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CMEB Professora Eva Marra Rocha

Diretora: Veridiana Costa de Oliveira


Supervisor (a): Karoline Pereira Gomes de Liro Oliveira
Professora: Ester Cardoso Moitinho Martins Soares Vieira
Ano Letivo: 2023
Aluno: Thallyson Rodrigues Santos de Jesus
DN: 21/03/2015
Diagnóstico: Mielomeningocele lombar alta corrigida, hidrocefalia compensada com DVP, intestino e bexiga
neurogênicos, com trato urinário preservado e paraplegia flácida. Utiliza cadeira de roda para locomoção, faz uso
de órteses tornozelo, pé, atraso cognitivo/linguagem. G 82.0 / Q05.9 / N31.9 / K59.2
Filiação: Rosivaldo de Jesus e Andréia Santos Silva.

LEVANTAMENTO DE PERFIL DO ALUNO

A- LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES BÁSICAS RELACIONADAS


AO DIAGNÓSTICO:

1- Que deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, síndrome, altas habilidades,


superdotação ou outras deficiências que o meu aluno tem?

Mielomeningocele lombar alta corrigida, hidrocefalia compensada com DVP, intestino e bexiga
neurogênicos, com trato urinário preservado e paraplegia flácida. Utiliza cadeira de roda para
locomoção, faz uso de órteses tornozelo, pé, atraso cognitivo/linguagem. G 82.0 / Q05.9 / N31.9 /
K59.2.

2- Quais são as principais características que esse diagnóstico pode apresentar?

Disfunção neuromuscular não especificada da bexiga. Dificuldade para se locomover, não


possui controle dos esfíncteres, pode sentir dores nos tornozelos.

3- Quais são os comportamentos mais frequentes decorrentes do diagnóstico?

Não faz uso do banheiro, necessita de fralda, não anda, utiliza a cadeira de rodas, possui
extrema dificuldade na coordenação motora grossa e fina, possui dificuldade para se lembrar
do que aprende, e principalmente para assimilação.

4- Que áreas estão mais comprometidas?

Comprometimento da memória, coordenação motora grossa e fina, bexiga e intestino, e o


cognitivo.

5- Outras características relatadas em relatórios psicopedagógicos?


Não há outros relatórios pedagógicos, entretanto, perfaz-se necessário ressaltar que o aluno é
bem receptivo quanto ao conceito de “aprender”, entretanto, a dificuldade de assimilação e
memorização, tornam o aprender mais maçante e dificultoso.

B- LEVANTAMENTOS DAS INFORMAÇÕES PRÁTICAS


APRESENTADAS PELO ALUNO

6- Como ele se comunica? (Linguagem verbal e não verbal).

Expressa-se por meio de palavras faladas, gestos, movimentos, e expressões faciais, que
demonstram facilmente o seu contentamento ou não.

7- Que nível de independência ele possui? (Relate além das Atividades de Vida Autônomas,
higiene, alimentação, vestuários, se ele também consegue levar e buscar objetos e dar recados
para outras pessoas, etc).

Necessita de ajuda para ir ao banheiro, para realizar algumas tarefas de sala, não consegue
pegar objetos no chão, se alimenta bem, come o lanche da escola, embora não tome líquidos
durante o lanche, por conta da seletividade pessoal alimentar, acredita-se que é um meio de
auto contenção para não urinar.
Não consegue organizar os materiais em cima da mesa e deixa sempre os materiais caírem no
chão.
Falta-lhe organização global.

8- Do que ele mais gosta?

Ele ama atividades que envolvam corte. Gosta de resolver quebra-cabeças, por mais que lhe
causem enfadamento ao não conseguir montá-los. Gosta de se comunicar, é sorridente e
bastante perceptivo sobre as situações cotidianas externas e internas.

9- O que o deixaria tão alterado a ponto de provocar uma crise? Como se manifesta? (Lembre-
se que uma crise não precisa ser agressiva).

Quando alguém lhe diminui com palavras, ou chama a sua atenção, ou quando riem dele.

10- Em que situações ele poderia se tornar agressivo?

Quando quer chamar atenção, ou quando se faz recíproco em alguma provocação.

11- O que é possível fazer nesse momento? (Conversar calmamente, abraçar, assistir a um filme,
ouvir uma música, etc).

Fazer-lhe um carinho, dizendo que ele é querido, lindo, que você não espera esse
comportamento dele, e que ele consegue se controlar.

12- Tem alguma noção de perigo?

Sim.

13- Discrimina alimento do que não é?

Sim.
14- Pode fugir do ambiente onde está?

Não.

15- De que modo ele explora o meio em que se encontra?

Ele olha de forma observadora para tudo, pega o que pode para brincar, manuseia alguns
materiais, pergunta sobre coisas as quais não sabe, e sempre se faz interessado sobre conversas.

16- Como se relaciona com as pessoas?

É bem falante, questionador, gosta de se sentir independente, chama quando necessário,


abraça, ri, espera a reciprocidade de seus pares.

17- Busca contato ou não? (Se busca, como).

Sim. Ele ama carinho. Gosta que lhe perguntem sobre sua rotina, sua família, sua casa, sobre o
que ele gosta de fazer, ele ama que se importem com ele. Ele fica extremamente participativo
quando elogiado. Pede ajuda para as atividades que demandam conhecimento, e quando
precisa se locomover para pegar lanche, água e seu material.

18- Se não busca contato, aceita? De que forma aceita?

Ele aceita contato, e gosta de ser valorizado.

19- Como se relaciona com os objetos?

Não consegue organizar os materiais em cima da mesa, pois lhe falta noção de orientação
espacial, acredita-se que por conta da cadeira, que se tornou parte de seu corpo e de orientação
espacial, e deixa os materiais caírem no chão.

20- Manifesta preferência por objetos? Se positivo, o que é comum nos objetos que prefere?

Não.

21- Há uso funcional dos mesmos?

Não.

22- Qual é o seu nível de interação em situações não estruturadas? (Qual o comportamento em
festas de aniversários, em passeios, no pátio da escola, no shopping, em mercados, etc.)

Ele participa das festas, fica no meio das pessoas que não conhece, não se constrange, gosta de
fazer colegas, e gosta de saber que é querido pelo sexo feminino.

23- A ausência ou quebra de rotina altera o seu funcionamento? Se sim, em que nível?

Não.

24- Quais são as principais alterações, motoras?

Dificuldade para seguir pontilhados, para recortar e reproduzir as letras.


25- Há presença de estereotipias? Muitas, poucas, quais?

Não.

26- Em que situações estas estereotipias se manifestam mais?

Não há presença de estereotipias.

27- Existe alto-agressão?

Não.

28- Existe hetero-agressão? Em que contextos podem surgir?

Sim. Quando é contrariado por seus colegas, ou xingado, ou levado ao constrangimento, ou


quando está emocionalmente instável, por eventos vividos em seu seio familiar.

29- Há manifestações de rituais? De que modo se expressam?

Não.

30- Outras informações.

Luziânia-GO, 08 de abril de 2023.

(Questões extraídas do curso de Condutas Típicas da Psicóloga Lúcia H. V. Freire / 2008)

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