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Direito Penal

Parte Especial

Dos Crimes Praticados por Particular


grosseira, ainda que não contumeliosa, proferida em
Contra a Administração em Geral altos brados ou de modo a provocar escândalo,
bastará para que se identifique o desacato”.

Pode ser por meio de gestos, palavras, escritos.


Art. 331 – Desacato
Tipo Penal:

Art. 331 - Desacatar funcionário público no


exercício da função ou em razão dela:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou


multa.

2. Nexo funcional:
DESACATO o crime se configura ainda que o funcionário público
ELEMENTOS não esteja no regular exercício de sua função, mas
é ofendido em razão/virtude dela.
A) Conduta de desacatar
B) Funcionário público Ex: juiz de direito é ofendido de vendedor de
C) No exercício da função ou em razão dela sentenças enquanto estava em um restaurante
jantando em família.
1. Núcleo do tipo:
“DESACATAR” = faltar com o devido respeito, Ofensas pessoais, que não dizem respeito às
humilhar, menosprezar o funcionário público. funções exercidas na Administração Pública, não
configuram desacato (pode haver outra tipificação,
HUNGRIA em Comentários ao Código Penal: “A v.g, crimes contra a honra).
ofensa constitutiva do desacato é qualquer palavra
ou ato que redunde em vexame, humilhação, Ex: pessoa X vai ao balcão do fórum e ofende a
desprestígio ou irreverência ao funcionário público. É servidora, que estava no exercício de sua função,
a grosseira falta de acatamento, podendo consistir porém chamando-a de traidora, de infiel etc.
em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas,
vias de fato, agressão física, ameaças, gestos
obscenos, gritos agudos etc. Uma expressão
Direito Penal
Parte Especial

 O FUNCIONÁRIO VÍTIMA é somente aquele


3. Presença do funcionário:
é necessário que a ofensa seja realizada na previsto no caput do artigo 327: Considera-
PRESENÇA DO FUNCIONÁRIO, isto é, que ele possa se funcionário público, para os efeitos
percebe-la, escutá-la, presenciá-la. penais, quem, embora transitoriamente ou
sem remuneração, exerce cargo, emprego
SANCHES: “É pressuposto do crime que a ofensa ou função pública.
seja praticada na presença do servidor vítima, isto
é, que o ofendido esteja no local do ultraje, vendo, Exclui-se os funcionários equiparados (§ 1º). (RT
ouvindo ou de qualquer outro modo tomando 378/181, 409/70 e RTJESP 76/299).
conhecimento direto do que foi dito.
Ex: ofender gerente do Banco do Brasil (sociedade
 Assim, deixa de haver desacato (mas de economia mista) não configuraria desacato.
apenas delito contra a honra), no insulto por
Comentários
telefone (RT 377/238); pela imprensa (RT
429/352); por escrito, em razões de OBS: Desacato X Liberdade de expressão =
recurso (RT 534/324) etc. HC 379.269 STJ j. 24/05/2017 e ADPF 496/DF,
Rel. Min. Roberto Barroso, j. 22/06/2020 =
4. Elemento subjetivo:
liberdade de expressão não é direito absoluto,
DOLO, havendo discussão doutrinárias se a
proteção da função pública, e crime de desacato
raiva/descontrole do agente afastaria o
recepcionado pela CF.
dolo/intenção. Alguns afirmam que o crime só se
configura quando o agente o pratica na
STF: consideram o desacato compatível com a
calma/refletido, mas a maioria doutrinária entende
Convenção Americana de Direitos Humanos, que
que se configura independente do ânimo do sujeito,
proíbe a censura e o cerceamento, ainda que
podendo ser raiva, calma etc.
indireto, à liberdade de expressão, e da qual o Brasil
é signatário.
5. Sujeitos do crime:
SUJEITO ATIVO é qualquer pessoa, inclusive
OBS 2: Desacato praticado por advogados =
funcionário público contra outro funcionário (STJ HC
104.921/SP);
CF. Art. 133. O advogado é indispensável à
SUJEITO PASSIVO é o Estado e de forma
administração da justiça, sendo inviolável por seus
secundária o servidor ofendido.
atos e manifestações no exercício da profissão, nos
limites da lei.
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CP. Exclusão do crime


Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação
punível: Art. 333 – Corrupção ativa
I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da
causa, pela parte ou por seu procurador;
Tipo Penal:
Imunidade Judiciária:
Art. 333 - Oferecer ou prometer
vantagem indevida a funcionário
Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB). Art. 7º, § 2º O público, para determiná-lo a praticar,
advogado tem imunidade profissional, não omitir ou retardar ato de ofício:
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis
qualquer manifestação de sua parte, no exercício de Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e
sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo multa.
das sanções disciplinares perante a OAB, pelos
excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) Parágrafo único - A pena é aumentada de um
terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o
O STF suspendeu a eficácia do desacato funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o
no mencionado artigo, declarando sua pratica infringindo dever funcional.
inconstitucionalidade. Assim, caso o
advogado, mesmo no exercício de sua
função, vier a desacatar funcionário
público, será responsabilizado nos
termos do art. 331 do CP.
CORRUPCAO ATIVA

1. OFERECER VANTAGEM PARA:


2.PROMETER INDEVIDA A 1. PRATICAR
FUNCIONÁRIO 2. OMITIR ATO DE OFÍCIO
PÚBLICO 3. RETARDAR
Apresentar
Ato da esfera
Comprometer-se a De qualquer Elemento subjetivo específico de atribuição do
Dar natureza: patrimonial, do tipo, o agente age com a funcionário
moral, sexual etc. finalidade de fazer com que o público.
Por qualquer meio: funcionário pratique, omita ou
oral, escrito, gestos. retarde ato de ofício.
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6. Causa especial de aumento de pena:
1. Para determina-lo a praticar
Parágrafo único -A pena é aumentada de um terço,
se, em razão da vantagem ou promessa, o
oferecimento de vantagem com a intenção de
funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o
estimular/convencer o funcionário.
pratica infringindo dever funcional. Em razão da
vantagem, efetivamente pratica, retarda ou omite
2. Oferecimento de vantagem
ato de ofício.
indevida após a prática do ato:

Comentários
esse oferecimento ou promessa de vantagem deve
ser antecedente ao ato que se quer influenciar,  OBS: Inexiste a infração penal quando a
caso contrário não terá o crime. oferta ou promessa tem o fim de impedir ou
Ex: réu ficou satisfeito com a sentença, já retardar ATO ILEGAL.
proferida, e dá dinheiro ao juiz.
Ex: promessa de vantagem para que o funcionário
3. Sujeito ativo: não pratique peculato-apropriação com carro
apreendido de particular.
QUALQUER PESSOA, podendo ser praticado
 OBS 2: SANCHES: Somente na modalidade
pelo próprio agente ou por interposta pessoa, “receber”, da corrupção passiva, o crime será
podendo ser beneficiado o agente ou terceiros (ex: bilateral, pois só é possível o agente “receber” o
familiares). que foi “oferecido” por terceiro. Nesse sentido: “(.. )
Rejeitada a tese da ausência de bilateralidade entre
4. Elemento subjetivo: “oferecer” e “receber” vantagem indevida (.. )”. (STF,
1ª T., HC 83.658/RJ, j. 29/06/2004).
DOLO, com o elemento subjetivo
 OBS 3: Atipicidade no que diz respeito à
específico/especial fim de agir de fazer com que o
conduta de dar a vantagem solicitada pelo
funcionário pratique, omita ou retarde ato de ofício.
funcionário público = particular que cede à solicitação
5. Consumação:
efetuada pelo funcionário e lhe dá a vantagem
indevida, o fato será atípico, pois na corrupção ativa
Delito formal, consuma-se com o simples não há o verbo “dar”. O funcionário, neste caso,
oferecimento ou promessa, independente se o responderá pela corrupção passiva.
funcionário aceitou ou não. CASO ACEITE,
RESPONDERÁ POR CORRUPÇÃO PASSIVA.
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 OBS 4: Presentes e agrados = desde que


não visem influenciar em atos do funcionário público,
fazendo com que ele pratique omita ou retarde ato, Art. 334 –Descaminho
não haverá crime.

Tipo Penal:

Art.334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento


de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída
 OBS 5: Responsabilidade extra penal ou pelo consumo de mercadoria.
(administrativa e civil) da pessoa jurídica por atos
de corrupção (Lei nº 12.846/13 –Lei Pena-reclusão, de1(um)a4(quatro)anos.
Anticorrupção) = Aqui, pune-se a PJ pelo ato de
“dar”. (.. )

Art. 5º Constituem atos lesivos à administração DESCAMINHO


pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta ELEMENTOS
Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas
mencionadas no parágrafo único do art. 1º , que
atentem contra o patrimônio público nacional ou A) Conduta de iludir, no Todo ou em parTe
estrangeiro, contra princípios da administração B) O pagamento de direito ou imposto
pública ou contra os compromissos internacionais C) Devido pela:
assumidos pelo Brasil, assim definidos: 1. EnTrada
2. Saída
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou 3. Consumo de mercadoria
indiretamente, vantagem indevida a agente público,
ou a terceira pessoa a ele relacionada; 1. Núcleo do tipo:
“ILUDIR” = tentativa de se livrar, fraudar, total ou
parcialmente, o pagamento de direito ou imposto
que seria devido com a entrada, saída ou consumo
de mercadoria.

A finalidade é de burlar a fiscalização tributária,


objetivando deixar de levar a efeito o pagamento do
tributo que era devido.
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Não há proibição de importação, exportação ou
consumo da mercadoria. Princípio da
insignificância
2. Conceito de imposto:
Art. 16 CTN. Imposto é o tributo cuja obrigação tem Valor mínimo para execução fiscal = era
por fato gerador uma situação independente de escrito no revogado artigo 20 da Lei nº
qualquer atividade estatal específica, relativa ao 10.522/2002, que estabelecia que a Fazenda
contribuinte. Pública não ajuizaria execução fiscal para cobrar
menos de R$ 10.000,00.
Tributos: Impostos; Taxas; Contribuições de melhoria;
Empréstimos compulsórios; Contribuições especiais. Ocorre que o Ministério da Fazenda, por meio da
Portaria 75/2012, elevou o valor mínimo para as
3. Conceito de mercadoria: execuções fiscais para R$ 20.000,00 (vinte mil
qualquer bem passível de remoção, ou seja, móvel, reais).
tendo ou não a finalidade de comercialização.
A análise da insignificância no descaminho deve
4. Sujeito ativo e passivo: seguir a Lei nº 10.522/02 ou a Portaria nº
ativo é crime comum (qualquer pessoa) e sujeito 75/2012?
passivo é o Estado. O funcionário público que facilita Havia divergências entre o STF e o STJ. STF seguia
a prática do descaminho responde pelo artigo 318 os R$ 20.000,00 e o STJ R$ 10.000,00 mil. Em
do CP. Facilitação de contrabando ou descaminho. 2017, o STJ afetou os Recursos Especiais
1.709.029 e 1.688.878 que discutiam o valor da
Art. 318 -Facilitar, com infração de dever funcional,
insignificância para o crime de descaminho.
a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
Dessa forma, a Terceira Seção decidiu revisar o
5. Consumação:
Tema 157, que passa a ter a seguinte redação:
com a liberação da mercadoria pela alfândega; se a
“Incide o princípio da insignificância aos crimes
entrada ou saída ocorre por outros meios não
tributários federais e de descaminho quando o
alfandegários (veículos), a consumação se dá no ato
débito tributário verificado não ultrapassar o limite
de entrada ou saída.
de R$ 20.000,00, a teor do disposto no artigo 20
da Lei 10.522/2002, com as atualizações
6. Elemento subjetivo:
efetivadas pelas Portarias 75 e 130, ambas do
dolo, sendo possível o reconhecimento do erro de
Ministério da Fazenda.”
tipo ou de proibição.
Ex: pessoa que traz do exterior mercadoria que
acreditava estar acobertada pela imunidade
tributária.
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Condições estabelecidas pelo STJ para Pagamento do tributo e extinção da punibilidade:
aplicação da insignificância no
descaminho: Súmula 560 STF. A extinção de punibilidade, pelo
pagamento do tributo devido, estende-se ao crime
1.Ausência de reiteração criminosa, ou seja, indícios de contrabando ou descaminho, por força do art.
de que o agente faz daquilo um meio de vida; 18, §2º, do Decreto-Lei 157/1967.
2.Ações penais e inquéritos em andamento podem
fundamentar o afastamento da insignificância. Competência para processo e julgamento:

Necessidade de esgotamento da via SÚMULA 151 STJ. -A competência para o processo


administrativa (constituição do tributo) e julgamento por crime de contrabando ou
para que se caracterize o crime de descaminho define-se pela prevenção do juízo
descaminho? federal do lugar da apreensão dos bens.

Súmula vinculante 24. Não se tipifica crime material


contra a ordem tributária, previsto no art. 1º,  §1º -Descaminho por assimilação
incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do
lançamento definitivo do tributo. – ler no vade
 OBS: Lei nº 8.137/90. Define crimes contra
a ordem tributária, econômica e contra as  §2º Equipara-se às ATIVIDADES
relações de consumo, e dá outras COMERCIAIS, para os efeitos deste artigo,
providências.
qualquer forma de comércio irregular ou
clandestino de mercadorias estrangeiras,
 OBS 2: Para que o agente possa ser
inclusive o exercido em residências.
denunciado pelo crime de
descaminho, não há necessidade do
esgotamento da via administrativa
> Camelôs que tem mercadorias estrangeiras sem
com a constituição do tributo,
documentação legal (ex. nota fiscal).
diferente do que ocorre com os
crimes da Lei nº 8.137/90 =

O delito de descaminho previsto no artigo 334 do


Código Penal se configura com a simples entrada da
mercadoria em território nacional sem o pagamento
dos impostos devidos, sendo, portanto, crime formal
e não exigindo a constituição definitiva do débito
para caracterização do tipo penal ou como condição
de sua tipicidade.
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SANCHES: O trânsito de mercadorias pelas
§3º -Majorante de pena fronteiras do país pode sofrer determinadas
limitações decorrentes de interesses tributários,
§3º A pena aplica-se em dobro se o crime de industriais, de saúde pública etc.
descaminho é praticado em TRANSPORTE AÉREO,
MARÍTIMO OU FLUVIAL. MIRABETE: “São tutelados, também, a saúde, a
higiene, a moral, a ordem pública, quando se trata
 O descaminho praticado por esses meios torna de importação de mercadorias proibidas, e até a
mais difícil a fiscalização e repressão. indústria nacional, protegida pelas barreiras
alfandegárias”.
 Em relação ao transporte aéreo, há divergências
entre o STJ e STF se o aumento somente se 1. Núcleo do tipo:
aplicaria aos voos clandestinos, ou também aos IMPORTAR (trazer para dentro do território
voos regulares já com fiscalização aduaneira. nacional) e exportar (enviar para outro país),
mercadorias cuja entrada ou saída é absoluta ou
relativamente proibida.
 STF: somente voos clandestinos (HC 162.553
AgR/CE, Rel. Min. Edson Fachin, j. 2. Mercadoria:
14/09/2021).
 STJ: voos clandestinos e regulares (AgRg no Qualquer bem passível de remoção, ou seja, móvel,
Resp1.810.491/SP, SextraTurma, Rel. Min. tendo ou não a finalidade de comercialização.
NefiCordeiro, j. 27/10/2020).
3. Mercadoria proibida:

Art. 334 -A –Contrabando Normal penal em branco, depende de


regulamentação para sabermos quais são as
mercadorias proibidas. Governo Brasileiro, por meio
de atos do Ministério da Saúde, Fazenda, Agricultura
etc).

Exemplos de mercadorias proibidas:


cigarros que não sejam comercializados no país de
origem, produtos assinalados com marcas
falsificadas, produtos com falsa indicação de
Tipo Penal:
procedência, produtos pirateados (violação direito
autoral), alguns agrotóxicos, cigarros e bebidas
Art.334-A. Importar ou exportar mercadoria
fabricados no Brasil destinados à venda no exterior,
proibida:
peças de máquinas de jogos caça-níqueis etc.
Pena - reclusão,de 2 (dois)a 5 (cinco) anos.

(.. )
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OBS: Temos algumas leis específicas para IV -vende, expõe à venda, mantém em depósito ou,
exportação ou importação de certas mercadorias, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou
ex: drogas e armas. alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
4. Sujeito ativo e passivo:
Ativo é crime comum (qualquer pessoa) e sujeito V -adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou
passivo é o Estado. alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
O funcionário público que facilita a prática do
descaminho responde pelo artigo 318 do CP. §2º -Equipara-se às atividades comerciais, para os
Facilitação de contrabando ou descaminho. Art. 318 - efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio
Facilitar, com infração de dever funcional, a prática irregular ou clandestino de mercadorias
de contrabando ou descaminho (art. 334): estrangeiras, inclusive o exercido em residências.

5. Consumação: §3º A pena aplica-se em dobro se o crime de


contrabando é praticado em transporte aéreo,
Se por meios alfandegários, com a passagem pela marítimo ou fluvial.
barreira. Se por meios clandestinos, com a
transposição das fronteiras do país, se por navio >Mesma discussão acerca do transporte regular ou
que atraque/ancore e se por avião, que pouse. clandestino, mas aqui a maioria entende que só se
aplicaa os clandestinos.
6. Elemento subjetivo:
DOLO, sendo possível o reconhecimento do erro de Competência para processo e
tipo ou de proibição. julgamento:
Ex: pessoa que traz do exterior mercadoria que
acreditava não ser proibida. SÚMULA 151 STJ. -A competência para o processo
e julgamento por crime de contrabando ou
descaminho define-se pela prevenção do juízo
§1º -Descaminho por assimilação federal do lugar da apreensão dos bens.

§1º Incorre na mesma pena quem:

I -pratica fato assimilado, em lei especial, a


contrabando;

II -importa ou exporta clandestinamente mercadoria


que dependa de registro, análise ou autorização de
órgão público competente;

III -reinsere no território nacional mercadoria


brasileira destinada à exportação;

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