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AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1448492 - SP (2019/0038488-0)

RELATOR : MINISTRO PAULO SÉRGIO DOMINGUES


AGRAVANTE : TORTORELLO & GONZALES ENGENHARIA E COMERCIO LTDA
- ME
ADVOGADOS : JANICE INFANTI RIBEIRO ESPALLARGAS - SP097385
ARTHUR NUNES BROK - SP333605
AGRAVADO : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E
URBANO DO ESTADO DE SAO PAULO - CDHU
ADVOGADOS : RENATA PRADA E OUTRO(S) - SP198291
JOÃO ANTÔNIO BUENO E SOUZA E OUTRO(S) - SP166291
FRANCIANE GAMBERO - SP218958
DOUGLAS TADEU CORONADO BOGAZ - SP146005

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. CONTRATO ADMINISTRATIVO. DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO. EMPRESA QUE BUSCA O RESSARCIMENTO PELOS PREJUÍZOS
SUPORTADOS. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO PREVISTA NO ART. 206, IV, DO CÓDIGO CIVIL. PRECEDENTES.
PROVIMENTO NEGADO.

1. O acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento do


Superior Tribunal de Justiça de que "as ações movidas contra as sociedades de
economia mista não se sujeitam ao prazo prescricional previsto no Decreto-Lei
20.910/1932, porquanto possuem personalidade jurídica de direito privado, estando
submetidas às normas do Código Civil. Assim, aplica-se o art. 206, § 3º, IV, do Código
Civil de 2002, que estipula o prazo prescricional de três anos para as ações de
ressarcimento por enriquecimento sem causa" (REsp 1.814.089/SP, relator Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de 1º/7/2019).

2. Precedentes específicos acerca da matéria, oriundos de causas ajuizadas


contra a mesma companhia ora agravada (CDHU): AgInt no AREsp 1.795.172/SP,
relatora Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em 24/5/2021, DJe de
27/5/2021; AgInt no AREsp 1.181.831/SP, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho,
Primeira Turma, julgado em 28/9/2020, DJe de 1º/10/2020; REsp 1.814.089/SP, relator
Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/6/2019, DJe de 1º/7/2019;
e REsp 1.648.042/SP, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em
13/12/2018, DJe de 19/12/2018.

2. Agravo interno a que se nega provimento.


ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,


acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em
sessão virtual de 12/03/2024 a 18/03/2024, por unanimidade, negar provimento ao
recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa
e Gurgel de Faria votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Sérgio Domingues.

Brasília, 18 de março de 2024.

MINISTRO PAULO SÉRGIO DOMINGUES


Relator
AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1448492 - SP (2019/0038488-0)

RELATOR : MINISTRO PAULO SÉRGIO DOMINGUES


AGRAVANTE : TORTORELLO & GONZALES ENGENHARIA E COMERCIO LTDA
- ME
ADVOGADOS : JANICE INFANTI RIBEIRO ESPALLARGAS - SP097385
ARTHUR NUNES BROK - SP333605
AGRAVADO : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E
URBANO DO ESTADO DE SAO PAULO - CDHU
ADVOGADOS : RENATA PRADA E OUTRO(S) - SP198291
JOÃO ANTÔNIO BUENO E SOUZA E OUTRO(S) - SP166291
FRANCIANE GAMBERO - SP218958
DOUGLAS TADEU CORONADO BOGAZ - SP146005

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. CONTRATO ADMINISTRATIVO. DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO. EMPRESA QUE BUSCA O RESSARCIMENTO PELOS PREJUÍZOS
SUPORTADOS. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO PREVISTA NO ART. 206, IV, DO CÓDIGO CIVIL. PRECEDENTES.
PROVIMENTO NEGADO.

1. O acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento do


Superior Tribunal de Justiça de que "as ações movidas contra as sociedades de
economia mista não se sujeitam ao prazo prescricional previsto no Decreto-Lei
20.910/1932, porquanto possuem personalidade jurídica de direito privado, estando
submetidas às normas do Código Civil. Assim, aplica-se o art. 206, § 3º, IV, do Código
Civil de 2002, que estipula o prazo prescricional de três anos para as ações de
ressarcimento por enriquecimento sem causa" (REsp 1.814.089/SP, relator Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de 1º/7/2019).

2. Precedentes específicos acerca da matéria, oriundos de causas ajuizadas


contra a mesma companhia ora agravada (CDHU): AgInt no AREsp 1.795.172/SP,
relatora Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em 24/5/2021, DJe de
27/5/2021; AgInt no AREsp 1.181.831/SP, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho,
Primeira Turma, julgado em 28/9/2020, DJe de 1º/10/2020; REsp 1.814.089/SP, relator
Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/6/2019, DJe de 1º/7/2019;
e REsp 1.648.042/SP, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em
13/12/2018, DJe de 19/12/2018.

2. Agravo interno a que se nega provimento.


RELATÓRIO

Trata-se de agravo interno interposto por TORTORELLO & GONZALES


ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - ME contra a decisão de minha relatoria de fls.
728/731.

A parte agravante alega que não se aplica a Súmula 83 do Superior Tribunal


de Justiça (STJ), tendo em vista haver jurisprudência a favor da aplicação do prazo
prescricional previsto no Decreto 20.910/1932 às ações de descumprimento de
contrato firmado com sociedades de economia mista prestadoras de serviço público.

Requer a reconsideração da decisão agravada ou a apresentação do feito


ao órgão colegiado julgador.

A parte agravada apresentou impugnação às fls. 746/757.

É o relatório.

VOTO

A irresignação não merece prosperar.

Cuida-se, na origem, de ação ordinária movida por TORTORELLO &


GONZALES ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - ME contra a COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SAO PAULO -
CDHU, julgada extinta, com julgamento do mérito, em razão da ocorrência da
prescrição do direito.

De acordo com a orientação sedimentada nesta Corte, “[...] o prazo de


prescrição quinquenal, previsto no Decreto n.º 20.910/32 e no Decreto-Lei n.º 4.597/42,
aplica-se apenas às pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, municípios,
Distrito Federal, autarquias e fundações públicas), excluindo-se, portanto, as pessoas
jurídicas de direito privado da Administração Pública Indireta (sociedades de economia
mista, empresas públicas e fundações)” (REsp 1.270.671/RS, relator Ministro Castro
Meira, Segunda Turma, julgado em 16/2/2012, DJe de 5/3/2012).

O Tribunal de origem, mantendo a sentença de primeiro grau, ao solucionar


a controvérsia, manifestou-se nos seguintes termos (fls. 619/620):

Assim, mantém-se a r. sentença por seus próprios e sólidos


fundamentos, que fica neste acórdão ratificada, nos termos do art. 252 do
Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Forçoso o reconhecimento da prescrição.

Em primeiro lugar, anoto ser inaplicável na espécie o Decreto Lei


20.910/32, que assim dispõe em seu artigo 1º:

'Art. 1º - As dívidas passivas da União, dos Estados e dos


Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a
Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se
originarem'.

Isso porque, a companhia de Desenvolvimento Habitacional


Urbano do Estado de São Paulo CDHU integra a Administração
Pública Indireta, tratando-se, em verdade, de sociedade de economia
mista, pessoa jurídica de direito privado, que está, portanto, sujeita aos
prazos prescricionais previstos no Código Civil.

Esse entendimento é pacífico, tanto no E. TJSP, como também


no âmbito do Superior Tribunal de Justiça

(...)

E assim dispõe o Código Civil:

'art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe
haja fixado prazo menor.

Art. 206, Prescreve: (...)

§3º - Em três anos: (...)

IV a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

V- a pretensão de reparação civil;'

Sustenta a requerente que a pretensão veiculada na exordial não


se enquadra em quaisquer das hipóteses expressamente previstas no
artigo 206 do Código Civil, razão pela qual deve ser aplicado o prazo
geral estabelecido no caput do artigo 205 do mesmo diploma.

Sem razão, contudo.

Isto porque, a causa de pedir que fundamenta o pleito


indenizatório é a suposta ocorrência de desequilíbrio econômico-
financeiro do contrato administrativo firmado entre as partes, ou seja,
responsabilidade extracontratual, que encontra na hipótese de
enriquecimento sem causa, descrita no inciso IV do artigo 206 do
Código Civil.

Ademais, ainda que se pudesse acolher a tese de


responsabilidade contratual sustentada pela autora, hipótese descrita
no inciso V, do artigo 206, a solução seria idêntica, porquanto o prazo
prescricional continuaria sendo trienal.

(...)
E estabelecida a incidência do prazo prescricional trienal, não há
como afastar a prescrição no caso em exame.

Verifico, portanto, que a conclusão veiculada no acórdão está em harmonia


com a orientação do STJ sobre o tema, qual seja, a de que não se aplica o prazo
prescricional quinquenal às sociedades de economia mista, por possuírem natureza
jurídica de direito privado. Nesse sentido, cito os seguintes julgados do Superior
Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NOS


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. EMPRESA ESTATAL
PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. DECRETO N. 20.910/1932. INCIDÊNCIA. DATA BASE DA
CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. INOVAÇÃO RECURSAL.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO
ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.

I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada


em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação
do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o Código de
Processo Civil de 2015.

II - As regras de prescrição estabelecidas no Código Civil não têm


incidência quando a demanda envolver empresa estatal prestadora de
serviços públicos essenciais, não dedicada à exploração de atividade
econômica com finalidade lucrativa e natureza concorrencial.

III - Em tais casos, aplica-se a prescrição quinquenal do Decreto n.


20.910/1932, por se tratar de entidade que, conquanto dotada de
personalidade jurídica de direito privado, faz as vezes do próprio ente político
ao qual se vincula e, com isso, pode, em certa medida, receber tratamento
assemelhado ao de Fazenda Pública.

IV - Acerca da data base inicial da contagem do prazo prescricional, a


qual, no caso, de acordo com as razões recursais, deverá ter início com a
publicação das alterações das alíquotas do PIS/COFINS trata-se de
inovação recursal.

V - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a


decisão recorrida.

VI - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, §


4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do mero improvimento do
Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da
manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a autorizar sua
aplicação, o que não ocorreu no caso.

VII - Agravo Interno improvido. (AgInt nos EDcl no REsp n.


1.911.887/SP, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma,
julgado em 29/5/2023, DJe de 31/5/2023 – sem destaque no original.)

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA.


CONTRATO PARA REALIZAÇÃO DE OBRAS. REAJUSTAMENTO DE
REMUNERAÇÃO. DESPROVIMENTO DO AGRAVO INTERNO.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA. DECISÃO RECORRIDA EM
CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ.

I - Na origem, trata-se de ação ordinária, objetivando receber quantia


em detrimento da alegação de não cumprimento contratual. Na sentença o
pedido foi julgado procedente. No Tribunal a quo, a sentença foi mantida.

II - O acórdão recorrido encontra-se em conformidade com o


entendimento do STJ, que, em caso análogo, assentou que "as ações
movidas contra as sociedades de economia mista não se sujeitam ao
prazo prescricional previsto no Decreto-Lei 20.910/1932, porquanto
possuem personalidade jurídica de direito privado, estando submetidas
às normas do Código Civil. Assim, aplica-se o art. 206, § 3º, IV, do
Código Civil de 2002, que estipula o prazo prescricional de três anos
para as ações de ressarcimento por enriquecimento sem causa" (STJ,
REsp 1.814.089/SP, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe
de 1º/7/2019). Ainda nesse sentido: AgInt no REsp 1.717.961/GO, relator
Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 4/10/2018,
DJe 24/10/2018; REsp 1.648.042/SP, relator Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, julgado em 13/12/2018, DJe 19/12/2018.) Nesse panorama,
o dissídio alegado também merece acolhida.

III - No que trata da alegação de violação do art. 206, §3º, IV, do


Código Civil, com razão a recorrente CEDAE, encontrando-se o aresto
vergastado em dissonância com a jurisprudência desta Corte Superior, no
sentido de que: ''as ações movidas contra as sociedades de economia mista
não se sujeitam ao prazo prescricional previsto no Decreto-Lei 20.910/1932,
porquanto possuem personalidade jurídica de direito privado, estando
submetidas às normas do Código Civil. Assim, aplica-se o art. 206, § 3º, IV,
do Código Civil de 2002, que estipula o prazo prescricional de três anos para
as ações de ressarcimento por enriquecimento sem causa" (STJ, REsp
1.814.089/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de
01/07/2019).''

IV- Nesse sentido, os seguintes julgados: AgInt no AREsp


1.795.172/SP, relatora Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma,
julgado em 24/5/2021, DJe 27/5/2021; e AgInt no AREsp 1.490.069/SP,
relator Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, julgado em 1º/6/2020,
DJe 3/6/2020.

V - Desse modo, tendo a Corte Estadual estabelecido a data de


8/6/2010 como termo inicial do prazo prescricional de pretensão de cobrança
- data da novação do pagamento de reajustamento, consoante previsão no
14º Termo Aditivo do Contrato Administrativo, fl. 1.312, e a ação de
ressarcimento ajuizada apenas em 4/6/2014, fl. 11, fica patente o transcurso
do prazo prescricional trienal da pretensão deduzida nos autos.

VI - Evidenciada a prescrição, tem-se por prejudicada a análise de


violação do art. 373, I, do CPC de 2015.

VII - Agravo interno improvido. (AgInt nos EDcl no AREsp n.


1.902.665/RJ, relator Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, julgado em
8/8/2022, DJe de 10/8/2022 – sem destaque no original.)

Por fim, vale citar os seguintes julgados, reveladores de precedentes


específicos acerca da matéria por envolverem causas ajuizadas contra a mesma
companhia ora agravada (CDHU): AgInt no AREsp 1.795.172/SP, relatora Ministra
Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em 24/5/2021, DJe de 27/5/2021; AgInt
no AREsp 1.181.831/SP, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma,
julgado em 28/9/2020, DJe de 1º/10/2020; REsp 1.814.089/SP, relator Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/6/2019, DJe de 1º/7/2019; e REsp
1.648.042/SP, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em
13/12/2018, DJe de 19/12/2018.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno.

É o voto.
TERMO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA TURMA
AgInt no AREsp 1.448.492 / SP
Número Registro: 2019/0038488-0 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
10167109420158260053

Sessão Virtual de 12/03/2024 a 18/03/2024

Relator do AgInt
Exmo. Sr. Ministro PAULO SÉRGIO DOMINGUES

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro PAULO SÉRGIO DOMINGUES

Secretário
Bela. BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA

AUTUAÇÃO

AGRAVANTE : TORTORELLO & GONZALES ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - ME


ADVOGADOS : JANICE INFANTI RIBEIRO ESPALLARGAS - SP097385
ARTHUR NUNES BROK - SP333605
AGRAVADO : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE
SAO PAULO - CDHU
ADVOGADOS : RENATA PRADA E OUTRO(S) - SP198291
JOÃO ANTÔNIO BUENO E SOUZA E OUTRO(S) - SP166291
FRANCIANE GAMBERO - SP218958
DOUGLAS TADEU CORONADO BOGAZ - SP146005

ASSUNTO : DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO -


CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE : TORTORELLO & GONZALES ENGENHARIA E COMERCIO LTDA - ME


ADVOGADOS : JANICE INFANTI RIBEIRO ESPALLARGAS - SP097385
ARTHUR NUNES BROK - SP333605
AGRAVADO : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE
SAO PAULO - CDHU
ADVOGADOS : RENATA PRADA E OUTRO(S) - SP198291
JOÃO ANTÔNIO BUENO E SOUZA E OUTRO(S) - SP166291
FRANCIANE GAMBERO - SP218958
DOUGLAS TADEU CORONADO BOGAZ - SP146005

TERMO

A PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual de 12/03/2024 a 18/03


/2024, por unanimidade, decidiu negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa e Gurgel de Faria
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo Sérgio Domingues.

Brasília, 19 de março de 2024

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