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SINOPSE
Se o dinheiro pode realmente comprar felicidade, estou prestes a me tornar muito, muito
feliz.
Eles sempre estiveram me vigiando no Club Exposé.
As mulheres passam por mim como se não houvesse amanhã.
E realmente não haverá amanhã com elas.
Só esta noite.
Eu as pego. As uso. Desfruto delas.
Eu brinco com elas.
Depois eu lhes agradeço.
A seguir, não quero vê-las nunca mais.
Até que fui longe demais.
Fiquei um pouco fora de controle.
E eles me expulsaram do Club Exposé.
Agora, nem todos os meus bilhões de dólares vão me trazer de volta.
Meu rosto bonito e corpo duro como pedra, não vão abrir as portas para a boate mais quente,
da cidade de Nova York.
Só tem uma coisa que vai me deixar voltar. Ou melhor... uma pessoa.
Mas o preço que ela quer, é maior do que qualquer coisa que eu já paguei.
Para voltar ao paraíso, eu tenho que pagar algo que pode ser muito caro... até para mim.
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CAPÍTULO UM
Owen
Ela lambe e engasga um pouco, mas não dou a mínima se o resultado final é
como eu gosto, comigo gozando toda a porra no seu rosto e garganta abaixo.
Eu sou Owen Wolfe, e se você não ouviu falar de mim, tenho orgulho de
dizer, que sou um membro do Gold Card aqui no Exposé.
Tudo bem vou te satisfazer... por agora. Você deve saber, no entanto, que
minha paciência é extremamente curta na maior parte do tempo, e estou
acostumado a conseguir o que quero.
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garota, tudo que tenho que fazer é andar pela porra da rua e em segundos uma
stripper desesperada terá suas mãos em cima de mim.
Lola é uma das strippers aqui do Exposé, mas não é a minha favorita. Na
verdade, eu não poderia me importar menos com ela, mas é quente e pode
chupar um pau muito bem, então eu a escolho.
Quero dizer, Lola pode lamber o chão se quiser, mas por enquanto, eu
prefiro que ela continue lambendo meu pau enorme e duro.
Meu pau é difícil de engolir, mas apenas pelo melhor motivo. Tenho trinta
centímetros de carne palpitante e latejante, e não me importo com quem sabe
disso. Na verdade, eu tenho muito orgulho do meu tamanho e estou feliz em
enterrar meu pau em qualquer boceta que valha a pena cavar.
Eu também sou alto, mais de 1,80m com um queixo forte e esculpido que faz
toda garota babar.
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Nunca perco um dia no ginásio, então se você está pronta para tocar em
um pacote de oito maciços1, eu os tenho aqui, esperando debaixo da minha
camisa. Eu sou comparado a celebridades como Ryan Reynolds2 e Zac Efron3 o
tempo todo. Vamos apenas dizer que eu tenho a aparência perfeita, o pacote
completo, como uma porra de uma estrela de cinema, ou uma estrela pornô, se
você preferir.
Você ama isso, não é? Eu aposto que você está totalmente molhada agora,
só pensando em mim e no meu corpo duro como pedra.
Bem, agora mesmo, estou nu da cintura para baixo, enquanto minhas calças
se acumulam em torno dos meus tornozelos. Lola está trabalhando seu toque em
mim, e tem a melhor ação de língua de qualquer garota no clube, mas mesmo
que ela seja gostosa, não é de longe a mais gostosa.
Quero dizer, ela é boa e tudo mais, mas eu não gosto muito de garotas
loiras, no momento. Eu prefiro ter uma morena, ou uma menina de
cabelos negros, que sabe como segurar, uma verdadeira nova iorquina, como eu.
Mas Lola pode dar boquetes premiados, e estou feliz por estar recebendo
um boquete dela, agora. Eu a puxo ligeiramente. Ela está nua, exceto por uma
calcinha rosa rendada, enfiada dentro da bunda dela, uma porra de um fio dental.
Eu empurro sua calcinha para baixo, quero dar uma boa olhada nos buracos
sensuais dela.
1
Maciços – músculos esculpidos com exercícios na barriga.
2
Ryan Reynolds - Ryan Rodney Reynolds é um ator, produtor, roteirista, apresentador e comediante canadense. Ele
é conhecido por seus papeis em National Lampoon's Van Wilder, Waiting..., The Amityville Horror
3
Zac Efrom - Zachary David Alexander Efron, mais conhecido como Zac Efron é um ator, cantor, dublador e
produtor executivo norte-americano. Tornou-se conhecido por protagonizar a franquia High School Musical e
também por ter participado de filmes como Hairspray, 17 Again, Charlie St.
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— Estou me preparando para gozar — eu rosno para ela mas quero transar
primeiro.
Você, provavelmente pensa: “Que tipo de babaca transa com uma stripper,
em um banheiro no clube de sexo”? Mas eu realmente não dou a mínima para o
que você ou qualquer outra pessoa pensam sobre mim. Eu sou um multi-
bilionário e posso fazer o que diabos eu quiser.
Saio da boca de Lola e ela limpa meu pré-gozo de seus lábios olhando para
mim com um sorriso travesso.
Ela faz o que é dito, porque não tem nenhuma escolha, eu estou no
comando aqui. Lola fica de quatro e me inclino e trepo no estilo cachorrinho. Eu
agarro seus quadris, enquanto entro e saio, empurrando mais e mais rápido, para
conquistar o meu vício, que é na forma de um orgasmo.
Eu pego Lola, vou gozar nela. Quero gozar em seu peito grande. Eu aponto e
atiro fogo, acertando minha carga quente nos seus peitos enormes, a maior parte
atingindo minha marca.
— Que porra é essa? — ele grita e eu o escuto abrir a porta da sua cabine.
O próximo som que ouço é a batida intrusiva na porta da cabine onde estou
transando com Lola.
Eu quero dizer a mesma merda para ele. Abra bastante, filho da puta, eu
tenho mais de onde isso veio.
— Sinto muito, senhor, posso ajudá-lo com alguma coisa? Você parece muito
chateado — eu respondo, com condescendência alegre.
— Sim, você jogou gozo no meu sapato. Isso é nojento! — o cara aponta
para o pé.
— Você sabe, ouvi falar, que funciona fantasticamente bem para polir
sapatos — eu ofereço como uma sugestão.
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— Vá se foder! — ele ruge.
Enquanto isso, fecho minhas calças de volta, realmente lento, como se fosse
uma reflexão tardia ou alguma merda, eu quero deixar esse filho da puta ainda
mais desconfortável do que ele já está.
— Ei, amigo, não pude evitar o que aconteceu com o seu sapato. Vou
apontar melhor da próxima vez — eu pisco para ele e tento passar.
— Como você se atreve a falar comigo assim! — o cara grita, mas eu posso
dizer que ele late, mas não morde.
— Você não sabe quem eu sou? — o cara grita, uma veia inchada na testa.
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Gumby é uma franquia americana de animação de argila, centrada no personagem humanóide titular de argila
verde criado e modelado por Art Clokey. O personagem tem sido o tema de duas séries de televisão, um longa-
metragem e outras mídias
10
Na verdade, eu sou um maldito grande proprietário e CEO da Lone Wolfe
Pictures, uma das maiores produtoras de Hollywood, embora eu passe metade do
tempo em Nova York.
Esse cara deveria saber disso, certo? Bem, eu com certeza pensava assim.
O cara aparentemente não quer esperar por mim para lhe dar uma
explicação, porque vejo seu punho vindo para mim no instante seguinte, apenas
os meus reflexos e treinamento no boxe me dão a vantagem, literalmente.
Eu bloqueio seu soco e dou um golpe limpo em seu rosto, derrubando o filho
da puta de costas, que cai de bunda.
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CAPÍTULO DOIS
Owen
Eu poderia estar cruzando a linha aqui, mas não quero que vocês me vejam
assim. Saí às pressas do clube, antes que a culpa me pudesse ser atribuída.
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O Lamborghini Aventador LP 700-4 é um carro esportivo de motor central produzido pela fabricante italiana
Automobili Lamborghini
12
— Sim, senhor — o homem acena com a cabeça.
— Sr. Wolfe, receio que não há nada que Jay possa fazer no momento para
ajudá-lo — o homem suspira, como se estivesse acostumado a lidar com idiotas
como eu, o tempo todo, e ele têm algum tipo de limite de paciência acima do
normal.
— Tudo bem — ele gira e sai. Percebo que é alto e um pouco robusto, usa
uma jaqueta de couro preta, grande. Ele é provavelmente um dos fodidos servos
de Jay, reflito amargamente.
Dou outra tragada no charuto enquanto espero Jay sair, o que para minha
surpresa, ele realmente faz. Jay está provavelmente na casa dos sessenta anos e
tem cabelos grisalhos, provavelmente por ter que administrar esse clube todos
esses anos. Ele também está vestido com um terno e, como sempre, tem uma
postura profissional.
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— O que foi, Owen? — ele diz, inclinando para falar comigo através da janela
do carro.
— O que diabos está acontecendo? Por que minha filiação está suspensa? —
eu choro como a criança mimada que sou.
— Isso me leva ao meu próximo ponto — diz Jay, e se inclina contra o carro,
ainda olhando para mim no banco. — Inspetor French é o homem que acabamos
de contratar para classificar o clube. Ele é importante, Owen.
— Ele estava vindo para cima de mim! — eu tentei me defender, mas posso
dizer que não vai adiantar em nada. Esses idiotas não vão recuar.
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— Obviamente, o inspetor foi ao conselho e contou imediatamente o que
aconteceu. Ele está chocado e nos disse que você gozou na porra do sapato dele.
Isso é verdade Owen? — Jay balança a cabeça em desgosto. — Se for, isso é uma
merda nojenta do caralho, cara.
Eu bato no volante frustado, depois olho para Jay quando uma ideia vem a
mim.
Assisto com fúria, enquanto ele caminha de volta para o clube e fora da
minha vista. Apago meu charuto e vou embora correndo.
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Você se lembra, que eu disse, que só moro a alguns quarteirões de distância,
certo? Sim, eu poderia andar até o clube, mas acabei de comprar esse carro e
quero dirigir por aí. Então me processe.
Eu mencionei que moro bem aqui na cidade que nunca dorme? Meu
caminho para casa não é longo, mas estou chateado o suficiente para dirigir por
cem milhas, embora agora eu só possa ir para o meu elegante e luxuoso
apartamento.
Saio do carro, jogando as chaves para o manobrista que parece ser um cara
jovem e magro, usando uma roupa vermelha de mensageiro com detalhes
dourados.
Eu lhe dou um leve aceno em agradecimento, e lhe dou uma boa gorjeta
antes de caminhar em direção ao saguão do prédio.
George Worthington é a cola que mantém este edifício unido, e não consigo
imaginar um mundo, onde eu não veja seu rosto brilhante esperando que eu
volte para casa todas as noites.
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Boa merda, até onde eu sei.
Se eu for banido do clube agora, vou sentir falta do meu ‘encontro’ com
Crystal Caspen, a prestigiada stripper cinco estrelas que eu sempre quis, mas que
está sempre reservada.
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CAPÍTULO TRÊS
Owen
A luz entra pela janela do meu escritório, com vista para o rio Hudson, em
Lower Manhattan. Eu me deixo cair sentado em minha mesa e suspiro, enquanto
pressiono minha gravata no meu peito e esfrego sua superfície distraidamente.
— Uh, senhor?
Olho para cima e vejo minha secretária, Melissa, me encarando. Ela está com
cinquenta e poucos anos, a melhor de todas nesta porra de negócio. Não há um
cronograma lá fora, que Melissa não possa domar. Não há um babaca que ela
esteja com muito medo para mandar embora.
— Melissa? — eu olho para ela, imaginando como entrou aqui tão rápido
porque eu ainda só tive tempo de me sentar.
— Desculpe, segui você até aqui — diz ela, ajustando seu terno de calça
cinza.
— Oh, tudo bem — eu aceno a mão com desdém, e olho em volta da minha
mesa, embora eu não tenha a mínima ideia do que estou procurando.
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— Você tem uma reunião com o diretor do projeto Miller, marcada para o
meio-dia e então tem uma apresentação de leitura com os produtores do
próximo filme de ação/ aventura à uma. Você quer que eu passe um deles para
mais cedo ou mais tarde, para poder ter algum tempo adicional para chegar a
ambos no horário?
Melissa me olha com expectativa através de seus grandes olhos verdes. Ela
tem cabelo loiro cor de areia, que está usando em um rabo de cavalo. Tem belas
curvas, mas está fora do meu alcance em decorrência da sua idade.
Não que eu esteja dizendo que nunca iria querer foder uma mulher mais
velha, porque eu pularia na chance, só não quero foder nada com Melissa, porque
ela é indispensável.
— Owen, você está bem? — Melissa tem preocupação gravada em seu rosto.
— Tudo bem — diz ela, mas posso dizer que não a convenci. — Você parece
um pouco desorientado, isso é tudo — acrescenta ela.
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— Ok, o que você precisar, senhor — ela me lança uma leve reverência e
começa a se afastar de volta para sua própria mesa, do lado de fora da porta do
meu escritório.
— Sim, senhor?
— Você pode chamar a estagiária e dizer a ela para trazer meu café da
manhã? Certifique-se de que não estrague tudo desta vez.
Melissa está acostumada com meu tom autoritário, e leva tudo com calma,
como a água saindo das penas de um pato. Ela sabe exatamente como eu gosto
do meu maldito café, com dois salpicos de creme e sem açúcar.
Eu só espero que a porra da estagiária aprenda como fazer isso certo. Talvez
nesse momento eu tenha tempo para aprender o nome dela, embora duvide,
porque os estagiários nunca duram por aqui, eles sempre acabam rastejando de
volta para o mesmo buraco de onde vieram e conseguindo um emprego real em
outro lugar.
Disquei para o meu melhor amigo, Victor, e deixei no viva-voz até ele
atender, e pego o receptor.
— E aí cara.
— Ei — diz Victor.
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— O que está se passando? — eu pergunto, sentindo vontade de desabafar
meus problemas para meu companheiro número um.
Victor é diretor de filmes, que vive na fachada de uma vida sonolenta nos
subúrbios de Greenwich, em Connecticut, com sua esposa e duas filhas gêmeas
de cinco anos de idade, chamadas Belle e Allie.
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— O que diabos Owen Wolfe fez agora? — Victor canta no telefone. Ele
conhece bem a minha personalidade.
— Então, é claro que, a porra do cara tem que ir e tagarelar sobre mim, para
os membros do conselho. Jay me disse que, minha assinatura de Card Ouro, está
suspensa por enquanto.
— Eu ainda tenho que descobrir como resolver essa merda sozinho, irmão —
admito.
— Então, por que você apenas não pagou o inspetor de saúde para manter a
boca fechada? — Victor ri.
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— Ei, cara, você acha que poderia ir às reuniões, no meu lugar?
— O quê? Como diabos eu posso fazer isso? — Victor protesta, mas não é a
primeira vez que ele me ajuda também, bem como Melissa.
Eu dou risada.
Victor governa sua casa com mão de ferro, e enquanto ele continuar dando à
sua gananciosa esposa, uma bela quantidade de dinheiro para gastar, ela não vai
reclamar se ele chegar em casa tarde de vez em quando.
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CAPÍTULO QUATRO
Owen
Ok, isso pode ser mais fácil do que eu achei. Jogo meu sorriso mais
encantador e carismático quando me aproximo da mulher.
Ela é um pouco mais forte dos lados e tem o mais bonito quadril de parideira
de todos os tempos. Está usando um cachecol cor vinho, mesmo que seja um
maldito verão lá fora. Ela tem cabelo loiro que é puxado para trás em um coque,
com uma volumosa franja.
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Percebo que ela tem um donut6, meio comido, colocado em um guardanapo
ao lado de seu teclado.
Ela ri.
6
Um donut, doughnut, dónute, rosca ou rosquinha é um pequeno bolo em forma de rosca mais precisamente de
toro, popular nos EUA e de origem incerta.
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Junk food, também coloquialmente, — porcaria— ou — besteira, — é uma expressão pejorativa para —
alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes. — Acredita-se que a expressão tenha
sido criada por Michael Jacobson, diretor do Center for Science in the Public Interest, em 1972.
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A mulher parece sinceramente se justificar, talvez até um pouco
envergonhada.
Ok, eu sei que ele não está esperando que eu entre direto em seu escritório,
mas a outra parte da minha mentirinha branca tem alguma verdade nisso. Eu
realmente o encontrei na noite passada.
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Ela cora de novo, e eu posso dizer que está absorvendo todos os elogios que
estou despejando em seu caminho. E provavelmente, encharcando a merda da
sua calcinha. A cadela triste, provavelmente vai para casa sozinha para saborear
seus sentimentos todas as noites. Se eu puder ajudá-la a se sentir melhor por
cinco minutos, então me chamem de bom samaritano do dia.
— Confie em mim, isso não será um problema — eu digo a ela e lhe dou
outra piscadela.
Eu concordo.
Ele tem um olho roxo onde eu dei o soco nele. Bom para o filho da puta, isso
deveria lhe ensinar uma lição de não mexer com o mestre.
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— Que diabos você está fazendo aqui? — ele pergunta, enquanto dá alguns
passos defensivos para trás.
— Estou aqui para trazer o Natal um pouco mais cedo este ano — eu digo e
pego meu talão de cheques.
— Considere isso uma oferta de paz — eu sorrio para ele enquanto tiro o
cheque do talão.
Eu lanço para ele um olhar e vejo seus olhos ficando mais largos a cada
segundo.
— Vinte mil dólares? Que diabos é isso? — ele acena com o cheque no ar,
mas rapidamente olha para porta do escritório como se ele estivesse paranóico.
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Para minha surpresa, o inspetor começa a rir.
— Além disso, se você acha que sou o responsável por sua suspensão, você
está muito enganado — French balança a cabeça. — É meu trabalho
simplesmente informar à diretoria que o clube estará falhando na inspeção, e
tenho que dar a eles uma razão honesta.
— Basta voltar para o conselho e lhes dizer que você mudou de ideia ou algo
assim — digo o que me vem à cabeça, qualquer desculpa que me vem à mente.
— Estou dizendo que parece que sua suspensão é sua punição — ele levanta
as sobrancelhas para mim.
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Eu quero dar um soco em sua cara de novo e até mesmo em seus olhos
negros para simetria, mas me contenho porque sei que isso não vai me levar a
nada.
Essa maldita doninha, não vai fazer nada para me ajudar. A expressão de
French suaviza, mas apenas ligeiramente.
— Se você quiser ter sua suspensão revertida, então você terá que voltar
para o clube, e falar com eles. Somente os proprietários, têm o poder de mudar
essa decisão.
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CAPÍTULO CINCO
MOLLY
Eu sempre tenho meu alarme, no lado oposto do meu quarto. Dessa forma,
quando ouço o som pela manhã não tenho escolha a não ser levantar da cama e
desligá-lo.
Uma vez que já estou de pé, não adianta voltar para aqueles cobertores
quentes e aconchegantes, essa é a lógica que vivo todos os dias.
Eu sou Molly Quinn, e se você sabe alguma coisa sobre mim, é que sou
uma mulher competitiva tentando apenas traçar um caminho de sucesso para si
mesma. Eu não paro para ninguém, coloco cada grama de sangue, suor e lágrimas
em tudo que faço.
Não faz sentido fazer alguma coisa pela metade, e esse é outro dos meus
lemas.
Eu então caminho para a minha sala de estar, onde minha bicicleta elétrica
fica orgulhosamente em frente à janela panorâmica, com vista para o centro de
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Manhattan. Pego o jornal matinal e procuro lê-lo depois de subir em minha
bicicleta, para a sessão de spinning8 desta manhã.
Olho em volta para o meu apartamento limpo e organizado. Não posso fingir
que algo está fora do lugar. Nem mesmo uma partícula de poeira ou uma única
migalha é permitida viver no meu andar.
Também sou a única filha do magnata dos negócios Richard Quinn, dono da
Quinn Industries. O que essa empresa faz, você pergunta?
8
O ciclismo indoor, muitas vezes também chamado de spinning, é uma forma de exercício com aulas focadas em
resistência, força, intervalos, alta intensidade e recuperação, e envolve o uso de uma bicicleta ergométrica
estacionária especial com volante em sala de aula
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Nerd é um conceito sociológico moderno que por vezes é descrito como uma tribo urbana, muito embora possua
características gerais mais imprecisas do que a maioria delas, e embora também não preceda à autoidentificação
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Bem, digamos que meu pai administra os clubes de entretenimento
especiais de Manhattan. Sua empresa é responsável pela contratação, demissão e
pela administração geral dos talentos para os clubes de strip-tease10 mais
populares da cidade.
Ele é um bastardo rico, mas eu tenho que amá-lo, porque ele é meu pai.
Isso não significa que eu realmente goste dele, certo? Meu pai e eu temos
muitas das mesmas qualidades que podem ser parte da razão pela qual nós
batemos cabeças tantas vezes. Eu me considero uma mulher forte e voltada para
os negócios, assim como meu pai pensa de si mesmo, apenas do ponto de vista
masculino.
Meu irmão mais velho, Harry Quinn, é minha maior competição. Não as
outras mulheres lá fora, tentando fazer um nome para si no mundo dos negócios
de Nova York. Não, é meu próprio irmão mais velho.
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Striptease [striptís] é um ato, geralmente envolvendo dança, no qual uma pessoa se despe completamente para
outras pessoas de forma a excitá-las sexualmente. Embora a maioria das pessoas que façam striptease sejam
mulheres, também existem homens strippers
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Harry gosta de me lembrar que eu pareço ser uma ‘puta tensa com um pau
na bunda’ o tempo todo, então talvez meu pai devesse me dar atenção e me levar
a sério.
Sim, essa é uma citação direta do próprio Harry Quinn. Eu sei que sou
tensa, não é preciso um cientista de foguetes para descobrir isso.
Ficar deitada na água, faz meus músculos relaxarem e não me sinto tão
dolorida depois. Tome notas, pessoal... Eu posso dar dicas de treino super
secretas do mundo, você nunca sabe.
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Enquanto fico ali, submergindo a maior parte do meu corpo na água, penso
em como é difícil ser mulher nessa sociedade. Eu não quero apenas quebrar o
teto de vidro, quero foder com os estilhaços desse filho da puta. Como com uma
marreta, enquanto todo o vidro chove em todos os homens, que dizem às
mulheres que não podem ser nada.
Ok, talvez haja uma chance de estar sendo um pouco melodramática, mas eu
estou apenas tentando explicar a você, como é difícil e como na maioria das vezes
eu me sinto como uma isca de tubarão.
Harry nunca trabalhou duro, a menos que ele ache que alguém o está
observando. A motivação não é conduzida pelo desejo real de fazer um trabalho
surpreendente. Ele só quer ser preguiçoso e ficar rico, sendo o centro das
atenções do meu pai.
Mas todas as minhas provações são em vão, porque no final, Harry sempre
recebe o voto do meu pai. Tem que haver algum segredo para provar o meu valor
para o nosso pai, mas eu ainda tenho que descobrir isso.
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Os homens não podem me controlar, eu já sei disso. Eu quero ser superior,
ou no mesmo nível que eles, no mínimo, e eles não gostam disso, nem um pouco.
Eles não podem lidar com uma fêmea alfa. Os caras precisam se sentir no
controle o tempo todo e, eles não deixam mulheres bem-sucedidas agarrá-los
pelas bolas.
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CAPÍTULO 6
MOLLY
Para mim, sim, sou confiante, mas não por causa da minha
aparência. Acredito firmemente que é o que está dentro, que realmente conta.
Sim, sou do Tipo A todo o caminho, e sim, incomodo a maioria das pessoas
que conheço por causa da minha personalidade.
— Oi, Molly — responde Katrina. Ela está em seus quarenta e tantos anos,
não é casada e não tem filhos. Eu acho que ela é uma senhora louca por gatos,
mas a amo e a respeito. Inferno, eu provavelmente vou acabar como ela um dia.
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Katrina tem o cabelo cinza, que usa em um estilo curto super chique e
clássico, e ela sempre usa cores fortes e vibrantes. Eu tenho que reconhecer, a
garota realmente fica bem no estilo irreverente.
— Eu não consegui lidar com ele, nem consegui mandá-lo embora — afirma
vagamente.
Olho para a porta aberta do escritório e percebo que a luz já está acesa. Isso
por si só não é completamente curioso, porque às vezes Katrina vai ao meu
escritório quando eu não estou lá para arquivar documentos ou para encontrar
alguns documentos que ela possa precisar e que eu tenha.
— Sim — Katrina faz uma careta. — Eu sinto muito, Molly, ele foi inflexível,
disse que precisa falar com você imediatamente.
— Não me disse.
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Katrina engole em seco.
— OK.
Eu ando para o meu escritório sem saber o que esperar, mas estou
arrepiando de interesse.
Eu não sei quem é esse cara, mas estou deduzindo pelo jeito que ele está
sorrindo para mim com as mãos nos bolsos, que é uma pessoa poderosa, com
toneladas de influência e que não tem medo de usar em quem ele encontrar.
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— Oh, confie em mim — ele sorri maliciosamente e dá um passo mais perto
de mim — estou exatamente onde eu preciso estar.
Coloco minha bolsa na mesa e fico em frente a ele. Ele olha profundamente
nos meus olhos, e por mais chato que pareça, juro que quase me perco em sua
deliciosa cor caramelo.
Eu respiro fundo, e limpo minha garganta esperando que ele diga o motivo
de sua presença.
Ele ri de qualquer maneira, acho que para me apaziguar, o que me faz sentir
ainda mais patética.
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Eu tento, fortemente, nivelar as reações do meu corpo e manter meu rosto
neutro.
Ele faz o que peço e continua a sorrir para mim, como se fosse o presente de
Deus para as mulheres ou algo assim, e eu devesse estar honrada em estar em
sua presença.
Talvez eu esteja. Quem sabe? Ele com certeza é gostoso demais. Eu sinto
que estou sob um feitiço ou algo assim, com esse cara.
Ele ri novamente.
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— Eu sou o fundador, proprietário e CEO da Lone Wolfe Pictures — diz ele
com orgulho.
— Fácil — diz ele, e pisca para mim novamente. — Eu tenho o charme que
todos eles querem.
Como se estivesse lendo minha mente, ele finalmente deixa cair a razão de
estar aqui.
— Eu quero levá-la para jantar — diz ele com um entusiasmo que é...
surpreendentemente difícil de resistir ou dizer não.
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Fangirl – garota fã
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Confusa, faço o que vem naturalmente e zombo de sua proposta.
— Posso avisar você quando minha agenda vagar — eu o olho nos olhos,
sem vontade de recuar.
Owen suspira e se levanta. Sim! Eu acho que isso significa que estou
ganhando essa batalha. Ele pega uma caneta da minha mesa, levanta um Post-it12
e rabisca seu número no centro do papel.
12
Post-It® é uma marca registada da 3M Company que identifica um tipo de bloco de notas composto por
pequenas folhas de papel adesivo de várias dimensões
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— Se você mudar de ideia, aqui está minha linha direta. Eu normalmente
não dou meu número particular para as pessoas — ele diz, como se eu devesse
me sentir honrada em recebê-lo ou alguma merda.
— Ok — eu respondo.
— Ligue quando a sua agenda vagar — diz ele, e sem outra palavra,
desaparece tão rapidamente quanto chegou.
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CAPÍTULO 7
MOLLY
Eu chego na casa dos meus pais ao meio-dia em ponto. Coloco meu carro no
estacionamento, desligo e respiro fundo enquanto saio do assento.
Todos os dias venho aqui para almoçar com meu pai. Todos os dias como
sempre, meu pai não se importa.
Meu pai nunca me pede para fazer isso e tenho certeza de que não dá a
mínima para o que tenho a dizer, mas eu o faço de qualquer maneira.
13
Os Hamptons são um grupo de vilas de luxo, localizado no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos da
América. O seriado Revenge tem como cenário principal este balneário
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A empresa é minha vida e me preocupo mais com isso do que com qualquer
outra pessoa envolvida, simplesmente não recebo o reconhecimento que
mereço. Eu não vou deixar essa pequena falha me atrapalhar, sempre começo
meu dia com propósito dirigido.
Pense nisso como uma espécie de tradição. Sim, isso me ajuda a não parecer
tão louca… certo?
— Ei, papai — dou a Richmore Quinn, vulgo meu pai, um sorriso educado e
beijo o topo de sua cabeça enquanto passo por ele.
Hoje não é exceção, e elas estão florescendo com prazer. Eu posso cheirar
seu aroma, fresco e florido.
— Molly, você pode me fazer um favor? — meu pai brevemente olha para
mim, ignorando o meu elogio.
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Meu pai sorri de alívio.
Eu sei exatamente porque meu pai está me pedindo para mudar, é por causa
da porra do Harry. Harry fodendo Quinn, o bastardo do rato com quem acabo por
compartilhar uma relação de sangue, porque saímos da mesma vagina.
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— Molly... — meu pai suspira novamente — Não se comporte como uma
criança mimada.
Depois que comemos, meu pai sai da sala. Ele planta um beijo na minha
testa.
— Como sempre, é adorável almoçar com você, querida — ele diz e começa
a se afastar.
Meu pai ainda tem cabelos grossos e escuros, que só agora estão
começando a ficar cinza nas laterais. Ele está vestindo um terno cinza risca de giz
e percebo que ele está afinando, costumava ser um tipo corpulento.
— Por que você está tornando Harry o CEO? Não é justo — eu odeio me
rebaixar a esse nível, mas sinceramente não consigo entender as escolhas do meu
pai.
— Molly, você está muito protegida para entender por que estou fazendo de
um jeito diferente com a empresa? Harry é apenas... — ele encolhe os ombros —
você sabe, um ajuste melhor — ele sorri timidamente.
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— Eu tenho todo o tempo do mundo, papai — cruzo meus braços
desafiadoramente. — Por favor, me esclareça por que você não vai me dar uma
chance. Eu sou muito boa no meu trabalho e sou a melhor escolha. Você sabe
disso, papai, no fundo você sabe — eu argumento.
Eu zombei.
— Papai, você não pode estar falando sério agora — eu grito. — Hum, vamos
contar a vida perfeita de Harry, vamos?
Meu pai muda seu peso desconfortavelmente e revira os olhos, mas está em
silêncio. Aparentemente, ele vai me deixar pegar as rédeas e sair nessa pequena
tangente.
— Não esqueça, papai, Harry dorme por aí, fodendo qualquer coisa que se
mexa. Ele nunca vem aqui para participar dessas reuniões de negócios...
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Meu pai e eu nos encaramos por alguns segundos, nenhum de nós tendo
coragem de ceder. Então meu pai ruge com raiva, enviando arrepios pela minha
espinha, mais uma vez tentando me colocar no meu lugar.
— Molly, isso é o suficiente — ele grita. — Você não tem o direito de falar
comigo dessa maneira ou questionar minhas escolhas. Eu sou seu pai — ele
afirma com firmeza — se você fosse melhor na tomada de decisões e resolução
de conflitos, então eu teria nomeado você como CEO, não Harry. É um plano
simples, Molly, preto e branco. Não há linha cinza aqui — ele aponta o dedo para
mim.
— Outra coisa — ele grita — Você nunca assume riscos. Harry vive para a
aventura e ele está sempre criando novas maneiras de desenvolver a empresa, a
sai-se bem. Essa é a principal vantagem de Harry! — meu pai fala.
— Você realmente acha que eu sou tão patética? — eu olho para o meu
pai.
— Por que eu iria querer uma pessoa chata, com um pau permanentemente
na sua bunda para herdar a minha empresa? Molly, você a afundaria no segundo
em que pusesse as mãos nela. Este é um negócio de entretenimento, e as coisas
precisam ser dinâmicas o tempo todo.
Eu passo por meu pai, pronta para correr da sala e vomitar o almoço que
formou uma rocha sólida no meu estômago.
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— Onde você está indo? — meu pai chama atrás de mim.
— Eu estou pedindo para ser dispensada, papai — digo, sem olhar para trás,
ódio amarrado nas minhas palavras, enquanto corro para fora da mansão e para a
luz do sol ofuscante.
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CAPÍTULO 8
MOLLY
Eu olho pela janela, e parece que está ficando nublado lá fora. Talvez uma
tempestade de verão esteja a caminho.
Isso ainda não me faz sentir melhor, e no momento, eu o detesto, por mais
horrível que seja dizer isso sobre meu próprio pai. No final, sei que vou matar
mais moscas com mel. Vou sorrir e aguentar quando tiver que fazer, mas pelo
menos por alguns momentos, me deixo ficar de mau humor.
Eu sei que jogo com segurança, e não tenho o que você chamaria
exatamente de ‘lado selvagem’, mas gosto de organização, é apenas quem eu
sou.
Ou eu posso...?
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Me perco em pensamentos enquanto penso em maneiras de ser mais
despreocupada e menos tensa. Então isso me atinge.
Eu tenho que provar ao meu pai e seus pequenos fodidos lacaios que sou do
tipo que assume riscos.
Pego o cartão de visita de Owen, passo meu polegar contra sua superfície
sulcada.
Do outro lado está o post-it que eu colei no cartão depois que ele
saiu. Respiro fundo e olho pela janela. Estamos indo pelo túnel da Holanda. Isso
me dá a quantidade exata de bravura que eu preciso, para digitar os números
para sua linha privada. Eu aperto o botão na hora certa para nós ressurgirmos do
outro lado, em Manhattan.
Uma vez que estamos novamente sob a exposição direta da luz do sol, eu
tomo uma ação que, antes de hoje, exigiria muita contemplação, profunda
reflexão e um milhão de células cerebrais de análise antes de chegar a uma
decisão.
Sim, eu sei que sou uma nerd, um caso perdido, você não precisa me
dizer. Na verdade, não me diga se estou cometendo um grande erro, discando
para Owen. Isso não faz parte do acordo. Você só deveria sentar aí e ouvir a
minha vida se desenredar e se isso for um acidente de trem, então é tudo culpa
minha.
53
Há um zumbido no meu ouvido, do outro lado da linha. Merda! Eu ainda
posso desligar… devo desligar?
— Hum… ei… é… Molly. Você sabe, Molly Quinn? Você foi no meu escritório
esta manhã.
Estou divagando como uma idiota. Ele vai pensar que eu sou uma perdedora
retardada e não o culpo nem um pouco.
Neste momento, prometo a mim mesma que isso não é sobre tentar marcar
um encontro, ou um jantar grátis com Owen, ou qualquer homem para esse
assunto.
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Isto é sobre eu decidir, no último minuto, que vou morder a bala e chamar
Owen. O risco é o que eu estou perseguindo, não estou me apaixonando por
aquelas tentativas clássicas que os caras usam para conquistar mulheres.
— Você está? — sua voz está surpresa, mas ele também parece confiante,
não há nenhuma dúvida sobre isso.
— Eu vou dizer — ele responde. — Você também pode estar me dizendo que
acertei o prêmio da loteria — ele canta.
— Ok, eu posso concordar com isso — ele ri baixo e estrondoso. Porra, até a
maldita risada dele é sexy.
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— Onde é sua casa, posso perguntar? — eu uso minha melhor voz de
paquera.
— Uau — eu digo. — Sim, eu sei exatamente onde fica — ele não está
blefando, afinal de contas, ele é realmente um bastardo rico...
Parece que são necessários dez milésimos de segundo para chegar ao seu
prédio, o que me dá literalmente pouco tempo para me preparar mentalmente
ou fisicamente, mas estou pronta para o desafio. Quero dizer, tenho que estar,
não tenho? Faz parte do pacote, ‘provando a mim mesma’.
56
Percebo a multidão de andares neste edifício e fico maravilhada com a altura
desse arranha-céu. Eu sei que há uma suíte na cobertura que ocupa todo o andar
superior, mas você precisa de uma chave para o acesso.
Alguns segundos depois a porta se abre e Owen está diante de mim, lindo e
sexy como sempre. Eu nem conhecia esse cara, mas eu o conheço agora e isso é o
suficiente para evitar ficar com medo e fugir.
Minha mente já está definida e não há como voltar atrás agora. Owen está
instigante, quente e mal vestindo qualquer roupa. Ele está vestido com calças de
moletom preto e não parece nem um pouco embaraçado, por ser visto nessa
condição.
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Seu corpo esculpido me cativa e eu estou me tornando completamente
absorvida por quão detalhado ele é.
Eu não quero nada mais do que tocá-lo e ter as mãos dele em mim também.
— Então, por que sua agenda ficou vaga de repente? — seus olhos brilham
com malícia.
Eu não sei por que faço isso, mas algo toma conta de mim, algo
incontrolável. É como tudo o que eu sou. Eu percebo que estou liberando meu
lado interior, de garota malvada. Um lado que eu normalmente mantenho firme,
ignorando sua existência até mesmo para mim.
Mas agora? Estou pronta para deixar esse lado sair, para jogar.
14
Foyer: - Área externa dos auditórios, definido por ser o local ideal para pequenas exposições, excelente para
realização de reuniões.
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CAPÍTULO 9
OWEN
Porra. Ela está realmente parada aqui na minha frente vestindo nada além
de uma lingerie de renda preta? Isso é totalmente inesperado.
Ela está jogando um jogo safado, e mesmo que eu saiba que sou a isca, não
me importo. Eu preciso atacá-la.
Ela está mordendo o lábio e olhando para mim. Eu sei que ela está
brincando. Eu pisco de novo, isso é real... certo?
Para provar essa teoria, eu pego seus braços... gentilmente, mas com um
leve puxão de força.
Sua pele é tão macia. A química surge entre nós quando, as pontas dos meus
dedos tocam o pescoço dela.
Eu não sei qual parte dela explorar primeiro. Porra, eu não quero perder
nada ou deixar uma única área de fora.
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Eu respiro em seu pescoço, enquanto vejo arrepios na pele dela. Eu sei que é
de prazer pelo olhar luxurioso e carente que ela está me dando.
Seu perfume cheira incrivelmente. Eu tenho que explorar seu corpo, a porra
de um templo erótico.
— Você é tão gostoso — ela finalmente respira. Eu sei que ela quer se render
a mim.
Eu sei em que direção estamos indo, só quero ouvir as palavras dela. Meu
desejo é uma fera que precisa ser domada.
60
Ela não tenta escapar do meu alcance. Ela quase se derrete em meus braços.
— Então por que diabos você não beija? — ela levanta uma
sobrancelha. Porra, ela é sexy e sabe disso. Ela está me tocando como um violino
e é música para meus ouvidos.
Meu pau contorce e formiga em minhas calças, implorando para estar livre,
para se esfregar contra sua parte interna das coxas.
Porra, é tão bom ter suas mãos em mim agora. Isso me faz querer que ela
me toque para sempre.
Movo meus lábios para sua boca, com fome de desejo por ela. Com uma
necessidade quase frenética, nossos lábios finalmente se encontram e eu esmago
minha boca na dela.
61
Ela tem gosto de cerejas doces. Seu cabelo cheira a coco e estou no maldito
paraíso agora, intoxicado por seu cheiro e gosto.
Ela separa os lábios para permitir que minha língua entre para explorar. Seus
beijos provocam choques eletrizantes de prazer, subindo e descendo pela minha
espinha.
— Eu te disse.
Eu solto seus pulsos e a deixo solta... pelo menos por agora. Estou tão
quente por ela que poderia transar com ela bem aqui, contra a parede, no meio
do meu hall de entrada.
Ligo um abajur suave. Eu quero ser capaz de ver todos os contornos de sua
linda forma, seu lindo rosto, mas quero uma iluminação perfeita para encher a
sala. O ambiente é importante, todo cara sabe disso.
Claro, eu posso narrar, mas prefiro mostrar a ela em ações, como vou
destruir essa doce boceta e levá-la para um orgasmo explosivo.
Eu empurro suas pernas abertas, tão largas quanto elas conseguem estar. Eu
tomo um momento doce para olhar para aquela boceta já encharcada e
reluzente.
Pré-gozo pinga da ponta do meu pau e sei que não demorará muito para
deixar a cobra sair de sua gaiola.
Movo minha língua para abrir os lábios da sua boceta. E provo as primeiras
gotas de seu doce néctar, enquanto faço o meu caminho para o seu clitóris
inchado.
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Porra, está me deixando louco ouvir ela gemer meu nome assim.
Ela cava seus calcanhares nas minhas costas e aperta as pernas juntas
enquanto ela se contorce de prazer embaixo de mim.
— Acho que vou gozar em breve — ela avisa, e eu não posso esperar por
isso.
Eu pego meu dedo indicador e empurro dentro dela. Não posso evitar, eu
preciso dessa umidade, não só pingando na minha boca, mas também escorrendo
nos meus dedos.
Seus sucos lisos são tão quentes, tão bons pra caralho.
Ela geme mais forte, mais alto, mais rápido que antes. Eu sei que ela está tão
perto, posso literalmente provar isso.
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Beijo os lábios da sua boceta e tomo uma sucção final de seu clitóris antes
que ela finalmente sucumba à erupção de prazer, que a mantém por dentro.
Ela geme, mas eu não paro. Eu continuo a foder com minha língua e meu
dedo até que seu corpo fique mole.
Seu corpo é macio como gelatina, quando ela treme na sequência, brilhando
e saciada em seu orgasmo.
— Você é incrível — ela sorri de volta para mim com uma expressão
atordoada e relaxada.
— Eu sei como tratar uma dama — eu provoco quando passo para beijar
seus lábios. — Eu quero que você prove a si mesma — eu exijo.
Foda-se, sim.
A paixão gira ao nosso redor. Preciso transar com ela e logo. Ela rebola
debaixo de mim.
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— Agora eu quero provar você.
Seus olhos são sedutores e estou ofegante de desejo, enquanto ela encara
um ponto no meu peito.
— Seu desejo, é o meu comando — ela respira para fora com um suspiro
sexy quando ela solta o sutiã preto de renda e o joga por cima da cabeça.
Meus olhos examinam seu corpo. Seus seios são grandes, tentadores e
saltitantes. Seus mamilos são rosa e perfeitos. Sua boceta, que eu provei, ainda
está com o brilho de seu orgasmo.
Seus lábios estão inchados e suculentos. Porra, eu preciso transar com ela
logo.
Ela ansiosamente puxa minhas calças e cueca boxer para baixo, me deixando
exposto com a minha vara grossa apontando para o céu.
— Oh meu Deus. — diz ela enquanto encara quão grande é meu pau. Eu
solto um riso estrondoso. Sim, é o que todo mundo diz.
Não é comum que as mulheres tenham sido tratadas com o tipo de prazer
que posso proporcionar com meu pau grosso de trinta centímetros. Sim, isso é
67
foda, certamente. Você me ouviu. Sou um pedaço de mau caminho completo,
todo homem, que nem mesmo sua imaginação pode fazer justiça.
Ela começa a chupar, movendo a cabeça para cima e para baixo como se
estivesse soltando uma rolha de uma garrafa de vinho. Eu passo minhas mãos
suavemente pelo cabelo dela, atiçando, enquanto ela trabalha duro no meu eixo,
subindo e descendo.
Ela aperta sua boca ao meu redor, esvaziando suas bochechas e rodando sua
língua com detalhes intricados por todo o meu pau latejante.
Então ela pára por um momento e tira a boca do meu pau com um estalo,
me encarando com desejo e luxúria impertinente. Ela pega a língua e lentamente
corre para cima e para baixo do meu pau, da ponta até o final e volta novamente.
Ela está de joelhos, nua, sua boca fodendo meu pau com habilidade incrível.
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Ela me olha novamente e eu não posso aguentar nem mais um
segundo. Preciso estar dentro dela.
— Então, venha aqui, baby — ela passa as unhas nas minhas costas. — O
que você está esperando?
O quarto está quente com o movimento dos nossos corpos suados, e cheira
a sexo.
Pego meu pau duro e empurro lentamente contra os lábios inchados da sua
boceta, os separando, os provocando com a cabeça. Ela grita de prazer, como eu.
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— Foda-me, Owen — ela implora.
Eu agarro seus quadris e a viro em um movimento suave, meu pau nunca sai,
porque ela está apertando com força. Eu empurro ainda mais forte do que antes,
enquanto ela geme descontroladamente.
Ela olha para mim por cima do ombro e vejo sua expressão facial se
contorcendo com desejo movido a paixão.
Eu posso dizer que ela está em completo êxtase, pela maneira como está
gemendo. Suas bochechas estão coradas e ela está molhada pra caralho,
encharcando os lençóis entre nós, seu gozo cobrindo meu pau e minhas
bolas,correndo pelas nossas coxas.
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— Eu estou gozando! — ela geme enquanto suas mãos se agitam, agarrando
a borda da cama enquanto seu corpo se desgruda.
Ela aperta sua boceta enquanto bato no ponto G mais e mais, finalmente
enviando-a para o orgasmo.
— Estou gozando! — ela grita de novo, tão alto que tenho certeza de que
toda a porra do prédio pode ouvir seus gritos de prazer.
— É isso, Molly, pegue esse pau como uma boa menina — eu comando, a
empurrando ainda mais em seu orgasmo com o meu pau pulsante.
— Uau — ela geme. Ela está descendo no calor do clímax, mas eu ainda
estou balançando duro dentro dela, enquanto meu pau duro assola sua vagina.
Ela abre os joelhos mais longe, se abrindo mais para mim, e eu continuo a
esticar os lábios da sua boceta com o meu enorme pau de trinta centímetros .
71
Eu gemo, enquanto meu corpo treme no calor do clímax. Atiro o que parece
ser um milhão de galões de esperma quente e pegajoso em cima dela e
finalmente a última gota cai da ponta do meu pau.
— Incrível — eu digo, a única palavra que posso reunir para escapar dos
meus lábios. Este tem que ser o melhor sexo que tive em muito tempo.
Eu sei que estou com problemas pra caralho com essa... Molly é uma
competidora sexual. E sei agora que esta não será a última vez que tenho que tê-
la.
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CAPÍTULO 10
OWEN
Esta não é a primeira vez e certamente não será a última vez, que tenho uma
gostosa no meu quarto.
Eu traço as curvas sexys e esbeltas de Molly com meus olhos, mesmo que ela
esteja dormindo e desligada do mundo. Isso faz com que ela pareça ainda mais
73
frágil e linda, e o brilho suave que o luar cria em sua pele, a faz parecer um
anjo. Nós fodemos toda a porra da tarde.
Estou surpreso que a campainha não a tenha acordado, ela deve ter um sono
pesado.
De qualquer forma, eu estou ficando entediado como merda, tendo que ficar
aqui sozinho e prefiro desfrutar da refeição com ela, do que sem ela, então
decido beijá-la para acordá-la de seu sono reparador.
74
— Ei — eu sussurro e esfrego suavemente as suas costas, logo acima de suas
bochechas suculentas. — Acorda, dorminhoca.
Molly se agita e suspira, mas não sai de seu estado cochilante. Beijo sua
bochecha, em seguida seu pescoço e sinto sua reação pelos arrepios em sua pele.
Molly abre os olhos, e pisca, enquanto se ajusta à luz da sala. Ela se apoia
nos cotovelos e olha para mim confusa.
75
Eu sei o que você está pensando, que sou um vadio que precisa de atenção
constante. Bem, você está apenas parcialmente certo nisso. Eu não sei porquê,
mas... depois do sexo, eu sinto a necessidade de companhia, por mais passageiro
que seja esse momento. E é sempre passageiro.
— Uau — diz Molly — Isso é impressionante. A única coisa que meu prédio
tem é uma lavanderia — ela ri.
— Eu tenho que pagar mais por esse recurso — admito. — Vale a pena, no
entanto. Não pouparei despesas por conveniência e luxo.
— Apenas coma o que você quiser — eu digo, e dou uma mordida no meu
próprio bife.
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— Obrigada por encomendar essas coisas — Molly começa a comer.
Molly sorri.
— Então você está prestes a ver algo realmente especial — ela brinca e
começa praticamente a devorar a comida em seu prato.
Eu dou risada. É meio refrescante, ver que ela não dá a mínima, para comer
diante de mim. As modelos típicas, atrizes e strippers com que saio, permitem
que todas as boas refeições que compro, sejam totalmente desperdiçadas.
— Você sabe, qual foi o ponto que a estimulou a me ligar, depois de tudo, e
aceitar minha oferta?
— Você quer saber por que estou interessada em você? — Molly ri.
15
A pinot noir é uma uva tinta da família das Vitis vinifera, originária da França. É a grande uva da região da
Borgonha, sudeste da França, com a qual são produzidos vinhos bastante admirados em todo o mundo entre os
quais o Romanée-Conti, Volnay, Clos de Vougeot e outros tantos grands crus
16
cranberry é um liquido rico em proantocianidina, substância apontada por estudos como sendo de 15 a 25 vezes
mais potente do que a vitamina E
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— Não, não é nada disso. — Molly balança a cabeça em negação, depois
encolhe os ombros — Eu queria correr um risco.
Eu sorrio.
— Claro — Molly pisca para mim e bebe seu vinho. — Esta comida é
deliciosa, a propósito — ela admite. — Desculpe, eu sei que estou sendo rude ao
falar com a boca cheia.
— Que frase!
78
— Por que diabos você ainda está solteira?
Molly não responde imediatamente. Ela olha para o teto e depois de volta
para mim.
— Você sabe... por causa do fato de eu ser uma mulher de negócios e tudo...
— ela para e corta seu bife novamente.
— Tudo é sexo o tempo todo com você? — ela brinca com um sorriso no
rosto dela.
— Foi muito bom — diz ela, e olha sonhadoramente para o espaço, como se
estivesse contando isso em sua cabeça.
Nós fechamos os olhos e meu coração se agita. Porra, ela é uma parada de
show, com certeza.
79
CAPÍTULO 11
MOLLY
Eu realmente não deveria, mas por alguma estranha razão não posso dizer
não a ele, não importa o quanto meu cérebro grite comigo para parar o que estou
fazendo e chamar um maldito táxi para ir para casa.
— Eu tenho uma pergunta para você agora — eu digo, enquanto ele coloca
mais pinot noir18 no meu copo de vinho. Faz um som de sopro quanto atinge o
círculo dentro.
— Ok, o que é? — ele sorri para mim com um brilho nos olhos. — Por que
você veio ao meu escritório, se encontrar comigo esta manhã? Eu quero dizer, até
então, nós éramos totalmente estranhos.
17
Rack - estante
18
A pinot noir é uma uva tinta da família das Vitis vinifera, originária da França. É a grande uva da região da
Borgonha, sudeste da França, com a qual são produzidos vinhos bastante admirados em todo o mundo entre os
quais o Romanée-Conti, Volnay, Clos de Vougeot e outros tantos grands crus
80
— Honestamente? — ele coloca a garrafa de vinho no balcão e sorri.
— Sim — eu provoco.
— Bem — ele cruza uma perna sobre a outra e dobra o joelho, enquanto se
senta na banqueta em frente a mim. — Eu vi você naquela revista. Você sabe de
qual delas eu estou falando? Você sabe… aquela com o artigo sobre as dez
mulheres mais bem sucedidas, com menos de trinta anos de idade?
— Estou feliz que você possa saber tudo sobre mim lendo um único artigo —
eu brinco.
— Você acabou de dizer que gosta da minha madeira dura? — ele ri.
Eu me sinto corar.
81
— Essa madeira é muito foda, também.
— Bem, eu estou feliz que alguém respeite o meu sucesso como uma mulher
mais jovem, no mundo dos negócios — eu digo, e suspiro dramaticamente,
sentindo pena de mim mesma.
— Meu pai acha que eu sou uma piada — reviro os olhos e cruzo as pernas,
tomando um grande gole do meu vinho.
— Sinto muito por ouvir isso — diz ele. — Os pais são os piores, às vezes.
Owen recupera, e traz de volta para mim, e eu puxo sobre a minha cabeça.
Soou amargo e sei que Owen está começando a sentir o quanto eu posso ser
azeda, com relação a essa situação delicada.
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— Sim — eu aceno. — Ele está na indústria do 'entretenimento' — digo com
aspas no ar. — Já ouviu falar da Quinn Industries?
— Eu não costumo falar sobre meus problemas com meu pai para ninguém
— confesso.
— Obrigado por desabafar para mim — diz ele. — Eu aprecio como você
confia em mim.
— Eu vou tomar isso como um elogio, mas estou supondo que, dado o meu
histórico com as mulheres, provavelmente poderia ser interpretado de qualquer
maneira — ele ri.
— Talvez em algum lugar no meio — Owen ri, e pela primeira vez, eu posso
ler uma leve energia apreensiva expelindo dele.
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— Então, você se identifica comigo? — eu pergunto.
— Meus pais não aprovam meu estilo de vida ou minha profissão escolhida
— Owen diz amargamente.
— Ding, ding, ding, temos uma vencedora — Owen aponta para mim e usa
uma voz de apresentador de game show.
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CAPÍTULO 12
OWEN
— Você está pronto para liberar alguma tensão, cara? — eu sorrio para
Victor enquanto caminhamos para a academia juntos.
— Você pode tentar — eu balanço minha cabeça e olho para Victor, meu
incrível melhor amigo, com raízes latinas e a chama de um novato.
Nós caminhamos até o ringue de boxe. Temos que pagar com antecedência,
para usá-lo por uma hora, o que fiz ontem.
— Então, quando eu fui para a sua reunião de ontem, tudo correu bem — diz
Victor, enquanto ele amarra as luvas.
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— Eu acho que você deve considerar fazer uma história pelo campo — diz
Victor. — A empresa está recebendo bem.
Eu rio.
— O imbecil?
— Você sabe, aquele cara inspetor de saúde que você esguichou na Exposé?
— Victor brinca.
Victor dá um soco.
— Você está me dizendo, que o Sr. Wolfe não está conseguindo o que quer,
pelo menos uma vez?
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— Ele disse que não cabe a ele restabelecer minha filiação, entre outras
besteiras. Não sei se acredito nele ou não, mas aparentemente, segundo ele, suas
mãos estão amarradas.
— Meu dia não foi totalmente uma perda total, no entanto — eu sorrio.
— Ela é essa garota linda. Eu estou falando de uma super sexy, a mais
gostosa mulher que eu vi em muito tempo.
Eu falo animadamente com minhas mãos, e gesticulo que as mamas dela são
enormes.
— O que ela tem a ver, com você de volta no clube? — Victor pergunta
como se ele não entendesse.
— O pai dela é Richmore Quinn, dono da Quinn Industries. São eles que
contratam os talentos para o clube — eu explico, e voltamos ao boxe.
— Então, você está tentando usá-la para sua vantagem? — Victor pergunta.
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— Você já dormiu com ela? — Victor ri.
— Sim — afirmo e dou um soco, mas Victor recua e pára por um momento
para responder.
— Eu só não quero ver esse tiro sair pela culatra e explodir na sua cara — diz
ele.
Eu zombo.
— Isso pode ser verdade, mas Molly parece muito legal — eu admito. — Sem
mencionar que minha motivação está mais forte do que nunca, para fazer esse
plano funcionar.
Victor ri.
— Como é isso?
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— E quanto a Molly? — Victor aborda o obstáculo.
— Mesmo com ela por perto, vou jogar a linha e pescar aquela lá — eu digo,
e finjo que estou puxando uma linha de pesca.
— Você vai dar uma festa para o segundo ano do Lone Wolfe, nos negócios?
— Victor pergunta, e engole sua água, mudando de assunto novamente.
— Sim, e nós temos mais de dez bilhões em lucros até agora — eu menciono.
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— Tanto faz, sua pequena cadela, pau mandado de uma boceta— eu o
provoco.
— Não, obrigado, cara, sua vida é como o meu pior pesadelo — eu olho para
ele e tomo minha água. — Sem ofensas.
— Não ofendeu — a voz de Victor pinga com sarcasmo quando ele balança a
cabeça. — Você é um filho da puta direto e abrasivo.
— Eu acho que tenho que amar — ele revira os olhos e nós nos secamos
com toalhas. — Me deixe saber como vai com Molly — diz Victor, enquanto nos
dirigimos para o vestiário para tomar banho e vestir.
— Tem certeza que não é só porque eu dei muitos golpes na sua cabeça
agora, e talvez você tenha uma concussão? — Victor brinca.
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CAPÍTULO 13
MOLLY
Puta merda! Já são nove horas da manhã. Bem… eu acho que nós dois
sabemos o que isso significa, eu não vou no trabalho hoje.
Ela terá sua resposta em alguns segundos. Estou virando uma nova página, e
aparentemente aceitando o conselho de meu pai, ao pé da letra, clareando a
maldita da boca.
Oh, sim, esse novo eu, também fala muito palavrão, porque não me importo
mais. Não depois desse show de merda, no almoço com meu pai.
93
Katrina atende a linha imediatamente, provavelmente reconhecendo meu
número, mas também porque é parte do trabalho dela atender o telefone.
— Você vem para o trabalho hoje? Já são nove horas — sua voz revela sua
preocupação.
— Não — eu balanço minha cabeça, mesmo que ela não possa me ver.
Eu não devo muita explicação a Katrina, eu sou sua chefe depois de tudo.
94
Eu puxo meu cabelo para trás em um rabo de cavalo sem sentido e coloco
uma capri cor-de-rosa brilhante. Eu puxo uma blusa sobre a minha cabeça que
diz: ‘Eu sobrevivi a Mardi Gras, NOLA 2012’.
Eu ando até minha cozinha, mas paro de repente quando minha campainha
toca.
Não estou à espera de ninguém, e todos que conheço esperam que eu esteja
no trabalho, por isso estou tendo um momento desconcertante de admiração.
Eu caminho até à porta e fico na ponta dos pés para espiar através do olho
mágico.
— Bom dia!
— Para você — diz ele em uma voz encantadora e me dá seu sorriso bonito
de milhões de dólares.
19
Lilium 'Stargazer' é um lírio híbrido do 'grupo oriental'. Os lírios orientais são conhecidos por seu perfume
perfumado, florescendo entre meados do verão. Os astrônomos são fáceis de cultivar e se saem melhor em plena
luz do sol.
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— Apenas flores bonitas para uma mulher ainda mais bonita — diz ele com
um sorriso, expondo seu conjunto perfeito de dentes.
— Incrível — eu digo. — Por que você não se senta no sofá, e eu vou fazer
um café para nós? — eu sugiro.
Ele está vestindo um terno preto com uma gravata azul escura. Ele parece
pronto para o dia de trabalho e sexy como o inferno.
— Só creme, por favor, isso é ótimo. Tudo o que você faz é bom — ele
responde educadamente.
— Mais importante, por que você não está no trabalho? — ele pergunta.
— Se você pensou que eu estaria no trabalho, então por que você está na
minha casa? — eu levanto minha sobrancelha, o provocando.
— Liguei para sua secretária, que me disse que você não iria hoje.
96
— Oh... certo — eu digo. Agora me sinto idiota.
— Bem, essa é outra parte da razão pela qual eu estou aqui — ele começa e
pega minhas mãos na dele. Ele é quente, forte e masculino.
— Eu quero que você vá como o meu encontro — diz ele, como se devesse
tomar isso como um privilégio e uma honra.
— Sério? — eu sorrio.
97
— Bem, você provavelmente pode adivinhar que eu sou a personalidade
invertida aqui — eu rio e cruzo as pernas. — Você sabe, começando com o jantar
com você na outra noite...
Eu rio e penso em como me divirto quando estou perto dele, mas o mais
importante, como eu também sou divertida quando estamos juntos. Estou
tentando ficar mais relaxada e espero que meu plano de lazer, não saia pela
culatra.
98
Owen começa a rir como se houvesse uma percepção o atingindo.
— Você passou de ser essa garota tensa, para a garota que não dá a mínima
para qualquer coisa.
— Oh sim? O quê?
— Bem, vamos ver aqui... — eu bato meu dedo indicador contra o meu
queixo. — Aha! Eu me importo com o vestido que vou usar para a sua festa — eu
aceno afirmativamente.
Agora, tenho certeza de que serei quem eu quiser ser e nada mais.
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CAPÍTULO 14
OWEN
100
Tenho todo o último andar do Ritz Carlton Hotel em Nova York alugado por
toda a noite, para comemorar meus sucessos e da equipe que me ajudou ao
longo do caminho.
Por que, sim, não tenho nenhum problema em dar crédito, quando o crédito
é devido. Melissa está sentada ao meu lado, em um elegante e pretensioso sofá
preto de couro, na área do salão VIP.
Ela está tentando me dar uma ideia do programa para esta noite, mas
infelizmente, estou zoneando como um maldito cadete espacial ou algo do tipo.
— Hã? Não, desculpe, por favor continue — eu aceno minha mão para ela,
mas ela está certa. É uma causa sem esperança tentar me manter no caminho
certo.
Meus olhos não saem da entrada. Estou esperando por Molly, com toda
atenção em qualquer um que passe por aquela porta, esperando que da próxima
vez que olhar naquela direção, a veja vindo em minha direção.
— Owen?
Desta vez eu reconheço a voz e é do sexo masculino. Olho para cima para ver
Victor em pé diretamente na minha frente, bloqueando a minha visão.
101
— Eu tenho bebidas, cara — ele anuncia, e aceno quando noto dois uísques
em sua mão.
— Bem, isso não é bom — eu vejo Melissa sacudir a cabeça na minha visão
periférica, mas não consigo afastar meus olhos da entrada por um milésimo de
segundo.
— Ele vai ficar bem — Victor me cutuca novamente, mas mais gentilmente
desta vez. — Certo, cara?
— Veja — ele diz com confiança, embora eu não esteja fazendo o meu
melhor em vender a história convincente de Victor.
102
— E sobre o seu discurso? — Os olhos de Melissa se movem nervosamente
entre nós.
Eu não pisco e olho para a porta um pouco mais, e vou continuar olhando
para sempre, se é isso que é preciso.
— Cara, você está bem? — ele pergunta, e acena com a mão na frente do
meu rosto, como se estivesse tentando quebrar meu transe.
— Então o que diabos está errado com você? — sua voz é alta e fibrosa.
103
— Não estou — eu nego, embora realmente não tenha um ponto válido para
me apoiar.
— Isso tem alguma coisa a ver com o seu plano à prova de falhas? —
pergunta Victor.
— Você quer que eu faça o brinde então? — Victor olha para mim.
Ele gesticula para eu me levantar, o que é o mínimo que posso fazer. Esta é a
minha festa, afinal de contas.
Quando Victor tem certeza de que pode chamar a atenção de todos, ele
pigarreia e bate uma colher contra o lado de seu copo.
104
Todos olham para ele e para mim porque estou bem ao lado dele. Eu sei que
eles estão esperando que eu diga algumas palavras, mas não tenho isso em mim
agora. Ainda tenho tempo para matar antes do meu grande discurso no jantar.
Victor dirige todos os filmes que eu faço, então ele é mais do que digno para
a tarefa em mãos.
— Eu vou manter isso curto e doce, porque eu não sou bom com as palavras
como Owen aqui — ele ri e aponta um polegar para mim.
— Obrigado a todos por terem vindo — pelo menos eu posso dizer isso para
a sala cheia de meus amigos, colegas e companheiros de trabalho.
Victor levanta seu copo alto e orgulhoso, e a multidão se junta a ele, batendo
palmas e rugindo com seus parabéns e alegria.
105
— Sempre às ordens — ele bate nas minhas costas. — Isso é para o que os
amigos são.
— Eu sei que ainda vou ter que ir ao palco mais tarde, quando todo mundo
se sentar para o jantar — eu digo a contragosto.
Eu só espero que ele esteja certo e que Molly apareça antes disso. Então
talvez eu seja capaz de focar.
106
CAPÍTULO 15
MOLLY
Um é um vestido frente única safira. É sexy, mas sofisticado e... bem, talvez
um pouco no lado seguro.
Eu quero fazer uma declaração ousada ou quero jogar pelo seguro? Ainda
estou indecisa.
107
As marés estão mudando, no entanto, estou percebendo que com essa nova
liberdade que eu escolhi viver, essa vida pode ser picante e divertida, cheia de
sabor.
Primeiro de tudo, isso representa que eu realmente posso ter uma escolha, e
não me permitir sempre tomar o caminho mais fácil.
Tenho orgulho de mim mesma e não posso esperar para ver os olhos de
Owen saírem da cabeça quando eles se encherem de desejo.
108
— Posso pegar seu casaco, senhorita? — uma funcionária me dá um sorriso
educado e estende a mão.
Olho em volta, observando o meu ambiente inicial. Parece uma festa normal
da qual eu participaria. Há pessoas dançando no centro e uma banda ao vivo, que
toca covers de músicas pop dos anos 80.
Ele se vira e quando nossos olhos se encontram, meu coração bate mais
rápido e o sangue corre entre as minhas pernas, pulsando na minha boceta.
20
Lounge - Lounge é uma palavra em inglês, que pode significar sala de estar, sala de espera
109
Eu lhe dou um aceno brega e rezo para não parecer desesperada no seu
ponto de vista. Seu cabelo está bem cuidado, curto e escuro. Ele tem um perfil
limpo e não tem um pingo de pêlos faciais.
Ele está usando um smoking que faz com que pareça ainda mais sexy do que
já é. Sim, ele tem o visual do James Bond, excepcionalmente bem.
— Olá — eu o cumprimento.
— Obrigado por ter vindo. Estou tão feliz que você foi capaz de fazer isso —
ele planta um beijo suave na minha bochecha, e isso me faz cócegas enquanto
seus lábios roçam na minha pele.
Agora vem o momento especial pelo qual estive esperando. Owen olha para
mim, me checando de baixo para cima.
110
— Eu gosto dessa nova Molly Quinn — diz Owen, quando ele
intencionalmente se aproxima de mim para que possa sentir a protuberância
crescente em suas calças.
Então, em vez de ir para o bar, eu o sigo a uma grande sala de recepção onde
as pessoas estão sentadas em mesas redondas, sendo servidas para comer
salmão e costela.
— Você pode sentar lá com o meu melhor amigo, Victor — ele aponta para
uma mesa na frente.
Enquanto o vejo no pódio do palco, meu coração se enche de orgulho por ter
sido escolhida para estar ao seu lado, celebrando este fantástico
e merecido marco para ele.
Ele fala com tanto amor e respeito por seus colegas, e gosto de como
menciona uma porção deles pelo nome, dando-lhes elogios e reconhecimento.
111
natureza. Ele também tem o olhar ardente, sexy, acontecendo, e eu gostaria de
poder pular em seus braços bem ali no palco.
112
CAPÍTULO 16
MOLLY
A vodka com limão desce facilmente pela minha garganta e atinge meu
estômago com um caloroso toque. Eu verifico meu relógio e percebo que está
ficando tarde, mas não estou nem perto de estar cansada ou pronta para ir para
casa. Estou esperando por Owen voltar de suas rondas da noite.
Ele se foi há um tempo, mas não me importo de passar o tempo com uma
bebida na mão. Estou sentada em um sofá, de veludo vermelho na sala VIP,
assistindo as pessoas, enquanto outras se misturam do outro lado da porta.
Sorvo minha vodka com limão novamente, tomando um gole maior. Olho
para baixo. Porra, já está meio vazio. Talvez eu deva desacelerar e ir com calma,
mas está acalmando meu nervosismo sobre o que esperar de Owen hoje à noite.
Não tenho muito tempo para pensar nisso, porque no mesmo instante em
que estou pensando no que acontecerá a seguir, o rosto sorridente de Owen
passa pela porta da sala VIP.
113
Está vestindo um smoking e sua boa aparência charmosa é ampliada por sua
atitude de sexy bilionário.
Sua colônia é sexy, seu terno de smoking lhe faz favores incríveis, e isso está
me afetando totalmente.
Enquanto olho para ele, sinto uma sensação quente e formigante, percorrer
meu corpo como uma brisa fresca, em um dia quente de verão.
114
— Está tudo bem — sussurro de volta. — Eu sei que você tem que ser um
anfitrião impecável para seus convidados.
115
— Sua noite está prestes a ficar ainda melhor — diz ele animadamente e se
afasta, de volta para uma alcova quase escondida, onde ele nos fecha da festa,
puxando uma cortina de veludo, nos deixando escondidos em uma sala VIP
privada.
Minhas pernas têm uma mente própria, e eu ando devagar em sua direção, o
poder que emana dele é tão forte, que está me puxando para ele sem que eu
sequer pense.
— Você é tão sexy, sabe disso, certo? — ele olha para mim como se
esperasse que eu respondesse.
A próxima coisa que sei é que sua respiração é gelada contra o meu pescoço,
provocando arrepios de prazer erótico na minha espinha.
Eu estou quente, então estou com frio, então estou cheia de atrito sexual, e
calor de um desejo a ser satisfeito por Owen.
116
Ele beija meu pescoço e desce até meus seios, onde ele mergulha seu rosto
entre eles. Eu não estou usando sutiã porque não combina com o vestido.
Respiro devagar, enquanto ele chupa meu mamilo direito em sua boca.
— Você é tão sexy — ele geme sobre meu peito, enquanto eu passo minhas
mãos pelo cabelo dele.
Ele me leva até o sofá e me empurra para uma posição sentada. E me ajuda a
sair do meu vestido e o joga de lado.
— Você está preocupada com isso? — ele pergunta, mas não para de me
beijar. Sua boca enche meu estômago com lambidas lentas e deliciosas que fazem
meu corpo tremer e vibrar de excitação.
— Bom, porque eu não vou parar até que seu néctar esteja pingando dessa
doce boceta direto na minha boca — ele geme. — Então eu vou colocar meu pau
nela.
— Essa é a minha garota — diz ele, e se inclina para beijar minha boca
novamente, avidamente saboreando meus lábios com entusiasmo.
— Eu quero provar seu doce néctar. Eu vou te beber, cada maldita última
gota — ele diz, e move a cabeça para baixo entre as minhas pernas, me deixando
tão louca quando ele tira minha calcinha com apenas os dentes, exatamente
como prometeu.
Owen se agacha abaixo de mim e mexe um dedo entre meus lábios sensíveis
e inchados, até que ele encontra meu clitóris.
118
— Me prove — eu imploro.
Ele empurra minhas pernas ainda mais afastadas. Inclina a cabeça para baixo
e lentamente beija minha boceta, apenas o topo.
Eu agarro a parte de trás de sua cabeça e o empurro ainda mais para dentro
de mim, enterrando a cabeça entre as minhas pernas.
119
— Mais, mais — eu sussurro em um gemido sedutor, enquanto ele trabalha
seu caminho até à entrada da minha boceta, tentando acertar cada superfície que
ele pode, para o máximo de prazer possível.
Ele pega o polegar e gira ao redor da borda do meu ânus, o que aumenta a
sensação de orgasmo.
Me sinto tão bem, que sei que não vou conseguir segurar este orgasmo por
muito tempo, que a cada segundo que passa ameaça explodir dentro de mim
como lava saindo de um vulcão.
Sua boca faz um som escorregadio, enquanto ele continua a trabalhar duro
no meu clitóris, me fazendo pingar mais rápido com a umidade quente e
suculenta. Eu sei que seu rosto provavelmente está escorregadio e coberto de
sucos de minha boceta, e isso me excita ainda mais.
120
Eu cavo minhas unhas no lado do sofá e tento gemer o mais silenciosamente
que posso, embora tenha certeza que neste momento Owen não se importaria se
alguém andasse atrás da cortina.
Meu anúncio faz Owen chupar e lamber meu clitóris ainda mais
furiosamente do que antes. Ele beija e me deixa louca enquanto o orgasmo
parece nunca terminar.
121
— Sim — eu envolvo meus braços em volta de seu pescoço e o atraio para
um beijo íntimo e lento que causa correntes de química sexual.
— Como você é tão bom em foder minha boceta com sua língua? — eu digo
para ele e lhe dou um sorriso sexy.
Quando nos abraçamos, tão próximos um do outro, sinto seu pau duro como
pedra pulsando contra a minha coxa nua.
— Isso me faz sentir tão malvada, estar por trás dessa cortina com você
sabendo que alguém poderia entrar a qualquer momento — eu digo, mordendo
meu lábio.
Seu pau está latejando na minha perna, implorando para escapar de suas
calças.
122
Seus lábios se espalham em um sorriso selvagem em seu rosto.
Eu envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura para puxá-lo para perto.
— Oh, porra, sim, amor, eu adoro quando você diz meu nome — ele
responde, agarrando seu pau enorme e o empurrando entre as minhas pernas.
Um pequeno grito escapa dos meus lábios enquanto ofego com a incrível
sensação da ponta de seu pau duro empurrando meus lábios molhados e
sensíveis da boceta.
Se alguém entrar agora, vai ter uma boa visão das bochechas da minha
bunda.
123
Eu pulo para cima e para baixo, movendo meus quadris em círculos, sensual
e sedutoramente dirigindo-o selvagemente, enquanto ele empurra seu rosto
entre meus seios e chupa meus mamilos por sua vez.
— Menina maldita, isso é um rabo sexy — Owen sorri, para mim e me ajuda
a empurrar para dentro e para fora, agarrando meus quadris e me subindo e
descendo em cima dele.
Tenho a súbita vontade de estar ainda mais perto dele, então eu envolvo
meus braços ao redor dele novamente e pressiono meu corpo contra o dele,
sentindo o cheiro de colônia e suor enquanto nossos corpos se entrelaçam e se
fundem.
— Estou gozando de novo — eu grito e balanço meu corpo para trás e para a
frente. Owen agarra meus quadris e me segura no lugar para que eu não caia do
124
sofá. Eu vejo como seu rosto se contorce, eu sei que ele tem um bilhete no trem
do orgasmo, e está vindo rapidamente.
Enquanto ele ainda está segurando meus quadris, me gira ao redor de modo
que eu esteja de costas para ele.
Eu coloco minhas mãos no chão e abro minhas pontas dos dedos enquanto
aperto o tapete abaixo de mim.
Oh Deus. Sim. Eu quero tanto, estou pronta para implorar por isso como
uma vagabunda suja. Me preparo para ele e gemo baixinho.
Ele ri e bate seu pau contra o lado da minha bunda, e então o aperta com a
mão com força.
Em seguida, ele abre minhas nádegas com uma mão e usa a outra mão para
recolher o gozo da minha boceta pingando e molhar o meu pequeno buraco
apertado. Então o mundo se estilhaça quando ele empurra seu pênis dentro de
mim.
— Oh, sim — ele emite um som, enquanto toma minha bunda, me enchendo
mais do que eu já tinha sido preenchida antes.
125
Eu choro novamente como se fosse a primeira vez que o sentia dentro de
mim. Está perfeito. Glorioso. Um terremoto alucinante. Tudo o que você
esperaria, então mais.
Ele pega minha cintura em suas mãos e empurra para dentro e para fora
com propósito e paixão, grunhindo enquanto eu gemo de prazer.
— Oh foda-se! — ele geme sem aviso. — Eu vou esguichar meu esperma por
toda a sua bunda — diz ele.
Como uma ventosa, seu pau desliza para fora de mim com um pequeno som
de estalo da fricção e da umidade. Ele bate na minha bunda com o seu pau
novamente, e a próxima coisa que eu sinto é sua carga quente de esperma,
quando ele espirra na minha pele.
— Você está certa — seus olhos brilham de prazer, quando ele pula de volta
em suas calças.
— Claro — diz ele, e gentilmente enfia as pontas dos dedos contra a pele do
meu braço, me dando arrepios frios.
126
Ele espia a cortina e sorri de volta para mim.
— Eu também — ele concorda e pega a minha mão. — Você quer sair daqui?
— Você quer dizer fora da festa ou desta sala VIP? — eu questiono ele.
— Me siga — diz ele, e vamos para o mar de pessoas, que não têm ideia de
que Owen acabou de foder meu cérebro, em um lugar público.
127
CAPÍTULO 17
OWEN
— O quê? — ela ri quando me inclino para colocar meias nos meus pés.
— Isso é incrível — diz ela, e eu sinto arrepios em sua pele. — Você é uma
visão para os meus olhos doloridos, quando eu acordo também — ela sorri.
— Ótimo — diz Molly e caminha até uma das janelas para olhar para baixo.
128
— Viu alguma coisa boa? — eu ando para me juntar a Molly e fico ao lado
dela, enquanto nós dois olhamos para as ruas da cidade de Manhattan abaixo e
as copas frondosas e verdes das árvores ao longo do parque.
— Não realmente — ela balança a cabeça e sorri para mim, marcando nosso
olhar juntos na minha memória.
Embora eu tenha medo desses sentimentos por ela, porque eles estão
ficando mais fortes a cada segundo, eu ainda tenho Crystal no meu cérebro, o que
me faz sentir ainda mais confuso. E um pouco como um idiota.
— Hum, quero dizer, eu adoro ver você sem camisa e tudo, e tanto quanto
tenho certeza que as clientes do restaurante vão ficar do meu lado, os donos
podem não ficar — ela me provoca e aponta para o meu peito nu.
21
Brunch - É uma refeição de origem britânica que combina o café da manhã com o almoço. É normalmente
realizada aos domingos, feriados ou datas comemorativas, quando toda a família se reúne entre 10 e as 14 horas à
volta da mesa
129
Eu faço uma pequena reverência, enquanto ela ri. Puxo uma camisa pólo
sobre a cabeça e olho para ela.
— O quê? — eu pergunto.
— Aqui, me deixe ajudá-lo — ela diz e fica na ponta dos pés para endireitar
meu cabelo. Seus dedos são macios e me fazem sentir quente e relaxado. Eu
gosto muito da intimidade do gesto. Mais do que eu deveria.
— Aqui, assim está muito melhor — ela sorri, aquele sorriso maravilhoso
que me faz bem.
— Bom. Pronta para ir? — eu me levanto nos calcanhares, não sei o que
fazer com essa estranha energia nervosa, que ela desperta em mim.
— Sim.
Nós nos aproximamos de um bom lugar e Molly olha para cima para ler seu
título.
130
— Bread and Butter22?
— Sim.
Nós caminhamos para dentro e pedimos que a anfitriã nos conduza a uma
mesa externa, assim nós podemos desfrutar de um brunch no dia quente.
Eu pego um garfo e faca e corto meus ovos, dando uma mordida delicada e
deliciosa.
— Eu sou apenas metade do motivo para isso — eu aceno uma mão com
desdém. — Você conheceu meu melhor amigo ontem à noite? Victor Evans?
Pela primeira vez em toda a minha vida, quero focar a atenção para longe de
mim, e não tenho ideia de por que Molly tem esse efeito em mim.
22
Nome do local para o pequeno almoço – “Pão e Manteiga”.
23
Um coquetel de mimosa é composto de champanhe e suco cítrico refrigerado, geralmente suco de laranja, a
menos que seja especificado de outra forma.
131
— Sim, ele parece ser um cara muito legal.
— Ele é incrível — eu admito. — Ele dirige todos os meus filmes. Eu não seria
nada sem o olho dele para os detalhes.
De que diabos eu estou falando? Owen Wolfe nunca tem medo de foder
nada. Eu preciso verificar minha cabeça.
Eu tomo um gole da minha mimosa, e é tão bom pra caralho, que eu desejo
que o gosto possa permanecer na minha boca para sempre.
132
Eu sinto que estou flutuando em uma nuvem do caralho. O coração de Molly
é genuíno. Ela não está em cima do meu dinheiro, ela tem muito para gastar
sozinha.
Sua beleza é tão evidente quanto no primeiro dia em que a conheci, mas o
brilho da paixão que me cerca me enche mais a cada dia que passo com ela.
Eu sei, estou ficando meloso, não estou? Talvez seja a única coisa que
realmente tenha medo.
— Eu tenho que admitir algo para você — digo com um coração batendo,
porque não estou acostumado a ser vulnerável.
— Esse dia nunca chegou, não é? — os olhos de Molly brilham e ela sorri.
— Você não tem que me dizer como é ser uma decepção para os pais —
Molly revira os olhos e zomba amargamente.
133
— Eu odeio dizer isso, mas estou feliz que temos isso em comum — rio. — Se
eu posso lhe dar alguma dica sobre isso, — aponto um dedo gentil — é que se
você passar a vida inteira tentando viver de acordo com o potencial que eles
colocam para você, então você está vivendo a vida deles, não a sua própria — eu
digo.
— Oh meu Deus, você está totalmente certo — diz ela e olha para o espaço
como se estivesse digerindo essa nova informação.
134
CAPÍTULO 18
OWEN
Sua roupa adere perfeitamente às suas curvas e me movo para um beijo. Por
um momento, quase me esqueço que preciso respirar quando recuo apenas por
um segundo, pouco antes de voltar a beijar Molly.
Ela não perde uma batida. Ela coloca a mão na minha calça e pega meu pau,
massageando-o entre os dedos.
— Eu quero que você me foda, baby — ela geme. — Bem aqui no elevador.
Foda-se sim. Eu posso ficar atrás disso. Nós estamos tão na mesma página.
— Sim, senhor — sem quebrar o contato visual, ela fica de joelhos enquanto
simultaneamente puxa minhas calças. Nesse ponto, ela tem meus trinta
centímetros completos na frente de seu rosto, e sabe exatamente como lidar com
isso.
135
Ela começa devagar. Move a boca ao redor da cabeça do meu pau, enquanto
gentilmente move a mão para cima e para baixo no eixo.
Como uma bela concertista, ela começa a tomar mais e mais do meu
pau. Depois de apenas alguns segundos, ela está engolindo profundamente os
trinta centímetros. Normalmente, eu teria que segurar a cabeça da garota no
lugar para fazê-la engasgar no meu pau, mas Molly é uma profissional.
Depois de alguns momentos, ela respira, mas volta a tomar meu pau.
— Eu sou uma puta suja — diz ela. Isso realmente me excita. Eu sinto que
poderia gozar a qualquer segundo agora. Mas não quero que a diversão termine
ainda, então dou um passo para trás.
Eu me inclino para tirar a calcinha e puxo sua bunda para mim. Ela arqueia as
costas para que sua boceta me encare bem no rosto, já encharcada. Começo a
circular minha língua em torno de seu clitóris.
Ela respira fundo e expira, ofegante. Ela está pronta, então eu coloco dois
dedos na boceta dela para realmente fazê-la gozar.
Molly coloca as mãos sobre as minhas mãos, quase como se me guiasse. Ela
está molhada neste momento. Quem quer que limpe os elevadores
definitivamente vai ter uma surpresa quando eles virem a bagunça que estamos
deixando.
Me levanto e bato meu pau duro, dentro de sua vagina. É um ajuste perfeito,
da mesma forma que uma arma se encaixa perfeitamente dentro de seu
coldre. Deixo meu pau lá apenas por alguns segundos, e é quando eu começo a
trabalhar.
Coloco minha mão esquerda na bunda dela. Com a outra, a pego pelos
cabelos.
— Porra, sim, baby — ela geme, com essas três palavras começo a dar a ela
que continua repetindo:
Eu não posso evitar agora. Gozo com uma força que nunca senti antes.
— Oh sim — ela geme enquanto sai do meu pau. — Isso foi tão incrível.
137
— Você não acha que estamos prontos ainda, não é? — eu pergunto. — Eu
planejo fazer você gozar mais ou menos uma dúzia de vezes antes que eu termine
com você.
— Depois de tudo isso, você tem uma segunda rodada? — ela brinca. —
Você age de surpresa — eu sorrio.
Ela rasteja na cama, se abrindo como uma modelo. Não é preciso muito para
que minha ereção volte. Porra, vamos ser reais. Isso nunca foi embora. Eu poderia
passar dias com essa mulher.
— Você está surpresa? — eu rio e rastejo em cima dela, batendo meu pau
de volta em sua vagina. Ainda está incrivelmente molhada. Ainda mais, na
verdade.
Eu quero algo um pouco mais áspero, então eu tomo sua bunda em minhas
mãos e começo a forçar a subir e descer no meu pau.
— Oh, foda-se! — ela exclama. E usa o braço direito para evitar que as
mamas saltem para cima e para baixo, mas não quero que minha visão seja
obstruída nem um pouco.
Ela sai do meu pau, só por um segundo, para que ela possa se virar e dar
para mim uma vaqueira reversa24. Ela geme e mói no meu pau. Eu finalmente
tenho uma chance real de admirar sua bunda linda. Isso me faz pensar em como
foi incrível foder sua bunda ontem à noite.
24
Vaqueira reversa - Posição sexual para sexo anal em que ela fica sentada de costas para ele.
139
— Eu sou uma garota tão suja — diz ela.
Eu rio.
Eu bato com força na bunda dela. Ela solta um pequeno gemido. Eu paro. Eu
não quero que isso acabe tão cedo, só porque fiquei um pouco zeloso demais.
A surra realmente a excita e ela começa a moer mais rápido do que eu posso
acompanhar. Eu quero misturar as coisas, então me levanto da minha posição.
Agora ela está nas mãos e joelhos, como quando eu peguei ela no chão.
— Se vire — eu digo.
Ela cumpre. Eu levo meu pau duro e coloco entre seus dois peitos
lindos. Cubro meu pau com as mamas dela e começo a empurrar.
Ela suavemente geme para si mesma. Ela até pega seus seios e começa a
esfregá-los vigorosamente contra o meu pau. Eu nem sequer tenho que movê-lo
neste momento.
140
Não posso deixar de imaginar gozar agora. A única maneira que Molly
poderia ser ainda mais sexy agora, seria se ela estivesse coberta com meu
esperma.
— Chuveiro? — ela pergunta. E estou feliz por ela ter perguntado isso.
Ela não sai do meu lado quando eu ligo o chuveiro. Na verdade, ela aciona
meu pau enquanto esperamos a água chegar ao calor perfeito. Nós entramos.
Eles dizem na vida que você deve ter tempo para apreciar as pequenas
coisas. E é isso que estou fazendo agora. As gotas de água brilham em sua pele.
Eu tomo tempo para ver uma gota cair em seu ombro. Lentamente escorre
até atingir seu peito. Ela consegue pousar diretamente em seu mamilo.
Ela agarra a parte de trás da minha cabeça para me manter nos seus peitos,
e eu não tenho nenhum problema com isso. Páro de chupar e começo a usar
minha língua para apertar a ponta de seu mamilo.
Isso é o que faz para ela. Ela começa a gozar forte, por todo o meu pau, me
cobrindo com seu gozo enquanto eu continuo a bater nela. Ela se contrai e
141
convulsiona ao meu redor, e eu posso preencher uma descarga de adrenalina
para o meu pau. Eu estou prestes a gozar agora, ainda mais duro do que antes.
— Goze no meu rosto! — ela grita. Essas são as quatro palavras mais sexy
que qualquer mulher pode gritar.
Eu paro de empurrar para deixá-la sair do meu pau. Ela fica de joelhos, e ela
começa a chupar meu pau. Ela leva os trinta centímetros inteiros, pela garganta
dela abaixo. Se ela não soltar um pouco, então meu esperma está prestes a bater
na parte de trás de sua garganta.
Ela dirige meu pau para que o gozo pouse diretamente em sua bochecha. O
chuveiro molhando, então quase lava o esperma assim que atinge a pele. Eu a
movo para fora do caminho porque eu quero ver meu esperma por todo o rosto
dela.
Depois que seu rosto já está pingando com meu esperma, ela direciona meu
pau em direção a seus peitos. Ainda resta muito. Minha suposição estava
certa. Pingando com meu esperma, ela se torna a garota mais linda que eu já vi
no mundo.
142
Alguns minutos depois estou deitado na cama. Eu deixei Molly ter algum
tempo no chuveiro, para que ela pudesse se limpar. E verdade seja dita, eu
poderia usar um pouco de tempo também para me recompor.
Já tem algum tempo desde que me senti tão exausto depois de foder, mas
Molly realmente me coloca nas rodadas.
Depois de alguns minutos, Molly sai. Ela tem uma toalha enrolada na cabeça,
mas o resto de seu corpo perfeito está exposto.
— Você pode estar pronto, mas acho que preciso de um pouco de descanso.
Molly está deitada na cama ao meu lado. Olhando nos meus olhos, ela
pergunta com um sorriso provocador:
Não quero que ela vá. Eu poderia me acostumar com ela na minha cama
todos os dias. Isso meio que me assusta pra caralho, mas não o suficiente para eu
fazê-la ir.
— Você nunca sabe, talvez eu queira ir para a terceira rodada daqui a pouco.
143
— Sempre em cima da mesa — ela se deixa confortável. Ela tira a toalha da
cabeça, fica embaixo das cobertas e adormece quase instantaneamente.
Eu me sinto feliz. E não um feliz porque ‘eu acabei de fazer sexo’. Mas um
tipo de felicidade que eu nunca experimentei antes. Onde não há nada que eu
prefira estar fazendo do que deitado aqui ao lado dela.
A parte mais louca? Eu gosto disso. Muito foda. E eu não sei o que diabos
fazer sobre isso.
144
CAPÍTULO 19
OWEN
Meu braço está dormente, mas não posso me mexer e puxar a bela cabeça
de Molly, fora dele.
Eu espero mais alguns segundos, até que finalmente não aguento mais, meu
braço está latejando de dor. Cuidadosamente coloco a cabeça dela no travesseiro
ao meu lado e gentilmente me movo, para não perturbá-la.
Eu sei que Molly provavelmente estará com fome quando acordar. Esta é a
segunda noite seguida que ela passa a noite comigo, e não posso deixar de sentir
um apego crescente por ela, mesmo que ainda tenha o clube voltando no fundo
da minha mente.
Sim, conheço a maioria dos nomes deles de cor. Sou patético, sei isso.
145
— Bom dia — eu bocejo sonolento. — Eu preciso do café da manhã trazido
para o quadragésimo nono andar.
— Sim, senhor — diz o homem do outro lado. — O que posso lhe levar?
Eu sei que Molly provavelmente vai querer um pouco de fruta fresca e aveia
ou algo assim. Garotas sempre tentam se alimentar de forma saudável, mas nem
eu consigo resistir de vez em quando. Só me certifico de obter algumas boas
sessões de bombeamento de ferro, se eu comer porções pesadas.
Eu ando até à porta e abro. Surpresa bate no meu rosto quando vejo que é
Victor em pé do outro lado.
Ele passa por mim, direto para a cozinha, onde começa a abrir uma garrafa
de cerveja, se servindo da minha geladeira enquanto toma um gole.
146
— Ah — ele diz em um tom refrescante com um gole. — Isso é incrível.
Eu tenho uma política de porta aberta quando se trata de Victor. Ele tem
uma chave, mas ele não vai usá-la a menos que me pergunte primeiro.
Infelizmente, essa pequena organização não pode ser retribuída porque ele é
casado com uma esposa mandona e dois pirralhos irritantes.
— Então, como estão as coisas com você esta manhã? Como foi sua noite?
— Victor toma outro gole da cerveja e se senta em uma banqueta de bar na
minha ilha de cozinha.
— Você sabe que eu gosto de implicar com você — Victor ri, antes de beber
o resto de sua cerveja.
147
— Cara, você realmente acabou com isso rápido — noto. — São sete horas
da maldita manhã.
— Eu estava com sede, ok? — Victor sorri. — Além disso, você deveria
tomar uma comigo.
— Eu gostaria de ter chegado alguns minutos antes, e teria pedido com você
— diz ele.
— Tem que voltar para a bola e corrente, hein? — agora é a minha vez de
provocá-lo.
— Legal — eu aceno.
Eu olho para o corredor onde está meu quarto principal. Rio nervosamente.
148
— Eu quero dizer como está o plano funcionando até agora? — Victor bate
nas minhas costas.
Eu quero que Victor pare de abrir a porra da sua boca, mas eu também não
posso agir de maneira suspeita e elevar sua curiosidade ainda mais.
— Então, você ainda está no nível de sedução completa? Ela está apenas
babando em você e derretendo em seus braços, exatamente como quer? Ela está
exatamente onde você a quer?
Jesus Cristo. Eu aposto que você está realmente enlouquecendo agora, não
está? Sim, eu também, apesar de estar tentando ser legal. Mas não quero que
Molly escute mais do que você.
— Bem, você pelo menos já trouxe a coisa de sócio para ela? — Victor
pergunta.
Você sabe há alguns segundos atrás, quando eu mencionei que o meu maior
medo é Molly ouvir Victor?
Você provavelmente já sabe para onde isso está indo, não sabe? Sim, você
está certo. Ponto.
149
Eu tenho a sensação fugaz de que estou flutuando, então minhas bochechas
queimam com humilhação, porque sou pego.
Ela olha para mim com olhos como um coelho ferido, como se eu tivesse
acabado de atirar na floresta sem razão aparente, enquanto ela simplesmente
passava por ali.
Eu olho para Victor com um olhar que deixa ele saber, que vou matá-lo na
primeira chance que tiver. Não quero fazer contato visual com Molly, mas me
forço, porque é o que um homem de verdade faz quando está encurralado. Eu
não fujo pra caralho.
Não há nenhum ponto em negar nada disso. Ela obviamente ouviu tudo.
— Sinto muito, Molly — eu tento pegar as mãos dela, mas ela se afasta e dá
alguns passos para trás, longe de mim.
Eu omito a parte sobre ser capaz de manter meu encontro com Crystal. Sei
que esse pedacinho será demais para Molly suportar a porra de todo o resto.
Eu fico lá e aceito o insulto dela porque sou uma fodida escória e mereço
isso.
— Molly, eu...
— Oh, salve sua fodida merda para alguém que se importa — A expressão
molhada de lágrimas de Molly me enfraquece.
Ela sai do apartamento, batendo a porta atrás dela. Ainda está usando
minha camiseta grande e um par de shorts femininos.
— Eu sinto muito, cara — diz Victor, e eu me viro, lembrando que ele ainda
está aqui.
151
— Desculpa? Você está arrependido? O que diabos você acabou de fazer? —
eu grito.
— Qualquer chance que você tinha de restabelecer a sua adesão está agora
arruinada, e é tudo culpa minha — diz ele com pesar.
— Sim, não há merda! — eu vejo. — Por que você não cala a boca de
qualquer maneira — acrescento. — Eu nem me importo mais com a
associação. Eu preciso encontrar uma maneira de consertar isso.
Victor sai, e eu ando pela minha sala de estar, imaginando se devo correr
atrás de Molly. Estou sem noção. Não sei o que fazer. E o mais louco é que, o que
eu disse para Victor é totalmente verdade. Eu não me importo com a associação
agora.
152
CAPÍTULO 20
MOLLY
Sim, eu sei que estou sendo melancólica e você não precisa apontar essa
merda para mim.
Estou direcionando a maior parte dessa raiva para mim, mais do que para
Owen. Eu deveria saber melhor sobre me envolver com um cara assim. Todos os
caras são iguais, mas quando são ricos e bem sucedidos? Amplie essa arrogância
por... um milhão.
Eu deveria saber.
— Aqui está, senhorita, cuidado com essa poça, e por favor tente não
escorregar — Ele me dá um sorriso e seus olhos brilham com genuína
preocupação.
153
Se ao menos Owen se importasse comigo assim, real e genuíno. Não algum
ato porque ele tem um motivo oculto. Eu estou arrependida e aborrecida.
Atolada na autopiedade. Deveria realmente sair dessa, por agora.
Eu giro ao redor.
— Sim?
— Sim — eu respondo.
Eu sei que estou olhando para ele sem expressão, como se fosse uma porra
de cadete espacial. É quase como se eu não pudesse me concentrar em uma
pessoa, ou em uma coisa em particular, e estou apenas agarrando as palhas para
colocar um pé na frente do outro.
Veja, há um lado bom em tudo. Eu posso ser otimista quando quero ser.
Eu subo no elevador até o meu andar, e quando saio, me forço a pensar que
vou continuar minha rotina diária e tudo vai dar certo como sempre.
154
Vou tentar esquecer o idiota do Owen Wolfe. Não é de admirar que sua
corporação tenha o nome ‘Lone Wolfe’. Nenhuma fêmea respeitável ousaria se
estabelecer com os gostos dele. Eu sou uma idiota.
Suspiro e olho para a tela, como se estivesse procurando por respostas que
obviamente, não pode me dar porque é um maldito computador.
— Bom dia!
Claro, para ela tudo é normal, porque eu mantenho minha vida romântica
privada e ela não tem motivos para suspeitar que estou afundando em um
abismo escuro de tristeza.
Eu não posso lidar com o resumo de um dia inteiro, até que todo o café da
minha xícara esteja correndo em minhas veias.
155
— Ok — ela acena com entusiasmo e pula em seu calcanhar. — Você tem
uma reunião com potenciais investidores em trinta minutos — ela começa,
olhando para seu iPod.
Sim, isso mesmo, somos de alta tecnologia por aqui. Katrina tem um
dispositivo inteligente em vez de um bloco de anotações e uma caneta.
— Você tem um almoço com um dos clientes que faz entrevistas para os
talentos — menciona Katrina.
Katrina digita algo no iPad e depois move a cabeça para cima novamente.
— Oh, Katrina? — chamo antes que ela esteja completamente fora de vista.
156
Eu dou uma olhada ao redor da sala. Tenho uma pequena e triste planta,
uma samambaia, no canto perto da janela. É evidente que não é regada há muito
tempo.
Suas folhas estão caídas e secas, muito parecidas com o meu espírito.
Meu irmão Harry, provavelmente está jogando golfe em algum clube rico do
condado, nem mesmo pensando em trabalho, enquanto eu sento aqui e faço
toda a merda, mantendo essa empresa à tona.
Só vou ter que aprender da maneira mais difícil, pegar o que sei e aplicá-lo à
minha vida a partir de agora.
Quero dizer, eu sou realmente tão estúpida para me apaixonar por suas
qualidades manipuladoras?
157
Então, do nada, uma ideia vem para mim. Pego o telefone e ligo para o
Exposé Club. Uma garota entediada atende.
— Jay Fletcher — sua voz soa impaciente, como se ele estivesse no meio de
alguma coisa.
158
— Eu preciso que você vá em frente e anule essa suspensão — digo com
firmeza, sabendo que Jay vai querer manter meu pai feliz, e ele estará disposto a
cumprir apenas por esse motivo.
— Não — eu digo em voz alta. — Obrigada pela sua ajuda, Jay. Por favor,
notifique Owen imediatamente, que ele foi reintegrado — digo abruptamente, e
desligo antes que ele possa me perguntar mais sobre isso.
159
CAPÍTULO 21
OWEN
A esposa e as filhas de Victor estão na aula de balé, então Victor tem que
subir para atender a porta. Eu o sigo, curioso para ver quem está lá.
Quando Victor abre a porta, Jay do clube está lá com sua jaqueta de couro e
um jeans.
— Hey, Jay, entre — Victor gesticula para Jay entrar. Se ele está perplexo
com o gerente da Exposé tocando sua campainha, não mostra.
— Por favor, sente-se — diz Victor, e Jay e eu fazemos como ele instrui.
Nós três sentamos lá, encarando um ao outro, como um par de idiotas por
alguns minutos, então Jay finalmente quebra o gelo e fala.
— Aqui está, cara — ele estende a mão para revelar o meu amado cartão de
ouro.
160
— Que porra é essa? — pergunto confuso.
Eu não aceito o cartão a princípio, com medo de que isso seja algum tipo de
armadilha.
Eu aceno e pego o cartão antes que Jay possa mudar de ideia. Olho para
Victor, cuja expressão não revela que tem alguma pista do que está acontecendo
também.
— Isso não é uma piada? — eu levanto uma sobrancelha e olho para Jay
para uma confirmação sólida.
161
Victor me cumprimenta e eu olho de novo para Jay, que está apenas nos
encarando como se fôssemos uns idiotas. Ele não está totalmente errado sobre
isso.
— Por que vocês mudaram de ideia? Por que você está me devolvendo meu
cartão? — giro o cartão entre meu polegar e meu dedo indicador. — Quero dizer,
não me entenda mal, estou super feliz por recuperá-lo — sorrio para ele. — Eu só
quero saber a quem agradecer — eu rio.
— Isso é tudo que você vai me dar? — eu grito para Jay. — Vamos lá, nem
mesmo uma pequena pista?
162
— Uh, Owen...? — ouço, Victor chamando meu nome. — Você está bem aí,
amigo?
— Hum, vamos ver… por ter seu cartão de volta? Você está oficialmente de
volta como membro Gold, isso é épico!
— Eu pensei que o ponto inteiro era marcar o raro encontro com Crystal? —
Victor pega o cartão e estuda. — Tem seu nome nele... é realmente seu — diz ele
sem olhar para cima.
— Sim... — eu paro.
— Owen, me escute.
Encontro os olhos com Victor, que está usando uma expressão séria.
— Não cometa os mesmos erros que cometi na vida — Victor confessa com
firmeza. — Você tem estado ansiando por Crystal por meses.
163
— Eu não estou cometendo nenhum erro — eu minto.
Ele não acredita em mim, mas me conhece melhor do que ninguém, então
por que deveria?
— Então, só estou dizendo, não é uma boa ideia. Você vai acabar como eu.
— Victor, você tem uma ótima vida, e sei que você ama sua família — eu
atiro de volta.
— Sim, eu as amo, mas faria qualquer coisa para ter um encontro com
Crystal. Você não sabe o quão sortudo você é, Owen. Ela é quase intocável e
totalmente fora do alcance de um cara casado como eu.
— Você acha que eu ainda deveria manter meu encontro com Crystal? —
pergunto, apesar de Victor já estar vendendo seu caso muito duro agora.
164
— Absolutamente — diz ele, assentindo com a confirmação. — Ela é foda,
ouro, irmão, o pilar da masculinidade, a razão pela qual todo cara no Exposé Club
paga um alto valor para ter essa associação.
Ele pode estar me convencendo, mas ainda tenho o rosto lindo de Molly em
minha mente, enquanto imagino suas pernas esbeltas em volta da minha cintura
e cavando em minhas bochechas.
— Droga, estou certo — Victor ri. — Crystal é gostosa pra caralho. Uma
oportunidade como essa não se apresenta todos os dias, Owen, meu cara.
— Todos os outros caras que ainda não a tiveram vão ficar com ciúmes. —
eu sorrio.
O quê? Não me julgue, eu posso saborear esse poder por alguns segundos.
— Olha, Owen, eu sei que você está em conflito, mas tudo vai dar
certo. Você sempre pode pedir desculpas a Molly depois.
165
— Então, você vai resgatar seu prêmio? — Victor sorri maliciosamente.
— Ok, ok, não torça meu braço. Eu vou ver Crystal — eu rio, provocando-o.
Eu só queria que meu coração fosse todo o caminho pra Crystal. Embora eu
esteja esperando que, talvez, uma vez que eu a veja, tudo se torne
cristalino. Talvez eu possa acertar minha cabeça, parar de pensar sobre uma
garota. Porque não sou eu, não por um maldito tiro.
Ainda assim, quando saio da casa de Victor, Molly é o único rosto que vejo.
166
CAPÍTULO 22
OWEN
Meus pés, parecem ter pesadas bolas de chumbo presas a eles, quando eu
ando pelos ladrilhos familiares do Exposé Clube.
167
— Crystal? — A mulher pede confirmação, e eu aceno com a cabeça
terminantemente.
Eu começo a suar, imaginando se meu nome não está mais no sistema por
causa da minha proibição temporária. Faz apenas algumas horas que Jay removeu
minha suspensão, então não tenho a menor ideia do que esperar, mas continuo
esperançoso e calmo.
— Oh, aqui está você! — sussurra Heather e depois se vira para mim. —
Parabéns, eu vejo você no sistema e você tem tudo certo.
— Uau, ok, obrigado — levo a mão no meu peito. — Você realmente me deu
um susto — eu brinco.
— Eu sinto muito por isso, Sr. Wolfe — ela soa sinceramente apologética e
um pouco séria demais.
168
— Por favor, me chame de Owen — lhe mostro meu sorriso de bilhões de
dólares. — Meu pai é o Sr. Wolfe.
— Sim — Heather acena com a cabeça em aprovação. — Por favor, leve essa
chave e faça o seu caminho para o andar de cima. Você verá que a porta de
Crystal é a primeira à esquerda, quando você sai dos elevadores.
Eu lambo meus lábios e bato meus dedos contra a porta com a palavra
‘Crystal’ espalhado no meio de uma placa banhada a ouro.
Tudo o que eu queria até este momento vem correndo de volta à minha
cabeça enquanto o sangue enche meu pau endurecido. Eu sinto meu coração
batendo nos meus ouvidos, fazendo um som esmagado.
169
Quando a porta se abre, fico surpreso por não ser a Crystal do outro lado,
mas um homem careca de aparência crescente.
Baldy25, (sim, isso é o que eu estou apelidando ele, uma vez que não sei seu
nome real) e nem sequer me dá atenção ou me apazigua com uma resposta.
— Este quarto está designado a você — Baldy diz sem rodeios e gesticula
uma mão entediada do outro lado do caminho. — Vá lá, e Crystal estará em
breve.
25
Careca.
170
Quando percebo que está claro que ele não está saindo de sua vigília e não
vai me envolver em mais nenhuma conversa, eu discretamente me afasto e fecho
a porta do quarto designado, atrás de mim.
Se envolver com Molly foi um erro, e eu nunca mais deveria tentar investir
meu tempo em uma mulher que quer algo mais de mim que não estou
comprometido em retribuir.
— Uau — eu digo, mais para mim do que para ela, e simplesmente deito lá,
nu e exposto, mas também sentindo o atordoamento de um milhão de volts de
eletricidade quando ela começa a se despir na minha frente.
Crystal pode ser descrita como o clone perfeito de Afrodite, mas pode ser
ainda mais espetacular do que isso.
Ela tonificou os músculos, embora não seja exagerado. Seu tom de pele é
bronze e glorioso. Seus longos cabelos caem abaixo de seus ombros como uma
nova seda fiada.
171
Tenho que piscar duas vezes para ter certeza que ela é mesmo real e está de
pé, diante de mim, não apenas uma fantasia sensual da minha imaginação.
Quando ela tira a camisa, seus peitos enormes revelam mamilos rosados e
suculentos de uma cor rosa apetitosa.
— Você é realmente gostosa — eu digo, mesmo que saiba que minha frase
idiota é uma que ela ouviu antes e, sem dúvida, vai ouvir depois de mim.
Ela não fala ou responde ao meu elogio, mas lentamente rasteja para cima
de mim, e sobe para um beijo.
Ela cheira como uma mulher feminina e florida, mas não posso focar nela
como eu quero. Seus lábios são macios e deliciosos, mas a química não está no
mesmo nível. Há algo faltando.
Este é um encontro de uma hora com Crystal, mesmo que valha a pena, me
fará perder Molly? Não é como se Crystal lembrasse meu nome.
Molly e eu temos verdadeira química e paixão juntos que não pode ser
igualada ou espelhada, e certamente não vou encontrá-la em Crystal.
172
— Sinto muito, o quê? — sua expressão tem manchas de aborrecimento
nela.
— Você ainda tem que pagar por sua hora — Crystal cuspiu.
— Tudo o que você precisar que eu faça — eu digo, enquanto vou para a
porta e saio do quarto.
Corro pelo elevador e saio pela porta do clube para a movimentada rua de
Manhattan, onde posso finalmente receber um pouco de ar em meus pulmões.
Eu só espero que minha decisão de escolher Molly não tenha chegado tarde
demais.
173
CAPÍTULO 23
MOLLY
A cena deve ser serena e pacífica, mas a companhia com a qual estou,
infelizmente amortece qualquer esperança de conseguir tal façanha.
Estou na sala de jantar do meu pai, onde estive pela última vez há três
semanas e saí correndo depois que meu pai me insultou, dizendo que eu não era
boa o suficiente para sentar à direita dele.
Estou encarando meu irmão mais velho, Harry, enquanto jantamos. Nós dois
flanqueamos meu pai, sentado em seu prestigioso lugar à cabeceira da mesa.
174
— Bem — aceno com a cabeça. — Muito bem — trago meu copo de água
até a boca e tomo um gole da bebida refrescante.
— Eu estou bem — insisto com firmeza e dou uma mordida no meu salmão.
— Um dos meus amigos mencionou para mim que você é uma frequente
visita no The Avalon ultimamente — Harry sorri.
Eu sei que é uma causa perdida tentar tirar essa informação dele.
— Bem, eu estou feliz que você se importe o suficiente sobre mim, para ter
um espião em minhas atividades diárias — digo com satisfação presunçosa.
Eu juro, ele não tem esse gene em seu corpo, onde se preocupa com
discrição ou fica constrangido sobre qualquer coisa.
Porra, gostaria de poder viver minha própria vida com essa mentalidade,
mas não vou admitir isso para ele ou para qualquer outra pessoa, muito menos
para meu pai na sala.
— Oh, desça desse altar moralista, papai — eu replico, sabendo que ele não
é santo.
176
Eu noto uma mudança em mim desde a última vez que vim aqui para comer
com meu pai. Bem, primeiro de tudo, Harry não estava aqui, mas isso não é
realmente importante.
Harry e meu pai trocam um olhar e olham para mim, imaginando onde toda
essa autoconfiança proclamada, está se originando de repente. Quer dizer, eu
não posso culpá-los. Eu tenho sentimentos intrigados sobre tudo isso também.
— Mais papai do que você — eu dou de ombros, porque não quero fazê-lo
se sentir especial.
177
— Estou cansada de ninguém me levar a sério, então não vou fazer qualquer
coisa. Então você verá o quanto você precisa de mim. Eu vou provar isso, não
estando onde você precisa que esteja.
— Oh sim? Qual é?
178
— Amanhã — aceno bruscamente. — Eu não vou aparecer para trabalhar
amanhã — eu confirmo, mais para mim do que para eles.
— Isso é ótimo — diz Harry, e se inclina para trás em sua cadeira. Ele na
verdade começa a bater palmas devagar em aprovação.
— Sério? — olho para ele como se ele estivesse perdendo sua porra de
bolas de gude.
— Sim— diz ele com um sorriso. — Você finalmente está vendo a luz. A
realidade está atingindo você. Agora você percebe que a merda não é tão
importante quanto você pensa.
— Eu não sei se você está tirando sarro de mim, mas estou me sentindo
desconfortável agora — eu digo e me levanto.
— Você está indo para algum lugar? — Harry para de rir e me olha.
— Molly, volte aqui agora — a voz do meu pai explode e brilha através da
sala silenciosa.
— Eu não vou voltar, papai — eu nem sequer olho duas vezes antes de sair
pela porta.
179
Na viagem inteira para casa, eu repasso a conversa com Harry em minha
mente. Não me arrependo das coisas que disse, nem quero retomar minha
decisão de ter uma pausa do trabalho por um tempo.
180
CAPÍTULO 24
MOLLY
Bem, sou eu. Olhe em um dicionário e você verá meu rosto e o corpo
submerso nesta banheira agora.
Eu finalmente saio da banheira e seco minha pele. Meu peito parece mais
leve e o peso do mundo está desaparecendo rapidamente da minha memória.
Passo uma loção na minha pele ainda úmida, umedecendo-a até que eu
esteja radiantemente brilhando, enquanto olho para o meu reflexo no espelho.
Ando até à sala para pegar o copo de água, que lembro ter deixado na mesa
de café. É refrescante quando engulo, bom até à última gota legal e saborosa.
Agarro meu robe mais apertado, a cabeça apreensiva olhando para a porta
da frente.
Olho primeiro através do olho mágico, querendo avaliar quem está do outro
lado.
É muito escuro no corredor por algum motivo. Devo abrir a porta para
revelar o visitante? O velho eu provavelmente diria não, mas o novo eu é muito
cheio de curiosidade para não arriscar.
— Oi, Molly, espero que não seja tarde demais para ver você.
182
— Owen? — eu fico lá, apenas olhando para ele e tentando compreender o
que está fazendo aqui.
Percebo sua mão atrás das costas, enquanto ele lentamente puxa para
frente e revela uma enorme quantidade de rosas brancas de haste longa em um
buquê perfeito.
— Estas são para você — ele diz suavemente, e as empurra para mim.
Eu as pego, cheirando seu aroma floral. Eu não posso evitar, a cor delas
simboliza a pureza, e sinto um puxão no meu coração, embora provavelmente
deva resistir. Não, eu sei que devo resistir.
— Essas rosas são o começo do pedido de desculpas que quero lhe pedir —
diz Owen.
Ele está vestido todo de preto, jeans preto, suéter preto e um casaco preto.
Ele pigarreia para começar o que suponho ser um discurso sobre seus erros.
Então estou certa, posso sentir essas coisas. O cara da casinha quer voltar
para dentro.
— Molly, há cem rosas brancas aqui, e cada uma delas representa o quanto
eu realmente sinto muito por machucar você.
183
Não sei porquê, mas tudo que posso fazer é olhar fixamente para ele. Eu não
tenho uma reação... ainda não de qualquer maneira.
Ele passa por mim e pega as rosas, colocando-as na minha mesa da cozinha.
Ele faz uma pausa aqui, esperando para ver se eu vou contrariar, discutir ou
voar em seus braços. Eu não faço nenhuma dessas coisas, simplesmente olho
para o chão e permaneço em silêncio, imóvel.
Owen não tem escolha a não ser continuar com seu pedido de desculpas.
— O que não fazia parte do plano — diz ele — é como eu me sinto sobre
você. Não posso mais negar isso, Molly. Acho que estou apaixonado por você.
184
Whoa, segure o trem.
De jeito nenhum.
Suas palavras são poderosas e posso ouvir a vulnerabilidade em sua voz, mas
ainda não estou pronta para me abrir para ele. Não tenho certeza do que pensar,
se posso confiar nele. Eu preciso de um pouco mais.
Pondero sua confissão e a digiro, permitindo que ela afunde em cada fibra
do meu ser.
— Você acha que pode me conceder uma segunda chance, para eu consertar
tudo que fodi? — Owen pergunta suavemente.
185
— Do que você está com medo? — ele se inclina e acaricia minha bochecha
com seu polegar.
— Você nem sabe quantas vezes eu fiquei de coração partido — digo a ele.
— Eu sinto muito que sou a razão para o mais recente — diz ele, com os
olhos cheios de verdadeiro arrependimento.
Quero tanto acreditar nele, mas a dor de tudo no meu passado me faz sentir
como se não pudesse deixá-lo entrar.
26
Band-Aid – marca de esparadrapo
186
CAPÍTULO 25
OWEN
Ter Molly em meus braços me faz sentir tão perfeito. É como tudo que eu
nunca soube que queria. Mas ela ainda não me perdoou.
— Eu sei que estou pedindo muito — eu continuo. — Mas por favor. Se você
me der uma chance, eu vou gastar cada dia do resto da minha vida provando a
você que realmente amo você. Nada do que aconteceu entre nós foi uma
mentira. Disso você pode ter certeza.
O resto da minha vida. Essas palavras me atingiram com força. Mas eu sei
que são verdadeiras. Não há outra mulher que possa fazer comigo, o que a Molly
faz. Ela é isso. Sei disso agora. Sinto isso com tudo o que está em mim.
— Owen, parecia tão real. Tudo isso. Não posso acreditar que você tentou
me enganar assim. Tudo foi construído com falsos pretextos.
187
— Não — balanço minha cabeça inflexivelmente. — Talvez seja essa a razão
que nos uniu, mas nada, nada, você me ouve? Nem cerca de um segundo que
estivemos juntos foi falso. Cada pedaço disso foi real. Incluindo o quanto eu amo
você — desta vez ela me deu um pequeno sorriso.
— Eu também te amo.
Todo o ar sai dos meus pulmões em uma respiração que nem percebi que
estava segurando. Porra. Ela me ama. É quase impossível acreditar.
— Então, você está dizendo que há uma chance? — dou meu sorriso
provocante.
— Estou com medo — diz ela novamente. — Mas eu não quero mais ser essa
pessoa. Eu quero ter uma chance. Quero ver o que tem lá fora para mim — faz
uma pausa. — Ou o que é certo aqui.
Isso é tudo que eu precisava ouvir. Vou passar todos os dias mostrando a ela,
que tudo o que poderia querer, está bem aqui. Nós. Juntos.
188
Eu nunca vou deixá-la ir.
Ela tira os ombros para fora do roupão, e então ela está de pé pressionada
contra mim, sua pele macia delicadamente perfumada, me deixando louco.
Eu a abraço na cama e ela deixa os joelhos caírem para o lado, expondo sua
linda e brilhante vagina, para devorar com meus olhos.
Deslizo dois dedos dentro de sua boceta quente e apertada e suas paredes
escorregadias me prendem. Provoco seu ponto G, enquanto chupo seu clitóris
inchado na minha boca, então ela está desmoronando embaixo de mim.
Orgasmo esguicha, encharcando meu rosto e minha mão, e porra é tão sexy
como o inferno. Meu pau está latejando dolorosamente, desesperado por estar
dentro dela mais uma vez. Bem onde eu pertenço.
189
— Eu acho que posso fazer isso — eu provoco.
Então, estou subindo e pairando sobre ela, olhando em seus olhos, enquanto
meu pau brinca com sua fenda revestida de orgasmo.
Quer dizer, eu vou transar com ela, não se engane sobre isso. Mas isso é
muito mais do que apenas uma foda.
Molly me fez um novo homem. E eu nunca mais quero ser o mesmo cara de
novo. Eu quero uma vida com ela. Começando bem agora.
— Você é para mim, Molly — eu digo quando a levo com longas e lentas
investidas.
— Eu não sei o que tudo isso implica, mas eu sei que cada palavra é
verdadeira — eu sussurro, enquanto encosto minha testa na dela, amando como
é estar tão perto de alguém em todos os sentidos. Quem diabos sabia, certo?
190
Eu bombeio nela com mais força, incapaz de ir mais devagar, mesmo quando
estou desesperado para ouvir essa 'condição'.
— Essa é uma promessa que garanto, que nunca vou quebrar. Começando
agora.
Então, eu faço. Faço ela gozar seus miolos, então faço de novo, bombeando
aquela boceta tão cheia do meu suco de homem, que quando terminarmos eu sei
que seremos uma bagunça imunda. Então, eu faço de novo... e de novo.
Besteira.
Porque agora eu sei que quando você encontra a mulher certa, não há nada
melhor.
FIM
191