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Algumas dicas de cuidados com pessoas com deficiência

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1. Estimular a família a incluir a pessoa portadora de deficiência nas atividades cotidianas
e de lazer, pois a interação com amigos e parentes, facilita a aceitação e sua posterior
integração com outros grupos.
2. Lembrar que, como qualquer pessoa, os portadores de deficiências necessitam de sol,
passeios ao ar livre, alimentação, cuidados com o corpo e, sobretudo sentirem-se amados
e apoiados.
3. Orientar os familiares quanto às possibilidades de adaptar o ambiente para facilitar a
movimentação do portador de deficiência dentro e fora de casa, favorecendo o convívio
familiar e comunitário.
4. Os deficientes mentais geralmente são dóceis, sinceros e afetivos, porém os
sentimentos de rejeição e incompreensão podem torná-los agressivos e infelizes. É
importante destacar que eles têm condições de serem educados; quando orientados
pelos pais ou familiares, podem aprender a discriminar situações de sedução e violência.
Em todo caso, é importante recomendar que crianças ou adolescentes com deficiência
mental, não sejam deixadas a sós com estranhos.
5. Orientar os pais ou responsáveis a não contar histórias que venham acentuar medos e
tampouco ameaçar ou coagir seus filhos com castigos severos, a exemplo de colocá-los
no escuro ou amarrá-los (sejam eles portadores de deficiências ou não).
6. Estimular os responsáveis a falar com tranqüilidade e firmeza com os filhos que
apresentem deficiência mental, dando-lhes ordens simples e precisas.
7. Recomendar aos familiares para que não façam comentários sobre fatos que causem
constrangimento como urinar na roupa ou na cama, babar, ou utilizem expressões como
"burro", "louco" ou "desastrado".
8. No caso de pessoas com distúrbios de comportamento (agitação intensa, agressividade
ou muito paradas), orientar os familiares para que evitem expô-las a situações de
ansiedade de muito barulho, a exemplo de festas muito concorridas ou finais de
campeonatos de futebol.
9. Estimular os responsáveis a pedir ajuda a vizinhos e amigos, quando necessário.
10. Recomendar os pais a procurarem profissionais de saúde para a devida avaliação e
acompanhamento dessas pessoas.
11. Durante o atendimento podem ser identificadas situações que exijam o
encaminhamento da pessoa portadora de deficiência para unidades de saúde, ou mesmo
centros de reabilitação, visando a estimulação neuromotora, orientação psicológica ou
fisioterápica.
12. Se for diagnosticada uma situação de violência as instâncias competentes devem ser
acionadas, para adoção de medidas que possam reverter a situação e que garantam a
integridade e direitos da pessoa agredida.
Em geral, pessoas portadoras de deficiência que foram vítimas de violência têm
dificuldade ou estão impossibilitadas de solicitar ajuda, pelas suas limitações motoras,
mentais ou sensoriais.
Fonte: Ministério da Saúde. Série Cadernos de Atenção Básica; n. 8 – SPS. Serie A.
Normas e Manuais Técnicos: n. 131 – MS. 2002. p.83-84.

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