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A INFLUÊNCIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS NA EFICIÊNCIA DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

THE INFLUENCE OF ADMINISTRATIVE ACTS ON THE EFFICIENCY OF


PUBLIC ADMINISTRATION

Autor
Francisco Cawan Leite Freitas1

RESUMO:

Este artigo aborda sobre a influência dos atos administrativos na eficiência da administração
pública, explorando como esses atos moldam e direcionam o desempenho das instituições
governamentais. A administração eficiente é essencial para o sucesso do setor público, e os atos
administrativos desempenham um papel central na construção de uma base sólida para a
eficiência operacional. Este artigo abrange sobre como os atos administrativos impactam a
eficiência e, consequentemente, a entrega de serviços públicos.

Palavras chave: 1. Atos administrativos 2. Eficiência 3. Administração pública.

SUMMARY:

This article addresses the influence of administrative acts on the efficiency of public
administration, exploring how these acts shape and direct the performance of government
institutions. Effective administration is essential to the success of the public sector, and
administrative acts play a central role in building a solid foundation for operational efficiency.
This article covers how administrative acts impact the efficiency and, consequently, the delivery
of public services.

Keywords: 1. Administrative acts 2. Efficiency 3. Public administration.

1 INTRODUÇÃO

Uma administração pública eficiente é algo extremamente necessário para a sociedade,


visto que esse órgão exerce um papel crucial ao implantar e realizar as políticas governamentais,
cujo objetivo se reflete diretamente no cotidiano da população. Em busca de uma maior

1
Graduando do curso de Administração da Universidade Federal do Piauí. E-mail: cawanfreitas@ufpi.edu.br
eficiência no setor público, é crucial enfatizar que os atos administrativos desempenham um
papel fundamental ao expressarem a vontade formal da administração. É necessário entender
como esses atos afetam a sociedade para poder criar valores básicos como transparência,
responsabilidade e o bem-estar.

O administrador público precisa ser eficiente, ou seja, deve ser o que produz o efeito
desejado, que dá bom resultado, exercendo suas atividades sob o manto da igualdade
de todos perante a lei, velando peja objetividade e imparcialidade. (DE
MORAES,2006, p.22)

Como manifestação concreta da vontade administrativa, os atos administrativos


abrangem diversos meios utilizados pelas instituições públicas para atingir os seus objetivos.
Dentre esses objetivos está a elaboração de regras e regulamentos e a condução de processos
de tomada de decisão. É fundamental compreender que a interação entre o comportamento
administrativo e a eficiência da administração pública não só contribui para uma governação
mais eficaz, mas também para a melhoria contínua dos processos e práticas administrativas.

Este artigo explora a influência dos atos administrativos na eficiência da administração


pública, abordando como esses atos, quando criados, planejados e monitorados de maneira
eficiente, podem melhorar o desempenho do setor público, garantindo uma melhor entrega de
serviços, a promoção da igualdade e a conquista dos objetivos públicos.

2 DESENVOLVIMENTO

Esta seção discorre sobre a definição de atos administrativos, a influência dos atos
administrativos na eficiência da administração pública, implementação de políticas e
procedimentos, comunicação e transparência e gestão e políticas.

2.1 DEFINIÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

Os atos administrativos são declarações unilaterais emitidas pela administração pública


que têm como objetivo produzir efeitos jurídicos. Eles são regidos pelo princípio da legalidade,
o que significa que devem estar em conformidade com a lei.

Atos administrativos são atos praticados por agentes da administração pública, que
devem observar um plexo de normas que configuram uma relação de direito
administrativo. Obviamente, nem todos os atos praticados por um agente público são
atos administrativos, somente os atos destinados à produção de específicos efeitos
jurídicos. Ou seja, estão excluídos os atos materiais, como a limpeza de uma via
pública ou a pavimentação de uma rodovia. (ABREU,2021, p.09)
A atividade administrativa do Estado é realizada por meio de procedimentos
administrativos, que se expressam como manifestações de vontade. Todas essas manifestações
de vontade, no âmbito da atividade administrativa, podem produzir ou não efeitos jurídicos.
Nesse sentido, o ato administrativo propriamente dito é aquele que produz efeito de direito e,
como tal, uma espécie do ato jurídico.

2.2 A INFLUÊNCIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS NA EFICIÊNCIA DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A eficiência da administração pública é medida pela capacidade de alcançar seus


objetivos com o mínimo de recursos possíveis. No entanto, somente a existência dos atos
administrativos não é garantia dessa eficiência.

(...) A presunção de legitimidade, ou de legalidade, significa que, em princípio, todo


ato administrativo é válido e assim deve permanecer, salvo se demonstrada sua
inconformidade com o sistema jurídico. Em caso de controvérsia, o ônus da prova da
ilicitude incumbe a quem postula o desfazimento do ato. Vale dizer, portanto, que essa
presunção de validade é relativa (juris tantum). O atributo da imperatividade deriva
da presunção de validade e significa que o ato administrativo, uma vez praticado, é de
observância obrigatória. Pela simples prática de um ato administrativo, pode a
administração pública constituir particulares em obrigação, como, por exemplo, na
aplicação de uma multa. Essa imperatividade cessa caso seja declarada a invalidade
do ato, cabendo ao particular postular essa declaração pela via administrativa ou
judicial. (...) Por último, a executoriedade é um atributo do ato administrativo que
confere à autoridade administrativa compelir o particular a dar cumprimento à
obrigação criada pelo ato, até mesmo com o uso da força, caso haja resistência.
(ABREU,2021, p.13)

Os atributos dos atos administrativos são características essenciais que conferem


legalidade, legitimidade e eficácia às decisões tomadas pela administração pública. Esses
atributos são fundamentais para garantir a transparência, a responsabilidade e a segurança
jurídica nas ações do poder público.

2.3 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS

Os atos administrativos, quando bem executados, garantem uma implementação


eficiente e consistente, minimizando desvios e melhorando o desempenho. É importante
salientar que a qualidade dos atos administrativos e a forma como são implementados e
aplicados, são fatores cruciais.
Desse modo, o estabelecimento de regras e procedimentos de maneira clara e estável,
sendo continuamente revisados e atualizados, garantem que as ações sejam realizadas de
maneira ordenada e sistemática pelos administradores públicos. Com isso, auxilia na prevenção
da corrupção, na tomada de decisões de maneira assertiva, na transparência e responsabilidade.
Diante disso, atinge-se a promoção da eficiência, à medida que as circunstâncias mudam.

2.4 COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

Uma comunicação clara pode impactar positivamente a eficiência, promovendo uma


melhor compreensão das metas e critérios organizacionais. A transparência permite que os
cidadãos e outras partes interessadas compreendam as ações do governo, promovendo uma
governança mais responsável.
2.5 GESTÃO E POLÍTICAS

A eficiência na administração pública está exclusivamente ligada à qualidade da gestão


e à capacidade de implementar políticas de maneira eficaz. Diante disso, os atos administrativos
relacionados à alocação de recursos, designação de responsabilidades e definição de metas
desempenham um papel crítico nesse aspecto. Quando a gestão é orientada por atos
administrativos que promovem a eficiência, os recursos são utilizados de maneira otimizada,
os processos são simplificados e a tomada de decisões é ágil.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo enfatiza

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE MORAES, Alexandre. Princípio da eficiência e controle jurisdicional dos atos


administrativos discricionários. Revista de direito administrativo, v. 243, p. 22, 2006.

ABREU, Adilson. Ato administrativo, processo e presunção de legalidade. São Paulo, ano
2021, p.09

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