Você está na página 1de 23

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Elétrica

Eletrotécnica II

Motor síncrono

Professor: Fernando Jorge Monteiro Dias, D.Sc.

Rio de Janeiro
2023
Sumário
▪Motor síncrono
▪Princípio de funcionamento

▪Circuito equivalente

▪Potência

▪Conjugado

▪Tipos

▪Aplicações
Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 2
Motor síncrono
Princípio de funcionamento
Estator: alimentado com tensão alternada trifásica.
Rotor: alimentado com tensão contínua.

Motor síncrono de dois polos.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 3


Motor síncrono
Princípio de funcionamento
A alimentação trifásica no estator gera um campo girante (BS) com uma rotação
(ωsinc), enquanto que a alimentação com corrente contínua no rotor gera um
campo constante (BR).

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 4


Motor síncrono
Princípio de funcionamento
A interação entre o campo magnético do estator (BS) e do rotor (BR) resulta em
um conjugado mecânico que busca alinhar os dois campos.

Conjugado no sentido anti-horário.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 5


Motor síncrono
Princípio de funcionamento

O conjugado mecânico provoca o movimento do rotor com uma velocidade


angular igual à do campo girante (BS), porém com um atraso angular.

Em um motor síncrono, a velocidade do rotor é constante e igual à velocidade


do campo girante, independentemente do torque mecânico aplicado.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 6


Motor síncrono
Princípio de funcionamento

O aumento da carga mecânica é refletido em um acréscimo do ângulo entre os


campos do estator e do rotor.

À medida que o ângulo entre os campos magnéticos aumenta (dentro de um


limite máximo), o conjugado também aumenta. O princípio fundamental de
funcionamento do motor síncrono é que o rotor “persegue" o campo magnético
girante do estator em um movimento circular, mas nunca consegue se alinhar
completamente com ele.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 7


Motor síncrono
Partes construtivas

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 8


Motor síncrono
Tipos de conexões das bobinas do estator

Geralmente, as bobinas podem ser conectadas de duas formas diferentes: ligação


em estrela (Y) e ligação em triângulo (Δ), respectivamente:

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 9


Motor síncrono
Tensão trifásica de alimentação do estator

Vm

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 10


Motor síncrono
Circuito equivalente

ou

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 11


Motor síncrono
Diagrama de fluxo de potência

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 12


Motor síncrono

Potência

Potência de saída Potência ativa e reativa Potência ativa e reativa


de entrada expressa em de entrada expressa em
grandezas de fase grandezas de linha

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 13


Motor síncrono
Conjugado

Conjugado no sentido anti-horário

O motor síncrono não apresenta conjugado de partida. Em máquinas


comerciais, é comum ter uma gaiola de esquilo no rotor para permitir a partida,
sem interferir na operação em regime.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 14


Motor síncrono
Diagrama fasorial de um motor síncrono e o
respectivo diagrama de campo magnético

Fonte: Fundamentos de máquinas elétricas, Chapman

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 15


Motor síncrono
Curva característica de conjugado versus velocidade

Fonte: Fundamentos de máquinas elétricas, Chapman

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 16


Motor síncrono
Tipos

Alguns tipos de motores síncronos são:

▪ Motores síncronos com excitatriz interno;

▪ Motores síncronos com imãs permanentes;

▪ Motores síncronos de relutância.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 17


Motor síncrono

Motores síncronos com excitatriz interno

Os enrolamentos do rotor, também chamados de enrolamentos de campo, são


alimentados com corrente contínua proveniente de um gerador interno,
conhecido como excitatriz, que está acoplado diretamente ao eixo do motor.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 18


Motor síncrono

Motores síncronos com imãs permanentes

Esses motores dispensam enrolamentos de campo e utilizam ímãs permanentes


em seu lugar. Além disso, não requer escovas nem fonte de tensão contínua, o
que resulta em menor necessidade de manutenção, maior eficiência e uma
relação de torque mais favorável.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 19


Motor síncrono

Motores síncronos de relutância

Nesse tipo de motor, não são presentes enrolamentos de campo. Em vez disso,
o rotor possui saliências (polos salientes) que, graças ao efeito de mínima
relutância, giram em sincronia com o campo girante do estator.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 20


Motor síncrono
Aplicações

▪ Processos que demandam velocidade constante, mesmo com variações de


carga;

▪ Em indústria ou no Sistema Elétrico de Potência (SEP) para realizar a


compensação de potência reativa.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 21


Referências Bibliográficas

▪ S. J. Chapman, “Fundamentos de Máquinas Elétricas”, 5ª edição, 2013;

▪ A. E. Fitzgerald, C. Kingsley, S. Umans, “Máquinas elétricas”, 6ª edição, 2006.

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 22


Dúvidas?

Prof. Fernando Dias Motor Síncrono 23

Você também pode gostar