1.

CONCEITO; Formado por 27 ministros, nomeados pelo

Presidente da República.
Ramo do direito formado por regras e institutos
próprios, que tem por objetivo, pacificar relações  TRIBUNAL REGIONAL DO
trabalhistas, individual e coletivamente. Regula a TRABALHO:
atividade dos órgãos jurisdicionais para a solução
de conflitos. 24 tribunais distribuídos no país (4 estados não
possuem).
Natureza Jurídica: Direito Público, autônomo,
com instituto e princípios específicos.
3. PRINCIPIOS DO PROCESSO DO TRAB.

2. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO Conceito:

TRABALHO São os alicerces do direito processual do trabalho,
ART. 111, CF é a estrutura sobre a qual a ciência de
desenvolvem. São o início de tudo. Base da ordem
 São 3 instancias: jurídica.
TST – Órgão máximo da Justiça do Trabalho, que
trata de matérias específicas, é o mais restrito,
trata questões peculiares, que impactam na
coletividade. Sua função é a uniformização,
correção de divergências das decisões.

TRT – Justiça Federal, segunda instância. Temos

TRTs espalhados no país que abrangem
São Paulo tem 2 TRTs, 2ª região, que recebe
recursos da capital e litoral e o da 15ª região qu
recebe do interior.
Rondônia, Acre, Tocantins e Amapá não possuem
TRT.

 São alguns deles:

JUÍZES DO TRABALHO – Varas do Trabalho
que são fixadas pela localização, comarca,
tamanho, quantidade de demandas.
 Composição da Justiça Especializada:
 COMPETÊNCIA:
Material – Art. 114, CF - Rol limitado de
matérias.
Territorial – Art. 651, CLT – Trata da localidade
do ajuizamento da ação.
 TRIBUNAL SUPERIOR
TRABALHO:
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição;
 Princípio da Conciliação;
 Princípio jus postulandi;
 Princípio da Concentração dos atos
processuais;
 Princípio da Oralidade;
 Princípio da irrecorribilidade imediata das
decisões interlocutórias.
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição:
DO O judiciário é organizado em uma estrutura de
instâncias. Este princípio garante o direito de
 recurso das partes, tendo como possibilidade a
revisão da sentença de primeira instância, para
possível decisão diversa ou complementar.
 2 exceções a este princípio:
- Embargos de declaração (que tem como
destinatário o próprio juiz);
- Ações que tramitam no rito Sumário (não se
submetem. A decisão do juiz na Vara, é
irrecorrível).
 Princípio da Conciliação:
A conciliação é o principal meio de solução de
conflito trabalhista.
Art. 764, CLT - Os dissídios individuais ou
coletivos submetidos à apreciação da Justiça do
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
+ Arts. 846, 850, 856-E, CLT
+ Sumulas 259 e 418, TST
Tentativa de conciliação obrigatória:
- No Pregão o juiz questiona pela primeira vez se
as partes têm acordo, antes da contestação, Art.
846, CLT;
- E nas alegações finais, antes da sentença, Art.
850, CLT.
Com a reforma trabalhista, existem as
possibilidades de defesa escrita e oral.
Art. 791, CLT: Os empregados e os empregadores
poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça
do Trabalho e acompanhar as suas reclamações
até o final.
Existe um setor de reclamação no fórum, onde a
reclamação será transcrita e distribuída para a
Vara do Trabalho, no qual seguirá o curso do
processo, se for o caso.
O jus postulandi permite chegar até 2ª instancia.
Para chegar no TST, é necessário advogado.
Súm. 425, TST: O jus postulandi das partes,
estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às
Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do
Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação
cautelar, o mandado de segurança e os recursos de
competência do Tribunal Superior do Trabalho.
 Princípio da Concentração dos atos
processuais:
Art. 849, CLT: A audiência de julgamento será
contínua; mas, se não for possível, por motivo de
força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou
presidente marcará a sua continuação para a
primeira desimpedida, independentemente de
nova notificação.
Tudo acontece num único momento e
praticamente esgota o processo, salvo em casos
excepcionais, que fracionam a audiência em
algumas partes.

 O juiz não é obrigado a homologar o acordo.

Fases da audiência do processo trabalhista:
Súmula 418, TST - A homologação de acordo
constitui faculdade do juiz, inexistindo direito 1ª Pregão;
líquido e certo tutelável pela via do mandado de 2ª Tentativa de conciliação;
segurança. 3ª Leitura da petição inicial;
4ª Contestação;
E se ele decidir homologar, acontece o trânsito em 5ª Produção de provas (oitivas de test, dep.
julgado imediatamente, não podendo ser mais Pessoal das partes);
rediscutida, exceto se houver vício de 6ª Alegações finais;
consentimento (grave), a sentença pode vir a ser 7ª Nova tentativa de conciliação;
anulada e a medida judicial para pedir nulidade, é 8ª Sentença (na prática não acontece no ato da
por meio da ação rescisória. audiência. O juiz designa uma data).

 Princípio jus postulandi:

 Princípio da Oralidade:
Direito de postular, demandar em juízo, sem a
obrigatoriedade de constituir um advogado.
 Princípio da irrecorribilidade imediata das
decisões interlocutórias:
Decisões interlocutórias são irrecorríveis. O único
ato passível de recurso, é a sentença.
Art. 893, §1°, CLT: Os incidentes do processo são
resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das
decisões interlocutórias somente em recursos da
decisão definitiva. (Parágrafo único renumerado
pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)

Exceção – Súm. 241, c, TST:

Específica de incompetência territorial.