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DO PROCESSO EM GERAL

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro,


por este Código, ressalvados:

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos


ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da
República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);

III - os processos da competência da Justiça Militar;

IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição,


art. 122, no 17);

V - os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF nº 130)

Seção XIII
Do Questionário e sua Votação
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 482. O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria


de fato e se o acusado deve ser absolvido. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)

Art. 489. As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria


de votos. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 486. Antes de proceder-se à votação de cada quesito, o juiz


presidente mandará distribuir aos jurados pequenas cédulas, feitas de
papel opaco e facilmente dobráveis, contendo 7 (sete) delas a palavra sim,
7 (sete) a palavra não. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 487. Para assegurar o sigilo do voto, o oficial de justiça recolherá em
urnas separadas as cédulas correspondentes aos votos e as não
utilizadas. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 488. Após a resposta, verificados os votos e as cédulas não


utilizadas, o presidente determinará que o escrivão registre no termo a votação
de cada quesito, bem como o resultado do julgamento. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 490. Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição


com outra ou outras já dadas, o presidente, explicando aos jurados em que
consiste a contradição, submeterá novamente à votação os quesitos a que se
referirem tais respostas. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

Art. 493. A sentença será lida em plenário pelo presidente antes de


encerrada a sessão de instrução e julgamento. (Redação dada pela Lei
nº 11.689, de 2008)

Art. 494. De cada sessão de julgamento o escrivão lavrará ata, assinada


pelo presidente e pelas partes. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
No que diz respeito ao procedimento dos processos de competência do Tribunal do Júri,
assinale a alternativa que traz, respectivamente, os recursos cabíveis contra as decisões de
rejeição da denúncia, de impronúncia, de pronúncia e de absolvição sumária. Recurso em
sentido estrito; apelação; recurso em sentido estrito; apelação.

Assinale a alternativa correta. Qual o recurso cabível das decisões de absolvição sumária e
impronúncia? Apelação

Praticado crime doloso contra a vida na Comarca de Petrolina, o acusado foi pronunciado.
Designada data para o julgamento em plenário, surge dúvida sobre a imparcialidade do júri.
Em relação ao tema, é caso de desaforamento a ser apreciado pelo Tribunal de Justiça e o
relator, sendo relevantes os motivos, poderá suspender o julgamento do júri.

Podem participar do mesmo conselho de sentença primos

No que diz respeito ao procedimento dos processos de competência do Tribunal do Júri,


assinale a alternativa que traz, respectivamente, os recursos cabíveis contra as decisões de
rejeição da denúncia, de impronúncia, de pronúncia e de absolvição sumária. Recurso em
sentido estrito; apelação; recurso em sentido estrito; apelação.

Caso não se convença da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de


autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado, o que
implicará em coisa julgada formal, uma vez que poderá ser ofertada nova denúncia ou queixa
se houver prova nova.

Em processo da competência do tribunal do júri, ao final da primeira fase do procedimento, o


juiz entendeu que foi comprovada a materialidade do crime, porém não havia indícios
suficientes de autoria por parte do acusado. A situação apresentada configura caso de
impronuncia

Ao instituto do júri penal é assegurado(a) a competência para o julgamento dos crimes


dolosos contra a vida.

Analise a proposição abaixo e assinale v/f:


No Processo Penal a competência mínima do Tribunal do Júri é para o julgamento dos crimes
dolosos contra a vida, tentados ou consumados, sendo que o juiz, ao receber a denúncia,
ordenará a intimação do acusado para responder à acusação no prazo de 10 dias.f

Com relação ao julgamento no júri e sua competência, julgue o seguinte item.


O réu que tenha praticado crime de homicídio e seja portador de desenvolvimento mental
retardado e sem plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento, não será submetido a julgamento perante o tribunal do
júri, já que a ele será aplicada medida de segurança. f

O questionário contendo os quesitos a serem apreciados pelos jurados no Tribunal do Júri, de


acordo com o art. 483 do CPP, deverá ser formulado na seguinte ordem, e indagando sobre:
materialidade, autoria, se o acusado deve ser absolvido, se existe causa de diminuição de
pena, circunstâncias qualificadoras, ou causas de aumento de pena.

Em relação ao desaforamento, é correto afirmar que poderá ser determinado quando houver
dúvida sobre a segurança pessoal do acusado.

Os recursos nos casos das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri poderão ser de apelação
se houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena.
Antônio desferiu disparos de arma de fogo contra Pedro, causando-lhe lesões corporais, sem,
contudo, matá-lo, e foi pronunciado e levado a julgamento perante o Tribunal do Júri, pelo
crime de homicídio qualificado tentado. Na votação do questionário, o Conselho de Sentença
responde afirmativamente os quesitos relativos à materialidade e à autoria. Indagado a
respeito da tentativa, em quesito específico, o Conselho de Sentença responde negativamente,
entendendo que Antônio não teve intenção de matar Pedro. Encerrar a votação e proferir
sentença, absolvendo ou condenando o acusado, ou aplicar o disposto nos arts. 69 e seguintes,
da Lei n.º 9.099/95, quando a eventual infração resultante da nova tipificação for considerada
pela lei como de menor potencial ofensivo.
Assinale a alternativa incorreta, considerando os feitos sujeitos à competência do Tribunal do
Júri. O processo não prosseguirá até que o réu solto seja intimado pessoalmente da decisão
de pronúncia.

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