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LUCRO REAL

Prof. Liêda Amaral - @Scout_lieda


Lieda Amaral

TRIMESTRAL
ALÍQUOTA EXEMPLO:
IRPJ 15%
PERÍODO DE
APURAÇÃO
Lucro Real de R$ 100.000,00 no
2ºtrimestre de 2019:
ANUAL, recolhimento
a) IRPJ à alíquota normal = R$
mensal por estimativa
OBRIGATORIEDADE
100.000,00 x 15% = R$ 15.000,00
incorporação, fusão ou b) IRPJ Adicional = R$ 100.000,00
cisão ou extinção da PJ, A parcela que exceder ao
na data do evento valor resultante da do Lucro Real menos R$
multiplicação de R$ 20.000,00 60.000,00 (R$ 20.000,00 x período
pelo número de meses do
respectivo período de de apuração de 3 meses) x 10% =
apuração, se sujeita à R$ 4.000,00
incidência de adicional de IRPJ = (a + b) = R$ 15.000,00 +
imposto à alíquota de 10%
(dez por cento). R$ 4.000,00 = R$ 19.000,00
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A opção pelo Lucro Real Anual, Lucro Real Trimestral ou Lucro Presumido será manifestado
pelo pagamento da 1ª quota de qualquer um dos regimes, mediante DARF, sendo que a
legislação não permite mudar a forma de tributação durante o ano-calendário (art.13, Lei
9.718/98).

A partir de 01.01.2014 está obrigada ao Lucro Reala pessoa jurídicacuja receita bruta total,
noano-calendário anterior, sejasuperioraR$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a
R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de
atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (Lei 12.814/2013).

cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;
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que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do
imposto;

que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de


estimativa, na forma do artigo 2º da Lei 9.430/1996;
que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações
imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/1999).

As Sociedades de Propósito Específico (SPE) deverão apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com base
no lucro real, conforme estipulado no artigo 56, § 2, IV da Lei Complementar 123/2006.

A obrigatoriedade de adoção doLucro Realpelas pessoas jurídicas que explorem a atividade de securitização de
créditos comerciais, de que trata o Parecer Normativo Cosit nº 5, de 2014, subsiste desde a entrada em vigor do art.
14, VI, daLei 9.718/1998. VIDE:Solução de Consulta Cosit 202/2015.

As pessoas jurídicas, mesmo se não


OPÇÃO ? POSSIBILIDADE obrigadas, poderão apurar seus
resultados tributáveis com base no
Lucro Real.

OBR I GAT OR I ED A D E A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro
DURAN T E O AN O
CA LEN D Á R I O presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer
em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter
auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração
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do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência


do fato.

Lucro real é o lucro líquido do período de apuração


ajustado pelas adições, exclusões ou compensações
prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto
Lei 1.598/1977, artigo 6º).

Descrição Valor R$
1. Receita Operacional Bruta 10.000.000,00
2. Impostos sobre a Receita Operacional 2.105.000,00
3. Receita Operacional Líquida (1 - 2) 7.895.000,00
4. Custo da Receita Operacional 4.973.850,00
5. Lucro Operacional Bruto (3 - 4) 2.921.150,00
6. Despesas Operacionais 1.145.674,00
7. Lucro Operacional Líquido (5 - 6) 1.775.476,00
8. Despesas - Receitas Não Operacionais 10.559,40
9. Participações de Funcionários 177.547,60
10. Provisão para a CSLL - Contribuição Social sobre 176.722,47

11. Lucro Líquido do Exercício antes do IRPJ (7 +- 8 - 9 -


1.410.646,53
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10)

Modalidade de Balanço
Opção
Pagamento Levantado

Real Trimestral Trimestral Trimestralmente

Anualmente ou
Estimativa Mensal
mensal

EXEMPLOS

1ª Opção: Lucro Real Trimestral:


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Prejuízo Fiscal no 1ºtrimestre: (R$ 600.000,00)


Lucro Real no 2ºtrimestre: R$ 100.000,00
Prejuízo compensável: 30% de R$ 100.000,00 = R$ 30.000,00

Lucro Real no 2º trimestre, após a compensação de prejuízo do


1ºtrimestre: R$ 100.000,00 menos R$ 30.000,00 = R$ 70.000,00

IRPJ e CSLL a pagar: R$ 70.000,00 x (15% IRPJ + 9% CSLL) + (R$


70.000,00 ? R$ 60.000,00) x 10% Adicional IRPJ =R$ 17.800,00.

2ªOpção: Lucro Real Anual (com balancetes de


suspensão mensais):
Neste caso, o prejuízo apurado em 30 de junho seria de:
R$ 600.000,00 (prejuízo fiscal de 01.01 a 31.03) menos R$
100.000,00 (lucro real de 01.04 a 30.06) = R$ 500.000,00 de
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prejuízo.
IRPJ e CSLL a pagar:ZERO.

A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no


RECOLHIMENTO Lucro Real poderá optar pelo pagamento do imposto e
POR ESTIMATIVA adicional, em cada mês, determinados sobre base de
cálculo estimada (Lei 9.430/1996, artigo 2º).

Na opção de estimativa, o pagamento do IRPJ pode ser suspenso ou reduzido, desde que a empresa
comprove, através de balancetes mensais, que o saldo do IRPJ a recolher é menor que o calculado
por estimativa sobre a receita.

EXEMPLO 1

Exemplo 1:
Uma empresa apurou, no balancete do período de
01/janeiro a 30/abril, que o Lucro Real é de R$
20.000,00.
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Desta forma, deverá recolher R$ 20.000,00 x 15% = R$


3.000,00 de IRPJ.
Entretanto, nos meses de fevereiro a abril, recolheu IRPJ
por Estimativa, no total de R$ 4.000,00, portanto, valor
superior aos R$ 3.000,00 apurados em balancete.
Portanto, no mês de maio, poderá deixar de recolher a
parcela de estimativa, relativa a abril.

EXEMPLO 2

Admitindo-se os mesmos números do exemplo 1, porém com Lucro Real de R$


50.000,00, haverá os seguintes cálculos:
IRPJ: R$ 50.000,00 x 15% = R$ 7.500,00?
Estimativa já recolhida = R$ 4.000,00
Saldo a recolher do IRPJ= R$ 7.500,00 - R$ 4.000,00 = R$ 3.500,00
Caso queira, a empresa poderá, simplesmente, recolher por Estimativa (em vez
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de optar por recolher com base no Lucro Real apurado no balancete de abril).

EXEMPLO 3

Admitindo-se os mesmos números do exemplo 1,


porém com Prejuízo Real de R$ 10.000,00:

IRPJ: zero (pela existência de prejuízo fiscal).


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Estimativa já recolhida = R$ 4.000,00.


Não haverá saldo a recolher
BASE DE CÁLCULO aplicação do percentual de 8% (oito por
POR ESTIMATIVA cento) sobre a receita bruta auferida
MENSAL
mensalmente.

VIDE EXCEÇÕES DA (Lei


9.249/1995, artigo 15, § 1º):

artigo 4º do Decreto 7.212/2010, observadas as


INDUSTRIALIZAÇÃO disposições do artigo 5º combinado com o artigo

Artigo 4º Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o


funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo, tal como (Lei nº 4.502, de 1964, artigo 3º, parágrafo único, e
Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, artigo 46, parágrafo único):
I ? a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na
obtenção de espécie nova (transformação);
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II ? a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o


funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
III ? a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo
produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV ? a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da
embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem
colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou
reacondicionamento); ou
V ? a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado
ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou
recondicionamento).
VIDE: Ato Declaratório Interpretativo RFB 26/2008.

serviços
hospitalares

Consideram-se serviços hospitalares os prestados pelos


estabelecimentos assistenciais de saúde constituídos por
empresários ou sociedades empresárias.
Independentemente da forma de constituição da pessoa
jurídica, não serão considerados serviços hospitalares, ainda
que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, quando
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forem:
I - prestados exclusivamente pelos sócios da empresa; ou
II - referentes unicamente ao exercício de atividade
intelectual, de natureza científica, dos profissionais
envolvidos.

receita bruta

A partir de 01.01.2015, por força daLei 12.973/2014,


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conceitua-se receita bruta:


I - o produto da venda de bens nas operações de
conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta
alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da
pessoa jurídica não compreendidas nos itens I a III.
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

REVENDA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES USADOS

A partir de 30.10.1998, as pessoas jurídicas que tenham como objeto social,


declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos
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automotores, nas vendas de veículos, adquiridos para revenda ou recebidos


como parte do preço de venda de veículos novos ou usados, será computada
como receita a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver
sido alienado (constante na nota fiscal de venda), e o seu custo de
aquisição (constante da nota fiscal de entrada).
VIDE :Lei 9.716/1998, artigo 5º eIN RFB 1.700/2017, art. 242.

Vendas Canceladas
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os descontos Incondicionais concedidos (constantes na nota


fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não
dependentes de evento posterior à emissão desses
documentos);

os impostos não cumulativos cobrados


destacadamente do comprador ou contratante dos
quais o vendedor seja mero depositário, tais como o
IPI e o ICMS - substituição tributária.

Solução de Consulta Cosit 205/2019


Bonificações Comerciais e regime de
Solução de Consulta Cosit 212/2015
Descontos de ICMS competência
Solução de Consulta Cosit 211/2015

serão acrescidos à base de cálculo da estimativa


Ganhos de capital e
(Lei 8.981/1995, artigo 32, eLei 9.430/1996,
outras receitas
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artigo 2º)

Descrição Valor R$
1. Valor da Venda do Veículo 10.000,00
2. Valor Contábil da Aquisição 19.000,00
2a) - Valor da Depreciação Acumulada 12.000,00
2b) = Valor Contábil do Veículo (2 - 2A) 7.000,00
= Ganho de Capital Apurado (1 - 2B) 3.000,00

A doação de bens do sócio à


Doação de bem móvel por sócio - pessoa jurídica, sem que
corresponda a uma
tributação integralização de capital,
configura acréscimo patrimonial
para a pessoa jurídica, o qual
se sujeita à incidência do
Receita não Imposto sobre a Renda.
Operacional

SC COSIT
NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO POR 111/2016
ESTIMATIVA MENSAL
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I ? os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável, quando
houverem sido submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal previstos nas regras específicas de tributação
a que estão sujeitos (artigo 65 a75 daLei 8.981/1995).
II ? as receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto a que
a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus;
III ? as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas;
IV ? a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas;
V ? os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do
ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
VI ? o imposto não cumulativo cobrado destacadamente do comprador ou contratante, do qual o vendedor dos bens seja
mero depositário;
VII ? os juros sobre o capital próprio auferidos.

Receita Bruta da Venda de Produtos: R$ 80.000,00


Ganho de Capital: R$ 10.000,00
EXEMPLO 1 Rendimentos de Aplicações financeiras (submetidos
ao IRF): R$ 5.000,00
Descrição Valor/Cálculo

1. Receita Bruta da Venda de Produtos 80.000,00

2. Alíquota aplicável á Receita Bruta 8%

3. Base de Cálculo sobre a Receita Bruta (1 x 2) 6.400,00


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4. Ganho de Capital 10.000,00

(não entram no cômputo do


5. Rendimentos de renda fixa (submetidos ao IRF)
cálculo)

6. Total da Base de Cálculo (3 + 4) 16.400,00

vARIAÇÕES OPÇÃO POR


REGIME DE
REGIME DE
CAMBIAIS CAIXA
COMPETÊNCIA

somente poderá ser exercido no mês de janeiro ou no mês do início de


atividades, devendo a opção ser comunicada por intermédio da DCTF
relativa ao mês de adoção do regime. Não será admitida DCTF retificadora,
fora do prazo de sua entrega, para a comunicação do regime adotado.

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA PARA (Lei 8.981/1995, artigo 29, § 1º,


INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E eLei 9.430/1996, artigo 2º)
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CONGÊNERES

Atividades imobiliárias Regime de Caixa

Receitas Financeiras de Contratos Imobiliários será considerada


para recolhimentos mensais estimados como receita da operação

RECEITAS DE CONTRATOS DE EXECUÇÃO POR


EMPREITADA OU BENS E SERVIÇOS A SEREM
PRODUZIDOS

Nos casos de contratos com prazo de execução superior a um ano, de construção por empreitada ou de
fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, será computada na receita bruta
parte do preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante e aplicação,
sobre o preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada em cada mês (IN SRF 21/1979).

No caso de construções ou fornecimentos contratados com base em preço unitário de


quantidades de bens ou serviços produzidos em prazo inferior a um ano, a receita deverá ser
incluída na base de cálculo do IRPJ no mês em que for completada cada unidade.

SC COSIT
62/2016
Redução de Passivo
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A diminuição de um passivo efetuada em razão de acordo judicial ocorrido em ano-calendário posterior


à contabilização original da obrigação, no caso de uma pessoa jurídica tributada com base no Lucro
Real, representa uma receita que deve ser reconhecida no ano-calendário do referido acordo.

IRRF, PAT, Doações, IR pago a maior,


Deduções do IR mensal programa empresa cidadã

12%
CSLL - BASE DE CÁLCULO DA
ou
ESTIMATIVA MENSAL
32%

Empresa Simples de Crédito - A partir de 25.04.2019, a base de cálculo da CSLL será


de 38,4% para as receitas decorrentes das atividades
ESC de operação de empréstimo, de financiamento e de
desconto de títulos de crédito realizadas por Empresa
Simples de Crédito (ESC) ? conforme definição dada
pela Lei Complementar 167/2019.
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1. Ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de


GANHOS DE CAPITAL, JUROS bens do ativo imobilizado, intangível e investimentos e de
aplicações em ouro não caracterizado como ativo
E DEMAIS RECEITAS financeiro.
2. Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e
ganhos líquidos de operações financeiras de renda
variável (ações, swap, etc.).
3. Demais receitas e resultados positivos não abrangidos
anteriormente (como juros e descontos obtidos, aluguéis,
etc.), inclusive JCP recebidas pela empresa da qual seja
sócia ou acionista.
ALÍQUOTA CSLL = 9%
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
E ASSEMELHADAS - 15%

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I ? 1% um por cento da base de cálculo da CSL


determinada segundo as normas estabelecidas para as
CSLL - BÔNUS DE
ADIMPLÊNCIA
pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com
FISCAL base no lucro presumido;
II ? será calculado em relação à base de cálculo referida no
artigo 38 daLei item I, relativamente ao ano-calendário em que permitido
10.637/2002 seu aproveitamento.

Não fará jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos cinco
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anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, em


relação a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal:
I ? lançamento de ofício;
II ? débitos com exigibilidade suspensa;
III ? inscrição em dívida ativa;
IV ? recolhimentos ou pagamentos em atraso;
V ? falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória.
Registro Contábil - O bônus será registrado na contabilidade
UTILIZAÇÃO DO BONUS da pessoa jurídica beneficiária:
I ? na aquisição do direito, a débito de conta de ativo circulante e
a crédito de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
II ? na utilização, a débito da provisão para pagamento da CSLL
Vedado ressarcimento ou compensação
e a crédito da conta de ativo circulante referida no item I acima.

SUSPENSÃO, REDUÇÃO E DISPENSA DO IMPOSTO MENSAL

A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o


pagamento do imposto devido em cada mês, Dispensa
Registro na parte
desde que demonstre, através de balanços ou do
balancetes mensais, que o valor acumulado já A do Lalur Pagamento
pago excede o valor do imposto, inclusive
adicional, calculado com base no lucro real do
Lei 8.981/1995, artigo 35, §
período em curso (Lei 8.981/1995, artigo 35, e Lei 2º, e Lei 9.065/1995, artigo
9.430/1996, artigo 2º). 1º
Reflexo na CSLL

Estoques

Balanço Anual

PERDAS COM ESTOQUES ?


custos e despesas dedutíveis MEDICAMENTOS E INSUMOS

Reparos e Conservação de Bens custos e despesas dedutíveis

patrocínios Royalties

Quebra de estoques Rateios

VEDAÇÕES VEDAÇÕES

Perdas com créditos posteriormente


ADIÇÕES AO LUCRO LÍQUIDO recuperados

Tabela de Adições ? IN RFB 1.700/2017


Decreto Lei 1.598/77, artigo
6º, § 2º
Indenização por dano patrimonial

TABELA DE
exclusões do lucro real EXCLUSÕES ? IN RFB
1.700/2017

Compensações de Prejuízo Fiscal x Prejuízo


Prejuízos Fiscais Contábil
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