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SALLES & MARINHO

A D V O G A D O A S S O C I A D O S

AO JUÍZO DA [NÚMERO] VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Processo nº: [nú mero do processo]

[NOME DO APELANTE], já devidamente qualificado nos autos do processo em destaque,


representado por seu advogado, cujo mandato segue anexo, inconformado com a r.
sentença proferida, vem, perante Vossa Excelência, interpor APELAÇÃ O, com fulcro nos
artigos 1.009 e 1.010 do Novo Có digo de Processo Civil, pelos motivos que a seguir aduz:

1. DO BREVE RELEMBRO DOS FATOS

O apelante celebrou contrato de financiamento imobiliá rio com a instituiçã o financeira


ré. Apenas a apelante figurou no contrato por ser a correntista do banco. No entanto, seu
falecido marido, com quem tinha regime de comunhã o parcial de bens, era o real
contribuinte das parcelas deste financiamento.

2. DA ROBUSTA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

O artigo 6º do Novo Có digo de Processo Civil define que todos os sujeitos do


processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável,
decisã o de mérito justa e efetiva. No entanto, a situaçã o vivenciada pelo
apelante grita por justiça e equidade.

O artigo 1.658 do Có digo Civil é cristalino ao afirmar que, no regime de


comunhã o parcial, os bens adquiridos na constâ ncia do casamento devem ser

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divididos entre os cô njuges. O espírito desta norma é que o esforço comum do


casal seja reconhecido em situaçõ es como a presente.

Maria Helena Diniz, em sua consagrada obra "Curso de Direito Civil


Brasileiro", esclarece que "a regra do regime de comunhã o parcial visa
justamente a proteger os esforços conjuntos do casal, independente de quem
esteja formalmente no contrato".

Nessa esteira, o Superior Tribunal de Justiça, em jurisprudência recente, consolidou o


entendimento de que:

"A proteçã o patrimonial nã o pode ser afastada por mera formalidade


contratual quando os fatos demonstram a contribuiçã o mú tua dos cô njuges."
(STJ, REsp nº XXXXXXX, Rel. Min. XXXXXXXXXX, julgado em XX/XX/XXXX).

3. DOS PEDIDOS

Assim, espera o apelante:

a. O recebimento deste recurso e sua posterior remessa ao Tribunal de Justiça para


aná lise e julgamento;

b. A reforma da sentença, visando o reconhecimento da contribuiçã o do falecido cô njuge


no adimplemento do financiamento, levando à devida revisã o contratual;

c. A condenaçã o da parte ré no pagamento de custas processuais e honorá rios


advocatícios.

4. VALOR DA CAUSA

Atribui-se à causa o valor de R$ [valor].

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Pede deferimento.

[LOCAL], [DATA]..

_________________________________
[NOME DO ADVOGADO]
OAB/[UF] nº [NÚMERO]

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