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21/05/2019

Cesariana
• Definição
• “A cesariana consiste na retirada do feto,
normalmente no momento do parto, por meio de
uma láparo-histerotomia ”.

CESARIANA / Indicações

 Angústia pélvica. CESARIANA / Indicações


 Oclusão do colo uterino
 Edema de vulva e vagina  Gigantismo fetal
 Torção uterina (que não pode ser resolvida antes da cirurgia)  Monstruosidades
 Toxemia e paraplegia ante parto (+ frequente peq. ruminantes)  Impossibilidade de correção de distocia
 Retenção fetal  Feto enfisematoso
 Mal apresentação do feto (não pode ser corrigida manualmente);
 Apresentação transversal em égua;
 Idade avançada e debilidade da fêmea

CESARIANA / Indicações
Cesareana
Contra indicações
 Dentre as causas relacionadas a atonia primária, destacam-se
as disfunções hormonais como deficiência de estrógenos, relaxina • Estática fetal passível de correção
e ocitocina; • Fetos enfisematosos*
 Hipocalcemia, hipomagnesemia e hipoglicemia, hidropsia dos • Fêmeas com distúrbios graves ( sepse etc)
anexos fetais;
 Rupturas uterinas e rupturas do tendão pré-púbico, histerocele
gravídica.

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Cesariana Cesariana
• Posicionamento do animal
Posição Vantagens Desvantagens • Vacas: estação, decúbito esternal
Estação Cômodo para o cirurgião Tração do bezerro
ou decúbito lateral (direito ou
esquerdo)
Posição anatômica (animal) Acesso cirúrgico
Decúbito esternal
Não predispõem timpanismo restrito ao flanco

Decúbito lateral Acesso via flanco, paramamária,


esquerdo oblíqua pelo flanco

Rúmen mantém as alças intestinais Rúmen repleto de


Decúbito lateral direito
no interior do abdômen gases

Diferentes formas de abordagem:

Cuidados pré-operatórios
1 - Flanco ou paralombar ESQUERDO
 É a incisão padrão para um feto não contaminado viável ou
recentemente morto • Contenção
2 - Flanco ou paralombar DIREITO • Anestesia
 Quando o rúmen encontra-se excessivamente cheio • Tricotomia
 Um feto de tamanho desproporcional situado no lado direito
• Soro antitetânico
 Casos de hidropsia
• Prevenção da endotoxemia
3 – Oblíqua ventrolateral ou paramamária
 Feto morto ou feto enfisematoso

Celiotomia/laparotomia Celiotomia/laparotomia
 Oblíquo externo, interno e
transverso;
 Incisão paramamária: • Éguas - Decúbito dorsal
(Lateralmente à veia
abdominal subcutânea); • Retroumbilical
 Oblíqua pelo flanco (menos
• 30-40 cm
utilizada).

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SÍTIO DE INCISÃO ABDOMINAL


TÉCNICA CIRÚRGICA
 Incisão: Ventro-lateral esquerda: é a mais recomendada. O único
órgão presente neste local é o rúmen, que é facilmente rebatido
cranialmente.

 Ventro-lateral direita, não é muito recomendada devido à presença


dos intestinos.

SÍTIO DE INCISÃO ABDOMINAL


ANESTESIA / ANALGESIA

 ANESTESIA LOCAL OU DE INFILTRAÇÃO:


 INJEÇÃO APLICADA DIRETAMENTE NO SÍTIO CIRÚRGICO
COM O AGENTE ANESTÉSICO

 ANESTESIA REGIONAL:
 COMPREENDE A DESSENSIBILIZAÇÃO
 CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA A 2% / EM ESTAÇÃO

RAMIFICAÇÕES NERVOSAS ANESTESIA

 É recomendada a utilização de um miorrelaxante como por


exemplo o ROMPUM (2ml/IM em um animal com cerca de 400
kg);

 Depositar no espaço epidural 6 a 8ml de novocaína 3% (cerca de


5 a 10ml de xilocaina em um animal com 400kg), para evitar que
o animal sinta tração dos órgãos, principalmente do pedículo.

 A deposição do anestésico deverá se dar em camadas superficiais


e profundas. Na linha da incisão fazer uma infiltração
subcutânea do anestésico. (Serão utilizados cerca de 100 a 120
ml da xilocaína).

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BLOQUEIO EM “ L ” INVERTIDO

FLANCO ESQUERDO

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MÚSCULO OBLÍQUO ABDOMINAL EXTERNO MÚSCULO OBLÍQUO ABDOMINAL INTERNO

A B
INCISÃO DO ÚTERO

A- Incisão de pele
C

B- Músculo oblíquo externo

C- Músculo oblíquo interno

D- Músculo oblíquo transverso

Histerotomia Histerorrafia
• Retirada do feto • Dupla sutura Invaginante
• Cuidados neonatais
• Retirar possíveis coágulos
• Exploração do útero
• Retirar a placenta ??? • Observação de lacerações
• Lavagem uterina
• Recolocação do útero
• Antissépticos
• Nº de cesáreas (+2)

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Laparorrafia FECHAMENTO DE ÚTERO

• Camada muscular:
- Isoladamente (éguas) ou
todas as camadas juntas

• Padrão de sutura

FECHAMENTO DE ÚTERO FECHAMENTO DE ÚTERO

FECHAMENTO DE ÚTERO FECHAMENTO DE ÚTERO

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FECHAMENTO DA CAVIDADE
Três Camadas:
1º Peritônio e m. abdominal transverso → sutura simples contínua
2º M. abdominais externo e interno e fáscia subcutânea →
sutura simples contínua
3º Pele: simples separada (Wolf) → contínua (Festonado)

PÓS-OPERATÓRIO
 Recuperação anestésica / Curativos e bandagens;
 Fluidoterapia (soro fisiológico);
 Alimentação parenteral (complexos vitamínicos);
 Antibioticoterapia (penicilinas – dose única e ocitocina
p/ acelerar a involução uterina e evitar retenção de
placenta);
 Controle da dor (anti-inflamatórios);
 Retirada dos pontos (7-10 dias)
 Ambiente
 Equinos: EDOTOXEMIA!!!

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Prolapso de vagina, vulva e útero Prolapso de vagina, vulva e útero


Fatores predisponentes

• Corno uterino sobressai da vulva • Deposição de gordura no tecido perivaginal


• Relaxamento de ligamentos
• Primeiras 24 horas após o parto • Aumento da pressão intra-abdominal
• Alta ingestão de forragem
• Pré-parto (Ovinos/caprinos)
• Flacidez da vulva (má conformação)
• Tenesmo pós-parto

Prolapso de útero Prolapso de vagina, vulva e útero


Grau Descrição Relevância Tratamento
Fatores predisponentes I Prolapso intermitente
Evolução quando não Sutura temporária ou
tratada permanente

Prolapso contínuo ± Impedimento da micção ou Sutura temporária ou


II
retroflexão de bexiga esforço persistente permanente
• Hipocalcemia
Prolapso contínuo de Comprometimento na Fixação permanente,
• Distocia prolongada III
vagina, bexiga e cérvix saída da urina e ureteres induzir o parto ou cesárea

• Tração fetal
Reparação, tratar a Fixação permanente,
Grau II e III com trauma,
IV infecção, reposicionar a induzir o parto ou cesárea
infecção ou necrose
• Retenção de membranas fetais vagina, cesárea

Prolapso de vagina, vulva e útero

TRATAMENTO

Fertilidade Sobrevivência Recuperação

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TRATAMENTO
TRATAMENTO • Agentes osmóticos
• Emolientes e lubrificantes
• Anestesia epidural • Evitar contaminação
• Reparação das lacerações
• Reposicionamento

• Sutura de Buhner

• Sutura de Caslik

• Amputação

Sutura de Buhnes Prolapso de vagina, vulva e útero

• Incisão de 1 cm (ísqueo)

• Incisão de 1 cm (linha média do períneo)

• Agulha inserida primeiro

• Fio (cuidados!!!)
• Repetir o procedimento
(lado contralateral)
• Agulha Guerlach

Pneumovagina
Pneumovagina
• Causa de infertilidade em éguas

• Inflamação crônica e infecção da vagina/útero

• Conformação perineal

• Causas:

• Trauma (parto)

• Pobre condição corporal

• Relaxamento excessivo do tecido vulvar

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Pneumovagina

• Correção cirúrgica (Episioplastia)

• Caslick

• Criar um selo para evitar a aspiração de ar e material fecal

• Animal em estação

• Sedação

Vulvoplastia Pneumovagina
• Retirada dos pontos (10-12 dias);

• Avaliação do local da cirurgia (ocorrência de fístulas, que podem


tornar sem efeito a cirurgia);

• Possibilidade de outros procedimentos;

• Remoção excessiva de tecido (fará com que os procedimentos


posteriores sejam mais difíceis por causa da fibrose e perda de
tecido (tecido insuficiente);

• Éguas velhas: numerosos procedimentos.

ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS

AVALIAÇÕES

- Anatomia da região;
- Por que castrar?
- Quando castrar?
Normalmente realiza-se a castração para facilitar o
- Qual técnica utilizar?
manejo de um animal específico quando o mesmo está em
- Qual a espécie envolvida?
convivência com fêmeas ou então outros machos.

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ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS


ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS

TÉCNICA ABERTA MÉTODOS DE LIGADURA EM


PENDUCULOS VASCULARES
- Transfixação e ligadura (ou utilização de emasculador)
somente no cordão espermático, deixando as túnicas
abertas;
A – MÉTODO DE 3 PINÇAS
- Testículo e cordão espermático descoberto;
B – NÓ DE MILLER MODIFICADO
VANTAGENS X DESVANTAGENS C – MÉTODO DIVIDIR E CONQUISTAR

ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS


ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS

TÉCNICA SEMI-FECHADA
TÉCNICA FECHADA
- Exteriorização dos testículos ainda recobertos pelas túnicas; - Abertura das túnicas (referendação, tranfixação e
- Não é feita a abertura das túnicas; ligadura (ou emasculador) do cordão espermático);
- Transfixação e ligadura de todo o funículo em conjunto; - Transfixação e ligadura das túnicas;
- Testículo e cordão espermático ambos coberto; - Testículo descoberto e cordão espermático coberto;

ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS


ANESTESIA E PREPARAÇÃO CIRÚRGICA

 A castração poderá ser feita com o animal em pé sob analgesia ou


então deitado estando submetido a uma anestesia geral.

 A técnica dependerá do temperamento do animal, da experiência


do cirurgião, e em algumas situações, dos costumes e do meio
ambiente onde o cavalo está sendo castrado.

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• Incisão de pele a ± 1cm paralelo à rafe mediana / Incisão entre 5 a 7cm.


• Aprox. 10 ml de solução analgésica local;
• A analgesia local poderá ser injetada diretamente nos testículos.
• Também é importante que se infiltre o cordão espermático na região do
emasculação .

INCISÃO DA TÚNICA

SECÇÃO DO MESÓRQUIO

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CASTRAÇÃO

Hemostasia

MÉTODOS DE LIGADURA EM
PENDUCULOS VASCULARES

A – MÉTODO DE 3 PINÇAS
B – NÓ DE MILLER MODIFICADO
C – MÉTODO DIVIDIR E CONQUISTAR

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PÓS-OPERATÓRIO
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS PODERÃO SURGIR APÓS A CASTRAÇÃO:

 Recuperação anestésica – Observação cuidadosa por várias horas (1) Hemorragia grave, associada com emasculação inadequada da artéria
após a castração para ficar assegurado que não está sangrando; testicular do cordão espermático, mas poderá ocorrer hemorragia

 Fluidoterapia (soro fisiológico) considerável através de um dos ramos da veia pudenda externa na parede
escrota ou septo;
 Alimentação parenteral (complexos vitamínicos)
(2) Edema excessivo do local cirúrgico poderá aparecer devido à drenagem
 Terapia anti-microbiana (penicilinas associado com antinflamatório)
ou exercício inadequados;

 Controle da dor (anti-inflamatórios) (3) Poderá ocorrer evisceração através de uma hérnia inguinal;
(4) Pode ocorrer a infecção aguda do ferimento e septicemia;
 Ambiente

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS PODERÃO SURGIR APÓS A CASTRAÇÃO:

(5) Poderá ocorrer formação de hidrocele devido à coleta de líquido na túnica


comum que foi inadequadamente ressecada;
(6) A formação de cordão cirroso deve-se à uma infecção crônica e
geralmente está relacionada como uma técnica ruim e drenagem ou
exercício inadequados;
(7) Pode acontecer comportamento masculino persistente após a remoção
dos dois testículos normais.

ORQUIECTOMIA (castração em bovinos)

A castração consiste em uma operação cirúrgica visando à


extirpação ou a supressão funcional das glândulas genitais.

Objetivos

• Dócil e misturar bois e vacas no mesmo pasto;


• Elimina distúrbios na conduta sexual (perdendo peso);
• Melhor acabamento de carcaça;
ORQUIECTOMIA EM RUMINANTES •

Boi inteiro cresce mais (menos gordura);
Alguns trabalhos falam que os bezerros devem ser castrados;
• Castrar animais entre 10 e 12 arroubas  manejo difícil*.

Patológico: Orquite

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TÉCNICAS DE ORQUIECTOMIA

TÉCNICAS DE ORQUIECTOMIA
Método de castração física (cirúrgica)

 Métodos químicos
 Remoção cirúrgica dos testículos (orquiectomia);
 Métodos hormonais (imunocastração)
 Aplicação de uma banda de constricção elástica (anel de borracha)
 Método cirúrgico
na base do escroto (hemostasia sanguínea);
 Castração sem derramamento de sangue através da utilização de
fixação externa com um dispositivo apropriado (Burdizzo).
 A combinação Burdizzo e anel de borracha também tem sido
utilizado para castrar bovinos...

TÉCNICAS DE ORQUIECTOMIA TÉCNICAS DE ORQUIECTOMIA

Métodos de castração hormonais (imunocastração)


Métodos de castração química
 Injeção de imuno-contraceptivos p/ induzir a produção de
anticorpos contra (GnRH), resultando em diminuição da produção
de hormônios;
 Injeção de agentes esclerosantes ou tóxicos (por exemplo, ácido
lático) no parênquima testicular que causam danos irreparáveis e  Embora a produção endógena de testosterona seja reduzida em
leva à perda da função; cerca de 6 meses após imuno-castração, o comportamento de
monta persiste;

 Preocupações dos consumidores e a necessidade de repetir


 A castração química exige prazos processuais adicionais e
injeções fizeram da técnica menos eficaz e desejável que os
habilidade técnica, e quase o dobro. tradicionais métodos físicos.

ANESTESIA

• A utilização de anestesia local antes da castração é obrigatória em


Método cirúrgico
alguns países (American Veterinary Medical Association`s Animal
Welfare Division, 2009).
•Gado de corte:
• O anestésico mais utilizado é a lidocaína, que geralmente é injetada
- Ganho de peso; diretamente no cordão espermático para anestesia (CAPUCILLE,
- Acabamento de carcaça; POORE & ROGERS, 2002).
- Evitar consanguinidade;
• MASSONE (2003) citou uma técnica de anestesia local mista
- Evitar brigas, acidentes. (Infiltrativa e Perineural) para orquiectomia de bovinos.

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CONTENÇÃO Técnicas Contenções p/ castração

• Não tiver tronco ou brete (decúbito lateral direito - analgesia)

Antissepsia
Métodos de contenções durante procedimento cirúrgico de orquiectomia de bovinos.
A) Imobilização em bretes. Anestesia local (pele e cordão espermático)
B) Imobilização em decúbito lateral, com os membros pélvicos e membro torácico esquerdo
Tronco ou brete contenção (estação)
presos entre si.

ORQUIECTOMIA (CASTRAÇÃO EM RUMINANTES)

Várias Técnicas

 Castração aberta
 Castração (incisão lateral);
 Castração (incisão total porção caudal testículo);
 Castração fechada
 Castração Emasculador;
 Castração Burdizo.

Esquema demonstrativo das técnicas cirúrgicas empregadas na orquiectomia de bovinos.


A) Técnica de duas incisões laterais com aplicação da abraçadeira de náilon como método de
Técnica de orquiectomia por incisão lateral da bolsa escrotal. hemostasia preventiva no funículo espermático.
Observar a linha de incisão lateral longitudinal nos testículos. B) Esquema demonstrativo da técnica cirúrgica da retirada do tampão no escroto.

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EMASCULADOR

Burdizzo – Máquina

Pós operatório
Vantagens
• Animais Jovens;
• Fácil Uso;
• Tratamento local
• Método Seguro.
• Antibioticoterapia
Desvantagens
• Custo do equipamento;
Prognóstico favorável
• Cuidado com o equipamento;
• Disponibilidade do equipamento.

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COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
ELASTRADOR – MÉTODO DA LIGA
Hemorragia

• Complicações mais comuns na castração, pode ocorrer durante;


imediatamente ou mesmo após vários dias do ato cirúrgico;
Vantagens • Acontece quando se utiliza emasculador velho;
Animais Jovens – a partir 15 dias
Fácil Uso • Forma incorreta (pressão insuficiente); e/ou
Custo Baixo • Aperto inadequado do fio de ligadura levando a morte por anemia
(hemorragia);

Desvantagens As hemorragias intensas podem ocorrer:


Não deve ser realizados animais velho;  Artéria testicular
Monitorar a queda;
 Lesão dos ramos da veia pudenda externa na parede escrotal ou no
Uso de Repelente;
Experiência para execução. septo (se acidentalmente rompido)
 Músculo cremáster externo seccionado

COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

• Os primeiros sinais clínicos que podem ser percebidos são: • Edema pós-operatório
o Hiperpnéia • Excessivo edema do local cirúrgico poderá aparecer devido:
o Taquicardia o À drenagem
o Mucosas pálidas o Exercício inadequado
o Ataxia o Manipulação excessiva durante a cirurgia
o Pulso fraco e pobre distensão da jugular o Contaminação ou infecção da ferida cirúrgica.

• Adotar medidas de controle das hemorragias: Obs.: Normalmente o edema atinge o seu pico entre o 3º e 6º dia, ↓ ao
o Fluidoterapia redor do 9º dia de pós-operatório.
o Transfusão sangüínea (podem ser necessárias)

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COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - Graves


CONSIDERAÇÕES
 PERITONITE
 TÉTANO OU GANGRENA
 Praticada por leigos que não possuem o conhecimento técnico
 HIDROCELE
para realização do procedimento;
 EVENTRAÇÃO E EVISCERAÇÃO
 MIÍASE  Podendo causar por vezes, prejuízos as propriedades rurais
(crescimento animal);
PÓS-OPERATÓRIO  É necessário o conhecimento teórico das técnicas assim como
possíveis complicações pós-operatórias que podem ocorrer,
 Antiinflamatório (diclofenaco sódico por 3 dias)
para um diagnóstico precoce e uma boa conduta terapêutica.
 Antibioticoterapia (Oxitetraciclina longa ação – dose única)

INTRODUÇÃO

Diversas enfermidades acometem a genitália de touros que


podem interferir na eficiência reprodutiva, podendo dificultar ou
mesmo inabilitar o touro a realizar a monta, determinando prejuízos ao
criatório.

Os aspectos morfológicos, com destaque:

• Prepúcio e folheto prepucial interno pendulosos;


• Orifício prepucial largo;
• Agenesia ou lesões aos músculos prepuciais

São considerados fatores predisponentes na etiopatogenia de


enfermidades na genitália de touros.

ACROPOSTITE
Enfermidades de maior interesse na clínica cirúrgica de touros, INTRODUÇÃO
acometendo principalmente zebuínos, devido às particularidades
anatômicas da raças.  Impotência Coeundi
• Perda do líbido
Através da inflamação da extremidade do prepúcio estando • Perda da habilidade de realizar cópula
geralmente associada ao estreitamento do óstio prepucial, dificultando ou
impedindo a exposição peniana (MARQUES et al., 1988; SILVA, 2011).  Causas
• Afecções do prepúcio
PARAFIMOSE • Prolapso
Ocorre com menor frequência e caracteriza-se pela incapacidade do • Parafimose
animal em recolher o pênis à cavidade prepucial. A exposição permanente • Abscedação
do órgão leva à ocorrência de congestão, e em casos extremos, necrose da • Fibrose
extremidade livre do pênis. • Evulsão prepucial

É um distúrbio adquirido e pode estar relacionado a traumas,  Aspectos econômicos


paralisias nervosas e também às características anatômicas do prepúcio

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ACROBUSTITE EM BOVINOS PRÉ-OPERATÓRIO

Touros das raças zebuínas (Nelore, Gir, Indubrasil e Guzerá) e raças


Européias (Santa gertrudes (3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn) e Marchigiana); • Contenção (física e química);
• Jejum completo por 12 horas;
Causas:
Fatores hereditários predisponentes (Tamanho prepúcio) • Preparo e antissepsia
Grande orifício prepucial;
• Anestesia local (cloridrato de lidocaína a 2%);
Associado: • Após este procedimento realizou-se a sedação do animal com
Ambientes (pastagens sujas) lesões e traumas (vegetação suja), Larvas
cloridrato de xilazina a 2% (dose 0,05mg/kg) associado ao cloridrato
de Daermatobia Hominis;
de acepromazina a 1% (dose 0,05mg/kg), aplicando ambos os
Prejuízos:
fármacos por via endoflébica.
Econômicos (não conseguem copular), nem doar sêmem, perde libido.

REALIZAÇÃO DA TÉCNICA

 Xilazina
 Contenção
 Tricotomia e antissepsia
 Anestesia epidural ou ao redor do prepúcio
 Diérese
 Hemostasia

ACROPOSTITE em touro (Bos taurus indicus), evidenciando desvio do prepúcio no sentido


caudal, edema e estenose do óstiio prepucial.

TÉCNICAS CIRÚRGICAS

• Lazzeri (1969) (4 pontos Wolff) e sem sutura entre elas) evitar edema;

• Lazzeri (1969) modificada por Silva (1998) (Delimitação com 4 pinças


kocher, 4 pontos Donatti e categute cromado 1 entre eles);

• Eurides (1981) “Técnica do V” (categute cromado 2).

A – Prepúcio de bovino com Acropostite e B – Mesmo animal após a correção cirúrgica da


parafimose (Observa-se áreas de fibrose que banhia prepucial.
impedem a retração do pênis;

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Técnicas cirúrgicas

Lazzeri (1969)

(4 pontos Wolff e sem


sutura entre elas) evitar
edema

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Tratamento cirúrgico da acropostite-fimose em touro. Em (B), liberação do folheto prepucial interno (FPI) Em (C), incisão longitudinal no FPI em forma de pétalas para Em (D) emprego do dispositivo de látex, no FPI e na pele do
do óstio prepucial. compatibilidade de diâmetros. óstio prepucial – OP (seta).
Em (A), delimitação da área do óstio prepucial a ser incisada
empregando-se pinças de Kocher.

Anatomia da glânde

Em (B) e (C), nota-se lesão tecidual na mucosa do folheto prepucial interno e ulcerações.
Em (E), notar esquema evidenciando a sutura captonada em padrão Donatti e os fios As setas indicam a parte livre do pênis exposta, evidenciando o quadro de Parafimose.
introduzidos na “luz” do dispositivo para facilitar a remoção.

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PÓS OPERATÓRIO

ASPECTO FINAL DO
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO.  AINE: Fenilbutazona ou flunixin meglumine;
Notar o coto peniano (seta amarela) e  Antibioticoterapia: penicilina (24/24 horas 5 dias);
urina fluindo do óstio uretral.
 Antissepsia local + Repelente (proteção);
Na (seta azul) observa-se a
extremidade do prepúcio após resseção
cirúrgica da mucosa do folheto  Higiene do prepúcio e uso de duchas frias;
prepucial interno e resquício peniano
lesionados  Extremidade prepucial (avental);
 Repouso sexual.

• BASILE, J. R. Divertículo prepucial anterior em reprodutor da raça Guzerá. Revista


Brasileira de Reprodução Animal. v.9, n.1, p.17-20, 1985.
• CHACÓN, J.; PÉREZ, E.; MÜLLER, E.; SÓRDERUIST, L; RODRÍGUEZ-MARTINEZ, H.
Breeding soundness evaluation of extensively managed bulls in Costa Rica.
Theriogenology, NewYork, v.52, p. 221-231, 1999.
• COPLAND, R. S.; BAKER, A.A.; RIVAL, M.D. Treatment of lesions on the penis and
prepuce of bulls. Australian Veterinary Journal, v.66, n.11, p.378-380, 1989.
• DESROCHERS, A.; JEAN, G.; ANDERSON, D.E. Surgical management of injuries in bulls:
51 cases (1986-1994). Canadian Veterinary Journal, v.36, p.553-556, 1995.
• EURIDES, D.; PIPPI, N.L.; FIALHO, S.A.G.; RAISSER, A.G.; MASCARENHAS, R. Redução no
diâmetro do óstio prepucial no tratamento da acrobustite-fimose em touros da raça
charolesa. Proposição de novo método. Revista do Centro de Ciências Rurais, v.11, p.81-85,
1981.
• HAFEZ, E.S.E. Reprodução animal. 7.ed. São Paulo: Editora Manole LTDA, 2004. 513 p.
• JEAN, G. Males reproductives surgery. Veterinary Clinical North American – Food
Animal Practice v.11 n.1, p.55-93, 1995.
• KASARI, T.R.; McGRANN, J.M.; HOOPER, R.N. Cost-effectiveness analysis of treatment
alternatives for beef bulls with preputial prolapse. Journal of the American Veterinary
Medical Association, v.211, n..7, p.856-859, 1997.
• LAZZERI, L. Da acrobustite no zebu. Nova técnica cirúrgica de seu tratamento. 1969.
69p. Dissertação (Mestrado) - Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte.

HÉRNIAS ABDOMINAIS
HÉRNIAS
PROTUSÃO/PROJEÇÃO DE UM ÓRGÃO OU PARTE ATRAVÉS DE DEFEITO
NA PAREDE DA CAVIDADE ANATÔMICA ONDE O ÓRGÃO ESTÁ SITUADO.

 QUALQUER DEFEITO NA PAREDE EXTERNA


DO ABDÔMEN QUE POSSA PERMITIR A
PROTUSÃO DE PARTE DO CONTEÚDO
ABDOMINAL.

PROLASO DE DISCO INTERVERTEBRAL  DESLOCAMENTOS ATRAVÉS DE ANEL DE


TECIDO CONFINADO A COMPARTIMENTO
DA CAVIDADE ABDOMINAL, OU SEJA,
HÉRNIA ABDOMINAL INTERNA

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HÉRNIAS ABDOMINAIS HÉRNIAS ABDOMINAIS


CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
LOCAL ANATÔMICO

9
1- PARACOSTAL
2- LATERAL DORSAL CONGÊNITA ADQUIRIDA
3-INGUINAL
4- PRÉ-PUBICA
5- FEMORAL
6- UMBILICAL
7- VENTRAL
8- ESCROTAL
9
CONGÊNITA  HEREDITÁRIA
10
9- DIAFRAGMÁTICA
10- PERINEAL

(MODIFICADO DO SLATTER, 1998)

HÉRNIAS ABDOMINAIS
HÉRNIAS ABDOMINAIS
PARTES DE UMA HÉRNIA REDUTÍVEL OU IRREDUTÍVEL

IRREDUTÍVEL
 ANEL
 ENCARCERADA
 SACO  ESTRANGULADA
 CONGESTA
 CONTEÚDO
(SIMPLES OU MÚLTIPLO)
 INFLAMADA
 NECRÓTICA

HÉRNIAS ABDOMINAIS HÉRNIAS ABDOMINAIS

FISIOPATOLOGIA
ETIOLOGIA
FUNÇÃO ALTERADA DAS CAVIDADES E DO CONTEÚDO
FATORES PREDISPONENTES
SINAIS CLÍNICOS
 REGIÕES ANATÔMICAS FRACAS  TUMEFAÇÃO ( BRUSCA OU LENTO)
  PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL  VOLUME ( PERMANENTE OU TRANSITÓRIO)
 ESPÉCIE  IDADE  ELEMENTOS DE FORMAÇÃO

 RAÇA  SEXO  REDUTIBILIDADE (Dependência das complicações)

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21/05/2019

HÉRNIAS ABDOMINAIS
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

 AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DO CONTEÚDO


HERNIÁRIO

 RECONSTITUIÇÃO DO DEFEITO NA PAREDE

PROGNÓSTICO

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

SINAIS CLÍNICOS

 CONGÊNITA  HDC - SINAIS CARDÍACOS, RESPIRATÓRIOS E DIGESTIVOS


 PLEUROPERITONEAIS  HDT - SINAIS IMEDIATOS OU TARDIOS
 PERITONIOPERICARDIAIS  DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
 Choque hipovolêmico
 ADQUIRIDA  Trauma parede torácica
 INTRAMUSCULARES  Preenchimento do espaço pleural
 COSTAL  Contusões pulmonares
 Disfunção cardíaca ( Disritmias - Taquiaritmias)

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
 AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA
 EMERGÊNCIA
 PERDA DA SILHUETA
 HERNIAÇÃO E DISTENSÃO DO ESTÔMAGO
DIAFRAGMÁTICA
 ENCARCERAMENTO INTESTINAL
  DENSIDADE DE TECIDOS MOLES
 HEMORRAGIA
 PERITONIOGRAFIA
 SEM EMERGÊNCIA
 ESTABILZAÇÃO
 ULTRA-SONOGRAFIA Alças intestinais

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21/05/2019

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

TRATAMENTO TRATAMENTO

 ANESTESIA
 HERNIORRAFIA
 MÍNIMO DE ESTRESSE
 NÃO DEPRESSORES RESPIRATÓRIOS ( FENOTIAZÍNCOS)  HERNIORRAFIA COM EMPREGO
* EVITAR XILAZINA, NARCÓTICOS ! (TELA DE POLIPROPILENO)

 INDUÇÃO RÁPIDA (BARBITÚRICOS OU PROPOFOL)


 MANUTENÇÃO COM ANESTÉSICOS VOLÁTEIS
 RESPIRAÇÃO ASSISTIDA

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

PÓS-OPERATÓRIO

CUIDADOS
 MONITORAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
 HIPOVENTILAÇÃO, HIPÓXIA E ACIDOSE
 OXIGÊNIOTERAPIA HÉRNIA UMBILICAL
 TUBO DE TORACOSTOMIA
COMPLICAÇÕES
 HEMOTÓRAX
 PNEUMOTÓRAX
 EDEMA PULMONAR
 DEISCÊNCIA DE SUTURA E REINCIDIVA

HÉRNIA UMBILICAL HÉRNIA UMBILICAL


DIAGNÓSTICO
ETIOLOGIA
 AUMENTO DE VOLUME NA REGIÃO UMBILICAL
 CÃES, SUÍNOS, EQÜINOS E BOVINOS  REDUTÍVEL OU IRREDUTÍVEL
 MASSA INDOLOR, FLUTUANTE E MACIA
 CONGÊNITA OU ADQUIRIDA  MASSA DOLOROSA, CONSISTÊNCIA FIRME
 ULCERAÇÃO E EVISCERAÇÃO
 FUSÃO INCOMPLETA OU RETARDADA DAS PREGAS LATERAIS
(MÚSCULO RETO DO ABDOME E SUA FÁSCIA)

 MANEJO INADEQUADO DO CORDÃO UMBILICAL

  PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL

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21/05/2019

HÉRNIA UMBILICAL HÉRNIA UMBILICAL

TRATAMENTO

 ESTADO ANIMAL - ALTERAÇÕES FUNCIONAIS

 EVITAR A TRANSMISSÃO À DECENDENTES

 TRATAMENTO CIRÚRGICO - ESPÉCIE


 INCISÃO DE PELE
 TÉCNICA FECHADA
 TÉCNICA ABERTA
 RESSECÇÃO DE VÍSCERAS
HÉRNIA UMBILICAL EM BOVINO, IRREDUTÍVEL E ROMPIDA  PADRÕES E FIOS DE SUTURA
 ENXERTOS

HÉRNIA UMBILICAL
HÉRNIA UMBILICAL
REDUÇÃO FECHADA DE HÉRNIA POR MEIO DE
REDUÇÃO FECHADA DE HÉRNIA POR MEIO DE EXCISÃO TORÇÃO E LIGADURA DO SACO HERNIÁRIO
CUTÂNEA E ENFOSSAMENTO DO SACO HERNIÁRIO

SH
P
P
PA
PA
P = PELE P = PELE
SH CA
CA
CA = CAVIDADE ABOMINAL CA = CAVIDADE ABOMINAL
SH = SACO HERNÁRIO SH = SACO HERNÁRIO
PA = PAREDE ABDOMINAL P PA = PAREDE ABDOMINAL
P
PA
PA

SH CA
CA

HÉRNIA UMBILICAL
HÉRNIA UMBILICAL

TRATAMENTO CIRÚRGICO
REDUÇÃO ABERTA DE HÉRNIA
POR MEIO DE EXCISÃO DO SACO HERNIÁRIO
 PADRÕES E FIOS DE SUTURA

SH
 FIO INABSORVÍVEL
P
P = PELE
PA
CA = CAVIDADE ABOMINAL
 SUTURA EM “X”
CA SH = SACO HERNÁRIO
PA = PAREDE ABDOMINAL
 SIMPLES SEPARADA
P
 JAQUETÃO
PA

CA  ENXERTOS

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HÉRNIA UMBILICAL
HÉRNIA UMBILICAL

HERNIORRAFIA UMBILICAL COM EMPREGO DE LIGAMENTO


NUCAL DE BOVINO (conservado em glicerina a 98%)
HERNIORRAFIA UMBILICAL COM EMPREGO DE ENXERTO AUTÓLOGO

HÉRNIA UMBILICAL

Fonte: Dr. Marcelo Maia

Fonte: Dr. Marcelo Maia Fonte: Dr. Marcelo Maia

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21/05/2019

HÉRNIA UMBILICAL

PÓS-OPERATÓRIO

 RESTRIÇÃO À ESFORÇO FÍSICO


 ANTIBIÓTICO HÉRNIA PERINEAL
 ANTI-INFLAMATÓRIO
 MÉTODO DE RESTRIÇÃO (colar elizabetano)

COMPLICAÇÕES
ASPECTOS
 DEISCÊNCIA ANÁTOMO-FISIOLÓGICOS
 EVISCERAÇÃO

HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA PERINEAL


ANATOMIA DO PERÍNEO
ETIOLOGIA
M. ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS

M. COCCÍGEO
 ESPÉCIES
ÂNUS
 CÃES (MANN, 1993)
M. ELEVADOR
ARTÉRIA,  HOMEM (DORN et al.,1982)
VEIA E
DO ÂNUS
M. ELEVADOR DO ÂNUS NERVO
PUDENDOS
 GATOS (WELCHES et al., 1992)
M. OBTURADOR
INTERNOS
INTERNO
ÂNUS TUBEROSIDADE
ISQUIÁTICA
 IDADE
M. COCCÍGEO
M. ESFÍNCTER
M. ISQUIOURETAL  POPULAÇÃO DE RISCO
DO ÂNUS
M. ISQUIO-
CARVENOSO 6 A 14 ANOS ( 7 A 9 ANOS) (BELLENGER & CANFIELD, 1998,)
M. BULBOESPONJOSO

TUBEROSIDADE
ISQUIÁTICA M. RETRATOR
 RAÇA
LIGAMENTO DO PÊNIS
SACROTUBEROSO  PREDISPOSIÇÃO RACIAL
(ADAPTADO DE BOYD, 1993)
 CAUDA CURTA - MÚSC. COCCÍGEO (BURROWS & HARVEY, 1973)
(ADAPTADO DE BOYD, 1993)

 TERRIER BOSTON, BOXER, COLLIE, PEQUINÊS, PASTOR ALEMÃO

HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA PERINEAL

ETIOLOGIA ETIOLOGIA
 SEXO
 HORMÔNIOS GONADAIS (MANN, 1993)
MACHOS x FÊMEAS
 CÃES MACHOS IDOSOS
 RESISTÊNCIA, DIMENSÕES E ÁREA DE INSERÇÃO DO MÚSCULO ELEVADOR DO ÂNUS
 EFEITO PROTETOR DA ORQUIECTOMIA
(MOUTZEN & NIELSEN, 1953; MANN, 1993)  MUSCULATURA PÉLVICA
 CANAL PÉLVICO - VAGINA - ÚTERO (CLARK, 1979)

 PROSTATOMEGALIA
 LOCALIZAÇÃO
LADO DIREITO X LADO ESQUERDO  MOLÉSTIAS RETAIS (DE KRAHWINKEL, 1983)
 453 CASOS - 40% BILATERAIS  DESVIO DO RETO (FLEXURA)
- 60% UNILATERAIS  SACULAÇÃO RETAL (DILATAÇÃO)
- 68% LADO DIREITO
 DIVERTÍCULO RETAL
- 32% LADO ESQUERDO (MANN, 1993)

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HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA PERINEAL

CONTEÚDO HERNIÁRIO
MOLÉSTIAS RETAIS C
A B

A) PRÓSTATA

B) BEXIGA
C) TECIDO ADIPOSO
RETROPERITONEAL

A) LÍQUIDO SEROSO E
F
B) INTESTINO DELGADO

C) RETO

DESVIO DO RETO PARA O DIVERTÍCULO RETAL DILATAÇÃO RETAL


(DE KRAHWINKEL, 1983) (DE KRAHWINKEL, 1983)
INTERIOR DA HÉRNIA PERINEAL
(DE KRAHWINKEL, 1983)

HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA PERINEAL

SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO


 TUMEFAÇÃO PERINEAL
 ANAMNESE
 CONSTIPAÇÃO
 TENESMO  EXAME CLÍNICO
 DISQUESIA

 ESTRANGÚRIA
 PALPAÇÃO RETAL
 RX - SIMPLES E CONTRASTADO
 ULCERAÇÃO DE PELE
 CATETERIZAÇÃO
 INCONTINÊNCIA FECAL E URINÁRIA

HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA PERINEAL

TRATAMENTO  PROCEDIMENTOS PRÉ-OPERATÓRIOS

 RX
 TRATAMENTO CLÍNICO  CATETERIZAÇÃO
 JEJUM
 ENEMA
 TRATAMENTO CIRÚRGICO  ANTIBIOTICOTERAPIA
 POSICIONAMENTO DO PACIENTE
 OCLUSÃO DO ÂNUS

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21/05/2019

HÉRNIA PERINEAL

TRATAMENTO CIRÚRGICO
 HERNIORRAFIA DE ROTINA (HOLT, 1984; MANN, 1993)) 1
2 3

 HERNIORRAFIA COM TRANSPOSIÇÃO DO MÚSCULO OBTURADOR INTERNO HERNIORRAFIA


(HARDIE et al., 1983; EARLY & KOLATA, 1983; SUIJLS & SJOLLEMA, 1989; BONE, 1992 )
DE
 HERNIORRAFIA COM TRANSPOSIÇÃO DO MÚSCULO GLÚTEO SUPERFICIAL ROTINA
4 5 6
(SPRELL & FRANKLAND, 1980)

 HERNIORRAFIA COM EMPREGO DE IMPLANTES BIOLÓGICOS OU SINTÉTICOS


(MATERA, 1981; FRANKLAND, 1986; DALECK, 1992)

 ORQUIECTOMIA (HAYES et al., 19784; MANN, 1993)


7 8 9
( MODIFICADA DE HOLT, 1994)

HÉRNIA PERINEAL HÉRNIA INGUINAL

 COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS
 INFECÇÃO
 INCONTINÊNCIA FECAL
 DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO
 PARALISIA DO NERVO CIÁTICO
 RECIDIVA
 OUTRAS

HÉRNIA INGUINAL HÉRNIA INGUINAL

 INGUINAL (INDIRETA)

J
 ESCROTAL (DIRETA)

(SLATTER, 1998)

Corte sagital do canal inguinal e processo vaginal em um cão macho.


As setas indicam o trajeto da herniação em casos da hérnia indireta (A) e direta (B) FOTO MOSTRANDO O TRACIONAMENTO DE SEGMENTO JEJUNAL DO ANEL INGUINAL DURANTE LAPAROSCOPIA

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21/05/2019

HÉRNIA INGUINAL HÉRNIA INGUINAL

ETIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS

 MACHOS (HÉNIA DIRETA) VARIÁVEL


 INTESISDADE DA OCLUSÃO VASCULAR
- EQUINOS (POTROS E GARANHÕES)  NATURESA DO CONTÉUDO HERNIÁRIO
- SUÍNOS

 HÉRNIA PERMANENTE OU TRANSITÓRIA


 FÊMEAS (HÉNIA DIRETA)
 EQÜINOS - SINAIS DE CÓLICA
- CADELA  CADELA - AUMENTO DE VOLUME
- ANEL INGUINAL E INFLUÊNCIA HORMONAL

HÉRNIA INGUINAL HÉRNIA INGUINAL

DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO

 ANAMNESE
 INGUINO-ESCROTAL
 INSPEÇÃO, PALPAÇÃO (RETAL NOS EQUINOS)
 EXAME RADIOGRÁFICO E ULTRASONOGRÁFICO

TRATAMENTO CIRÚRGICO

 INGUINAL
 INGUINO ESCROTAL
 REDUTÍVEL OU IRREDUTÍVEL

HÉRNIA INGUINAL HÉRNIA INGUINAL


TRATAMENTO CIRÚRGICO
 INGUINO-ESCROTAL

COM ORQUIECTOMIA
SEM ORQUIECTOMIA

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HÉRNIA TRAUMÁTICA HÉRNIA TRAUMÁTICA


HÉRNIA VENTRO LATERAL HÉRNIA PRÉ-PÚBICA

CARTILAGEM AURICULAR BOVINA CONSERVADA EM


GLICERINA NO REPARO DE PAREDE ABDOMINAL

HÉRNIA TRAUMÁTICA HÉRNIA TRAUMÁTICA

HÉRNIA VENTRO DORSAL

HÉRNIA INCISIONAL

A B 1 2 3 4

6 7 8
USO DE PERITÔNIO BOVINO CONSERVADO EM GLICERINA 5
NO REPARO DE HÉRNIA INSICIONAL EM ÇÃO

C D 9 10 11 12
CENTRO FRÊNICO DE EQÜINO CONSERVADO EM GLICERINA NO REPARO DA PAREDE ABDOMINAL

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