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Estudo de caso do paciente J.I.

C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar


Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DO LUBANGO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Teresa chicava Mingas

Estudo de caso do paciente J.Agostinho de 32 anos de idade com Diagnóstico


Médico de Tuberculose pulmonar Dezembro\ 2024 no Hospital Sanatorio do
Lubango

Lubango
2024
Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DO LUBANGO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

Teresa chicava Mingas

Estudo de caso do paciente João Agostinho de 32 anos de idade com


Diagnóstico Médico de Tuberculose pulmonar Dezembro\ 2024no Hospital
Sanatorio do Lubango

Estudo de caso, apresentado ao


Centro de Saúde da Machiqueira do
Lubango como requisito parcial
obrigatório para a obtenção do grau de
Licenciatura em Enfermagem.

Orientador: Adilson Macuva

Lubango
2024
Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus familiares, amigos, paciente em causa, colegas
e professores do Instituto Superior Politécnico Envagélico do Lubango (ISPEL),
pelo apoio incondicional e aos Enfermeiros do Hospital Sanatório do Lubango
que me ajudaram no fornecimento dos dados.

AGRADECIMENTO

Primeiramente a Deus pai todo poderoso pelo fólego da vida e ter me


conduzido durante toda jornada.
Ao director da Instituição, a direcção pedagógica, pela confiança, carinho,
paciência e motivação.
A todos funcionários da faculdade em particular aos professores que estiveram
durante toda formação, transmitindo-me conhecimentos e experiências de
vida.
A minha família, que estiveram do meu lado nos bons e maus momentos,
dando apoio moral, financeiro e incentivo para eu não poder desistir.
A todos os funcionários, em particular aos enfermeiros, técnicos e a paciente
em causa do Centro de Saúde do Hospital Sanatório do Lubango que
mostraram-se disponíveis em colaborar positivamente na recolha de dados,
pois, sem eles, não teria terminado o meu estudo de caso com êxito.
A todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram estudo de caso
fosse um facto bem narrada, o meu muito obrigado.

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Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

RESUMO
No âmbito do 1º estágio, do 5º ano de Enfermagem do Instituto Superior
Politécnico Evangélico do Lubango (ISPEL),foi realizado um estudo de caso no
serviço de enfermaria Masculino, com o objectivo de Desenvolver competência
teórica para prestação de cuidados de enfermagem para reduzir o número de
casos de Tuberculose pulmonar no Hospital Sanatório do-Lubango\2023.
Com ênfase no quadro clínico, cuidados de enfermagem e no tratamento, a fim
de prestar cuidados primários, desenvolvendo competências na promoção da
saúde ao indivíduo durante todo o seu ciclo de vida,.
Com este desafio pretendeu-se que, o estudante desenvolva competências
teórico-práticas, para áreas de Enfermagem, na realização de: Execução do
Processo de Enfermagem, Execução do tratamento Tuberculose Pulmonar,
Administração de Medicação, Educação para a Saúde e Aplicação das
Técnicas de Enfermagem (CVP, Curativo, R.M, I.M, I.V e outras).
O estagio teve a duração de 2 meses, das 8 às 13 horas, de igual modo das 18
as 8horas de segunda a domingo obedecendo a escala local. -Execução do
Processo de Enfermagem;
O presente estudo de caso foi feito no Hospital Sanatório do Lubango, com o
doente João Agostinho de 32 anos de idade, com Diagnóstico Médico de
Tuberculose Pulmonar. Dezembro\ 2024 no Hospital acima referido.

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Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

Sumário
DEDICATÓRIA.....................................................................................................i

AGRADECIMENTO..............................................................................................i

RESUMO.............................................................................................................ii

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1

OBJETIVOS:....................................................................................................... 2

Geral....................................................................................................................2

Específicos..........................................................................................................2

1.Tuberculose......................................................................................................3

1.1.Fisiopatologia................................................................................................ 3

1.2.Quadro clínico............................................................................................... 4

1.3.Modo de transmissão....................................................................................5

1.4.Período de Incubação...................................................................................5

1.5.Período de Transmissibilidade......................................................................5

1.6.Causas.......................................................................................................... 6

1.7.Fatores de risco.............................................................................................6

1.8.Diagnóstico....................................................................................................7

1.9.Complicações................................................................................................8

1.10.Tratamento..................................................................................................8

1.11.Prevenção...................................................................................................9

1.12.Cuidados de enfermagem.........................................................................10

2. AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE...........................................................11

2.1. Queixas principais:.....................................................................................11

2.2. História da doença actual...........................................................................11

2.3. Antessentes pessoas.................................................................................12

2.4. Antecedentes Familiares............................................................................12

2.5. Hábitos pessoais de vida socioeconômico e psicossocial..........................12

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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

3.PADRÕES DE SAÚDE.................................................................................. 12

3.1. Padrões de percepção-controle de saúde..................................................12

3.2. Padrão nutricional metabólica....................................................................13

3.3. Padrões de eliminação...............................................................................13

3.4. Padrão de sono-repouso............................................................................13

3.5. Padrão Cognitivo Perceptivo......................................................................13

3.6. Padrão de Valores:.....................................................................................13

4. ACTIVIDADE BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (ABVD).......................................14

5. ACTIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIDV)........................14

6. EXAME FÍSICO GERAL................................................................................15

7. EXAME ESPECIFICO DOS SISTEMAS.......................................................15

7.1. Exame neurológico.....................................................................................15

7.2. Exame da cabeça e do pescoço................................................................15

8. EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO:..................................16

9. NOTA DE ADMISSÃO DE ENFERMAGEM..................................................17

10. IDENTIFIÇÃO DOS PROBLEMAS DE ENFERMAGEM.............................17

11. PLANO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM................................................18

12. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM...............................................20

12.1. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM............................................20

12.2. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM............................................21

12.3. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM............................................22

12.3. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM............................................23

13. REGISTO DOS SINAIS VITAIS..................................................................24

14. REGISTRO DE TERAPEUTICA..................................................................24

15.NOTA DE ALTA E RESUMO DO INTERNAMENTO DO DOENTE.............25

CONCLUSÃO....................................................................................................26

REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................27

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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

INTRODUÇÃO

O presente estudo de caso, foi elaborado no âmbito do 5º ano do curso de


licenciatura em enfermagem, do Instituto Superior Politécnico evangélico do
lubango, durante os meses de novembro a dezembro do ano lectivo 2023, me
senti desafiada a realizar este estudo de caso, no decorrer do 1º estágio de
enfermagem, no Hospital Sanatorio do Lubango. O estudo de caso foi feito na
secção homem do primeiro piso de enfermaria, quarto nº10, cama 3, onde
esteve um doente com nome de João Agostinho Com diagnóstico médico de
Tuberculose pulmonar.
O estudo de caso aborda uma situação pertinente que afecta um indivíduo,
família ou comunidade. Exige um empenho como estudo de enfermagem a
identificar os problemas, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos,
avaliar e propor soluções.
O estágio visa a dar-nos oportunidade de uma vivência teórica e prática a partir
da informação recebida na escola e actuação em situações concretas na
realidade de atendimento em enfermagem numa unidade hospitalar ou
comunidade.
O presente estudo de caso está estruturado em: Anatomia e abordagem da
fisiopatologia; Avaliação inicial de enfermagem (Anamnese e Exame físico);
Nota de admissão de enfermagem; Identificação dos problemas de
enfermagem; Plano de cuidado de cuidados de enfermagem; Nota de evolução
de enfermagem; Registo de terapêutica; Registo dos sinais vitais; Conclusão e
Anexos.
Segundo NANDA o estudo do doente baseia-se no Modelo de Enfermagem,
tendo em conta o plano de cuidado ao doente.
O processo de enfermagem é o método que promove a participação do doente
na sua própria recuperação, incentivando-o a participar.

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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

OBJETIVOS:

Geral
 Desenvolver competência teórica para prestação de cuidados de
enfermagem para reduzir o número de casos de Tuberculose
pulmonar no Hospital Sanatório do-Lubango\2024

Específicos
 Revisar o processo clinico do paciente em causa;
 Descrever a fisiopatologia, prevenção e tratamento da tuberculose
pulmonar;
 Descrever os factores de riscos da patologia;
 Conhecer os cuidados de enfermagem prestado a um paciente
com tuberculose pulmonar;

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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

1.Tuberculose

É uma doença infecciosa e transmissível que atinge principalmente os


pulmões. Causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis ou
bacilo de Koch, em homenagem ao médico alemão que a identificou: Robert
Koch.
Quando atinge outros órgãos é conhecida como forma extrapulmonar. Pode
atingir pele, rins, linfonodos, ossos, cérebro, etc. Geralmente, esta forma
atinge mais pessoas que vivem com HIV e que tem seu sistema imunológico
comprometido.
Com o surgimento do HIV/Aids na década de 1980, o número de casos de
tuberculose aumentou devido ao comprometimento imunológico que algumas
pessoas que vivem com HIV/Aids apresentam.
Pessoas saudáveis que entram em contato com o bacilo da tuberculose têm
aproximadamente 5% a 10% de risco durante a vida de desenvolver a doença
ativa.
Segundo o Ministério da Saúde são notificados cerca de 70 mil novos casos a
cada ano e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

1.1.Fisiopatologia

Inicialmente, o M. Tuberculosis infecta o organismo e entra nos macrófagos


pela fagocitose. A partir daí, ele inibe a maturação do fagossomo e a formação
do fagolisossoma, permitindo sua multiplicação dentro desta célula
incontroladamente, protegida da ação dos lisossomos. Logo, a infecção
primária ocorre ao primeiro contato com o bacilo de Koch, havendo uma
reação do sistema imunológico do indivíduo, particularmente por meio da
fagocitose, como forma de controlar a infecção.

No entanto, a bactéria é extremamente resistente ao fagossomo e inibe sua


maturação, impedindo sua destruição e ficando em sua forma latente. Assim,
durante essa infecção primária, ocorre grande disseminação do bacilo pelo
corpo de forma oculta.

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Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

A infecção pelo M. tuberculosis cursa em etapas, desde a infecção inicial, com


ataque aos macrófagos, à ativação de células Th1. Essas células T tanto
controlam a infecção ao hospedeiro, como também são causa do dano
causado pela doença, gerando granuloma e cavitação.

Há então posterior ativação dos receptores da imunidade inata, iniciando e


aumentando este tipo de resposta ao bacilo. Uma resposta Th1 é montada
após 3 semanas, e essa resposta Th1 irá produzir o IFN-gama. Este, por sua
vez, através de um conjunto de processos, estimula a destruição do macrófago
infectado, destruindo organelas danificadas e patógenos intracelulares, como o
M. tuberculosis.

Porém, essa mesma resposta Th1 que estimula os macrófagos e destrói


micobactérias, gera a formação de granuloma e necrose caseosa. Estes
macrófagos, incentivados pelo IFN-gama, se diferenciam em “histiócitos
epitelioides”, que se agregam a formam granulomas.

1.2.Quadro clínico

Na grande maioria dos casos manifesta-se no pulmão, uma vez que o contacto
inicial do bacilo com o organismo é feito por via inalatória. No entanto podem
ser atingidos outros órgãos, como os gânglios, meninges, pericárdio, ossos,
rins, pele ou intestinos. Estas formas de tuberculose não são, em regra,
contagiantes.

Esta doença tem habitualmente uma apresentação clínica discreta, evoluindo


sem que o paciente se aperceba ao longo de dias, semanas ou mesmo meses.
As queixas mais comuns são cansaço, falta de apetite, emagrecimento, suores
noturnos e febres baixas (37,5ºC) ao final do dia.

Podem existir outras manifestações em função dos órgãos envolvidos. No caso


da tuberculose pulmonar, a mais comum, é a tosse, seca ou com expetoração,
podendo conter sangue.

Os sintomas são mais graves, mais difíceis de diagnosticar e de tratar nos


doentes com menores defesas imunitárias.

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1.3.Modo de transmissão

A tuberculose é transmitida por via aérea, pela inalação de aerossóis (bacilos)


eliminados no ambiente através da fala, espirro ou tosse de uma pessoa com
tuberculose pulmonar ativa (é considerada “bacilífera”). Estima-se que essa
pessoa possa infectar uma média de 10 a 15 pessoas durante um ano, em
uma comunidade.
Quando se inicia o tratamento, a transmissão diminui gradativamente. Pode-se
dizer que após 15 dias está tão reduzida, que é quase nula.
Em relação aos bacilos que podem se depositar em roupas, lençóis, copos e
outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis no meio ambiente. Por
isso, não têm papel na transmissão da doença.

Assim como o compartilhamento de objetos, tais como: talheres, copos, entre


outros, não transmite a tuberculose.
Vale ressaltar, que pessoas com tuberculose extrapulmonar geralmente não
são capazes de transmitir a doença, fato confirmado com a negativação da
baciloscopia.
Também é importante manter os ambientes ventilados e com entrada de luz
natural direta, pois a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas
infectantes e o bacilo da tuberculose é sensível à luz solar, assim, diminui o
risco de transmissão da doença.

1.4.Período de Incubação

Apos a infecção pelo M. tuberculosis, transcorrem, em media, 4 a 12 semanas


para a detecção das lesões primarias. A maioria dos novos casos de doença
pulmonar ocorre em torno de 12 meses apos a infecção inicial.

1.5.Período de Transmissibilidade

Enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o


tratamento. Com o início do esquema terapêutico recomendado, a transmissão
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é reduzida, gradativamente, a níveis insignificantes, ao fim de poucos dias ou


semanas. As crianças, com Tuberculose pulmonar, geralmente não são
infectantes.

1.6.Causas

É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como


Bacilo de Koch. Esta infeção transmite-se de pessoa para pessoa por via aérea
e, por isso, apenas são contagiosas as pessoas com tuberculose pulmonar ou
laríngea. Cada vez que um destes doentes tosse, espirra ou fala liberta
pequenas gotículas que transportam o bacilo de Koch.

A inalação de ar com bacilos que vão alcançar e depositar-se nos pulmões. A


partir desse momento, ou as defesas do organismo conseguem eliminá-los e
não ocorre doença ou as bactérias ultrapassam essas barreiras e a infeção
instala-se. Há ainda situações em que o bacilo não é eliminado, mas é mantido
inativo durante anos ou, mesmo, a vida toda. Estes indivíduos estão saudáveis
e não são contagiosos, mas têm uma probabilidade de 10% de vir a ficar
doentes em algum momento da sua vida, sendo esse risco maior nos dois anos
a seguir à infeção (tuberculose latente).

As gotículas com o bacilo são invisíveis a olho nu e podem ficar em suspensão


no ar durante várias horas, particularmente se o indivíduo estiver num local não
ventilado. A probabilidade de se ser infetado depende do número de gotículas
infeciosas no ar, do tempo e local de exposição e da suscetibilidade da pessoa
exposta a esse ambiente.

1.7.Fatores de risco

Algumas doenças ou características podem aumentar o risco de desenvolver


tuberculose:
 Idosos
 Diabéticos
 População de rua
 Alcoólatras
 Insuficientes renais crónicos
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Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

 Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia Transplantados


 Portadores do vírus HIV
 População prisional
 Pessoas que usam imunossupressores Contatos (indivíduos
que convivem no dia a dia) de pessoas com tuberculose
resistente
 Pessoas em situação de pobreza (compromete a saúde das
pessoas e de suas famílias, causando impactos econômicos e
sociais)

1.8.Diagnóstico

São realizados alguns exames como:


Radiografia de tórax: é o método de escolha na avaliação inicial e no
acompanhamento da tuberculose pulmonar, pois permite verificar se existe
outra doença pulmonar associada, bem como para avaliar a extensão
acometida e a evolução radiológica durante o tratamento.

Tomografia computadorizada de tórax: por ser mais sensível permite verificar


alterações anatômicas dos órgãos ou tecidos comprometidos. É indicada na
suspeita de tuberculose pulmonar com radiografia inicial normal e para
diferenciação com outras doenças pulmonares.

• Exame histopatológico: refere-se a avaliação de fragmento de tecido obtido por


biópsia nos casos de tuberculose pulmonar difusa e nas formas
extrapulmonares.

• Exame de escarro ou baciloscopia: é um método simples e seguro realizado tanto


em laboratórios públicos quanto nos privados. É indicado para os casos de
suspeita de tuberculose pulmonar, os sintomáticos respiratórios e para
acompanhamento e controle da cura. Permite detectar entre 60% a 80% dos
casos de tuberculose pulmonar em adultos, desde que executado
corretamente em todas as suas fases. É realizado em duas amostras – uma
no primeiro contato com a pessoa suspeita de tuberculose pulmonar e outra
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no dia seguinte, com a coleta do material ao despertar, independente do


resultado da primeira.

1.9.Complicações

Distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou restritivo, infecções respiratorias de


repetição, formação de bronquiectasias, hemoptise, atelectasias, empiemas.

• 1.10.Tratamento
O tratamento da Tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial,
supervisionado, no serviço de saúde mais próximo a residência do doente.
Antes de iniciar a quimioterapia, e necessário orientar o paciente quanto ao
tratamento. Para isso, deve-se explicar, em linguagem acessível, as
características da doença e o esquema de tratamento que será seguido -
drogas, duração, benefícios do uso regular da medicação, consequências
advindas do abandono do tratamento, e possíveis efeitos adversos dos
medicamentos. As drogas usadas, nos esquemas padronizados, são as
seguintes:

 Isoniazida - H;
 Rifampicina - R;
 Pirazinamida - Z;
 Etambutol - E.

Em crianças menores de cinco anos, que apresentem dificuldade para ingerir


os comprimidos, recomenda-se o uso das drogas, na forma de xarope ou
suspensão.

Em agosto de 2008, o Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de


Controle da Tuberculose, recomendou a inclusão do Etambutol, para adultos e
adolescentes (>10 anos de idade), no tratamento de primeira linha da
Tuberculose no Brasil. Desse modo, está recomendado o uso de Rifampicina,
Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol na primeira fase do tratamento durante
dois meses seguidos de Rifampicina e Isoniazida durante quatro meses,
mantendo dessa forma o regime de curta duração de 6 meses. Para crianças

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(< 10 anos de idade) continua a recomendação com 3 fármacos na 1a fase


(RHZ) e 2 fármacos (RH) na 2a fase.

1ª fase (ou de ataque) - As 4 drogas preconizadas serão administradas em


comprimidos compostos por dosagens fixas de Rifampicina – 150mg,
Isoniazida – 75mg, Pirazinamida – 400mg e Etambutol – 275mg.]

2ª fase (ou de manutenção) - As 2 drogas preconizadas serão administradas


em comprimidos com dosagens fixas de Rifampicina – 150mg e Isoniazida –
75mg.

Estes comprimidos denominados dose fixa combinada (DFC) incorporam 2 ou


4 drogas em proporções fixas. O uso destas apresentações traz uma serie de
vantagens para o controle da Tuberculose:

Menor emergência de resistência bacteriana, uma vez que a DFC incorpora


múltiplas drogas em um único comprimido e com isso diminui a chance de
monoterapia;

Facilita a prescrição médica e a entrega das drogas pela farmácia, o que pode
ser altamente desejável em serviços de atenção básica onde os profissionais
estão pouco familiarizados com o tratamento da Tuberculose;

Número reduzido de comprimidos, o que pode melhorar a adesão do paciente


ao tratamento.

Apesar de todos os benefícios da DFC, ela não garante a ingestão dos


comprimidos pelos pacientes. Portanto, e fundamental o controle efetivo do
tratamento e a implementação do DOTS.

1.11.Prevenção

 Sendo a tuberculose uma doença de transmissão inalatória, há que


evitar contactos respiratórios próximos não protegidos com pessoas que
têm tuberculose em fase contagiosa, sobretudo se não estiverem a
tomar medicação;
 As pessoas diagnosticadas com tuberculose devem, no início do
tratamento, evitar sair de casa, evitar visitantes, durante a tosse cobrir
a boca com a mão ou lenço, a fim de evitar a transmissão da doença para
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outras pessoas;
 Também deve manter o ambiente ventilado e com entrada de luz
natural, pois ajuda a dispersar as partículas infectantes e a eliminar o
bacilo da tuberculose, que é sensível a luz solar;
 Os contatos de pessoas com tuberculose ativa também são
monitorados pelos profissionais de saúde das Unidades Básicas de
Saúde quanto a possibilidade de desenvolver infecção ativa ou latente
pelo bacilo da tuberculose. Caso isso seja confirmado através de
exames, deve ser iniciado o tratamento o mais breve possível;
 A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é uma das mais usadas
mundialmente e protege contras as formas graves da tuberculose. A
sua incorporação nos programas de imunização levou a redução da
mortalidade infantil por tuberculose nos países endêmicos. Indica-se a
vacinação ao nascimento ou o mais precocemente possível. A partir de
5 anos de idade não se recomenda vacinar com BCG, somente as
pessoas que convivem com alguém diagnosticado com hanseníase. A
vacina BCG não protege pessoas já infectadas pelo bacilo da
tuberculose;
 Evitar o consumo de substâncias entorpecentes e bebidas alcoólicas;

1.12.Cuidados de enfermagem

 Higiene corporal, do couro cabeludo e oral;


 Aplicação de óleo mineral após Higiene Corporal;
 Reposição de Líquidos e eletrólitos;
 Estímulo a ingestão de líquidos e alimentos;
 Administração das medicações prescritas;
 Monitorar sinais vitais;
 Promover a segurança do paciente;
 Prevenir complicações de doenças;
 Prevenção de lesões por pressão;
 Mudança de decúbito para evitar escaras;
 Abrir as janelas para arejar;

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Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
Dezembro\ 2023 no Hospital Sanatorio do Lubango

 Levar o paciente para tomar sol caso deambule;

2. AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE

Anamnese:
Nome: João Agostinho
Idade: 32
Sexo: Masculino
Nacionalidade: Angolana
Naturalidade: Lubango
Escolaridade: 7° classe
Estado civil: Solteiro
Cor da pele: Negra
Religião: IESA
Morada: Nambambi
Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango
Serviço: Internamento Masculino
Quarto Nº: 5
Nome do pai: Pedro Agostinho
Nome da mãe: Maria Madalena
Acompanhado: pelos familiares
Colheita de dados:
Data: 10 de Fevereiro de 2024
Hora:12h

2.1. Queixas principais:

Dispneia, dor toráxica,.

2.2. História da doença actual

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Pte masculino de raça negra de 32 anos de idade com hábitos éticos marcados
com histórico de internamento na nossa unidade hospitalar no dia 05.02.024.
com diagnóstico de TB pulmonar activo BK positivo. Durante o tempo de
internamento, apresentou boa evolução clínica, foi de alta com tratamento
ambulatório. Retorna no BU no dia 9.02.024 acompanhado pelos seus
familiares, com queixas que evoluiu mais ou menos 5 dias, dado por dispneia e
dor toráxica.

2.3. Antessentes pessoas

Segundo o mesmo, diz ser a segunda vez que ele interna com a mesma
situação.

2.4. Antecedentes Familiares

Segundo o paciente diz ser a única pessoa até o momento com este
diagnóstico.

2.5. Hábitos pessoais de vida socioeconômico e psicossocial

O paciente de nome João Agostinho mora com a sua esposa e seus 4 filhos,
em casa própria sem água canalizada, carretam água a 3m de sua casa, o
bairro carece de saneamento básico, não dorme de baixo do mosquiteiro, o
casal é negociante, o pte afirma que quando está bem de saúde leva uma vida
normal como qualquer outra pessoa.

3.PADRÕES DE SAÚDE

3.1. Padrões de percepção-controle de saúde

Higiene pessoal: Faz higiene corporal e oral duas vezes por dia, troca de roupa
sempre que for necessário, o mesmo afirma que, a higiene pessoal é algo
muito importante para o ser humano pós contribui na boa saúde de um

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Estudo de caso do paciente J.I.C de 33 anos de idade com Diagnóstico de Médico Tuberculose pulmonar
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indivíduo, sem ela nos mantemos oprimidos perante as pessoas e corremos o


risco de contrairmos diversas doenças.

Grau de dependência: É independente

3.2. Padrão nutricional metabólica

A nutrição faz parte da vida de todo ser humano, com a ingestão de alimentos
saudáveis, o corpo recebe os nutrientes, vitaminas e minerais necessários para
manter o funcionamento adequado e prevenindo doenças como obesidade,
anemia, diabete, entre outras. A J.W alimenta-se pela via oral 3 vezes ao dia
de forma variada as refeições como pequeno almoço, almoço, e jantar
independentemente, ingere poucos líquidos, consome poucas frutas na maioria
das vezes a refeição tem sido fria, a mesma tem sido confeccionada pela mãe
que diz não ter muito tempo e condições financeira para oferecer uma refeição
equilibrada a sua filia.

3.3. Padrões de eliminação

O Pte faz a sua eliminação intestinal de forma independente e sem esforço 2


vezes ao dia, fezes normais. Faz a sua eliminação vesical de forma
independente e sem esforço 3-4 vezes por dia urina normal de cor amarelo-
clara, transparente com um aroma tênue. Faz a sua higiene intima da forma
correta..

3.4. Padrão de sono-repouso

Não sofre de nenhum problema que lhe obriga a acordar durante a noite, faz de
forma voluntária.

3.5. Padrão Cognitivo Perceptivo

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O pte tem os órgãos de sentido normais, não faz o uso de aparelhos auxiliares,
toma as suas próprias decisões.

3.6. Padrão de Valores:

A paciente é católica, frequenta regularmente à igreja.

4. ACTIVIDADE BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (ABVD)


ABVD Funcionalidade/Independência Nível de
Dependência
Higiene pessoal
-Usa banheira, para o banho. - Independente
-Higiene oral
-Arranjo pessoal (pentear-se sozinha) -Independente
-Independente.
Controlo da
eliminação - Defeca e urina sozinho e normal. -Independente
intestinal -Vai a sanita para as necessidades -Independente
biológicas.

Vestuário -Veste-se normalmente. -Independente


Alimentação - Alimenta-se de forma independente e -Independente
normal.
Locomoção - Diambula naturalmente Independente

Nível de dependência: Totalmente independente

5. ACTIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIDV)


AIVD Nível de dependência
Uso de telefone Independente
Subir nos meios de transporte Independente
Lavar roupa Independente
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Tomar medicamentos Independente


Preparar refeições Dependente
Fazer tarefaz domésticas Independente
Realiza tarefas de casa Independente

Nível de dependência: Totalmente independente

6. EXAME FÍSICO GERAL

Paciente João Agostinhode 32 anos de idade, de raça negra, sexo Masculino,


consciente orientada no tempo e no espaço, comunicativo, colaborante,
mucosas coradas, apresenta:
T: 36,2ºc
Fr: 32 cr / mim
Fc: 100 bt / mim
Peso:55 kg
Spo2: 90% Ao ar ambiente

7. EXAME ESPECIFICO DOS SISTEMAS

7.1. Exame neurológico


Paciente com orientação alopsíquica e autopsíquica, pupilas sem alteração,
comunicativo e colaborante.

7.2. Exame da cabeça e do pescoço

Cabelos: couro cabeludo integro e limpo, cabelo bem distribuído sem presença
de infecções.
Crânio: Normocefálico, simétrico e arredondado.
Face: simétrico com a pele seca, integra sem lesões, expressão facial atípica.
Olhos: As conjuntivas húmidas e coradas, com boa vivacidade e mobilidade.
Globo ocular de tamanho proporcional. A íris são iguais, redondas. Pupilas
simétricas reactivam à luz. A córnea transparente e íntegra em ambos os olhos,

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as escleróticas brancas. Não apresenta nenhuma lesão e não usa óculos.


Sobrancelhas e as pestanas apresentam cores semelhantes.
Nariz: Integro sem lesões, simétricos, localiza-se no eixo mediano da face sem
presença de deformidades, inflamação e desvios de septos.
Orelha: Pavilhões auriculares simétricos, bem implantados, íntegro e limpos,
sem necessidades do uso de aparelhos auditivos. Localiza-se no eixo lateral da
face. Não apresenta secreções e lesões. Acuidade auditiva preservada.
Boca: Simétrica, pequenos lábios descorados (sem presença de cianose). A
mucosa oral e as gengivas são rosadas e húmidas. Hálito com odor
característico. Não utiliza prótese dentária, os dentes encontram-se com boa
coloração. Amígdalas vermelhas, pequenas e sem lesão.
Pescoço: Forma e volume normal, cilíndrico de contorno, apresenta uma
ligeira rigidez, sem presença de adenomegalia (aumento de gânglios),
palpáveis, visíveis e com circulação colateral.
Membros Superiores: Sem presença de edema ambos os membros, cateter
venoso periférico com soro em curso no antebraço direito.
Exame do Tórax: (Aparelho Cárdio – Circulatório):
Sem alterações anatómicas, ausência de cicatrizes. Expansibilidade normal.
Auscultação cardíaca ventricular com batimento cardíaco forte bem golpeado.
O doente apresenta desconforto, sinais de cansaço, Pulso presente com
arritmia.
Exame do tórax: Aparelho respiratório
Tórax normal simétrico mama em número de par localizado anteriormente em
distância simétrica relativamente a regiões axilares. Auscultação pulmonar sem
roncos.
Abdómen: Aparelho digestivo:
Abdómen plano, pele normal, sons maciços, sem alterações.

Exame de órgãos genitais:


Ânus aparentemente limpo, sem quaisquer lesões.
Membros inferiores: Não apresenta deformidade.

8. EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO:

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O médico solicitou os seguintes exames:


- Hb: 17,6 mg\dl
- P.P: não se observou plasmodio.
Bioquímica:
Creatinina-0,61 mg]dl
Ureia -29 mg]dl
Proteína total -64

9. NOTA DE ADMISSÃO DE ENFERMAGEM


Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;
Nome Completo: João Agostinho C Alcunha: E; Número do processo Clínico:
XXX/ 2024 Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro;
Escolaridade: 7 classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor
negra; Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico
Responsável; D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024
Data Hora Nota de admissão de Enfermagem Assinatura
05.02.2024 10h Clenmentina
Paciente Masculino de 32 anos de idade
acompanhado pelos seus familiares
referindo tosse, com expetoração,
dificuldade respiratoria e dor toráxica, esta
cosciente, orientado no tempo e no
espaço, comunicativo, colaborante, esta
sob oxigenoterapia 5 ml/min, Spo2 92%,
esta em repouso no leito. Sinais vitais
instaveis T: 36,2ºc; Fr: 32 cr / mim; Fc: 100
bt / mim; Peso:55 kg. O seu estado é
preocupante.

10. IDENTIFIÇÃO DOS PROBLEMAS DE ENFERMAGEM

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Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 7
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024

Data de Problemas de Enfermagem Data de fim Assinatura


Inicio Identificados
02.02.024 tosse 03.2.024
02.02.024 Cefaleia 04.02.024
02.02.024 Astenia 05.02.024

11. PLANO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A. Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 7
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 05.02.024

Data de Diagnóstico de Resultados Intervenções de Avaliação de Data de


Inicio Enfermagem esperados enfermagem enfermagem fim

05/02/024 Dor aguda R/C Que após 1 -Orientar medida Após uma hora o 12/02/024
agente lesivo hora do de alivio como: doente manifestou dor
biológico EMP tratamento o mudança de diminuída.
choro. doente refere decúbito;
diminuição -Aplicar a escala
da dor. numérica da dor;
-Administrar
analgésicos
segundo a
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prescrição
médica;
-Proporcionar
ambiente seguro
e confortável;
-Avaliar os sinais
vitais.

5/02/24 Conforto Que o -Mudar de o Após 10min o doente 08/02/024


prejudicado doente após decúbito de apresentou ausência
C/R sintomas 10 min 2/2h; de choro.
relativo a apresente -Determinar a
doença EMP ausência de localização da
choro choro. dor;
-Monitorizar os
sinais vitais
antes e depois
da administração
de analgésicos;
-Programar
medidas de
conforto
(posicionamento,
redução da luz
dentre outros).

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12. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2023.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 8
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024.

Data Hora Nota de Evolução de Enfermagem Assinatura


12.02.024 9h3
Paciente no seu primeiro dia de Ezequiel
internamento encontrado consciente, Luzia
orientado no tempo e no espaço, Celmira
colaborante, comunicativo, diambula,
acesso venoso periférico funcional,
apresenta quadro de dispneia, sob
oxigeneoterapia, refer dor no peito, foi
alimentado e a prescrição médica.

12.1. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A. Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2023.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 8
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024

Data Hora Nota de Evolução de Enfermagem Assinatura

20
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13.02.024 8h
Paciente no seu segundo dia de Tomás
internamento, encontra-se calmo pouco Mariana e
comunicativo, asténico, referiu dor Lúcia
abdominal, de tarde referiu dor toráxica e
dispneia, avaliou-se os sinais vitais, em
seguida, prestou-se alguns cuidados de
enfermagem, encontra-se mais calmo no
leito, fez a medicação prescrita pelo
médico.
.

12.2. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A .C Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 7
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 14.02.024.

Data Hora Nota de Evolução de Enfermagem Assinatura


15.02.024 8h
Paciente no seu terceiro dia de Ezequiel
internamento, calmo, orientado no Luzia
tempoe no espaço, colaborante, Joaquim
comunicativo com acesso venoso

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periférico funcional, esteve calmo


durante as 24h não apresentou quaiquer
queixa

12.3. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 7
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024.

Data Hora Nota de Evolução de Enfermagem Assinatura


15.02.024 10:40mi Paciente no seu quarto dia de
n internamento, calmo, orientado no tempo Gabriel e
e no espaço, comunicativo, foi medicado Nicolão
e alimentado.

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12.3. NOTA DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2023.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 8
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024.

Data Hora Nota de Evolução de Enfermagem Assinatura


16.02.24 9hmin Paciente no seu quinto dia de
internamento, Gabriel e
Nicolão

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13. REGISTO DOS SINAIS VITAIS

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 7
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024

Data 05.02.22024 8.02.2024 09.02.2024 12.02.2024 13.02.2024


Hora
Registro
dos Saturaçao 91% 96% 98% 93% 98%
sinais Pulso 139p/min 150p/min 100p/min 90p/min 120p/min
vitais Frequência 32cr/min 37cr/min 30cr/min 28cr/min 30cr/min
Respiratória
Temperatura 36,8ºC 36ºC 37ºC 35,4ºC 37ºC
TA: 100/70 130/90 120/80 108/78 110/90
mmhg mmhg mmhg mmhg mmhg

14. REGISTRO DE TERAPEUTICA

Instituição: Hospital Sanatorio do Lubango. Serviço: primeiro piso. cama:3;


Nome Completo: J.A C Alcunha: E; Número do processo Clínico: XXX/ 2024.
Idade 32 anos; Género: Masculino; Estado Civil: Solteiro; Escolaridade: 8
classes; Nacionalidade: Angolana; Naturalidade: Lubango; Cor negra;
Profissão/Ocupação; negociante, Morada: Bº Nambambi; Médico Responsável;
D.B Enfermeiro Responsável: XXX. Data: 12.02.024.

Data de Terapêutica Data do


início
05/02/02 Medicamentos Dosagem Via de admistração Horário 08.02.20
4 Rifampicina – 150mg

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e Isoniazida – 75mg. 90c v.o 1xdia

Dipirona (2,5mg\5ml) 3 ml I.V SOS


Cloreto de sódio
500ml IV 12/12h
Vitc e complexob IV 12/12h

15.NOTA DE ALTA E RESUMO DO INTERNAMENTO DO DOENTE

2.Antecedentes Pessoais
Patologia desconhecida
O paciente diz ser a segunda vez a internar com a mesma situação
Alergias: Não é alérgico

3.Dados de admissão
Internamento através de: Consulta
Motivo pelo qual recorreu ao centro: tosse, dor no peito,
dificuldade respiratória.

Diagnostico: Tuberculose pulmonar


Medico assistente: D.B

4.Resumo do internamento do utente


Paciente de nome J.A de de 32 anos de idade sexo Masculino acompanhado
pelos familiares com o diagnostico médico de Tuberculose pulmonar.
paciente consciente, orientado no tempo e no espaço, comunicativo,
colaborante, diambula. Paciente teve uma evolução satisfatória durante o
internamento, parametros vitais estaveis.

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CONCLUSÃO

A tuberculose, no início mostra-se difícil de ser reconhecida e fácil de ser


curada; quando diagnosticada após tempo prolongado ou quando não é
estabelecido o tratamento adequado, passa a ser facilmente diagnosticada e
dificilmente curável (MURRAY et al, 1992). Desde a divulgação, em julho de
2004, das II Diretrizes Brasileiras para a Tuberculose pela Sociedade Brasileira
de Pneumologia e Tisiologia e o Ministério da Saúde (CASTELO FILHO et al,
2004) tem havido crescente atenção ao papel do estudo radiográfico simples
do tórax no diagnóstico precoce da tuberculose pulmonar, que tende a deixar
de ser método propedêutico simplesmente auxiliar. Aqueles especialistas que
têm preferência pela baciloscopia de escarro como método de exame inicial,
defendem que, embora o exame radiográfico simples apresente sensibilidade
elevada, teria a sua especificidade afetada pela limitação técnica de alguns
médicos generalistas em analisarem corretamente as imagens radiológicas;
isto levaria a falhas diagnósticas e conseqüente ausência/retarde da instituição
do tratamento adequado.
Os opositores à preferência pela baciloscopia do escarro como exame inicial na
avaliação de pacientes sintomáticos respiratórios fazem críticas às limitações
do método como sendo de baixa sensibilidade – 46% (WHO, 2004), requer
tempo longo para a sua realização e tempo relativamente prolongado para o
doente ser considerado suspeito de tuberculose. Além disto, muitos pacientes
não fornecem material adequado para o exame, como ocorre em crianças e
alguns idosos, dependendo frequentemente o diagnóstico da existência de
secreções abundantes oriundas da extensão da doença e da presença de
cavitações pulmonares.

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REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições


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2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de
Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério
da Saúde, 2019.

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https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/tuberculose/. Acesso em: 18
março 2021.

• TIERNEY, D.B.; NARDELL, E. Tuberculose (TB). Manuais MSD, Kenilworth -


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Control of tuberculosis in the United States. Am Rev Respir Dis


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