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2022; 42(3):122-130
Artículo Original DOI: 10.12873/423maria
Jéssika Maria Silva VERÍSSIMO DE LIMA MARQUES1, Victória Maria dos Santos SILVA1,
Iza Cristina de Vasconcelos MARTINS2, Elda Silva AUGUSTO DE ANDRADE1,2, Maria Josemere de Oliveira BORBA1,2
1 Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS).
2 Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).
O impacto do comportamento alimentar da gestante, suas estadiômetro, utilizados para o cálculo do IMC (peso/altura²),
condições sócio-demográficas, clínicas, metabólicas e obsté- considerando os pontos de corte estabelecidos por Atalah et
tricas, quando presente em situações como idade maior que al. e preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, com a
35 anos ou menor que 15 anos, peso pré-gestacional menor classificação do estado nutricional materno final em: ma-
que 45 kg ou maior que 75 kg, situação conjugal insegura, greza, eutrofia e excesso de peso (sobrepeso ou obesi-
baixa escolaridade, condições ambientais desfavoráveis, hábi- dade)6,15. Foi também investigado o ganho de peso durante a
tos de vida como por exemplo, fumo e álcool13,14, podem es- gravidez através do cálculo do IMC pré-gestacional, e após a
tar relacionadas com desfechos gestacionais desfavoráveis, coleta da informação realizou-se o ajuste para a idade gesta-
como internação pós-parto e mortalidade materna3,13. Devido cional (IG) no momento da entrevista, considerando as reco-
aos mesmos, a assistência pré-natal e a avaliação do estado mendações de meta ponderal estabelecidas pelo Institute of
nutricional da gestante, promove o reconhecimento dos ris- Medicine (IOM)16.
cos, podendo beneficiar o prognóstico materno1,13.
As intercorrências maternas foram agrupadas em comorbi-
Diante do exposto, é importante que haja uma atenção es- dades cardíacas, hematológicas, respiratórias, metabólicas
pecializada com a produção de estudos que investiguem a re- (diabetes mellitus e diabetes mellitus gestacional), síndromes
lação do estado nutricional da gestante no que ele se rela- hipertensivas (diferentes tipos de hipertensão na gravidez, in-
ciona com os fatores de riscos gestacionais4. Nessa cluindo a pré-eclâmpsia), renais (doença renal aguda, crô-
perspectiva, o objetivo do presente estudo foi descrever e nica, nefrolitíase e infecção urinária) e doenças infecciosas.
avaliar os aspectos clínicos e nutricionais de gestantes de alto Também foram estudas as variáveis clínicas (pré-existência de
risco internadas em um centro de referência no Recife, doenças crônicas e doenças associadas ao internamento) e
Pernambuco. gestacionais (idade gestacional, número de gestações, inter-
valo interpartal, número de partos, presença de aborto, inter-
MATERIAIS E MÉTODOS namentos prévios, acompanhamento pré-natal). Os questio-
nários foram revisados e codificados e realizada a análise
Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado com
descritiva dos dados para avaliar a distribuição e caracterizar
87 gestantes, com idade entre 15 e 43 anos, no período de
a população estudada.
abril a julho de 2021, nas enfermarias de alto risco do CAM,
em um hospital de referência na cidade do Recife, Estado de Todos os dados foram tratados no programa SPSS versão
Pernambuco. Foram elegíveis as gestantes admitidas nas en- 17.0 para Windows e Excel 2010. As variáveis contínuas fo-
fermarias de gestação patológica com idade superior a 14 ram testadas quanto à normalidade da distribuição pelo
anos, e excluídas aquelas que apresentaram idade menor ou teste de Kolmogorov-Smirnov. As variáveis com distribuição
igual a 14 anos, deficientes visuais, com déficit cognitivo e normal foram descritas sob a forma de médias e dos res-
doenças mentais, má formação do feto, além de pacientes pectivos desvios padrão. Na descrição das proporções, a
impossibilitadas de se submeterem a avaliação antropomé- distribuição binomial foi aproximada à distribuição normal,
trica e as que se recusaram a participar da pesquisa. Foram pelo intervalo de confiança de 95%. A associação entre as
entrevistadas 87 mulheres, havendo 3 recusas à participação. variáveis, estado nutricional e ganho ponderal foram reali-
zadas pelo teste do qui-quadrado ou o teste exato de Fisher
A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista no
para as variáveis categóricas. O Comitê de Bioética em
leito ou em uma sala de assistência nutricional, mediante o
Pesquisa do Instituto de Medina Integral Professor
preenchimento de formulários previamente estruturados. As
Fernando Figueira (IMIP) aprovou o presente estudo sob o
entrevistas foram realizadas pelas pesquisadoras devida-
n.º 19163619.1.0000.5201, e os responsáveis de todos os
mente treinadas para sua função.
participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Foram empregados dois instrumentos durante a realização Esclarecido (TCLE). O estudo foi aprovado pelo Comitê de
da coleta de dados, sendo o primeiro contendo as variáveis Ética do IMIP, CAAE - 40930420.0.0000.5201.
clínicas, dados antropométricos e bioquímicos das gestantes
e o segundo, o questionário de dados socioeconômicos da
RESULTADOS
Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) intitu-
lado de “Critério de Classificação Econômica do Brasil”, no A média de idade das mulheres estudadas foi de 28,47 (±
qual ambos foram aplicados simultaneamente nas pacientes 6,39DP), com uma prevalência de 54% com ensino médio
internadas com até 72h de internamento. não completo, destas 6,9% analfabetas e 23% possuíam o
fundamental I completo ou II incompleto. Segundo o ABEP
O prontuário da gestante foi consultado para a coleta de
64,7% pertenciam as classes sociais C2, D e E (Tabela 1).
dados clínicos. Para a avaliação do estado nutricional materno
foram coletadas medidas de peso e altura das gestantes adul- A média do número de gestações foi de 2,75 ± 1,83 DP,
tas e adolescentes com auxílio de balança digital da marca destas 27,6% eram primigestas, 25,3% possuíam duas ges-
Filizola® com capacidade para 150 kg e precisão de 100g e tações, enquanto 47,1% tiveram três ou mais gestações
Tabela 1. Distribuição das variáveis sócio-demográficas, em gestantes de alto risco internadas em um Centro de Referência, Recife,
Pernambuco, 2021
Variáveis N % Variáveis N %
Média de idade = 28,47( DP*)= 6,39 Mínima = 15 Trabalho remunerado e estudante 01 1,2
Máxima = 43
Desempregado 19 21,8
Escolaridade
Renda Percapita
Analfabeto/Fundamental I incompleto 06 6,9
< 1 SM 81 96,4
Fundamental I completo / Fundamental II incompleto 20 23,0
(Tabela 2). A presença de aborto entre as mulheres estuda- Referente às condições clínicas associadas ao estado nutri-
das foi de 33,3 %, sendo que 63% apresentaram ao menos cional, houve uma maior prevalência de gestantes com so-
um episódio. A média do intervalo interpartal foi de 40,56 ± brepeso e obesidade nas gestantes diabéticas e com hiper-
DP 51,87. Em relação ao período gestacional 64% estavam tensão arterial sistêmica embora não tenha apresentado
no terceiro trimestre gestacional, com uma prevalência de significância estatística (p: 0,234), já a associação entre o es-
53,9% de gestantes com seis ou mais consultas de pré-na- tado nutricional e o ganho ponderal apresentou significância
tais (Tabela 2). estatística. (Tabela 4).
Os antecedentes clínicos mais frequentes observados fo- No 2º trimestre gestacional, houve um aumento do IMC
ram doenças cardíacas (26,7%), obesidade e doenças in- pré-gestacional, comparado ao atual, em gestantes com ma-
fecciosas (23,3%) e doenças metabólicas (16,3%). greza, eutrofia e sobrepeso, enquanto as obesas apresenta-
Referente às internações anteriores, 62,3% não havia sido ram o IMC atual maior que o IMC pré-gestacional. (Gráfico 1).
internada (Tabela 2).
No 3º trimestre gestacional, gestantes com sobrepeso e
As condições clínicas e obstétricas com maiores proporções obesidade apresentaram um aumento do IMC atual em rela-
foram o ganho de peso excessivo (43,5%), ganho ponderal ção ao pré-gestacional. Já nas gestantes eutróficas houve um
menor (34,1%), doenças cardíacas (23%), doenças metabó- leve decréscimo da curva do IMC pré-gestacional para o IMC
licas (19,5%) seguida por doenças renais (12,6%) (Tabela 3). atual (Gráfico 2).
Tabela 2. Distribuição conforme as variáveis reprodutivas, gestação atual e antecedentes clínicos, em gestantes de alto risco interna-
das em um Centro de Referência, Recife, Pernambuco, 2021
Variáveis N % Variáveis N %
27 ou mais 55 64,0
Números de consultas de pré- natal Tabela 3. Distribuição das condições clínicas e obstétricas atuais
em gestantes de alto risco internadas em um Centro de
2 4 5,1 Referência, Recife, Pernambuco, 2021
Variáveis N %
3–5 32 41,0
Motivo Internação
6 ou mais 42 53,9
Ganho de peso excessivo 37 43,5
Tabela 4. Associação de condições clínicas, ganho de peso e estado nutricional em gestantes de alto risco internadas em um Centro de
Referência, Recife, Pernambuco, 2021
SHG 0 3 6 13 0,052
DMG 0 2 7 5 0,234
Ganho de peso
Insuficiente 3 14 6 14 0,004
Adequado 0 9 8 2 0,002
Excessivo 1 2 11 15 0,002
Gráfico 1. Comparação do índice de massa corporal pré-gestacional e índice de massa corporal do segundo trimestre, em gestantes de
alto risco internadas em um Centro de Referência, Recife, Pernambuco, 2021
Gráfico 2. Comparação do índice de massa corporal pré-gestacional e índice de massa corporal do terceiro trimestre em gestantes de
alto risco internadas em um Centro de Referência, Recife, Pernambuco, 2021
Gráfico 3. Evolução de ganho do segundo trimestre, em gestantes de alto risco internadas em um Centro de Referência, Recife,
Pernambuco, 2021
Gráfico 4. Evolução de ganho do terceiro trimestre, em gestantes 0de alto risco internadas em um Centro de Referência, Recife,
Pernambuco, 2021
primigesta (63,99%) e sem conjugue (77,05%)20, que dife- cos de desenvolvimento de comorbidades maternas e me-
rem do presente estudo. Os achados atuais podem ser justi- lhora os desfechos neonatais. Nessa perspectiva, um estudo
ficados pela localização geográfica da população estudada: que avaliou o peso gestacional semanal segundo as caracte-
mulheres, baixa renda e com nível de escolaridade reduzido, rísticas do IMC de 457 gestantes na área urbana de Cruzeiro
muitas delas dependente financeiramente do conjugue. do Sul, identificou que 19% (n:85) apresentaram ganho de
Embora a escolaridade no Brasil tenha aumentado nos últi- peso insuficiente e 59% (n:271), ganho de peso excessivo.
mos anos, a desigualdade entre o sexo ainda é um fato. Diante disso, o ganho de peso gestacional excessivo foi pre-
valente em todas as categorias de IMC pré-gestacional (ma-
Concernente as variáveis reprodutivas, antecedentes clíni-
greza, eutrofia, sobrepeso e obesidade), porém, sendo bem
cos e condições da gestação atual, destaca-se uma média de
mais evidenciado nas gestantes que tinham obesidade, rea-
2,75 quanto ao número de gestações, que apesar das mu-
firmando com os achados desse estudo27.O acompanhamento
danças que têm ocorrido no perfil da população obstétrica,
do ganho de peso durante a gestação é um dos principais de-
incluindo a redução da fecundidade, o dado encontrado
safios na saúde pública, visto que o ganho excessivo e o in-
ainda pode ser considerado expressivo em virtude das ca-
suficiente podem estar associados a resultados desfavoráveis
racterísticas epidemiológicas da população estudada4,21.
para a mulher e para a criança27,28.
Outro fator que merece destaque é o número de abortos,
onde 1/3 das gestantes já tinham sofrido pelo menos um Dentre as limitações do estudo, podemos citar o delinea-
aborto. O número de aborto é um indicador de qualidade de mento transversal, em que se pode destacar a coleta do dado
saúde pública, visto que estão atrelados ao desenvolvimento não estar concomitante sobre a exposição e desfecho em um
humano, pois quanto maior o número de aborto, maior os único momento no tempo, bem como o tamanho da amostra.
riscos para a saúde materna22. Quanto a adesão à assistên- Neste caso, o impacto da amostra reduzida se deu em virtude
cia pré-natal, a maioria das gestantes estava no terceiro tri- da instituição ser referência para gestantes COVID, assim,
mestre e apresentaram 6 ou mais consultas, conforme orien- participaram do estudo apenas as gestantes de alto risco ne-
tação do Ministério da Saúde do Brasil23, o que pode refletir gativas para a doença que estavam internadas em enferma-
na melhoria do acesso a este nível de atenção para esta po- rias específicas.
pulação específica.
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