e,
(A) -32. -2º mês: 30 programas A e 40 programas B.
(B) -26. A matriz que representa a quantidade de músicas exibidas nos
(C) 14. dois meses considerados é
(D) 16.
(E) 28.

Resposta: B. (A)
Vamos fazer por cofator, pois já temos duas linhas com 0

(B)

A34= -[(3+2+4)-(6+4+1)]
A34=-(9-11)
A34=2 (C)

(D)

A44=4.[(6-6+4)-(6+8-3)] Resposta: C.
A44=4.(4-11)
A44=-28 1ºmês
Como são 50 programas A
A34+ A44=2-28=-26 5x50=250 canções da década de 60
3x50=150 da década de 70
4x50=200 da década de 80

36
RACIOCÍNIO LÓGICO
20 programas B, para cada década temos:
8x20=160 da década de 60
2x20=40 da década de 70
7x20 =140 da década de 80 -x+28y=3
-x+7=3
Década de 60:250+160=410 -x=3-7
Década de 70: 150+40=190 X=4
Década de 80: 200+140=340
Com as respostas do 1º mês conseguimos obter a resposta C. 47. (SEDUC/PI – Professor – Matemática – NUCEPE/2015) O
sistema linear é possível e indeterminado se:
45. (BRDE – Analista de Sistemas – FUNDATE/2015) A solução

do seguinte sistemalinear é: (A) m ≠ 2 e n = 2 .


(B) m ≠1/2 e n = 2 .
(A) S={(0,2,-5)} (C) m= 2en = 2 .
(B) S={(1,4,1)} (D) m=1/2en = 2 .
(C) S={(4,0,6)} (E) m=1/2en ≠ 2 .
(D) S={(3/2 ,6, -7/2)}
(E)Sistema sem solução. Resposta: D.
Para ser possível e indeterminado, D=Dx=Dy=Dz=0
Resposta: D.
Da II equação tiramos:
X=5+z

Da III equação:
Y=13+2z D=(3m+4m+3)-(3m+6m+2)=0
7m+3-9m-2=0
Substituindo na I -2m=-1
5+z+2(13+2z)+z=10 m=1/2
5+z+26+4z+z=10
6z=10-31
6z=-21
Z=-21/6
Z=-7/2
(n-4+9)-(-3+6+2n)=0
X=5+z n+5-2n-3=0
-n=-2
n=2

48. (AGU – Administrador – IDECAN/2014) Um estudante,


46. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDATEC/2015) A ao resolver um problema, chegou ao seguinte sistema linear:
solução do sistema linear é:
(A) S={(4, ¼)}
(B) S={(3, 3/2 )}
(C) S={(3/2 ,3 )}
(D) S={(3,− 3/2 )} É correto afirmar que x + y + z é igual a
(E) S={(1,3/2 )} (A) 1
(B) 3
Resposta: A. (C) 5
(D) 7
(E) 9

Resposta:C.
Vamos trocar a primeira e a terceira equação

Somando as duas equações:


144y=36

37
RACIOCÍNIO LÓGICO
Fazendo a equação I (x-1) e somando com a II e depois (x-2) e -4-6z=-6
somando com a III. -6z=-6+4
-6z=-2
Z=2/6
Z=1/3

Substituindo em I

Substituindo II em III
-2-2z=-10
-2z=-10+2 X=1-1=0
-2z=-8
Z=4 Vetor solução (0, -2/3, 1/3)

Substituindo em I 50. (CASAN – Técnico de Laboratório – INSTITUTO AOCP/2016)


X+2.2+2.4=11 Um empresário, para evitar ser roubado, escondia seu dinheiro no
X+4+8=11 interior de um dos 4 pneus de um carro velho fora de uso, que man-
X=-1 tinha no fundo de sua casa. Certo dia, o empresário se gabava de
sua inteligência ao contar o fato para um de seus amigos, enquanto
X+y+z=-1+2+4=5 um ladrão que passava pelo local ouvia tudo. O ladrão tinha tem-
po suficiente para escolher aleatoriamente apenas um dos pneus,
49. CRM/MS – Assessor – Tecnologia da Informação – MS retirar do veículo e levar consigo. Qual é a probabilidade de ele ter
CONCURSOS/2014) Observe o sistema linear a seguir: roubado o pneu certo?
(A) 0,20.
(B) 0,23.
(C) 0,25.
(D) 0,27.
(E) 0,30.
Ao escalonarmos esse sistema, podemos concluir que:
(A) Trata-se de um sistema incompatível. Resposta: C.
(B) Esse sistema é compatível e indeterminado. A probabilidade é de 1/4, pois o carro tem 4 pneus e o dinheiro
(C) Este sistema é compatível e determinado e seu vetor está em 1.
solução é (0,-2/3, 1/3) 1/4=0,25
(D) Este sistema é compatível e determinado e admite como
solução a tripla ordenada (1, 2, 3). 51. (PREF. DE PAULÍNIA/SP – Guarda Municipal – FGV/2015)
Um ciclo completo de um determinado semáforo é de um minuto
Resposta: C. e meio. A cada ciclo o semáforo fica vermelho 30 segundos, em
seguida fica laranja 10 segundos e, por fim, fica verde 50 segundos.

Escolhido um instante de tempo ao acaso, a probabilidade de


que neste instante de tempo o semáforo NÃO esteja fechado, isto
é, NÃO esteja vermelho, é:
Multiplicando a primeira equação por -2 e somando na segun- (A) 1/9;
da: (B) 2/9;
(C) 1/3;
(D) 4/9;
(E) 2/3.

Resposta: E.
São 60 segundos (10+50) de 90 segundos ( 1 minuto e meio)
Multiplicando a primeira equação por -3 e somando na tercei- que ele não fica vermelho.
ra:

52. (TCE/RN – Assessor de Informática – CESPE/2015) Para fis-


De II temos calizar determinada entidade, um órgão de controle escolherá 12
Y=-2/3 de seus servidores: 5 da secretaria de controle interno, 3 da secre-
Substituindo em III taria de prevenção da corrupção, 3 da corregedoria e 1 da ouvido-
ria. Os 12 servidores serão distribuídos, por sorteio, nas equipes A,
B e C; e cada equipe será composta por 4 servidores. A equipe A
será a primeira a ser formada, depois a equipe B e, por último, a C.

38
RACIOCÍNIO LÓGICO
A respeito dessa situação, julgue o item subsequente. 56. (PREF. DE NITERÓI – Agente Fazendário – FGV/2015) Os 12
A probabilidade de um servidor que não for sorteado para inte- funcionários de uma repartição da prefeitura foram submetidos a
grar a equipe A ser sorteado para integrar a equipe B é igual a 0,5. um teste de avaliação de conhecimentos de computação e a pontu-
() Certo () Errado ação deles, em uma escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.

Resposta: certo 505555555560


Como já foram 4 servidores, sobraram 8 6263659090100
E são formados sempre por 4
O número de funcionários com pontuação acima da média é:
(A) 3;
(B) 4;
(C) 5;
53. (CIS-AMOSC/SC – Auxiliar Administrativo – CURSIVA/2015) (D) 6;
Numa caixa são colocadas 12 bolas pretas, 8 bolas verdes e 10 bolas (E) 7.
amarelas Retirando-se ,ao acaso uma bola dessa caixa, determine a
probabilidade de ela ser preta? Resposta: A.
(A) 40%
(B) 45%
(C) 30%
(D) 35%
M=66,67
Resposta: A. Apenas 3 funcionários estão acima da média.
Total de bolas:30
Bolas pretas:12 57. (PREF. DE NITERÓI – Fiscal de Posturas – FGV/2015) A
média das idades dos cinco jogadores mais velhos de um time de
futebol é 34 anos. A média das idades dos seis jogadores mais vel-
hos desse mesmo time é 33 anos.
A idade, em anos, do sexto jogador mais velho desse time é:
54. (COLÉGIO PEDRO II – Técnico em Assuntos Educacionais –
(A) 33;
ACESSO PUBLICO/2015) Carlos realizou duas reuniões pedagógicas
(B) 32;
com os professores, uma para professores do ensino fundamental
(C) 30;
(EF) e a outra para professores do ensino médio (EM). Apenas 20
dos 50 professores do EF previstos compareceram à reunião. Ap- (D) 28;
enas 10 dos 30 professores do EM previstos compareceram à re- (E) 26.
união. Alberto e Bruna são, respectivamente, professores de EF e
EM previstos para participarem da reunião. Qual a probabilidade de Resposta: D.
os dois terem faltado a reunião? S=soma das idades dos 5 jogadores
(A) 0,4 X=idade do 6º jogador
(B) 0,2
(C) 0,3
(D) 0,5
(E) 0,6 S=34x5=170

Resposta: A.
Como compareceram 20 de 50 do EF, faltaram 30
E faltaram 20 do EM

170+x=198
55. (CIS-AMOSC/SC – Auxiliar Administrativo – CURSIVA/2015) X=28
Lançando- se uma moeda três vezes, qual é a probabilidade de que
apareça cara nos três lançamentos ? 58. (TJ/RO – Técnico Judiciário – FGV/2015) A média do núme-
(A) 1/3 ro de páginas de cinco processos que estão sobre a mesa de Tânia é
(B) 1/6 90. Um desses processos, com 130 páginas, foi analisado e retirado
(C) 1/8 da mesa de Tânia.
(D) 1/9 A média do número de páginas dos quatro processos que re-
staram é:
Resposta: C. (A) 70;
(B) 75;
Pode ser cara ou coroa, portanto terá 1/2 possibilidade para cada. (C) 80;
E como são 3 lançamentos tem que ser cara E cara E cara (D) 85;
(E) 90.

39
RACIOCÍNIO LÓGICO
Resposta: C. (A) 1,85.
(B) 0,50.
(C) 1,00.
(D) 0,85.
S=450 páginas (E) 1,35.

450-130=320 Resposta: E.
Sendo os números: x1, x2, x3, x4, x5
Média =320/4=80 Média dos dois primeiros

59. (TCE/RO – Analista de Tecnologia da Informação –


FGV/2015) A média de cinco números de uma lista é 19. A média
dos dois primeiros números da lista é 16.
A média dos outros três números da lista é: X1+x2=32
(A) 13;
(B) 15;
(C) 17;
(D) 19;
(E) 21.

Resposta: E.
Sendo os números: x1, x2, x3, x4, x5 X3+x4+x5+32=95
Média dos dois primeiros X3+x4+x5=63

Média dos 3

X1+x2=32

Moda é 2, pois é o que tem maior quantidade de processos


Mediana: (2+3)/2=2,5

X3+x4+x5+32=95
X3+x4+x5=63
Mediana+moda-média: 2+2,5-2,65=1,85
Média dos 3

60. (CNMP – Analista do CNMP – FCC/2015) Analisando a


quantidade diária de processos autuados em uma repartição públi-
ca, durante um período, obteve-se o seguinte gráfico em que as col-
unas representam o número de dias em que foram autuadas as re-
spectivas quantidades de processos constantes no eixo horizontal.

A soma dos valores respectivos da mediana e da moda supera


o valor da média aritmética (quantidade de processos autuados por
dia) em

40
RACIOCÍNIO LÓGICO
61. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDATEC/2015) As- 5,0 4
sinale a alternativa que representa a nomenclatura dos três gráficos
8,0 2
abaixo, respectivamente.
15,0 1

Pode-se concluir que


(A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
(B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3 salários.
(C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.
(D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda total.
(E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda total.

Resposta: D.
(A) 1,8x10+2,5x8+3,0x5+5,0x4+8,0x2+15,0x1=104 salários
(B) 60% de 30=18 funcionários e se juntarmos quem ganha
mais de 3 salários (5+4+2+1=12)
(C)10% de 30=0,1x30=3 funcionários
E apenas 1 pessoa ganha
(D) 40% de 104=0,4x104= 41,6
20% de 30=0,2x30=6
5x3+8x2+15x1=46, que já é maior.
(E) 60% de 30=0,6x30=18
30% de 104=0,3x104=31,20da renda: 31,20

63.(TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) Considere a


tabela de distribuição de frequência seguinte, em quexié a variável
estudada efié a frequência absoluta dos dados.

xi fi
30-35 4
35-40 12
40-45 10
45-50 8
50-55 6
TOTAL 40

Assinale a alternativa em que o histograma é o que melhor rep-


resenta a distribuição de frequência da tabela.

(A)
(A) Gráfico de Setores – Gráfico de Barras – Gráfico de Linha.
(B) Gráfico de Pareto – Gráfico de Pizza – Gráfico de Tendência.
(C) Gráfico de Barras – Gráfico de Setores – Gráfico de Linha.
(D) Gráfico de Linhas – Gráfico de Pizza – Gráfico de Barras.
(E) Gráfico de Tendência – Gráfico de Setores – Gráfico de Linha. (B)
Resposta: C.
Como foi visto na teoria, gráfico de barras, de setores ou pizza
e de linha

62. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) A dis-


tribuição de salários de uma empresa com 30 funcionários é dada
na tabela seguinte. (C)

Funcionári-
Salário (em salários mínimos)
os
1,8 10
2,5 8
3,0 5 (D)

41
RACIOCÍNIO LÓGICO
65. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CESPE/2015)

(E)

Resposta: A.
Colocando em ordem crescente: 30-35, 50-55, 45-50, 40-45,
35-40,

64. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CESPE/2015)

A partir das informações e do gráfico apresentados, julgue o


item que se segue.
Se os percentuais forem representados por barras verticais,
conforme o gráfico a seguir, então o resultado será denominado
histograma.

Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Nacional


— Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – InfoPen,
Relatório Estatístico Sintético do Sistema Prisional Brasileiro,
dez./2013 Internet:<www.justica.gov.br>(com adaptações)

A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no


sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. Nesse ano, o
déficit relativo de vagas — que se define pela razão entre o déficit
de vagas no sistema penitenciário e a quantidade de detentos no
sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil foi superior a
38,7%, e, na média nacional, havia 277,5 detentos por 100 mil hab-
itantes.
Com base nessas informações e na tabela apresentada, julgue ( ) Certo( ) Errado
o item a seguir.
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no Brasil se en- Resposta: ERRADO.
contrava na região Sudeste. Como foi visto na teoria, há uma faixa de valores no eixo x e não
simplesmente um dado.
( )certo( ) errado

Resposta: CERTA.
555----100%
x----55%
x=305,25
Está correta, pois a região sudeste tem 306 pessoas.

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A importância do estudo de atualidades Bons estudos!

Dentre todas as disciplinas com as quais concurseiros e es-


tudantes de todo o país se preocupam, a de atualidades tem se
tornado cada vez mais relevante. Quando pensamos em matemá- ANOTAÇÕES
tica, língua portuguesa, biologia, entre outras disciplinas, inevita-
velmente as colocamos em um patamar mais elevado que outras
que nos parecem menos importantes, pois de algum modo nos ______________________________________________________
é ensinado a hierarquizar a relevância de certos conhecimentos
______________________________________________________
desde os tempos de escola.
No, entanto, atualidades é o único tema que insere o indi- ______________________________________________________
víduo no estudo do momento presente, seus acontecimentos,
eventos e transformações. O conhecimento do mundo em que se ______________________________________________________
vive de modo algum deve ser visto como irrelevante no estudo
para concursos, pois permite que o indivíduo vá além do conhe- ______________________________________________________
cimento técnico e explore novas perspectivas quanto à conheci-
mento de mundo. ______________________________________________________
Em sua grande maioria, as questões de atualidades em con-
______________________________________________________
cursos são sobre fatos e acontecimentos de interesse público,
mas podem também apresentar conhecimentos específicos do ______________________________________________________
meio político, social ou econômico, sejam eles sobre música, arte,
política, economia, figuras públicas, leis etc. Seja qual for a área, ______________________________________________________
as questões de atualidades auxiliam as bancas a peneirarem os
candidatos e selecionarem os melhores preparados não apenas ______________________________________________________
de modo técnico.
Sendo assim, estudar atualidades é o ato de se manter cons- ______________________________________________________
tantemente informado. Os temas de atualidades em concursos ______________________________________________________
são sempre relevantes. É certo que nem todas as notícias que
você vê na televisão ou ouve no rádio aparecem nas questões, ______________________________________________________
manter-se informado, porém, sobre as principais notícias de re-
levância nacional e internacional em pauta é o caminho, pois são ______________________________________________________
debates de extrema recorrência na mídia.
O grande desafio, nos tempos atuais, é separar o joio do trigo. ______________________________________________________
Com o grande fluxo de informações que recebemos diariamente,
______________________________________________________
é preciso filtrar com sabedoria o que de fato se está consumindo.
Por diversas vezes, os meios de comunicação (TV, internet, rádio ______________________________________________________
etc.) adaptam o formato jornalístico ou informacional para trans-
mitirem outros tipos de informação, como fofocas, vidas de ce- ______________________________________________________
lebridades, futebol, acontecimentos de novelas, que não devem
de modo algum serem inseridos como parte do estudo de atuali- ______________________________________________________
dades. Os interesses pessoais em assuntos deste cunho não são
condenáveis de modo algum, mas são triviais quanto ao estudo. ______________________________________________________
Ainda assim, mesmo que tentemos nos manter atualizados
______________________________________________________
através de revistas e telejornais, o fluxo interminável e ininterrup-
to de informações veiculados impede que saibamos de fato como ______________________________________________________
estudar. Apostilas e livros de concursos impressos também se tor-
nam rapidamente desatualizados e obsoletos, pois atualidades é ______________________________________________________
uma disciplina que se renova a cada instante.
O mundo da informação está cada vez mais virtual e tecnoló- _____________________________________________________
gico, as sociedades se informam pela internet e as compartilham
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mensalmente o material de atualidades de mais diversos campos ______________________________________________________
do conhecimento (tecnologia, Brasil, política, ética, meio ambien-
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