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Dra.

Andreia Torres

ALZHEIMER
Prevenção e tratamento

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DEFININDO O ALZHEIMER

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de


demência, constituindo 50 a 60% de todos os casos. Foi
descrita pela primeira vez em 1907 pelo médico alemão
Alois Alzheimer.

Provoca uma deterioração global, progressiva e


irreversível das funções cognitivas (memória, atenção,
concentração, linguagem, pensamento etc).

Esta deterioração tem como consequências alterações no


comportamento, na personalidade e na capacidade
funcional da pessoal, dificultando a realização das
atividades de vida diária.

Em termos neuropatológicos a doença de Alzheimer


caracteriza-se pela morte de neurônios, pelo
aparecimento de agregados fibrilares e de placas senis de
beta amilóide.

Dentre os fatores de risco para a doença de Alzheimer


estão a genética, perturbações bioquímicas, processos
imunes, fatores ambientais. Aprenderemos mais nas
próximas páginas.
A genética do

Alzheimer
• A doença de Alzheimer é complexa e
geralmente possui um componente
genético associado.

• Dentre os genes mais estudados


estão:

• APP - precursor da ptn amilóide


FIG 1 - EXAME DE POLIMORFISMOS RELACIONADOS AO ALZHEIMER
• PSEN - presenilina 1 e 2 - precoce

• MAPT - proteína TAU


Variações em alguns genes estão mais associadas à Alzheimer de início
• APOE - apolipoproteína E precoce (antes dos 65 anos), como APP, PSEN 1 e PSEN 2 e APO E4/E4.

• APO E2/E2, E2/E3, E3/E3 - 9% Contudo, outros genes estão envolvidos na patogênese do Alzheimer,
incluindo aqueles associados à inflamação, estresse oxidativo, glicação,
• APO E2/E4, APO E3/E4 - 30%
destoxificação, produção energética mitocondrial, metabolismo de
• APO E4/E4 - 50% - precoce nutrientes e alergias.
Avaliação genética

Atualmente estão disponíveis painéis genéticos que


avaliam polimorfismos associados à alterações no
metabolismo, necessidade de nutrientes, intolerâncias e
alergias. Tudo isso é muito importante para que
estratégias individualizadas e preventivas possam ser
traçadas para cada pessoa. Assim, aumenta-se a chance
de uma vida mais longeva, produtiva, independente e
positiva.

Os painéis nos ajudam a identificar as áreas mais


importantes a serem trabalhadas com cada pessoa. Hoje,
entende-se que o Alzheimer é causado por uma resposta
protetora do cérebro frente à ameaças.

Na maioria dos causas a resposta às ameaças exteriores é


bem sucedida. Contudo, quando as ameaças são
crônicas, múltiplas, constantes e intensas o cérebro reage
de forma exagerada causando danos no próprio tecido. E
dependendo da genética da pessoa ela pode lidar
melhor ou pior com toxinas, inflamação, certos
alimentos…

Na próxima página conheceremos as três principais


ameaças ao cérebro.
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08/01/2021
O que
ameaça o
cérebro?
• Inflamação - pode ser gerada por
infecção, alimentação, alergias,
disbiose intestinal, glicação
(toxicidade pelo açúcar), excesso de
gordura corporal etc;

• Escassez de nutrientes de suporte ou O que faz bem para seu vizinho não necessariamente fará bem à você.
hormônios - geram problemas de Aprender a ouvir o corpo é muito importante. Além disso painéis
metilação, agravam danos
genéticos nos ajudam a identificar variações genéticas (polimorfismos)
mitocondriais, perda de fatores
tróficos; que aumentam o risco à alergias ou intolerâncias. Além dos exames
genéticos devemos acompanhar regularmente, por meio de exames de
• Substâncias tóxicas - metais pesados, sangue, importantes marcadores como glicose em jejum, hemoglobina
agrotóxicos, medicamentos, drogas,
glicada, colesterol, LDL-c, insulina em jejum, níveis hormonais (cortisol,
produtos de limpeza, cosméticos,
estradiol, progesterona, testosterona etc), níveis de nutrientes no plasma
(estes são apenas alguns).
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO ALZHEIMER

Além de conhecer sua genética tenha em mente que


precisará determinar a causa principal dos danos ao cérebro
(infecções, exposição à toxinas, deficiências nutricionais,
alergias, inflamação crônica etc). Este é o primeiro passo.

A mudança de estilo de vida é fundamental. Para um cérebro


saudável não podemos estar constantemente estressados,
temos que dormir bem, comer bem, manter nutrientes e
hormônios em níveis adequados. Além disso, precisamos
estimular o cérebro, aprender coisas novas, fazer exercícios
cognitivos.

Patógenos entram menos no corpo quando temos uma boa


higiene oral e uma boa produção ou suplementação de
nutrientes como a glutationa e consumimos uma dieta
antiinflamatória rica em vegetais crucíferos, como brócolis,
couve, repolho e couve-flor.

Outros compostos que mantém a infecção sob controle são


ácido alfa lipóico, chlorella, manganês, vitamina B6, vitamina
C, zinco.

Não esqueça-se da atividade física, um excelente


estimulador de BDNF (fator neutrófico derivado do cérebro).
estimular
O BDNF é um fator de crescimento encontrado no cérebro e
responsável pela sobrevivência de neurônios e para o aumento do
número de sinapses. Vários compostos estimulam o BDNF (veja ao

o bdnf
lado), assim como treinamento cognitivo, atividade física cadenciada,
sono profundo, meditação, yoga e outras estratégias para o combate
ao estresse.

Tomar sol, praticar jejum intermitente, comer pouco, ter convívio social,
eliminar açúcares e adoçantes, adotar uma dieta rica em condimentos
• Ômega-3 (peixes, linhaça,
e polifenóis (como açafrão e pimenta), rica em frutas e verduras e de
suplementos adequados)
baixo índice glicêmica também estimulam BDNF.
• Quercetina (alcaparra, pimentão,
cebola, mirtilo, maçã, uva vermelha) Além disso, existem outros fatores associados à proteção contra o
Alzheimer:
• Daidzeína (tofu, trevo vermelho -
Trifolium pratense) • Consumo de soja fermentada (missô, tempeh, tofu);

• Luteolina (chicória, aipo) • Alimentos ricos em vitamina E (abacate, açaí, azeite);

• Naringenina (toranja, bergamota, • Dieta de baixo índice glicêmico;


laranja, orégano)
• Uso de pró e pré-biótipos;
• Catequinas (chá verde, damasco,
favas, amoras, cerejas, peras, • Consumo de castanhas e azeite de oliva extra virgem;
framboesas)
• Níveis plasmáticos de vitamina D adequados;

• Ervas/condimentos - manjericão, salsa, coentro, orégano, alecrim,


cardamomo, pimenta da Jamaica, alho, cominho, açafrão, hortelã…
Fatores que aceleram a progressão do Alzheimer

- Viroses;

- Laticínios ricos em gordura;

- Frituras;

- Alimentos ricos em frutose, como refrigerantes e outros


alimentos ultra-processados;

- Óleos ricos em ômega-6 (óleo de soja, milho, girassol);

- Dietas ricas em metionina (carne vermelha);

- Exposição a nitrosaminas (carnes processadas, como


presunto, mortadela, linguiça, salsicha, etc);

- Dietas hipercalóricas e/ou pouco variadas;

- Estresse oxidativo (excesso de radicais livres);

- Resistência à insulina;

- Contato com metais pesados (alumínio, chumbo,


mercúrio, arsênico);

- Disbiose intestinal.
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Dra. Andreia Torres CURRÍCULO RESUMIDO

Andreia Torres é nutricionista, graduada pela


Universidade de Brasília (1997). Fez a residência
em nutrição clínica pela secretaria de saúde do
Prevenção e tratamento Distrito Federal.

www.andreiatorres.com/consultoria Voltou à Universidade de Brasília onde concluiu


o mestrado (nutrição humana), doutorado
(psicologia clínica e cultura/ensino na saúde) e
pós doutorado (saúde coletiva).

Pesquisou em 2015 em laboratório da faculdade


de saúde pública de Harvard e atualmente vive e
trabalha em Portugal prestando consultorias
para empresas de genômica nutricional.

Para agendar uma consulta clique aqui.

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