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Semana do Edital | 40º Exame de Ordem
Direito Tributário na OAB
Queridos alunos,
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
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Direito Tributário
Sumário
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STF: alterar prazo de pagamento também poderá ser feito por ato do poder executivo.
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b) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo
da suaprática.
A norma nova que venha deixar de tratar ato como infração (extinguir multa) ou reduzir
a infração (reduzir o percentual da multa), poderá retroagir para fatos geradores já ocorridos,
desdeque não exista coisa julgada.
Vale ressaltar: trata-se de retroatividade mais benéfica somente e tão exclusivamente no
campo das infrações (jamais no tocante às alíquotas ou base de cálculo).
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publicação.
Assim, em geral, todos os tributos criados ou majorados deverão aguardar as duas
anterioridades (requisitos cumulativos), ou seja, somente poderão ser exigidos no exercício
seguinte ao de sua publicação, somado a 90 (noventa) dias, igualmente, da publicação.
Por favor, preste atenção: os 90 (noventa) dias não têm o seu cômputo inicial do dia
primeiro de janeiro do ano seguinte da publicação, mas, sim, terá seu início exatamente na data
da publicação.
Entretanto, compreendeu por bem o constituinte reservar a alguns tributos uma
possibilidade de exigência mitigada, justamente para enfrentar o mercado econômico (política
econômica e social) ou a necessidade premente/urgente da exigência do tributo. Assim, na
forma do art. 150, § 1º, da CF/1988, existirão determinados tributos que não precisarão
aguardar as anterioridades, mesmo que criados ou majorados. Assim, a vedação do inc. III, b,
não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV, V, e 154, II, da CF/1988 e a
vedação do inc. III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III, V, e 154,
II, da CF/1988, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e
156, I, da CF/1988.
Logo, conforme positivado no parágrafo supraindicado, assim compreendeu o
constituinte:
• Terão exigência imediata, ou seja, mesmo que majorados ou criados, poderão ser
exigidos tão logo publicados: Imposto de Importação, Imposto de Exportação,
Imposto sobre Operações Financeiras, Empréstimo Compulsório de Guerra
Externa ou sua Iminência, Empréstimo Compulsório de Calamidade e Imposto
Extraordinário de Guerra;
• Outrossim, terão exigência, respeitando apenas a anterioridade nonagesimal, ou
seja, 90 (noventa) dias após a sua publicação, sendo, portanto, possível a sua
exigência no mesmo ano de sua publicação: Imposto sobre Produtos
Industrializados, Contribuições Sociais e CIDE/ICMS Combustível;
• E terão exigência, respeitando apenas a anterioridade do exercício, ou seja,
podendo ser majorados em 28 de dezembro, publicados em 29 e já exigidos no
dia 1º de janeiro: Imposto de Renda (alíquotas, base de cálculo) e Base de Cálculo
(apenas) de IPVA e IPTU.
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Por fim, outra questão de grande valia sobre o princípio da anterioridade é a de que a
modificação de prazo para pagamento, mesmo que venha a antecipar a
arrecadação/pagamento, não estará sujeita à anterioridade, na forma da Súm. Vinc. nº 50 do
STF. Logo, a norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se
sujeita ao princípio da anterioridade.
A) O II e a CSLL são indevidos, pois os livros eletrônicos (e-books) se enquadram na imunidade tributária
dos livros.
B) Apenas o II é indevido, pois os livros eletrônicos (e-books) se enquadram na imunidade tributária dos
livros.
C) Apenas a CSLL é indevida, pois os livros eletrônicos (e-books) se enquadram na imunidade tributária
dos livros.
D) O II e a CSLL são devidos, pois os livros eletrônicos (e-books) não se enquadram na imunidade
tributária dos livros.
A) Poderá ser adotado o mecanismo de denúncia espontânea, já que ainda não foi ajuizada a ação de
execução fiscal.
B) Poderá ser adotado o mecanismo de denúncia espontânea, já que ainda se está dentro do prazo de
pagamento.
C) Não poderá mais ser adotado o mecanismo de denúncia espontânea após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.
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D) Não poderá mais ser adotado o mecanismo de denúncia espontânea, pois o limite legal para adoção
deste benefício é de 40 salários mínimos.
A) o Imposto sobre Serviços (ISS), uma vez que a atividade da sociedade empresária é realizada por
encomenda do proprietário do automóvel, dono dos pneus.
B) o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma vez que, na operação descrita,
os pneus são considerados mercadorias.
C) o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), uma vez que, na operação descrita, há um processo
de industrialização na recauchutagem dos pneus, na espécie transformação.
D) o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma vez que, nessa operação, os
pneus são considerados mercadorias, acrescido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), uma
vez que há um processo de industrialização na operação.
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