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ÁREA DIDÁTICA II – ESTUDO E ANÁLISE SITUACIONAL DO TERRITÓRIO:

SAÚDE – DOENÇA (2021.2 - T8B)

Aluno: Jonas Brandão Pereira

Atividade 03
Segundo os dados da Tabela 1 as Doenças do Aparelho Circulatório, as Neoplasias, as
Causas Externas, as Doenças do Aparelho Respiratório e as Doenças Infeciosas e Parasitárias
estavam entre as cinco maiores causas de óbitos no ano de 2019. Esses números refletem o
envelhecimento da população, estando essas doenças diretamente associadas tanto a vida
adulta (envolvendo questões socioeconômicas como estilo de vida e violência urbana) quanto
ao processo de envelhecimento com o aumento da expectativa de vida. Entretanto, a
população infantil também é afetada com o processo de urbanização, principalmente
relacionados ao saneamento inadequado. Apesar dos dados pertencerem a um dos Estados do
Brasil, podemos inferir que esses números possuem valores próximos no país como um todo,
com algumas pequenas variações.

A Tabela 2 mostra que as causas anteriormente citadas continuam entre as primeiras


posições, entretanto a segunda maior causa de óbito em 2020 foram as Doenças Infecciosas e
Parasitárias, com um aumento do número de mais de 5 vezes comparado com 2019. Esse dado
nos chama atenção e é justificável devido a pandemia de SARS-Cov-2 que coincidentemente
começava a se disseminar nesse mesmo ano. Os aumentos dos números principalmente na
população adulta e idosa também refletem que os mais atingidos pela pandemia foram a
população ativa e os idosos que se contaminavam quando esses trabalhadores retornavam a
seus lares.

Na Tabela 3 o aumento do número de óbitos em 2020 em relação a 2019 das Doenças


Infecciosas e parasitárias está em acordo com o período da pandemia e não apresenta grande
diferença entre os sexos. Quanto as outras afecções os homens ainda são os mais expostos as
causas externas como acidentes e violência urbana, enquanto as mulheres estão mais
suscetíveis a Doenças do Aparelho Circulatório, Metabólicas e Neoplasias.

Em todas as tabelas outro dado que chama atenção é a diminuição do número de óbitos
relacionados a Doenças do Aparelho Respiratório em todas as faixas etárias e sexo de 2019
para 2020. Provavelmente esse decréscimo tenha ocorrido também no contexto da pandemia,
devido as medidas de prevenção como o uso de máscaras, distanciamento social e outras
medidas voltadas para diminuição e detecção principalmente de sintomas respiratórios.

Quanto a Tabela 4, o aumento da Razão de Mortalidade Materna reflete uma piora na


atenção a saúde da mulher, desde a prevenção, passando pela assistência ao pré-natal até o
puerpério. Já a diminuição da Taxa de Mortalidade Infantil reflete a melhoria das condições
socioeconômicas como um todo. No entanto, a pandemia trouxe consequências e afetou direta
e indiretamente todos esses dados epidemiológicos. A atenção, os esforços e recursos nas
redes de saúde pública e privada foram quase que inteiramente direcionados ao enfrentamento
da pandemia modificando significativamente a dinâmica social do país e do mundo.

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