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Faculdade de Medicina do ABC

ESCROTO AGUDO
LETÍCIA SILVESTRI PALUDETTO - 017830
TURMA 52
2024
Definição
Quadro sindrômico caracterizado por dor
escrotal aguda intensa, com irradiação
ascendente

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Definição
Quadro sindrômico caracterizado por dor
escrotal aguda intensa, com irradiação
ascendente

Fatores acompanhantes: Edema,


náuseas, vômitos, alterações
miccionais, febre e sudorese a
depender da etiologia

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Definição
EMERGÊNCIA
Quadro sindrômico caracterizado por dor
escrotal aguda intensa, com irradiação
ascendente

UROLÓGICA Fatores acompanhantes: Edema,


náuseas, vômitos, alterações
miccionais, febre e sudorese a
depender da etiologia

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ETIOLOGIA VARIÁVEL

Evolução clínica Tratamento Prognóstico


variável variável variável

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ETIOLOGIA VARIÁVEL

Evolução clínica Tratamento Prognóstico


variável variável variável

DIAGNÓSTICO CORRETO
Garantir a viabilidade posterior do órgão!

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Etiologia
Isquêmica Inflamatória
Traumática Dor neuropática
Infecciosa Idiopática

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Etiologia isquêmica
Causas testiculares
Causas extratesticulares

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Etiologia isquêmica
Causas testiculares Torção testicular

Causas extratesticulares Hérnia inguinoescrotal

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Torção testicular

Definição
Rotação anômala do testículo
em relação ao seu eixo vascular
longitudinal, com torção do
cordão espermático e
consequente interrupção do
aporte sanguíneo ao testículo
acometido

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Torção testicular
Cordão espermático
Definição Conjunto de estruturas do aparelho
reprodutor masculino envolto por uma
Rotação anômala do testículo fáscia fina
em relação ao seu eixo vascular Canal deferente
longitudinal, com torção do Artérias espermáticas interna e
cordão espermático e externa
consequente interrupção do Artéria do ducto
aporte sanguíneo ao testículo Plexo venoso pampiniforme
acometido Vasos linfáticos
Nervos

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Torção testicular
Epidemiologia
Definição Incidência: 4 mil casos por ano
em homens < 25 anos
Rotação anômala do testículo Bimodal: Crianças e
em relação ao seu eixo vascular adolescentes
longitudinal, com torção do Taxas de salvamento
cordão espermático e testicular: Depende do tempo
consequente interrupção do decorrido entre o início da dor
aporte sanguíneo ao testículo e a conduta médica efetiva
acometido 80 - 100% em 5 - 6 horas
70% em 6 - 12 horas
20% em 12 - 24 horas

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Torção testicular
Epidemiologia Etiologia
Definição Incidência: 4 mil casos por ano Desconhecida
em homens < 25 anos Associação com diversos
Rotação anômala do testículo Bimodal: Crianças e fatores
em relação ao seu eixo vascular adolescentes Mobilidade da gônada
longitudinal, com torção do Taxas de salvamento Túnica vaginal
cordão espermático e testicular: Depende do tempo visceral frouxa
consequente interrupção do decorrido entre o início da dor Gubernaculum
aporte sanguíneo ao testículo e a conduta médica efetiva testis longo ou
acometido 80 - 100% em 5 - 6 horas ausente
70% em 6 - 12 horas Atividade física
20% em 12 - 24 horas Traumatismo

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Torção testicular
Fisiopatologia
Torção do cordão espermático

Interrupção do retorno venoso

Estase venosa

Edema Estase arterial

Isquemia

Necrose

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Torção testicular
Fisiopatologia
Torção do cordão espermático Quadro clínico
Interrupção do retorno venoso Dor
Eritema
Edema
Estase venosa
Sinal de Brunzel
Sinal de Angell
Edema Estase arterial Sinal de Prehn negativo
Reflexo cremastérico
Isquemia ipsilateral abolido

Necrose

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Torção testicular
Fisiopatologia
Torção do cordão espermático Quadro clínico Características da dor
Localização: Escroto unilateral
Dor Intensidade: Forte intensidade
Interrupção do retorno venoso
Eritema Início/Duração: Súbito
Edema Irradiação: Região lombar, inguinal ou
Estase venosa abdominal
Sinal de Brunzel
Sinal de Angell Fatores acompanhantes: Náusea, vômito,
Edema Estase arterial Sinal de Prehn negativo disúria, urgência miccional
Reflexo cremastérico Fatores desencadeantes ou agravantes:
Isquemia ipsilateral abolido Esforço físico, trauma, baixas
temperaturas, atividade sexual
Necrose

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Torção testicular
Fisiopatologia
Torção do cordão espermático Quadro clínico Sinal de Brunzel
Testículo aumentado de tamanho,
Interrupção do retorno venoso Dor endurecido, doloroso e elevado
Eritema
Estase venosa
Edema Sinal de Angell
Sinal de Brunzel Testículo horizontalizado
Sinal de Angell
Edema Estase arterial Sinal de Prehn negativo Sinal de Prehn negativo
Reflexo cremastérico Ausência de melhora da dor à elevação
Isquemia ipsilateral abolido mecânica do testículo

Necrose
Importante para diagnóstico
diferencial com orquioepididimite!

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Torção testicular
Classificação
Fisiopatologia
Torção do cordão espermático Quadro clínico Torção extravaginal ou
supravaginal: Acima da
inserção na túnica vaginal
Interrupção do retorno venoso Dor
Torção intravaginal: Abaixo
Eritema
da inserção na túnica vaginal
Edema
Estase venosa Inserção alta sobre o
Sinal de Brunzel
cordão espermático, com
Sinal de Angell
Edema Estase arterial defeito na sustentação da
Sinal de Prehn negativo
gônada
Reflexo cremastérico
Isquemia Torção testicular
ipsilateral abolido
propriamente dita:
Separação entre o testículo e
Necrose o epidídimo

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Torção testicular
Diagnóstico
Anamnese
Exame físico
Escore de testagem
testicular para
isquemia e suspeita de
torção (Testicular
Work-up for Ischemia
and Suspected Torsion
– TWIST)
USG com Doppler

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Torção testicular
Escore de testagem para isquemia e suspeita de torção
Sinal clínico Pontuação
Diagnóstico
Náusea/Vômito 1 ponto
Anamnese
Exame físico
Escore de testagem Ausência de reflexo cremastérico 1 ponto
testicular para
isquemia e suspeita de
torção (Testicular Posição elevada do testículo 1 ponto
Work-up for Ischemia
and Suspected Torsion
– TWIST) Palpação de massa/enduração 2 pontos
USG com Doppler
Eritema/Edema testicular 2 pontos

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Torção testicular
Escore de testagem para isquemia e suspeita de torção
Sinal clínico Pontuação

Náusea/Vômito 1 ponto
Categoria de risco
para torção testicular Ausência de reflexo cremastérico 1 ponto
0 -2 pontos: Baixo risco
3 - 4 pontos: Risco
intermediário Posição elevada do testículo 1 ponto
5 - 7 pontos: Alto risco
Palpação de massa/enduração 2 pontos

Eritema/Edema testicular 2 pontos

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Torção testicular

Tratamento
Exploração cirúrgica preferencialmente
em até 6 horas do início dos sintomas
Destorção
Avaliação da viabilidade
Necrose: Remoção
Viável: Orquidopexia

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Torção testicular

Tratamento
Exploração cirúrgica preferencialmente
em até 6 horas do início dos sintomas Orquidopexia A fixação do testículo contralateral
Destorção Fixação do testículo acometido deve ser considerada!

Avaliação da viabilidade Prevenção de recorrência


Necrose: Remoção
Viável: Orquidopexia

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Hérnia inguinoescrotal

Definição
Extensão de uma hérnia inguinal
através do canal inguinal até a
bolsa escrotal

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Hérnia inguinoescrotal

Anel herniário
Definição
Hérnia
Extensão de uma hérnia inguinal Protrusão de um órgão ou parte dele através de um orifício, com invasão de um
através do canal inguinal até a espaço indevido
bolsa escrotal

Saco herniário

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Hérnia inguinoescrotal

Definição Hérnia inguinal


Extensão de uma hérnia inguinal Protrusão de um órgão abdominal ou parte dele, geralmente alça de intestino
através do canal inguinal até a delgado, através de um orifício na parede abdominal na região inguinal, com
bolsa escrotal invasão do canal inguinal

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Hérnia inguinoescrotal
Direta: Adquirida
Indireta: Congênita

Definição Hérnia inguinal


Extensão de uma hérnia inguinal Protrusão de um órgão abdominal ou parte dele, geralmente alça de intestino
através do canal inguinal até a delgado, através de um orifício na parede abdominal na região inguinal, com
bolsa escrotal invasão do canal inguinal

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Hérnia inguinoescrotal
Epidemiologia
Maior incidência no primeiro
ano de vida, com pico no
primeiro mês de vida
Significativa em recém-
nascidos pré-termo (30%)
Maior preponderância do sexo
masculino sobre o feminino (3:1
até 10:1)
Maior acometimento do lado
direito (60%)
Lado esquerdo: 30%
Bilateralmente: 10%

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Hérnia inguinoescrotal
Epidemiologia Etiologia
Permanência do conduto
Maior incidência no primeiro
peritoniovaginal (CPV)
ano de vida, com pico no
Associação com a
primeiro mês de vida
presença de líquido na A permanência do conduto
Significativa em recém-
cavidade peritoneal peritoniovaginal não é razão suficiente
nascidos pré-termo (30%)
Derivação para explicar o desenvolvimento da
Maior preponderância do sexo
ventriculoperitoneal hérnia inguinal ou da hidrocele!
masculino sobre o feminino (3:1
Ascite
até 10:1)
Diálise peritoneal
Maior acometimento do lado
Associação com fibrose
direito (60%)
cística, luxação congênita de
Lado esquerdo: 30%
quadril e malformações
Bilateralmente: 10%
genitais

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Hérnia inguinoescrotal
Fisiopatologia
Permanência do conduto
peritoniovaginal (CPV)

Protrusão de estrutura intra-


abdominal através do anel
inguinal profundo (interno)

Invasão do canal inguinal

Extensão até a bolsa escrotal


através do anel inguinal
superficial (externo)

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Hérnia inguinoescrotal
Fisiopatologia
Permanência do conduto
peritoniovaginal (CPV)

Protrusão de estrutura intra- Conduto peritoniovaginal


abdominal através do anel Evaginação do peritônio típica do período embrionário que
inguinal profundo (interno) sofre obliteração entre a 36ª e a 40ª semanas de gestação
Sexo masculino: Relação com os testículos
Sexo feminino: Relação com o ligamento redondo
Invasão do canal inguinal

Extensão até a bolsa escrotal


através do anel inguinal
superficial (externo)

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Hérnia inguinoescrotal
Fisiopatologia
Permanência do conduto
peritoniovaginal (CPV) Anel inguinal profundo
Entrada do canal inguinal
Protrusão de estrutura intra- Localização: Fáscia transversal
abdominal através do anel
inguinal profundo (interno) Anel inguinal superficial
Saída do canal inguinal
Invasão do canal inguinal Localização: Aponeurose do músculo oblíquo externo
do abdome
Extensão até a bolsa escrotal
através do anel inguinal
superficial (externo)

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Hérnia inguinoescrotal
Classificação
Fisiopatologia
Não complicada: Redutível
Permanência do conduto Complicada: Irredutível
peritoniovaginal (CPV) Encarceramento: Sem
comprometimento do
Protrusão de estrutura intra- suprimento sanguíneo
abdominal através do anel Pode evoluir para
inguinal profundo (interno) estrangulamento se não
tratado de imediato
Invasão do canal inguinal Estrangulamento: Com
comprometimento do
Extensão até a bolsa escrotal suprimento sanguíneo
através do anel inguinal Pode evoluir para
superficial (externo) gangrena e perfuração
da estrutura herniada

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Hérnia inguinoescrotal
Quadro clínico
Hérnia não complicada Encarceramento Estrangulação
Tumoração na região inguinal Tumoração não redutível de Tumoração não redutível de
ou na bolsa escrotal que surge consistência firme na região consistência firme na região
ou aumenta de volume aos inguinal ou na bolsa escrotal inguinal ou na bolsa escrotal
esforços (espirro, tosse, choro, Hipersensibilidade Dor intensa
posição ereta, manobra de Choro contínuo Edema
Valsalva) Recusa alimentar Eritema
Vômitos Choro contínuo
Recusa alimentar
Vômitos biliosos ou fecaloides
Febre
Obstrução intestinal

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Hérnia inguinoescrotal
Diagnóstico
Anamnese Exame físico
Queixa materna de aumento Inspeção
de volume da bolsa escrotal ou Posição ereta
abaulamento na região Manobra de Valsalva
inguinal em situações de Palpação
aumento da pressão intra- Aumento de volume do
abdominal cordão espermático

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Hérnia inguinoescrotal
Diagnósticos diferenciais
Hidrocele: Extravasamento de líquido da
cavidade abdominal através do anel
inguinal profundo, com invasão do canal
inguinal e da bolsa escrotal
Cisto de cordão: Extravasamento de
líquido da cavidade abdominal através
do anel inguinal profundo, com invasão
do canal inguinal e reabsorção
incompleta do CPV, formando um
segmento intermediário patente

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Diagnósticos diferenciais
Hidrocele: Extravasamento de líquido da
cavidade abdominal através do anel
inguinal profundo, com invasão do canal
inguinal e da bolsa escrotal
Cisto de cordão: Extravasamento de
líquido da cavidade abdominal através
do anel inguinal profundo, com invasão
do canal inguinal e reabsorção
incompleta do CPV, formando um
segmento intermediário patente

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Hérnia inguinoescrotal
Tratamento
Cirurgia eletiva Cirurgia de urgência
Melhor momento: Por ocasião do diagnóstico Melhor momento: Imediatamente à impossibilidade de
Relativa urgência: Tendência de encarceramento e redução incruenta do encarceramento
estrangulamento Procedimento cirúrgico: Herniorrafia
Quanto menor a criança, maior a tendência ao Vitalidade da alça intestinal: Inspecionar o conteúdo do
estrangulamento saco herniário no campo operatório para se ter certeza
Exploração contralateral: Controversa da recuperação da vitalidade da alça intestinal
Procedimento cirúrgico: Herniorrafia Necrose de alça intestinal: Ressecção e anastomose
Complicações: Lesão de estruturas adjacentes (vasos Complicações: Infecção da ferida cirúrgica, lesão de
sanguíneos e canal deferente) estruturas adjacentes (vasos sanguíneos e canal
Azoospermia deferente)
Atrofia testicular

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Referências
1. BARBOSA, J. A. B. A.; ARAP, M. A. Acute scrotum: differential diagnosis and treatment. Revista de Medicina, v. 97, n. 3, p. 278–282,
2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/147810. Acesso em: 13 abr. 2024
2. CARVALHO, A. A. DE; GONÇALVES, M. E. A. Escroto Agudo. Em: Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole Ltda., 2022. v. 2.
p. 3555–3569.
3. FILHO, H. S.; CUNHA, D. P. P. S. DA. Hérnia, Hidrocele e Cisto de Cordão na Infância. Em: Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri:
Editora Manole Ltda., 2022. v. 2. p. 3366–3384.
4. GABRIEL, E. Hérnia inguinal na infância. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 28, n. 6, p. 444–452, 2001. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rcbc/a/TyYn3sNkPdQ9vFsnnRm5t8G/?lang=pt. Acesso em: 13 abr. 2024.
5. JÚNIOR, L. DE P. G.; ALENCAR, S. DE S.; SILVA, I. P.; SOUZA, G. D. DE; SOUZA, L. R. Q. DE.. Hérnia inguinoescrotal encarcerada. Revista
de Medicina e Saúde de Brasília, v. 5, n. 1, 2016. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/6505.
Acesso em: 13 abr. 2024.
6. MATHEUS, L. G. DE M.; LIMA, C. P., CASTILHO, D. DE. Torção de cordão espermático: uma emergência urológica. Arquivos Médicos
dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, v. 61, n. 3, 2016. Disponível em:
https://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/108. Acesso em: 13 abr. 2024.
7. SANTANA, N. A. DE A. Síndrome do Escroto Agudo. Em: As Bases do Diagnóstico Sindrômico. 1. ed. Guarujá: Editora Científica
Digital, 2023. p. 253–259. Disponível em: https://www.editoracientifica.com.br/artigos/sindrome-do-escroto-agudo. Acesso
em: 13 abr. 2024.
8. VELHOTE, M. C. P. Afecções Cirúrgicas da Região Inguinal: Hérnia Inguinal. Em: Cirurgia Pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria
e Editora REVINTER Ltda., 2003. v. II. p. 711–716.

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