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1.4.1. A Lei
1.4.1.1. Processo de Elaboração
Para que uma Lei passa a existir, a iniciativa Legislativa cabe por excelência a
Assembleia Nacional (através dum Projecto de Lei), porém, pode
eventualmente a iniciativa partir do Presidente da República (mediante uma
Proposta de Lei). Artº 167 CRA
Após o Acto de Promulgação feita pelo P.R (art.122º CRA), a lei ganha a sua
existência jurídica e depois segue a fase da Publicação (Diário da
República), a fim de torna-la pública a todo o cidadão. A vigência da lei não
depende do seu conhecimento efectivo (a ignorância da lei não aproveita a
ninguém), por isso após a sua publicação, segue um espaço temporal
denominado Vacatio Legis, para que o cidadão tome o conhecimento de
existência da lei. Terminado esse período, pode-se então falar da Entrada em
Vigor. Porém sempre que o Diploma legal tiver um caracter urgente, pode o
legislador impor uma entrada em vigor imediata.
Na sua normalidade, após entrada em vigor, a lei tem uma vigência ilimitada,
entretanto não significa que ela existirá eternamente. As modalidades de
cessação da vigência da lei são: A Caducidade e a Revogação (Tácita,
Expressa, Total ou Parcial).
Neste âmbito, os elementos que constituem uma relação jurídica são: Sujeitos,
Objecto, Facto Jurídico e a Garantia.
O Capacidade Jurídica (art. 67º CC), por sua vez, nas pessoas singulares, o seu
conceito pode ser encarado sob duas perspectivas diferentes: a da
Titularidade ou Gozo e de Exercício dos direitos (art.24º CRA). Diferentes
das pessoas singulares que adquirem a Capacidade Jurídica em dois
momentos distintos, as pessoas colectivas adquirem a sua capacidade (tanto
de gozo, quanto de exercício) no momento que elas passam ter existência
jurídica. Nem toda a pessoa é titular de Capacidade de Exercício. Eis os factos
geradores da Incapacidade: Por Menoridade (art. 122º CC e segts), por
Interdição (art. 138º e seguintes do CC) e por Inabilitação (art. 152º e segts
do CC).