Você está na página 1de 3

Saudações calorosas aos Estimados Colegas e em especial ao nosso Exímio Tutor!

É sempre uma honra enorme para mim fazer parte deste magnífico debate, visto que me tem
ajudado muito a crescer como estudante. Indo ao encontro do nosso tema de debate
“Competência linguística vs Competência comunicativa” quero iniciar a minha dissertação,
dizendo que:

Competência Linguística

De acordo com o Glossário Ceale da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),


“competência linguística é um termo que denomina a capacidade do usuário da língua de
produzir e entender um número infinito de sequências linguísticas significativas, que são
denominadas sentenças, frases ou enunciados, a partir de um número finito de regras e
estruturas”.

Na óptica de Chomsky (1965), competência linguística é a capacidade que o falante tem de a


partir de um número finito de regras, produzir um número infinito de frases.

A competência linguística engloba a fala, compreensão oral e escrita. No que diz respeito à
língua materna, trata-se de uma habilidade que incorporamos naturalmente quando começamos a
falar na fase inicial de crescimento.

Nos anos 1950, o linguista Noam Chomsky não apenas corroborou com a ideia de que a
competência linguística é um conhecimento limitado e implícito de sinais e regras gramaticais
adquiridas por uma pessoa, mas também afirmou que a capacidade de combinar e usar esses
sinais e regras é ilimitada graça à criatividade humana.

Quando se trata de adquirir ou aprimorar os conhecimentos de uma língua estrangeira, as


habilidades linguísticas também são de grande relevância. Nesse caso, porém, ela é incorporada
por meio de um processo de aprendizagem.

Competência Comunicativa

A noção de competência comunicativa tem sua origem a partir da dicotomia Chomskyana de


competência e desempenho linguístico.
Para Dell Hymes (1995), a competência comunicativa é a capacidade de o sujeito circular na
língua-alvo, de modo adequado/apropriado, de acordo com os diversos contextos de
comunicação humana.

A competência comunicativa do falante está composta pelo conhecimento tácito, que o indivíduo
sabe consciente ou inconscientemente, e a capacidade para usá-lo. Nesse sentido, a competência
do usuário de uma língua engloba capacidades e juízos de valor relacionados e interdependentes
de características socioculturais.

Distinção entre Competência Linguística e Competência Comunicativa

Como sabemos, a comunicação humana é regida de normas e convenções que condicionam os


falantes a utilizarem a língua com alguma proficiência. Para melhor percepção vamos distinguir
os dois processos linguísticos.

Quando se fala de competência comunicativa faz-se referência à capacidade de usar a língua de


acordo com a situação e local onde o falante se encontra, variando o seu discurso consoante seja
necessário para se fazer entender através dos vários níveis de língua. Por outro lado, a
competência linguística refere-se à capacidade de usar conscientemente as diversas estruturas da
língua. Na óptica de Chomsky, competência linguística é a capacidade que o falante tem de a
partir de um número finito de regras, produzir um número infinito de frases.

Após uma leitura minuciosa entre os dois processos linguísticos pude concluir que Competência
comunicativa é a capacidade do falante nativo em produzir e compreender frases adequadas ao
contexto e aí comunicar eficazmente, de acordo com as várias situações culturais e sociais, etc.
Enquanto que Competência linguística é o conhecimento interiorizado que o falante possui da
sua língua. É este conhecimento, formado por uma gramática e um léxico, que permite ao falante
actualizar, por meio da compreensão e da construção, um número indefinido de frases
gramaticais jamais produzidas ou ouvidas.

Referencias Bibliográficas

Celce-Murcia, M. (2007). Rethinking the role of communicative competence in language


teaching. In A. A. Soler & M. P. Safont Jorda (Eds.), Intercultural language use and language
learning (pp. 41-57). Berlin: Springer.
Hymes, D. (1972). On communicative competence. In J. B. Pride & J. Holmes (Eds.), Socio-
linguistics (pp. 269-293). Harmondsworth: Penguin.

Rickheit, G., & Strohner, R. (Eds.). (2009). Handbook of communication competence. Berlin:
Mouton de Gruyter.

Você também pode gostar