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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO


PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional Federal da 3ª Região
1ª Turma

APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 0006810-91.2017.4.03.6105


RELATOR: Gab. 03 - DES. FED. HELIO NOGUEIRA
APELANTE: LUCIO HOLANDA GONDIM DE FREITAS JUNIOR, CAROLINA BORSOI MORAES HOLANDA DE FREITAS
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
APELADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL
OUTROS PARTICIPANTES:

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional Federal da 3ª Região
1ª Turma

APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 0006810-91.2017.4.03.6105


RELATOR: Gab. 03 - DES. FED. HELIO NOGUEIRA
APELANTE: LUCIO HOLANDA GONDIM DE FREITAS JUNIOR, CAROLINA BORSOI MORAES HOLANDA DE FREITAS
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
APELADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL

OUTROS PARTICIPANTES:

R E LAT Ó R I O

O EXMO DESEMBARGADOR FEDERAL HÉLIO NOGUEIRA


(RELATOR):

Trata-se de embargos de declaração opostos por Lucio Holanda Gondim


de Freitas Junior e Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas (Id. 255337882) contra
o acórdão proferido por esta Turma, que, por unanimidade, assim deliberou (Id.
97146866):

Á Ã
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EMBARGOS DE
TERCEIRO. CONSTRIÇÃO SOBRE BEM IMÓVEL. FRAUDE À
EXECUÇÃO. REDAÇÃO ATUAL DO ART. 185 DO CTN. ALIENAÇÃO
POSTERIOR À INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. OCORRÊNCIA DE
FRAUDE À EXECUÇÃO.

1. Depreende-se dos autos que a sentença julgou parcialmente


procedentes os pedidos formulados nestes embargos de terceiro para
declarar o direito de regresso da parte embargante, julgando
improcedente o pedido de desconstituição da constrição.
2. O Magistrado não poderia ter declarado “o direito de regresso de
Lucio Holanda Gondim de Freitas Junior e Carolina Borsoi Moraes
Holanda de Freitas em face de , pois Isaías Ferreira Camargo e
Denilse de Souza Rodrigue” tal determinação extrapola o objeto da
presente ação e configura julgamento extra petita. Isso porque a parte
embargante não formulou pedido subsidiário nesse sentido e, ainda
que o tivesse feito, essa pretensão não seria cabível em sede de
embargos de terceiro. É que se trata de procedimento especial
adequado à pretensão do terceiro de impugnar a constrição sobre
bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o
ato constritivo, nos termos do art. 674 do Código de Processo
Civil/2015, não sendo possível a cumulação da pretensão de
reparação com fulcro nas normas que regem a disciplina da evicção.
Desse modo, deve ser anulado o capítulo da sentença que declarou o
direito de regresso da parte embargante frente aos proprietários
anteriores na cadeia dominial (Sr. Lucio Holanda Gondim de Freitas
Junior e Sra. Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas em face de
Isaías Ferreira Camargo e Denilse de Souza Rodrigues).

3. O Superior Tribunal de Justiça assentou entendimento, em sede de


recurso representativo de controvérsia, que a simples alienação ou
oneração de bens ou rendas, ou seu começo por quantia inscrita em
dívida ativa pelo sujeito passivo, sem reserva de meios para quitação
do débito, gera presunção absoluta de fraude à execução, mesmo
diante da boa-fé do terceiro adquirente e ainda que não haja registro
de penhora do bem alienado. Estabeleceu-se que a alienação
engendrada até 08/06/2005 exige que tenha havido prévia citação no
processo judicial para caracterizar a fraude de execução.
Posteriormente a tal data, consideram-se fraudulentas as alienações
efetuadas pelo devedor fiscal após a inscrição do crédito tributário em
dívida ativa.

4. No caso dos autos, os débitos foram inscritos em dívida ativa em


02/09/2009 (CDA nº 60.425.863-1 – fl. 24). Anote-se que apenas a
empresa “Isaías Ferreira Camargo Portaria – EPP” constou como
devedora na inscrição em dívida ativa (fl. 24). Porém, conforme
disposto nos arts. 966 a 980 do Código Civil, o empresário individual
responde ilimitadamente pelos débitos da empresa. Assim, é certo que
o Sr. Isaías Ferreira Camargo, titular da empresa devedora, responde
pelos débitos da empresa. E todas as alienações engendradas
ocorreram após a data de inscrição em dívida ativa, sendo que: a) a
primeira alienação, do Sr. Isaías Ferreira Camargo para a Sra. Denilse
de Souza Rodrigues, foi realizada em 20/09/2011 (fls. 94/95); b) a
segunda alienação, da Sra. Denilse de Souza Rodrigues para a Sra.
Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas e o Sr. Lúcio Holanda
Gondim de Freitas Junior, foi realizada em 03/01/2013 (fl. 95); c) a
terceira alienação, da Sra. Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas
e do Sr. Lúcio Holanda Gondim de Freitas Junior para o Sr. Renato
Câmara Nigro, foi realizada em 08/07/2015 (fl. 96). Por conseguinte,
sendo as alienações posteriores à inscrição em dívida ativa, de rigor
reconhecer a fraude à execução, ex vi do disposto no artigo 185, do
Código Tributário Nacional, em sua redação atual. Ocorrendo
alienação patrimonial nesses moldes, o ato realizado é ineficaz
perante a Fazenda Pública, de modo que os bens alienados podem
ser arrestados ou penhorados no processo de execução fiscal.

5. O argumento da segurança jurídica não pode acobertar fato


atentatório contra a própria dignidade da justiça, porquanto princípios e
direitos constitucionais não são aptos a justificar, por sua própria
essência axiogênica, atos ilegais (Cf. STF, RHC 115983/ RJ).
6. Ademais, tratando-se de execução fiscal, é inaplicável à hipótese a
súmula nº 375 do Superior Tribunal de Justiça, pois a lei especial
prevalece sobre a lei geral, consoante pacificado no recurso especial
julgado sob a sistemática dos recursos representativos de
controvérsia, acima transcrito (REsp 1141990/PR).
7. Quanto à questão de se tratar de segunda alienação realizada por
quem não constava como parte executada nos autos da execução
fiscal, ressalte-se que o próprio Superior Tribunal de Justiça assentou
que o fato de haver alienações sucessivas não obsta a aplicação do
recurso repetitivo supramencionado. Nesses termos, a veiculação de
qualquer matéria relativa a eventuais prejuízos provocados aos
Embargantes, em virtude da perda do bem adquirido, não se mostra
cabível em face da Fazenda Pública, somente podendo ser deduzida
contra o executado, em sede de ação própria, com fulcro nas normas
que regem a disciplina da evicção.

8. Capítulo da sentença que declarou o direito de regresso anulado de


ofício, por configuração de julgamento. Apelação desprovida. extra
petita Honorários majorados.

Sustenta a parte embargante que o v. acórdão foi omisso quanto ao pedido


de concessão de gratuidade processual. Defende que deve ser aplicado o princípio da
causalidade, pois “os embargantes se acautelaram exigindo da vendedora toda a
documentação necessária, não dando causa a constrição irregular do bem”. Também
alega que os honorários devem ser fixados por equidade com base no art. 85, §8º, do
CPC.

É o relatório.

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional Federal da 3ª Região
1ª Turma

APELAÇÃO CÍVEL (198) Nº 0006810-91.2017.4.03.6105


RELATOR: Gab. 03 - DES. FED. HELIO NOGUEIRA
APELANTE: LUCIO HOLANDA GONDIM DE FREITAS JUNIOR, CAROLINA BORSOI MORAES HOLANDA DE FREITAS
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
Advogado do(a) APELANTE: MATHEUS PIGIONI HORTA FERNANDES - SP212398-A
APELADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL

OUTROS PARTICIPANTES:

VOTO

O EXMO DESEMBARGADOR FEDERAL HÉLIO NOGUEIRA


(RELATOR):

São cabíveis embargos de declaração somente se a decisão judicial


contiver pelo menos um dos vícios trazidos pelo art. 1.022 do Novo Código de
Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) - antigo art. 535 do CPC de 1.973 - (EDcl no AgRg
na Rcl 4855/MG, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJE 25/04/2011; EDcl
no AgRg no REsp 1080227/RS, Rel. Min. SIDNEI BENETI, DJE 30/03/2011; EDcl no
AgRg no REsp 1212665/PR, Rel. Ministra LAURITA VAZ, DJe de 28/03/2011; STF: Rcl
3811 MCAgRED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJE 25/03/2011; AIAgRED
697928, Rel. Min. AYRES BRITTO, DJE 18/03/2011), não se apresentando como via
adequada para:

1) compelir o Juiz ou Tribunal a se debruçar novamente sobre a matéria já


decidida, julgando de modo diverso a causa, diante de argumentos "novos" (EDcl no
REsp 976021/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJE 02/05/2011; EDcl no AgRg no
Ag 807.606/GO, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, DJE 15/04/2011), ainda mais
quando resta claro que as partes apenas pretendem "o rejulgamento da causa, por não
se conformarem com a tese adotada no acórdão" (EDcl no REsp 1219225/MG, Rel.
Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJE 15/04/2011; EDcl no AgRg no REsp
845184/SP, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJE 21/03/2011; EDcl no MS
14124/DF, Rel. Min. JORGE MUSSI, DJE 11/02/2011), sendo certo que a "insatisfação"
do litigante com o resultado do julgamento não abre ensejo a declaratórios (EDcl no
AgRg nos EREsp 884621/RS, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, DJE 04/05/2011);

2) compelir o órgão julgador a responder a 'questionários' postos pela parte


sucumbente, que não aponta de concreto nenhuma obscuridade, omissão ou
contradição no acórdão (EDcl no REsp 1098992/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE
SALOMÃO, DJE 05/05/2011; EDcl no AgRg na Rcl 2644/MT, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, DJE 03/03/2011);

3) fins meramente infringentes (AI 719801 ED, Rel. Ministra ELLEN


GRACIE, DJe de 04/05/2011; AgRg no REsp 1080227/RS, Rel. Min. SIDNEI BENETI,
DJE 07/02/2011). A propósito, já decidiu o STJ que "(...) a obtenção de efeitos
infringentes nos aclaratórios somente é possível, excepcionalmente, nos casos em
que, reconhecida a existência de um dos defeitos elencados nos incisos do
mencionado art. 535, a alteração do julgado seja conseqüência inarredável da
correção do referido vício, bem como nas hipóteses de erro material ou equívoco
manifesto, que, por si sós, sejam suficientes para a inversão do julgado" (EDcl no
AgRg no REsp 453718/MS, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJE
15/10/2010);

4) resolver "contradição" que não seja "interna" (EDcl no AgRg no REsp


920.437/RS, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJE 23/02/2011);

5) permitir que a parte "repise" seus próprios argumentos (RE 568749 AgR-
ED, Rel. Ministra ELLEN GRACIE, DJE 10/05/2011);

No caso, houve omissão quanto ao pedido de justiça gratuita.

Verifica-se que o pedido foi formulado, pela primeira vez nos autos, no
recurso de apelação, sob o argumento de estarem os embargantes desempregados. A
fim de demonstrar a situação narrada, foram juntadas cópias das suas respectivas
Carteiras de Trabalho.

Entende-se que o benefício da assistência judiciária gratuita pode ser


concedido em qualquer fase do processo e a qualquer tempo, sendo suficiente a
declaração de impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de
sua manutenção ou de sua família, em se tratando de pessoa física.

E, embora esse pedido não tenha sido acompanhado de declaração de


hipossuficiência, assinada pelos embargantes, os documentos juntados são suficientes
à demonstração da condição dos embargantes.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no
processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o


pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio
processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos


elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida


exclusivamente por pessoa natural.

(...)

Assim, deve ser concedida a justiça gratuita em favor dos embargantes


Lucio Holanda Gondim de Freitas Junior e Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas
para suspender a exigibilidade das obrigações decorrentes da sucumbência, nos
termos do art. 98, §§1º e 3º, do CPC.
Com relação aos pedidos de afastamento dos honorários em razão da
aplicação do princípio da causalidade, bem como de redução do valor arbitrado por
equidade, consigno os embargantes foram condenados em honorários sucumbenciais
na sentença (in verbis: “Nos termos do CPC, 85, §8º, CONDENO os embargantes ao
pagamento de honorários advocatícios em favor da União, assim dispostos: (...) Lucio
Holanda Gondin de Freitas Junior e Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas,
conjuntamente, R$ 10.000,00 (dez mil reais)” - Págs. 52/53 do Id. 70430355) e este
capítulo da sentença não foi impugnado isoladamente no momento oportuno, de modo
que a questão não foi devolvida a este Tribunal, estando preclusa. Esta Turma apenas
majorou o valor, tendo em vista o desprovimento da apelação.

Com relação às demais alegações, é manifesto o intuito do embargante de


promover nova discussão sobre a matéria, o que deve ocorrer por meio da via recursal
adequada, e não pela via dos embargos de declaração.

Não passa de mera manifestação de inconformismo, sendo clara a


intenção, em via transversa, de modificar o julgado, o que é inviável em sede de
embargos de declaração.

Não se conformar com a exegese dos dispositivos que orientaram a


conclusão judicial não a torna omissa ou contraditória, pois, tendo apreciado as
questões controvertidas, conferindo-lhes o enquadramento adequado, o julgado
cumpriu seu escopo.

Os demais argumentos aduzidos no recurso do qual foi tirado os presentes


embargos de declaração não têm o condão de modificar, nem mesmo em tese, o
acórdão combatido, de vez que aqueles de maior relevância à elucidação do julgado
foram devidamente apreciados (artigo 1022, parágrafo único, inciso II, do CPC/2015).

Saliento que não há de se confundir fundamentação concisa com a


ausência dela, não se exigindo do juiz a análise pormenorizada de cada uma das
argumentações lançadas pelas partes, podendo ele limitar-se àquelas de relevância ao
deslinde da causa, atendendo, assim, ao princípio basilar insculpido no artigo 93,
inciso IX, da Constituição Federal. Nesse sentido a Corte Suprema já pacificou o tema,
ao apreciar o AI nº 791.292, em sede de repercussão geral, de relatoria do Ministro
Gilmar Mendes, em julgamento do Plenário em 23.06.2010.

Por fim, assente-se que, nos termos do artigo 1025 do Novo Código de
Processo Civil, a interposição dos embargos de declaração implica, tacitamente, no
pré-questionamento da matéria, sendo desnecessária a sua expressa menção.

Ante o exposto, acolho em parte os embargos de declaração apenas para


conceder a justiça gratuita em favor dos embargantes Lucio Holanda Gondim de
Freitas Junior e Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas para suspender a
exigibilidade das obrigações decorrentes da sucumbência, nos termos do art. 98, §§1º
e 3º, do CPC.

É o voto.
EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO


ACÓRDÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. PREQUESTIONAMENTO. ART. 1.025 DO
CPC. EMBARGOS ACOLHIDOS EM PARTE.

1. A intenção de rediscutir a matéria e obter novo julgamento pela Turma não encontra
nos embargos de declaração a via processual adequada, já que é cabível tal recurso
quando na decisão prolatada houver obscuridade, contradição, omissão ou correção de
erro material, inocorrentes na espécie.

2. Não se conformar com a exegese dos dispositivos que orientaram a conclusão


judicial não a torna omissa ou contraditória, pois, tendo apreciado as questões
controvertidas, conferindo-lhes o enquadramento adequado, o julgado cumpriu seu
escopo.

3. A interposição dos embargos de declaração implica, tacitamente, no pré-


questionamento da matéria, sendo desnecessária a sua expressa menção (art. 1.025
do CPC).

4. Embargos de declaração acolhidos em parte, apenas para conceder a justiça


gratuita em favor dos embargantes Lucio Holanda Gondim de Freitas Junior e Carolina
Borsoi Moraes Holanda de Freitas para suspender a exigibilidade das obrigações
decorrentes da sucumbência, nos termos do art. 98, §§1º e 3º, do CPC.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Primeira Turma, por
unanimidade, acolheu em parte os embargos de declaração apenas para conceder a justiça
gratuita em favor dos embargantes Lucio Holanda Gondim de Freitas Junior e Carolina Borsoi
Moraes Holanda de Freitas para suspender a exigibilidade das obrigações decorrentes da
sucumbência, nos termos do art. 98, §§1º e 3º, do CPC, nos termos do relatório e voto que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.

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