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TEXTO I: APRESENTAÇÃO DE CURSO

O curso de História da Arte da UFRGS foi criado em 2010, por meio do


Projeto Reuni do Governo Federal, devido à necessidade de uma formação
específica para a temática no país. Desde os primórdios da humanidade, a arte
existe e está em constante evolução, tais processos são observados em alguns
exemplos, como as pinturas rupestres,as estátuas gregas, a insuperável Monalisa
ou, até mesmo, a saga Harry Potter na modernidade. Nesse contexto, o curso de
História da Arte é importante para estudar e compreender tais fenômenos.
A proposta do curso de História da Arte da UFRGS é estudar a evolução da
arte na civilização e sua importância no desenvolvimento da sociedade. Esse estudo
considera o contexto social, cultural, econômico e político da humanidade e toda
produção artística ao longo da civilização. A ementa do curso é ampla, dá ao
estudante a oportunidade de interação com diversas formas de artes, como Artes
Visuais, Artes Dramáticas e Música.
O curso de bacharelado em História da Arte da UFRGS está inserido no
departamento de Artes Visuais da Universidade, porém dialoga com outros
departamentos, por exemplo, Artes Dramáticas, Música e História. A capacitação
oferecida é técnica e acadêmica, formando pesquisadores em História, Teoria e
Crítica Artística, que poderão atuar em museus, galerias, centros culturais,
universidades, entre outros.

TEXTO II: TEXTO DIVULGAÇÃO PASSEIOS VIRTUAIS


O projeto Transformação Digital e Educação Ambiental no Rio de Janeiro é
fruto de uma parceria entre o Jardim Botânico, a Fundação Banco do Brasil e o
Ministério do Meio Ambiente. O objetivo do projeto é a ampliação das visitações e
experiências dos indivíduos no parque, por meio do lançamento de um aplicativo de
visita virtual. O aplicativo possibilitará a realização de passeios virtuais interativos
com realidade aumentada e geolocalização dos principais pontos do Jardim
Botânico. Além da oportunidade da caminhada virtual de contemplação e lazer,
também, serão promovidos conhecimentos botânicos, diversidade cultural do
parque e variedade de utilização das plantas tanto na culinária quanto em rituais
religiosos. Dessa forma, o convênio entre as instituições parceiras para o
lançamento do aplicativo digital tende a aumentar o número de visitas do Jardim
Botânico, que, atualmente, é um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro,
recebendo 700 mil pessoas por ano, número que pode ser superado com as trilhas
virtuais.

TEXTO III: CARTA PARKLETS


Belo Horizonte, 15 de Abril de 2021.

Aos
Associados da Associação de Comerciantes

Na qualidade de presidente da Associação de Comerciantes venho, por meio


desta carta, convidá-los a investirem na instalação de parklets na nossa cidade. Os
parklets - ou minipraças- são espaços de convivência rentes a calçadas, em vagas
de estacionamentos, que possuem estrutura de madeira, jardim, wi-fi e ponto de
energia para utilização pública. Esses ambientes são importantes para aumentar a
utilização dos espaços públicos e mesmo sem a vinculação comercial são positivos
para a imagem dos comerciantes locais.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que com o desenvolvimento das cidades, as
paisagens são, muitas vezes, prejudicadas, tornando o ambiente muito poluído com
prédios, grande trânsito de veículos e poucas opções de interação pública. Dessa
forma, proponho o investimento nas estruturas que irão contribuir para a utilização
dos espaços públicos e aumentar o número de pessoas circulando na região com o
intuito de relaxamento e lazer, consequentemente, os comércios em torno dos
parklets ganharão mais visibilidade da população.
Portanto, é importante destacar que os parklets serão de uso coletivo, ou
seja, todos poderão utilizar esses ambientes, o que ajuda na democratização do
acesso ao lazer. Assim, acredito que nosso investimento será bem avaliado na
opinião pública, explicitando o compromisso da Associação de Comerciantes com o
desenvolvimento local. Por fim, além dos benefícios na urbanização, os
investidores, também, poderão utilizar das minipraças para atender clientes que
desejam desfrutar dos seus serviços ao ar livre, sendo uma aquisição positiva para
todos os envolvidos. Logo, peço que apreciem e analisem a proposta levando em
consideração as vantagens apresentadas pelo projeto, a fim de compreender a
importância da instalação das estruturas na nossa comunidade.
Atenciosamente,
Presidente da Associação de Comerciantes.

TEXTO IV: CARTA SOFRIMENTOS INEVITÁVEIS


Belo Horizonte, 15 de Abril de 2020.

À
Srª Rosely Sayão

Após a leitura do seu artigo “Sofrimentos Inevitáveis”, senti-me confortável


para escrever-lhe pontuando algumas das minhas percepções a respeito do seu
ponto de vista. O objetivo desta carta é discutir as questões apresentadas no seu
texto, tais como o desejo de proteção dos pais sobre os seus filhos, as formas como
os responsáveis estruturam as relações com as crianças e adolescentes a fim de
evitar que estes sofram, concordando em partes com seus posicionamentos, porém,
salientando que a permissividade, muitas vezes, está relacionada à negligência com
a educação desses jovens.
Em primeiro lugar, reforço a ideia de que os pais desejam proteger seus filhos
de sofrimentos, concordo que, muitas vezes, evitam dizer “não” com o intuito de
evitar a frustração das crianças e adolescentes. Esse comportamento pode ser
explicado devido à mudança de geração, visto que muitos adultos tiveram suas
infâncias limitadas com poucas opções de lazer, nesse sentido, visam dar o melhor
e o que não possuíram para seus descendentes. Além disso, o amor e os laços
afetivos que a maternidade e paternidade provocam nos indivíduos fazem com que
esses acreditem que precisam poupar os filhos de todos os males possíveis,
desejando sempre protegê-los e defendê-los de qualquer ameaça. Portanto, os
responsáveis estruturam as relações com seus filhos almejando que estes possam
ser felizes e livres de ambientes negativos.
Em contrapartida, a permissividade dos pais geram consequências no
bem-estar físico e psicológico das crianças e adolescentes, muitas vezes, o excesso
de liberdade pode ser caracterizado como negligência educacional e causar graves
problemas na vida adulta. Por exemplo, uma criança que não está acostumada a
ouvir “não”, tendo sempre suas vontades respeitadas, possivelmente terá problemas
em relacionamentos futuros, principalmente profissionais e afetivos, nos quais a
coletividade e a vontade do outro também devem ser consideradas. Ademais, nem
sempre a criança ou adolescente sabe tomar decisões conscientes, por isso,
precisam dos adultos para guiá-los, nesse contexto, ao deixar os filhos tomarem as
próprias decisões, os responsáveis eximem-se de suas responsabilidades com a
garantia e educação daquele indivíduo. Logo, impor limites e dizer “não” também é
um ato de amor e cuidado, que não deve ser esquecido por aqueles que são
encarregados de manter jovens em segurança e estabilidade.
Portanto, entendo que os pais, em geral, desejam poupar seus filhos de
sofrimentos, que, na visão dos responsáveis, podem ser evitados por eles,
entretanto, nem sempre isso é possível ou é a melhor opção no ponto de vista
educacional. Dessa forma, alguns pais são negligentes ao não imporem limites a
crianças e adolescentes, provocando consequências negativas no desenvolvimento
dos jovens e gerando problemas na vida adulta. Assim, considero importante a
discussão proposta no seu artigo para que os responsáveis consigam entender e
identificar em quais situações precisam ser mais permissivos ou mais rígidos.

Atenciosamente,
Leitora.

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