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PATOLOGIA Aristóteles: 300 a.C - Dissecação de pequenos
animais e descrição da anatomia
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Leeuwenhoek: primeiro microscópio
Patologia: estudo das doenças. Estuda as causas Schleiden e Schwann: tecidos eram compostos
das doenças, os mecanismos que as produzem, e de células.
as alterações morfológicas e funcionais que Rudolf Virchow: Pai da Patologia Moderna
apresentam. Tríade de Virchow (1821 – 1902): pai da
DIVISÕES DA PATOLOGIA patologia moderna: Todas as formas de
Patologia Geral: estuda os fundamentos gerais doenças começam com alterações
das doenças e objetiva a compreensão e a moleculares ou estruturais nas células
classificação das lesões básicas. alteração do vaso, paciente com trombose
Patologia Sistêmica: estuda as doenças – ocasiona alteração do fluxo, lesão do
específicas de cada órgão ou tecido. endotélio ou ...
5 sinais cardinais da inflamação: edema,
Bibliografia: Robbins 8ª ed. calor, perda de função, dor, rubor
(vermelhidão).
Sites para pesquisa:
Site Unicamp: anatpat
Webpath: www.library.med.utah.edu
Pathologyoutlines.com
Webpathology.com
cristiane.silva@baraodemaua.br
HISTÓRIA
Hipócrates, 400 a.C: Teoria Humoral –
desequilíbrio dos humores.
Construiu teorias sobre as causas da
doença, observando seus pacientes.
A doença é causada por um fator
IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA
intrínseco e/ou por um fator
PATOLÓGICA
extrínseco/agente ambiental.
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Auxílio ao clínico, cirurgião, oncologista,
dermatologista
Diagnóstico (problema)
Prognostico (o que acontecerá)
Tratamento
Diagnóstico “post-mortem” – importante para
Etiologia: distúrbio nutricional (leva a
o diagnóstico de doenças hereditárias,
aterosclerose).
possibilitando a prevenção de morte súbita.
Patogenia: alterações estruturais da parede do
CONCEITOS GERAIS vaso remodelamento vascular, inflamação
etiológico até a expressão da doença. É o modo Estudos têm demonstrado que a excessiva
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associados ao desenvolvimento dos aneurismas.
Etiologia
ANATOMIA PATOLÓGICA
Alterações morfológicas, nas células ou tecidos.
Hipertrofia cardíaca
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MÉTODOS DE ESTUDO DA
PATOLOGIA
ESTUDO MORFOLÓGICO
Estudo macro e microscópico (histológico).
Investigação e diagnóstico. A partir do
diagnóstico serão tomadas diferentes condutas
terapêuticas frente ao paciente.
Exames citológicos ou anamotopatológicos.
Biópsia, peças cirúrgicas, necropsia.
Analisa tamanho, cor e localização das lesões.
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Microscopia óptica comum: fixação,
desidratação, inclusão, microtomia e
coloração.
Alvéolos
Microscopia eletrônica de varredura: envolve o tipo de anticorpo, pois se não ligar, não
imagens tridimensionais dos materiais em vai marcar se a hipótese for errada, não
DOENÇAS INFECCIOSAS E
PARASITÁRIAS
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Vírus que leva ao linfoma = Epstein Barr mutações avancem. Quando a célula sai do
Vírus (EBV) casos de linfoma de Hodgkin ciclo celular, ela sofre apoptose.
e disordem linfoproliferativa pós-transplante EXAMES CITOLÓGICOS
Examina a célula, ex: papanicolau
Indicações clínicas: suspeita de malignidade,
screening para displasia (lesão pré-neoplásica)
ou suspeita de infecções.
Material: raspados (pele, mucosas), secreções
CULTURA CELULAR
Cultivo de células fora do organismo com
condições e recipientes apropriados.
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Multiplicação in vitro das células vivas. É uma reação cíclica na qual os produtos de um
ciclo são substratos para o ciclo seguinte.
Amplificação de sequências específicas de DNA,
permitindo sua visualização e/ou análise posterior.
Termociclador, faz vários ciclos de alteração de
temperatura em torno de acima de 90º, com
separação das fibras, sendo adicionadas bases
posteriormente.
TÉCNICAS MOLECULARES
Hibridização: dot ou blot, Southern e Northern Etapas da PCR: desnaturação, anelamento e
NASBA (nucleic acid sequency based de superfície da célula. Num único ensaio
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Células lábeis: estão o tempo todo
entrando no ciclo celular, proliferação
constante.
Células estáveis: não estão
constantemente proliferando, mas quando
são estimuladas elas entram no processo
de divisão. Exemplo: fígado, células
musculares lisas aterosclerose
Células permanentes: não entram no
ciclo celular. Exemplo: neurônios e
cardiomiócitos ADAPTAÇÃO CELULAR
Quando a célula recebe algum estímulo São respostas reversíveis a estresses
morte?
Em alguns casos a célula tem a
incapacidade de se adaptar, e o estímulo
frequente (nocivo) gera a lesão celular,
podendo ela ser reversível ou não.
O processo de lesão irreversível (intensa,
progressiva) leva ao processo de morte
celular, podendo ser do tipo necrose
(agressões na membrana, mitocôndria,
organelas, da célula que levam ao processo
de morte) e apoptose (processo de morte
programada da célula). Alterações da taxa de divisão celular
Geralmente, devido a vários estímulos lábeis e estáveis
como hipertensão (aumenta a carga de
trabalho do coração), o cardiomiócito
sofre mecanismos de adaptação, até o
ponto de lesão reversível, que se
persistida, ocorre uma reprogramação
gênica, que pode levar a morte.
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das fibras musculares em resposta ao
aumento da demanda)
HIPERTROFIA
As células possuem alteração de volume, por
conta do aumento da síntese de proteínas.
Aumento do tamanho das células que resulta Hipertrofia do útero Útero gravídico
em aumento do tamanho do órgão.
Síntese de mais componentes estruturais das
células.
Esse processo pode ser fisiológico ou
patológico.
Fisiológico: musculação, atleta,
estimulação hormonal (útero gravídico),
aumento da demanda funcional, aumento
da carga de trabalho (aumento do tamanho
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Patológico: ocorre na maquinaria
contrátil. Há fatores de crescimento,
agentes vasoativos e sensores mecânicos
que aumentam a síntese de proteínas
contrateis, presentes no cardiomiócitos
(actina, miosina, troponina...), que alteram
para conseguir sobreviver de acordo com
as novas necessidades.
HA leva ao espessamento da parede do coração, a
hipertrofia cardíaca, podendo levar a insuficiência
cardíaca.
HIPERPLASIA
As células vão sofrer uma alteração no número,
vão proliferar.
Células lábeis e estáveis possuem essa
habilidade, podem sofrer esse processo.
As células entram no ciclo celular.
Aumento do número de células, resultando em
aumento da massa de um órgão ou tecido.
Esse processo pode ser fisiológico ou
patológico.
Fisiológico: hormonal (amamentação –
epitélio glandular da mama feminina),
compensatória (transplante, retirada de
parte do fígado – os hepatócitos possuem a
habilidade de sofrer proliferação,
regeneração).
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Patológicos: geralmente associados a Processo de alteração que ocorre na célula,
excessos de hormônios mulher – inverso a hipertrofia.
hiperplasia endometrial, o endométrio Ocorre a redução do tamanho do órgão ou
pode sofrer processo de hiperplasia; tecido que resulta da diminuição do tamanho e
homem – hiperplasia prostática benigna do número de células.
(HPB), proliferação glandular do estroma. Esses processos podem ser fisiológicos ou
Nesse processo, como a proliferação é patológicos.
grande, as chances de mutação é grande, Fisiológicos: estruturas embrionárias
ou seja, não é difícil a hiperplasia (notocorda, ducto tireoglosso), útero após
endometrial virar uma neoplasia. parto
Patológica: redução da carga de trabalho
(atrofia por desuso – musculação, osso
fraturado, paciente em repouso), perda da
inervação, redução do suprimento
sanguíneo (atrofia senil), nutrição
inadequada, perda da estimulação
endócrina, pressão (compressão tecidual –
tumor), perda da inervação (lesão dos
nervos, atrofia das fibras musculares),
redução do suprimento sanguíneo
(isquemia doença oclusiva arterial:
atrofia; envelhecimento, idade avançada:
atrofia senil, enfraquecimento e depósito
de gordura nos vasos do cérebro causando
atrofia cerebral, por exemplo), nutrição
inadequada (uso da musculatura como
fonte de energia), perda da estimulação
endócrina
ATROFIA
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Alteração reversível onde um tipo celular
diferenciado (especializado) é substituído por
outro.
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Se já tem alteração, a chance de ocorrer uma nova
alteração, é maior ainda, portanto quem tem
metaplasia é mais propenso a ter neoplasia.
É um processo adaptativo, mas pode levar
também a uma neoplasia.
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LESÃO IRREVERSÍVEL
Quando a célula está sofrendo lesão, ela pode
sofrer 3 alterações nucleares, quando essas 3
aparecem significa que está entrando num
processo irreversível. Além disso, a célula fica
eosinofílica (mais rosa). Célula já está morrendo.
Túbulos renais
MORTE CELULAR
Quando a célula realmente morre?
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Quando ela tem lesão muito profunda na
mitocôndria e grave na membrana.
Inabilidade de reverter a disfunção
mitocondrial diminuição do ATP
Profundos distúrbios na função da membrana
celular formação de bolhas e
permeabilidade totalmente alterada
aumenta o Ca dentro da célula, desencadeando
um processo grave tendo degradação dos
lipídeos da membrana, radicais livres.
NECROSE
Necrose é sempre um processo patológico e
possui células inflamatórias.
Morte celular
Desnaturação de proteínas e digestão celular
Não há integridade da membrana
Alterações nucleares
Inflamação
De acordo com a etiologia isso muda, com relação
a intensidade, pois dependendo do agente a
resposta inflamatória é mais intensa.
As células inflamatórias só chegam em níveis
mais evidentes de lesão, quando a célula começa a
liberar seus conteúdos internos (ativando o
processo inflamatório).
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PADRÕES DE NECROSE
Causas distintas:
Necrose de coagulação ou coagulativa
Principal causa: isquemia (redução de
fluxo sanguíneo)
Arquitetura “preservada” por um certo
período consegue-se visualizar as
características da célula
Tecidos exibem uma textura mais firme
Células anucleadas ou com picnose,
cariólise ou cariorexe e eosinofílicas
Células inflamatórias entre as células
(processo inflamatório mais discreto)
Células fantasmas: sem núcleo, muito
claras
HD: infarto área de necrose coagulativa
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arquitetura “preservada”, material mole,
digerido
Pus
Abscessos
Abscesso pulmonar
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abscesso (células e macrófagos
misturados). É um processo mais crônico.
Comum na tuberculose O M.
tuberculosis gera necrose caseosa e não
liquefativa, pois essa bactéria deixa ser
fagocitada pelos macrófagos e esse não
forma o fagolisossoma e não ocorre a
digestão da bactéria. Ela entra no
macrófago, se prolifera e o destrói quando
sai tentativa de conter o bacilo do M.
Causa: infecção bacteriana ou isquemia tuberculose
Infecções fúngicas
Células gigantes multinucleadas – de
Langerhans macrófagos (que não estão
fagocitando) que estão se fundindo e
formando as células gigantes. Ele tenta
conter a infecção formando os granulomas.
Necrose caseosa
Massa friável, esbranquiçada
Células rompidas ou fragmentadas, dentro
de uma borda inflamatória (colar de
células inflamatórias, macrófagos e
linfócitos): granuloma pode parecer um
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Cáseo
Bolinhas roxas: linfócito
Seta: células gigantes
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Estado
Adaptabilidade da célula lesada
Atores principais
ATP
Entrada de cálcio dentro da célula
Espécies reativas de oxigênio – radicais
livres
Necrose gangrenosa
ATP (DIMINUIÇÃO)
Não é um padrão específico de morte
celular, de necrose – decorrente do
processo de necrose de coagulação
geralmente
Perda de suprimento sanguíneo de um
membro
Exemplo: pé diabético
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ENTRADA DE CÁLCIO
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Destruição de microrganismos (principalmente
os fagocitados) É uma morte celular programada
Envelhecimento Células ativam enzimas que degradam seu
Peroxidação lipídica das membranas próprio DNA (não há extravasamento de
Modificação das proteínas – diferenças conteúdo) ativação de enzimas caspases,
dobraduras que estão inativas
Lesões no DNA oxidação mutação Quebram em fragmentos – corpos apoptóticos
neoplasia As caspases quebram o DNA e organelas e
formam corpos apoptóticos (“mini-
células”)
Esses corpos expressam receptores na
superfície, os quais são reconhecidos pelos
Esse processo afeta tanto a membrana plasmática, fagócitos e estes realizam sua função
a mitocôndria, as proteínas e o DNA. (fagocitose).
São fagocitados – sem resposta inflamatória.
Necrose: Frequente em estados fisiológicos e
- Alterações nucleares. patológicos.
- Desnaturação de proteínas e digestão da célula,
que vão estimular as células inflamatórias as
células inflamatórias chegam por conta da
liberação de conteúdos de outras células
(sinalização relacionada a infecção bacteriana).
APOPTOSE
É uma via de morte celular.
O processo de lesão celular pode estar
acontecendo tanto por necrose quanto por
apoptose. A mitocôndria dita o processo (libera
citocromo c – apoptose; altera os canais de
permeabilidade liberando íons de H+ - processo de O nosso organismo tem mecanismos de estimular
A célula entra num processo de morte, decorrente precisa-se parar isso, por isso temos na célula
de processos fisiológicos e patológicos (diferente sinalizações para que ela entre no processo de
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Receptores de morte da membrana
plasmática
FasL + Fas
Ativa as caspases 8 e 10, chamadas
iniciadoras
É necessário um fator de
crescimento (TNF) ou ligantes de
outras células (FasL, Fas) para
ativar as caspases.
TNF (fator de necrose tumoral) ou
linfócito TCD8 quando se liga ao
receptor da célula, ele manda
mensagem para a célula entrar em
processo de morte, ativa as
PROCESSO DE EXECUÇÃO
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Inibição do gene p53 Células sofrem
mutação Câncer
Apoptose patológica – lesão de DNA
(mutações)
Genes supressores de tumor – controla as
mutações que estamos expostos o tempo
todo, para não desenvolvermos câncer a
todo momento, reparam mutações.
praticamente não da para ver alterações. Linfócitos autorreativos reagem com o que
é próprio. Todos nós temos;
desenvolvemos doenças autoimunes por
conta de uma falha na autotolerância. Se
diminui a apoptose as chances de eles
caírem na circulação é grande (exemplo:
lúpus – processo sistêmico) – não houve
apoptose desses linfócitos, foram liberados
e acabaram atacando nossos tecidos.
Distúrbios associados ao aumento da apoptose
Doenças neurodegenerativas (excesso de
apoptose, não era para morrer naquele
momento)
Lesão isquêmica
Morte de células infectadas por vírus –
linfócitos reconhecem as células
infectadas, se ligam e desencadeiam a via
extrínseca.
NECROSE VS. APOPTOSE
Não confundir com as características de necrose!
picnose
APOPTOSE DESREGULADA
Distúrbios associados à apoptose reduzida
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Substância anormal endógena ou exógena:
mineral, agentes infecciosos
1. Substância Endógena Normal: produção
normal ou aumentada – taxa de metabolismo é
inadequada para removê-la.
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DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
Tumefação celular, processo de entrada de
ÁGUA, “inchaço celular”
Acúmulo de água e eletrólitos no interior da
célula.
Etiologia: hipóxia (isquemia) e toxinas
(medicamento).
Esse processo precede um infarto, necrose.
Patogenia: alteração no consumo de ATP, e da
integridade da membrana.
A toxina altera a membrana e entra água.
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Refere-se ao acúmulo anormal de
TRIGLICERÍDEOS (lipídios) no interior
das células parenquimatosas (células
específicas) hepatócitos e cardiomiócitos.
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
os lipídeos e se tornam células espumosas ou
xantomatosas (por conta do grande número de
gordura), potencializando o processo de lesão,
liberam MMP (metaloproteinases).
Células musculares lisas também possuem essa
habilidade fagocitária, elas saem da túnica média e
vão para a íntima, ampliando-a, ocasionado
isquemia, que gera infarto...
Colesterolose: acúmulos focais de
macrófagos cheios de colesterol na lâmina
própria da vesícula biliar.
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Acúmulos intracelulares de proteínas:
gotículas eosinofílicas arredondadas, vacúolos
ou agregados no citoplasma (amorfos).
Intra ou extracelulares
Causas: gotículas de reabsorção nos túbulos
renais, transporte e secreção defeituosos de
proteínas normais, proteínas anormais
(amiloidose – proteína beta-amiloide).
Pode acontecer em qualquer órgão.
Rim com gotículas eosinofilicas – acúmulos de
proteínas
DEGENERAÇÃO HIALINA
Acúmulo intracelular de PROTEÍNA (rosa –
hialino)
Aparência rósea, vítrea e homogênea pela
coloração de HE
PMMA – metacrilato
A túnica intima foi espessada pelas placas de
aterosclerose e pela fagocitose ocasionada pelas
células musculares lisas e pelos macrófagos.
Cristais de colesterol – não há macrófago
suficiente, assim formam espiculas (formação de
espinhos).
PROTEÍNAS
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Pigmentos endógenos: são sintetizados dentro
do corpo
Lipofuscina
Hemossiderina
Colestase
Ácido Hemogentísico
Pigmentos exógenos: fora do corpo
Antracose
Todos são acastanhados.
LIPOFUSCINA
Glomerulopatia
“Pigmento do desgaste”, de lesão, de alarme
Provavelmente o paciente entra em insuficiência
quando vemos a célula com esses grânulos
renal
geralmente a célula está entrando em processo
CARBOIDRATO
de lesão e morte, por conta do pigmento.
GLICOGÊNIO Esse processo ocorre, é derivado da
Depósitos intracelulares de glicogênio: peroxidação de lipídeos de membranas
anormalidade no metabolismo da glicose ou associadas as ROS
glicogênio. Células que estão sofrendo alterações pode
Pode ser confundido com degeneração gordurosa. ser processo reversível ou irreversível,
São os menos comuns – acúmulos de glicogênio. expressão lipofuscina.
Também ocorre no envelhecimento da célula.
PIGMENTOS
A maioria é acastanhado, por isso precisam de
coloração especial.
São substâncias coloridas que se acumulam
nas células.
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HEMOSSIDERINA
Derivado da hemoglobina – processo de
degradação de eritrócitos pode ocorrer
dentro ou fora de macrófagos
Excesso de ferro: ferritina forma grânulos de
hemossiderina
Excesso de ferro sistêmico, deposito em
órgãos: hemossiderose Azul da Prússia (coloração especial) cora o ferro
Causas: aumento de ferro alimentar,
transfusões repetidas BILIRRUBINA
Aumento da produção ou um defeito
hepático na remoção de bilirrubina da
circulação.
Sinal importante (manifestação clínica):
icterícia
Dentro das células é denominada COLESTASE
– dado ao aumento da bilirrubina, pode ocorrer
dentro ou fora dos hepatócitos.
Geralmente ele fica mais junto, mais “coagulado”,
massas mais homogêneas, mas também pode
formar grânulos, podendo ser confundido com a
lipofuscina.
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PIGMENTOS EXÓGENOS
ANTRACOSE
O pigmento exógeno mais comum é a poeira
do carvão presente em pacientes que vivem
em cidades muito poluídas
São fagocitados por macrófagos.
Presentes em fumantes.
Presente apenas no pulmão, que fica preto.
ÁCIDO HEMOGENTÍSICO
Pigmento negro – pacientes com alcaptonúria
– doença metabólica rara
Depositado na pele, cartilagem, tecido
conjuntivo, ocasionando ocronose.
Deficiência genética: catabolismo de
fenilalanina e tirosina.
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
TATUAGEM
São fagocitados por macrófagos
Processo de fagocitose.
O macrófago fagocita, morre e libera o pigmento
da tatuagem.
Pigmento escuro.
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Inflamação aguda: alteração de permeabilidade,
expansão dos capilares, processo inicialmente nos
vasos e posteriormente nos tecidos.
INFLAMAÇÃO
Geralmente a área fica quente, vermelha.
Sem ela morreríamos, mas muitas vezes o que
causa a lesão dos tecidos é ela.
Resposta protetora para livrar o
microrganismo.
Pode ser prejudicial: lesão em tecidos normais.
5 sinais cardinais da inflamação: calor, rubor,
Um processo de inflamação aguda pode edema, dor e perda de função.
cronificar, mudando seu perfil. INFLAMAÇÃO AGUDA
É a resposta imediata, rápida e precoce a um
O processo inflamatório pode ser iniciado nos agente lesivo.
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Líquido sai do interstício e vai para o espaço
alveolar ficando mais rosa
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Processo agudo
EVENTOS CELULARES
EXTRAVASAMENTO DE LEUCÓCITOS
Leucócitos: células de defesa – monócitos,
macrófagos, neutrófilos...
Dependendo do agente desencadeia um tipo de
Ação microbicida: age liberando ROS, inflamatório – células envolvidas nesse processo
MARGINAÇÃO, ROLAGEM E
ADERÊNCIA
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Marginação leucocitária:
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Reconhecimento e fixação
Revestimento dos microrganismos com
opsoninas que se ligam a receptores dos
leucócitos.
Englobamento
Passagem entre as células endoteliais.
Pseudópodes formam uma
Processo de transmigração.
vesícula/cápsula (fagossoma)
Pode ocasionar ou não lesão do endotélio.
Lisossoma: fagolisossoma
Exógenos tecidual
Produtos bacterianos
Endógenos (das próprias células)
Sistema complemento
Citocinas
FAGOCITOSE
Algumas células possuem essa habilidade –
leucócitos.
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Derramamento de fluido fino do plasma ou
das secreções de células que revestem as
cavidades peritoneal, pleural e pericárdica.
Líquido seroso, mais claro, não há pus.
Resultados de processos de bolhas, queimaduras.
Exemplo: pericardite serosa
NOMENCLATURA
INFLAMAÇÃO FIBRINOSA
Radical (local de ocorrência do processo
Depósito de fibrina no espaço extracelular
inflamatório) + sufixo ITE
Inflamação no revestimento de cavidades:
Artéria arterite/vasculite
meninges, pericárdio
Gastro gastrite
Fígado hepatite
Exemplo: pericardite fibrinosa – processo
Rim nefrite
inflamatório que levou ao extravasamento de
Pele dermatite
fibrina, por conta do depósito dos
PADRÕES MORFOLÓGICOS NA
INFLAMAÇÃO AGUDA imunocomplexos.
INFLAMAÇÃO SEROSA
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Fibrina
INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU
PURULENTA
Produção de grandes quantidades de pus com
neutrófilos, células necróticas (a própria célula
do tecido como o neutrófilo vai morrendo) e
edema
Bactérias pirogênicas produtoras de pus
(agravam o caso)
Leva a uma necrose liquefativa, ocasionada por
bactérias ou fungos.
Infecção bacteriana estímulo de neutrófilos
macrófagos ROS e NO processo de
inflamação supurativa (pus vai ser agravado se a
bactéria for pirogênica) pode levar a formação
de abscessos necrose liquefativa.
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Pericardite purulenta
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Pulmão: processo inflamatório encontra-se na
lâmina inteira; abscessos no lado D. Há
extravasamento de células inflamatórias e pus.
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
abscessos necrose liquefativa, na maioria das
vezes escavação úlcera
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
DERIVADOS DE CÉLULAS
A célula libera esses mediadores que vão
estimular outras células
Histamina: presente nos grânulos de
Formação de abscessos
mastócitos, basófilos e plaquetas. Aumenta a
permeabilidade vascular e dilatação das
arteríolas (vasodilatação) – para que as células
saiam da circulação.
A histamina é liberada em processos
alérgicos, em traumas, por estimulação de
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citocinas, ligação de anticorpos aos
mastócitos e injúria física.
O antígeno é reconhecido e há liberação
dos grânulos com histamina e passa a agir
nos vasos microscopia eletrônica
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
vasodilatação, reduz adesão leucocitária Possui efeitos locais, papel na inflamação,
(diminui o processo de ativação dos e efeitos sistêmicos (COX,
leucócitos) e plaquetária. Atividade prostaglandinas, febre).
microbicida. Num processo de inflamação há tentativa
de reparo: regeneração (a célula está
morrendo mas consegue se proliferar e se
regenera) e reparação (a célula não se
regenera, mas está morrendo, então ela faz
reparação).
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Inicia-se de modo insidioso, assintomática,
com resposta de baixa intensidade.
Geralmente as principais causas são
infecções persistentes, exposição a agentes
tóxicos endógenos ou exógenos e doenças
inflamatórias imunomediadas (geralmente
processo alérgico é crônico).
INFECÇÕES PERSISTENTES
Inflamação aguda pode cronificar, dependendo
Microrganismos difíceis de erradicar
do agente não começa como agudo, já começa
Evocam uma reação imune
como crônico.
Resposta inflamatória crônica granulomatosa
Pode ter processo de resolução, reparação, levar a
Não necessariamente é uma necrose
fibrose e cronificação.
granulomatosa, apenas se for o M.
Etiologia (causas): infarto, infecções bacterianas,
tuberculosis
toxinas, trauma
Patogenia: mudanças vasculares, recrutamento de
neutrófilo, injuria tecidual limitada.
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Doenças autoimunes: reação imune contra os
tecidos do próprio individuo
Resposta imune contra substâncias ambientais:
alergias gatilhos ambientais
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
IMUNOMEDIADAS
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Plasmócitos – produzem anticorpos contra
antígenos persistentes e componentes teciduais
alterados. Linfócitos B ativados produzindo
anticorpos dirigidos contra antígenos
persistentes ou contra componentes teciduais
alterados.
CÉLULAS DA INFLAMAÇÃO
CRÔNICA
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Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Induz a proliferação de fibroblastos e a
partir dessa presença ocorre a deposição de
colágeno processo de reparação.
Pode ter uma ativação mais relacionada a
inflamação (conter atividade microbicida),
lesa o tecido inflamação e injúria
tecidual
E pode ter uma ativação por via
alternativa, via de reparação, estimula
Linfócitos (muito núcleo e pouco citoplasma) outros tipos de células e ocorre deposição
Neutrófilos
60
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Cardiomiócitos – infarto
EVIDÊNCIA HISTOLÓGICA DE
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Pode ter a formação de granulomas (podendo
ser caseoso – com células mortas, debris
celulares - ou não).
Plasmócitos
Colágeno
61
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
Formação de granulomas: é o resultado da
tentativa de isolamento de um determinado
agente (orgânico ou inorgânico).
Agregados de macrófagos que são
transformados em células epitelioides que se
fundem para formar células gigantes
multinucleadas.
62
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
macrófago e não incitam a resposta Dependendo do agente, pode ter o
imune. caseo ou não
Geralmente identifica-se o material Principais agentes:
estranho no centro do granuloma. Infecciosos: sífilis, tuberculose,
lepra
Tuberculose: presença de
grânulos que se juntam e
originam formações maiores,
“tubérculos” – pode levar a uma
meningoencefalite crônica.
Pulmão
63
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Fúngicos: criptococos, micose Célula gigante infectada por fungo.
causada pelo paracoco brasiliense Infecção viral não possui a formação de
Parasitários: esquistossomose, granulomas.
estrongiloidíase ASPECTOS
Autoimunes: febre reumática
Inorgânico: silicose
Granuloma caseoso
64
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Exemplos: epitélios da pele e do TGI,
sistema hematopoiético
Células lábeis e estáveis – entram no ciclo
celular, podem sofrer o processo de
regeneração
Reparação: combinação de regeneração e
formação de cicatriz (colágeno) ocorre
quando afeta a MEC
Exemplos: células musculares esqueléticas
e cardíacas (cardiomiócitos), neurônios
CONSEQUÊNCIAS DA INFLAMAÇÃO
DEFEITUOSA OU EXCESSIVA Pode ocorrer tanto na inflamação aguda
quanto na crônica.
DEFEITUOSA Ambos requerem crescimento celular,
Há uma redução dos estímulos, mediadores, dos diferenciação e interação entre matriz
processos inflamatórios, associado a processos extracelular e célula.
infecciosos, redução da reparação.
Aumento na susceptibilidade a infecção
Cura atrasada dos ferimentos
EXCESSIVA
Esses processos inflamatórios podem levar a
neoplasias – Virchow; desordens nos linfócitos
inflamação H. pilori linfoma
Alergias
Doenças autoimunes
Desordens do sistema imune A partir do processo de diferenciação se tornam
células especializadas.
REGENERAÇÃO E REPARAÇÃO
TECIDUAL FATORES DE CRESCIMENTO
Regeneração: proliferação celular Polipeptídios que atuam nas células
São efeitos que ocorrem juntos, um não leva o contração, diferenciação e angiogênese
65
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Estimulam a diferenciação, proliferação, Agente fibrogênico (fibroblastos – estimula a
especialização e crescimento. produção de colágeno, cicatrização e fibrose)
...
FATOR DE CRESCIMENTO
ENDOTELIAL VASCULAR (VEGF) FC DE FIBROBLASTOS (FCF)
Promove a formação de novos vasos Está envolvido na cura de feridas, angiogênese
sanguíneos (angiogênese) na inflamação e no desenvolvimento
cônica, tumores e cura de feridas Produzido por macrófagos
Atua sobre células endoteliais e leva a
formação de novos vasos MMPs – degradar fibras elásticas, colágeno
Produzido por macrófagos, queratinócitos, Fibrose: excesso de colágeno, menor atuação das
plaquetas MMPs
Tentativa de substituir o tecido que foi lesado. MATRIZ EXTRACELULAR (MEC)
Envolvido na proliferação vascular. Suporte mecânico
Quanto mais vascularizado o tumor, maior sua Controle do crescimento e diferenciação
proliferação. celular
Idoso: possui vasos colaterais que amenizam o Arcabouço para renovação tecidual
infarto – angiogênese Armazenamento e apresentação de moléculas
Mesênquima
FATOR DE CRESCIMENTO
DERIVADO DE PLAQUETAS (PDGF) FATORES QUE DETERMINAM A
Estimula a proliferação de células musculares REGENERAÇÃO OU REPARAÇÃO
lisas, fibroblastos e monócitos Quando temos uma lesão extensa que vai lesar a
Produzido geralmente por plaquetas, MEC, há uma cicatriz, deposição de colágeno e
macrófagos, endotélio, células musculares substituição do parênquima reparação
lisas e algumas células tumorais.
As plaquetas estimulam os monócitos no sangue, O que determina se as células vão sofrer
saindo e virando macrófago, que estimulam outros regeneração ou reparação é o dano da MEC. Não
por liberação de PDGF. regenera quando tem dano na MEC.
Lábeis regeneração
Estáveis entram no ciclo quando necessário
crescimento compensatório transplantados
regeneração
...
Lesão nos hepatócitos (que podem se regenerar)
Reparo por cicatrização – dano na MEC
Lesão ao tecido é grave ou crônica
Lesão superficial regeneração
Dano às células parenquimatosas e ao
Lesão profunda (ferida) cicatriz colágeno
arcabouço de estroma
reparo
Deposição de colágeno e outros elementos
Inflamação crônica estímulo persistente
da MEC, promovendo a formação de uma
formação de fibrose (cicatriz exagerada)
cicatriz
...
FASES DA CICATRIZAÇÃO
REGENERAÇÃO
Induz células em repouso a entrar no ciclo
celular
Encurta o ciclo celular
Diminui a perda celular
REPARAÇÃO
67
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
PROLIFERAÇÃO
Angiogênese
Formação de vasos sanguíneos
Principal fator de crescimento: VEGF
Outros agentes incluem: TGF-beta, PDGF,
TGF-alfa
Componentes da MEC como as integrinas,
proteinases e proteínas estruturais
Depende da resposta, do indivíduo, da área
Pode ocorrer via ramificação e extensão de
(localização, vascularização).
vasos preexistentes ou por recrutamento de
células progenitoras endoteliais da medula
Cicatrização: fase da inflamação (formação de
óssea (EPC):
coágulo, desencadeamento da cascata de
Angiogênese a partir de vasos
coagulação), fase da proliferação (de células
preexistentes:
epiteliais, inflamatórias, angiogênese), fase da
Vasodilatação: induzidas pelo
maturação ou remodelamento (via final, depósito
VEGF e NO
de colágeno, formação da cicatriz).
Degradação da membrana basal:
INFLAMAÇÃO para a célula endotelial conseguir
Macrófagos migrar
Função: fagocitar e remover resíduos Migração das células endoteliais
extracelulares Proliferação e maturação de células
Promovem angiogênese e deposição de endoteliais
MEC (tecido de granulação) Recrutamento de células
periendoteliais, periquitos e células
musculares lisas
Células vão migrando e proliferando novos vasos.
68
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
69
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Ocorre a migração e proliferação de A epiderme recupera sua espessura e arquitetura
fibroblastos para local da lesão orientados por normal bem como a queratinização superficial.
quimiocinas, TNF, PDGF, TGF-β, FGF.
Macrófagos são as principais fontes desses Formação da cicatriz:
fatores atividade de reparo, libera MMPs, O infiltrado inflamatório, o edema, e o
TGF-b, VEGF aumento da vascularização desaparecem
Deposição de colágeno Empalidecimento da área: aumento do
Colágeno fornece uma matriz de suporte acúmulo de colágeno e regressão dos
para o crescimento do novo tecido, sendo canais vasculares
também responsável por sua força tênsil Cicatriz composta por fibroblastos,
colágeno denso e outros componentes da
Síntese da matriz MEC
O tipo de colágeno muda
Formação de uma matriz provisória
contendo fibrina, fibronectina plasmática e
colágeno tipo III que será substituído
Tipo I mais resistente e é o definitivo.
O TGF-beta é o agente fibrogênico mais
importante. É produzido pela maioria das
células do tecido de granulação, atua
provocando: Colágeno denso, cicatriz madura
Migração e a proliferação dos
fibroblastos Contração da ferida
Aumentando a síntese de colágeno e Ocorre geralmente em grandes feridas de
fibronectina superfície.
Diminuindo a degradação da matriz A contração reduz em 20% o tamanho da
pelas MMPs. ferida
Em cicatrizes de segunda intenção, a ferida
reduz em até 62% área de superfície da
lesão.
Rede de miofibroblastos: expressam alfa-
actina de músculo liso e vimentina
Formados a partir dos fibroblastos
teciduais, sob a ação do PDGF, TGF-β,
FGF-2 (macrófagos).
70
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Contraem-se na ferida e produzem grandes PROCESSO CICATRICIAL
quantidades de componentes da MEC
(colágeno I, tenascina-C, fibronectina).
71
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
coagulação, cicatriz
demorado. FIBROSE
Desequilíbrio do processo inflamatório, aumento
A resposta inflamatória, a granulação e
da síntese de colágeno e diminuição da fase de
epitelização são bastante evidentes. Há
remodelamento, das MMPs. Geralmente ocorre
necessidade de grande fortalecimento e
quando relacionado a inflamações crônicas ou
contração.
processo infecciosos persistentes, quando os
Extensa deposição de colágeno.
processos não sessam – o estímulo, a causa ainda
está presente.
Presença dos miofibroblastos por conta da maior
A longo prazo isso pode levar a insuficiência do
área para ser reparada.
órgão, pois há a substituição do órgão pelo
colágeno, exemplo: cirrose – hepatócitos são
substituídos pelos colágenos, essas células entram
em degeneração e entram em insuficiência. Há um
desequilíbrio e a perda da característica da célula
especializada.
72
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Processos inflamatórios crônicos associados a degradação pela redução da atividade das MMPs,
estímulos persistentes (alcoolismo, por exemplo). dada pela ativação de macrófagos e linfócitos.
A fibrose é uma cicatriz/reparação exagerada. Alterações das fibras colágenas:
Deposito excessivo de colágeno e outros Glomerulopatia crônica
componentes da MEC Fibrose pulmonar intersticial
Infecções persistentes – crônicas Pancreatite crônica
Insuficiência do órgão
Pancreatite crônica
FATORES QUE INTERFEREM NA
CURA DAS FERIDAS
Gerais
Estado nutricional: deficiência de vitamina
C
Estado metabólico: diabetes (leva a um
processo de microangiopatia)
Citocinas, liberados por macrófagos e linfócitos, Alterações circulatórias e de coagulação
aumentam a síntese de colágeno constantemente, e (aterosclerose)
não é degradado, pois ocorre a redução de sua
73
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Hormônios Formação excessiva do tecido de
Locais: granulação que fazem a protusão acima do
Infecção nível da pele e circundante e bloqueiam a
Corpos estranhos reepitelização.
Fatores mecânicos (quanto mais Há uma lentidão das MMPs, do processo de
movimentos, maior a demora para o degradação.
processo de cicatrização)
Tamanho, localização e tipo da ferida
Órgãos mais vascularizados são
cicatrizados mais rapidamente.
ASPECTOS PATOLÓGICOS DO
REPARO
Formação deficiente da cicatriz:
A formação inadequada do tecido de
granulação ou a organização da cicatriz
pode levar:
Deiscência da ferida (cirurgia
abdominal: vômitos, tosse) – envolvem
fatores mecânicos e desencadeiam
mais inflamação, retardam a
cicatrização
Queloide
Ulceração (vascularização inadequada)
– por conta da reparação não efetiva,
áreas de morte, locais onde a
vascularização é mais ineficiente
Formação excessiva dos componentes do
processo de reparo:
Cicatrizes hipertróficas: acúmulo de
quantidades excessivas de colágeno
formando uma cicatriz saliente.
Fica uma lesão mais elevada, mas não
passa das margens da área, e pode regredir
com o passar do tempo, por conta do
aumento das MMPs.
Queloides: cicatriz cresce além das
margens da ferida original sem regredir.
74
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS
Edema
Congestão e hiperemia
Hemorragia
Hemostasia
Trombose
Embolia
Infarto
Choque
EDEMA
É o aumento anormal de líquidos nos espaços
intersticiais.
Acúmulo de líquido advindo dos vasos para o
interstício.
Hidro + cavidade
Hidrotórax Pode ser localizado ou generalizado (anasarca)
Hidropericárdio Transudato não há célula inflamatória
Hidroperitônio (ascite) Perturbações hidrodinâmicas
Insuficiência cardíaca (não há processo
inflamatório)
Exsudato caracterizado pelas células
inflamatórias
Processos inflamatórios
75
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Transudato
76
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
E: normal
D: edema
77
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DO EDEMA
Pulmão
Inflamação ou infecção (macro ou
microrganismos - pode levar a inflamação)
Impede a difusão de oxigenação
SARA: edema com processo inflamatório
intenso
Cérebro
Morte
Substância cerebral pode herniar
Comprimir o fornecimento vascular
CONGESTÃO E HIPEREMIA
Aumento local do volume sanguíneo –
acúmulo de sangue dentro de vasos.
Hiperemia: é um processo ativo que resulta de
aumento do fluxo tecidual devido a dilatação
arteriolar. Deixando o tecido afetado vermelho
(eritema).
78
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
HEMORRAGIA
Extravasamento de sangue no espaço
extravascular.
79
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Causas que podem levar: processos
traumáticos, vasculites, aneurismas, alterações
intrínsecas dos vasos...
Formas de hemorragias
80
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
81
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Plaquetas
Cascata de coagulação
PAREDE VASCULAR
Células endoteliais: células principais
CASCATA DE COAGULAÇÃO
Trombina: converte o fibrinogênio em fibrina,
para isso precisa estar livre.
Não deixa formar o trombo, pois
normalmente a trombina está ligada a
trombomodulina (efeito anticoagulante).
Polimerização da fibrina: gel insolúvel
(vedação) - envolve plaquetas.
TROMBOSE
83
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Formação de um coágulo sanguíneo (trombo)
dentro de vasos “intactos”.
Alterações no endotélio que podem levar a
formação e ativação dos efeitos
trombóticos.
Exemplo: aterosclerose (placa de gordura)
Hemácia, plaqueta e fibrina formação
lesão endotelial alteração do fluxo
de coágulo
formação de trombo.
Contraparte patológica da hemostasia.
Trombose é uma ativação excessiva dos
processos homeostáticos normais. Não há
reversão.
TRÍADE DE VIRCHOW
Lesão endotelial
Hipercoagulabilidade (- comum): ativação
excessiva da cascata de coagulação, com
produção de fibrina
Trombofilia
Alteração nas vias de coagulação: Os ateromas lesam o endotélio e há a formação do
predispõe à trombose trombo.
Desordens primárias: genéticas, Observação: as vezes a alteração do fluxo pode
mutação levar a lesão do endotélio.
Desordens secundárias:
Repouso no leito ou imobilização
estase (processo mecânico)
Câncer (pró-coagulantes)
Tabagismo
Obesidade
Estase ou fluxo sanguíneo anormal: causa
Principal causa: aterosclerose formação do
disfunção endotelial
aneurisma ou trombo alteração de fluxo
Fluxo turbilhonar, turbulência
trombose arterial LOCALIZAÇÃO DO TROMBO
Estase trombo venoso Interior das câmaras cardíacas
Cúspides valvulares
Artérias
Veias
84
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Capilares Oclusivos, malha friável de plaquetas,
fibrina, glóbulos vermelhos e leucócitos
Trombos venosos
Ocorre em estase.
São constituídos predominantemente de
hemácias e se localizam nas veias.
Linhas ou estrias de Zahn: composta de
camada pálida de fibrina e plaquetas
alternadas com camada escura de hemácias
por ativação da cascata por lesão
endotelial trombo
Área de agregado de hemácias, não há
estrias coágulo pós mortem
Diferenciar coágulo
Processo de oclusão associado a aterosclerose
TROMBO MURAL
Quando trombos arteriais se originam nas
câmaras cardíacas ou na luz aórtica
86
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DOS
TROMBOS
Trombose arterial e cardíaca
IAM: trombos murais
Trombos murais e aórticos podem
embolizar: cérebro, rins e baço
EMBOLIA
Massa sólida, líquida ou gasosa intravascular
desprendida que é levada pelo sangue a um
local distante do local de origem
Alojam-se em vasos estreitos para permitir sua
passagem, resultando em oclusão vascular.
A maioria dos êmbolos (99%) representa parte
de um trombo desalojado: tromboembolia
TROMBOEMBOLISMO
Pulmonar – normalmente decorre de uma TVP
(causa)
200.000 mortes nos EUA
Os êmbolos venosos (95%) originam-se de
trombos nas veias profundas da perna Sistêmico: refere-se a êmbolos que seguem
(TVP) acima do nível do joelho. dentro da circulação arterial.
80% originam-se de trombos murais
intracardíacos (formação nas câmaras) – se
88
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
disseminam para vários locais. Os demais
originam-se de aneurismas da aorta,
trombos em placas ateroscleróticas
ulceradas.
Geralmente causam infartos, pois são a
causa da isquemia.
Adipócitos
AVC
EMBOLIA GORDUROSA
Segundo mais comum.
Caracteriza-se pela presença de glóbulos de
gordura na circulação sanguínea adipócitos
entram na circulação
Fraturas de ossos longos (fêmur e tíbia) – 90% A embolia gordurosa pode ser pulmonar.
de lesões ósseas graves medula óssea
EMBOLIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
produz células sanguíneas e há presença de
Complicação durante o parto e pós-parto
tecido adiposo
5ª causa de morte materna no mundo
Adesão plaquetária – êmbolos podem obstruir
Dispneia, cianose e choque – convulsões e
vasos
coma
Causa: infusão de líquido amniótico ou tecido
fetal na circulação materna leva a
89
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
processos obstrutivos, pois afeta a circulação
pulmonar da mãe.
Presença de células escamosas da pele fetal,
gordura: derivados do trato respiratório fetal –
deslocam para vasculatura materna.
INFARTO
É uma área de necrose isquêmica causada por
Células escamosas no centro oclusão do suprimento arterial ou da drenagem
venosa.
Resultam da oclusão arterial trombótica ou
embólica.
Trombo embolo infarto
INFARTO VERMELHO
Oclusões venosas
Tecidos frouxos que permitem acúmulo de
sangue na zona infartada
EMBOLIA GASOSA
Tecidos de circulação dupla (pulmão,
Bolhas de gás dentro da circulação podem fígado) – podem levar a extravasamentos
coalescer
INFARTO BRANCO
Massas espumosas que obstruem o fluxo Oclusões arteriais
sanguíneo Órgãos sólidos (coração, baço e rim) – não
Doença por descompressão: quando há muito extravasamento de hemácias, fica
indivíduos são expostos a alterações bruscas uma região mais clara
da pressão atmosférica
Mergulhadores
90
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Branco
Branco
91
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Aterosclerose: silenciosa, com o passar do tempo
os ateromas aumentam de tamanho; pode levar a
formação de trombos, êmbolos e levar a infartos,
pode enfraquecer parede e levar a aneurisma.
92
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Fatores que influenciam o desenvolvimento de
um infarto:
Natureza do suprimento vascular
Se tiver suprimento alternativo:
PROTEÇÃO
Pulmões e fígado: duplo suprimento –
circulação dupla
Baço e rim: morte dos tecidos –
circulação simples
Vulnerabilidade à hipóxia: quanto a célula
consegue sobreviver a ausência de
oxigênio
Neurônios – lesão irreversível: 3 a 4
min de isquemia
Miocárdio – 20 a 30m
Fibroblastos no miocárdio: horas
Taxa de desenvolvimento da lesão
Lento: vias de perfusão alternativa
Menor probabilidade de infarto:
formação de vasos colaterais
(circulação colateral no coração)
formação das placas de aterosclerose
Idosos sobrevivem mais do que
jovens
Adulto jovem morre de infarto
trombo
Teor de oxigênio no sangue
Obstrução parcial de um pequeno vaso
Redução de oxigênio em anêmicos:
infarto
CHOQUE
Constitui hipotensão sistêmica devido a uma
redução do débito cardíaco ou do volume
sanguíneo circulante
93
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Consequências: redução da perfusão tecidual e Patogenia (mecanismos)
hipóxia celular Mediadores inflamatórios:
Via final de eventos letais: hemorragia grave, Ativação celular: TNF, IL-1, IFN
traumas, queimaduras, IAM, embolia Radicais livres estresse oxidativo
pulmonar e sepse. Dependendo pode levar ao Ativação de células endoteliais e lesão:
óbito. Trombose processo sistêmico
Aumento da permeabilidade vascular
Vasodilatação
94
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Desencadeado por uma resposta de vai ser reconhecida): aumento no número
hipersensibilidade generalizada mediada por de divisão celular
IgE Metaplasia: troca de um tipo de epitélio
Está associado a vasodilatação sistêmica e por outro – processo adaptativo, reativação
aumento da permeabilidade vascular das células tronco mutação
Esôfago de Barret: epitélio escamoso
CHOQUE NEUROGÊNICO
colunar (alteração no esfíncter
Lesão na medula espinal esofágico inferior – acidificação)
Resultado de uma perda do tônus vascular adenocarcinoma (padrão glandular)
NOMENCLATURA
Neoplasia Intraepitelial Cervical
NIC I: displasia leve
NIC II: displasia moderada
96
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES
COM
Comportamento (benigno ou maligno)
Origem (epitelial, mesenquimal ou
embrionária) – onde ocorreu a mutação (célula
especializada ou não)
Morfologia - Aspecto microscópico
(histomorfológico)
Todo tumor benigno é bem diferenciado,
com relação à morfologia, ou seja, a célula
sofreu uma mutação, mas ainda tem
características de células especializadas.
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
Tumores benignos
Crescem lentamente
Mitoses típicas
Tumores malignos
Crescem rapidamente
HISTÓRICO
Hipócrates - (460-370 a.C.) criou os termo Benigno – geralmente é encapsulado (não deixa
97
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Maligno
INVASÃO LOCAL
Tumores benignos
Massa isolada em expansão
Não infiltra tecidos vizinhos
Cápsula fibrosa (tecido conjuntivo)
envolta do tumor
Tumores malignos
Infiltração progressiva Maligno
Caráter invasivo
Destruição de tecido circunjacentes
Benigno
98
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Célula bem diferenciada =
especializada tumores benignos há
um melhor prognóstico
Anaplasia (desenvolvimento negativo)
Falta de diferenciação, célula diferente da
célula de origem (células anaplásicas)
Tumores indiferenciados células não-
especializadas aspecto primitivo
Bem diferenciadas
Moderadamente diferenciadas
Pouco diferenciadas
Tumores indiferenciados
Alterações morfológicas – células
anaplásicas
Pleomorfismo: variação do tamanho e
forma de cada célula, sem
uniformidade atipias celulares
Reparar na organização
DIFERENCIAÇÃO E ANAPLASIA
Diferenciação
Refere-se ao grau de semelhança entre as
células neoplásicas e células normais
Tumores diferenciados células
assemelham-se às normais
99
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Morfologia nuclear anormal: núcleo
hipercromático, núcleos e nucléolos
grandes
Grande número de mitoses: figuras
mitóticas bizarras e atípicas
NOMENCLATURA
TUMORES MALIGNOS
Pérola de queratina ou pérola córnea no epitélio
Tecido mesenquimatoso (células presentes
escamoso (pode estar presente ou ocorrer por
em vários órgãos): origem + sarcoma
metaplasia) – exemplo: câncer de pulmão
Lipossarcoma (adipócitos)
(carcinoma escamoso), de esôfago (metaplasia,
Leiomiossarcoma (músculo liso)
escamoso para colunar - Barret), de pele e de
Rabdomiossarcoma (músculo estriado)
genital tumor bem diferenciado e maligno
101
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
102
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Pólipo (projeção na superfície
mucosa)
Teratoma (células representativas das
camadas germinativas) - teratoma
cístico do ovário (pelos, glândulas
sebáceas e estruturas dentárias)
podem ser maduro e imaturos (estes
tendem a ser mais malignos, os quais
não possuem essas estruturas)
TUMORES BENIGNOS
Célula de origem + Sufixo OMA
Fibroma (células fibroblásticas)
Condroma (cartilaginosa)
Osteoma (osteoblastos)
Adenoma (glandular)
Papiloma (projeções digitiformes ou
verrucosas na superfície epitelial)
103
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Pólipos EXCEÇÕES
Nem tudo que acaba em “oma” é neoplasia
Linfoma – alteração dos linfócitos (maligno) Hematoma
Linfagioma - alteração dos vasos linfáticos Granuloma
(benigno)
104
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Tumores benignos
Não se metastaziam
Tumores malignos
Podem sofrer metástases
Penetração nos vasos sanguíneos,
linfáticos e cavidades corporais
INVASÃO E METÁSTASE
DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA
Típica de sarcomas
Comum nas veias
106
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Formam êmbolos que disseminam pelo
organismo
Pulmão e Fígado
107
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
CÂNCER
Não é um processo de epidemia.
Houve um aumento do diagnóstico (precoce),
aumento do consumo de fast-food, alimentos ultra
industrializados. Houve um aumento da
expectativa de vida, então houve a chance de
aumentar as chances de pegar câncer.
Padrão glandular – necessário da
Há vários fatores que envolvem o processo da
imunohistoquímica
epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA
108
Nicolle Fortuny de Lima – Turma 27
Principal causa de morte de mulheres entre
40-79 anos
Crianças - leucemia
10% de todas as mortes – menores de 15
anos
Leucemias agudas e neoplasias do SN
Tumores genéticos, hereditários - jovens
HEREDITARIEDADE
FATORES GEOGRÁFICOS E AMBIENTAIS Meus pais morrem de câncer, eu estou
Sol, poluição destinado a ter câncer?
Fatores ocupacionais: uso de EPIs 10% dos pacientes com câncer herdaram
mutações
Herança de um único gene mutante
dominante aumenta o risco de desenvolver
um tumor
Mutação pontual: único alelo de um gene
supressor
Retinoblastoma: 40% são herdados
Síndromes do Defeito no Reparo do DNA
Caracteriza-se por defeitos no reparo de
DNA por instabilidade cromossômica ou
do DNA
Problema: defeito nos genes supressores de tumor,
IDADE que ocorrem com o envelhecimento
Grande parte ocorre acima dos 55 anos
109
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Cânceres Familiares
Não tem um padrão definido de
transmissão
Formas familiares de câncer de cólon,
mama, ovário e cérebro
Fatores:
Mama e ovários: parente (1º e 2º grau)
mutação nos genes BRCA-1 e 2
Angelina Jollie possuía mutação nesses
genes – provavelmente iria
desenvolver câncer de mama no futuro
retirou a mama
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7% dos cânceres em mulheres
Insulina
Adiponectina hormônio secretado pelo
tecido adiposo: obesidade
Dieta
Carcinógenos exógenos: alimentos,
adoçantes, pesticidas
Câncer de colo: Ingestão de gorduras
animais e baixa ingestão de fibras
Acredita-se: Vitaminas C, E,
betacarotenos: anticarcinogênicos
ESTADIAMENTO
É baseado no sistema TNM de
Tamanho da lesão primária (T1-T4): o
tamanho/classificação varia entre os tipos
de tumores
T1: pequeno
T4: muito grande e já disseminou
Extensão de disseminação para linfonodos
regionais (N1-N3)
De acordo com a localização, qual o
linfonodo mais próximo
Presença ou ausência de metástases (M0-
Obesidade M1)
Leva a processos inflamatórios Maior valor clínico que a graduação
4% dos cânceres em homens
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Estadiar o tumor: como e onde está o tumor
primário, se já deu metástase, se já foi ou não para
o linfonodo – analisar em relação ao tamanho e
disseminação, em relação ao seu
desencadeamento.
Sistema TNM: tamanho, linfonodos, metástase a
distância ou não. Classificado com letra e número
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GRADUAÇÃO
Graduar o tumor, análise do tumor (biópsia das
células)
Grau de diferenciação (especialização das
células)
Bem diferenciadas, moderadamente
diferenciadas, pouco diferenciadas e
indiferenciadas.
Número de mitoses (bizarras ou não)
Verificar se há pleomorfismo nuclear
mama
Classificados em graus I a IV
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Esfregaços citológicos
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Autoimunidade: reações imunes contra
autoantígenos
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Artrite reumatóide (prova) afeta as
articulações
Lúpus eritematoso (prova) nefrite lúpica
Esclerose sistêmica
Síndrome de Sjodren
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Pericardite: 50% dos pacientes com LES
Endocardite: depósitos verrucosos
ARTRITE REUMATOIDE
Doença inflamatória sistêmica
Etiologia desconhecida que afeta
articulações e outro órgãos (pele, coração
etc.)
Predisposição genética
Afeta mais mulheres
Patogênese
Exposição de um hospedeiro
geneticamente suscetível a um antígeno
artritogênico eliminação da
autotolerância e reação inflamatória
crônica
Suscetibilidade genética Morfologia
Genes HLA Articulações:
Artritogênio ambiental: vírus? Infiltrado inflamatório perivascular
Autoimunidade – sinovite – reação (LTCD4, LB, plasmócitos e
autoimune macrófagos)
Acúmulo de neutrófilos
Formação de pannus
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SÍNDROME DE SJOGREN
Doença autoimune com manifestações
primárias nas glândulas exócrinas (lacrimais e
salivares), podendo ter manifestações
extraglandulares
Pode ser secundária a artrite reumatóide, lúpus
eritematoso sistêmico e esclerodermia
Olhos secos e boca seca
Idade média: 45-55 anos
Etiologia e patogênese:
Diminuição de lágrimas e saliva
Decorrência de infiltrado linfocitário e
Pele fibrose das glândulas lacrimais e salivares
Nódulos reumatóides – lesões cutâneas LTCD4, LB e LTCD8
mais comuns FANs (50-80% pacientes)
Firmes indolores e arredondados Vírus Epstein-Barr e vírus da Hepatite C
Histologia: zona central de necrose contribui para inflamação crônica
fibrinoide, circundada por linfócitos e Morfologia:
plasmócitos Glândulas salivares: infiltrado linfocitário
Hiperplasia das células epiteliais
Podem desenvolver linfomas de células B
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ESCLEROSE SISTÊMICA
Doença crônica inflamação crônica
Fibrose intersticial na pele e múltiplos órgãos
(rins, coração, musculo e pulmões)
Lesão de pequenos vasos
Fibrose excessiva em todo corpo
Morfologia:
Todos os órgãos podem ser envolvidos na
ES
Pele, trato alimentar, sistema
musculoesquelético, rim
Pode ocorrer também nos vasos, coração,
pulmão e nervos
A maioria tem atrofia difusa da pele
Dedos das mãos, extremidades superiores,
Etiologia e patogênese: braço, pescoço e face
Causa desconhecida Histologia: edema, infiltrado perivascular
Reações autoimunes: LT acumulam-se na (LTCD4)
pele, liberam citocinas e ativam células Fibrose: síntese de colágeno
inflamatórias e fibroblastos
Lesão vascular: lesão inicial –
proliferação da íntima, dilatação dos
capilares, ativação do endotélio
Fibrose progressiva: citocinas
fibrogênicas – cicatrizes
TGF-beta: estimula fibroblastos
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TIREOIDITE DE HASHIMOTO
Doença autoimune
Prevalência: mulheres 45-65 anos
Autodestruição das células tireoidianas –
bombardeiro bócio
Agregados linfóides
DOENÇA DE GRAVES
Doença autoimune com produção de
anticorpos que vão estimular as células
tireoidianas, que produzirão T3 e T4
hipertrofia e hiperplasia das células é o
oposto da Hashimoto
Incidência: mulheres são as mais afetadas
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SEMINÁRIOS
Tempo (30-50min), didática (imagem e texto),
postura (gesto, voz, olhar, movimentação),
apresentação (clara e objetiva), assunto e
criatividade
GRUPO 1
COMO OS MICRORGANISMOS
CAUSAM DOENÇAS
Virulência
Ilhas de patogenicidade: agrupamentos de
genes que codifica os fatores de virulência,
que contribui para que a bactéria sobreviva no
meio
Plasmídeos/bacteriófagos: codificam fatores
de virulência ...
Percepção de quórum – bactérias atuam
secretando coordenadamente – aumentam a
patogenicidade, selecionam os genes para
produzir as toxinas e sobreviverem.
Biofilme: tornam os mecanismos imunes
inacessíveis a infecção
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Pancardite: afeta o miocárdio, pericárdio, HPV:
endocárdio – afeta o coração como um todo Benigna: não há integração do genoma
Maligna: há integração do genoma viral ao nosso
Hipercelularidade: aumento do número de células material genético; há avanço/extravasamento da
síndrome nefrítica por deposito de camada basal
imunocomplexos Nem todos os HPVs levam ao câncer. O câncer de
colo uterino é o mais comum,
Crescimento em nichos que o sistema imune do
hospedeiro não consegue acessar: Condiloma acuminado: hiperqueratose, atipia
Nicho que evade o sistema imune: plasmócito nos NIC: displasia
hepatócitos – fase hexoeritrocítica Baixo grau: acometimento do terço inferior
Cistos com bradizoítos e cistos de tênia
Arcabouço do fígado que da orientação, formação
Variação antigênica: é uma forma resistência à onde os hepatócitos vão se formar: fibras
resposta imune do hospedeiro – ele muda o gene reticulínicas
pela baixa fidelidade das polimerases do DNA
viral, como ocorre no HIV e Influenza. Necrose em saco-bocado: invasão dos linfócitos e
GRUPO 2 destruição dos septos e lóbulos.
Características comuns: inclusão viral e de GRUPO 4
proteínas; sintomas; linfócitos e macrófagos são Células inflamatórias: neutrófilos e macrófagos
as células mais vistas (infiltrado linfocítico e Evolução do processo inflamatório formação
macrocítico), conseguem reconhecer a infecção – de abscessos (necrose liquefativa)
granzina e perforina, Fas/FasL, apoptose; Pancardite: reação cruzada dos anticorpos
disseminação para o sistema nervoso central. Staphylococcus e Streptococcus: oportunistas –
GRUPO 3 ambas ocasionam pneumonia
Linfoma Burkitt = Não Hodking, altamente GRUPO 5
agressivo Célula epitelioide pode se transformar em célula
gigante multinucleada
Hepatite: tumefação celular, degeneração Cavitação tuberculose secundária lesão
hidrópica, presença de bilirrubina nos hepatócitos apical hemoptise
Tubérculos brônquios disseminação
Granuloma: tentativa de conter os vermes broncogênica
Sarcoma de Kaposi: neoplasia mais comum Complexo de Ghon: granuloma no lobo médio do
associada a AIDS, mesênquima, afeta vasos do pulmão (no linfonodo) e lesões no parênquima
TGI, pele. Há uma classificação Foco de Ghon: lesão no parênquima (espaço
subpleural)
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Doença primária disseminação hematogênica Estágios: primária, segundária e terciária.
doença miliar 1ª: lesão no local, cancro (pápula
Expansão da lesão disseminação do bacilo úlcera), indolor
tuberculose pulmonar progressiva 2ª: 75% das pessoas não tratadas.
Tuberculosa isolada aparece em qualquer Disseminação na pele e lesões
órgão, principalmente meninges, rins, ossos e mucocutaneas disseminadas e exantema
tubas uterinas Condiloma latum – comum nas mucosas
Hanseníase: infecta macrófagos e células de 3ª: após período de latência de 5 anos ou
Schwann (bainha de mielina do SNP) M. mais, assintomático. Estágio raro e mais
leprae comum em pessoas com HIV.
Hanseníase tuberculoide lesões hipocromicas Há 3 manifestações principais:
lembra as células epitelioides da tuberculose cardiovascular (aortite sifilítica –
Paucibacilar – não encontramos a micobacteria dilatação da aorta); neurossífilis
por conta do padrão Th1 – diagnostico tardio (sintomática ou assintomática – líquor
com pleiocitose, proteinúria ou redução
Hanseníase lepromatosa (Virchowiana) – face de glicose, atrofia dos giros e
leonina estágios avançados, pois não há alargamento dos sulcos); terciária
ativação de macrófagos também chamada de benigna (lesão granulomatosa branco-
lepra multibacilar – padrão Th2 acinzentadas e flexíveis, podendo ser
Tropismo por órgãos e regiões mais frias do corpo única ou múltiplas, ossos – dor, edema
Globias: complexo de bacilos de Hanssen e fratura -, pele e mucosas – lesões
GRUPO 6 nodulares) aspecto ulcerativo raro,
nodular mais presente
ESPIROQUETAS Hepar lobatum: lesão nodular no
gram negativa, bainha externa, ruim fígado
visualização na coloração de gram Sífilis congênita: via transplacentária ou
Sífilis: treponema pallidum, coloração de canal de parto. Transmissão dependente da
prata, IST, penetração via mucosa e fase (primaria e secundaria – maior
escoriações microscópicas da pele (inflamação possibilidade) e o tempo de exposição do
crônica) plasmócito feto à doença (por isso a importância da
Resposta celular: Th1 – macrófagos testagem do feto).
Resposta humoral: plasmócitos – Precoce: sintomas aparecem nos
anticorpos específicos primeiros 2 anos de vida – exantema
Endarterite produtiva: presente em todos maculopapular (semelhante a
os estágios espessamento da camada
intima da arteríola
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secundaria), podendo ser bolhoso ou Patogenia: não produz LPS
escamativo. Resposta imune inata: IL-6 e TNF,
Tardia: aparecem depois de 2 anos de NO
vida. Nariz em sela (destruição óssea), Resposta imune adaptativa:
tíbia torta, dentes em chave de fenda, anticorpos específicos, LTCD4,
perda auditiva, ceratite intersticial variação antigênica
(pode causar cegueira) Estágio 1 da doença (aguda):
Pneumonia Alba: complicação multiplicação e disseminação local,
comum da sífilis congênita formando o eritema, febre,
Diagnóstico: sorologia (principal) 4-6 linfadenopatia, edema.
semanas após a infecção. Estágio 2 (disseminado inicial):
Não treponema: VDRL positivo linfadenopatia, meningites
principalmente em fase secundária Estágio 3 (disseminada tardia): 2-3
Antitreponema: FTA-ABS primeiro anos após a picada, artrite crônica,
a se tornar positivo encefalite
Imunofluorescência do exsudato: Bactérias anaeróbicas
diagnóstico precoce Abscessos: pus descolorido
Reação de Jarisch: antibiótico Clostridium
(penicilina)
Borrelia: doença de Lyme e febre recorrente Perfis morfológicos: infiltrado linfoplasmocitário,
(endêmica e epidêmica). Não produz toxina, lesão endotelial, granulomas, abscessos e
capacidade de variação antigênica, migra vasculites infecciosa.
através dos tecidos.
REVISÃO
Febre recorrente: período de incubação 1-2
Infecções virais: inclusões, atipias, halo, olhos de
semanas após a picada
coruja
Diagnóstico: identificação de
Infecções bacterianas: abscessos, destruição
espiroquetas em esfregaços de sangue
necrosante (HSV)
durante a febre.
Tuberculose: saber o mecanismo
Patogenia: febre recorrente e
Sífilis: saber o mecanismo
espiroquetemia
Paracoco: saber a diferença do aspergilos
Hepatoesplenomegalia, hemorragias
(impregnação pela prata) – oportunista, roda de
dispersas, superinfecção bacteriana
leme, orelha de Mickey; saber o mecanismo,
pulmonar
como eles atuam
Doença de Lyme: diagnóstico através da
Etiologia, patogenia, macro e micro; tipo de
sorologia (principal) e PCR.
resposta, onde acomete, as formas
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