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EXMO. SR.

DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL


DA COMARCA DE JOÃO PESSOA / PB

GIULIANA MADRUGA BATISTA DE SOUZA, brasileira,


casada, Juiza de Direito, portador da Carteira de Identidade
nº 1397554 SSP/PB, e inscrito no CPF sob o nº 018.698.144.95,
residente e domiciliada na Av. Silvino Lopes, n. 440, Tambaú,
Edifício Magestic, João Pessoa/PB, por seus advogados,
legalmente constituídos através de instrumento procuratório
incluso (Doc. 01), com Escritório Profissional na Av.
Almirante Barroso, 405, Centro, João Pessoa/PB, onde deve
receber intimações e demais comunicações, vem, respeitosamente
a presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO

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em face da REAL LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o
n°47.193.149/001-06 , com sede na cidade de Baurueri, Estado
de São Paulo, na Alameda Araguaia,, nº 731, Pavimento Superior
Parte A, Alpahaville, pelos motivos fáticos e jurídicos que
passa a expor

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Inicialmente, faz-se necessário destacarque a


atual situação econômica da promovente a impossibilita de
arcar com as custas e demais despesas inerentes à presente
demanda, sem prejuízo de seu sustento e de sua família, razão
pela qual pugna pelodeferimento da GRATUIDADE JUDICIÁRIA,
caso haja fase recursal. Neste norte, segue a corrente
jurisprudencial:
JUSTIÇA GRATUITA – BENEFÍCIO – Em
princípio, a simples declaração firmada
pela parte que requer o benefício da
assistência judiciária, dizendo-se pobre,
nos termos da lei, desprovida de recursos
para arcar com as despesas do processo e
com o pagamento do honorário de advogado,
é, na medida em que dotada de presunção
iuris tantum de verdade, suficiente à
concessão do benefício legal.” (STJ – 4.ª
Turma – Unânime, publicada em 29.11.1993.
RESP. 38124 – RS Min.Sávio de
Figueiredo).

DA BREVE SÍNTESE FÁTICA

Em 23 de novembro de 2007, a autora celebrou


contrato de financiamento junto ao banco Promovido, tombado
sob o nº 70007361751, código de proposta nº 146471733 da
aquisição de um veículo automotor de Marca mitsubishi, modelo
Pajero TR4, ano 2007, cor preto, sendo lhe cobrado o valor de
R$ 694,43 (seiscentos e noventa e quatro reais e quarenta e
três centavos) de Tarifa de Contratação, e mais R$ 6,00 (seis
reais) de Tarifa de Emissão de Boleto (Doc.02).

Conforme exposto, INDEVIDAMENTE, os referidos

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valores foram discriminados da seguinte forma:

Tarifa de Contratação: R$ 694,43


Tarifa de Emissão de Boleto: R$ 6,00

Ora Douto Julgador, resta demonstrado no próprio


contrato pactuado com o promovido, a abusiva cláusula de
cobrança da denominada Tarifa de Emissão de Boleto,
supramencionada, no importe de R$ 6,00 (seis reais) que foram
pagas, perfazendo um total de 36 (trinta e seis) parcelas, por
ocasião de cada mensalidade, remunerando, assim, a emissão dos
referidos boletos bancários, bem como a Tarifa de
Contratação no valor de R$ 694,43 (seiscentos e noventa e
quatro reais e quarenta e trêscentavos), que adiante
será devidamente combatida.
Assim, em perfunctória analise no contrato de
arrendamento mercantil financiamento ora guerreado, percebe-se
claramente que lhe foram cobrados indevidamente valores
consubstanciados na tarifa de contratação, bem como valores de
tarifa de emissão de boleto, entendimento este que se encontra
pacífico nos Tribunais superiores.

O somatório de todas as cobranças indevidas


totalizam o valor de R$ 910,43(novecentos e dez reais), sendo,
deste valor, R$ 694,43 (seiscentos e noventa e quatro reais e
quarenta e três centavos) concernente à Taxa de Contratação, e
R$ 216,00(duzentos e dezeseisreais) referentea tarifa de
emissão de boleto, expressa no contrato que segue em anexo,
valores estes que devem ser restituídos em dobro,conforme
preceitua o Art.42, § único do CDC.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

A relação jurídica havida entre as partes está


sujeita à tutela do Código de Defesa do Consumidor. Logo, em
seu artigo 6º, inciso VIII, o mesmo impõe inversão do ônus
probatório. Portanto, para que não reste dúvida acerca do
quantum sobre o suposto inadimplemento, necessário se faz à

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inversão do ônus da prova, devendo o Demandado apresentar em

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juízo toda documentação que comprove o que porventura venha
alegar em sua peça contestatória.

Consoante entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre


o tema, dúvidas não há mais no que tange à aplicabilidade do
Código de Defesa do Consumidor aos contratos firmados entre as
instituições financeiras e seus clientes.

Como também incerteza não prevalece quanto a


hipossuficiência, esta deve ser vista sob o aspecto de
conhecimentos técnicos específicos da atividade do fornecedor,
mas não em relação à vulnerabilidade econômica. Trata-se,
portanto, na fragilidade do consumidor, ora autor, segundo o
ponto de vista econômico ou quanto ao conhecimento técnico
relativo ao produto ou serviço, que o deixa em posição
desigual ou desvantajosa em relação ao fornecedor, detentor do
monopólio de informações acerca dos componentes e
características de seu produto ou serviço, e ao qual, diante
de tal vantagem, se mostra mais fácil ou menos difícil à
produção da prova.

DO DIREITO

DA COBRANÇA INDEVIDA DA TARIFA DE CONTRATAÇÃO


TAC

Mostra-se INDEVIDA a tarifa de contratação, por


desatendido ao dispostono art. 46 do Código de Defesa do
Consumidor. O instrumento negocial registra, apenas, o valor
do encargo em questão, não prestando qualquer esclarecimento
sobre sua finalidade. Com isso, não fica o consumidor ciente
da natureza e alcance da sua obrigação, discernindo do que
preceitua o art. 46 do CDC.

Não se chega a resultado diverso, adicionalmente,


caso se pretenda que o mencionado encargo tem como suporte de
incidência o simples fato de ter sido concedido o crédito.
Destinando-se a reembolsar as despesas feitas pela instituição
financeira com a avaliação das condições do cliente de
amortizá-lo, incluindo a pesquisa em cadastros de consumidores
inadimplentes.

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Não se destina, assim, evidentemente, a remunerar
um serviço prestado ao cliente, única hipótese em que seria
admitida sua cobrança, pois o banco age em seu próprio
interesse. Falta, portanto, causa à taxa de abertura de
crédito, pois ela diz respeito apenas a despesas feitas pelo
mutuante para diminuir o risco de sua atividade profissional.

Logo, as cláusulas contratuais que prevê o


pagamento da tarifa de cadastro por parte do contratante é
nula de pleno direito, por serem abusivas e estarem em
confronto com os princípios e normas do CDC, segundo
disciplina o artigo 51, inciso IV, deste diploma legal.

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre


outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços
que:

[...]

IV - estabeleçam obrigações consideradas


iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagemexagerada, ou
sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
eqüidade;
[...]

Neste norte, segue a Jurisprudência pátria. Vejamos:

“ART. 51. SÃO NULAS DE PLENO DIREITO, ENTRE OUTRAS, AS


CLÁUSULAS CONTRATUAIS RELATIVAS AO FORNECIMENTO DE
PRODUTOS E SERVIÇOS QUE:
IV - ESTABELEÇAM OBRIGAÇÕES CONSIDERADAS INÍQUAS,
ABUSIVAS, QUE COLOQUEM O CONSUMIDOR EM DESVANTAGEM
EXAGERADA, OU SEJAM INCOMPATÍVEIS COM A BOA-FÉ OU A
EQÜIDADE”
“DA ANÁLISE DO CITADO ARTIGO, CONCLUI-SE QUE PRESENTE A
INIQUIDADE DE UMA PARTE QUE IMPÕE À OUTRA A OBRIGAÇÃO DE
RESSARCIMENTO DE SUAS PRÓPRIAS DESPESAS, AS QUAIS SÃO
EXPENDIDAS TÃO SOMENTE COM A INTENÇÃO DE REDUZIR OS
RISCOS DE SUA ATIVIDADE”. ESPECIFICAMENTE QUANTO À
EMISSÃO DO CARNE, O MESMO REPRESENTA O MATERIAL FUNCIONAL
DO CRÉDITO, O QUAL JÁ CONTÊM EM SI EMBUTIDO TODOS OS SEUS
CUSTOS. PORTANTO, “RESTAM DECLARADAS NULAS AS CLÁUSULAS
QUE PREVÊEM AS TARIFAS ACIMA MENCIONADAS”. (14ª Câmara

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Cível/TJRS, processo 70023864712008, DJ20062008, Relatora

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Dra. Isabel de Borba Lemos)

A cláusula contratual que impõe o pagamento da taxa


de abertura de crédito, portanto, à luz dessas considerações,
enquadra-se entre aquelas previstas no art. 51, IV, do Código
de Defesa do Consumidor, que impõe a pena de nulidade de pleno
direito às cláusulas contratuais que estabeleçam “obrigações
consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou seja, incompatíveis com a boa-fé ou
a eqüidade”.

Configura-se como iníquo o regulamento negocial que


impõe ao contratante a obrigação de ressarcir as despesas
feitas pelo contratado com o objetivo de diminuir os riscos de
sua atividade profissional.
DA COBRANÇA INDEVIDA DA TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ
(TEC)

É nulaa cláusula que impõe ao financiado a


obrigação de custear a emissão de carnê para pagamento do
débito. Tal diligência, por parte do autor/financiador,
significa tão-somente o cumprimento da obrigação que lhe cabe
de instrumentalizar o financiado com os meios necessários para
que este cumpra a sua, registrando a indispensável quitação.
Isto porque tem o devedor, conforme dispõe o art. 319 do novo
Código Civil, "quitação regular, e pode reter o pagamento,
enquanto não lhe seja dada." (art. 939 do Código Civil de
1916).

É ônus da instituição financeira, portanto, a


expedição de carnê de pagamento,compreendido necessariamente
no custo da operação, não podendo o seu custo,
conseqüentemente, ser transferido ao financiado.

Admitir a licitude dessa estipulação implicaria


aceitar que o direito à quitação pode ser condicionado ao
pagamento de quantia em dinheiro, o que é inadmissível, por
incompatível com a boa-fé ou a eqüidade, encontrando vedação
expressa, por conseguinte, no art. 51, IV, do Código de Defesa
do Consumidor.

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Em nada aproveita ao credor, por outro lado, o fato
de facultar que o pagamentoseja feito mediante débito em
conta corrente bancária. O mero registro do débito em extrato
de movimentação da conta, como é intuitivo, não atende aos
requisitos estabelecidos para a quitação, por sua
insuficiência descritiva e dificuldade de manuseio.

No casoconcreto, contudo, a inexigibilidade do


ressarcimento de qualquer despesa feita para o fim de
viabilizar o pagamento - cuja existência é referida apenas no
carnê de pagamento resulta, antes de qualquer coisa, da
própria falta de consenso das partes: o contrato nada prevê a
respeito.
DO CABIMENTO DA PRESENTE DEMANDA
(Cobrança Indevida / Ação de Repetição de Indébito)

A legislação brasileira é ampla e expressa, ao


dispor sobre as práticas abusivas e atos ilícitos. Senão
vejamos:

Art. 186 / CC - Aquele que, por ação ou


omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.
Art. 187 / CC - Também comete ato ilícito
o titular de um direito que, ao exerce-lo,
excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela
boa-fé ou pelos bons costumes.

Art. 927 / CC - Aquele que, por ato


ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.

O Novo Código Civil tratou com bastante clareza o


caso descrito acima, ficando totalmente comprovada a má-fé e
abuso cometidos pela empresa ré, cobrando taxas indevidas e
abusivas. O Código de Defesa do Consumidor reforça o
preceituado no Código Civil, no que tange à cobrança indevida:

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Art. 42. Na cobrança de débitos, o
consumidor inadimplente não será exposto a
ridículo, nem será submetido a qualquer
tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em
quantia indevida tem direito à repetição
do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável.

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre


outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços
que:
(...)
III - transfiram responsabilidades a
terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas
iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou
seja, incompatíveis com a boa-fé ou
a eqüidade;

Art. 39. É vedado ao fornecedor de


produtos ou serviços, dentre outras
práticas abusivas:
(...)
V - exigir do consumidor vantagem
manifestamente excessiva;

O Código de Defesa do Consumidor determina em seu


Art. 52, III, que o fornecedor de bens ou serviços informe
previamente sobre TODOS os acréscimos previstos no
fornecimento do bem ou serviço:

Art. 52. No fornecimento de produtos ou


serviços que envolva outorga de crédito ou
concessão de financiamento ao consumidor,
o fornecedor deverá, entre outros
requisitos, informá-lo prévia e
adequadamente sobre:
(...)
III - acréscimos legalmente previstos;

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Portanto, ante de tudo que aqui foi exposto, resta

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demonstrado quea promovida agiu de forma a prejudicar o
Consumidor, umavez que o mesmo foi compelido a realizar
pagamentos de valores ilegais. Vejamos o que nos traz a
jurisprudência a respeito do assunto abordado:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE


CONTRATO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA.APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. JUROS REMUNERATÓRIOS
LIMITADOS EM 24% AO ANO, DIANTE DA
ILEGALIDADE DOS PACTUADOS. JUROS
MORATÓRIOS MANTIDOS EM 12% AO ANO, COMO
PACTUADOS. ILICITUDE DA COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA, ENTRE OUTRAS RAZÕES PORQUE JÁ
PREVISTA A COBRANÇA DE JUROS MORATÓRIOS E
MULTA CONTRATUAL. Direito da financiada à
COMPENSAÇÃO do que foi pago indevidamente.
Mantida a revogação das tutelas
cautelares. DE OFÍCIO, DECRETADA A
NULIDADE DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS
ATINENTES À TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITO, À
TARIFA DE COBRANÇA E À MULTA CONTRATUAL.
(APELAÇÃO CÍVEL N° 70025087602. DÉCIMA TERCEIRA
CAMARA CÍVEL, PORTO ALEGRE-RS.Data do
Julgamento 05 de janeiro de 2009 ).

DO PEDIDO

Ex positis, requer-se a Vossa Excelência:

A) Inicialmente, requer o beneficio da Justiça


Gratuita, nos termos da Lei 1.060/1950, cuja sua
situação econômica não lhes permitem no momento pagarem
custas processuais e honorários advocatícios, sem
prejuízo de seus sustentos próprios e de seus filhos,
caso haja fase recursal.

B) A citação da empresapromovida, para, querendo,


apresentar contestação, sob pena de decretação da
revelia e aplicação de seus efeitos;

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C) Requer, quando despacho da inicial, seja

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determinada a inversão do ônus da prova em favor da
parte autora, consoante disposição do art. 6º, inciso
VIII, do CDC, devendo a empresa demandada apresentar em
juízo toda documentação necessária para solução da
lide;

D) Requer seja julgada totalmente procedente a


presente demanda para condenar a promovida ao pagamento
da quantia no valor de R$ 1.820,86 (hum mil,
oitocentos e vinte reais e oitenta e
seis centavos), correspondentes ao
pagamento em dobro da quantia cobrada
indevidamente, bem como acréscimos referentes à mesma,
corrigidos pelos mesmos índices aplicados pela
instituição ré, devendo recair sobre o quantum juros
moratórios e correção monetária a partir da data do
efetivo prejuízo (data de contratação),conforme as
Súmulas 43 e 54 do STJ.
Por oportuno, pugna-se ainda pela produção de todos os
meios de prova admitidos, especialmente pelo depoimento
pessoal das partes, oitiva de testemunhas e juntada posterior
de documentos.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.820,86 (hum mil,


oitocentos e vinte reais e oitenta e seis centavos)

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

João Pessoa, 06 de Julho de 2010.

Felipe de Figueiredo Silva


OAB-PB 13.990

Alexandre Souza de Mendonça Furtado

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OAB-PB 7326
MENDON\=A. SALOMAO & TOSCANO

DELOSMAR MENDON< ;:A JUNIOR FABIO ANDRADE MEDEIROS


GEILSON SALOMAO L EITE FELIPE DE FIGUEIREDO SILVA
RODRIGO TOSCANO DE BRITO GABRIELLE OLIVEIRA SALOMAO
GERMANA AZEVEDO TOSCANO DE BRITO
ALEXANDRE SOUZA DE MENDON<;:A FURTADO
LiLIA MARANHAO FERREIRA DE MELO
ALVARO DANTAS WANDERLEY
RODRIGO AZEVEDO GRECO
EDUARDO MONTEIRO DANTAS
CARLOS EMiLIO FARIAS DA FRANCA RHUBIA LACERDA MARTINS DE OLIVEIRA

DANIEL HENRIQUE ANTUNES SANTO S VIRGINIUS JOSE LIANZA DA FRANCA

PROCURAC.. AO AD-JUDICIA
,
OUTORGANTE(S): GIULIANA MADRUGA BATISTA DE SOUZA, brasileira,
casada, Juiza de Direito, portadora da Carteira de Identidade n°
1397554 SSPIPB, e inscrita no CPF sob 0 n° 018.698.144.95, residente e
domiciliada na Av. Silvino Lopes, n. 440, Tambau, Edificio Magestic,
Joao Pessoa/PB.

OUTORGADOS: Pelo presente instrumento·de procura<;ao, nomeia e


constitui seus bastantes procuradores, os advogados, DELOSMAR
MENDONC;A JUNIOR, OAB-PB 4539, RODRIGO TOSCANO DE BRITO,
OAB-PB 9312 Dr. DANIEL HENRIQUE ANTUNES SANTOS, OAB-PB 11.751-
B, Dr. GEILSON SALOMAO LEITE, OAB-PB n. 6570, Dr. EDUARDO
MONTEIRO DANTAS, OAB-PB n. 9759, Dr. ALEXANDRE SOUZA DE
MENDONC;A FUR"tADO; OAB-PB n. 7326, FABIO ANDRADE MEDEIROS,
OAB-PB 10.810, TACYANE VIRGILIA MENDES RIBEIRO, OAB-PB 15.020,
DIOGO DE MENDONC;A FURTADO OAB-PB 12.830, LUCIANA SOUZA DE
MENDONC;A FURTADO OAB.PB 12.879, CARLOS EMILIO FARIAS DA
FRANCA OAB-PB 14.140 e FELIPE DE FIGUEIREDO SILVA, OAB/PB
13990, todos com escrit6rio sito na Rua Almirante Barroso, 405, Joao
Pessoa - PB.

PODERES: Amplos poderes para 0 foro em geral, com dausula ad-

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judicia, em qualquer juizo, instancia ou Tribunal, podendo propor
contra quem de direito as ac;:6es competentes e defende-lo nas
contrarias, seguindo umas e outras, ate final decisao, usando recursos
legais e acompanhando, conferindo-lhes, ainda, poderes especiais para
confessar, desisti[, transigir, firmar acordos ou compromissos, receber
citac;:ao, e dar quitac;:ao, agindo em cOl1junto ou separadamente,
podendo, ainda, substabelecer esta a outrem, com ou sem reserva de
iguais podres, dando tudo por bom, firme e valioso.

Joao Pessoa, 05 Julho de 2010.

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Av. Almirante Barroso, 405' Centro' Joao Pessoa / PB· CE:P: 58013·120· Tel.: (83) 3241.1740 /3241.3081 • Fax.: (83)
3241.4564
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