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Sinopse
Sou egoísta. Mimado. Um pai solteiro.
Eu faço o que quero porque posso.
Um dos meus quatro filhos está namorando a
vizinha jovem e gostosa...
Pena que não vai durar muito.
Quando quero algo, eu tomo mesmo que isso
signifique tirar do meu filho.
Meu nome é Eric Pearson.
Sou um homem egoísta e dominador.
As pessoas podem não gostar de mim, mas isso não as
impedem de me querer.
Prólogo
ERIC
Duas semanas antes...
Eu sempre consigo o que quero.
Nos negócios. Na vida. No sexo. Sempre.
A maioria das pessoas não consegue o que quer, porque elas pedem,
trabalham para isso - elas não tomam. Toda a minha vida, foi exatamente
isso que fiz. Tomar. Tomar. Tomar.
Então, enquanto tomar sempre foi minha coisa, por uma vez em minha
vida egoísta, eu não tomo o que quero. Sento-me e assisto ela ficar com
meu filho, brincar de pega-pega com seus irmãos em nossa piscina, e me
provocar cada segundo de cada maldito dia.
Ele bufa. — Você parece um maldito tigre mirando sua presa. O que
você vai fazer? Espancá-la?
— Mas você não pode tocar, Pearson, — ele me lembra, sua voz se
tornando um pouco severa. Qualquer outro babaca eu mandaria se foder,
mas Trevor é como o irmão que eu nunca tive. Inferno, as crianças até o
chamam de tio.
— Certo, — eu digo.
Ele resmunga, porque nós dois sabemos que vou tocar. Eu vou tocar
tanto que ela nunca mais vai querer o toque de mais ninguém.
Ele sorri para ela, infantil e bobo. Claro, ele se parece comigo,
provavelmente o que mais se parece dos meus quatro filhos, mas ele ainda é
uma criança. Apenas dezessete anos. O garoto tem toda a sua vida pela
frente. Se contentar com a vizinha sexy em tão tenra idade está abaixo
dele. Inferno, quando eu fui para a faculdade, eu comi mais mulheres do
que me lembro. Ser exclusivo com Rowan irá limitá-lo. Ele não vai
experimentar coisas como seu irmão mais velho, Hayden. Hayden, como eu,
quase foi expulso por dormir com uma de suas professoras. Se não fosse
pela minha grande doação para tirá-lo daquela pilha de merda, ele estaria
vivendo em minha casa sentindo pena de si mesmo.
Um pico de irritação surge através de mim. Julia nos deixou. Vários anos
atrás, em um de nossos churrascos anual no quintal, depois de um colapso
humilhante, onde ela me acusou de ser um idiota trapaceiro na frente de
todos os nossos amigos e familiares, ela fugiu. Arrumou uma mala e nunca
mais voltou, deixando nossos quatro filhos pequenos para o pai mal
preparado terminar de criar. Eu não ouvi uma palavra da boceta desde
então.
Trevor grunhe de acordo. — Outra razão pela qual você deveria ficar
longe.
Uma sereia sexy provocando todo homem com um pau nos arredores.
Hayden finge que vai jogá-la de volta na piscina, mas sei que é apenas
uma desculpa para agarrá-la. Seus braços envolvem sua cintura e ela
grita. Brock, o idiota cego, nem percebe que seu irmão mais velho está
esfregando o pau contra sua bunda. Mas com base em suas bochechas
vermelhas ardentes, ela agora sabe exatamente como ele se sente sobre ela.
Meu olhar está em seus peitos lindos quando me inclino para a caixa de
gelo e pego uma lata de Coca-Cola. Quando eu entrego para ela, nossos
dedos se tocam e ela estremece.
Seu sorriso é de tirar o fôlego e doce. Alguém como ela seria tão
divertida moldar à perfeição no quarto. Sussurrar algumas palavras
lisonjeiras no ouvido dela. Ensiná-la a se comportar. Recompensá-la quando
ela o fizer.
E Rowan?
Dobrá-la sobre o meu joelho e espancar sua bunda linda. Meu pau dói
com o pensamento.
Trevor ri. — Só estou dizendo que ele gosta das jovens. Você está
geralmente em garotas caras e de alta manutenção. As jovens e inocentes
são mais o estilo dele.
Bem, além da minha atenção. Eu não sou como a maioria dos pais.
Nixon joga uma bola de futebol para mim, mas em vez de pegá-la, deixo
passar por mim. Trevor agarra e joga de volta. Tio Trevor, como eles gostam
de chamá-lo, preenche o papel do papai muito melhor do que eu. Deixei
escapar um suspiro de alívio por ele ter limpado aquele olhar de cachorrinho
do rosto do meu filho.
Alguém forte tenta me puxar pelo pé. Eu subo por ar e vejo que é
Camden. Ele está sorrindo como se hoje fosse o melhor dia de sua vida. Eu
espirro água nele, me contorço, então a procuro novamente. Debaixo da
água, vejo sua forma recuar nadando em direção a Brock. Mais uma vez, eu
a agarro e a puxo para baixo. Desta vez, nossos olhos se encontram sob a
água e os dela estão arregalados de choque. Ela se contorce do meu aperto,
então eu deslizo a minha mão para ter um melhor controle sobre ela. Meus
dedos deslizam sob seu biquíni e roçam os lábios de sua boceta. Ela para de
se contorcer. Eu finjo que não sei onde estou com minha mão e empurro
meu dedo mais contra sua boceta. Eu me deparo com uma resistência
apertada, mas meu dedo entra até a primeira junta.
Bolhas saem de sua boca quando ela é puxada para longe do meu
alcance. Eu volto à superfície para ver Brock beijando seu pescoço.
Quando volto meu olhar para Rowan, ela está piscando inocentemente,
como se eu não tivesse colocado meu dedo dentro dela. Sua garganta está
vermelho brilhante, e ela parece distraída enquanto Brock beija o lado do
seu pescoço.
Ainda assim, não posso deixar de pensar no choque de ter o seu dedo
dentro de mim. Eu acho que foi um acidente, mas seu olhar era
positivamente de um lobo. Promissor. Como se ele quisesse fazer mais
quando as pessoas não estivessem por perto. Felizmente, ele nunca teve a
chance. Brock me levou para casa e não vi mais Eric Pearson.
— Mmmm, — eu choramingo.
Meu orgasmo está próximo, mas ainda tão distante. Com um gemido
frustrado, eu desisto e coloco meu vestido. Uma vez amarrado atrás do meu
pescoço, olho para o meu reflexo. Eu não posso dizer que estou
descontente. De acordo com meu pai, eu pareço com a minha mãe. Eu
nunca a conheci desde que ela morreu no parto. Ela tinha cabelos castanhos
sedosos como os meus e olhos cor de chocolate. Eu não vi muitas fotos
porque o perturba mantê-las a vista, mas eu sei que também tenho seus
lábios carnudos.
Mas ele tem sido pai e mãe para mim. Ele é um pai legal e me dá
liberdade. No entanto, ele ainda é um pai, no sentido de que me faz comer
direito e garante que eu esteja cuidando bem de mim mesma. A escola é
importante para ele e minhas notas não podem ser menos que estelares.
Eu abro minha boca para perguntar onde está o corte quando ele me dá
um sorriso tímido.
Seu olhar voa para a casa de bonecas e ele sorri com orgulho. Só mais
uma razão pela qual eu nunca diria uma coisa sobre isso. Não é culpa dele
não saber como criar uma garota. Ele tentou o seu melhor e eu o amo por
isso.
Nixon abre imediatamente depois que eu bato. Ele pode ter apenas
dezesseis anos, mas é tão alto e musculoso quanto Brock. Ao contrário de
seus irmãos mais velhos, ele ainda está aperfeiçoando o sorriso sexy que
eles parecem compartilhar com seu pai. Eu fico na ponta dos pés para
bagunçar o cabelo dele, em seguida, salto através da casa em uma missão
para encontrar Brock. Uma vez dentro de seu quarto, fecho a porta e
começo a puxar o nó do meu vestido. O olhar faminto de Brock passa sobre
mim quando o vestido cai no chão ao lado da cama.
Eu rio até perceber que ele não está brincando. — Oh. — Lágrimas
picam meus olhos, mas eu as detenho e sorrio para ele.
Ele acaricia meu cabelo e sorri. — Coloque seus lábios nele. Use sua
língua. Você vai descobrir.
Seu tom me machuca. Meu instinto é rastejar para longe e pegar meu
vestido. Eu estou prestes a isso quando há uma batida. Antes que eu possa
me mover, a porta do seu quarto se abre e alguém rosna. Como um
animal. E inferno sagrado, isso risca um fósforo e põe minha alma no fogo.
Capítulo Três
ERIC
Meu controle pega fogo quando vejo Rowan quase nua, de joelhos na
frente do meu filho com seu pau na mão. Uma necessidade possessiva de
arrancá-la e espancar sua pequena bunda é esmagadora. Eu cerro as duas
mãos enquanto entro no quarto.
— Pai, — diz Brock, sua voz rouca quando ele fica rapidamente
decente.
Brock estremece, mas não tem coragem de seguir adiante. Boa coisa
para ele, eu tenho bolas feitas de titânio, porra.
Um som choroso e sufocado escapa dela. Brock bufa, mas ele sabe que
eu ganhei essa rodada. Ele murmura um pedido de desculpas a Rowan antes
de sair correndo do quarto. Uma vez que ele se foi, eu a encaro. Lágrimas
escorrem por suas bochechas vermelhas. Ela parece positivamente
devastada.
Puxando meu telefone, tiro uma foto dela parecendo uma bela
bagunça. Para o meu próprio estoque pessoal. A primeira de muitas. Seus
olhos se arregalam.
Seus ombros se encolhem enquanto ela chora. Porra, ela é tão bonita.
Esses lábios trêmulos foram feitos para o meu pau.
— Não é nada que você não possa lidar, — eu digo em voz baixa.
— Eu tenho que punir você para que aprenda que não pode fazer coisas
tão terríveis, anjo. Você entende isso, certo? Isso vai me machucar muito
mais do que a você. —Minha voz é gentil. Ela não precisa saber que vou
gostar dos seus gritos.
Mais tarde.
— Por mim?
Ela choraminga.
— Por quê?
— Você.
— Que boa menina você é, — eu elogio. — Eu vou punir você, e então
eu vou fazer tudo melhor. — Eu envolvo meu braço em volta da sua frente e
aperto seu mamilo ligeiramente. O suspiro que saí dela é de choque. — É
isso que você quer?
— Sim.
— N-Não.
— Eric.
— Sim.
— Sim, o que?
— Uh, Eric.
— Não.
— Senhor?
— Papai, — eu estalo. Faz-me sorrir saber que seu pai estúpido iria
explodir a porra de uma junta se estivesse ciente do que eu estava fazendo
com sua preciosa menina.
— O que?
Sem aviso, levanto o braço para trás e bato com o cinto, batendo tão
forte quanto bateria em meus filhos. Seu grito é baixo. Horrorizado. Cheio
de terror. Chocado.
Eu bato outra vez antes que ela recupere seu juízo e tente fugir de
mim. Ela se abaixa ao meu redor, correndo para a cama, sua calcinha caindo
até os tornozelos. Elas se emaranham, mas antes que ela caia, eu pulo nela e
a empurro para a cama.
Whap! Whap!
Ela geme e se debate, mas ainda não terminei. Eu pego seu cabelo e
forço a cabeça para baixo quando dou o último golpe. Assim que termino,
largo o cinto e me sento ao lado dela. Ela está chorando tanto que eu me
preocupo que ela vomite - e eu odeio vômito, porra. A puxando para mim,
eu a coloco no meu colo, esmagando-a contra o meu peito. No começo, ela
está rígida, mas então ela se agarra à frente da minha camisa enquanto
chora. Eu acaricio seus cabelos suavemente. Meu pau está dolorosamente
duro. Eu adoraria nada mais do que enfiar meu pau em seu buraco virgem,
mas se eu quero que ela coma da palma da minha mão, isso é o que ela
precisa antes.
Eu a seguro por um longo tempo até que o choro desapareça. Sua
respiração suave indica que ela chorou até dormir. Tão fofa. Eu beijo o topo
de sua cabeça antes de deslizar minha palma pela sua bunda. Ela estremece
e solta um gemido de dor. Quando eu inspeciono as pontas dos meus dedos,
não vejo sangue. Um dia em breve, ela vai errar o suficiente para que eu
tenha que tirar sangue. Até então, uma bunda vermelha e marcada terá que
servir.
— Anjo?
— Sim?
Ela balança a cabeça, mas não olha para mim. Eu quero ver seus olhos
tristes. — Palavras. Use-as. Eu quero ver seus lindos olhos também.
Seu corpo muda até que ela está olhando para mim. Eu seguro sua
bochecha. Quando eu corro meu polegar ao longo de sua mandíbula, seus
olhos se fecham. Tão impressionante. Essa garota vai fazer qualquer coisa
por mim. Um dia. Eu só preciso treiná-la corretamente. Graças a Levi e suas
peculiaridades sexuais, aprendi algumas coisas no último ano.
— OK.
— Eu quero que você sente no meu colo e abra as pernas com as costas
contra o meu peito, — eu instruo. Meu pau empurra contra minha boxer.
Não hoje, garoto. Obedecendo como uma boa menina, ela se vira até que
esteja sentada com os pés descansando sobre a cama de cada lado das
minhas coxas. Eu gostaria de poder ver sua boceta, aberta e convidativa,
mas posso ser paciente. Eu esperei tanto tempo por ela... O que é mais um
dia?
— Sim, o que?
Eu puxo minha mão de sua boceta e aponto para seu quarto. — O que
seu pai verdadeiro faria se visse isso?
Eu ri. Ele poderia tentar. — Ok, anjo. Ainda bem que ele não está em
casa, hein?
Ela balança a cabeça e eu levo minha mão de volta para sua boceta
nua. Eu não tenho certeza se ela se barbeia ou encera, mas é mais lisa e
sedosa do que qualquer boceta com a qual tive contato nos últimos dez
anos. Eu nunca gostei de mulheres mais jovens. Apenas Rowan. Ela é
diferente. Eu quero possuir todas as partes dela.
— Não.
— Eu vou gozar em sua boceta amanhã. Tantas vezes. Vai escorrer por
suas pernas e fazer uma grande bagunça.
— Palavras, — eu estalo.
— Ok, sim.
— Sim, o que?
A garota derrete com meu elogio. Deixa meu pau duro o quão fácil ela
se molda ao meu gosto. Eu caio sobre um joelho e uso sua calcinha para
limpar a bagunça em seu estômago.
—Tudo limpo, — eu digo com um largo sorriso. — Eu vou ficar com isso.
— Levante-se, — ordeno.
Capturando sua mandíbula com firmeza, inclino sua cabeça para cima
para que eu possa olhar em seus lindos olhos. — Feliz aniversário, Rowan.
Com um sorriso, passo meus dedos através de seu cabelo macio. Seus
olhos se fecham e ela se inclina em meu gentil gesto.
— Rowan?
— Sim?
— A quem você pertence?
— A você.
Eu pisco para ela antes de pegar seu pulso. — Nunca se esqueça disso.
Capítulo Quatro
ROWAN
OH. Meu. Deus.
Eles têm que ter ouvido meus gritos, mas nenhum se atreveu a entrar
no quarto. Por um lado, estou feliz, mas também estou irracionalmente
irritada com eles. Todos os quatro garotos. Eu pensei que eles se
importavam comigo. Eu poderia estar sendo machucada. Eu estava sendo
machucada. Pelo pai deles. E nenhum deles tentou impedir.
Eric para, e eu espreito por baixo dos meus cílios encarando os meninos
que não interviram. O olhar preocupado de Camden, o mais novo. A
expressão impassível e ilegível no rosto de Nixon. E o olhar furioso e odioso
de Hayden.
Eu não digo uma palavra e volto minha atenção para os meus pés.
Não sei por que estou sob o feitiço dele, mas eu também estou.
— Filho, — diz ele para Brock. — Quero que você veja como um homem
trata uma mulher. Um dia, quando crescer, você precisará saber essas
coisas.
— Não fale. Ouça. Ela não é mais sua. Tudo o que ela é para você é uma
lição, — Eric explica, então se vira para mim e sorri. —Pronta para o seu
presente?
Eu fico tensa com suas palavras. É bonito demais para ser uma coleira
de cachorro. Eric o ignora enquanto puxa a gargantilha da caixa e vira o
coração para me mostrar à inscrição.
Garota do papai.
Minha boca se abre, sabendo que está se referindo a ele e não ao meu
pai verdadeiro. Isso significa… que ele planejou isso.
Radiante pelo seu doce carinho, eu levanto meu cabelo. Ele prende a
gargantilha, depois faz com que eu solte meu cabelo.
Brock resmunga, e Eric mais uma vez o ignora como se sua opinião não
importasse de qualquer maneira.
— Rowan, — diz Brock, sua voz fraca, — você não precisa fazer isso.
Brock olha boquiaberto para mim. Olhando para ele, me faz perceber o
quão jovem ele parece. Ele não tem a sombra de barba por fazer como seu
pai. Ele não tem os pés de galinha nos cantos dos olhos ou o ligeiro cinza nas
têmporas.
Ele é um menino.
— Obrigada, Eric. — Eu sorrio para ele com tanta força que minhas
bochechas doem. — Eu amo isso.
— Termine essa porra de declaração e eu vou ter certeza que sua vida
seja um inferno, — Eric ruge, levantando-se. Seu peito arfa, sua fúria quase
me derrubando.
Brock se encolhe em seu assento, evitando contato visual comigo. —
Boa noite, linda. — Eric é mais uma vez todo sorrisos.
Eu aceno para ele antes de sair pela porta. A gargantilha é pesada, mas
sei que deve ter custado uma fortuna. Meus lábios se curvam em um sorriso
enquanto eu quase salto através do foyer. Assim que chego à porta da
frente, deixo escapar uma pequena risada.
Isso é irreal.
Ele.
— O que ele fez com você? — Uma voz irritada exige no momento em
que eu piso na varanda da frente.
— O que?
Eu empurro seu peito duro, mas ele não se move. — Não é da sua
conta!
Sua raiva se foi e ele me mostra uma expressão ferida. Você perdeu sua
chance, amigo. Quando ele avança na minha direção de novo, eu assobio: —
Não chegue perto de mim.
— Saia. Estou em casa. Segura. Agora, saia antes que eu chame seu pai.
Seu olhar escurece. — Ele vai arruinar você, querida. Ele estraga tudo o
que toca.
Levi, o bastardo, ri. — Bem, que pena. Você vai ouvir essa merda e
então você pode ir correndo para sua prostituta cara.
Eu verifico meu relógio novamente, o que faz Mateo e Levi rir de mim.
Eu atiro meu olhar para ele. Ele não está mais olhando para a pasta,
mas tem uma expressão preocupada no rosto. Ele acha que vou ter
problemas com esse idiota? Ninguém fode comigo. Jax Wheeler vai
aprender isso da maneira mais difícil. Eu vou estragar a doce boceta de sua
filha e não há nada que ele possa fazer para me impedir.
— Não é sobre Rowan, — Trevor geme. — É sobre Lucy.
— Ele tem dinheiro, obviamente. O cara mora ao lado do seu rabo. E ele
tem uma filha adulta. Então, por que diabos ele está rondando o ensino
médio o tempo todo? — Trevor pergunta, suas sobrancelhas franzidas.
— Existe uma razão pela qual você está sentada na cadeira de Levi
como se fosse dona do maldito lugar? — Eu exijo, direto ao ponto. Eu sorrio,
sabendo exatamente porque ela está aqui.
Ela engole e levanta o queixo. — Ele me pediu para ficar aqui até ele
voltar.
***
Quando entro em casa pela garagem, tudo está quieto. Brock e Hayden
se foram. Os meninos mais novos devem estar no futebol. Isso significa que
eu tenho a casa para mim por um tempo. Eu tirei minha jaqueta e a joguei
em uma cadeira antes de subir as escadas. Como o quarto de Brock tem
uma visão direta do de Rowan, vou direto para lá. Como eu esperava,
encontro as cortinas dela abertas. No momento em que ela me vê, ela sorri
e corre para a janela. Ambas as janelas estão fechadas, então não consigo
ouvir o que ela está dizendo. Sua boca se move, e eu acho que ela diz: — Eu
senti sua falta.
Ela rapidamente olha por cima do ombro, depois de volta para mim,
uma carranca marcando seu lindo rosto. Não é preciso ser um cientista de
foguetes para descobrir que ela está tentando me dizer que seu pai está em
casa.
Seus olhos se arregalaram com a minha palavra que ela pode, sem
dúvida, entender. Depois de um momento de hesitação, ela levanta a palma
da mão e acena com a cabeça.
— Venha, anjo.
Com o apelido, seus ombros relaxam e ela vem em minha direção. Ela
está linda esta noite em shorts jeans e uma blusa preta. Eu amo que as
pernas dela parecem brilhar sob o lustre. Em breve, vou tê-las em volta de
mim.
Ela ri e meu pau endurece. Porra, essa é a melhor coisa que fiz em
muito tempo. A vida pode ficar chata quando você consegue o que quer. Ela
é algo que eu queria há tanto tempo - desde que ela tinha quinze anos e a vi
fazendo cambalhotas no meu quintal da frente. Eu prometi a mim mesmo,
então que esperaria até que ela estivesse pronta para mim e a tomaria em
seu décimo oitavo aniversário.
—Tire suas roupas e deixe-as no chão. Eles precisam saber que o papai
está ocupado, — eu digo a ela e beijo o topo de sua cabeça.
Ela olha para mim por baixo de seus cílios escuros e fortemente
pintados. — Eles me odeiam agora.
Ela rapidamente tira a camiseta e joga no chão. Seu sutiã preto empurra
seus seios para cima. Tanto quanto eu amo a aparência, quero ver seus
mamilos cor de rosa. Só é preciso um aceno de encorajamento e ela libera
os seios do sutiã. Meu olhar é penetrante quando a vejo desfazer seus
shorts jeans. Eles caem no chão em seus tornozelos, então sua calcinha é
empurrada para baixo também.
— Linda, — eu elogio. — Como está minha boceta?
Ela ri e meu pau pula na minha calça. — Ela está bem. Você meio que a
machucou ontem, mas eu entrei na banheira ontem à noite. Tudo parece
melhor agora.
Seu sorriso cai e ela balança a cabeça. — Não. Eu deveria? — Uma coisa
tão doce e inocente.
— Claro.
Ela aperta minha mão com força. Eu amo o entusiasmo dessa garota.
Desde que ela esteve em minha casa mil vezes, ela anda atrás de mim,
sabendo exatamente para onde estamos indo. Meu quarto. Entramos no
meu espaço há muito tempo redecorado para apagar a presença de
Julia. Móveis cinza escuro e pretos. É o meu domínio e um dos poucos
lugares onde posso relaxar.
As únicas duas mulheres que tive neste quarto foi Julia e agora
Rowan. Eu comi mulheres na minha piscina, nos outros quartos e até no
meu escritório. Mas ninguém nunca chegou ao meu quarto.
— Você não vai tentar chupar o pau de ninguém, além do meu agora,
vai?
Deixando minha calça cair no chão, eu chuto para o lado com meus
sapatos. Eu tiro minhas meias, porque eu não sou a porra de um vovô que
fode de meias como seu precioso pai provavelmente faz. Meu pau pulsa na
minha boxer, e eu o pego.
— Eu vou te foder gentilmente, anjo, — revelo, minha voz suave.
Seus olhos, eu juro pela porra de Deus, piscam com corações neles.
—Realmente?
— Não. Eu saí pela porta dos fundos. Meu rádio está ligado, então ele
provavelmente vai pensar que estou apenas tomando banho ou algo assim,
— ela murmura.
— Eu não sei.
— Você tem um gosto tão bom, — eu elogio. —Eu amo o seu cheiro.
— Oh.
— Realmente? — Sua surpresa não pode ser mascarada. Ela é tão fofa.
Tão fácil de atrair para minha teia de depravação.
— Eu acho que ele vai ficar bravo, — diz ela com um suspiro, os olhos
ainda no meu pau.
Eu o acaricio para ela. — Claro que ele vai. Você é sua garotinha. Eu vou
te macular. Ele ficará louco.
Com isso eu rio. — Eu poderia arruinar seu pai em três dias. Destruir
todo o seu trabalho. Queimar sua casa de cima a baixo. Tirar tudo o que ele
possui. Eu faço uma merda de mais dinheiro do que ele, anjo. Ele não
ousaria.
— Mas... — Ela franze a testa, e seu nariz fica rosa. — Por favor, não
faça isso.
— Ele ficará louco, mas deixe-me falar com ele. Eu sei que ele confia em
mim para tomar boas decisões, — ela diz, seu peito arfando. Eu adoro ver
seus peitos balançando. Um dia em breve, eles ficarão roxos. As marcas dos
meus dentes vão arruinar sua carne sedosa.
— Eu sou uma decisão terrível, — eu admito com um sorriso de lobo.
Eu pego sua garganta esbelta e aperto com força suficiente para deixar
uma contusão. Estou prestes a pintar o pescoço dela com roxos e azuis para
que o pai dela não seja capaz de ignorar o que eu fiz com ela. Assim que ela
começa a chiar por ar, eu solto e ataco sua boca com a minha. O beijo é tudo
menos doce. É um acasalamento de duas pessoas prestes a foder pela
primeira vez.
Ela é minha e Jax Wheeler não pode fazer nada sobre isso.
Capítulo Seis
ROWAN
Ele me consome. Sua boca me domina com facilidade. Assim como
todos os outros aspectos da vida de Eric Pearson, ele também domina o
quarto. Estou assustada sobre como o papai vai reagir quando descobrir que
estou vendo Eric, mas não me permito pensar sobre isso. Ele vai ficar
chateado, mas eu sou uma mulher adulta.
Ele tem o meu sabor e é tão estranho, mas eu gosto disso. Sua palma
está apertada em volta do meu pescoço e a outra acaricia meus seios de
uma forma reverente. Eu amo como ele me faz sentir querida e adorada. As
pontas dos seus dedos roçam minha gargantilha e um grunhido possessivo
ressoa dele.
— Envolva suas pernas ao meu redor, — ele ordena, sua voz profunda e
exigente.
Eu obedeço, deixando escapar um gemido quando seu pau grosso se
esfrega contra o meu clitóris. Ele é muito maior que o Brock. Eu estava
intimidada por Brock, imaginando como ele se encaixaria, mas estou quase
apavorada com Eric. Ele não faz movimentos para entrar. Simplesmente
esfrega contra mim de uma forma lenta e sensual. Sua boca suga e morde
minha garganta até que eu estou arranhando seus ombros em necessidade.
— Ow, — eu choramingo.
— Eu sei, — ele diz suavemente. Ele mal empurra a cabeça de seu pau
para dentro de mim e eu estou com medo. Quando eu levanto o meu olhar
para encontrar o dele, buscando segurança, encontro seus olhos de aço
queimando um buraco através de mim. — Você deve confiar que eu sempre
sei o que é melhor para você, — diz ele, sua voz dura. Com essas palavras,
sua mão aperta minha boca. Meus olhos se arregalam, mas então ele entra
em mim com um impulso duro que parece estar me rasgando em duas. O
grito alojado na minha garganta luta pela fuga.
Dor.
Ele puxa quase todo o caminho e depois dirige para dentro de mim mais
devagar. Tudo queima e pica. Lágrimas escorregam dos cantos dos meus
olhos. Uma vez que meu corpo se acostuma com sua intrusão, ele remove a
mão e a substitui pela boca. Eu choro em seu beijo, e ele tira a dor,
distraindo-me com o beijo mais quente conhecido pelo homem. Eu vou de
querer escapar para agarrar seu cabelo e implorar para ele ir mais rápido.
Sua mão desliza entre nós, então ele está esfregando contra o meu
clitóris, como se eu pudesse aguentar mais estímulo. É demais e meus olhos
lacrimejam. Eu não posso suportar todos os assaltos do prazer.
—Demais, — eu grito.
Ele grunhe, empurra com mais força e depois exala. Seu pau incha
dentro de mim enquanto seu empurrão se torna desigual. Toda energia o
deixa imediatamente porque ele relaxa contra mim. Sua boca pincela beijos
por todo o meu rosto, e eu derreto sob sua adoração.
Brock era atencioso, mas ele não era intenso assim. Não haveria
nenhuma maneira de comparar o sexo com ele, ao que eu acabara de ter
com o seu pai.
— Hora de ir para casa, anjo. Não quero que seu pai se preocupe.
Ele me beija mais uma vez antes de sair. Isso me faz sentir vazia e
esgotada. Mas então ele me lança um sorriso caloroso cheio de promessas,
preenchendo todos os buracos dentro do meu coração.
— Da próxima vez que ele estiver viajando a negócios, você pode ficar
por aqui. Eu prometo.
Uma vez que ele termina, coloca o pano em uma cesta e, em seguida,
pega uma calça. Ele a puxa para cima de sua bunda, mas deixa o peito nu. Eu
lambo meus lábios.
— Não olhe para mim desse jeito, — ele rosna. — Eu te prometi doce e
te dei doce. Se você continuar olhando para mim como se quisesse me
chupar, ficaremos aqui a noite toda e você não poderá andar de manhã.
Eu estremeço com esse visual. Minha boceta dói. Se o que ele me deu
agora foi sua versão gentil, estou nervosa com o que ele considera “foder”.
— Então, se eu quiser desfilar você pela casa usando nada além das
marcas dos meus dentes, eu vou. Não importa quem veja. Você entende?
— Depois do trabalho?
Hayden
— Belo sutiã, — ele zomba. — Aposto que papai o adora. Ele colocou
esses chupões em cima de você?
Ele tem o bom senso de parecer arrependido por bater em seu irmão.
Quando a porta da frente se abre e Brock entra, Hayden sobe as
escadas. Brock não encontra meus olhos enquanto corre para seu irmão.
— O que aconteceu? — Ele exige, sua voz sombria como a de seu pai.
Ele concorda.
Eu fico de pé e corro todo o caminho para casa sem olhar para trás.
Capítulo Sete
ERIC
A teleconferência com nossos representantes de Taiwan durou muito
tempo. Eu achei que ia cochilar e cair. Ontem à noite, eu deitei na cama
repassando tudo o que aconteceu com Rowan. Sua boceta era tão
apertada. Melhor sexo da minha vida inteira. Sou viciado nela e mal posso
esperar para tê-la novamente. Só de pensar nela faz meu pau engrossar em
minhas calças.
— Oi, — Rowan diz da minha porta, parecendo linda. Ela está usando
um vestido sem alças cor de pêssego que se encaixa em seu corpo como
uma luva.
Ela faz beicinho, mas isso não a detém. — Eu senti sua falta.
Tão carente.
Eu arqueio uma sobrancelha quando ela fecha a porta atrás dela. Seus
dedos tremem quando ela começa a puxar o zíper do lado. Tão adorável.
— Você veio aqui para me seduzir? — Eu pergunto, uma pitada de
diversão no meu tom.
Nunca porra.
Tão fofa.
— Jax Wheeler?
— Você.
— Boa menina. Diga-me como foi o seu dia. O meu foi chato pra cacete.
Eu enfio a mão entre nós e esfrego seu clitóris através de sua calcinha.
— Você está tão ansiosa para agradar.
— Prove-se, — eu ordeno.
Um surto de raiva me atravessa. Ela deve sentir que eu não gosto dela
fazendo perguntas por que agarra meu pulso e o puxa para a boca. Seus
lábios gordos, perfeitos para chupar pau, envolvem meus dois dedos. Eu
gemo quando sua pequena língua sai para provar a si mesma. Com o meu
olhar aquecido no dela, eu empurro meus dedos em sua garganta. Ela
engasga e lágrimas surgem em seus olhos. Eu puxo minha mão e balanço
minha cabeça.
Ela acena com a cabeça. Seu lábio inferior começa a tremer e a doce
menina explode em lágrimas. Eu a abraço e acaricio suas costas nuas.
Eu rio e acaricio seus cabelos. — Pelo quê? Ser tão linda que meu pau
endurece toda vez que te vejo?
Ela solta uma risadinha ofegante e se afasta para olhar para mim. — Eu
quero fazer um bom trabalho. Eu quero que você me queira.
Ela me beija rigidamente no início, mas depois seu corpo esquenta mais
uma vez. Seus quadris balançam enquanto ela mói contra o meu pau sob a
calça. Deus, ela é uma tentação. Eu quero transar com ela na minha mesa e
fazê-la gritar. Estou prestes a sugerir que os preservativos se danem quando
ela se afasta e escorrega para o chão em frente à minha cadeira. Suas mãos
são desajeitadas quando ela solta o cinto e puxa meu pau duro como
pedra da minha calça. Ela franze as sobrancelhas em determinação
enquanto envolve seus lábios rechonchudos em torno da ponta do meu pau.
Ela acena e tenta me levar mais longe. Suas narinas se abrem enquanto
ela se concentra. Eu enrolo meus dedos em seus cabelos e desfruto do jeito
que essa adolescente ensina a si mesma como chupar pau. A porta do meu
escritório se abre e Levi abre a boca para dizer alguma coisa. Seu olhar
rapidamente dispara do vestido no chão para mim. Quando ele começa a
recuar, balanço a cabeça e aponto para o assento em frente à minha mesa.
Ela tenta me levar mais longe, mas se engasga de novo, mais baba
ensopa minhas calças. Levi está se divertindo pra caralho e sorri
maliciosamente para mim. Eu sei que vou lhe dar uma explicação depois. O
bastardo doente vai querer saber cada detalhe sujo como uma maldita
garota.
A mão de Rowan toca gentilmente minhas bolas, e isso me afasta do
meu jogo por um minuto. Sua garganta relaxa um pouco. Isso me dá a
abertura que estou procurando. Agarrando seu cabelo com força, eu
empurro enquanto baixo sua cabeça, deslizando todo o caminho em sua
garganta apertada. Leva um segundo antes que ela se apavore, sua garganta
se contrai quando ela engasga.
Ela se joga para trás e engasga de novo. Seu rímel escorre por suas
bochechas, junto com as lágrimas. Ranho e baba está espalhada por todo o
seu rosto.
Enquanto ela fica de pé, eu faço uma careta para ela. — Lembra quando
eu disse sempre que você estiver comigo, eu sou a única coisa que importa?
Seu corpo endurece quando ela balança a cabeça. — Sim.
Alívio pisca em seus traços e ela quase corre para mim. Eu solto uma
risada quando ela se joga em meus braços, sua boca atacando a minha. Eu a
beijo forte enquanto aperto suas coxas com mais força. Ela choraminga e se
contorce, mas não se esforça muito para fugir. Quando estamos ambos sem
fôlego, ela se afasta.
Uma onda rápida é tudo o que ele consegue antes dela sair da sala. Boa
menina. Assim que a porta se fecha atrás dela, Levi ri.
— Você encontrou uma boa pelo que vi, — diz ele antes de jogar um
arquivo na minha mesa.
— Eu poderia dizer o mesmo para você, — eu desafio. — Kristyn
parecia muito confortável sentada em sua mesa ontem.
Capítulo Oito
ROWAN
Eu olho no espelho enquanto ajusto meu cabelo. Eric disse que viria até
mim e eu quero parecer perfeita para ele. Eu coloquei um vestido turquesa
que mostra meus ombros e cria um efeito de coração em meus seios. É
esvoaçante e chega à metade das minhas coxas. Eu amo isso porque me faz
sentir feminina. Eu estou apenas retocando meu batom vermelho quando a
campainha toca.
— Você merece ser regada com presentes, — explica ele, seus olhos
azuis aço perfurando os meus.
Quando ele mostra uma caixa de joias, não posso deixar de gritar de
excitação. Eu a tiro dele e encontro dois brincos de diamante brilhantes.
— Oh, Eric, eles são de tirar o fôlego, — eu digo com admiração. Eles
são de uma joalheria que eu não reconheço, mas parecem caros.
Ele sorri para mim enquanto coloca cada um em minhas orelhas. Suas
mãos estão quentes enquanto roçam o lado do meu pescoço. Estou
desesperada para tê-lo. Eu agarro sua mão e guio-o para dentro da casa. Ele
é quieto e paciente enquanto eu mostro a ele cada quarto. Quando chego
ao quarto do meu pai, pretendo continuar, mas ele para.
— Lá, — diz ele, apontando para o quarto. — Eu vou foder você lá.
— Com licença?
Eu mordo meu lábio inferior e olho impotente para a cama gigante. Ele
saberá. Se Eric me foder ali, meu pai vai saber. Eu só tenho um
pressentimento.
Eric olha para o relógio antes de me lançar um olhar frio. — Oh, olhe o
horário. Eu preciso ir.
Estou chocada com a mudança súbita de humor e o pânico aumenta
dentro de mim. — Não, — eu respiro. — Por favor, não vá. — Eu avanço e
giro sua gravata em torno da minha mão enquanto imploro usando apenas
meus olhos.
Ele acaricia meu cabelo e balança a cabeça. — Por que você está sendo
tão desafiadora?
— Por quê?
— E?
Ele pisca para mim, apertando a mandíbula. Estou preocupada que tudo
isso esteja prestes a terminar. Um gemido arranha minha garganta.
— Não anjo. Não mais. Passando por mim, ele pega um dos travesseiros
do papai e o coloca no meio da cama. — Deite sobre isso.
Eu abro minha boca para perguntar por que, mas depois penso
melhor. Eric não parece satisfeito, e eu não quero que ele fique com
raiva. Em vez disso, engulo a humilhação do que estou prestes a fazer.
Ela cai nos meus tornozelos e eu saio dela. Subo na cama e vou até o
travesseiro de joelhos. Uma vez que eu me viro para encará-lo, escalo
o travesseiro coberto de seda e espero por mais instruções. Seu sorriso é
lupino.
— Puxe a frente do seu vestido para baixo. Deixe-me ver seus peitos.
Suas narinas dilatam. — Eu acho que você gosta do cinto na sua bunda.
— Venha provar meu pau. Você pode fazer duas coisas ao mesmo
tempo, certo?
Eu mostro minha língua para ele e ele ri. Isso alivia o humor. Minha
boceta está molhada, e eu sei que estou fazendo uma bagunça no
travesseiro. Inclinando-me para frente, me posiciono em minhas mãos
enquanto continuo a procurar o que parece ser um prazer impossível de um
travesseiro. Eric guia sua espessura pelos meus lábios, um gemido satisfeito
escapando dele no momento em que ele empurra para dentro. Seu toque é
gentil enquanto ele acaricia meu cabelo. Eu fecho meus olhos e relaxo. Eu
amo ser o objeto de sua afeição.
Ele não fode meu rosto como antes em seu escritório. Em vez disso, ele
me permite controlar o ritmo. Eu me sinto encorajada a levá-lo
profundamente. Seu chiado é todo o encorajamento de que preciso.
Subindo e descendo pelo seu comprimento, tento dar-lhe tanto prazer
quanto possível. Minha excitação encharca o travesseiro, mas não estou
mais preocupada. Eu me perco no momento com Eric. Apenas quando
penso que ele está prestes a gozar, ele sai da minha boca e aponta para
mim.
Ele chupa seus dois dedos do meio, então os empurra para dentro de
mim. Eu amo seus dedos me sondando. Hoje parece diferente, no
entanto. Como se ele tivesse uma intenção diferente. Eu não sei o que
ainda, mas confio nele. Ele usa a outra mão para esfregar meu clitóris
enquanto ele começa a me foder com seus dois dedos. Eles estão enrolados
em um ângulo estranho, e cada vez que eles penetram dentro de mim, o
prazer me atravessa.
Sua mão molhada agarra meu cabelo limpo e liso, e ele esfrega seu pau
contra minha boceta bagunçada. Nossas bocas se encontram e ele me beija
com força. Eu já ouvi falar em esguichar antes, mas nunca prestei muita
atenção a isso. Agora que sei que não mijei nele, relaxo. Seu pau parece
maravilhoso esfregando contra mim e eu o quero dentro. Quando desliza e
entra no meu sexo encharcado e ainda contraído , ele assobia de prazer. Eu
amo o quão grosso é seu pau. Que ele parece me dividir ao meio. Ele desliza
para fora e esfrega contra o meu clitóris novamente.
— Não, garota safada. Faça isso de novo e vou chicotear sua bunda.
Eu franzo a testa e tento ser boa, mas a fricção dele se torna muito
intensa. Eu me vejo levantando meus quadris novamente, e ele empurra
profundamente dentro de mim novamente. Espero que ele continue, mas
ele se afasta e sai da cama. Ele enfia o pau na calça e arranca o cinto.
— Hmmm, — é tudo o que ele diz. Quando seus olhos pousam na casa
de bonecas, ele sorri. — Isso, — diz ele, apontando. — Eu vou foder você
sobre isso.
Capítulo Nove
ERIC
Ela é a imagem da inocência arruinada. Seu cabelo castanho está
bagunçado e emaranhado de um lado. O rímel que ela aplicou
perfeitamente está manchado de sua explosão mais cedo. Seus exuberantes
peitos de merda ainda estão para fora do topo de seu vestido sexy. Mas a
melhor parte? A melhor parte é ver seus sucos escorrendo pelas coxas.
Eu, no entanto?
Ela geme. — Por favor. Eu farei qualquer coisa. Eu não quero uma.
Ela grita e tropeça para frente, usando a casa de bonecas como apoio
para não cair. Eu não espero por um convite. Perseguindo-a, eu avanço e
agarro seu cabelo sedoso. Com a minha outra mão, eu pego meu pau e
empurro em sua boceta escorregadia. Um gemido alto soa, fazendo meu
pau se contorcer de prazer. Eu bato meus quadris contra ela, divertindo-me
com os sons da nossa carne, sabendo que estou machucando mais sua
bunda. Ela agarra o topo da casa para segurar enquanto bato nela por
trás. Enquanto eu dirijo profundamente, meu joelho entra na casa de
bonecas. Eu ouço algo rachando, e meu joelho afunda. Eu puxo de volta,
então uso a ponta do meu sapato caro para empurrar para dentro da casa,
ganhando mais alavancagem. — Quem está fodendo você? — Eu rosno
enquanto a fodo como um louco.
— P-papai!
— Diga, — eu urro.
Sua boceta aperta meu pau, porque ela é uma menina suja que gosta
de falar sujo. Minhas bolas incham e eu gozo como um virgem do
colegial. Quente, violento, insensível. Ela é incapaz de parar o jeito que eu
coloco minha semente em sua boceta fértil. No momento em que meu pau
para de se contorcer, eu saio dela, meu esperma escorrendo por todo o seu
tapete branco.
Ela está tão linda com o vestido sobre os quadris e o corpo inclinado
sobre a casa de boneca agora destruída. Sua bunda está vermelha brilhante,
e ela vai ter mais hematomas amanhã. Eu só estou colocando meu pau
molhado de volta na minha calça quando olho pela janela e vejo Brock
olhando para mim.
Pelo menos ele sabe a quem ela pertence. Eu aceno para ele antes de
fechar as persianas. Ela consegue se desdobrar da casa de bonecas e
cambaleia.
Rindo, eu faço sinal para ela vir até mim. — Por quê? Você sente muito
que sua boceta é tão tentadora que eu não consigo me lembrar de envolver
meu pau antes de foder seus miolos? Nunca se desculpe por ter uma
bocetinha perfeita, baby.
— Meu pai, — ela engasga, com cuidado para não usar a palavra papai.
— Se você precisar de ajuda para carregar essa coisa daqui, vou mandar
um dos garotos. Rowan é uma mulher agora. Ela não precisa brincar com
bonecas.
***
— Rowan Wheeler. Eu preciso vê-la. Diga a ela que papai está aqui.
Eu espero por alguns minutos, e logo ela entra como uma lufada de ar
fresco. Eu inalo seu doce perfume e mostro-lhe um sorriso. Fico feliz em ver
que ela está vestindo um jeans elegante e não um vestido. A camisa
pendurada em seu ombro me faz querer morder a carne e marcá-la ali para
que ninguém se aproxime dela.
Eu ando até ela e invado seu espaço. A secretária está assistindo, então
eu não faço nada que vire fofoca até o final dos tempos.
— Eu quero ter certeza que você tome como uma boa menina, — eu
digo a ela.
A secretária faz um som abafado atrás de mim. Ok, talvez essa merda
vire fofoca. Ignorando-a, eu me concentro na minha garota. Ela abre a boca
e eu coloco a pílula em sua língua.
— Engula.
A garota atrevida revira os olhos e deixa meu pau duro. Ela vai pagar
por isso mais tarde.
Ela ri e se joga no meu abraço. Eu aperto sua bunda firme em seu jeans,
amando quando ela geme. As contusões devem doer. Enterrando meu rosto
em seu cabelo, eu procuro seu lóbulo da orelha com meus dentes e o
prendo.
Ela engole e faz beicinho novamente. — Eu tenho que sair com ele.
Enfiando a mão no meu bolso, pego uma caneta. Eu agarro seu pulso e
puxo para mim. Rapidamente, rabisco meu número no ombro nu dela. Ela
grita de surpresa.
— Ligue-me quando puder estar comigo. — Eu lhe mostro um sorriso
gelado que faz seu lábio inferior sobressair.
Eu sei que ela não tem culpa do seu pai ser um idiota arrogante, mas
ela tem dezoito anos. A garota poderia criar algumas bolas e enfrentá-lo. Eu
não vou pressioná-la, no entanto. Ela terá que aprender isso sozinha -
assim como aprendeu a chupar meu pau.
***
2
—Chore-me a porra de um rio , — diz Levi com uma risada.
Eu agito meu copo que agora tem apenas gelo e o ergo para a
garçonete. Ela acena para mim e sai. — Chupe-me, — eu atiro, agarrando
meu pau para enfatizar.
— Você é meu herói filho da puta. As bebidas são por minha conta esta
noite, amigo.
Ela parece pensar que isso é um desafio e esfrega meu pau através da
minha calça. Ele se contorce por um segundo enquanto penso em Rowan
esguichando por toda a cama de Jax. Mas assim que vem à mente,
desaparece.
— Eu não sou seu pai. — Eu puxo várias notas de cem dólares do meu
bolso e enfio na calcinha da loira. — Vá fazer uma pausa para fumar.
Confusa, ela se afasta, olhando para o maço de dinheiro, depois para
mim. Eu aceno para ela cair fora.
— Tchau, — eu rosno.
— Diz todo o macho antes de propor e casar, — diz ele com um revirar
de olhos.
— Olá? — Eu sussurro, com cuidado para não acordar meu pai. Ele
nunca me questionou sobre Eric. Eu poderia dizer que ele estava chateado,
mas não disse uma palavra. Mas então, ele me disse que ia tentar passar
mais tempo comigo, depois pegamos um filme e jantamos hoje à noite.
Tudo o que eu conseguia pensar era Eric.
— Sim. Aquelas strippers queriam meu pau, mas eu guardei para você.
Meu ciúme é ofuscado pelo fato de eu nunca ter visto Eric agir assim.
Tão fora de controle e perdido.
Nós desligamos e eu saio do meu quarto. Por sorte, papai tem o sono
pesado e não me ouve escapar. Eu desço as escadas e saio pela porta dos
fundos. Nosso alarme faz um sinal sonoro, alertando que a porta foi aberta,
mas isso nunca acorda meu pai. Uma vez fora, corro pela grama do outro
lado do quintal. Quando chego à casa dos Pearson, fico feliz em encontrar a
porta da frente destrancada. Silenciosamente, eu deslizo para dentro e ando
na ponta dos pés para o quarto dele. Um raio de luz escorre da porta
rachada.
Eu ando até a cama e subo. Ele guia meus quadris, então estou
escarranchado nele. Seus polegares esfregam as minhas coxas logo abaixo
da bainha da minha camisola.
— Só fofa?
Eu pego a mão dele e o sigo no jato de água. Assim que estamos sob o
calor, ele agarra as laterais do meu pescoço com as duas mãos e me leva
para trás até que minha bunda bate no azulejo frio. Seu beijo é profundo e
intenso. Com um beijo, ele me oblitera. Eu envolvo meus braços em volta do
seu pescoço e ele me levanta facilmente. Uma vez que minhas pernas estão
enganchadas em sua cintura, ele guia seu pênis dentro de mim.
— Eu não vou ser capaz de deixar você ir, — ele murmura enquanto
empurra em mim. — Você vai querer ir para a faculdade, mas eu não vou
deixar você me abandonar. Sou egoísta. Quando eu quero algo, eu tomo. Se
eu te quiser, vou te tomar.
Ele sobe ao meu lado e puxa as cobertas sobre nós. Eu relaxo enquanto
ele enrola seu corpo forte e gigante ao redor do meu pequeno. Sua palma
segura meu peito enquanto seu nariz esfrega contra o meu cabelo.
— Eu te amo, — eu sussurro.
― Você me amou desde que você fez piruetas aos quinze anos no meu
quintal da frente. Você gostou de mostrar sua calcinha, — diz ele com uma
risada.
— Sim.
Sua palma desliza para o meu quadril e ele aperta. — Estou falando
sério como um maldito ataque cardíaco.
—Ok, papai.
***
— O que?
Ele está tenso, mas não diz uma palavra sobre o assunto. Seu murmurar
constante em voz baixa me acalma, como de costume e eu relaxo contra
ele. Acabei de irromper do quarto de seu pai usando apenas uma camisola
de seda. Em vez de me julgar ou fazer perguntas que não quero responder,
ele simplesmente me segura. Uma vez que minhas fungadas diminuíram, ele
se afasta para olhar para mim.
Eu sei que ele está certo. Eu deveria terminar as coisas com Eric e seguir
em frente. A faculdade estará logo aqui. Haverá muitos caras para conhecer
e namorar. Eu não tenho que me contentar com um homem que é um
momento quente e gelando no próximo.
Rowan?
Antes que eu possa formular um plano, Nixon me puxa para seu abraço
caloroso, embala minha bochecha com uma palma da mão e pressiona sua
boca na minha. O beijo é suave e doce a princípio, mas depois, como se
estivesse com fome, sua língua encontra a minha. Seu beijo é promissor, e
isso me lembra de Eric, muito. Eu solto um pequeno gemido. A mão
descansando na parte inferior das minhas costas desliza para minha bunda e
ele me aperta. Estou confusa e ligeiramente excitada.
Eu me afasto de Nixon e me viro para ver meu pai olhando para nós
com as mãos em punhos de ambos os lados. — Eu-eu só queria vê-lo a-antes
da escola, — eu falo, minha mentira é óbvia até para mim.
—Vá para casa, garoto, — papai estala. — Estou cansado dos Pearson
rastejando pela minha casa como baratas.
Nixon deixa as palavras odiosas deslizarem dele sem sequer hesitar. Ele
beija o topo da minha cabeça antes de me liberar. — Vejo você em breve,
querida.
Querida.
Eu escondo um sorriso.
Nixon é um cara legal. Eu devo muito a ele por isso.
— Para casa. — A voz do meu pai é gelada. — Você está de castigo por
um ano.
Eu tento não rir. Ele está apenas com raiva e exagerando. Eu abraço
meu pai e inalo seu perfume reconfortante.
Meu coração afunda. Apesar do nosso pequeno show, não acho que
papai tenha acreditado que estou com Nixon nem por um momento.
Como Julia.
— Idiota,— eu rosno.
***
Seus olhos se estreitam antes que ela solte um bufo e jogue o cabelo
por cima do ombro. Sem outra palavra, ela se afasta de mim. Sua bunda é
deliciosa, e pertence a mim – não a todos os idiotas praticamente salivando
atrás dela. Com um grunhido, eu sigo atrás dela. Sua amiga solta um grito
quando eu me aproximo. Eu coloco um braço em volta da cintura de Rowan
e a puxo contra mim.
— Eu sinto muito.
Ela fica tensa em seu assento. Eu me aproximo e puxo o braço dela para
longe de seu peito. Ela não protesta quando eu enrosco seus dedos com os
meus e puxo as mãos unidas para descansar na minha coxa.
Ela vira a cabeça e olha para mim com curiosidade sob os cílios grossos.
Seu nariz fica rosa e ela pisca as lágrimas. — Você feriu meus
sentimentos hoje.
Uma pontada de dor rasga meu peito. Ela já está dentro de mim. Eu
nunca vou conseguir tirá-la. Não que eu queira. Isso não está acontecendo,
então preciso parar de lutar.
Eu saio do carro e caminho para o lado dela. Quando abro sua porta, ela
franze a testa enquanto fica de pé. Eu agarro sua cintura minúscula e a puxo
contra mim. Seus seios firmes pressionam contra o meu peito. Funciona
como mágica para deixar meu pau duro. Eu vou tê-la nua em breve. Muito
em breve.
Eu deslizo minhas palmas para sua bunda e beijo sua testa. — Lamento
ter agido como um idiota, Rowan. Eu não me canso de você. Eu sei que vou
foder mais um pouco, mas não desista tão rápido de mim. Você não vai
escapar de qualquer maneira. Eu vou te encontrar, anjo. Eu sempre vou te
encontrar.
— Isso é loucura, — diz ela com uma risadinha. — O que vou dizer ao
meu pai?
Ela se maravilha com a bela casa. Não é tão chique como qualquer uma
das nossas casas na cidade, mas não há nada melhor na praia. A casa é fofa,
como eu pedi.
Capítulo Doze
ROWAN
Este homem me consome.
Ele solta uma risada gutural que me faz esfregar minhas coxas.
— É demais, — eu lamento.
Ele me ignora e agarra meu quadril com uma mão forte. Puxando-me e
sua direção, ele mergulha a língua bem no fundo. É estranho e meio
grosseiro se eu me deixar pensar sobre isso. Assim que começo a ponderar
3
coisas como E. Coli , ele aperta meu clitóris e eu grito, meus joelhos se
dobrando. Ele rosna no meu buraco e eu me perco.
No momento em que ele tira a língua de mim, ele está latindo ordens.
—Quarto agora. Eu quero sua linda bunda no ar. Vou fodê-la hoje à noite.
— Vai doer, — ele rosna, sem suavidade em seu tom. — Uma garotinha
como você não deveria ter um grande pau na bunda. — Ele bate na minha
bochecha antes de se esticar para remexer na gaveta. Eu suponho que ele
está atrás de um preservativo, mas eu ouço o pop de uma tampa atrás de
mim. — Mas vamos fazer você levar de qualquer maneira, não é?
Eu aceno enquanto ele sobe na cama atrás de mim. Eu tento olhar por
cima do meu ombro, mas não consigo ver o que ele está fazendo de
qualquer maneira. Resolvendo olhar pela janela escura com vista para a
praia, eu agarro as cobertas e empurro minha bunda na direção dele.
Tapa!
— Você não pode decidir a meio caminho que não quer isso, — diz ele,
seu tom mortal. — Isso é fodido, Rowan. Ou fazemos isso ou não. Não há
meio termo.
Seu pau lubrificado desliza ao longo da fenda da minha bunda, mas não
entra em mim. Eu mexo minha bunda para ele, ganhando uma risada
rouca. Deus, ele é tão sexy. Esse homem poderia fazer qualquer coisa
comigo e eu de alguma forma acharia isso erótico. Eu anseio por ele como
minha próxima respiração. Eu o quero com tudo em mim.
— Eu sei que dói, — ele canta enquanto empurra seus quadris contra
mim. A bofetada da carne é um som hipnótico que me distrai. — Mas você
vai aprender a amar isso.
— Eric, — eu soluço. Eu quero que ele pare. Eu quero que ele nunca
pare. Meu cérebro está confuso. Meu corpo está respondendo mesmo que
eu esteja machucada. Não faz sentido.
— Shhh, — ele respira, seus quadris balançando contra mim. Ele morde
meu ombro e minha boceta aperta em torno de seus dedos. — Você sente
isso?
A construção.
O fogo dentro de mim queimando.
Tão intenso.
— Sim.
Sua mão trabalha mais rápido. Ele sabe exatamente onde me tocar para
meu corpo fazer coisas que eu nunca soube que eram possíveis. A
intensidade no meu núcleo fica tão fora de controle, sinto que estou
perdendo a cabeça.
Eu sou dele.
Quando ele desliza para fora de mim e carrega meu corpo fraco para o
chuveiro, não posso deixar de pensar como ele está certo. Eu fui dele o
tempo todo. Eu estava apenas esperando que ele aparecesse e me
reivindicasse.
Capítulo Treze
ERIC
Dois meses depois…
— Você não pode dizer a ele, — diz Levi, revirando os olhos.
— Mas você pode imaginar o olhar em seu rosto? — Eu sorrio para ele.
Pobre fodido provavelmente iria chorar. Inferno, ele pode tentar bater na
minha bunda, mas eu não passo horas todas as manhãs na academia antes
do sol nascer só para deixar o idiota do meu vizinho chutar minha bunda.
Ele sacode a cabeça. — Seja como for, cara. Nós dois sabemos que você
vai fazer o que quiser de qualquer maneira.
Exatamente.
Eu: Depressa.
Eu gosto de controle.
— Eric Pearson!
Levi amaldiçoa na piscina e quase rio alto. Rowan é uma tentação para
todos os homens nas proximidades. Não importa se são chicoteados,
casados ou qualquer coisa. Um olhar para ela, e a visão vai direto para o
banco de dados deles para depois. Enquanto eles estão transando com suas
lindas namoradas ou esposas, eles estão pensando sobre o meu anjo. Seus
seios suculentos e boceta tão apertada que estrangula um pau.
Eu agarro seu pulso e beijo o topo de sua mão. — Bom. Venha comigo.
— Isso precisa ir, — digo a ela enquanto puxo a parte de cima das
cordas do biquíni.
Seus braços envolvem meu pescoço, e ela olha por cima do ombro para
Levi, com o lábio preso entre os dentes.
— Eu tenho alguém. Você sabe disso — ele diz de perto. Próximo. Onde
ele pode ter uma boa visão.
Suas narinas inflam, mas depois ele coloca o pé na parede atrás dele,
fazendo um assento com a coxa. Eu coloquei o traseiro nu de Rowan em sua
perna. Ele parece desconfortável, mas eu posso ver o brilho em seus olhos
sombrios. O filho da puta está curioso para ver até onde eu vou levar isso.
Ela é minha.
Ele geme, mas se levanta, puxando o corpo nu dela contra seu peito. Ela
tenta olhar para mim, mas eu a incito a envolver suas coxas na cintura
dele. Antes que ela possa argumentar, eu deslizo meu pau em sua boceta
lisa por trás. Um gemido alto escapa dela.
— Diga a ela que ela é gostosa, — digo ao meu amigo, meu olhar
fixando-o.
Eu sou um homem.
— Diga a Levi quem eu sou, — murmuro. — Diga a ele quem ama você.
— Jesus Cristo, — assobia Levi. Ele é bizarro pra caralho como eu.
Ela torce em meus braços e ataca minha boca com a dela. — Você quis
dizer isso? — Ela pergunta sem fôlego.
Eu aperto sua bunda com tanta força que ela grita. — Claro que eu quis
dizer isso. Te amo anjo. Você é minha. Que parte disso precisava ser
esclarecida?
Capítulo Quatorze
ROWAN
As ondas batem fora da minha janela aberta e eu suspiro. A formatura
foi na semana passada. Meu pai estava orgulhoso, Nixon fez o papel
de namorado suplente, e meus olhos nunca deixaram Eric quando ele se
sentou na plateia. Todos os dias, de alguma forma, acabamos no meu
bangalô à beira-mar. Quando consigo ficar sozinha com ele, vejo partes de
Eric que ninguém vê. Nas profundezas da superfície do homem de negócios
frio e composto há algo que estou desesperada para conhecer e amar.
— Eu vou dizer ao meu pai, — murmuro, minha voz mal ouvida sobre as
gaivotas grasnando por perto.
Eric, ainda meio adormecido, desliza a palma da mão sobre minhas
costelas nuas e murmura. — Dizer a ele o que?
Sua cabeça está virada, seu cabelo bagunçado, mas ele finalmente olha
para mim. Ele aperta os olhos e o cabelo escuro cobre suas bochechas. Eu
amo quando ele está assim. Tão relaxado e indisciplinado.
— Não há muito que ele possa fazer sobre isso, — diz ele, seus lábios
carnudos se curvando para um lado.
— Ele pode não pagar pela minha faculdade, — digo a ele enquanto
deslizo contra seu comprimento.
Ele geme e agarra minhas coxas com força. — Você não precisa
depender dele para nada. Você sabe que eu vou te dar o que você quiser,
tudo que você precisa fazer é pedir, anjo.
Seus quadris empurram para mim e seu olhar se torna assassino. Por
um momento, eu me preocupo, talvez tenha dito as palavras cedo
demais. Mas não posso evitar. Eu vi o quanto meu pai amava minha mãe
com base nas fotos. O tempo é precioso. Aquele que você ama pode
desaparecer em um instante. Desperdiçar esse tempo parece estúpido. Eu
não quero perder mais um minuto.
Além disso...
Ele nos rola e depois entra em mim com tanta força que grito. Sua boca
ataca a minha. Morde e chupa. Ele me adora com um beijo que rouba a
alma. Eu corro meus dedos pelo seu cabelo escuro e grosso e rezo para que
ele ame meu corpo todos os dias assim até que nós morramos.
Ele agarra minha coxa e a empurra até o ponto da dor. Eric adora me
deixar aberta e vulnerável a ele. A partir desta posição, ele entra tão
profundamente, que juro que posso senti-lo no meu estômago. Eu fico mais
molhada para ele a cada segundo que passa quando o meu orgasmo se
aproxima. Nossos corpos fazem sons obscenos enquanto batem juntos. Seus
grunhidos animalescos me fazem gemer de necessidade. Ele empurra seus
quadris de tal maneira, que mói contra o meu clitóris a cada vez. Cada vez
mais difícil. Eventualmente, ele me empurra ao limite. Eu grito e estremeço
embaixo dele. Seus gemidos continuam por mais alguns impulsos até que
ele exala alto, seus dentes se movendo para afundar no meu ombro. Minha
boceta aperta em torno de seu pau, acionando-o. Calor explode dentro de
mim. Se eu não estivesse grávida, tenho a sensação de que ele me
engravidaria agora.
Ele não sai de mim, mesmo quando o pau dele suaviza, e seu esperma
escorre de dentro de mim. A cama está ficando molhada embaixo de mim,
mas eu nem me importo. Tudo o que me importa é tê-lo todos os dias.
— Por que ela era tão especial? — Eu pergunto, meu tom amargo. O
pensamento de que ele ficou com Julia por tempo suficiente para ter quatro
filhos me irrita. Eu não gosto dela. Como ela poderia deixá-lo? Ele é lindo e
inteligente e bem sucedido. Eles tiveram quatro filhos juntos. Se eu
encontrar a cadela, ela vai ouvir as minhas palavras.
— Julia?
— Você está tão sob a minha pele que não consigo pensar direito. —
Ele pressiona um beijo suave na minha boca. — Mas eu não me preocupo
que você um dia vá embora e me deixe.
— Sob o seu amor por mim e pelos meninos, ela sempre teve
desconfiança em seus olhos. Eu não precisei trapacear, porque em sua
mente, eu já tinha feito isso. Nada era bom o suficiente para ela quando
vinha de mim. — Seus dedos correm pelo meu cabelo e ele olha para mim
como se eu fosse preciosa para ele. Meu coração incha e quase caio em
lágrimas.
— Ela foi uma mulher estúpida por ter deixado você, — eu digo a ele,
minha voz vacilante. —Especialmente desde que vocês tiveram filhos
juntos.
Ele rosna enquanto me vira no meu estômago. Uma vez que meu rosto
é empurrado para o colchão, ele se acomoda entre as minhas coxas e
pressiona seu pau contra o buraco enrugado da minha bunda.
— Lá está ela, — ele canta, sua foda abranda para um ritmo que eu
amo. Suave e doce. Cuidadoso. — Meu anjo enlouqueceu por um minuto,
mas ela está de volta. Minha doce e linda garota.
Eu gemo quando ele desliza a mão abaixo de mim para procurar meu
clitóris. A dor sempre é empurrada para o banco de trás quando ele me dá
prazer com seu pau na minha bunda. É estranho como eu vou de odiar cada
segundo para literalmente implorar por mais. Estou viciada na brutalidade
disso. O jeito que ele me faz sentir totalmente sob seu controle.
Eu aceno, mas não consigo pronunciar nenhuma palavra. Ele desliza seu
pau da minha bunda e coloca seu peso em mim. Seus lábios pressionam
contra qualquer pele nua que ele possa encontrar. Doce, ainda
reivindicando.
— Eu também te amo.
Eu sorrio e tento virar a cabeça para olhar para ele. Ele procura minha
boca com a dele. Seu beijo é doce e sexy.
— Da próxima vez que você precisar de uma boa foda na bunda pra te
lembrar de que eu te amo, linda garota, apenas abra essa boca atrevida e
mencione a mãe caloteira dos meus filhos. — Ele ri enquanto beija minha
bochecha. — Atreva-se.
E assim que minha bunda machucada se curar, você pode apostar que
eu vou provocá-lo a proclamar seu amor mais uma vez.
Capítulo Quinze
ERIC
Um mês depois…
Eu posso não ser um bom pai, mas eu sou um excelente pai para
Rowan. Ela está agindo de forma estranha ultimamente e manda mensagens
para alguém. Uma vez espiei e vi que ela estava enviando mensagens de
texto para Nixon, eu obtive os registros telefônicos da companhia de celular.
É meio fofo como ele finge ser o namorado dela, então o pai dela não
sabe quem está realmente metendo o pau nela. Mas no decorrer desse
relacionamento falso, posso ver que eles se aproximaram. Nixon sempre foi
o garoto que me preocupava, como se talvez ele tivesse alguns parafusos
soltos. Hayden é muito cínico como Julia no final do nosso casamento. Brock
é suave agora, mas com a devida orientação, ele vai acabar como
eu. Camden ainda é jovem, mas ele tem olhos sem alma. Todos eles vão se
sair bem em suas carreiras e na vida. Mas Nixon? O garoto é um pensador.
Seus olhos sempre piscando com pensamentos profundos. Muitas vezes, de
uma maneira calculista e enervante. Se o mundo fosse algo que ele pudesse
abrir com seu canivete favorito, ele faria. Ele dissecaria pedaço por pedaço
só para ver como tudo funciona. Ele não quer possuir o dito mundo ou
manipulá-lo como seus três irmãos. Ele simplesmente quer saber por que é
assim como é. Eu diria que talvez ele seja o mais suave, mas isso também
não é verdade. Ele é tão feroz quanto seus irmãos. Apenas diferente. Às
vezes me pergunto se Trevor é seu verdadeiro pai.
Ela recua e olha para mim sob seus longos cílios. — O-o que?
— Estreitando meu olhar para ela, eu arranco seu telefone da mão dela.
— Nixon.
— Eu sei que você está fingindo ser sua namorada pelo bem de seu pai,
— digo a ela. — E enquanto ele não beijar sua linda boca ou tocar um fio no
seu corpo perfeito, eu não me importo.
Atordoado, eu congelo com ela nos meus braços. — O que diabos você
acabou de dizer?
Ela se contorce dos meus braços e recua até que sua bunda bate no
balcão ao lado do fogão. — No dia em que você foi cruel comigo, Nixon me
levou para casa. Meu pai saiu e nos beijamos para que ele não pensasse...
— O que há com toda a gritaria? — Uma voz profunda e desafiadora
late atrás de mim.
Eu giro ao redor para enfrentar meu filho. Dezesseis e tão alto quanto
eu. Nixon me encara com os dois punhos ao lado do corpo. Seu olhar voa
para Rowan como se para checá-la. Isso me enfurece.
Ele estala os olhos de volta para os meus. Não existe medo nesse
garoto. Ele não se encolhe sob o meu olhar. Eu aperfeiçoei esse olhar
odioso. É como eu consigo o que quero nos negócios. E esse garoto nem
sequer recuou.
— Eric, — Rowan diz atrás de mim, sua voz calma por natureza.
Quero bater no meu melhor amigo. Não faz nada para amenizar minhas
suspeitas. Claro, ele nunca me trairia, mas não posso deixar que meu
cérebro vá lá de qualquer jeito.
— Acalme sua merda, — diz Trevor, sua voz muito mais calma.
— Não significou nada, — Rowan me diz, sua voz firme. — Você foi um
idiota total naquele dia e seu filho se aproximou para me proteger. Eu não
estava em condições de lidar com meu pai e ele sentiu isso. Você fodeu e ele
consertou.
Eu giro ao redor para encontrá-la olhando para mim com as
bochechas manchadas de lágrimas. Ela é tão linda, faz meu peito doer
fisicamente. Rowan Wheeler me faz sentir coisas que nunca senti antes.
Ela franze os lábios e levanta o queixo. Eu ando até ela, esperando que
ela se afaste. Em vez disso, ela relaxa no momento em que a tenho em meus
braços. Eu beijo o topo de sua cabeça e aperto-a com força.
Sua cabeça se inclina para que ela possa olhar para mim. Ela desliza as
palmas das mãos na minha bochecha desalinhada, seus olhos castanhos
iluminando com adoração. São expressões como essas que parecem
acender minha alma. Eu só queimo por ela o tempo todo.
— Você merece um cara romântico que faça merda doce por você, —
eu assobio quando capturo sua boca com a minha. Eu não a beijo
gentilmente. Eu devoro meu anjo. Eu inalo sua essência. Eu sugo toda a
bondade dela como o ganancioso filho da puta que eu sou.
É enorme.
Eu não sei o quanto mais para sempre pode ser do que isso.
Eu rio e beijo seu nariz rosa. — Não, demorou muito para mandar
personalizar esse anel. Chegou esta manhã.
— Este anel significa que você é minha. Eu não estou pedindo. Estou
dizendo.
Uma risada a escapa. — Oh. Você é um homem das cavernas.
Eu quero rolar meus olhos para ela, mas se ela precisar que eu peça de
joelhos, eu vou. Inferno, eu nem fiz isso com Julia, mas Rowan merece muito
mais do que a cadela já o fez. Baixando para o meu joelho, eu agarro seus
quadris e olho para ela.
Eu inalo seu perfume floral e beijo sua pele novamente. — Muito feliz.
Nós ficamos trancados neste momento por um tempo. Eu não consigo
parar de beijar seu estômago. Com os meninos, eu estava cheio de orgulho
por ter engravidado Julia com uma parte de mim, mas isso parece
diferente. Isso parece certo. Estou mais que feliz. Isso significa que Rowan
sempre será minha.
Ela acena com a cabeça. — Está quente. — Então a voz dela abaixa. —
Vai esfriar o seu bebê.
Eu dou de ombros e olho para Trevor. Sua mulher agita-se sobre ele,
sem dúvida tentando desesperadamente desviar sua atenção da linda
adolescente que carrega meu filho. Levi está praticamente fodendo
Kristyn. Ela está sentada em seu colo de frente para ele e eles estão se
beijando. Se eu tivesse que apostar dinheiro, ele é o único procurando por
uma distração. Depois da nossa festa a três na piscina, ele tem estado um
pouco frio comigo e distante. Ele sabe que errou e agora tenho influência
sobre ele. É bom ter vantagem sobre seus amigos, caso eles decidam tentar
ferrar você em um dia.
Eu venci.
Camden joga uma bola de futebol para mim e eu lanço de volta antes
de rasgar minha camisa. Estou prestes a entrar e envolver meu corpo em
torno da minha mulher para que os meninos se afastem quando eu sinto sua
presença.
— Sim, papai, — ela murmura. Como a boa garota que é, ela se afasta
de Nixon e lança um olhar de desculpas antes de dar os passos. Com o seu
biquíni grudado em sua bunda cheia de curvas, estou prestes a enlouquecer
nas minhas calças. Porra, ela tem um corpo maravilhoso. Ela pega uma
toalha e envolve-a em volta dela antes de se posicionar entre nós. Ele se
enfiou no meu quintal, olhando para a maioria dos homens aqui
cautelosamente, como se todos nós fossemos atacá-lo e bater em sua
bunda idiota.
O único que quer dar um soco em sua cara idiota sou eu.
E talvez Trevor.
Eu ando até ela e me coloco atrás dela. Sobre a cabeça dela, eu olho
para o seu pai. Quando eu envolvo meu braço em volta dela e beijo o topo
de sua cabeça, sua boca se abre, completamente e totalmente congelado
em estado de choque. Eu coloco minha mão grande sobre seu estômago e
aperto seu pulso esquerdo na minha outra.
Ela choraminga, mas diz às palavras que ele precisa ouvir. — Eu tenho
um novo papai agora.
Vou tomá-la de novo, e de novo, porque sou o chefe filho da puta por
aqui.
— Você!
Eu rio novamente.
Fim
Notes
[←1]
O diretor financeiro é o diretor de uma empresa que tem a responsabilidade principal de
gerenciar as finanças da empresa, incluindo planejamento financeiro, gerenciamento de riscos
financeiros, manutenção de registros e relatórios financeiros.
[←2]
Dizer sarcasticamente para alguém cujas queixas, choramingos ou lágrimas caíam em ouvidos
antipáticos. Mais frequentemente como "chorar-me um rio". Você pode me chorar um rio,
mas você ainda não vai a essa festa hoje à noite!
[←3]
Escherichia coli é uma bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbica, em forma de
bastonete, coliforme do gênero Escherichia, que é comumente encontrada no intestino
delgado de organismos de sangue quente.