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Cardiologia- Prof.

Paulo Dalto
Hipertensão arterial secundária e
Crise hipertensiva

Prof. Paulo Dalto


Estatísticas

HA secundária - Prof. Paulo Dalto


Hipertensão arterial secundária
Definição
• Decorrente de uma causa justificável

• Potencialmente reversível

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Quando suspeitar?

• Hipertensão resistente, refratária, em jovens (menos


de 30 anos) ou de início súbito.

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HA secundária - Prof. Paulo Dalto
Etiologia
- Doença renal parenquimatosa
- Doença renovascular
• Causas não endócrinas - Apneia obstrutiva do sono
- Coarctação de aorta

- Hiperaldo 1º
- Feocromocitoma
- Sd. de Cushing
• Causas endócrinas - Hipo/hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Acromegalia
- Obesidade

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Etiologia
- Doença renal parenquimatosa
- Doença renovascular
• Causas não endócrinas - Apneia obstrutiva do sono
- Coarctação de aorta

- Hiperaldo 1º
- Feocromocitoma
- Sd. de Cushing
• Causas endócrinas - Hipo/hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Acromegalia
- Obesidade

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Etiologia
- Doença renal parenquimatosa
- Doença renovascular
• Causas não endócrinas - Apneia obstrutiva do sono
- Coarctação de aorta

- Hiperaldo 1º
- Feocromocitoma
- Sd. de Cushing
• Causas endócrinas - Hipo/hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Acromegalia
- Obesidade

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Causas não endócrinas
➢ DOENÇA RENAL CRÔNICA

• Anormalidades da função ou morfologia renal > 3 meses:

- RFG < 60 ml/min


- Exame de urina alterado (albuminúria 30 mg/24h)

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Causas não endócrinas
➢ HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

• Estenose total ou parcial da artéria renal (> 70%)

1. Causa aterosclerótica (+ comum)

2. Displasia fibromuscular (mulheres jovens)

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Causas não endócrinas
➢ HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

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Causas não endócrinas
➢ HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

• Tratamento:

- Medicamentoso (bloqueadores do SRAA)

- Procedimentos de revascularização

• Aterosclerose angioplastia com stent


• Displasia fibromuscular angioplastia por balão

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Cai na prova
Homem de 54 anos, tabagista, apresentou aumento abrupto da pressão
arterial (180 x 120 mmHg) 6 meses atrás. Na época, foi medicado com
captopril 25 mg SL, o que resultou em importante perda de função renal.
Não respondeu a vários esquemas com três drogas anti-hipertensivas,
incluindo diuréticos. Qual é a causa mais provável da hipertensão no
paciente?
A) Renovascular.
B) Hipertireoidismo.
C) Feocromocitoma.
D) Hiperaldosteronismo.
E) Coarctação da aorta.

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Cai na prova
Homem de 54 anos, tabagista, apresentou aumento abrupto da pressão
arterial (180 x 120 mmHg) 6 meses atrás. Na época, foi medicado com
captopril 25 mg SL, o que resultou em importante perda de função renal.
Não respondeu a vários esquemas com três drogas anti-hipertensivas,
incluindo diuréticos. Qual é a causa mais provável da hipertensão no
paciente?
A) Renovascular.
B) Hipertireoidismo.
C) Feocromocitoma.
D) Hiperaldosteronismo.
E) Coarctação da aorta.

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Cai na prova
Homem de 54 anos, tabagista, apresentou aumento abrupto da pressão
arterial (180 x 120 mmHg) 6 meses atrás. Na época, foi medicado com
captopril 25 mg SL, o que resultou em importante perda de função renal.
Não respondeu a vários esquemas com três drogas anti-hipertensivas,
incluindo diuréticos. Qual é a causa mais provável da hipertensão no
paciente?
A) Renovascular.
B) Hipertireoidismo.
C) Feocromocitoma.
D) Hiperaldosteronismo.
E) Coarctação da aorta.

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Causas não endócrinas
➢ COARCTAÇÃO DA AORTA
Causas não endócrinas
➢ COARCTAÇÃO DA AORTA

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Causas não endócrinas
➢ COARCTAÇÃO DA AORTA

• Tratamento (cirúrgico ou percutâneo com stent):

- Gradientes ≥ 20 mmHg
- Disfunção ventricular esquerda (< 50%)

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Causas não endócrinas
➢ APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

• Principal causa de HA secundária *Principal sinal noturno


** Principal sintoma diurno

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Causas não endócrinas
➢ APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

• Diagnóstico:

- Polissonografia

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Causas não endócrinas
➢ APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

• Tratamento:

- CPAP (continuous positive airway pressure)

- Anti-hipertensivos

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Causas endócrinas
➢ HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

• Produção excessiva e autônoma de aldosterona.

• Etiologia:

- Hiperplasia adrenal cortical bilateral (+ comum)


- Adenoma de suprarrenal.

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Causas endócrinas
➢ HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

Aldosterona - Reabsorção Na e H₂O


- Excreção K e H

• Hipocalemia
• Alcalose metabólica

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Causas endócrinas
➢ HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

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• Sobrecarga salina
• Captopril
• Fludrocortisona
• Furosemida EV

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Causas endócrinas
➢ HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

• Tratamento:

- Adenoma Cirurgia
- Hiperplasia Espironolactona

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Cai na prova
Homem de 35 anos vem à consulta devido à hipertensão arterial
sistêmica. Vem com duas dosagens séricas de potássio com
resultados de 3,0 mEq/L. Sua pressão arterial em repetidas medidas
está > 144 x 92 mmHg. Ele garante que há pelo menos um ano não
toma qualquer tipo de medicamento. O próximo passo na
investigação da causa da hipertensão neste paciente é realizar:

A) Urina de 24h para avaliar perdas urinárias de potássio e 17-


cetosteroides urinários.
B) Tomografia computadorizada de alta resolução das adrenais.
C) Relação entre aldosterona e atividade de renina séricas.
D) Dosagem de catecolaminas séricas.

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Cai na prova
Homem de 35 anos vem à consulta devido à hipertensão arterial
sistêmica. Vem com duas dosagens séricas de potássio com
resultados de 3,0 mEq/L. Sua pressão arterial em repetidas medidas
está > 144 x 92 mmHg. Ele garante que há pelo menos um ano não
toma qualquer tipo de medicamento. O próximo passo na
investigação da causa da hipertensão neste paciente é realizar:

A) Urina de 24h para avaliar perdas urinárias de potássio e 17-


cetosteroides urinários.
B) Tomografia computadorizada de alta resolução das adrenais.
C) Relação entre aldosterona e atividade de renina séricas.
D) Dosagem de catecolaminas séricas.

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Cai na prova
Homem de 35 anos vem à consulta devido à hipertensão arterial
sistêmica. Vem com duas dosagens séricas de potássio com
resultados de 3,0 mEq/L. Sua pressão arterial em repetidas medidas
está > 144 x 92 mmHg. Ele garante que há pelo menos um ano não
toma qualquer tipo de medicamento. O próximo passo na
investigação da causa da hipertensão neste paciente é realizar:

A) Urina de 24h para avaliar perdas urinárias de potássio e 17-


cetosteroides urinários.
B) Tomografia computadorizada de alta resolução das adrenais.
C) Relação entre aldosterona e atividade de renina séricas.
D) Dosagem de catecolaminas séricas.

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Causas endócrinas
➢ FEOCROMOCITOMA

• Tumores de células cromafins catecolaminas

• 10 a 15% são extradrenais (paragangliomas)

• 10% bilateriais

• 15-20% malignos
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Causas endócrinas
➢ FEOCROMOCITOMA

• Tríade:

1. Cefaleia
2. Sudorese
3. Palpitações

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Causas endócrinas
➢ FEOCROMOCITOMA

• Diagnóstico:
- Screening - Catecolaminas e metanefrinas urinárias
- Metanefrinas plasmáticas

- Exame de imagem: TC/RM

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Causas endócrinas
➢ FEOCROMOCITOMA

• Tratamento:
Pré-operatório:
- Cirurgia Alfa-1-bloqueadores (doxazosina ou
prazosina) + hidratação

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Causas endócrinas
➢ FEOCROMOCITOMA

• Tratamento:
Seguimento:
- Cirurgia
Alfa-1-bloqueadores + betabloqueadores,
BCC, iECA...

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Causas endócrinas

• 2 na hipófise
• 3 no pescoço
• 2 nas suprarrenais

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Exames complementares

DAC estável - Prof. Paulo Dalto


Crise hipertensiva
Definição
• Elevação da PA (PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg)

• Potencial lesão em órgãos-alvo

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


Classificação
1.Pseudocrise Hipertensiva

2.Urgência Hipertensiva

3.Emergência Hipertensiva

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


➢ Pseudocrise Hipertensiva
PA secundária a algum evento
• Tratamento:
- Ambiente calmo
- Controle dos sintomas (analgésicos, ansiolíticos)
- Ajuste de anti-hipertensivos

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


➢ Urgência Hipertensiva
PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg

SEM ✓ Lesão órgão–alvo


✓ Risco de morte

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➢ Emergência Hipertensiva
PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg

COM ✓ Lesão órgão–alvo


✓ Risco de morte

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


Cai na prova
Mulher de 43 anos é levada a UPA por policiais, queixando-se de cefaleia holocraniana
moderada que iniciou há 45 minutos, após ser assaltada em via pública. Nega quaisquer
outras queixas. É hipertensa e faz uso irregular de anlodipino e enalapril. Ao exame físico,
apresenta PA 190/120mmHg, FC 104bpm, FR 21irpm, SpO₂ em ar ambiente 98%, Tax 36,5
ºC. Está alerta, orientada e chorosa. Fundoscopia e exame neurológico sem anormalidades.
Sem outras alterações ao exame físico. O eletrocardiograma e a radiografia do tórax não
apresentam anormalidades. Exames de laboratório: Creat 0,5mg/dL, exame de urina; sem
alterações. Após essas avaliações, assinale a conduta inicial MAIS ADEQUADA nesse caso.

a) Alta da UPA, com orientação de adesão aos anti-hipertensivos já em uso e retorno


ambulatorial em poucos dias.
b) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo oral e analgésico.
c) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo venoso titulável.
d) Observação na UPA, prescrição de benzodiazepínico e analgésico.

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


Cai na prova
Mulher de 43 anos é levada a UPA por policiais, queixando-se de cefaleia holocraniana
moderada que iniciou há 45 minutos, após ser assaltada em via pública. Nega quaisquer
outras queixas. É hipertensa e faz uso irregular de anlodipino e enalapril. Ao exame físico,
apresenta PA 190/120mmHg, FC 104bpm, FR 21irpm, SpO₂ em ar ambiente 98%, Tax 36,5
ºC. Está alerta, orientada e chorosa. Fundoscopia e exame neurológico sem anormalidades.
Sem outras alterações ao exame físico. O eletrocardiograma e a radiografia do tórax não
apresentam anormalidades. Exames de laboratório: Creat 0,5mg/dL, exame de urina; sem
alterações. Após essas avaliações, assinale a conduta inicial MAIS ADEQUADA nesse caso.

a) Alta da UPA, com orientação de adesão aos anti-hipertensivos já em uso e retorno


ambulatorial em poucos dias.
b) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo oral e analgésico.
c) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo venoso titulável.
d) Observação na UPA, prescrição de benzodiazepínico e analgésico.

Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto


Cai na prova
Mulher de 43 anos é levada a UPA por policiais, queixando-se de cefaleia holocraniana
moderada que iniciou há 45 minutos, após ser assaltada em via pública. Nega quaisquer
outras queixas. É hipertensa e faz uso irregular de anlodipino e enalapril. Ao exame físico,
apresenta PA 190/120mmHg, FC 104bpm, FR 21irpm, SpO₂ em ar ambiente 98%, Tax 36,5
ºC. Está alerta, orientada e chorosa. Fundoscopia e exame neurológico sem anormalidades.
Sem outras alterações ao exame físico. O eletrocardiograma e a radiografia do tórax não
apresentam anormalidades. Exames de laboratório: Creat 0,5mg/dL, exame de urina; sem
alterações. Após essas avaliações, assinale a conduta inicial MAIS ADEQUADA nesse caso.

a) Alta da UPA, com orientação de adesão aos anti-hipertensivos já em uso e retorno


ambulatorial em poucos dias.
b) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo oral e analgésico.
c) Internação hospitalar e prescrição de anti-hipertensivo venoso titulável.
d) Observação na UPA, prescrição de benzodiazepínico e analgésico.

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Principais causas
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
• Encefalopatia Hipertensiva
• Acidente vascular encefálico (AVE)
• HAS acelerada-maligna
• Síndrome Coronariana Aguda/IAM
• Dissecção Aguda de Aorta
• Edema Agudo de Pulmão Hipertensivo
• Pré-Eclâmpsia/Eclâmpsia
• Drogas ilícitas
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Principais causas
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

• Encefalopatia Hipertensiva
• HAS acelerada-maligna
• Síndrome Coronariana Aguda/IAM
• Dissecção Aguda de Aorta
• Edema Agudo de Pulmão Hipertensivo

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Fisiopatologia
FSC = PPC/RCV

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Tratamento geral
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
• Anti-hipertensivo VO
• Redução da PA em 24-48h
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
• Anti-hipertensivo EV
- Nitroprussiato de sódio
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Tratamento geral
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

• PA média ≤ 25% na 1ª hora


• PA 160/100-110 mmHg em 2 a 6 horas
• PA 135/85 mmHg em 24-48h

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Encefalopatia Hipertensiva
• Edema cerebral

• Tríade 1. Elevação da PA
2. Confusão mental
3. Edema de papila (papiledema)

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Encefalopatia Hipertensiva
• Diagnóstico

- Clínico + TC de crânio (edema cerebral)

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Encefalopatia Hipertensiva
• Tratamento da PA
- Nitroprussiato de sódio ( até 25% PAM em 24h)
- Anti-hipertensivo oral (24 – 48h)

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Cai na prova
Paciente com Insuficiência Renal Crônica evoluiu com piora do quadro clínico,
com edema, desorientação e descontrole da pressão arterial. Foi, então,
realizada tomografia de crânio e exames sanguíneos. Qual é o achado que
MELHOR caracteriza uma Encefalopatia Hipertensiva?
A) Edema Cerebral.
B) Sangramento Cerebral.
C) Uremia.
D) Acidose Metabólica.

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Cai na prova
Paciente com Insuficiência Renal Crônica evoluiu com piora do quadro clínico,
com edema, desorientação e descontrole da pressão arterial. Foi, então,
realizada tomografia de crânio e exames sanguíneos. Qual é o achado que
MELHOR caracteriza uma Encefalopatia Hipertensiva?
A) Edema Cerebral.
B) Sangramento Cerebral.
C) Uremia.
D) Acidose Metabólica.

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Cai na prova
Paciente com Insuficiência Renal Crônica evoluiu com piora do quadro clínico,
com edema, desorientação e descontrole da pressão arterial. Foi, então,
realizada tomografia de crânio e exames sanguíneos. Qual é o achado que
MELHOR caracteriza uma Encefalopatia Hipertensiva?
A) Edema Cerebral.
B) Sangramento Cerebral.
C) Uremia.
D) Acidose Metabólica.

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HAS acelerada-maligna
• Quadro clínico

1. Elevação da PA
2. Confusão mental
3. Edema de papila (papiledema)
4. Insuficiência renal

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HAS acelerada-maligna
• Tratamento da PA
- Nitroprussiato de sódio ( PAD até 100 mmHg nos primeiros dias)
- Anti-hipertensivo oral

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Cai na prova
Paciente de 50 anos, negro, portador de hipertensão arterial, foi admitido
no pronto- socorro apresentando cefaleia intensa e turvação da visão no olho
direito. Estava lúcido e orientado no tempo e no espaço. Sua PA era 230 x 140
mmHg, havia edema perimaleolar bilateral. Radiografia do toráx estava
normal, a creatinina sérica era 2,0 mg/dl e o fundo de olho
revelava borramento da papila. Qual a melhor hipótese diagnóstica?
A) Encefalopatia hipertensiva.
B) Ataque isquêmico transitório.
C) Acidente vascular encefálico isquêmico.
D) Hipertensão maligna.
E) Síndrome hemolítica-urêmica.

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Cai na prova
Paciente de 50 anos, negro, portador de hipertensão arterial, foi admitido
no pronto- socorro apresentando cefaleia intensa e turvação da visão no
olho direito. Estava lúcido e orientado no tempo e no espaço. Sua PA era 230
x 140 mmHg, havia edema perimaleolar bilateral. Radiografia do toráx estava
normal, a creatinina sérica era 2,0 mg/dl e o fundo de olho
revelava borramento da papila. Qual a melhor hipótese diagnóstica?
A) Encefalopatia hipertensiva.
B) Ataque isquêmico transitório.
C) Acidente vascular encefálico isquêmico.
D) Hipertensão maligna.
E) Síndrome hemolítica-urêmica.

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Cai na prova
Paciente de 50 anos, negro, portador de hipertensão arterial, foi admitido
no pronto- socorro apresentando cefaleia intensa e turvação da visão no
olho direito. Estava lúcido e orientado no tempo e no espaço. Sua PA era 230
x 140 mmHg, havia edema perimaleolar bilateral. Radiografia do toráx estava
normal, a creatinina sérica era 2,0 mg/dl e o fundo de olho
revelava borramento da papila. Qual a melhor hipótese diagnóstica?
A) Encefalopatia hipertensiva.
B) Ataque isquêmico transitório.
C) Acidente vascular encefálico isquêmico.
D) Hipertensão maligna.
E) Síndrome hemolítica-urêmica.

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SCA/IAM
➢ Como controlar a PA:

• Meta - PAS < 140 mmHg (evitar < 120 mmHg)

- PAD entre 70 e 80 mmHg

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SCA/IAM
➢ Como controlar a PA:

• Meta - PAS < 140 mmHg (evitar < 120 mmHg)

- PAD entre 70 e 80 mmHg

EVITAR NITROPRUSSIATO
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SCA/IAM
➢ Como controlar a PA:

• Meta - PAS < 140 mmHg (evitar < 120 mmHg)

- PAD entre 70 e 80 mmHg

1.Betabloqueadores
2.Nitroglicerina Crise Hipertensiva - Prof. Paulo Dalto
Dissecção de aorta
➢ Como controlar a PA:

1° Betabloqueadores: FC < 60 bpm


2° Nitroprussiato: PAS 100 - 120 mmHg

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Dissecção de aorta
➢ Como controlar a PA:

1° Betabloqueadores: FC < 60 bpm


2° Nitroprussiato: PAS 100 - 120 mmHg

PAS < 120 mmHg em 20’


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Edema Agudo de Pulmão
➢ Quadro clínico

• Dispneia/Taquipneia
• Tosse seca ou produtiva
• Crepitação pulmonar

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Edema Agudo de Pulmão
➢ Tratamento

1. Anti-hipertensivo EV
2. Furosemida
3. Morfina
4. Ventilação não invasiva

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“A melhor preparação para o amanhã
é fazer o seu melhor hoje”
H. Jackson Brown Jr – Escritor norte-americano
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