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SALLES & MARINHO

A D V O G A D O A S S O C I A D O S

AO JUÍZO DA [NÚMERO] VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE] –


[ESTADO]

[AUTOR], [nacionalidade], [estado civil], [profissã o], inscrito no CPF sob o nú mero
[nú mero], residente e domiciliado à [endereço completo], por meio de seus advogados
infra-assinados, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com base nos
fundamentos fá ticos e jurídicos a seguir aduzidos, apresentar

IMPUGNAÇÃO A CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

Em face de [NOME DA INSTITUIÇÃ O BANCÁ RIA], pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o nú mero [nú mero], com sede à [endereço completo].

1. DO BEM JURÍDICO TUTELADO

A presente açã o visa proteger os direitos do consumidor, figura vulnerável em relaçã o à s


instituiçõ es financeiras, e garantir a efetiva aplicaçã o das normas insculpidas no Có digo
de Defesa do Consumidor e no Có digo Civil Brasileiro.

2. DO CONTRATO IMPUGNADO

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O Autor celebrou com a Ré um contrato de empréstimo no dia [data], sob o nú mero


[nú mero do contrato], pactuando o valor principal de R$ [valor], com previsã o de
quitaçã o em [data de vencimento].

3. PANORAMA FÁTICO

[Descrever detalhadamente os fatos que levaram à impugnaçã o, como clá usulas veladas,
taxas de juros superiores à s estabelecidas pelo Banco Central, entre outros.]

4. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

A relaçã o estabelecida entre as partes é tipicamente consumerista, nos


moldes do que estabelece o art. 2º do CDC. O contrato em debate padece de
vícios que maculam seu cará ter sinalagmá tico e equitativo.

O CDC, em seu art. 51, repudia clá usulas que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada ou sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade. No
mesmo sentido, o art. 422 do Có digo Civil dispõ e que ambas as partes estã o
obrigadas a observar os princípios da probidade e boa-fé.

Importante mencionar o magistério de [Nome do Doutrinador], em sua


renomada obra "[Nome da Obra]", onde leciona que “a funçã o social do
contrato, aliada à proteçã o do consumidor, impõ e um limite à autonomia das
vontades, garantindo que clá usulas desproporcionais ou abusivas sejam
expurgadas do ordenamento jurídico”.

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O colendo Superior Tribunal de Justiça, em emblemática decisão, já proclamou:

"[Citar trecho de acó rdã o ou decisã o do STJ que reforce o entendimento


acerca da impugnaçã o a contratos bancá rios.]"

Desta feita, é patente que o contrato firmado entre as partes precisa ser revisto à luz da
legislaçã o consumerista, civil e das balizas do Novo CPC.

5. PEDIDOS

Em face do exposto, requer-se:

a) A declaraçã o de nulidade das clá usulas abusivas contidas no contrato nº [nú mero do
contrato], em respeito ao art. 51 do CDC e demais normativas aplicáveis;

b) A revisã o do contrato, para que se estabeleça juros, tarifas e encargos adstritos aos
parâ metros legais, jurisprudenciais e ao princípio da equidade;

c) A condenaçã o da Ré na restituiçã o em dobro de todas as quantias indevidamente


pagas pelo Autor, em atençã o ao art. 42, pará grafo ú nico, do CDC;

d) A condenaçã o da Ré ao pagamento de custas processuais e honorá rios advocatícios de


sucumbência, conforme estipula o art. 85 do Novo CPC.

Dá -se à causa o valor de R$ [valor].

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Termos em que,

Aguarda deferimento.

[Cidade],

_________________________________
[NOME DO ADVOGADO]
OAB/[UF] nº [NÚMERO]

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