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Curso de Assistente de

Marketing e Vendas – 160


horas

Senac Goiás
Capacitar-se

Instrutora Larissa Lopes Barbosa


O que é PDV, quais são as
suas funções e o que ele
precisa ter.
PDV é um ambiente estratégico para o marketing e as vendas. É o local em que você recebe os clientes,
mostra os seus produtos e fecha as vendas. Portanto, o ponto de venda é uma chance valiosa de influenciar
na tomada de decisão dos consumidores.

PDV é sigla para ponto de venda, que é o espaço (físico ou online) em que ocorrem as vendas de produtos
ou serviços das empresas aos clientes.
O PDV pode se referir à loja física ou virtual, quiosques, marketplaces, supermercados e outros ambientes
em que se efetuam as vendas. Nesses locais, os produtos ou serviços são apresentados aos clientes, que
escolhem o que vão comprar e finalizam o pagamento no caixa da loja ou no checkout do e-commerce.
Para aumentar as chances de fechar vendas com os clientes, é possível utilizar diversas estratégias e táticas
de PDV, desde a organização planejada dos produtos em prateleiras, expositores e outros recursos de
merchandising, até ações promocionais que impulsionam a tomada de decisão.
É preciso esclarecer também que, muitas vezes, o termo PDV é usado para se referir ao sistema de gestão do
ponto de venda. Geralmente é um dos módulos de softwares ERP, usados para gerenciar todos os setores de
uma empresa de forma integrada. Mais adiante, vamos explicar melhor o que é o sistema PDV e como ele
pode contribuir para a sua empresa.
Qual a importância do PDV para um
negócio?
O PDV é onde ocorre a venda, o que destaca sua importância para as empresas de comércio. É fundamental
compreender seu papel na condução do cliente até a conclusão da compra.
O PDV se mostra essencial na jornada de compra do consumidor, influenciando diretamente sua decisão.
Geralmente, é nesta etapa final que as pessoas tomam sua decisão de compra, após reconhecerem uma
necessidade e realizarem pesquisas prévias.
Nesse momento, há a oportunidade de proporcionar ao consumidor uma experiência de compra satisfatória,
eliminando obstáculos, facilitando o acesso aos produtos, oferecendo um atendimento de qualidade e
apresentando ofertas atraentes.
Além disso, diversas estratégias de PDV podem ser empregadas, incluindo a organização da loja, o layout da
vitrine e até mesmo os aromas do ambiente, visando fortalecer a conexão entre marca e consumidor. Isso não
só incentiva a compra, mas também promove a satisfação do cliente, aumenta o ticket médio e estimula o
retorno à loja.
Quais são os tipos de PDV e suas
características?
PDV físico é o que logo costumamos pensar quando falamos em ponto de venda. No marketing, o
PDV costuma se referir às lojas físicas, shopping centers, supermercados etc., em que o consumidor
comparece presencialmente para fazer suas compras.

Nesses casos, o PDV físico precisa de uma boa localização e ambientação, com organização,
iluminação, decoração e outros aspectos que criam o cenário ideal para a venda.

Porém, a popularização do e-commerce criou também o PDV online. Trata-se das lojas virtuais,
marketplaces, aplicativos, social commerce e outros ambientes virtuais em que as empresas exibem
produtos e efetuam suas vendas.

Nesses casos, elas se preocupam com usabilidade, design de interface, segurança dos dados,
arquitetura da informação, meios de pagamento online e outros fatores de experiência do usuário
Loja própria vs. Loja de terceiros vs. Loja
colaborativa
O PDV também pode ser um espaço próprio da empresa, seja na internet, seja na cidade. Nesse caso, é a
empresa quem gerencia a loja, geralmente em um imóvel próprio ou alugado (lojas físicas) ou em uma
plataforma de e-commerce (lojas virtuais).
Mas também é possível ter um ponto de venda em espaços de terceiros. É o que acontece quando a loja se
instala em um shopping da cidade ou em um marketplace na internet. A empresa administra a sua loja, mas
tem uma infraestrutura pronta para exibir os produtos e fazer as vendas.
Outra possibilidade é ter um PDV colaborativo, em que diferentes empresas dividem o espaço e os custos do
ponto de venda. Essa solução é muito usada por marcas autorais ou de produtos artesanais, que tenham perfis
de clientes semelhantes.
Loja exclusiva vs. Loja multimarcas
O PDV também pode ser exclusivo de uma marca — nesse caso, todos os produtos do ponto de venda são de
uma única marca, como acontece quando você vai a uma loja da Farm, da Melissa ou da Hering.
Mas o PDV também pode ser multimarcas, ou seja, vender produtos de várias marcas e fornecedores. É o que
acontece quando você vai a uma loja da Ri Happy ou da Kalunga.
Você já deve saber que o merchandising está presente nas estratégias de execução no PDV e para que ele seja
eficiente precisa levar em consideração uma série de elementos e estímulos como os materiais de PDV.

A experiência de compra é resultante desses estímulos processados pelo shopper no ponto de venda. E com os
materiais adequados, é possível influenciar – e muito – o seu comportamento, despertando o interesse de
compra.

Além de ser visualmente atrativo, o material disposto no ponto de venda precisa ser funcional e estratégico.
Caso contrário, seu principal objetivo pode ser frustrado.

Para te ajudar na escolha, trouxemos nesse post 5 dicas de materiais de PDV que não podem faltar na sua
estratégia de merchandising, com exemplos e aplicações. Confira abaixo!
MATERIAIS DE PDV: 5 TIPOS QUE NÃO PODEM FALTAR
Display de chão

O display de chão é um dos materiais mais comuns para exposição de produtos em pontos extras no PDV, como corredores ou próximo ao
checkout, por exemplo. É um material resistente (quando produzido em plástico, metal ou madeira) e pode expor tanto grande ou pequena
quantidade de produtos, além de ter espaço para decoração e escolha de cores que melhor se adequam à marca. É, também, um material
versátil, podendo estar presentes em diversos canais do varejo, como super/hipermercados, varejo de vizinhança, consumo imediato, home
center, entre outros.
• 2. Display de balcão
• O display de balcão propõe a exposição de produtos, em balcões, mesas de atendimento ou em gôndolas nas zonas de
checkout dos canais. É comumente utilizado para a exposição de produtos menores ou classificados em categoria de compra
por impulso, como guloseimas e doces. Além disso, é a escolha ideal para evidenciar produtos em segurança quando há
incidência de furtos nos pontos naturais. Quando são produzidos em injeção plástica, trazem diferenciais como personalização,
modularidade, gama de cores disponíveis, etc.
• A ponta de gôndola é o material que fica situado à frente das gôndolas de
pontos naturais. Geralmente, é escolhido pela sua capacidade de
armazenamento e exibição de produtos e por estar em um espaço de
3. Ponta de destaque e amplitude no ponto de venda. O objetivo principal deste material
está atrelado à visibilidade, podendo conter produtos em oferta ou destacar
gôndola lançamentos, fomentando o sell-out. Pode ser produzido em injeção plástica,
madeira ou metal, porém, o ideal é definir o processo de acordo com a
duração do material no PDV.

• A régua de gôndola ou cantoneira não pode faltar no PDV, pois é um dos
4. Régua de materiais mais acessíveis para evidenciar ainda mais a sua marca,
principalmente em ambientações de categoria na gôndola. É ideal para exibir
gôndola/cantone uma comunicação atrativa e diferenciada para o shopper, destacando não só a
marca, mas o produto ou uma determinada oferta relacionada à ele. Além
ira disso, sua produção é prática e rápida, sendo possível trocar a comunicação no
PDV periodicamente.
• A ilha promocional é um material semelhante ao display de chão, porém,
tem a capacidade de expor produtos em todos os lados possíveis, permitindo
uma visualização em 360º. É comum encontrar ilhas ao meio de corredores de
5. Ilha grandes pontos de venda (como super/hipermercados, atacados, etc.) e
próximas às gôndolas de sua categoria. Vale destacar que devido à sua
promocional exposição total, não pode possuir uma estatura muito elevada, pois pode
comprometer a visualização do espaço e de outras gôndolas.

Visual Merchandising: o que é, importância e
como fazer
Sabe aquela sensação boa que você tem ao entrar em determinadas lojas? Ela não acontece por acaso!

Em muitas lojas, a disposição dos produtos, a iluminação, a decoração e até o cheiro do ambiente foram cuidadosamente
pensados para trazer essa sensação de bem-estar e fazer com que, mesmo de olhos fechados, você saiba exatamente em
que marca está.

A proposta do Visual Merchandising é transformar o que poderia ser uma venda simples, em uma experiência sensorial,
que faz você querer voltar àquela loja muitas e muitas vezes.

Mesmo que o sucesso de uma marca dependa de uma série de fatores, com o crescimento do comércio online, o Visual
Merchandising tem ganhado cada vez mais força, atraindo os clientes para a loja física e proporcionando uma
experiência de compra e com a marca, que ainda não pode ser alcançada no e-commerce.
O que é Visual Merchandising
Visual Merchandising (VM) é uma estratégia de Marketing para atrair a atenção dos clientes para a loja física,
proporcionando uma experiência que fortalece a identidade da marca. Além do apelo visual, o VM tem a proposta
de despertar todos os sentidos do cliente, construindo uma expressão real de como a marca quer ser reconhecida
por seus consumidores.

Da organização dos produtos no salão a arquitetura do ambiente, o VM busca tornar única e incomparável, a
experiência do cliente naquela loja.

Um bom Visual Merchandising alcança seu objetivo de maneira subliminar, conduzindo o cliente, sem que ele
perceba, a uma série de sensações positivas que culminam com a compra, ou ainda melhor, com a fidelização - um
desejo de voltar sempre para aquele lugar.

O mercado brasileiro tem alguns exemplos bem sucedidos de Visual Merchandising, entre eles o Boticário, o Clube
Melissa e a ChilliBeans.
Todo tipo de comunicação se inicia com um emissor, isto é, aquele que envia uma mensagem para alguém (seu
receptor). Porém, a existência desses dois elementos não basta. Para ocorrer a troca de informações, outros
componentes da comunicação têm de ser acionados.

Para que essa mensagem seja enviada, é preciso que haja um canal de comunicação, isto é, um suporte que
realiza a transmissão. Para fazer sentido, a mensagem sempre faz referência a um contexto ou situação da
realidade (referente).

Além disso, emissor e receptor só se entendem se partilharem de um código comum (um determinado idioma,
por exemplo). Por último, o feedback é a resposta emitida por quem recebe a mensagem, confirmando que o
processo de comunicação de fato ocorreu.

Porém, sabemos, nem sempre a comunicação se dá de forma perfeita. Há ruídos no processo, como falhas
técnicas no canal ou diferenças culturais. Os ruídos podem acontecer em qualquer etapa da comunicação,
limitando sua eficiência.
Visual Merchandising: porque é importante?
Além de ser uma expressão da marca, o Visual Merchandising é importante porque impacta diretamente
a decisão de compra e a fidelização do cliente. Dessa forma, tem conexão direta com o faturamento, não
apenas nas lojas físicas como também no e-commerce.

Algumas marcas chegam, até mesmo, a criar grandes lojas conceito, que têm como principal objetivo
estabelecer a identidade da marca. As vendas até podem ser feitas na própria loja ou através da internet,
mas o principal foco da loja conceito é ser a manifestação física da identidade da marca.

Independentemente do canal que ele escolha para finalizar a compra, o cliente da loja conceito vivencia a
experiência, participa do espírito, se mistura com o propósito e se torna embaixador da marca, fazendo
então o melhor tipo de propaganda que existe.
Vantagens do Visual Merchandising
Aumento nas Vendas
A experiência sensorial proporcionada pelo Visual Merchandising é capaz de trazer um aumento direto e
indireto das vendas.

Isso acontece porque, quando uma marca investe em VM, ela ataca várias frentes ao mesmo tempo.
A primeira é a organização da loja, que possibilita o display estratégico dos produtos. Além de favorecer
as vendas, isso permite considerar aspectos estratégicos como margem e estoque dos produtos, por
exemplo.
Outro aspecto importante é a ambientação. Através da iluminação, da escolha de músicas e do perfume
para o ambiente, o VM favorece o impulso de compra, deixando o cliente confortável para permanecer
mais tempo em loja e consumir mais.

E o principal: toda a experiência do VM desperta no consumidor o desejo de voltar! A fidelização dos


clientes à marca e a sua identificação com os valores é um dos benefícios mais valiosos de um VM bem
sucedido.
Criação de uma experiência única
A experiência gerada pelo VM geralmente torna a marca única e a diferencia da concorrência. Em algumas marcas essa
construção é tão bem feita que, de olhos fechados, o cliente é capaz de identificar em qual loja está.

Em outras, a visita à loja se transforma em um hábito, uma forma de entretenimento e lazer para os seus clientes. A
experiência em loja deixa de ser um evento para gastar e passa a ser um momento prazeroso, que traz relaxamento e
satisfação.
Satisfação do cliente
Para o varejista, não tem nada melhor do que acompanhar o CRM (ferramenta de gestão de relacionamento com o cliente)
da marca e ver os índices de itens por compra aumentando e o intervalo entre compras dos clientes diminuindo, não é?
Com o VM isso acontece!

A experiência em loja trazida pelas iniciativas de Visual Merchandising fazem com que os clientes comprem mais e
frequentem mais a loja, impactando diretamente a fidelização dos clientes à marca.

O investimento em VM favorece a criação de um relacionamento com a marca, de identificação com o propósito e traz um
prazer em consumir que afasta a decisão de compra do processo racional.
Identidade bem definida
Com o VM, a personalidade da sua empresa ganha contornos de realidade. Essa identidade é construída em detalhes e faz
com que os valores da marca sejam concretizados e melhor comunicados para os clientes.
Como o Visual Merchandising funciona na tomada de decisão de compra: entenda
A principal intenção do VM é captar a atenção do consumidor e envolvê-lo em uma experiência com a marca de forma tão
agradável e única, que a atmosfera de compra seja facilitada e, principalmente, que o prazer de comprar estimule no
cliente o desejo de consumir mais e voltar muitas vezes.

Assim, todos os aspectos da experiência em loja são pensados para simplificar a decisão de compra. Do layout da loja à
iluminação das cabines, tudo é pensado para estimular o desejo e simplificar a decisão de escolher e levar produtos.
Visual Merchandising: saiba como aplicar
Decoração
Pense na proposta de valor do seu negócio: o que o cliente busca ao escolher a sua marca?
Como ela se diferencia da concorrência? A decoração e a arquitetura da sua loja devem refletir esse valor.
O espaço, as cores, o ambiente, tudo deve convergir para o conceito da sua marca, entrando em contato com
o consumidor e fortalecendo a sua experiência.
Acessibilidade
Acesso fácil, entrada e circulação livres, sem barreiras para a compra.

A acessibilidade à loja também é um aspecto do VM que deve ser observado: é possível oferecer
estacionamento? É importante ter alguém dedicado a levar as compras para o carro? Como posso fazer para
simplificar a chegada do cliente e fazer com que ele não precise refletir sobre se deve ou não comprar?

Outros aspectos importantes da acessibilidade são a reserva de espaços vazios, a escolha do tipo de porta, o
posicionamento dos caixas, tudo deve ser pensado de maneira a simplificar a experiência e guiar o cliente
para a compra.
Layout do ponto de venda
A organização dos produtos no espaço também pode ajudar a aumentar as vendas.

Destaque os produtos âncora ou em promoção, posicione os móveis, assentos e prateleiras de maneira a


construir um circuito de circulação que favoreça às vendas, tirando todo e qualquer obstáculo do caminho do
consumidor.
Os 3 layouts de ponto de venda mais utilizados são:

1.De grade - organizado de forma retângular, permite que o cliente encontre e compre rápido o que precisa.
É muito usado em mercados.
2.De pista - garante que o consumidor siga um caminho pré-determinado ao percorrer a loja. Muito usado
em lojas de departamento.
3.De forma livre - uma estrutura mais descontraída, livre de rigidez, focada em proporcionar ao cliente uma
experiência agradável, para que ele permaneça por mais tempo dentro da loja, navegando e
experimentando diversos produtos.
Realmente, a organização do espaço é importante, porque orienta a experiência que você deseja que o seu
cliente tenha dentro da loja. Mas é interessante também despertar outros sentidos, além do visual.

Cheiro de pão saindo do forno, música relaxante no ambiente, sons da natureza, uma leve brisa, o sabor de
um doce especial, todas essas experiências podem fidelizar o cliente e fazer com que ele sinta prazer de
voltar. Sempre.
Fatores sensoriais
Uma boa estratégia de visual merchandising precisa considerar estímulos os sentidos das pessoas através do conceito de “brand sense”, que
faz com que o cliente considere a loja mais marcante. São eles:

Visão: o sentido mais explorado pelo visual merchandising, estimulando o consumidor por meio da identidade visual da marca, sua paleta de
cores, formas e suas aplicações na prática;
Audição: também é um sentido alvo das estratégias do visual merchandising, sendo aplicado por meio de playlists próprias da loja, que
ajudam a dar o tom do ambiente, podendo ser usada até em filmes publicitários;
Olfato: particularmente marcante, o marketing olfativo é bastante usado por lojas de departamento ou moda, onde perfumes são aplicados
em uma peça de roupa específica, ou até mesmo na loja inteira;
Paladar: sim, o paladar também pode ser estimulado dentro de um estabelecimento! Muitas lojas costumam oferecer drinks, doces e
pequenos snacks aos clientes.

Nesse sentido, influenciar a forma como o consumidor se sente é o objetivo geral do Visual Merchandising. Por isso, usar estratégias
específicas com seus sentidos é uma boa forma de afetar seu humor de forma positiva, deixando-os confortáveis, alegres e dispostos a
comprar. Isso é feito, por exemplo, com jogo de iluminação, playlist da loja, perfume do local, entre outros.
Padronização visual

A padronização visual é um dos itens mais essenciais para uma boa identificação da marca. Quando a
vitrine, a fachada, os móveis e equipamentos em geral do seu ponto de venda falam a mesma língua, a
marca demonstra ter unidade, outro conceito caro ao visual merchandising.

Uma loja que vende produtos eletrônicos de tecnologia de ponta, com design clean e minimalista não
pode ter um móvel rústico, de madeira escura e rebuscado compondo sua decoração, por exemplo. O
mesmo vale na hora de montar a vitrine. Não faria sentido incluir equipamentos do século passado nela.
Por isso é de extrema importância que a loja tenha um senso de unidade, onde todos os itens conversem
entre si.
O ambiente da sua loja deve refletir a mensagem que você deseja transmitir ao consumidor. Portanto, no
planejamento do visual merchandising, o conceito da sua marca tem que estar intimamente atrelado ao
layout e à organização da loja, lembrando sempre das dimensões do espaço e da organização dos
produtos.
Assim, os produtos vão estar em harmonia com a decoração e a identidade visual, aumentando as
chances de sucesso nas vendas.
O recurso de iluminação
Dentro de uma loja, a iluminação é importantíssima, podendo ser considerada, inclusive, fator estratégico. Por
exemplo, usar a luz equivocada dentro de um provador pode gerar mais dúvidas em um cliente e, dependendo da
situação, fazer com que ele desista de comprar na loja.

Ou seja, uma boa estratégia de visual merchandising deve sempre levar em consideração o recurso da iluminação.

Existem diferentes aplicações para a iluminação dentro de um estabelecimento. Dentre as mais comuns, podemos
citar o poder que uma luz diferente tem de tornar o ambiente mais aconchegante para o consumidor. Ela também
pode ser usada para realçar algum elemento do layout do ponto de venda e até para destacar um produto que é visto
como prioritário.

Quando a iluminação é utilizada junto com elementos, como layout, música e perfumes, ela ajuda a criar uma
atmosfera diferenciada, que combina com a personalidade da marca.

No visual merchandising, é sabido que usar o recurso da iluminação de uma maneira estratégica pode transformar a
experiência do consumidor durante a experiência de compra, impactando, assim, o seu subconsciente.

O uso de luzes mais brilhantes e com cores mais vivas auxilia a criar uma sensação positiva, fazendo com que ele fique
mais próximo de efetuar a compra. Quando as cores são mais suaves e a luz é mais baixa, pode ajudar a criar uma
aura mais intimista, de modo que o cliente caminhe pela loja com mais tranquilidade. O esquema de cores suaves e
luz baixa é bastante utilizado em ambientes privativos, como bares mais finos, por exemplo.
• Sinalização
• Uma boa sinalização informa, alerta e realça o que é necessário.
Por exemplo, geralmente há sinalização de descontos, alas de
produtos, banheiros e saídas de emergência para facilitar a
experiência do consumidor e o atendimento do funcionário.
Melhores cases
e exemplos de Visual
Merchandising

• Exemplo de Visual Merchandising da Clube


Melissa
• O primeiro case de VM que trazemos é o da
Clube Melissa, franquia que vende sandálias e
calçados plásticos. Para seu público jovem e
moderno, o visual merchandising da marca
aposta na identidade das cores, que são
chamativas, assim como formatos modernos
e disruptivos nos móveis do interior das lojas.
Porém, o seu traço mais marcante é o estímulo ao
olfato – o perfume viciante de plástico fica na
cabeça de quem passa pela loja, chamando
atenção como sua característica única. Por isso, é
um dos melhores exemplos de Visual
Merchandising.
Exemplo de Visual
Merchandising da MILLI
– Mil e Uma Sapatilhas

• A MILLI – Mil e Uma Sapatilhas é


uma franquia de sucesso no
segmento de moda. Ela já tem mais
de 100 lojas espalhadas pelo Brasil
e, apesar do nome, comercializa
todos tipos de calçados femininos.
A marca afirma se destacar pela variedade, qualidade e estilo
dos produtos. Para mostrar isso, o visual merchandising de
seus pontos comerciais usa a identidade visual da cor rosa e
bege de forma elegante e moderna, bem como a disposição dos
calçados de diversos estilos, tamanhos e cores.
É um dos bons exemplos de Visual Merchandising pois o CEO
da MILLI afirmou que o visual merchandising das lojas foi
responsável por um aumento impressionante das vendas da
marca.
Exemplo de Visual
Merchandising O
Boticário
• O Boticário é a maior franquia do Brasil, a principal do segmento
de cosméticos e está há 45 anos no mercado. Nos últimos tempos,
vem concentrando seus investimentos em uma publicidade mais
responsável e no marketing de causas. Nos últimos anos, a
empresa, seguindo essas tendências, coordenou um plano de
reposicionamento que não deixou de lado a otimização do
seu visual merchandising.

• Com isso, as lojas da empresa, embora ainda tenham o mesmo


tamanho, agora contam com uma estética mais moderna e um
esquema diferente de iluminação.
• Além disso, os estabelecimentos contam com um grande
número de tablets e conteúdo digital para facilitar o cliente a
encontrar dados dos produtos, como preço e quantidade
disponível. O visual merchandising renovado da empresa também
alterou o formato de disposição dos produtos, com o objetivo de
destacá-los mais do que os preços, auxiliando na organização e
tornando o ambiente mais clean, minimalista e agradável. É
considerado um dos melhores exemplos de Visual Merchandising.

Exemplo de Visual Merchandising da C&A

A rede holandesa de vestuário seguiu as tendências do


mercado e modificou, de forma gradual, as suas lojas,
apostando nas ferramentas propiciadas pelo visual
merchandising. Também privilegiando a localização,
iniciou o projeto transformando lojas tradicionais em
lojas conceito, como a unidade presente no Shopping JK
Iguatemi, na Zona Sul de São Paulo.
Dessa forma, os pontos de venda mais antigos, que
pecavam na exposição e design e na falta de um
bom visual merchandising, passaram por um processo
de modernização para manterem a estética das lojas
“new concept” (nome dado às unidades mais novas), que
contam com funcionalidades mais modernas, maior
espaço e com conceitos mais elaborados de exposição,
iluminação e padronização visual.
Exemplo de Visual
Merchandising da C&A

• As alterações promovidas pela rede com


o visual merchandising deram tão certo
que muitos clientes, ao se depararem com
uma peça de vestuário numa loja mais nova
e, depois, em uma unidade que seguia o
modelo antigo, acreditaram que fossem
produtos completamente diferentes, sendo
que eram exatamente o mesmo. A
diferença estava na disposição dos produtos
e na sua apresentação, que foi
completamente remodelada pela rede.
• Essas melhorias só foram possíveis para a
empresa depois de rever o seu visual
merchandising, buscando trazer mais
modernidade e frescor aos seus pontos de
venda.
Exemplo de Visual
Merchandising da Zara
• A empresa espanhola Zara, uma das maiores do
mundo no segmento de fast fashion, apesar de
não fazer uso dos meios de comunicação
tradicionais ou Internet para divulgação, é
conhecida mundialmente pelos seus pontos de
venda bem localizados, bem estruturados e
agradáveis para o consumidor, bem como
seu visual merchandising.
• As lojas da Zara estão espalhadas pelos grandes
centros, seja em lojas tradicionais, compact stores
ou em shopping centers pelo mundo.

Exemplo de Visual
Merchandising da Zara
• Os grandes diferenciais da Zara são a sua
localização em setores estratégicos e a estrutura
de suas lojas. O visual merchandising da rede
espanhola padronizou a comunicação visual da
empresa com maestria. Seja em qual unidade da
Zara você for, pode ter certeza que encontrará
lojas espaçosas, com uma decoração clean,
produtos bem expostos e separados e iluminação
agradável.
• Dessa forma, o conceito desejado pelos
representantes da marca foi plenamente
traduzido nas lojas, tornando a marca um case de
sucesso no visual merchandising.

O recurso de iluminação
Dentro de uma loja, a iluminação é importantíssima, podendo ser considerada, inclusive, fator estratégico. Por
exemplo, usar a luz equivocada dentro de um provador pode gerar mais dúvidas em um cliente e, dependendo da
situação, fazer com que ele desista de comprar na loja.

Ou seja, uma boa estratégia de visual merchandising deve sempre levar em consideração o recurso da iluminação.

Existem diferentes aplicações para a iluminação dentro de um estabelecimento. Dentre as mais comuns, podemos
citar o poder que uma luz diferente tem de tornar o ambiente mais aconchegante para o consumidor. Ela também
pode ser usada para realçar algum elemento do layout do ponto de venda e até para destacar um produto que é visto
como prioritário.

Quando a iluminação é utilizada junto com elementos, como layout, música e perfumes, ela ajuda a criar uma
atmosfera diferenciada, que combina com a personalidade da marca.

No visual merchandising, é sabido que usar o recurso da iluminação de uma maneira estratégica pode transformar a
experiência do consumidor durante a experiência de compra, impactando, assim, o seu subconsciente.

O uso de luzes mais brilhantes e com cores mais vivas auxilia a criar uma sensação positiva, fazendo com que ele fique
mais próximo de efetuar a compra. Quando as cores são mais suaves e a luz é mais baixa, pode ajudar a criar uma
aura mais intimista, de modo que o cliente caminhe pela loja com mais tranquilidade. O esquema de cores suaves e
luz baixa é bastante utilizado em ambientes privativos, como bares mais finos, por exemplo.
Atividade Formativa
1- Cite 3 empresas que utilizam bem o Visual Merchandising, e como elas fazem isso.
2 – Qual a importância do PDV para um negócio?
3 – Descreva quais são os 5 tipos de materiais de PDV que não podem faltar em um ponto de venda.

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