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Causas
-Problemas dentários > animal não mastiga bem > engole partículas grandes > compactação.
-Qualidade da forragem fornecida > fibra não digestível
-Animal estressado > não ingere água > alimento seco
** Ceco tem formato de vírgula no lado direito > íleo desemboca la > fermentação bacteriana
> depois vai para o colon
- Ceco é importante: tem um saco cego que pode predispor
Compactação cecal
- Preenchida por sólidos: alimento chega com fibra ruim/ressecada, sem hidratação ou
motilidade > compactação e alterações clínicas.
Dor leva a moderada, com distensão firme
- Preenchida por líquidos: envolve conteúdo fibroso + fluido > é funcional > alimento fica
parado e não segue o fluxo > dor moderada a grave > ceco com característica distendido com
edema de parede (sem motilidade adequada) e colon vazio
Fechar diagnótico: palpação transretal (PR) > conteúdo sólido ou fluido + ausculta com baixa
motilidade (quadrante direito dorsal e ventral)
Tratamento
Hidratação parenteral e enteral
Controle da dor >dor também reduz motilidade
Óleo mineral (muito bem vindo) > via sonda nasogastrica
Sulfato de magnésio > atrai fluido e ajuda
Causas
- qualidade da fibra
- mastigação ruim
- utilização de amitraz (tem efeito toxico de redução de motilidade até atonia)
- migração de larvas
- desidratação, obs: frio, com água muito fria, animal não toma e tem compactação
Sinais clínicos
Dor leve a moderada > intermitente (pelas contrações)
Perda de apetite
Motilidade reduzida > consequência da dor e compactação
Sinais de desidratação (sempre presente nas compactações: que puxam líquido para o lúmen
intestinal para tentar resolver; animais com dor perdem o apetite e não ingerem água)
Abdomen abaulado no sentido ventral (depende da gravidade da compactação)
Diagnóstico
PR > fezes pequenas com muito muco, que é reflexo das fezes paradas por muito tempo no
segmento.
Líquido peritoneal > normal > se tiver muito tempo o líquido começa a sofrer alterações
Tratamento
Hidratação pela via enteral com sonda nasogastrica + fluidoterapia
Controle da dor (clínico)
Óleo mineral
Farmacos surfactantes que atraem fluidos: Docussato sódico ( D-S-S) 6-12g/500 kg
Caso está se tornando crônico a resolução é cirúrgica
Sinais clínicos
- Dor leve a moderada
- Poucas fezes na bula retal (a areia pode ocluir)
- Areia nas fezes
- Hipomotilidade
- Auscultação da região ventral > som de areia com água
Diagnóstico
- Raio x
- Auscultação
- Areia na palpação > vira a luva de palpação ao avesso e preenche de água > se tem areia nas
fezes ela sedimenta e deposita na ponta dos dedos da luva > se tem uma quantidade razoável
de areia tem fortes indícios de compactação por areia no trato
Tratamento
- Hidratação pela via enteral com sonda nasogastrica + fluidoterapia
- Controle da dor (clínico)
- Laxante psilio mucilóide hidrofílico 0,25-0,5 kg/500 kg via sonda nasogastrica que junto da
água se torna um gel que quando entra em contato com a areia empurra
- Animais encaminhados para cirurgia em dor intensa ou associados a deslocamento ou
alterações do fluido peritoneal, perda da viabilidade de alça ou deslocamentos.
Causas
Maior parte das vezes tem corpo estranho
Formação de enterólitos (deposições minerais)
Fecalomas
Sinais clínicos
Dor leve a moderada mas é contínua*
Animais desidratados
Distensão abdominal > lumen do colon menor é pequeno > vai tendo acumulo de gás nos
outros segmentos
Hipomotilidade na ausculta
Diagnóstico
PR
Líquido peritoneal > alterações dependem do tempo de evolução e viabilidade das alças
Tratamento
- Hidratação pela via enteral com sonda nasogastrica + fluidoterapia
- Controle da dor (clínico)
- Óleo mineral
- Laxantes
- Tem resolução na maioria dos quadros a menos que tenha obstrução completa ou não
responda ai vai para a cirurgia
Timpanismo
Acumulo de conteúdo gasoso na alça intestinal
Causas
Primarias
- Animal que comeu muita ração com carboidratos > chega principalmente no ceco >
fermentação > timpanismo
- Motilidade progressiva reduzida
Secundarias
-Condições obstrutivas > compactações podem cursar em timpanismo > depende da condição
do lumen
Sinais clínicos
Dor abdominal aguda moderada a intensa
Distensão abdominal > geralmente compatível com a estrutura que esta apresentando
timpanismo
Aumento da FC e FR > principalmente em situações onde ocorre limitação da distensão
pulmonar do animal
Percussão > som timpânico
Tratamento
- Descompressão: do ceco> ele é fixo, não sai do local (é mais efetiva)
De outra parte do lado esquerdo > não necessariamente o colon esta parado e distendido,
pode haver hérnia
Então se faz descompressão do lado direito por questões de segurança, do lado esquerdo tem
que ser bem pensado
* utilizar um cateter
- hidratação
- controle da dor
- caminhar quando não há obstrução completa
- cirurgia: muita dor, evolução rápida
Obs: ter em mente > fluidoterapia enteral nas compactações > ter cautela na utilização > em
situações com distensão não pode fazer por causa da hipertensão abdominal > causa mais dor
> descompensação hemodinâmica e respiratória > predispõe a ruptura de alças intestinais
Nesse caso utiliza-se fluidoterapia parenteral
DESLOCAMENTOS
Diagnóstico
PR > encontra o colon entre o baço e o rim
US
Tratamento
- Reposição hidroeletrolítica
- Fenilefrina 8-16 mg/450kg > é parente próximo da adrenalina > provoca vasoconstrição com
aumento da FC e pressão sistólica > diminuição do baço
Ter cuidado com os efeitos cardiovasculares > animal tem que estar estável pra usar
Depois de administrar colocar o animal para correr (15 min) > vasoconstrição > maior redução
do baço
- Técnica de rolamento > usa pouco, se da anestesia melhor fazer a cirurgia
Animal em decúbito direito sob anestesia geral, ergue o cavalo na posição ventral ate decúbito
esquerdo.
ÍLEO ADINÂMICO
Perda de motilidade
Causas
Pós patologia DJP
Pós obstrução mecânica
Pós distensão intestinal
Maioria das situações > pós cirurgias pelo trauma da manipulação cirúrgica (maioria que
envolvem patologias do ID, mas tambem acontecem com IG)
Qualquer patologia do TGI que não for resolvida a tempo e tiver lesão pode resultar nesse íleo
adinâmico
- animais submetidos à terapia intensiva
- ID muito distendido, sem motilidade, com muito fluido, translocação bacteriana e de toxinas
- refluxo pela sonda
- alterações cardiocirculatórias e com alteração do líquido peritoneal (pode ficar alaranjado)