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RESPONSABILIDADE

CIVILDOESTADO
Art. 37, §6º, CF § 6º As pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a
- A responsabilidade do Estado é objetiva
terceiros, assegurado o direito de
e a responsabilidade do agente para com
regresso contra o responsável nos
o Estado é subjetiva.
- Dá-se em decorrência da comprovação
casos de dolo ou culpa.
de dolo ou culpa.

PESSOASJURÍDICAS - Entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) - ADMINISTRAÇÃO DIRETA;


- Autarquias;
DEDIREITOPÚBLICO - Fundações Públicas de Direito Público.
AGENTESDA Empresas de Economia Mista = somente
RESPONSABILIDADE serão incluídas quando forem criadas para

CIVIL PARTICULARES prestar serviços públicos;


Particular que presta serviço ou
- Concessionárias;
PRESTADORESDE - Permissionárias de Serviço.
entidades da administração indireta,
quando causarem dano em decorrência de
SERVIÇOPÚBLICO condutas dos seus agentes =
PORDELEGAÇÃO responsabilidade objetiva. O Estado terá
responsabilidade subsidiária.
A responsabilidade subsidiária ocorre quando o
Estado responde por danos que foram causados
por OUTRA pessoa jurídica.

caroline anselmo de carvalho - carolineanselmocarvalho@gmail.com - CPF: 410.651.388-90


RESPONSABILIDADE
objetiva

conduta dano nexode


causal idade
O agente público precisa atuar - JURÍDICO - quando ocorre com um bem A teoria adotada pelo Brasil é a da
nessa qualidade ou quando se tutelado pelo direito (mesmo que moral); causalidade adequada, onde o
aproveitar da qualidade, Estado responderá se sua conduta
causando o dano. - ANORMAL e ESPECÍFICO - decorre de tiver sido determinante para o dano.
ato ilícito, a responsabilização se dá
A conduta que dá ensejo à mediante a comprovação de que são Obs: condutas posteriores, quando
responsabilidade objetiva do ente anormais e específicos. O dano precisa causam danos a terceiros, de forma
público é COMISSIVA. ser certo, com valor econômico e possa alheia à vontade do Estado, excluem a
ser demonstrado. responsabilidade do Poder Político
(teoria da interrupção do nexo causal).
agentepúbl ico

- Todos que atuam em nome TEORIA DO DUPLO EFEITO


do Estado (mesmo que de DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: - Caso fortuito;
forma temporária e sem quando o mesmo ato causar excl udentes - Força maior;
remuneração; dano específico e anormal para - Culpa exclusiva da vítima.
- Engloba também os agentes uma pessoa e para outra que não
políticos, servidores estatais e possa ser indenizado.
particulares que colaboram
com o poder público.

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teoriadorisco responsabil idadepor
administrativo omissãodoestado
- A finalidade da atividade administrativa é
- Comprovada a má prestação de serviço, de
alcançar o bem comum e trata-se de
prestação ineficiente ou prestação atrasada
atividade potencialmente danosa.
que resulta no dano (culpa anônima).
- Há obrigação econômica de reparação
de dano pelo Estado, pois o fato assume
Obs: a responsabilização dependerá de
o risco, independentemente da má
ocorrência do ato omissivo ilícito, sendo assim,
prestação do serviço ou da culpa do
quando houver omissão do agente, fica
agente público que for faltoso.
configurado a ausência do cumprimento de
seus deveres legalmente estabelecidos.
Obs: as causas excludentes de
responsabilidade são admitidas. teoriasda
respondabil idade teoriadoriscocriado
teoriadoriscointegral
civil doestado (riscosuscitado)
- O ente é o garantidor universal; - Depende da comprovação de que a
- A existência do dano por si só e o nexo custódia é a condição sem a qual o dano
causal são suficientes para que ocorra não ocorreria;
obrigação de indenizar; não se admite - Teoria da conditio sine qua non;
as excludentes de responsabilidade. - Quando o dano ocorrer por fortuito
EXTERNO ou força maior (alheio à
Ex: danos que decorrem de atividade situação de custódia), não haverá
nuclear exercida pelo Estado ou que tenha responsabilização.
sido autorizada pelo mesmo; dano ao meio
ambiente (atos comissivos do agente Obs: o Estado responde por caso fortuito
público); acidentes de trânsito (decorrem se for comprovado que o fortuito só se
do DPVAT, seguro obrigatório). concretizou em razão da custódia do ente
estatal (fortuito INTERNO ou caso fortuito).

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A responsabilidade civil do Estado é decorrente de atuação
INDENIZAÇÃO que causa dano a particular, quando ocorre de forma indireta.

Danos que acontecem no bojo de FINALIDADE: manutenção do equilíbrio


responsabil idadecontratual contratos administrativos e que econômico/financeiro do contrato.
acarretam desequilíbrio contratual.

Danos a terceiros que acontecem de FINALIDADE: é a garantia da isonomia e


responsabil idadecivil forma indireta por atuação do Estado que a reparação dos danos causados de
(extracontratual ) doestado almeja o interesse coletivo. forma indireta.

Danos diretos causados pela atuação


sacrifíciodedireito administrativa, a fim de restringir ou FINALIDADE: ressarcimento.
retirar direitos de particulares.

Havendo AUSÊNCIA dos elementos


CONDUTA, DANO e NEXO, o dever de Obs: onde não há possibilidade
excl udentesde indenizar do ente público é excluído. de atribuir culpa exclusiva da
vítima e, verificando-se a CULPA
responsabil idade CONCORRENTE entre vítima e
doestado Não se pode apontar somente caso fortuito, ente público, o valor indenizatório
força maior e culpa exclusiva da vítima deve ser reduzido.
como únicas hipóteses excludentes.

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responsabil idadedoagentepúbl ico denunciaçãoàl idedoagentepúbl ico

Os agentes respondem apenas de A parte majoritária da doutrina defende


forma SUBJETIVA após o dolo ou a VEDAÇÃO da denunciação à lide,
uma vez que, ao inserir o agente no responsabil idadepor obrapúbl ica
culpa serem analisados, diante do
Estado em AÇÃO DE REGRESSO. processo, ocorre ampliação do mérito,
e dolo e culpa são discutidos,
quebrando a garantia da vítima. - MÁ EXECUÇÃO DA OBRA:
- Executada pelo Estado = a
responsabilidade é objetiva; a conduta
TEORIA DA DUPLA GARANTIA: do agente enseja dano ao particular.
consiste no direito do particular que - Executada por empreiteiro com
foi lesado ser indenizado por contrato administrativo = quando o
prejuízos que sofreu e garante ao dano é causada por culpa exclusiva de
agente que seja cobrado somente quem executou, é atribuída a
pelo Estado (conforme o STF). responsabilidade subjetiva; o Estado
PRESCRIÇÃO responde de forma subjetiva se for
omisso quanto à fiscalização do
contrato.
O prazo para propor ação
indenizatória em face do Estado é de
- PELO SIMPLES FATO DA OBRA:
5 anos, nos moldes do art. 1º,
pode ser que venha a causar danos ao
Decreto nº 20.910/32.
particular e será irrelevante saber
quem está executando a obra. Uma
vez que há prejuízo, o Estado possui
responsabilidade objetiva.

caroline anselmo de carvalho - carolineanselmocarvalho@gmail.com - CPF: 410.651.388-90


Algumas leis possuem qualidade de lei em
sentido formal mas não em sentido
l eisdeefeitos concretos material e é configurado os verdadeiros
atos administrativos. Os atos
LEGISLATIVOS ensejam responsabilidade
objetiva do Estado.
responsabil idadepor
atos l egisl ativos
Os atos legislativos típicos, com sanção do executivo e que
estipulam as normas gerais e abstratas, como REGRA, não
l eis emsentido ensejam responsabilidade estatal.
formal ematerial
EXCEÇÃO: é possível a responsabilidade por
atos legislativos desde que: decorra dano
específico a alguém e o ato normativo seja
declarado inconstitucional.

- O entendimento é que há irresponsabilidade do ente público por


atos jurisdicionais típicos;
- O exercício da função jurisdicional retrata uma parcela da
soberania do Estado e isso não sujeita à responsabilização geral.

responsabil idadepor Obs: como o Estado assume risco de aplicar a pena privativa, torna-se
atosjurisdicionais objetivamente responsável pelos dano que decorrem desse ato.

AÇÃO DE REGRESSO EM FACE DE AGENTE PÚBLICO


(JUIZ) - dependerá de demonstração do dolo ou erro grosseiro.

caroline anselmo de carvalho - carolineanselmocarvalho@gmail.com - CPF: 410.651.388-90

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