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MODULO: IPFADC
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Índice
Introdução......................................................................................................................................2
Regra de língua..............................................................................................................................3
Ortografia......................................................................................................................................4
Eliminação ou troca de letras........................................................................................................4
As dificuldades da ortografia do português...................................................................................5
A importância da ortografia..........................................................................................................5
A PONTUAÇÃO..........................................................................................................................5
Definição.......................................................................................................................................5
Tipos de pontuação........................................................................................................................6
Sinais que marcam a pausa............................................................................................................6
Sinais que marcam a melodia........................................................................................................8
Outros sinais de pontuação............................................................................................................9
Concordância...............................................................................................................................10
Concordância Nominal................................................................................................................10
Regra geral de concordância nominal.........................................................................................10
A concordância negativa.............................................................................................................11
A MANCHA GRÁFICA.............................................................................................................11
Currículo vitae (CV)....................................................................................................................12
Papel............................................................................................................................................12
Características de um Curriculum Vitae.....................................................................................13
Estrutura do currículo vitae.........................................................................................................13
Estrutura de um Curriculum Vitae.............................................................................................13
Dados pessoais............................................................................................................................13
Experiência profissional..............................................................................................................13
Treinamento adicional.................................................................................................................14
Línguas........................................................................................................................................14
Informática..................................................................................................................................14
Competências pessoais................................................................................................................14
Outros dados de interesse............................................................................................................14
Conclusão....................................................................................................................................15
Referências bibliográficas...........................................................................................................16
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Introdução
Ao longo deste trabalho vou falar sobre a regra de língua, onde nós já falamos aqui sobre como
aprender a escrever melhor e um dos pontos importantes era aprender sobre os pontos técnicos
da nossa língua.
O ponto mais difícil de entender na língua portuguesa é justamente a nossa gramática, que pode
ser considerada uma das mais difíceis de todas devidas as complicadas regras e diferenças em
acentuação. Aprender gramática pode parecer não ser algo muito interessante ou até mesmo
importante. Quem nunca se pegou pensando “Elimina todos os acentos e pronto, fica fácil”,
principalmente com línguas como o Inglês que não possuem acento e funcionam muito bem.
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Regra de língua
A regra é o ponto de partida, mas não o fundamento da língua. Aliás, não se deve esquecer que
língua não é só gramática; existem outros elementos fundamentais, sobretudo a semântica.
Para exemplificar o que estamos afirmando, observemos o seguinte exemplo, incansavelmente
repetido por mim:
O pai doou um rim ao filho.
Na frase citada, temos o verbo doar como transitivo directo e indirecto.
Já na frase: “Operário doa rim, em São Paulo”, o mesmo verbo já é transitivo directo, sendo
São Paulo (expressão de lugar) adjunto adverbial.
Por esse motivo, não tem sentido afirmar que tal verbo é intransitivo ou transitivo. Tome-se
como exemplo o verbo amar. Dependendo do contexto, pode ser intransitivo ou transitivo
directo, com nas seguintes frases:
Eu amo demais (intransitivo).
Eu amo aquela mulher (transitivo directo).
Outros exemplos:
A turma da “decoreba” elegeu como verbos de ligação: ser, estar, permanecer…
Pura bobagem. Observe:
O homem está triste (o verbo da frase é de ligação).
O homem está na praia (o verbo da frase é intransitivo).
Outra perda de tempo é querer aprender ortografia, por meio de regras; ortografia se apende
lendo, escrevendo e consultando dicionários.
Outro elemento da língua para o qual a regra não é infalível é a pontuação. Os sinais de
pontuação (sobretudo vírgula e ponto-e-vírgula) não são apenas gramaticais, mas
principalmente de harmonia, em que a semântica é fundamental.
Observe o leitor esta passagem, extraída de uma matéria de jornal: “Segundo a diretora Ana
Helena, no ano de 2003, o clube registrou seu nome na história (…)”.
As vírgulas isolando o adjunto adverbial “no ano de 2003” estão gramaticalmente corretas, já
que a gramática normativa diz que os adjuntos adverbiais deslocados devem ser isolados por
vírgula.
Só que, no caso, dever-se-ia sacrificar a gramática, tirando-se a segunda vírgula (após 2003),
para se obter a clareza do texto.
Embora escrito, do ponto de vista gramatical, corretamente, o texto está dando uma ideia
diferente do que o redator quis.
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O que o redator quis dizer é que o clube registrou seu nome na história, no ano de 2003,
segundo a diretora Ana Helena.
Da maneira como foi redigido, o texto está, graças às vírgulas (“exigidas” pela gramática),
dizendo que Ana Helena foi diretora do clube no ano de 2003.
Ortografia
A Ortografia é a parte da Gramática que ensina a maneira correcta de escrever as palavras.
(Pinto; Lopes; Neves: 2001: 4)
A habilidade de escrever é uma arma eficaz de sucesso, tanto na escola como na profissão.
Na escola, a escrita é uma das formas de expressão mais valorizada na avaliação dos
estudantes, em quase todas as disciplinas.
Pela vida fora, as pessoas, mesmo seguindo profissões técnicas, têm de escrever cartas,
relatórios, actas, exposições, comunicados, projectos, etc. A escrita é um instrumento
fundamental para informar, demonstrar, persuadir ou simplesmente para interessar os outros
pelas nossas ideias.
É possível ter sucesso sem saber escrever correctamente. Mas aqueles que sabem escrever estão
sempre em vantagem.
Na expressão escrita o mais importante é fazer-se entender, mas isto não significa que se deve
desprezar a ortografia. As palavras têm de ser escritas com correcção.
Os erros ortográficos podem ter como causas a deficiente aprendizagem no ensino básico, a
falta de tempo e de motivação para a leitura ou ainda a desvalorização da escrita em relação a
outras formas de expressão. A maioria dos erros é um reflexo da oralidade. Espontaneamente,
as pessoas escrevem as palavras como as pronunciam na linguagem oral. Falando mal, pioram
na escrita.
Observemos exemplos dos erros mais frequentes, encontrados nos trabalhos dos estudantes.
Eliminação ou troca de letras
Devido às confusões provocadas pela oralidade, acontece, por vezes, ao nível da grafia, a
eliminação ou troca de algumas letras. É vulgar:
__ A eliminação do e ou do i:
Adquado (errado) __adequado
Advinhar (errado ) __ adivinhar
Establecer ( errrado) __ estabelecer
Intlectual ( errado) __ intelectual
__ A troca de e por i ou i por e:
defenição (errado) __ definição
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Tipos de pontuação
Os sinais de pontuação são: ponto final (.), ponto e vírgula (;), vírgula (,), ponto de interrogação
(?), ponto de exclamação (!) as reticências (…), as aspas (« »), vírgulas altas (“ ”) o parêntese
( ), e o travessão (-). Dentre vários sinais de pontuação existentes podem ser agrupados em
sinais que marcam a pausa e os que marcam a melodia (cf. FERREIRA, FIGUEREDO e
CUNHA e CINTRA).
Sinais que marcam a pausa
No entender de CUNHA e CINTRA, os sinais de pontuação que marcam a pausa são os que a
seguir mencionamos.
Vírgula (,)
A vírgula, que marca uma pausa de pequena duração. Emprega-se não só para separar
elementos de uma oração, mas também em orações de um só período. Quando a vírgula se
encontra no interior da oração serve para:
a) Separar elementos que exercem a mesma função sintáctica (sujeito composto,
complementos, adjuntos), quando não vêm unidos pelas condições e, ou e nem.
Ex: A sua frota, a sua boca, o seu sorriso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e
de cores…
b) Separar elementos que exercem funções sintácticas diversas, geralmente com a
finalidade de realçá-los. Em particular, a vírgula é usada:
i) Para isolar o aposto, ou qualquer elemento de valor meramente explicativo:
Ex: Alice, a menina, estava feliz.
ii) para isolar vocativo:
Ex: Dona Glória, a senhora persiste na ideia de manter o nosso Bentinho no seminário?
iii) para isolar os elementos repetidos:
Ex: Só minha, minha, minha, eu quero!
iii) para isolar o adjunto adverbial antecipados:
Ex: Lá fora, a chuvada despenhou-se por fim.
c) Emprega-se ainda vírgula no interior da oração:
i) Para separar, datação de um escrito, o nome do lugar:
Ex: Beira, 22 de Setembro de 1983.
ii) para indicar a supressão de uma palavra (geralmente o verbo) ou de um grupo de palavra:
Ex: No céu azul, dos fiapos de nuvens.
Ponto (.)
O ponto assinala a pausa máxima da voz depois de um grande fónico da final descendente.
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- Agarrem!
- Gentes, agarrem! Agarrem! Agarrem!
Outros sinais de pontuação
Para além dos sinais de pontuação anteriormente mencionados, existem outros que servem
de auxiliares aos mais importantes sinais nomeadamente:
a) As reticências (...): são sinais que marcam uma interrupção da frase e, consequentemente,
a suspensão da sua melodia. Normalmente, empregam-se em casos variados:
- para indicar que o narrador ou a personagem interrompem uma ideia que começou a
exprimir, e passa a considerações assessoriais.
- para marcar suspensões provocadas por hesitação, surpresa, dúvida ou timidez, ou para
assinalar certas inflexões de natureza emocional de quem se fala.
- para indicar que a ideia que se pretende exprimir não se completa com o término
gramatical da frase, e que deve ser suprida com a imaginação do leitor:
Não se deve confundir as reticências que têm valor estilístico apreciável, com os três pontos
que se empregam, como simples sinais tipográficos, para indicar que foram suprimidas palavras
no início, no meio, ou no fim de uma citação.
b) As aspas (“”): empregam-se principalmente:
- no início e no fim de uma citação para distingui-la do resto do contexto:
Ex: Definiu César toda a figura da ambição quando disse aquelas palavras:
“antes o primeiro na aldeia do que o segundo em Roma”.
- para fazer sobressair termos ou expressões, geralmente não peculiares a linguagem normal
de quem escreve .
ex: era melhor que fosse “Luís”
- para acentuar o valor significativo de uma palavra ou expressão:
ex: a palavra “nordeste” é hoje uma palavra desfigurada pela expressão “ obra de nordeste”
que quer dizer: “obras contra as secas”. E quase não sugere se não as secas.
- para realçar ironicamente uma palavra ou uma expressão:
Ex: Está o mundo perdido, até a Judite já tem “Arranjinhos”.
- para indicar o título de uma obra:
ex: Belinha acaba de ler “ Elzira, a morta virgem”
c) Os parênteses: empregam-se os parênteses para intercalar num texto quaisquer
indicações assessoriais:
- uma explicação dada ou uma circunstância mencionada incidentalmente:
Ex: Ela (no café) que se encontra as estalajadeiras.
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A mancha gráfica deve ser rigorosamente respeitada ou há margem para ser “extrapolada”
com conteúdo?
Quando o conteúdo extrapola a mancha gráfica, chegando aos limites da página, chamamos
de impressão sangrada.
Currículo vitae (CV)
Currículo, ou curriculum vitae, muitas vezes abreviado como CV, é um documento que
resume o conhecimento, as experiências e a carreira de uma pessoa, normalmente para fins
profissionais, como a busca de um novo emprego.
O curriculum vitae é uma síntese de aptidões e qualificações, na qual o candidato a alguma
vaga de emprego descreve, dados pessoais para contato, formação acadêmica e experiência
profissional. Muitas empresas ainda o usam como forma de seleção de candidatos para
preenchimento de vagas de emprego. A entrega do currículo é apenas a primeira fase da
admissão em uma instituição, as fases posteriores compreendem em entrevista e prova de
conhecimentos.
Papel
A utilização e o papel social do CV varia nos diversos países consoante as políticas de
empregabilidade e educação. Da mesma maneira o formato pode variar dependendo do
contexto. Embora de modo geral seja um documento apresentado de forma sintetizada,
idealmente com uma ou duas páginas, em certos casos deve ser mais detalhado. Envolve
predominantemente os processos de avaliação. Em muitos casos também é necessário avaliar a
necessidade do uso de fotos nos currículos, pois pode acontecer de determinadas empresas não
necessitarem que o empregado anexe uma foto (3x4) por exemplo. É necessário averiguar se o
cargo desejado necessita de uma boa aparência se a foto causa uma boa impressão e/ou se a
foto está no padrão desejado pela empresa.
Atualmente há programas de computador que permitem a criação de um currículo através do
preenchimento de formulários. Muitas empresas utilizam-se deste recurso na Internet para
catalogar candidatos a empregos.
Uma variante do CV é o portfólio, que tem o mesmo objetivo em linhas gerais, mas presta-se a
dar pequenas mostras das habilidades da pessoa, sendo mais utilizado por profissionais das
áreas relacionadas com artes ou produção. Este currículo permite a sistematização das
experiências significativas ao contexto solicitado.
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Conclusão
Ao longo deste trabalho conclui que o currículo vitae O curriculum vitae é
uma síntese de aptidões e qualificações, na qual o candidato a alguma vaga de emprego
descreve, dados pessoais para contacto, formação académica e experiência profissional. Muitas
empresas ainda o usam como forma de selecção de candidatos para preenchimento de vagas de
emprego. A entrega do currículo é apenas a primeira fase da admissão em uma instituição, as
fases posteriores compreendem em entrevista e prova de conhecimentos.
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Referências bibliográficas
DUARTE, Inês; FARIA, Isabel (1989). O paradoxo da variação: aspectos do português.
Revista Internacional de Língua Portuguesa. n. 1, p. 21-7.
MARTINS, Ana Maria (2001b). Emergência e generalização do português escrito: de
D. Afonso Henriques a D. Dinis. In: MATEUS, Maria Helena Mira. (org.). Caminhos
do português. Lisboa: Biblioteca Nacional, p. 23-71.
OLIVEIRA, Fernão de ([1536] 2000). Gramática da linguagem portuguesa. Edição
crítica, semidiplomática e anastática de A. TORRES e C. ASSUNÇÃO. Lisboa:
Academia das Ciências de Lisboa.
OMENA, Nelize Pires de (1992). Influências morfo-sintáticas e semânticas. In:
MOLLICA, Maria Cecília (Org.). Introdução à sociolingüística variacionista. Rio de
Janeiro: Cadernos Didáticos UFRJ, p. 47-56.