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Mas como ser mais autocompassivo, afinal? Prática, prática e prática - não tem
outro caminho. A autocompaixão é uma habilidade que pode ser treinada. Nós
terapeutas precisamos buscar meios de praticar e não uma fórmula mágica. não
existe autocompaixão em cápsula e isso serve tanto pra gente quanto pros nossos
pacientes.
Algo que é pouco falado mas muito importante e ajuda a evitar a fadiga do cuidador
são os cuidados do terapeuta principalmente durante a sessão. Nesse caso, a
intenção de prevenir e aliviar o nosso próprio sofrimento é a chave, seja nos
oferecendo um toque reconfortante, seja tirando alguns minutinhos para prestar
atenção na nossa respiração enquanto a gente valida alguma dificuldade “hoje
estou cansada”, “esse tema é difícil”, “hoje estou mais sensível”, ou quando estamos
distraídos, reconhecer de maneira gentil ao invés de crítica e julgadora faz com que
possamos estar ali para o nosso cliente de forma compassiva.
Caso você reproduza esse material de alguma forma, pedimos que nos cite como fonte de onde o
conteúdo foi retirado. Com carinho, Beatriz Novo Garcia e Bruna Krug Lima
Referências:
MacBeth, A., & Gumley, A. (2012). Exploring compassion: A meta-analysis of the association between
self-compassion and psychopathology. Clinical Psychology Review, 32(6),
545–552. doi:10.1016/j.cpr.2012.06.003
Germer, Christopher K., Siegel, D., Ronald., Fulton, R. Paul., (2016). Mindfulness e psicoterapia.
Porto Alegre: Artmed
Germer, C. & Neff, K. (2019) Teaching the Mindful Self-Compassion Program: A Guide for
Professionals
Neff, K. D., Germer, C. (2019). Manual de Mindfulness e autocompaixão: um guia para construir
forças internas e prosperar na arte de ser seu melhor amigo. Porto Alegre: Artmed