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-Isenções do IRPC
Discentes:
-Genésio Basílio
-Neto Vulete
-Jadit Ibraimo
-Kelly Fernandes
Introdução ......................................................................................................................................... 5
OBJECTIVOS................................................................................................................................... 5
Incidências do IRPC.......................................................................................................................... 6
Incidência subjetiva........................................................................................................................... 6
Transparência Fiscal.......................................................................................................................... 8
Liquidação....................................................................................................................................... 15
Introdução
O presente trabalho aborda a matéria inerente ao IRPC, que é o imposto de
rendimento de pessoas colectivas, concretamente a incidência objectiva e subjectiva
do IRPC, a isenção do IRPC, benefícios do IRPC para o Estado Moçambicano as
taxas fixas do IRPC.
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Compreender a matéria inerente ao IRPC.
Objectivos Específicos
Conceitualizar o IRPC
Identificar os benefícios do IRPC
Identificar as taxas do IRPC
CAPITULO II: CONTEUDO
Incidências do IRPC
O IRPC é um imposto directo que incide sobre os rendimentos obtidos pelos sujeitos
Incidência subjetiva
De acordo com Ibraimo (2002) Sujeitos passivos do IRPC são:
-Sociedades comercias;
-Cooperatvas;
-Empresas púbicas;
- As entidades com ou personalidade jurídica, que não tenham sede nem direcção
efectiva em território moçambicano cujos rendimentos não estejam sujeitos a IRPS.
Incidência objectiva
-Os lucros das sociedades comerciais, das sociedades civis sob forma comercial, das
cooperativas e das empresas públicas.
-O rendimento global das entidades que não exerçam a titulo principal qualquer
actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, nomeadamente as
associações e fundações.
-Rendimentos das diversas categorias consideradas para efeitos do IRPS auferidos por
entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Moçambique .
Obrigação do Imposto
Extensão da incidência
A extensão da obrigação do imposto é distinta consoante se trate de sujeitos passivos
residentes ou não residentes.
Enquanto que para as sociedades e outras entidades com sede ou direcção efectiva em
território nacional (Ibraimo,2002) , o IRPC incide sobre a totalidade dos seus
rendimentos, incluindo os obtido fora de Moçambique, para os outros sujeitos
passivos, o IRPC incide apenas sobre os rendimentos obtidos no território nacional.
-Pessoas coletivas e outras entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em
territorio nacional: O IRPC apenas incide sobre rendimentos obtidos em
Moçambique;
Transparência Fiscal
O Código prevê um regime da transparência fiscal que tem por objectivo a eliminação
da dupla tributação económica dos lucros distribuídos aos sócios e, na prática, evitar
possíveis situacoes de evasão.
Para o efeito, é imputada aos sócios, integrando-se no seu rendimento tributável para
efeitos de IRPS ou IRPC, consoante o caso, a matéria coletável das sociedades a
seguir indicadas (art.69º):
Período de tributação
O IRPC é devido por cada exercício económico, o exercício económico coincide com
o ano civil.
O período de tributação poderá ser inferior a um ano, nos seguintes casos (art.7°)
-No exercício em que, após requerimento à Ministra das Finanças, diferente, se adopte
um período anual de imposto em que é constituído pelo período decorrido entre o
início do ano civil e o dia imediatamente anterior ao do início do novo período.
As sociedades e outros sujeitos do IRPC que não tenham sede nem direcção efectiva
em Moçambique e neste disponham de estabelecimento estável poderão, mediante
comunicação à repartição de finanças, adotar um período anual do imposto diferente
do ano civil.
Uma das razões existentes para esta arrumação das isenções e de outros benefícios
fiscais em dois códigos distintos, prende-se com a maior ou menor permanência no
tempo desses benefícios.
Nota-se que, para além dos benefícios fiscais estabelecidos nestes Códigos, outros
poderão ser aplicados ou concedidos, decorrendo, nomeadamente, de:
Isenções Pessoais
São isentos deste imposto:
O Estado;
As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando
exerçam actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro;
As instituições de segurança social;
As sociedades e outras entidades as quais se aplicam o regime de transparência
fiscal.
As entidades de bem público, social ou cultural, devidamente reconhecidas,
quando estas não tenham por objecto actividades comerciais, industriais ou
agrícolas;
As associações de utilidade pública devidamente reconhecidas ou as que
prossigam predominantemente fins científicos ou culturais, de caridade,
assistência ou beneficência, relativamente à exploração directa de jogos de
diversão social, bufetes, restaurantes, creches e serviços similares, edição ou
comercialização de livros ou outras publicações que se destinem
exclusivamente a complementar a realização do seu objecto básico;
As cooperativas agrárias, de artesanato e culturais, em 50% da taxa de IRPC;
Isenções Reais
São isentos deste imposto, os seguintes rendimentos:
Os benefícios fiscais estabelecidos pelo Código dos Benefícios Fiscais são concedidos
ao abrigo da Lei de Investimentos e respectivo regulamento a sujeitos passivos com
contabilidade organizada.
Estes benefícios fiscais não são de aplicação automática, devendo os mesmos ser
requeridos através do centro de promoção de investimentos. Tendo presente que o
actual Código dos Benefícios Fiscais entrou em vigor a 1 de janeiro de 2009, este só
se aplica aos projectos de investimentos formulados e submetidos para análise depois
dessa data.
- Agricultura e pescas;
- Hotelaria e turismo;
-Custos comuns e outros imputáveis aos rendimentos sujeitos a imposto e não isentos;
- Benefícios fiscais.
Deduções à colecta:
Crédito fiscal por investimento – consiste numa dedução à colecta de IRPC, durante
cinco exercícios fiscais, de uma percentagem do total do investimento realizado que
poderá ser de:
Taxas gerais
A taxa geral é de 32% e a taxa reduzida é 10% e a tributação autónoma é de 35%.
A retenção na fonte tem, regra geral, a natureza de imposto por conta o que significa
que é levado em consideração no apuramento final do imposto devido, tratando-se na
prática de um pagamento a título de adiantamento do imposto.(ACIS,2011).
Liquidação
ACIS (2011) A liquidação do imposto consiste no cálculo do montante exacto do
imposto a pagar.
Código do IRPC