1- O diagnóstico da gravidez pode ser efetuado em 90% das
pacientes por intermédio dos sinais clínicos, dos sintomas e do exame físico em gestações mais avançadas; esses sinais podem ser: sinal de presunção, um sinal de probabilidade e um sinal de certeza de gravidez, respectivamente. Assim, Karla, em uma consulta com a enfermeira, relata estar com receio de gravidez, pois tem apresentado: aumento da frequência urinária, atraso menstrual, sonolência, saída de colostro pelo mamilo, além de náuseas e tonturas. E, no final, relata ter feito um exame Beta hCG que deu positivo.
CLASSIFIQUE os sinais e sintomas clínicos apresentados por Karla
durante a consulta, em presunção, probabilidade e certeza. Classifique também o resultado do exame.
2- Em visita domiciliar a uma família que tem um bebê de seis
meses, o agente comunitário de saúde encontra uma adolescente, Ana Maria, de 16 anos, conversando com a mãe do bebê, Carla, sobre suas dúvidas com relação à gravidez. Ana Maria está grávida de três meses e mudou-se para esta comunidade há um mês. Ana Maria morava anteriormente com os pais e cinco irmãos numa cidade próxima. Após a descoberta da gravidez, ela e Maurício, seu namorado de 18 anos, decidiram se casar. Depois do casamento, os dois resolveram mudar-se para esta localidade, porque Maurício encontrou trabalho como ajudante de cozinha. Ana Maria acabou tendo que abandonar a escola onde já cursava a segunda série do segundo grau. Ela está preocupada com as mudanças corporais que estão ocorrendo. O agente comunitário, além de prestar atendimento a Carla e seu bebê, orienta Ana Maria quanto à necessidade de iniciar o pré-natal o mais rápido possível na Unidade Básica de Saúde. DESCREVA as orientações de enfermagem que devem ser direcionadas à gestante adolescente na consulta que foi agendada pelo ACS.
3- Soraya; 45 anos; branca; natural, procedente e residente de
Montes Claros, Minas Gerais; tabagista desde os 16 anos, sem religião; comparece a Estratégia Saúde da Família (ESF) do bairro Alto Vera Cruz, a qual é cadastrada, para realizar o exame de prevenção de câncer de colo uterino. Durante a consulta a paciente relata que nunca fez uso de preservativo nas relações sexuais, e , que apenas usava anticoncepcional desde a sua primeira relação sexual, aos 14 anos. Relata, ainda, que há uns dois meses está apresentando sangramento vaginal leve e intermitente, corrimento e dor abdominal; e que nos últimos cinco dias apresentou piora do sangramento e da dor abdominal. Destaca ter tido múltiplos parceiros sexuais durante sua vida, e que recentemente após as relações sexuais, o sangramento piorou; sem fatores de melhora ou de piora para o corrimento. Relata último PCCU há mais de 10 anos, com resultado normal para câncer; relata também que nesse período fez tratamento para umas “verrugas” na genitália com podofilina. Mãe diabética e com histórico de câncer uterino; pai hipertenso; irmão mais novo falecido por acidente de trânsito e avô materno falecido de AVC. Possui ensino fundamental completo, solteira, reside com filhos em casa própria, boas condições sanitárias, tabagista. Renda familiar de R$2.100,00 mensais. Trabalha como garçonete.
APRESENTE os principais fatores de risco para o câncer de colo
uterino, assim como, explique como deveria ser o rastreamento do mesmo, conforme a idade de Soraya. 4- A abordagem familiar nos serviços da atenção básica, fundamenta-se no respeito à realidade e às crenças da família, por parte da equipe de saúde. Muitas técnicas estão disponíveis para ajudar os profissionais de saúde a considerar o contexto da família como uma parte de sua atenção clínica. Dentre os instrumentos de Abordagem Familiar os mais utilizados são: o Genograma, o Ecomapa, o FIRE, o Ciclo de Vida e o PRACTICE. Dentre esses, um destaca-se por representações gráficas de ligações de uma família às pessoas e estruturas sociai do meio onde habita ou convive.
DESCREVA qual o instrumento foi destacado no texto, assim comoo
objetivo da aplicação do mesmo durante a abordagem familiar.
5- Fernanda e João Carlos comparecem à Unidade Básica de
Saúde para mais uma consulta pré-natal. A gestação já está em seu terceiro trimestre. Fernanda diz que sente "falta de ar" e que nas noites mais quentes consegue dormir melhor na posição sentada. No exame físico, observa-se que o edema de membros inferiores persiste inalterado, porém a pressão arterial está normal. João Carlos, muito ansioso, pergunta sobre dores na barriga, pois algumas vezes Fernanda sente a barriga ficar levemente endurecida. Diz que gostaria de acompanhar o momento do parto. A enfermeira comunica que já fez contato com o hospital sobre o encaminhamento de Fernanda. João Carlos fica satisfeito em saber que é possível estar presente na sala de parto, ou qualquer outra pessoa que Fernanda queira, pois isto é uma norma do Ministério da Saúde. A enfermeira recomenda que não esqueçam de levar o cartão pré-natal, lembrando que as informações contidas nele são importantes para a equipe do hospital.
EXPLIQUE por que a barriga de Fernanda fica endurecida e, também,
quais as principais condutas do enfermeiro nesta consulta. 6- CITE os principais reflexos que devem ser avaliados na criança após o nascimento e , também, até qual período eles geralmente estão presentes.
7- CITE até qual idade deve-se verificar o período cefálico e , também qual a proporção do mesmo em relação ao perimetro torácico.
8- EXPLIQUE o que é a Síndrome da Adolescência Normal.
Estudo de Caso Clinico de Enfermagem ESTUDO CLINICO REALIZADO À PUÉRPERA PORTADORA DE SÍFILIS, EM SITUAÇÃO DE RISCO SOCIAL, COM BREVE ABORDAGEM AO NEONATO PORTADOR DE SÍFILIS CONGÊNITA.