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GLOBAL ACADEMY INSTITUTO TECNICO MEDIO PROFISSIONAL

2 ANO; 1 SEMESTRE PERIODO: MANHA

TEMA: REGRAS DE LÍNGUA

Discente: Paciência Manuel Conselho

Tete. Agosto de 2022


GLOBAL ACADEMY INSTITUTO TECNICO MEDIO PROFISSIONAL

CURSO: PROCESSAMENTO MINERAL

MODULO: IPFADC

TEMA: PLANIFICAR O SEU TEMPO DE MODO A EQUILIBRAR O TRABALHO FISICO


INTELECTUAL E O LAZER.

Discente: Paciência Manuel Conselho

Docente:

Tete, Agosto de 2022

Índice
Introdução......................................................................................................................................2
Regra de língua..............................................................................................................................3
Ortografia......................................................................................................................................4
Eliminação ou troca de letras........................................................................................................4
As dificuldades da ortografia do português...................................................................................5
A importância da ortografia..........................................................................................................5
A PONTUAÇÃO..........................................................................................................................5
Definição.......................................................................................................................................5
Tipos de pontuação........................................................................................................................6
Sinais que marcam a pausa............................................................................................................6
Sinais que marcam a melodia........................................................................................................8
Outros sinais de pontuação............................................................................................................9
Concordância...............................................................................................................................10
Concordância Nominal................................................................................................................10
Regra geral de concordância nominal.........................................................................................10
A concordância negativa.............................................................................................................11
A MANCHA GRÁFICA.............................................................................................................11
Currículo vitae (CV)....................................................................................................................12
Papel............................................................................................................................................12
Características de um Curriculum Vitae.....................................................................................13
Estrutura do currículo vitae.........................................................................................................13
Estrutura de um Curriculum Vitae.............................................................................................13
Dados pessoais............................................................................................................................13
Experiência profissional..............................................................................................................13
Treinamento adicional.................................................................................................................14
Línguas........................................................................................................................................14
Informática..................................................................................................................................14
Competências pessoais................................................................................................................14
Outros dados de interesse............................................................................................................14
Conclusão....................................................................................................................................15
Referências bibliográficas...........................................................................................................16
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Introdução
Ao longo deste trabalho vou falar sobre a regra de língua, onde nós já falamos aqui sobre como
aprender a escrever melhor e um dos pontos importantes era aprender sobre os pontos técnicos
da nossa língua.
O ponto mais difícil de entender na língua portuguesa é justamente a nossa gramática, que pode
ser considerada uma das mais difíceis de todas devidas as complicadas regras e diferenças em
acentuação. Aprender gramática pode parecer não ser algo muito interessante ou até mesmo
importante. Quem nunca se pegou pensando “Elimina todos os acentos e pronto, fica fácil”,
principalmente com línguas como o Inglês que não possuem acento e funcionam muito bem.
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Regra de língua
A regra é o ponto de partida, mas não o fundamento da língua. Aliás, não se deve esquecer que
língua não é só gramática; existem outros elementos fundamentais, sobretudo a semântica.
Para exemplificar o que estamos afirmando, observemos o seguinte exemplo, incansavelmente
repetido por mim:
O pai doou um rim ao filho.
Na frase citada, temos o verbo doar como transitivo directo e indirecto.
Já na frase: “Operário doa rim, em São Paulo”, o mesmo verbo já é transitivo directo, sendo
São Paulo (expressão de lugar) adjunto adverbial.
Por esse motivo, não tem sentido afirmar que tal verbo é intransitivo ou transitivo. Tome-se
como exemplo o verbo amar. Dependendo do contexto, pode ser intransitivo ou transitivo
directo, com nas seguintes frases:
 Eu amo demais (intransitivo).
 Eu amo aquela mulher (transitivo directo).
 Outros exemplos:
A turma da “decoreba” elegeu como verbos de ligação: ser, estar, permanecer…
Pura bobagem. Observe:
O homem está triste (o verbo da frase é de ligação).
O homem está na praia (o verbo da frase é intransitivo).
Outra perda de tempo é querer aprender ortografia, por meio de regras; ortografia se apende
lendo, escrevendo e consultando dicionários.
Outro elemento da língua para o qual a regra não é infalível é a pontuação. Os sinais de
pontuação (sobretudo vírgula e ponto-e-vírgula) não são apenas gramaticais, mas
principalmente de harmonia, em que a semântica é fundamental.
Observe o leitor esta passagem, extraída de uma matéria de jornal: “Segundo a diretora Ana
Helena, no ano de 2003, o clube registrou seu nome na história (…)”.
As vírgulas isolando o adjunto adverbial “no ano de 2003” estão gramaticalmente corretas, já
que a gramática normativa diz que os adjuntos adverbiais deslocados devem ser isolados por
vírgula.
Só que, no caso, dever-se-ia sacrificar a gramática, tirando-se a segunda vírgula (após 2003),
para se obter a clareza do texto.
Embora escrito, do ponto de vista gramatical, corretamente, o texto está dando uma ideia
diferente do que o redator quis.
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O que o redator quis dizer é que o clube registrou seu nome na história, no ano de 2003,
segundo a diretora Ana Helena.
Da maneira como foi redigido, o texto está, graças às vírgulas (“exigidas” pela gramática),
dizendo que Ana Helena foi diretora do clube no ano de 2003.
Ortografia
A Ortografia é a parte da Gramática que ensina a maneira correcta de escrever as palavras.
(Pinto; Lopes; Neves: 2001: 4)
A habilidade de escrever é uma arma eficaz de sucesso, tanto na escola como na profissão.
Na escola, a escrita é uma das formas de expressão mais valorizada na avaliação dos
estudantes, em quase todas as disciplinas.
Pela vida fora, as pessoas, mesmo seguindo profissões técnicas, têm de escrever cartas,
relatórios, actas, exposições, comunicados, projectos, etc. A escrita é um instrumento
fundamental para informar, demonstrar, persuadir ou simplesmente para interessar os outros
pelas nossas ideias.
É possível ter sucesso sem saber escrever correctamente. Mas aqueles que sabem escrever estão
sempre em vantagem.
Na expressão escrita o mais importante é fazer-se entender, mas isto não significa que se deve
desprezar a ortografia. As palavras têm de ser escritas com correcção.
Os erros ortográficos podem ter como causas a deficiente aprendizagem no ensino básico, a
falta de tempo e de motivação para a leitura ou ainda a desvalorização da escrita em relação a
outras formas de expressão. A maioria dos erros é um reflexo da oralidade. Espontaneamente,
as pessoas escrevem as palavras como as pronunciam na linguagem oral. Falando mal, pioram
na escrita.
Observemos exemplos dos erros mais frequentes, encontrados nos trabalhos dos estudantes.
Eliminação ou troca de letras
Devido às confusões provocadas pela oralidade, acontece, por vezes, ao nível da grafia, a
eliminação ou troca de algumas letras. É vulgar:
__ A eliminação do e ou do i:
Adquado (errado) __adequado
Advinhar (errado ) __ adivinhar
Establecer ( errrado) __ estabelecer
Intlectual ( errado) __ intelectual
__ A troca de e por i ou i por e:
defenição (errado) __ definição
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destinção (errado) __ distinção


indespensável (errado) __ indispensável
ivitar ( errado ) __ evitar

As dificuldades da ortografia do português


A ortografia portuguesa causa um desequilíbrio cognitivo que relativiza a ideia de equivalência
entre sons e letras. Em alguns casos, um mesmo som é representado por letras diferentes: o som
/z/, por exemplo, pode ser representado por três letras diferentes, como em vaso, exame e azul.
O contrário também acontece, ou seja, uma só letra representa mais de um som, como a letra X,
em máximo (som de /s/), abacaxi (som de /ch/) e êxito (som de /z/).
Há ainda o caso de uma só letra representando dois sons (o X de táxi representa os sons /ks/) e
duas letras para um só som (rr, ch, Iti, nh, qu, gu, ss, xc, sc, sç). Há até uma letra, o H, que não
corresponde a nenhum som (homem).
A importância da ortografia
Em função dos problemas que envolvem a ortografia como convenção, mecanismo linguístico
e fator discriminatório, muitos pesquisadores propõem uma convenção ortográfica
essencialmente fonética, em que cada letra corresponda a um único som e vice-versa. O
objetivo pretendido é fazer com que a ortografia seja um facilitador da comunicação. Todavia,
outro empecilho, de mais difícil equação, surge: na hipótese de se estabelecer um projeto assim,
as pronúncias das várias comunidades linguísticas fariam com que houvesse registros escritos
diferentes, prejudicando a compreensão e afetando a comunicação.
A PONTUAÇÃO
Pontuar uma frase escrita corresponde ao estabelecimento das pausas na comunicação oral e é
apresentar a ideia que se pretende transmitir com exactidão e precisão.
A má utilização dos sinais de pontuação pode resultar na completa ambiguidade comunicativa.
Assim, nesta unidade apresentamos os diferentes sinais de pontuação e as regras usadas para a
sua aplicação ou utilização.
Definição
Designa-se por pontuação ao sistema de utilização de certos sinais gráficos convencionais
(NOGUEIRA, 1989:67). Entretanto, FERREIRA e FIGUEREDO acrescentam que: “ a
pontuação não é só importante para exprimirmos com clareza o que pretendemos dizer. É-o
também para uma boa e expressiva leitura dos textos”.
Os sinais de pontuação contribuem para nos dar a entoação de vida à leitura e fazer as pausas
necessárias.
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Tipos de pontuação
Os sinais de pontuação são: ponto final (.), ponto e vírgula (;), vírgula (,), ponto de interrogação
(?), ponto de exclamação (!) as reticências (…), as aspas (« »), vírgulas altas (“ ”) o parêntese
( ), e o travessão (-). Dentre vários sinais de pontuação existentes podem ser agrupados em
sinais que marcam a pausa e os que marcam a melodia (cf. FERREIRA, FIGUEREDO e
CUNHA e CINTRA).
Sinais que marcam a pausa
No entender de CUNHA e CINTRA, os sinais de pontuação que marcam a pausa são os que a
seguir mencionamos.
Vírgula (,)
A vírgula, que marca uma pausa de pequena duração. Emprega-se não só para separar
elementos de uma oração, mas também em orações de um só período. Quando a vírgula se
encontra no interior da oração serve para:
a) Separar elementos que exercem a mesma função sintáctica (sujeito composto,
complementos, adjuntos), quando não vêm unidos pelas condições e, ou e nem.
Ex: A sua frota, a sua boca, o seu sorriso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e
de cores…
b) Separar elementos que exercem funções sintácticas diversas, geralmente com a
finalidade de realçá-los. Em particular, a vírgula é usada:
i) Para isolar o aposto, ou qualquer elemento de valor meramente explicativo:
Ex: Alice, a menina, estava feliz.
ii) para isolar vocativo:
Ex: Dona Glória, a senhora persiste na ideia de manter o nosso Bentinho no seminário?
iii) para isolar os elementos repetidos:
Ex: Só minha, minha, minha, eu quero!
iii) para isolar o adjunto adverbial antecipados:
Ex: Lá fora, a chuvada despenhou-se por fim.
c) Emprega-se ainda vírgula no interior da oração:
i) Para separar, datação de um escrito, o nome do lugar:
Ex: Beira, 22 de Setembro de 1983.
ii) para indicar a supressão de uma palavra (geralmente o verbo) ou de um grupo de palavra:
Ex: No céu azul, dos fiapos de nuvens.
Ponto (.)
O ponto assinala a pausa máxima da voz depois de um grande fónico da final descendente.
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Emprega-se, pois, fundamentalmente, para indicar o término de uma oração declarativa,


seja ela absoluta, seja a derradeira de um período composto:
Ex: Entardecer no Anjico. Estou parada, sozinha, na frente da casa de Estancia olhando para
o poente. O Sol parece uma grande laranja temporã, cujo sumo escorre pelas faces da tarde. O
ar cheira a guaço queimado. Um silêncio de paina crepuscular envolve todas as coisas. A terra
parece anestesiada, raras estrelas começam a apontar no firmamento, mais adivinhadas do que
propriamente visíveis. Sinto um langor de corpo e espírito. De certo é a tardinha que me
contagia com sua doce febre.
i) Quando o período é simples ou composto se encadeiam pelos pensamentos que
expressam, sucedem-se um aos outros na mesma linha.
Diz-se, neste caso, que estão separados por um ponto simples.
ii) quando se passa de um grupo a outro grupo de ideias, costuma-se marcar a transposição
com o maior repouso da voz, o que, na escrita, se representa pelo ponto parágrafo. Deixa-se,
então, um branco o resto da linha em que termina um dado grupo ideológico, e inicia-se o
seguinte na linha abaixo com o recuo de algumas letras.
Assim:
O Búzio não possuía nada, como uma árvore não possui nada. Vivia com a terra toda que era
ele próprio.
A terra era sua mãe e sua mulher, sua casa e sua companhia, sua cama, seu alimento, seu
destino e sua vida.
Ao ponto que encerra um enunciado escrito dá-se o nome de ponto final.
Ponto e vírgula (;)
Como nome indica, este sinal serve de intermediário entre o ponto e a vírgula, podendo
aproximar-se ora mais daquele, ora mais desta, segundo os valores pausais e melódicos que
representam no texto. No primeiro caso é que vale a uma espécie do ponto reduzido; no
segundo, assemelha-se a uma vírgula alongada.
Esta imprecisão do ponto e vírgula faz que o seu emprego dependa substancialmente do
contexto. Entretanto, podemos estabelecer que em primeiro ele é usado:
i) Para separar num período das orações da mesma natureza que tenham uma certa
extensão:
ex: numa tarde de Outono murmuraste; toda a mágoa de Outono que ele me trouxe…
ii) para separar os diversos itens de um enunciado enumerativos em leis, decretos, portarias,
regulamentos etc. Sirva de exemplo os títulos:
— Respeito a dignidade e as liberdades fundamentais do homem;
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— O fortalecimento da unidade nacional é a solidariedade internacional;


Sinais que marcam a melodia
Para além dos sinais que marcam a pausa, existem outros que marcam a melodia
nomeadamente: dois pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação, reticência, aspas e
parentes.
Os dois pontos
Os dois pontos servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de
uma frase não concluída. Emprega-se, pois para enunciar:
i) Uma citação.
Ex: Armando voltou para dizer:
— Não enganei ninguém, camarada. Era bicho.
ii) uma enumeração explicativa:
Ex: Não foi ele, outros seriam: pajens, gente de guerra, vadios de estalagens, andenjos das
estradas.
iii) um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência do que foi enunciado:
Ex: e a facilidade traduz-se por isto: criarem-se hábitos.
Não era desgosto: era cansaço e vergonha.
Ponto de interrogação (?)
O ponto de interrogação é sinal que se usa no fim de qualquer interrogação directa, ainda
que a pergunta não exija resposta:
Ex: estará surdo? Estará a tentar irritar-me?
Nos casos em que a pergunta envolve dúvida, costuma-se fazer seguir de reticências o ponto
de interrogação.
— então?... Que foi isto?... A comadre?
Nas perguntas que denotam surpresa, ou aquelas que não têm endereço nem resposta,
emprega-se por vezes combinado o ponto de interrogação e ponto de exclamação:
Ex: Ah, é a senhora?! Pois entre, a casa é sua…
Ponto de exclamação (!)
O ponto de exclamação é o sinal que se supõe a qualquer enunciado de entoação
exclamativa. Emprega-se, pois, normalmente:
a) Depois de interjeições ou do termo equivalentes como os vocativos intensivos, as
apóstrofes:
Ex: - credo em Deus! Gemeu Raimundo assombrando.
b) Depois de um imperativo:
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- Agarrem!
- Gentes, agarrem! Agarrem! Agarrem!
Outros sinais de pontuação
Para além dos sinais de pontuação anteriormente mencionados, existem outros que servem
de auxiliares aos mais importantes sinais nomeadamente:
a) As reticências (...): são sinais que marcam uma interrupção da frase e, consequentemente,
a suspensão da sua melodia. Normalmente, empregam-se em casos variados:
- para indicar que o narrador ou a personagem interrompem uma ideia que começou a
exprimir, e passa a considerações assessoriais.
- para marcar suspensões provocadas por hesitação, surpresa, dúvida ou timidez, ou para
assinalar certas inflexões de natureza emocional de quem se fala.
- para indicar que a ideia que se pretende exprimir não se completa com o término
gramatical da frase, e que deve ser suprida com a imaginação do leitor:
Não se deve confundir as reticências que têm valor estilístico apreciável, com os três pontos
que se empregam, como simples sinais tipográficos, para indicar que foram suprimidas palavras
no início, no meio, ou no fim de uma citação.
b) As aspas (“”): empregam-se principalmente:
- no início e no fim de uma citação para distingui-la do resto do contexto:
Ex: Definiu César toda a figura da ambição quando disse aquelas palavras:
“antes o primeiro na aldeia do que o segundo em Roma”.
- para fazer sobressair termos ou expressões, geralmente não peculiares a linguagem normal
de quem escreve .
ex: era melhor que fosse “Luís”
- para acentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão:
ex: a palavra “nordeste” é hoje uma palavra desfigurada pela expressão “ obra de nordeste”
que quer dizer: “obras contra as secas”. E quase não sugere se não as secas.
- para realçar ironicamente uma palavra ou uma expressão:
Ex: Está o mundo perdido, até a Judite já tem “Arranjinhos”.
- para indicar o título de uma obra:
ex: Belinha acaba de ler “ Elzira, a morta virgem”
c) Os parênteses: empregam-se os parênteses para intercalar num texto quaisquer
indicações assessoriais:
- uma explicação dada ou uma circunstância mencionada incidentalmente:
Ex: Ela (no café) que se encontra as estalajadeiras.
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- Uma reflexão, um comentário a margem do que se afirma.


Ex: A míngua guerra, como a dos que tinham perdido (se é que tinha), começava agora.
- Uma nota emocional expressa geralmente em forma exclamativa ou interrogativa:
Ex: A escola, que era azul e tinha um mestre mau, de assustador pigarro… (meu Deus! Que
é isto? Que emoção a minha quando estas coisas tão singelas narrou?)
- Usam-se também os parênteses para isolar orações intercaladas com verbos declarativos:
d) O travessão (-): emprega-se principalmente em dois casos:
i) Para indicar, nos diálogos, a mudança de interlocutores.
Ex: - Quem é o seu amigo, José?
- O Nunes, da rua do ouro… por quê?
ii) para isolar, num contexto, palavras ou frases. Neste caso em que desempenha função
analógica à dos parênteses, usa-se geralmente o travessão duplo:
Ex: - A igreja – atalhou o bispo – não pode desinteressar-se do problema social.
Não é raro o emprego de um só travessão para destacar, enfaticamente, a parte final de
enunciado.
Ex: um povo é mais elevado quando mais se interessa pelas coisas inúteis – a filosofia é a arte.
Concordância
Concordância é um processo utilizado pela língua para marcar formalmente as relações
de determinação ou dependência morfossintática existentes entre os termos dos sintagmas no
interior das orações. Essas relações morfossintáticas entre os termos de uma oração podem ser
feitas por meio da concordância verbal (entre o verbo e o sujeito da oração) e nominal (entre
o núcleo do sintagma nominal e seus termos determinantes).
Concordância Nominal
A concordância nominal é estabelecida entre o núcleo de um sintagma nominal em suas
flexões de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) e todos os termos que o
determinam.
As tigelas dos gatos são antigas. Núcleo do sintagma
Regra geral de concordância nominal
Os adjetivos, pronomes, artigos, numerais e particípios (sintagmas nominais determinantes)
concordam em gênero e número com o núcleo do sintagma nominal que determinam, isto é,
flexionam-se em gênero e número de acordo com as flexões do elemento substantivo
(substantivo, pronome ou numeral substantivo) a que se referem.
Concordância Verbal
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A concordância verbal é estabelecida entre o verbo, em suas flexões de número (plural e


singular) e pessoa (1ª, 2ª e 3ª), e o sujeito da oração com o qual ele se relaciona.
exemplo:

Eles me propuseram um acordo.


verbo (núcleo do predicativo) 3ª pessoa do plural
Pronome pessoal
(núcleo do sujeito)
3ª pessoa do plural
A concordância negativa
Segundo Raposo (1992), a propriedade que alguns línguas têm de permitir, em certas
circunstâncias, a ocorrência num mesmo domínio sintáctico de mais de uma constituinte
negativo, sem que por isso a frase seja mal-informada ou as diferentes instâncias de negação se
cancele uma as outras e a expressão linguística passe a ser interpretada como positiva.
a) Ninguém diz nada nunca
b) Ele não cumprimentou ninguém
A operação que permite interpretar os diferentes constituintes negativos como manifestações de
uma mesma unidade negativa complexa chama-se Absorção Negativa.
Os casos de concordância Negativa em português caracterizam-se por envolverem num mesmo
domínio negativo, um ou mais sintagmas quantificadores sob o escopo de um marcador de um
marcador de negação.
Exemplo:
 Ele não cumprimenta a ninguém
 Devido as chuvas torrenciais, os agricultores ficaram [ sem nada]
A concordância Negativa pode ser através de fronteiras frásicas, ou seja, pode envolver mais de
um domínio frásico, designado de concordância negativa a longa distancia.
Exemplo:
a. Não quero ver ninguém
b. Não quero que o Pedro veja ninguém.
A MANCHA GRÁFICA
É um recuo de segurança em relação aos limites da página. É a área onde você deve acomodar
o conteúdo na hora da diagramação, porém, são comuns peças em que a área de impressão
ocupa a página inteira e quando isso acontece chamamos de impressão sangrada.
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 A mancha gráfica deve ser rigorosamente respeitada ou há margem para ser “extrapolada”
com conteúdo?
Quando o conteúdo extrapola a mancha gráfica, chegando aos limites da página, chamamos
de impressão sangrada.
Currículo vitae (CV)
Currículo, ou curriculum vitae, muitas vezes abreviado como CV, é um documento que
resume o conhecimento, as experiências e a carreira de uma pessoa, normalmente para fins
profissionais, como a busca de um novo emprego.
O curriculum vitae é uma síntese de aptidões e qualificações, na qual o candidato a alguma
vaga de emprego descreve, dados pessoais para contato, formação acadêmica e experiência
profissional. Muitas empresas ainda o usam como forma de seleção de candidatos para
preenchimento de vagas de emprego. A entrega do currículo é apenas a primeira fase da
admissão em uma instituição, as fases posteriores compreendem em entrevista e prova de
conhecimentos.
Papel
A utilização e o papel social do CV varia nos diversos países consoante as políticas de
empregabilidade e educação. Da mesma maneira o formato pode variar dependendo do
contexto. Embora de modo geral seja um documento apresentado de forma sintetizada,
idealmente com uma ou duas páginas, em certos casos deve ser mais detalhado. Envolve
predominantemente os processos de avaliação. Em muitos casos também é necessário avaliar a
necessidade do uso de fotos nos currículos, pois pode acontecer de determinadas empresas não
necessitarem que o empregado anexe uma foto (3x4) por exemplo. É necessário averiguar se o
cargo desejado necessita de uma boa aparência se a foto causa uma boa impressão e/ou se a
foto está no padrão desejado pela empresa.
Atualmente há programas de computador que permitem a criação de um currículo através do
preenchimento de formulários. Muitas empresas utilizam-se deste recurso na Internet para
catalogar candidatos a empregos.
Uma variante do CV é o portfólio, que tem o mesmo objetivo em linhas gerais, mas presta-se a
dar pequenas mostras das habilidades da pessoa, sendo mais utilizado por profissionais das
áreas relacionadas com artes ou produção. Este currículo permite a sistematização das
experiências significativas ao contexto solicitado.
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Características de um Curriculum Vitae


Deve ser uma apresentação ordenada, clara, concisa e visual, de tal forma que o recrutador ao
ver o nosso CV fique impressionado e lhe dê uma boa impressão para avançar para a próxima
fase do processo.
Deve ser atraente e original para atrair a atenção do recrutador e nos incluir no processo
seletivo.
Se o nosso currículo não estiver organizado de forma clara, poderá causar confusão ao
recrutador e ele não nos incluirá no processo de seleção.
Se o nosso currículo for muito extenso e com muitas informações, será enfadonho e confuso e
não seremos incluídos no processo seletivo.
O currículo não determinará quem é o candidato estrela a ser contratado, mas é o primeiro teste
que deve ser aprovado no processo seletivo. Portanto, é imprescindível uma boa apresentação
que nos permita acessar o restante do processo seletivo, onde teremos a oportunidade de
revalidar todos os conhecimentos, experiências e habilidades que demonstramos em nosso
currículo.
Estrutura do currículo vitae
Estrutura de um Curriculum Vitae
Em um Curriculum Vitae, devemos incluir algumas partes fundamentais, como as que citamos
aqui:
Dados pessoais
Os dados pessoais são os seguintes:
o Foto.
o Nome e sobrenome do candidato.
o Direção.
o Telefone, email.
o Data de nascimento.
Experiência profissional
o Empresas em que trabalhou e província.
o Data de início e término ou data de apresentação.
o Cargo desempenhado.
o Funções realizadas. Resuma por meio de enumeração as principais funções que
desenvolve ou desenvolve diariamente …
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o Também pode ser incluída experiência com voluntariado ou participação em projetos,


bolsas de pesquisa, etc. Outra opção é adicionar esta informação em uma seção
diferente indicando como: projetos, pesquisas, publicações ou voluntariado.
o Formação acadêmica
o A formação da regra principal é adicionada.
o Nome do grau superior regulamentado obtido, centro de estudos, ano inicial e final.
o É facultativo colocar a nota média ou alguma menção / prémio extraordinário.
Treinamento adicional
o Cursos de treinamento extra acadêmico não regulamentados, como seminários ou
cursos online, são adicionados.
o O nome do curso, centro de estudos, horas e ano de conclusão devem ser incluídos.
Línguas
Enumeração dos idiomas que você conhece marcando o nível regulado pelo MERC. Ou seja,
A1, A2, B1, B2, C1 ou C2 de entendimento que cada um possui. Além do título que você
possui, centro de estudos e ano de obtenção.
Se as habilidades foram aprendidas com alguma experiência internacional, indique isso
também.
Informática
Programas que você manuseia e sistemas operacionais com os quais está acostumado a
trabalhar e indicam o nível que você possui: especialista, usuário ou básico.
Título se for propriedade ou indicado em menos de uma linha onde foi usado ou aprendeu a
manusear.
Competências pessoais
Breve descrição das principais aptidões, habilidades sociais, habilidades, hobbies e
características marcantes.
Outros dados de interesse
Indique outras informações extras, como as seguintes:
o Referências de um ex-chefe ou professor
o Disponibilidade de mobilidade geográfica, incorporação ou grau de deficiência, se tiver.
o Carta de condução e disponibilidade de viatura própria.
o Bem como, qualquer outra informação que você considere relevante para o cargo e que
não se enquadre nas seções anteriores.
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Conclusão
Ao longo deste trabalho conclui que o currículo vitae O curriculum vitae é
uma síntese de aptidões e qualificações, na qual o candidato a alguma vaga de emprego
descreve, dados pessoais para contacto, formação académica e experiência profissional. Muitas
empresas ainda o usam como forma de selecção de candidatos para preenchimento de vagas de
emprego. A entrega do currículo é apenas a primeira fase da admissão em uma instituição, as
fases posteriores compreendem em entrevista e prova de conhecimentos.
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Referências bibliográficas
 DUARTE, Inês; FARIA, Isabel (1989). O paradoxo da variação: aspectos do português.
Revista Internacional de Língua Portuguesa. n. 1, p. 21-7.
 MARTINS, Ana Maria (2001b). Emergência e generalização do português escrito: de
D. Afonso Henriques a D. Dinis. In: MATEUS, Maria Helena Mira. (org.). Caminhos
do português. Lisboa: Biblioteca Nacional, p. 23-71.
 OLIVEIRA, Fernão de ([1536] 2000). Gramática da linguagem portuguesa. Edição
crítica, semidiplomática e anastática de A. TORRES e C. ASSUNÇÃO. Lisboa:
Academia das Ciências de Lisboa.
 OMENA, Nelize Pires de (1992). Influências morfo-sintáticas e semânticas. In:
MOLLICA, Maria Cecília (Org.). Introdução à sociolingüística variacionista. Rio de
Janeiro: Cadernos Didáticos UFRJ, p. 47-56.

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