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1.

0 BRUCELOSE:

- Vacina-se bovinos e bubalinos.


- Cocobacilos gram -, B. abortus.
- Via Oral ou mucosa, ou pele lesionada.
- NÃO é uma espécie específica.
- Intracelulares FACULTATIVOS; Se multiplicam no macrófago.

Morfologia LISA ou RUGOSA; vacinas vivas atenuadas.

● Cepa RUGOSA, RB15; > de 8 meses -> Fazer teste antes.


● Cepa LISA, B19; 3 - 8 meses.

Teste AAT - Antígeno acidificado tamponado; a partir de 24 meses, título de Ag já deve ter
caído -> Se FORMOU GRUMOS animal positivo.

-> NÃO vacina machos! Vacinas causam orquite e epididimite.


-> Brucella tem tropismo hormonal, e para articulações.
-> Alta concentração na gordura!

● ZOONOSE, apenas veterinários pelo MAPA podem vacinar!


● Doença ocupacional, ou pelo consumo de leite cru, ou consumo dos testículos. (tem
que chegar aos 75ºC).
A imunidade tem a celular e humoral, sendo celular a mais importante, pois se trata de
bactéria intracelular -> imunidade celular promove memória celular por anos.

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2.0 TUBERCULOSE:

Mycobacterium bovis.

- NÃO há vacinação.
- Bastonetes, LPS na parede (bacilo álcool resistente), BAAR, parede rica em
lipídeos.
- Demora formação -> Doença crônica!
- Alta resistência.
- Intracelular FACULTATIVA.

Principal via de transmissão, Via RESP, mas também pelo leite.

● BCG; Vacina para humanos.


● Bovinos e bubalinos -> Sacrifício.
● Em cães ainda se tenta tratamento.

-> Multiplicação no trato resp., impedindo fagocitose pelos macrófagos, etão organismo
libera ocitocina pró inflamatória, atraindo + MACRÓFAGOS + LINFÓCITOS T (helper e
citotóxico -> citotoxina).
= Destruição tecidual e encapsula imunocomplexos = GRANULOMA (hipersensibilidade
tipo IV).

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3.0 TOXOPLASMOSE

- Contaminação por H20 e verduras contaminadas com os oocistos.


- Ingestão de cistos na carne contaminada.
- Leite pode ser contaminado (principalmente de cabra).
- Via transplacentária.

Doença cosmopolita, distribuição mundial -> notificação obrigatória não urgente mensal.

● Hospedeiro definitivo GATO, libera oocistos -> contaminado por alimentos.


● Hospedeiro intermediário HOMEM, cistos teciduais.

-> Período de incubação; Ingestão de cistos: 10 - 23 dias.


Ingestão de oocistos: 5 - 10 dias.

SINAIS no homem:
- Lesões e inflamações nos olhos.
- Músculos, cérebro, gânglios.
- Anemia.
- Cegueira, aborto, deformidades.
- Sinais congênitos.

SINAIS no gato:
- Diarreia nos filhotes.
- Infectados logo após o nascimento, podem gerar grave infecção sistêmica e
letalidade.

DIAGNÓSTICO:

● Clínico: pirexia, diarréia, vômito, tosse, desconforto, dor abdominal, icterícia, uveíte.
● Sinais nervosos.
● SOROLOGIA: Detecção de Ac em amostras de sangue pareadas (IgM e IgG, se for
IgM -> infecção recente, IgG -> Já teve contato com o Ag) -> Faz nova mensuração
7 dias após.
● PCR das fezes ou carne.
● Coproparasitológico: Apenas visualiza eliminação de oocistos, mas poucas semanas
o animal já para de eliminar -> Não é o melhor método.

CONTROLE E PREVENÇÃO:

- Consumo de carne bem cozida.


- Limpeza de alimentos crus.
- Limpeza caixa de areia.
- Vermifugação frequente.
- Lavar as mãos após trabalhar com terra, caixa de areia, verduras, frutas.
- Manter caixa de areia coberta.
- Mulheres grávidas evitarem contato com caixa de areia do gato.

EPIDEMIOLOGIA:

- ⅓ da População está contaminada e não sabe.


- Infecções congênitas.
- 15% apresentam sequelas oculares.
- Aborto na pecuária.
- Placentas e fetos contaminados, infectam aves, e roedores.

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4.0 TENÍASE e CISTICERCOSE:

Taenia solium -> PORCO.


Taenia saginata -> VACA.

- Consumo de carne de má procedência crua ou mal cozida.


- Proglótides grávidas disseminam a doença.

● Hospedeiro definitivo: Homem.


● Hospedeiro intermediário: Porco (solium), Vaca (saginata).
OBS: Ingere o CISTICERCO = Teníase.
Ingere ovos das proglótides = CISTICERCOSE.

EPIDEMIOLOGIA;
- Heteroinfecção: Adquirir ovos por fezes humanas.
- Autoinfecção EXTERNA: Falta de higiene.
- Autoinfecção ENDÓGENA: Proglótide retorna ao estômago.

DOENÇA:
● Teníase 3 meses para parasito ficar adulto.
● Cisticercose varia de dias até anos.
● Ovos viáveis por meses no ambiente.

SINAIS:
- Eliminação das proglotes do verme nas fezes.
- Desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, constipação, cólicas intestinais,
alterações de apetite, indisposição, fadiga, perda de peso.
- Retardo do crescimento nas crianças, e baixa produtividade no adulto.

CISTICERCOSE SINAIS:
Dependem do nº de larvas, local, estágio de desenvolvimento, e reposta imunlógica do
hospedeiro.
-> SNC formas graves da doença; convulsões, distúrbios de comportamento, hipertensão
intracraniana e oftálmica (NCC Neurocisticercose humana).
● Viabilidade do parasito: vivos, mortos, calcificados ou degenerados.

PREVENÇÃO:
- NÃO consumir carne crua ou mal passada.
- Consumir apenas água tratada.
- Lavar bem as mãos após banheiro.
- Lavar alimentos.
- Irrigar verduras com H20 tratada.
- Exame de fezes periódico.
- Tratamento dos esgotos.

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5.0 MAPA

Obj: Fortalecer situação do país para aplicação de diretrizes para prevenção, vigilância,
controle e erradicação de doenças dos animais.
-> Impõe restrição para comercialização para animais e produtos.

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6.0 FEBRE AFTOSA

-> RNA vírus não envelopado.


-> Sobrevive no leite e subprodutos.
-> Qualquer secreção de animal contaminado 24h antes dos primeiros sinais clínicos.
-> Fica na pastagem.
OBS: pH < 9,0 sendo 6,5 inativado. SÓ sobrevive em pH neutro!
Rigor mortis pH< 6,0 destrói.

● Doença + TRANSMISSÍVEL!
● Focos.
● Enfermidade aguda, fácil mutação.
● Animais biungulados, zoonose

SINAIS:
- Febre, vesículas, perda de peso, salivação intensa, dificuldade de locomoção, morte
em jovens.
- NÃO tem imunidade cruzada -> boa para vacinação e ruim para vacinação.
- Tipos A e C no Brasil -> C não mais vacinado.

FATORES PREDISPONENTES:
- Aglomeração de animais.
- Animais silvestres.
- Não vacinar.
- Não fazer quarentena.
- Animais de origem desconhecida.
PATOGENIA:
● Lesões no rúmen, retículo, abomaso.
● Miocárdio em animais jovens; áreas escurecidas = CORAÇÃO TIGRADO.

DIAGNÓSTICO:
- Isolamento viral, Elisa Indireto, PCR.
- Material: Ep. língual, gengiva, ep. resp., espaço interdigital, úbere.
- LEF (Líiquido esofagico faringe) -> diagnóstico definitivo.
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7.0 PNSE - EQUINOS:


- Mormo: Bactéria -> ZOONOSE.
- AIE: Vírus -> NÃO zoonose.

Mormo: Esporádica ou frequente (nordeste).


● Prova de Maleina não se faz mais, colocava na pálpebra do cavalo -> problema:
Muitas reações -/+.
● 2018 -> Mudança para teste ELISA.
● 2023 -> ELISA apenas caso haja sintomas, e para GTA de trâmite internacional.

-> Forma crônica (equinos): Doença dermatológica.


-> Forme aguda (mulares): Secreção nasal.

TESTES:
- Fixação de complemento, ELISA, Western Blotting (eletroflorese bandas com pesos
moleculares).
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8.0 ENCEFALOPATIA ESPONJIFORME BOVINA: Doença da vaca louca.

-> Doença progressiva: Causada por príon resistente anormal PrPsc ≠ Príon normal PrPcel.

● Doença Típica: INGESTÃO do príon.


● Doença Atípica: Alteração no próprio organismo (+ comum em seres mais velhos).

DIAGNÓSTICO:
- Histopatológico, imunohistoquímica.

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