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Avaliação de Riscos Psicossociais no Trabalho

Poster · November 2017


DOI: 10.13140/RG.2.2.36146.76481

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5 authors, including:

Margarida Pocinho Fernanda Daniel


Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra / Instituto Politécnico de Coi… ISMT - Instituto Superior Miguel Torga
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Avaliação de Riscos Psicossociais no Trabalho
Ângela Henriques*, Soraia Almeida*, Cheila Santos, Margarida Pocinho**, Fernanda Daniel**
*Discentes do Mestrado em Psicologia Clínica no Instituto Miguel Torga
** Docentes do Instituto Miguel Torga| Coimbra

Introdução
 Os fatores psicossociais do trabalho referem-se aos aspetos sociais e psicológicos relativos
à organização e realização do trabalho (Coelho, Hamburg & Adams, 1974).

 Segundo a literatura, os fatores organizacionais indutores de stress agrupam-se em sete grandes categorias, sendo
elas: condições físicas do trabalho, o papel na organização, estrutura e clima organizacional, caraterísticas do
trabalho, relacionamento interpessoal, carreira profissional, fatores extrínsecos ao trabalho (Ramos, 2016).

Metodologia
Objetivos Participantes: 151 indivíduos que se encontram ativos no mundo do

 Perceber se as exigências laborais diferem em função do trabalho no distrito de Viseu distribuídos da seguinte forma:
60
sexo;
50
 Verificar se a interface trabalho-indivíduo se distingue da
40
situação familiar;
Número de indivíduos

 Confirmar se a organização e o conteúdo do trabalho 30

diferem em função do setor de atividade; 20

 Constatar se a saúde e o bem-estar apresentam diferenças 10

nas organizações que periodicamente avaliam os riscos


0
Até aos 20 Entre os 21 e Entre os 31 e Entre os 41 e Entre os 51 e Mais de 60
psicossociais, em relação às que não realizam esse tipo de anos os 30 anos os 40 anos os 50 anos os 60 anos anos
Idades 4 52 31 37 25 2
avaliação.
Instrumentos de medida utilizados: Questionário
sociodemográfico e o Copenhagen Psychosocial Questionnaire II
(COPSOQ II) de Kristensen, Hannerz, Hogh & Borg (2005) validado
para a população portuguesa por Silva et al. (2010).

 As exigências laborais são percecionadas pelo homem e pela mulher da mesma forma;
 O facto do sujeito viver sozinho ou acompanhado parece não influenciar a interface trabalho-indivíduo;
 No que toca à função das empresas que avaliam periodicamente os riscos psicossociais, também não são verificadas diferenças
na Saúde e no Bem-Estar.
 Nos indivíduos que trabalham em diferentes setores de atividade (indústria, comércio ou serviços) verificamos que o
organização e o conteúdo de trabalho é percecionada de forma diferente pelas pessoas nos diferentes setores.

Conclusões
O estudo revela que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação às exigências laborais em função do sexo,
bem como na interface trabalho-indivíduo, situação familiar e saúde e bem-estar em função das organizações que avaliam
periodicamente os riscos psicossociais. Ainda assim, foi verificado que a organização e o conteúdo do trabalho diferem em função
do sector de atividade.

Referências Bibliográficas
Ramos, M. (2016). Confronto do Stresse, Fatores Psicossociais e Saúde no Trabalho. Lisboa: RH Editora.
Coelho, G. V., Hamburg, D. A., & Adams, J. E. (1974). Coping and Adaptation Basic Books: Nova Iorque.
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