A paralisia cerebral é a doença mais comum que acomete criança, caracterizando
por ser uma lesão neurológica que afetando o desenvolvimento motor e cognitivo, como movimentos, tônus muscular, as habilidades motoras e acomete com a dislalia. Essas alterações acometidas são resultantes de uma lesão no cérebro em desenvolvimento, podendo ocorrer durante a gestação, no nascimento, no período neonatal e podendo acontecer até criança completar 2 anos de idade. A PC é uma doença complexa e irreversível, na qual a criança tem-se as suas funções nas atividades diárias limitadas, com isso faz-se necessário o acompanhamento e orientação de uma equipe multiprofissional para o processo terapêutico.
Existe alguns tipos de paralisia cerebral, sendo essas: Espástica que é
considerada a mais comum, na qual a os músculos apresentam-se mais tensos e contraídos, a Discinética é classificada pela presença de movimentos involuntários e a Atáxica é a falta de coordenação nos movimentos. O diagnóstico é clinico complementado pelo exame de imagem.
A principal causa que leva a paralisia cerebral é a má oxigenação sanguínea
(hipóxia) ou a isquemia cerebral, na qual essa falta de oxigênio faz com que desenvolvam má formações que resultam na PC. Algumas outras causas que resultam nessa doença, também são rubéola, sífilis, toxoplasmose e a má formação genética no encéfalo, acidente vascular encefálico, infecções no sistema nervoso central e hemorragias intracranianas.
Alguns dos fatores de risco são: ventilação mecânica neonatal, tumores
intrauterinos, prematuridade, descolamento prematuro da placenta, prolapso de cordão, coagulopatias e outros. A gravidade do acometimento neuromotor da criança com PC pode ser caracterizada como leve, moderada ou grave, baseada no meio de locomoção da criança (PALISANO et al, 1997; PETERSEN et al, 1998).
O exame neonatal é indispensável, principalmente se o bebê for prematuro ou
tiver sido exposto a acontecimentos que gerem riscos. Alguns dos sinais clínicos que são importantes, como a alteração do nível de consciência, diminuição do estado de alerta; convulsões, e alterações do movimento. Essas crianças precisam passar por exames especializados e recorrentes. Com isso, o tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar e deve-se ser realizado exames de forma continua para monitorização da doenças e sinais e sintomas clínicos. REFERÊNCIAS:
PALISANO, R; ROSENBAUM, P; BARTLETT, D; LIVINGSTON, M. Gross Motor
Function Classification System Expanded and Revised. CanChild Centre for Childhood Disability Research. Disponível em: < http://www.netchild.nl/pdf/ herziene-gmfcs- 2007-met-uitbr-voorleeftijd12-18%20jaar,gmfcs-er-engels.pdf>. 2007.
GALUPPI, B. Development and reliability of a system to classify gross motor function in children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol, v. 39, n. 4, p. 214-23. 1997.
PETERSEN M. C; KUBE D. A; PALMER F. B. Classification of developmental
Intervenção Fisioterapeutica Na Encefalopatia Crônica Não Progressiva Tipo Quadriparesia Espástica Associada À Síndrome de West - Um Relato de Caso8-2487-2-Pb