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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO

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EDUCACIONAL PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA
Eliane de Siqueira
Fonte: Shutterstock.

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SEM MEDO DE ERRAR

Em nossa situação-problema, você, como professor de uma escola

localizada em uma região que passa por muitas dificuldades, mobilizou


a participação coletiva para protocolar um pedido na prefeitura da
região. Alguns questionamentos foram apresentados: Se essa proposta
for aprovada e implantada, ela poderá ser considerada uma Política
Pública Educacional para esta região? Quais são os impactos que essa
aprovação pode trazer para a escola, para os estudantes e para a

comunidade de maneira geral? Há elementos presentes em outros


documentos normativos que podem apoiar a ação da escola?
Para responder a esses questionamentos, é importante que você
retome a definição de política pública, a qual é considerada qualquer
ação que beneficie a coletividade e que tenha, como objetivo central, a

resolução de algum problema. Isso fica evidente na proposta


apresentada.

Além disso, quando pensamos em princípios educacionais


regulamentados pela legislação vigente, temos a gestão democrática

presente, o que, pela socialização de proposta e discussões coletivas


ofertadas, foi contemplado.

Você pode ainda considerar as metas presentes no PNE como


justificativas plausíveis para angariar melhorias para a escola e buscar

no desenvolvimento de programas e projetos, pautados no


desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, atrair a
participação, aumentar o número de matrículas, envolvê-los em
propostas que criem uma identidade sólida para a escola, melhorando
os índices e a participação de todos, o que, consequentemente, incide
no maior repasse de verbas, investidos posteriormente em
equipamentos e formação continuada de professores. São situações

desafiadoras que estão presentes em muitos espaços e que, apenas


pela iniciativa de profissionais comprometidos com as aprendizagens
dos estudantes, podem ser superadas.

PESQUISE MAIS

Você deve ter percebido que, na maioria das reflexões


apresentadas neste estudo, trouxemos as aprendizagens dos

estudantes como fator essencial. Todas as reflexões


buscaram evidenciar não apenas os elementos já
constituídos nos documentos formais, como também os
desafios impostos por tudo isso. Entre eles, temos a inversão
da lógica de planejar, discutida em muitos documentos na
lógica do planejamento reverso. Para aprofundar seus
conhecimentos, sugerimos as seguintes leituras:

BACICH, L. Planejamento reverso e BNCC. Inovação na


educação, São Paulo, 16 jan. 2019.

SALOMONE, R. Professor-curador: o percurso de


aprendizagem ativa e o planejamento reverso. Porvir, 27
ago. 2020.

AVANÇANDO NA PRÁTICA
O ENSINO E A APRENDIZAGEM COMO PROCESSO
Você foi inicialmente desafiado a envolver-se em uma situação-
problema em que as dificuldades principais estavam relacionadas à
escassez de recursos, aprendizagem dos estudantes e índices muito
baixos presentes em toda a região onde a escola está localizada. Agora,
vamos inverter a situação.

A escola onde você atua é bem estruturada com muitos investimentos


em recursos e formação dos professores. As salas de aula possuem
tecnologias de informação e comunicação e toda a proposta pedagógica
envolve, de maneira efetiva, os profissionais da escola.

No entanto, após a realização das avaliações externas, percebeu-se que


o IDEB da escola caiu pelo segundo ano consecutivo. Muitas reuniões
aconteceram, assim como mais investimentos, e mesmo assim os
resultados não foram satisfatórios. O que fazer? Que propostas podem

ser pensadas para maior engajamento dos alunos na construção das


aprendizagens? Como melhorar esses índices?
RESOLUÇÃO 

Diante do exposto, é importante considerar que, para além de


materiais e da formação profissional, está a transposição que
fazemos de tudo isso. Todo material apresentado nesta unidade de
estudo traz a ideia de pensarmos nas aprendizagens como ponto de

partida para qualquer trabalho que objetive a qualidade. Uma


proposta que tem como ponto de partida o ensino alcança
resultados diferentes das ações pensadas para a aprendizagem.

A organização dos documentos apresentados, as metas e

estratégias previstas no PNE, as diretrizes para educação especial,


gestão democrática e a própria BNCC evidenciam essa necessidade,
que não pode ser desconsiderada na organização das propostas
pedagógicas. O aluno, quando se sente envolvido e reconhece, nas
ações da escola, situações presentes no seu dia a dia, consegue
construir competências e habilidades significativas para sua vida em
sociedade, o que muda sua postura e, da mesma forma, há reflexos
nos resultados da escola.

POR DENTRO DA BNCC

A BNCC evidencia os direitos de aprendizagem dos


estudantes desde a educação infantil. Ela amplia essas
possibilidades com o desenvolvimento de competências
gerais, correlacionáveis a todas as áreas do
conhecimento, e competências específicas vinculadas aos
diferentes componentes curriculares. Tudo isso reflete
uma preocupação com a qualidade dos processos
educativos que, por muito tempo, esteve focado no
ensino, sem que houvesse uma preocupação efetiva com
:
as aprendizagens. As metas estabelecidas no PNE e
demais documentos normativos reafirmam essa
preocupação que se materializou com a homologação
desse documento. Fique atento a essas considerações.
:

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