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Emergências e Urgências Clínicas

Aula Prática de Enfermagem


Profª Tathiane

Este roteiro te. objetivo sistematizar a avaliação inicial dos pacientes com gravidade clínica identificada de modo a melhorar
processos de trabalho e otimizar segurança e qualidade no atendimento multiprofissional.
Este protocolo não inclui avaliação do paciente vítima de trauma.

I - ASSISTENCIAL
1. AVALIAÇÃO INICIAL
- Paciente deve ser alocado na Sala de Observação
- Monitorização de Sinais Vitais (PA, SatO2, FC, FR e Cardioscopia Contínua)
- Caso paciente apresente alteração do nível de consciência, seguir fluxo descrito.
- Caso paciente esteja consciente e orientado, prosseguir com “avaliação sistematizada ABC”
- Fazer contato com hospital de destino
- Acionar serviço de remoção

Sinais e sintomas relacionados a potencial emergência ou urgência clínica

- Sonolento, confuso ou arresponsivo


- Dor no peito
- Falta de ar
- Alteração de força em um dos membros
- Tontura
- Vômitos
- Palidez
- Dor de forte intensidade
- Hemorragias (exemplo, Hemorragias digestivas alta / baixa, hematúria franca / hemoptise)

2. AVALIAÇÃO “ABC”
AVALIAÇÃO “ABC”- continuação

3. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
- Apresentação usual da doença;
2 - Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de
dor, etc.);
3 - Situação – queixa principal;
4 - Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças
preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.);
5 - Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.
AvALIAÇÃO DO PACIENTE
• Queixa principal • Início – evolução – tempo de doença • Estado físico do paciente • Escala de dor e de Glasgow
• Classificação de gravidade • Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios

Monitorização Continua
Monitores Multiparamétricos Os monitores multiparâmetros são equipamentos médicos hospitalares
que são usados para monitorar diversos parâmetros fisiológicos, possibilitando analisar o estado clínico de
pacientes adultos, pediátricos e neonatos. Usados por todos os envolvidos nas intervenções de forma a
tornar os procedimentos mais seguros para os profissionais e principalmente para os pacientes (PILAU,
2016).

Ainda segundo Pilau (2016), o monitor multiparamétrico é um equipamento médico fundamental


para clínicas e hospitais. Ele detecta sinais vitais do paciente e exibe os resultados, sem necessidade de
atendimento contínuo pela equipe médica. Como possui alarmes configuráveis, os oferece suporte
necessário para que seu paciente esteja seguramente monitorado sem necessidade de presença
permanente do corpo clínico. Monitor multiparamétrico é um dos principais equipamentos médicos
hospitalares utilizados por profissionais na área para visualizar e acompanhar indicadores de saúde do
paciente.

São dispositivos capazes de realizar medidas de parâmetros variados do corpo, exibindo em uma
tela dados como eletrocardiograma (ECG), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2),
frequência respiratória (FR), temperatura (ºC), pressão arterial não invasiva, dentre outros. É um
equipamento de grande importância uma vez que permite analisar o estado de pacientes adultos,
pediátricos, neonatos, e até possui modelos para uso veterinário. Outro aspecto importante é que não
exige atendimento continuo dos profissionais da saúde, pois após a conexão dos eletrodos e sensores
necessários no paciente.

O monitor multiparamétrico, como o próprio nome diz, pode apresentar vários parâmetros relacionados
ao estado do paciente como por exemplo: pressão arterial, oximetria, eletrocardiograma, respiração,
temperatura, saturação de oxigênio entre muitos outros. Entre os mais utilizados o de ECG
(Eletrocardiograma), Respiração, Oximetria de Pulso (SpO2), Pressão Não Invasiva (PNI), Capnografia
(ETCO2) e Temperatura
V. Referências

[1] Ashish R. Panchal, MD, PhD, Chair, Jason A. Bartos, MD, PhD, José G. Cabañas, MD, MPH, Michael W. Donnino, MD, Ian R. Drennan,
ACP, PhD(C), Karen G. Hirsch, MD, Peter J. Kudenchuk, MD, Michael C. Kurz, MD, MS, Eric J. Lavonas, MD, MS, Peter T. Morley, MBBS,
Brian J. O’Neil, MD, Mary Ann Peberdy, MD, Jon C. Rittenberger, MD, MS, Amber J. Rodriguez, PhD, Kelly N. Sawyer, MD, MS, Katherine
M. Berg, MD, Vice Chair. Adult Basic and Advanced Life Support: 2020 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2020;142:S366–S468
[2] Heraldo Possolo de Souza, Rodrigo A. Brandão Neto, Lucas Oliveira Marino, Júlio César G. de Alencar. Abordagem inicial ao paciente
grave, Medicina de emergência : abordagem prática/professor titular e coordenador Irineu Tadeu Velasco -13.ed., Barueri (SP):
Manole, 2019

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