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Captura de Tela 2023-10-06 À(s) 15.14.17
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01/10/2023
Número: 1007932-85.2023.4.01.3901
Classe: DESAPROPRIAÇÃO
Órgão julgador: 1ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Marabá-PA
Última distribuição : 12/09/2023
Valor da causa: R$ 4.993.380,00
Assuntos: Desapropriação
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
VALE S.A. (AUTOR) ALICE BEATRIZ BARRETO CARNEIRO VALERIANO LOPES
(ADVOGADO)
MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO)
BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO)
FLOR DO ENCANTO IMOBILIARIA E EMPREENDIMENTOS BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO)
LTDA (REU) DARCY DALBERTO ULIANA (ADVOGADO)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
18398 01/10/2023 21:40 Manifestacao tutela id1827245668 FLOR DO Petição intercorrente
86191 ENCANTO
Ao EXMO. JUIZO DA 1ª VARA FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SSJ DE MARABÁ/PA.
Processo nº 1007932-85.2023.4.01.3901
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Conforme disciplina o art. 109, I, da Carta Magna, sendo que a ANTT e a UNIÃO, não
integram o processo, de modo que a hipótese não se amolda ao dispositivo legal.
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necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a
autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso. VII - Agravo Interno improvido.
Cumpre salientar, que de nenhum modo há interesse da união tendo em vista que a
empresa concessionária discute ainda, a propriedade do imóvel com a mesma parte, tratando-
se de interesse entre particulares, nos autos da ação reivindicatória (P. 0806527-
83.2020.8.14.0028), em curso na 1ª Vara Cível e empresarial de Marabá/PA.
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2. Das preliminares em sede de contestação. Ausência de interesse processual e
incompetência do juízo da 3ª Vara de Marabá em face de ação anterior na 1ª Vara de Marabá.
Ocorre, Exa., que o mesmo bem de propriedade da contestante, são objetos de pretensão
na ação reivindicatória (processo nº 0806527-83.2020.8.14.0028, 1ª Vara Cível e Empresarial de
Marabá), distribuída anteriormente em 08.10.2020.
Caso contrário, requer a determinação da devolução destes autos para uma das Varas
Cíveis e empresariais da Comarca de Marabá/PA.
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3. Do fundamento principal do pedido de tutela (ACORDO) e a prorrogação de competência.
Reconhecimento da competência da justiça estadual pela empresa autora.
De forma explicita, a parte pretende que seja o acordo tenha os seus efeitos colocados
em vigor pela esfera federal, ao passo que o acordo utilizado como fundamento principal do seu
pedido de tutela, se considerado, prorroga a competência para a justiça estadual, estamos
diante de um contrassenso.
Nos termos dos artigos 178, I, c/c 179 c/c 279 do CPC, o Ministério Público terá vista dos
autos depois das partes na ação que envolva interesse público, intimando-o de todos os atos do
processo, sob pena de nulidade do feito.
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interesse público para o qual o legislador tenha afirmado a legitimação do Ministério Público na
sua defesa, a intervenção do Parquet é de rigor.
Pelo exposto, Requer-se a intimação do Ministério Público para se manifestar nos autos
de primeiro grau, sob pena de nulidade de todos os atos do processo.
Mister informar que desde sempre a DESAPROPRIANDA, tem respondido com lisura e
legalidade nos processos em que a Vale S.A. em sua sanha inescrupulosa de enriquecimento
ilícito, não muda o que incorporou em seu DNA desde sua privatização, ou seja, ENRIQUECER À
QUALQUER CUSTO, sem respeitar nada, a não ser se utilizar do seu poderio econômico, para
TENTAR circular nas esferas de poder, em todos os níveis e em todos os poderes da REPUBLICA,
oferecendo benesses e construindo uma imagem de boazinha, para então pressionar de forma
sútil (SONHAMOS QUE SEJA SÓMENTE POR VIA INDIRETA) as autoridades do momento e do
lugar onde operam ou querem operar, sempre com o argumento de que o benefício dos seus
atos são para o bem público, mas na realidade opera tomando benesses do poder público, em
seu beneficio privado, posto que este é o desiderato de toda empresa privada, que também é o
caso da Vale. Esta não queda em ferir quaisquer princípios, mesmos os CONSTITUCIONAIS, como
aqui faz , TENTANDO atropelar além do valor justo da área de interesse de desapropriação, sem
qualquer atendimento ao princípio da PRESERVAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA.
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OBRIGANDO-A a assinar este acordo espúrio, exigindo inclusive que o advogado da Ré abrisse
mão de seus honorários já conquistados no processo onde inicialmente a mesma havia tentado
TOMAR o único bem, da cliente, conquistado em décadas de labuta dura , isto na AÇÃO
REIVINDICATÓRIA que tramita na Primeira VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE
MARABÁ-PA, o causídico premido e penalizado pela situação da sua cliente, mesmo se sentindo
estuprado pela arrogância e sanha devoradora da VALE, concordou em abrir mão dos honorários
advocatícios em prol do não pagamento dos mesmos, isto para tentar minimizar a afronta da 7
VALE à DIGNIDADE HUMANA da cliente.
Logo depois de assinar o fatídico acordo, saiu decisão favorável no Segundo Grau, TJ-PA ,
DETERMINANDO que o Juízo de Piso, nomeasse o PERITO para a devida avaliação (que a VALE
também impôs não constar do acordo), a DESAPROPRIANDA quedou-se inerte, pois honraria o
contratado, o que não ocorreu quando equivocadamente o Juízo de Piso, além de não cumprir
determinação superior para nomear o PERITO, arguindo que existia um acordo, na prática
depois de homologado, o Juízo decidiu em IMITIR a VALE na posse e continuar com o bloqueio
dos valores depositados a pedido da mesma desde sua Inicial com pedido de desapropriação.
Mas tão logo o Juízo de Piso decidiu assim, a VALE celeremente, esqueceu o acordo e
pediu a imissão de posse, mostrando o seu caráter de que não tem o mínimo de apreço quer
pela boa fé negocial, quer pela boa fé processual.
Pois bem, Exa., as partes promoveram acordo judicial estipulando diversas condições
processuais com cessões mutuas de direito processual e material. Ocorre que a principal delas
não fora respeitada pela juíza, por ocasião superveniente à sua homologação.
Nem tampouco pela VALE, que celeremente depois de ver a decisão teratológica do Juízo,
peticionou pela imediata imissão de posse, esquecendo completamente o que havia acordado.
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“...Com efeito, vislumbra-se que o objeto do presente recurso restou prejudicado ante a
homologação do acordo firmado entre as partes, motivo pelo qual a análise do mérito do presente
Agravo de Instrumento se encontra prejudicada face a ausência de interesse recursal...Ocorre que
após a homologação do acordo pelo Juízo a quo e extinção do Agravo de Instrumento por este
Relator, surgiram situações que não foram apresentadas anteriormente...Nos autos do processo
principal o Espólio de AURELIANO ALVES ATAÍDE, representado por Lucimar Rocha Ataíde
ingressou na demanda, arguindo que a empresa demanda FLOR DO ENCANTO era composta por
dois sócios, Telma Aleixo da Silva e Aureliano Alves de Ataíde. E o acordo entabulado foi assinado
somente pela sócia remanescente, sem o conhecimento do espólio do sócio falecido...O Espólio de
AURELIANO DE AURELIANO ALVES DE ATAÍDE opôs Embargos de Declaração, alegando contradição
na decisão supratranscrita, uma vez que reconheceu que a Empresa Flor do Encanto não estava 8
revertida de legitimidade para entabular acordo, tornando implicitamente nula a transação,
portanto, deveria prevalecer a decisão anteriormente proferida, que determinava a suspensão da
imissão na posse até a realização da perícia...Desta forma, a validado do acordo homologado é
questionável, assim como, a discussão no processo principal quanto a necessidade ou não da
realização de inspeção in loco e da perícia judicial, o que vem inviabilizando também o
cumprimento do acordo entabulado entre as partes...Assim, diante do exposto, entendo por
bem, exercer o Juízo de retratação, nos moldes do art. 1021, §2º do CPC, para revogar a decisão
agravada, constante do ID 14056446. Bem como, restabeleço a decisão liminar proferida por este
Relator, no ID. 13538243, até resolução do processo principal ou julgamento final do presente
agravo de instrumento, proferida nos seguintes termos....Ante ao exposto, nos termos do art.
1.019, I, do NCPC, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, para suspender a ordem de imissão
provisória na posse em favor da agravada até que seja realizada a perícia judicial na área, que o
magistrado de primeiro grau deverá proceder...” (grifos nossos com destaques da decisão)
Mister ressaltar que o pedido de bloqueio foi feito pela VALE em sua petição inicial,
arguindo que tinha uma demanda Reivindicatória na 1ª Vara Cível e Empresarial de Marabá-PA,
portanto ilegal e de má fé, no ordenamento jurídico brasileiro não existe a figura de
expropriante e proprietário ao mesmo tempo, a idéia sempre foi estrangular para depois
deglutir a empresa expropriada, desde apresentação de avaliação unilateral ultra subavaliada,
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se negando e dificultando que fosse feita a perícia como preconizado pela lei, ou seja, o
expropriante só é imitido na posse depois de depositar o valor definido nesta pericia, e o esforço
da VALE primeiro foi tentar literalmente tomar a propriedade da ME (micro empresa) tentativa
já devidamente rechaçada, pois a VALE nesta tentativa espúria, apresentou um “título voador”
que pode ser colocado em qualquer lugar da cidade de Marabá, desde que seja na margem
esquerda do Rio TOCANTINS, enfim, a famosa VALE S.A., detentora de infindo capital financeiro
e político e nenhum escrúpulo, tenta enriquecimento sem causa, tentando se utilizar do 9
Judiciário Paraense para através de indução de Juízo à erro, perpetrar seus malfeitos, quando
argui interesse público, na verdade tenta utilizar-se deste discurso, para usufruir de bens
púbsslicos para seus interesses privados.
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determinada e ainda não concluída definitivamente pelo estado do PARÁ, apesar de em estágio
bem adiantado.
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verdadeiro, porque a VALE NUNCA se interessou de pedir ao Juízo a nomeação de PERITO? Já
estariam definidos valores oficiais no processo, a vale depositando estes e sendo
automaticamente imitida na posse, ficando as partes com o direito de questionar o LAUDO DE
AVALIAÇÃO. Logo a VALE, segundo suas alegações nos processos que promove em face da
pequena empresa FLOR DO ENCANTO, perde mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) POR
DIA de ATRASO NA SUA IMISSÃO DE POSSE, NUNCA tentou de forma transparente e honesta,
pedir a nomeação do PERITO ou no mínimo “sentar” com os advogados da desaproprianda para 11
tentar resolver as pendências, e chegar num valor minimamente decente para pagar o imóvel
em tela?
Considerando-se desde o inicio da primeira tentativa da VALE em liquidar mais de 40
(quarenta ) anos de trabalho e vida de uma família, teoricamente os tomadores de decisões da
VALE, já destruíram mais de R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) de riqueza da VALE
S.A. ( mais de um milhão de reais por dia) interessante que sendo uma empresa privada e que
busca LUCRO, os acionistas da mesma ainda não tenham notado o modo OPERANDIS de seus
decisores neste caso.
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Vara Cível de Marabá, o valor contratual de loteamento das matrículas em questão, na base de
R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais) pagando 630.493 m2 em média R$
126,00/m2/ano2009, na clausula V – DO VALOR DO CONTRATO, restando revelado o risco da
demanda para a desapropriada.
Neste caso, é imprescindível a realização de perícia judicial prévia no local, diante do risco
de descaracterização do imóvel e impossibilidade de avaliação das benfeitorias e potencial 12
mineral após a imissão na posse, podendo gerar graves consequências diante da inexistência de
avaliação econômica das inúmeras benfeitorias localizadas no bem, cessação das atividades
econômicas desenvolvidas no local, comprometimento de outras atividades desenvolvidas no
imóvel e o comprometimento da área remanescente.
Noutro ponto, salta aos olhos, mesmo diante da inexperiência técnica, de partes,
advogados e eventualmente do juízo, que o valor ofertado é irrisório, pois, utilizando as
amostras que o laudo indicou, com média de R$ 229,70/m², porém não utilizou, a terra nua
importaria a dimensão de 351.600m2, implicando em um valor de cerca de R$ 80.762.520,00.
Ao menos por hora, não há como se deferir a liminar de imissão na posse pretendida, já
que sequer houve o depósito do valor inicial por parte da autora, conforme exige o art. 15 do
Decreto-lei 3.365/41.
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No presente caso, restam preenchidos os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in
mora, quanto razoável a discussão nesse momento processual, ante o valor ofertado para a área
desapropriada, mostrando-se, de fato, imprescindível a realização de perícia judicial prévia
suplicada, visto que pode haver, modificação do estado da coisa.
13
Processo nº 0806930-68.2022.8.14.0000 -22 Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Público
Recurso: Agravo de Instrumento Agravante: I. M. Chaves Comércio – ME Agravados: Vale S/A
Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE
DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA. ORDEM LIMINAR DE IMISSÃO PROVISÓRIA NA
POSSE. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA JUDICIAL PRÉVIA PARA AVALIAÇÃO E
VALORAÇÃO DA ÁREA A SER DESAPROPRIADA. PERIGO DE DESCARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL.
PRESENTES OS REQUISITOS DO FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA EM FAVOR DA
PARTE AGRAVANTE. EFEITO SUSPENSIVO CONCEDIDO PARA DETERMINAR A SUSPENSÃO DA
ORDEM DE IMISSÃO NA POSSE ATÉ QUE SEJA REALIZADA A PERÍCIA JUDICIAL REQUERIDA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
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“PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO. IMISSÃO PROVISÓRIA
NA POSSE. AVALIAÇÃO UNILATERAL DO EXPROPRIANTE. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA N. 83/STJ. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime
recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado.
Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015. II - É pacífico o entendimento
14
no Superior Tribunal de Justiça segundo o qual, para fins de imissão provisória na posse do
imóvel expropriado, não se pode considerar o valor da avaliação unilateral do expropriante. III -
O recurso especial, interposto pelas alíneas a e/ou c do inciso III do art. 105 da Constituição da
República, não merece prosperar quando o acórdão recorrido encontra-se em sintonia com a
jurisprudência desta Corte, a teor da Súmula n. 83/STJ. IV - A Agravante não apresenta, no
agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida. V - Agravo Interno
improvido.”. (AgInt no REsp n. 1.402.058/MG, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira
Turma, DJe de 9/6/2017) (grifei).
TEMA 472/STJ, TESE FIRMADA: O depósito judicial do valor simplesmente apurado pelo corpo
técnico do ente público, sendo inferior ao valor arbitrado por perito judicial e ao valor cadastral do
imóvel, não viabiliza a imissão provisória na posse.
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protocoladas na mesma vara e referente ao mesmo projeto pagou o preço médio de R$
258,00/m2.
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