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Slide 1- Letícia

Olá turma,

Hoje, eu, a Renata, a Mariana, e o Robalinho vamos apresentar o nosso trabalho de grupos
sobre o DNA recombinante.

Ao longo da nossa apresentação vamos explorar esta técnica bem como outros conceitos
cruciais para a interpretação da mesma, como por exemplo o conceito de enzimas de restrição
e o papel que estas desempenham ao longo deste processo.

Antes de continuarmos queria só referir que o conceito de DNA recombinante é uma técnica
usada em biologia molecular e engenharia genética para manipular/combinar segmentos de
DNA de diferentes fontes a fim de criar sequências de DNA novas e artificiais, no entanto o
termo de Dna recombinante pode também se referir à molécula resultante desses
procedimentos, que é uma sequência de DNA composta por segmentos de diferentes origens
que foram combinados através da técnica de DNA recombinante.

Slide 2- Renata
Inicialmente, o conceito de DNA recombinante foi proposto pela primeira vez na década de
1970 como possível e viável solução para o problema de produção de grandes quantidades de
segmentos específicos de DNA para experiencias de biologia molecular.

Este conceito, revolucionou o campo que referi acima da biologia molecular e da


biotecnologia, possibilitando uma gama de aplicações que vão desde a manipulação genética
de organismos até a produção de medicamentos e vacinas.

Slide 3- Mariana
O que é o DNA recombinante?,

O DNA recombinante é, como a Letícia inicialmente disse, uma técnica revolucionária que
permite a manipulação e combinação de genes de diferentes organismos, possibilitando a
criação de novos organismos geneticamente modificados, com o auxílio de uma enzima
essencial à reorganização do material genético, a recombinase, podendo também muitas vezes
ser um conceito associado á molécula de dna resultante destes procedimentos.

A recombinase de DNA reconhece e liga-se a sequências específicas no DNA, conhecidas como


sequências de recombinação. Logo após o reconhecimento das sequências, a recombinase
corta as moléculas de DNA nesses pontos, permitindo a troca de segmentos entre as
moléculas. Seguidamente, a enzima de reorganização religa as moléculas de DNA,
completando o processo de recombinação.

Slide 4- Robalinho
No entanto, as enzimas de restrição desempenham um papel crucial na tecnologia do DNA
recombinante, e é necessário entender como atuam e auxiliam todo o processo.
As enzimas de restrição, também conhecidas como endonucleases de restrição, são proteínas
especializadas que cortam o DNA em locais específicos, conhecidos como sítios ou pontos de
restrição e que ocorrem de forma natural.

Estas enzimas são ferramentas essenciais na manipulação do DNA e desempenham um papel


fundamental na produção de DNA recombinante, permitindo a clonagem e a expressão de
genes de interesse em organismos hospedeiros.

Slide 5- Leticia
É fundamental perceberem como é que estas enzimas funcionam,

Inicialmente, temos o reconhecimento do DNA, As enzimas de restrição reconhecem e ligam-


se a sequências específicas de nucleotídeos no DNA, conhecidas como sítios/pontos de
restrição.

Em segundo lugar, ocorre a clivagem do segmento de material genético, ou seja, Após o


reconhecimento, as enzimas cortam as duas fitas de DNA, produzindo fragmentos específicos
com extremidades coesivas ou rombas.

E por ultimo As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios para a


manipulação do DNA em técnicas como a clonagem e sequenciamento genético.

Slide 6- Renata
Existem diferentes tipos de enzimas de restrição que podemos agrupar na categoria do type
two, que são as enzimas de restrição mais utilizadas em biologia molecular, reconhem e
cortam o DNA nas suas sequências de reconhecimento, como a EcoRI e a HindIII.

Temos ainda, a categoria do type 3,4, que são menos comuns, desempenham funções
específicas em organismos procariontes.

As enzimas que se encontram na categoria type 3, reconhecem sequências específicas e


fragmentam o DNA a alguma distância dessas sequências, como por exemplo, a EcoP15I e
PstII.

As enzimas que se encontram na categoria do type 4, são multifuncionais, apresentando


atividades adicionais além do corte do DNA, como por exemplo, as enzimas de restrição do
bacteriófago T4.

Slide 7- Mariana
Vamos agora mostrar-vos um pequeno vídeo com alguns exemplos de enzimas de restrição e o
modo como estas atuam alterando as sequencias polinucleotidicas.

Slide 8- Mariana
Estas enzimas de restrição são importantes e as suas aplicações na biologia molecular são
vastas, desde a clonagem, já que as enzimas de restrição são essenciais na clonagem de DNA,
permitindo a inserção de genes em vetores de clonagem.

Também no sequenciamento genético, essas enzimas ajudam na montagem de fragmentos de


DNA para identificar a ordem exata de nucleotídeos.
E por fim, as enzimas de restrição são também utilizadas em testes de paternidade,
nomeadamente para comparar perfis genéticos e determinar a paternidade por meio do DNA.

Slide 9- Robalinho
Relativamente ás aplicações e importância do DNA recombinante, enquanto técnica, podemos
destacar a área da biotecnologia, na Produção de medicamentos, enzimas e substâncias de
interesse médico.

Também na aréa da MEDICINA, com o Desenvolvimento de terapias gênicas e vacinas


inovadoras.

E ainda, no campo da industria, as Aplicações em agricultura, alimentos e bioquímica


industrial.

Slide 10- Leticia, vantagens; Renata, desvantagens.


No que toca ás vantagens do Dna recombinante, Em primeiro lugar temos,

A Produção de Proteínas Terapêuticas: O DNA recombinante é amplamente utilizado na


produção de proteínas terapêuticas, como insulina, fatores de coagulação e muitas outras, que
são importantes para tratamentos médicos.

A Engenharia de Plantas e Animais: O DNA recombinante é usado para introduzir


características desejáveis em plantas e animais, como resistência a pragas ou tolerância a
herbicidas.

O DNA recombinante contribui ainda para o desenvolvimento de testes diagnósticos


moleculares, como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e sequenciamento genético, que
são fundamentais para diagnóstico precoce de doenças genéticas e infeciosas.

E por fim, O Desenvolvimento de Vacinas: o DNA recombinante é utilizado no


desenvolvimento de vacinas recombinantes, que podem ser mais seguras e eficazes em
comparação com as vacinas tradicionais.

No que toca ás desvantagens,

Temos primeiramente Os Riscos Ambientais e de Saúde: ou seja, existe o potencial de riscos


ambientais e de saúde associados à liberação de organismos geneticamente modificados
(OGMs) no ambiente, como possíveis impactos não intencionais na biodiversidade e na saúde
humana.

Seguidamente Os Custos e Acesso: já que, A tecnologia de DNA recombinante pode ser cara e
requer equipamentos especializados e recursos técnicos, o que pode limitar o acesso ao
mesmo em alguns contextos, especialmente em países em desenvolvimento.

Temos ainda a questão de que o conhecimento e a capacidade de manipular o DNA podem ser
mal utilizados para criar armas biológicas ou para realizar modificações genéticas controversas
sem considerações éticas adequadas.- ou seja, o Potencial para Abuso.

E o Desconhecimento dos Efeitos a Longo Prazo: Os efeitos a longo prazo da manipulação


genética e da introdução de organismos geneticamente modificados no meio ambiente podem
ser desconhecidos e difíceis de prever completamente.
Slide 11- Mariana e Robalinho
Mariana:

Concluímos que o DNA recombinante não apenas revolucionou a maneira como entendemos
e manipulamos o material genético, mas também tem o potencial de continuar a impulsionar
avanços significativos numa ampla gama de aplicações, melhorando desta forma a nossa
qualidade de vida e impulsionando o progresso científico e tecnológico.

Robalinho:

Obrigada pela vossa atenção e da nossa parte é tudo e espero que tenham ficado esclarecidos

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