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Dedicatória

Para o meu marido, o melhor macho alfa.


Atenção
Você não vai gostar desse herói.

Sinopse
Sou egoísta. Mimado. Um pai solteiro.
Eu faço o que quero porque posso.
Um dos meus quatro filhos está namorando a
vizinha jovem e gostosa...
Pena que não vai durar muito.
Quando quero algo, eu tomo mesmo que isso
signifique tirar do meu filho.
Meu nome é Eric Pearson.
Sou um homem egoísta e dominador.
As pessoas podem não gostar de mim, mas isso não as
impedem de me querer.

Prólogo
ERIC
Duas semanas antes...
Eu sempre consigo o que quero.
Nos negócios. Na vida. No sexo. Sempre.

A maioria das pessoas não consegue o que quer, porque elas pedem,
trabalham para isso - elas não tomam. Toda a minha vida, foi exatamente
isso que fiz. Tomar. Tomar. Tomar.

E funcionou lindamente. Sou o CEO da Four Fathers Freight, tenho


quatro filhos bonitos que vão me deixar orgulhoso um dia e mais dinheiro
do que um homem poderia sonhar. O melhor de tudo, eu tenho boceta a
vontade. Quando quero transar, tudo que eu tenho que fazer é sorrir para a
mulher mais gostosa da sala e dentro de dez minutos, ela estará montando
meu pau como se fosse feita para isso.
Tomar funcionou como um encanto.

Mas há uma coisa que eu quero desesperadamente, e ainda não


consegui. Ela vem em um minúsculo e sensual pacote moreno e pertence a
um idiota carrancudo que mora na casa ao lado - a filha de um homem que
eu adoraria tomar.

Ela também é a namorada do meu filho de dezessete anos.

Então, enquanto tomar sempre foi minha coisa, por uma vez em minha
vida egoísta, eu não tomo o que quero. Sento-me e assisto ela ficar com
meu filho, brincar de pega-pega com seus irmãos em nossa piscina, e me
provocar cada segundo de cada maldito dia.

Eu não tomo. Eu simplesmente olho para o que eu não deveria.

Mas um homem não pode aguentar muito antes de perder o controle...


Especialmente um bastardo egoísta como eu.
Capítulo Um
ERIC
Presente
— Cara, — Trevor Blackstone, meu melhor amigo desde a faculdade
murmura, — você vai acabar com sua bunda na prisão ou alguma merda
assim.

Eu bebo minha cerveja gelada sem poupar-lhe um olhar. Minha atenção


está nela. Sempre nela. Rowan Wheeler. Maldita chave de cadeia... Até
amanhã. Meu pau se agita, mas eu ignoro isso. Não seria a primeira vez que
eu teria uma ereção na frente de um dos meus melhores amigos, ou
inclusive daria a mínima para isso. Mas na frente de todos os meus quatro
filhos e nossa doce vizinha? Não vai acontecer porra.

—Eu só estou olhando, — eu respondo friamente.

Ele bufa. — Você parece um maldito tigre mirando sua presa. O que
você vai fazer? Espancá-la?

A ideia não é ruim.

Imagens dela esparramada debaixo de mim com marcas dos meus


dentes não fazem nada para ajudar o estado do meu pau semiereto. —Eu
posso olhar.

— Mas você não pode tocar, Pearson, — ele me lembra, sua voz se
tornando um pouco severa. Qualquer outro babaca eu mandaria se foder,
mas Trevor é como o irmão que eu nunca tive. Inferno, as crianças até o
chamam de tio.

— Certo, — eu digo.

Ele resmunga, porque nós dois sabemos que vou tocar. Eu vou tocar
tanto que ela nunca mais vai querer o toque de mais ninguém.

— Baby, me pegue uma Coca, — meu filho Brock grita.

Meu coração frio estremece levemente no meu peito. Essa é a maior


complicação. Não o fato de ela ter dezessete anos por mais algumas
horas. Não o fato de que o pai dela é um idiota psicótico. Não é o fato de
que ela é provavelmente uma virgem a quem terei que ensinar tudo. A
maior complicação é ele. Meu filho. Brock Pearson.

Ele sorri para ela, infantil e bobo. Claro, ele se parece comigo,
provavelmente o que mais se parece dos meus quatro filhos, mas ele ainda é
uma criança. Apenas dezessete anos. O garoto tem toda a sua vida pela
frente. Se contentar com a vizinha sexy em tão tenra idade está abaixo
dele. Inferno, quando eu fui para a faculdade, eu comi mais mulheres do
que me lembro. Ser exclusivo com Rowan irá limitá-lo. Ele não vai
experimentar coisas como seu irmão mais velho, Hayden. Hayden, como eu,
quase foi expulso por dormir com uma de suas professoras. Se não fosse
pela minha grande doação para tirá-lo daquela pilha de merda, ele estaria
vivendo em minha casa sentindo pena de si mesmo.

— Droga, — resmunga Trevor. Ele pode estar tentando impedir Brock


de se machucar quando seu pai, sem dúvida, pegar sua namorada, mas nem
mesmo ele está imune à incrível beleza de Rowan.

Ela me lembra dela.

Um pico de irritação surge através de mim. Julia nos deixou. Vários anos
atrás, em um de nossos churrascos anual no quintal, depois de um colapso
humilhante, onde ela me acusou de ser um idiota trapaceiro na frente de
todos os nossos amigos e familiares, ela fugiu. Arrumou uma mala e nunca
mais voltou, deixando nossos quatro filhos pequenos para o pai mal
preparado terminar de criar. Eu não ouvi uma palavra da boceta desde
então.

Julia foi meu único amor verdadeiro. Eu acreditava em toda essa


besteira na época. Caí de quatro por ela, casei-me com ela assim que pude,
e a engravidei quatro vezes seguidas. A vida era uma felicidade - até que ela
me acusou de ter um caso.

— Ela parece com Julia, — murmuro em voz alta.

Trevor grunhe de acordo. — Outra razão pela qual você deveria ficar
longe.

Ignorando-o, vejo quando Rowan sai da piscina. Seu cabelo castanho


escuro está molhado e pendurado na metade das costas. A cada passo, sua
jovem bunda salta no menor pedaço de biquíni laranja brilhante. Ela pode
ser a namorada de Brock, mas todos os meus meninos estão apaixonados
por ela. Hayden joga legal, mas eu não perco o jeito que os olhos dele a
seguem em todos os lugares. Meus filhos de quinze e dezesseis anos,
Camden e Nixon, ficam de pau duro e não escondem muito bem quando ela
está por perto.

Ela tem esse efeito nas pessoas.

Uma sereia sexy provocando todo homem com um pau nos arredores.

Hayden finge que vai jogá-la de volta na piscina, mas sei que é apenas
uma desculpa para agarrá-la. Seus braços envolvem sua cintura e ela
grita. Brock, o idiota cego, nem percebe que seu irmão mais velho está
esfregando o pau contra sua bunda. Mas com base em suas bochechas
vermelhas ardentes, ela agora sabe exatamente como ele se sente sobre ela.

— Idiota, — ela resmunga quando o empurra para longe. Seus seios


balançam enquanto ela se aproxima de Trevor e eu. A caixa de gelo fica
entre as nossas espreguiçadeiras. Eu deveria dizer a ela que o top de seu
biquíni está torto e seu mamilo rosa está aparecendo, mas não o faço.

E Trevor, o bastardo sujo, não menciona isso também. — Com sede? —


Eu questiono, minha sobrancelha arqueada por trás dos meus óculos de sol.

Suas bochechas ficam vermelhas novamente. — Brock está.

— Oh, eu não tenho dúvida sobre isso, — eu digo com um sorriso de


lobo.

A compreensão nasce em seus olhos castanhos e seus suculentos lábios


rosados se abrem. — Eu... uh...

Meu olhar está em seus peitos lindos quando me inclino para a caixa de
gelo e pego uma lata de Coca-Cola. Quando eu entrego para ela, nossos
dedos se tocam e ela estremece.

— Obrigada, — ela respira. Eu deslizo meu olhar sobre a cicatriz longa e


prateada em sua testa. Ela tem isso desde que eu a conheço. Em vez de
estragar seus traços perfeitos, apenas acentua o quão real ela é. Quão linda
ela é, apesar da cicatriz que é seu único defeito.

— Meu prazer, anjo.

Seu sorriso é de tirar o fôlego e doce. Alguém como ela seria tão
divertida moldar à perfeição no quarto. Sussurrar algumas palavras
lisonjeiras no ouvido dela. Ensiná-la a se comportar. Recompensá-la quando
ela o fizer.

Ela se vira e balança os quadris curvilíneos enquanto volta para a


piscina com meu filho. Trevor geme e procura na caixa de gelo por outra
cerveja.

— Ela é gostosa, — ele murmura, — eu vou concordar com isso. Ela


parece mais do tipo de Levi.

Levi Kingston é um investidor da Four Fathers Freight e coproprietário


1
comigo, Trevor e nosso amigo Mateo Bonilla. Trevor é o CFO e realmente
bom no que faz. Onde Trevor e eu temos uma amizade baseada em nos
conhecermos metade de nossas vidas, Levi e eu temos um tipo diferente de
amizade.

Nós temos preferências sexuais escuras semelhantes.

Na verdade, nós frequentamos clubes de sexo e de strip juntos. Ele foi o


único a me induzir a contratar prostitutas de alto nível em nossos
aniversários porque, e cito, “bons homens merecem ser mimados por
mulheres ruins de vez em quando”. Ele também despertou meu interesse
em toda essa merda de papai que o excita.

E Rowan?

Eu amaria ser o papai a fodê-la.

Dobrá-la sobre o meu joelho e espancar sua bunda linda. Meu pau dói
com o pensamento.

— Ele nunca vai tocá-la, — eu rosno, um pouco duramente.

Trevor ri. — Só estou dizendo que ele gosta das jovens. Você está
geralmente em garotas caras e de alta manutenção. As jovens e inocentes
são mais o estilo dele.

— Talvez eu esteja entediado e queira algo diferente, — eu desafio.

Um suspiro ressoa dele. — Você vai foder tudo, cara.

— Eu não toquei nela ainda.

— Ainda, — ele profere. — Você é inacreditável.

Ignorando-o, levanto-me da minha espreguiçadeira, retiro minha


camiseta e tiro os óculos escuros. Eu trabalho duro no meu físico. Eu posso
ter quarenta e cinco anos, mas tenho o corpo de um homem muito mais
jovem. Incontáveis horas no ginásio todos os dias garantem isso. Enquanto
ando até a beira da piscina, vejo meus dois meninos mais jovens sorrindo
para mim. Um pequeno sentimento de culpa me atravessa. Eu sou um pai de
merda. Claro, eu forneço, e forneço bem. Todos os meus garotos dirigem
carros esportivos caros, usam as melhores roupas e vão para as melhores
faculdades. Eles não sofrem por nada.

Bem, além da minha atenção. Eu não sou como a maioria dos pais.

Eu tenho um negócio para administrar - um império em crescimento –


para poder entregar a eles um dia. Eu não tenho tempo para jogar ou assistir
filmes ou o que diabos a maioria dos pais faz.

Eu dou-lhes dinheiro e isso deve ser suficiente.

Nixon joga uma bola de futebol para mim, mas em vez de pegá-la, deixo
passar por mim. Trevor agarra e joga de volta. Tio Trevor, como eles gostam
de chamá-lo, preenche o papel do papai muito melhor do que eu. Deixei
escapar um suspiro de alívio por ele ter limpado aquele olhar de cachorrinho
do rosto do meu filho.

Eu faço o meu caminho para o trampolim, pegando o olhar de Rowan


ao longo do caminho. Não perco o jeito que ela passa os olhos curiosos pelo
meu peito musculoso. Sorrindo, eu subo no trampolim e caminho até a
borda. Ela está agora parada no meio da piscina. Sozinha. Como um míssil
que busca calor, mergulho na água fria e nado abaixo da superfície até onde
posso vê-la. Eu me movo em direção a ela, e no momento em que ela está
ao meu alcance, eu a agarro pela parte de trás dos joelhos e a puxo para
baixo. Seu grito faz meu pau balançar no meu calção. Ela se debate sob a
superfície enquanto tenta escapar de mim. Eu ouço meus filhos gritando e
aplaudindo. Nós não brincamos muito, mas eu acho que é isso que pais
normais fazem. Eu posso ser normal por cinco minutos se isso me der uma
desculpa para tocar em Rowan.

Alguém forte tenta me puxar pelo pé. Eu subo por ar e vejo que é
Camden. Ele está sorrindo como se hoje fosse o melhor dia de sua vida. Eu
espirro água nele, me contorço, então a procuro novamente. Debaixo da
água, vejo sua forma recuar nadando em direção a Brock. Mais uma vez, eu
a agarro e a puxo para baixo. Desta vez, nossos olhos se encontram sob a
água e os dela estão arregalados de choque. Ela se contorce do meu aperto,
então eu deslizo a minha mão para ter um melhor controle sobre ela. Meus
dedos deslizam sob seu biquíni e roçam os lábios de sua boceta. Ela para de
se contorcer. Eu finjo que não sei onde estou com minha mão e empurro
meu dedo mais contra sua boceta. Eu me deparo com uma resistência
apertada, mas meu dedo entra até a primeira junta.

Bolhas saem de sua boca quando ela é puxada para longe do meu
alcance. Eu volto à superfície para ver Brock beijando seu pescoço.

— Eu salvei você, — diz ele, sua voz brincalhona.


Camden tenta me atacar por trás e eu facilmente o atiro para o fundo
da piscina. Nixon e Trevor estão tendo uma partida acalorada de futebol
enquanto Hayden me observa com um olhar de morte do outro lado da
piscina. Eu pisco para o meu filho mais velho.

Quando volto meu olhar para Rowan, ela está piscando inocentemente,
como se eu não tivesse colocado meu dedo dentro dela. Sua garganta está
vermelho brilhante, e ela parece distraída enquanto Brock beija o lado do
seu pescoço.

Eu nado algumas voltas e eventualmente fico entediado. Um dia vou ter


essa garota.

Em breve. Realmente em breve, porra.


Capítulo Dois
ROWAN
Eu olho para fora da minha janela e direto para a de Brock. Suas
cortinas estão abertas, mas ele ainda não está em casa. Estou ansiosa para
sair com ele antes que o papai chegue em casa hoje à noite. As coisas estão
ficando mais sérias ultimamente.

Bem... Elas ficaram.

Vergonha ondula através de mim quando me lembro de como fiquei


excitada ontem, vendo o pai de Brock deitado na espreguiçadeira da piscina,
bebendo sua cerveja. Ele é como a versão mais velha, mais sexy e musculosa
do meu namorado. Eu estava babando por ele a tarde toda. E quando ele
nadou direto para mim, fiquei emocionada. Seus olhos estão sempre em
mim, mas ele nunca age sobre o calor que queima em seu olhar azul-
aço. Não que ele queira alguém como eu. A pequena Rowan Wheeler, a
vizinha virgem que ainda é a garotinha do papai.

Eu vi as mulheres que Eric traz para casa. Altas, pernas lindas,


deslumbrantes, falsas. Ele as ama desfilando joias brilhantes e usando
roupas muito pequenas. Em comparação, eu não sou nada. É estranho para
mim que ele parece estar sempre me olhando. Alguém como ele gostaria de
estar com alguém como eu?

O pensamento traz culpa. Meu namorado é Brock. Ainda não fizemos


sexo, mas sei que está chegando. Estamos trabalhando nisso. Hoje, planejo
dar a ele seu primeiro boquete. Bem, espero que seja a primeira vez. Ele me
disse que era. É certamente meu primeiro boquete. Pode ser meu
aniversário, mas quero dar isso a ele.

Isso apagará parte da culpa.

Lembrará que estou com Brock e não Eric.

Ainda assim, não posso deixar de pensar no choque de ter o seu dedo
dentro de mim. Eu acho que foi um acidente, mas seu olhar era
positivamente de um lobo. Promissor. Como se ele quisesse fazer mais
quando as pessoas não estivessem por perto. Felizmente, ele nunca teve a
chance. Brock me levou para casa e não vi mais Eric Pearson.

Eu abandono a janela em busca de algo sexy para vestir. Se eu vou dar o


meu primeiro boquete, eu quero parecer gostosa fazendo isso. Eu retiro
minha camiseta e reviro meu armário por algo que abrace minhas curvas.
Contento-me com um vestido branco frente única. Uma vez que o tiro do
cabide, saio do closet e o jogo na cama. Eu tiro meu sutiã, já que não posso
usá-lo com o vestido e fico no meio do meu quarto em nada além da minha
calcinha rosa rendada.

Meu coração palpita, e me pergunto se Brock vai descer em mim


novamente. No último fim de semana, quando seu pai estava viajando com
seu amigo e meu pai estava trabalhando, eu fiquei lá. Brock e eu dormimos
nus juntos. Nós não fizemos sexo, mas chegamos perto. Ele lambeu meu
clitóris até que eu quase gozei. Eu estava no limite e só não gozei porque
Hayden nos flagrou.

Mais vergonha queima através de mim.

No verão passado, antes de Hayden ir para a faculdade, todos nós


ficamos realmente bêbados com as bebidas de Eric. Hayden me puxou para
o seu colo assim que seus irmãos desmaiaram e me beijou. Nós o fizemos
por horas. Eu fui boba o suficiente para pensar que ele me convidaria para
sair ou algo assim, mas no dia seguinte, ele agiu como se nada tivesse
acontecido. Não muito tempo depois, ele foi para a faculdade e eu comecei
a namorar Brock.

Pensar em todos os homens Pearson me deixa excitada.


Distraidamente, eu desço a mão e corro meus dedos sobre o meu clitóris
através da minha calcinha. Isso é bom. Eu imagino que sejam os dedos de
Brock, mas minha fantasia fica suja rapidamente. Brock se transforma em
Eric. Toques suaves tornam-se ásperos. Palavras doces se tornam mordidas.

— Mmmm, — eu choramingo.

Olhos azuis de aço me prendendo. Um duro corpo de pedra


pressionado contra o meu peito. Lábios cheios beijando os meus.

Meu orgasmo está próximo, mas ainda tão distante. Com um gemido
frustrado, eu desisto e coloco meu vestido. Uma vez amarrado atrás do meu
pescoço, olho para o meu reflexo. Eu não posso dizer que estou
descontente. De acordo com meu pai, eu pareço com a minha mãe. Eu
nunca a conheci desde que ela morreu no parto. Ela tinha cabelos castanhos
sedosos como os meus e olhos cor de chocolate. Eu não vi muitas fotos
porque o perturba mantê-las a vista, mas eu sei que também tenho seus
lábios carnudos.

Eu ouço a porta abrir e fechar lá embaixo. Minhas esperanças de ver


Brock são frustradas sabendo que meu pai está aqui. Desde que é meu
aniversário, ele vai querer me levar para jantar ou algo assim. Mal
humorada, empurro meu cabelo castanho escuro para trás das orelhas e
olho em volta do meu quarto. Quando meus olhos pousam no mais novo
presente do papai, eu reprimo um calafrio.

Eu tenho dezoito anos, não oito.

É claro que eu disse a ele que amei, mas secretamente, fiquei


horrorizada. Papai me encomendou uma casa de bonecas. É na altura do
peito e feita de madeira nobre. De um lado, parece exatamente como a
frente da nossa casa, até a veneziana cinza. Do outro lado, é aberta e dá
uma visão geral de uma réplica exata da nossa casa.

Até o quarto da Barbie é rosa como o meu. Babados e rosa em excesso.


Eu não tenho coragem de dizer a ele que irei para a faculdade em poucos
meses. Vou morar em um dormitório e trocar toda essa merda feminina
pela vida universitária.

Mas ele tem sido pai e mãe para mim. Ele é um pai legal e me dá
liberdade. No entanto, ele ainda é um pai, no sentido de que me faz comer
direito e garante que eu esteja cuidando bem de mim mesma. A escola é
importante para ele e minhas notas não podem ser menos que estelares.

— Minha menina está crescendo, — diz ele da minha porta, orgulho em


sua voz. Eu me viro para olhar para o meu pai. Jax Wheeler. Ele não é muito
mais velho que Eric e tem um físico similar. Eu sempre achei que os homens
ficariam flácidos e grosseiros com a idade, mas todos os homens que
conheço só melhoraram. Isso me dá esperança que meu pai encontre uma
mulher legal para se estabelecer. Ele é sempre tão solitário e quebra meu
coração. Vendo que ele é dono de uma empresa farmacêutica e corre todos
os dias às cinco da manhã para se manter em forma, ele deve ter mulheres
caindo a seus pés. Eu realmente não entendo.

— Ei, — eu digo com um sorriso.


Ele entra no quarto, abre os braços e eu entro em seu abraço. Quando
começo a me afastar, noto uma gota de sangue em sua camisa.

—Você se machucou? — Eu pergunto, apontando para o local. Seu


sorriso cai quando ele inspeciona. — Sim, fazendo a barba.

Eu abro minha boca para perguntar onde está o corte quando ele me dá
um sorriso tímido.

— Rowan, quão brava você ficaria comigo se eu remarcasse seu jantar


de aniversário?

Com isso eu rio. — Depende do motivo.

Ele esfrega a parte de trás do pescoço e encolhe os ombros. — Eu


conheci essa mulher recentemente...

— Você tem um encontro! — Eu grito, um enorme sorriso no meu


rosto.

— Algo assim. — Ele sorri para mim.

— Vá! — Eu digo com uma risadinha. — E tome um banho. Você fede.

Ele ri. — Eu prometo que vou te compensar.

— Eu sei que você vai.

Seu olhar voa para a casa de bonecas e ele sorri com orgulho. Só mais
uma razão pela qual eu nunca diria uma coisa sobre isso. Não é culpa dele
não saber como criar uma garota. Ele tentou o seu melhor e eu o amo por
isso.

Enquanto papai se apronta, eu espero impacientemente em frente à


janela. Brock finalmente chega em casa, acenando para mim da janela, e eu
aceno de volta. No momento em que meu pai sai, eu praticamente corro
para a porta ao lado.

Nixon abre imediatamente depois que eu bato. Ele pode ter apenas
dezesseis anos, mas é tão alto e musculoso quanto Brock. Ao contrário de
seus irmãos mais velhos, ele ainda está aperfeiçoando o sorriso sexy que
eles parecem compartilhar com seu pai. Eu fico na ponta dos pés para
bagunçar o cabelo dele, em seguida, salto através da casa em uma missão
para encontrar Brock. Uma vez dentro de seu quarto, fecho a porta e
começo a puxar o nó do meu vestido. O olhar faminto de Brock passa sobre
mim quando o vestido cai no chão ao lado da cama.

— Uau, — ele diz com admiração. — Tão linda.

Eu sorrio enquanto faço o possível para andar sedutoramente em


direção a ele. Baseado no jeito que seu pau estende seus shorts de
basquete, eu diria que ele está definitivamente excitado. Ele senta e
pendura as pernas do lado da cama e eu fico entre elas.

— Feliz aniversário, — diz ele com um sorriso de derreter calcinhas.

Eu me inclino para frente e beijo sua boca. — O que você me comprou?

O pânico brilha em seus olhos. Rapidamente, ele o afasta. — Eu me


comprei para você.

Eu rio até perceber que ele não está brincando. — Oh. — Lágrimas
picam meus olhos, mas eu as detenho e sorrio para ele.

— Você poderia montar meu pau, — ele oferece, com o olhar


encapuzado.

Uma pontada de nervosismo passa por mim. De repente, não me sinto


tão pronta para o sexo. Distraindo-o, eu caio de joelhos e esfrego seu pau
através do short. — Eu poderia chupar seu pau em vez disso.

— Foda-se, sim, — ele grunhiu, levantando os quadris para me ajudar a


tirar seus shorts. Eu deslizo-os por suas coxas e aperto seu pau na minha
mão.

— Eu não tenho certeza do que fazer, — eu sussurro.

Ele acaricia meu cabelo e sorri. — Coloque seus lábios nele. Use sua
língua. Você vai descobrir.

Eu engulo meu desconforto. Meus pensamentos continuam indo para


este verão. Ele também completará dezoito anos, mas sempre desconversa
quando eu falo sobre faculdade. É quase como se...

Ele não iria terminar comigo, iria?

— Você acha que nossos dormitórios serão próximos? — Eu pergunto,


minha língua provocando sua ponta salgada.

Um assobio escapa, mas ele evita meu olhar. — Talvez.

Franzindo a testa, eu recuo um pouco para trás. — Brock, o que vai


acontecer com a gente?

Raiva brilha em seus olhos e sua mandíbula aperta. — Estamos


seriamente discutindo isso com o meu pau na sua boca?

Seu tom me machuca. Meu instinto é rastejar para longe e pegar meu
vestido. Eu estou prestes a isso quando há uma batida. Antes que eu possa
me mover, a porta do seu quarto se abre e alguém rosna. Como um
animal. E inferno sagrado, isso risca um fósforo e põe minha alma no fogo.
Capítulo Três
ERIC
Meu controle pega fogo quando vejo Rowan quase nua, de joelhos na
frente do meu filho com seu pau na mão. Uma necessidade possessiva de
arrancá-la e espancar sua pequena bunda é esmagadora. Eu cerro as duas
mãos enquanto entro no quarto.

— O que diabos está acontecendo aqui? — Eu rosno.

Ela grita e se levanta, com os braços cruzados sobre o peito. Como se os


braços magros dela pudessem esconder os seios saltitantes. Apenas os faz
parecer mais volumosos e mais suculentos. Eu vou encher-lhes de
hematomas. Em breve.

— Pai, — diz Brock, sua voz rouca quando ele fica rapidamente
decente.

— Isso, — eu rosno, —não vai acontecer debaixo do meu teto.

Os grandes olhos castanhos de Rowan se enchem de lágrimas e ela olha


para o vestido amassado sob o meu sapato de couro Gucci preto.

— Vocês dois vão para a faculdade em breve, — eu digo. — É melhor


para ambos romper agora e tornar as coisas no final do verão menos
dolorosas.

— Pai, pare, — Brock resmunga enquanto levanta da cama.

Eu ergo a mão para ele e balanço minha cabeça. — Seu carro... — Eu


paro, prendendo-o com um olhar duro que intimida a maioria dos homens
com quem faço negócios. — Eu posso fazê-lo dizer adeus. — Eu faço um
movimento de ondulação para deixar claro o meu ponto.

Seu olhar escurece e a mandíbula aperta. Eu comprei para ele um Audi


A7 como presente de formatura. Preto elegante. Todo o interior de
couro. Isso me custou cerca de setenta mil. Ele sabe a merda de sorte que
tem por ter um veículo tão caro.

— Você está terminando comigo? — Rowan pergunta, seu lábio inferior


inchado tremendo.

Brock estremece, mas não tem coragem de seguir adiante. Boa coisa
para ele, eu tenho bolas feitas de titânio, porra.

— Vá para o meu escritório, — eu atiro. — Você ainda é menor, filho, o


que significa que essa merda entre vocês dois é muito séria. — Eu me viro e
a prendo com um olhar gelado. —Você poderia ser presa, anjo.

Um som choroso e sufocado escapa dela. Brock bufa, mas ele sabe que
eu ganhei essa rodada. Ele murmura um pedido de desculpas a Rowan antes
de sair correndo do quarto. Uma vez que ele se foi, eu a encaro. Lágrimas
escorrem por suas bochechas vermelhas. Ela parece positivamente
devastada.

Exatamente como eu a quero.

Puxando meu telefone, tiro uma foto dela parecendo uma bela
bagunça. Para o meu próprio estoque pessoal. A primeira de muitas. Seus
olhos se arregalam.

— Para provas, — eu digo com um sorriso. Com isso, ela soluça


baixinho.

— Você tem dezoito anos, garotinha, — eu mordo. — Isso significa que


você estava fazendo um caminho rápido para estupro estatutário.

— Estupro? — Ela murmura, horror em seu tom.

— Ele é menor de idade e agora tenho provas. Devo chamar os


policiais? O que seu pai pensaria sobre isso?

Seus ombros se encolhem enquanto ela chora. Porra, ela é tão bonita.
Esses lábios trêmulos foram feitos para o meu pau.

— Por favor, não ligue para a polícia, — ela murmura.

Eu suavizo meu olhar. — Suponho que eu poderia mudar de ideia.

Seus traços se iluminam com esperança. — Mesmo?

— Contanto que você seja punida de acordo.

Ela solta um suspiro e seu rosto cai. — Oh.

— Não é nada que você não possa lidar, — eu digo em voz baixa.

Seus olhos castanhos brilham com curiosidade. — Eu deveria ser


punida.

— Você deveria, — eu concordo. Eu ando até a porta do quarto e a


fecho. —Coloque as mãos na porta.

Ela pisca para mim várias vezes em choque. — Por quê?


Uma onda de raiva me percorre quando ela pergunta. — Porque eu
mandei.

Seu corpo sacode com as minhas palavras duras, e ela caminha em


minha direção, seus braços ainda cruzados sobre seus peitos deliciosos. Ela
olha para mim, procurando por algo. Eu dou-lhe um pequeno sorriso de
encorajamento. Isso a relaxa consideravelmente. Ela move lentamente os
braços para pressionar as palmas das mãos na porta. Ela está de costas para
mim, e meu pau é uma pedra na minha calça sabendo que seus peitos estão
nus.

— Quando meus meninos se comportam mal, — eu rosno quando solto


o cinto e o arranco da calça com um alto swoosh, — eu os chicoteio.

Um gemido de medo escapa e seu corpo treme. Ela se vira para me


olhar por cima do ombro, seus olhos castanhos arregalados de
terror. Dobrando meu cinto de pele de cobra no meio, eu suavemente corro
através da bunda dela sobre a calcinha, e seus soluços ficam mais altos.

Eu me inclino para ela, pressionando minha ereção dolorida contra seu


quadril. Minha boca encontra seu ouvido sobre o cabelo dela.

— Eu tenho que punir você para que aprenda que não pode fazer coisas
tão terríveis, anjo. Você entende isso, certo? Isso vai me machucar muito
mais do que a você. —Minha voz é gentil. Ela não precisa saber que vou
gostar dos seus gritos.

—R-Realmente? — Ela funga e inclina a cabeça para o lado, como se


quisesse minha boca em seu pescoço.

Mais tarde.

Quando ela for uma boa menina.


— Oh, sim, — eu murmuro. — Eu prefiro recompensá-la.

— Eu quero ser recompensada.

— Por mim?

— Sim, — ela suspira.

— Você gostou do meu dedo dentro da sua boceta apertada ontem, —


afirmo.

Ela choraminga.

— Correto, anjo? — Outro gemido.

— Garotinhas que querem brincar com homens precisam usar suas


bocas. — Eu beliscar sua orelha. — Eu realmente quero que você use sua
boca.

— Sim. Eu gostei disso.

— Por quê?

— Porque eu quero ser tocada.

— Por Hayden? — Eu provoco.

— O quê? — Ela murmura. — Não.

— Por algum dos meus garotos?

Ela não responde imediatamente, então me dá o que estou


procurando. — Não.

— Quem você quer que te toque?

— Você.
— Que boa menina você é, — eu elogio. — Eu vou punir você, e então
eu vou fazer tudo melhor. — Eu envolvo meu braço em volta da sua frente e
aperto seu mamilo ligeiramente. O suspiro que saí dela é de choque. — É
isso que você quer?

— Sim.

— Você deu sua boceta ao meu filho?

— N-Não.

— Você é realmente uma boa menina, — murmuro. Soltando-a, eu me


afasto e admiro seu rabo firme. Ele balança cada vez que ela estremece em
antecipação. Sua calcinha rendada deixa meu pau realmente duro.

— Empurre sua calcinha pelas coxas até os joelhos e abra as pernas


levemente.

— Sr. Pearson, — ela sussurra.

— Eric. — Uma batida. — Diga meu nome.

— Eric.

— Faça o que eu digo, anjo. Por favor, não me faça repetir.

Ela tira as mãos da parede e abre as pernas, depois empurra a calcinha


para baixo. A primeira coisa que noto é que ela está molhada. Ela está
encharcada. No fundo, ela é uma garota malvada.

— Você arruinou sua calcinha, — eu digo, assustando-a e fazendo-a


gritar. Eu pego sua bunda nua. — Eu amo isso.

Seu corpo tenso relaxa e, hesitante, coloca as palmas das mãos na


porta.
— Isso vai doer, anjo. Sua bunda vai sangrar antes que eu termine com
você. — Eu corro o cinto sobre sua pele novamente. — Seu papai chicoteia
você?

— Não, — ela sufoca.

— Porque ele não é seu verdadeiro pai. — Eu deixei minhas palavras


ficarem suspensa no ar. Ela não discute. Boa garota do caralho.

— Pronta? — Eu pergunto. Ela acena com a cabeça.

— Quantas vezes eu deveria chicotear você?

— Umm... — ela se interrompe. — Dez?

Eu rio. Minha doce pequena masoquista. — Oh, anjo, você não


aguentaria dez chicotadas. Você desmaiaria. Que tal metade disso? Cinco
soa bem?

— Sim.

— Sim, o que?

— Uh, Eric.

— Não.

— Senhor?

— Papai, — eu estalo. Faz-me sorrir saber que seu pai estúpido iria
explodir a porra de uma junta se estivesse ciente do que eu estava fazendo
com sua preciosa menina.

— O que?

— Porra, diga se você quer que eu bata na sua linda bunda.


— Mas...

— Sem mas, anjo. Ou você quer ou não quer...

— Tudo bem, papai.

Eu sorrio. Um dia desses, eu vou filmá-la adorando meu pau. Você


nunca sabe quando você pode precisar de munição contra seu inimigo
declarado. Tenho certeza de que seu verdadeiro pai adoraria receber um
vídeo de sua menina má chamando outro homem de papai.

Sem aviso, levanto o braço para trás e bato com o cinto, batendo tão
forte quanto bateria em meus filhos. Seu grito é baixo. Horrorizado. Cheio
de terror. Chocado.

Eu bato outra vez antes que ela recupere seu juízo e tente fugir de
mim. Ela se abaixa ao meu redor, correndo para a cama, sua calcinha caindo
até os tornozelos. Elas se emaranham, mas antes que ela caia, eu pulo nela e
a empurro para a cama.

Whap! Whap!

Ela geme e se debate, mas ainda não terminei. Eu pego seu cabelo e
forço a cabeça para baixo quando dou o último golpe. Assim que termino,
largo o cinto e me sento ao lado dela. Ela está chorando tanto que eu me
preocupo que ela vomite - e eu odeio vômito, porra. A puxando para mim,
eu a coloco no meu colo, esmagando-a contra o meu peito. No começo, ela
está rígida, mas então ela se agarra à frente da minha camisa enquanto
chora. Eu acaricio seus cabelos suavemente. Meu pau está dolorosamente
duro. Eu adoraria nada mais do que enfiar meu pau em seu buraco virgem,
mas se eu quero que ela coma da palma da minha mão, isso é o que ela
precisa antes.
Eu a seguro por um longo tempo até que o choro desapareça. Sua
respiração suave indica que ela chorou até dormir. Tão fofa. Eu beijo o topo
de sua cabeça antes de deslizar minha palma pela sua bunda. Ela estremece
e solta um gemido de dor. Quando eu inspeciono as pontas dos meus dedos,
não vejo sangue. Um dia em breve, ela vai errar o suficiente para que eu
tenha que tirar sangue. Até então, uma bunda vermelha e marcada terá que
servir.

— Anjo?

— Sim?

— Você está bem?

Ela balança a cabeça, mas não olha para mim. Eu quero ver seus olhos
tristes. — Palavras. Use-as. Eu quero ver seus lindos olhos também.

Seu corpo muda até que ela está olhando para mim. Eu seguro sua
bochecha. Quando eu corro meu polegar ao longo de sua mandíbula, seus
olhos se fecham. Tão impressionante. Essa garota vai fazer qualquer coisa
por mim. Um dia. Eu só preciso treiná-la corretamente. Graças a Levi e suas
peculiaridades sexuais, aprendi algumas coisas no último ano.

— Amanhã vou machucar você.

Ela pisca para mim, terror em seus olhos. — O quê?

—Com o meu pau, — eu digo em tom de provocação.

Seu sorriso é sexy. — Eu quero isso.

— Você e Brock acabaram, — eu a lembro, minhas narinas dilatadas.

— OK.
— Eu quero que você sente no meu colo e abra as pernas com as costas
contra o meu peito, — eu instruo. Meu pau empurra contra minha boxer.
Não hoje, garoto. Obedecendo como uma boa menina, ela se vira até que
esteja sentada com os pés descansando sobre a cama de cada lado das
minhas coxas. Eu gostaria de poder ver sua boceta, aberta e convidativa,
mas posso ser paciente. Eu esperei tanto tempo por ela... O que é mais um
dia?

Deslizando minha mão ao redor dela, acaricio seu estômago firme, em


seguida, deslizo para baixo em direção a sua boceta. Ela solta um suspiro
quando a ponta do meu dedo desliza pela sua fenda, esfregando seu clitóris
ao longo do caminho.

— Você gosta disso? — Eu murmuro contra o cabelo dela.

— Sim, — ela respira.

— Sim, o que?

Ela fica quieta por um momento, depois sussurra: — Papai.

Eu puxo minha mão de sua boceta e aponto para seu quarto. — O que
seu pai verdadeiro faria se visse isso?

— Ele mataria você, — diz ela sem hesitação.

Eu ri. Ele poderia tentar. — Ok, anjo. Ainda bem que ele não está em
casa, hein?

Ela balança a cabeça e eu levo minha mão de volta para sua boceta
nua. Eu não tenho certeza se ela se barbeia ou encera, mas é mais lisa e
sedosa do que qualquer boceta com a qual tive contato nos últimos dez
anos. Eu nunca gostei de mulheres mais jovens. Apenas Rowan. Ela é
diferente. Eu quero possuir todas as partes dela.

Enquanto eu a massageio lentamente, a provoco com perguntas. —


Você está tomando pílula, Rowan?

— Não.

— Eu vou gozar em sua boceta amanhã. Tantas vezes. Vai escorrer por
suas pernas e fazer uma grande bagunça.

Ela fica tensa.

— Eu vou engravidar você.

Meu dedo desliza em sua abertura encharcada. Ela suavemente


choraminga meu nome enquanto eu gentilmente a fodo com o dedo.

— Você quer que eu te engravide e chateie o seu pai?

— Não, — diz ela, irritação leve em seu tom.

Eu empurro outro dedo nela, não tão gentilmente, apreciando o jeito


que ela se contorce.

— Resposta errada. Diga-me o que eu quero ouvir.

— Eric, — ela implora, sua boceta apertando com força em torno de


meus dois dedos. Essa boceta vai drenar a porra do meu pau.

— Palavras, — eu estalo.

— Ok, sim.

— Sim, o que?

— Papai, — ela murmura, com vergonha em sua voz.


— Você acabou de fazer dezoito anos e quer que seu vizinho de
quarenta e cinco anos coloque um bebê dentro de seu corpo adolescente? É
isso que estou ouvindo?

— Por que você está fazendo isso?

— Droga, anjo, responda a maldita pergunta, — eu fervi. Eu esfrego


meu polegar em seu clitóris para ajudá-la a dizer às palavras que precisam
ser ditas.

— Sim eu quero isso. Eu quero que você seja descuidado e coloque um


bebê dentro de mim. Eu sorrio contra seu cabelo. — Você é suja.

Ela geme enquanto eu aumento a pressão em seu clitóris. Eu quero


colocar outro dedo dentro de sua boceta suculenta, mas ela pode não ser
capaz de tomá-lo. Quando ela se aproxima de seu orgasmo, com base em
sua respiração e agitação, eu decido fazê-lo de qualquer maneira. Vai ser
uma coisa a menos para lidar mais tarde. Eu empurro o terceiro dedo
passado os outros dois, ignorando suas contorções e gritos. Eu a fodo com
força com a mão como se fosse meu pau, revelando a maneira como
destruirei sua inocência. Ela chora com a dor, mas então meu polegar
habilmente acaricia seu clitóris. A doce menina é impotente contra o meu
ataque.

— Goze, anjo, — eu sussurro baixinho.

Ela estremece e suas costas arqueiam quando o orgasmo a atinge. É


lindo assistir e ouvir enquanto ela estremece como se eu estivesse fazendo
um exorcismo nela. Eventualmente, ela desce do seu êxtase. Eu deslizo
meus dedos fora dela e passo sua essência por todo o seu estômago.

— Amanhã, vou te provar. — Dou uma palmada brincalhona em sua


boceta. — Hora de ir para casa. Sua punição acabou, e eu quero que você
descanse para amanhã. Não se preocupe, eu só estava brincando antes.
Você vai tomar pílula e teremos cuidado. A última coisa que eu preciso é de
mais filhos.

Agarrando sua cintura estreita, eu a levanto e coloco-a ao meu


lado. Levanto-me da cama e localizo sua calcinha. Quando me viro para
olhar para ela, ela tem o lábio inferior preso entre os dentes e suas
bochechas rosadas ainda estão manchadas de lágrimas.

— Você é linda, — eu digo a ela com um sorriso.

A garota derrete com meu elogio. Deixa meu pau duro o quão fácil ela
se molda ao meu gosto. Eu caio sobre um joelho e uso sua calcinha para
limpar a bagunça em seu estômago.

— Abra suas pernas e deixe-me ver o dano, — eu digo baixinho.

Timidamente, ela abre as coxas e eu admiro sua boceta molhada e


vermelha. Seus lábios estão inchados com uma mancha de sangue pegajoso
misturado com sua excitação. Eu limpo com a calcinha, sujando o tecido
rendado.

—Tudo limpo, — eu digo com um largo sorriso. — Eu vou ficar com isso.

Ela balança a cabeça enquanto eu me levanto e coloco a calcinha no


bolso. Eu ando até o vestido dela e o pego do chão. Depois que o sacudo
para tirar as rugas, volto até ela.

— Levante-se, — ordeno.

Ela está trêmula. Como se fosse uma garotinha, eu a ajudo a entrar em


seu vestido, depois o levanto sobre suas curvas macias.
— Levante seu cabelo.

Seus braços levantam enquanto ela recolhe seus cachos de seda. Eu


amarro o nó atrás de seu pescoço, em seguida, sinalizo para ela soltar o
cabelo. Ela solta e me olha com incerteza.

Capturando sua mandíbula com firmeza, inclino sua cabeça para cima
para que eu possa olhar em seus lindos olhos. — Feliz aniversário, Rowan.

Seus lábios puxam em um sorriso que eu quero lamber fora do seu


rosto. Inclinando-me para frente, eu roço meus lábios nos dela e a beijo
suavemente na boca. Um gemido doce e carente escapa, e ela separa seus
lábios, me convidando para mais. Porque ela tem sido uma garota tão boa e
complacente, eu dou a ela uma recompensa. Eu a beijo profundamente. Um
beijo destinado a fazer uma reclamação. Ela é minha, ela logo aprenderá
isso. Sua língua é ansiosa contra a minha, e ela me beija de volta como se
aceitasse minha proclamação possessiva e não dita. Eu chupo sua língua, em
seguida, mordisco seu lábio inferior antes de me afastar.

— Venha ao meu escritório. Eu tenho o seu presente lá dentro.

Suas sobrancelhas se contraem. — Meu presente?

— É seu aniversário. Claro que te darei um presente.

Vermelho carmesim pinta as maçãs salientes. — Oh

Com um sorriso, passo meus dedos através de seu cabelo macio. Seus
olhos se fecham e ela se inclina em meu gentil gesto.

— Rowan?

— Sim?
— A quem você pertence?

— A você.

Eu pisco para ela antes de pegar seu pulso. — Nunca se esqueça disso.

Capítulo Quatro
ROWAN
OH. Meu. Deus.

O que acabou de acontecer?

Minha mente está se recuperando. Meu corpo dói e queima. Meu


coração está batendo no meu peito.

Em questão de trinta minutos, eu fui da namorada de Brock para... O


anjo de Eric? Estou tendo problemas para processar isso. Sua mão é firme e
quente envolve meu pulso. É possessivamente que ele me leva para fora do
quarto de Brock sem nenhuma vergonha.

Eu, por outro lado, não consigo levantar a cabeça.


Seus olhos.

Eu sinto todos os seus olhos em mim.

Eles têm que ter ouvido meus gritos, mas nenhum se atreveu a entrar
no quarto. Por um lado, estou feliz, mas também estou irracionalmente
irritada com eles. Todos os quatro garotos. Eu pensei que eles se
importavam comigo. Eu poderia estar sendo machucada. Eu estava sendo
machucada. Pelo pai deles. E nenhum deles tentou impedir.

Claro, eles não sabiam que eu gostei de cada segundo disso.

As chicotadas doeram. O jeito que ele falou comigo machucou. O jeito


que ele me tocou me machucou.

Mas eu gostei disso.

Algo está errado comigo.

Estou tão desesperada para crescer e sair de baixo do polegar


superprotetor de papai que estou me rebelando?

Eric para, e eu espreito por baixo dos meus cílios encarando os meninos
que não interviram. O olhar preocupado de Camden, o mais novo. A
expressão impassível e ilegível no rosto de Nixon. E o olhar furioso e odioso
de Hayden.

— Ótima notícia, garotos, — diz Eric alegremente. — Rowan não vai


para a cadeia.

— Que porra é essa, papai? — Sussurra Hayden.

Eu não digo uma palavra e volto minha atenção para os meus pés.

— Eu vou dar a ela o presente de aniversário que comprei, então eu


quero que um de vocês garotos a leve para casa para que ela chegue lá em
segurança, — Eric rosna, a autoridade pingando de seu tom. Ele possui
todos nós de alguma forma. Com seus filhos, ele balança o dinheiro sobre
suas cabeças, e se eles errarem, eles não ganham. Comigo?

Não sei por que estou sob o feitiço dele, mas eu também estou.

Ele me ganhou no momento em que entrou no quarto de Brock e


fechou a porta, nos trancando. Eu permiti que ele fizesse todas aquelas
coisas comigo. Eu gostei delas. Oh Deus.

— Eu vou acompanhá-la, — Hayden falou. — Eu vou estar na varanda


da frente.

Eric aperta meu pulso e me guia pelo corredor. Como um cavalheiro,


ele solta minha mão e me oferece seu cotovelo. Agarro-me a ele e
caminhamos lado a lado pela escada de luxo. Isso me faz sentir como a
realeza.

Entramos no foyer e ele me acompanha até o escritório, onde encontro


Brock sentado em uma cadeira, olhando para o teto. Depois que ele me
cedeu tão facilmente, estou tendo dificuldade em olhar para ele.

— Rowan, — ele profere.

Eu o ignoro e aperto o braço de Eric. Ele acaricia minha mão em apoio.

— Filho, — diz ele para Brock. — Quero que você veja como um homem
trata uma mulher. Um dia, quando crescer, você precisará saber essas
coisas.

Brock começa a falar, mas Eric balança a cabeça para ele.

— Não fale. Ouça. Ela não é mais sua. Tudo o que ela é para você é uma
lição, — Eric explica, então se vira para mim e sorri. —Pronta para o seu
presente?

— Você comprou um presente para ela? — Pergunta Brock, confuso.

Eric cerra os dentes e olha para o filho. — Um homem de verdade dá a


sua mulher um presente em seu aniversário.

Meu coração incha. A mulher dele? Eu sou mulher dele?

— Ela não é sua... — Brock começa, mas Eric interrompe.

— Cale a porra da sua boca e escute! — Suas narinas dilatam com


fúria. Eric é forte e poderoso. Autoridade parece pulsar no ar ao seu redor. É
fácil ficar intoxicado por isso. Brock, aparentemente com medo de seu pai,
se encolhe e sutilmente fecha os lábios.

— De joelhos, anjo. — Eric sorri para mim.

Eu pisco em confusão. Quando sua mandíbula pulsa, minha frequência


cardíaca acelera. Eu não quero aborrecê-lo. Rapidamente, caio de joelhos e
descanso minha bunda nos meus calcanhares. Minha boceta dói da violação
dele, mas é um lembrete de que ele fez sua reivindicação. Ele enfia a mão na
gaveta da mesa e pega uma caixa da Tiffany envolta em uma larga e sedosa
fita branca.

— Para você, — diz ele, sua voz rouca e profunda.

Eu tremo e pego o presente. Meus joelhos doem da madeira cavando


em minha carne óssea, mas eu ignoro enquanto desfaço a fita, deixando-a
cair no chão na minha frente. Quando abro a caixa, encontro uma
gargantilha de prata dentro, com um grande coração prateado incrustado de
diamantes pendurados no centro.
É lindo.

— Uma porra de coleira de cachorro? — Brock murmura, sua voz


tremendo de horror.

Eu fico tensa com suas palavras. É bonito demais para ser uma coleira
de cachorro. Eric o ignora enquanto puxa a gargantilha da caixa e vira o
coração para me mostrar à inscrição.

Garota do papai.

Minha boca se abre, sabendo que está se referindo a ele e não ao meu
pai verdadeiro. Isso significa… que ele planejou isso.

— Eu sempre estive esperando por você, — ele murmura, estendendo a


mão para passar seus dedos pelo meu cabelo. Ele se senta em sua cadeira e
dá um tapinha no joelho. —Aproxime-se.

Eu rastejo de joelhos até que estou entre suas coxas separadas. —


Cabelo, anjo.

Radiante pelo seu doce carinho, eu levanto meu cabelo. Ele prende a
gargantilha, depois faz com que eu solte meu cabelo.

— Ela não é linda? — Ele diz para Brock.

Brock resmunga, e Eric mais uma vez o ignora como se sua opinião não
importasse de qualquer maneira.

—Fique em pé, — ele ordena.

Eu levanto na frente dele.

— Rowan, — diz Brock, sua voz fraca, — você não precisa fazer isso.

Uma explosão de raiva surge dentro de mim como um tsunami de


gasolina. Eu sacudo minha cabeça e assobio, — Cuide da sua própria porra
de vida.

Brock olha boquiaberto para mim. Olhando para ele, me faz perceber o
quão jovem ele parece. Ele não tem a sombra de barba por fazer como seu
pai. Ele não tem os pés de galinha nos cantos dos olhos ou o ligeiro cinza nas
têmporas.

Ele é um menino.

Virando, sorrio para Eric. Meu homem.

— Obrigada, Eric. — Eu sorrio para ele com tanta força que minhas
bochechas doem. — Eu amo isso.

— Nunca tire isso, — diz Eric, sua voz ficando fria.

Isso me faz tremer. — Eu não vou, — eu digo rapidamente, querendo


acalmá-lo.

Seu rosto bonito quebra em um sorriso de menino que me faz querer


esfregar minhas coxas. — Boa menina. Você aprende rapidamente. — Ele
pega minha mão e beija as costas dela. — Vá para casa. Continuaremos isso
amanhã.

Ele me libera e eu sei que estou dispensada. Com um suspiro suave,


sigo meu caminho. Antes de chegar à porta, Brock cospe: — Então, é assim,
hein? Nós terminamos e você fode meu pai? Você está brincando
comigo? Eu sempre soube que você era uma...

— Termine essa porra de declaração e eu vou ter certeza que sua vida
seja um inferno, — Eric ruge, levantando-se. Seu peito arfa, sua fúria quase
me derrubando.
Brock se encolhe em seu assento, evitando contato visual comigo. —
Boa noite, linda. — Eric é mais uma vez todo sorrisos.

Eu aceno para ele antes de sair pela porta. A gargantilha é pesada, mas
sei que deve ter custado uma fortuna. Meus lábios se curvam em um sorriso
enquanto eu quase salto através do foyer. Assim que chego à porta da
frente, deixo escapar uma pequena risada.

Isso é irreal.

Eu estou seriamente com Eric Pearson.

Ele é rico e poderoso e quente.

Não os filhos dele.

Ele.

— O que ele fez com você? — Uma voz irritada exige no momento em
que eu piso na varanda da frente.

Hayden se inclina contra um pilar, um cigarro entre os dentes. Sua


carranca é feroz, e ele traga seu bastão de câncer como se estivesse
tentando puni-lo.

— O que?

Ele olha para mim. — Não se faça de idiota, Rowan.

Eu estremeço em seu tom. — Nada.

— Nada? — Ele pergunta enquanto joga o cigarro no chão e pisa nele.


—Seus gritos com certeza não soaram como nada. — Ele se aproxima até
que está se elevando acima de mim.

Mantendo-me firme, levanto meu queixo e enfrento-o. — Se soou


como algo mais do que nada, talvez você devesse ter feito algo sobre isso.

Seus olhos se estreitam. — O. Que. Ele. Fez?

Eu empurro seu peito duro, mas ele não se move. — Não é da sua
conta!

Ele agarra meus pulsos quando me movo para empurrá-lo


novamente. — Ele estuprou você? — O que? — Eu assobio. — Você está
falando sério?

— Conte-me. Eu matarei o bastardo se ele te machucou.

Tirando minhas mãos do seu aperto, eu me viro e corro pelo quintal em


direção a minha casa, seus passos pesados batendo atrás de mim. Eu quase
subo os degraus da minha varanda e entro na minha casa quando ele
envolve o braço em volta da minha cintura. Ele me gira e me empurra contra
a minha porta da frente.

— Eu vou matá-lo, — ele murmura antes de tentar me beijar.

A fúria, mais uma vez, explode de dentro de mim. Como um gato


fugindo do inferno, eu enfio minhas garras no rosto dele. Ele assobia em
choque e tropeça para longe.

— Nunca mais me toque, — eu fervi.

Sua raiva se foi e ele me mostra uma expressão ferida. Você perdeu sua
chance, amigo. Quando ele avança na minha direção de novo, eu assobio: —
Não chegue perto de mim.

— Rowan. — Sua voz está sufocada e dolorida, como se ele estivesse


chateado.
Eu estou chateada.

Como ele ousa?

— Saia. Estou em casa. Segura. Agora, saia antes que eu chame seu pai.

Eu sorrio para ele.

Seu olhar escurece. — Ele vai arruinar você, querida. Ele estraga tudo o
que toca.

Minha bunda ainda queima, e sei que vou ostentar alguns


hematomas. Eu me sinto como se tivesse sido estuprada por um taco de
beisebol. Tudo dói, dói ou queima, mas nunca me senti tão bem cuidada.

—Talvez eu queira ser arruinada. — Com um aceno insolente, eu me


viro e entro. Não é até que eu estou mergulhando em um banho quente e
tocando a minha nova gargantilha que tomo um momento para analisar
tudo.

Este foi o melhor aniversário da minha vida.


Capítulo Cinco
ERIC
— Não. Próximo, — eu resmungo, olhando para o meu Rolex pela
décima oitava vez nos últimos vinte minutos.

Levi senta em sua cadeira e levanta uma sobrancelha para mim. — O


que rastejou até a sua bunda e morreu?

Minha mandíbula aperta. — Eu tenho algumas coisas para fazer e essa


merda é uma perda de tempo.

Levi, o bastardo, ri. — Bem, que pena. Você vai ouvir essa merda e
então você pode ir correndo para sua prostituta cara.

Mateo sorri e eu o prendo com um olhar gelado.

— Então, vocês dois idiotas estão se unindo contra mim agora? — Eu


estalo, então viro para encarar Trevor. — Você também?

Trevor levanta as mãos fingindo uma rendição. — Eu não disse uma


palavra.

— Quem é a garota sortuda? — Mateo sonda. — A última vez que você


agiu assim como um grande idiota foi quando começou a ver Julia.

Bastardo intrometido. Eu atiro de volta, porque esse é o tipo de filho da


puta que eu sou. — Como está Karelma? — Eu lambo meus lábios. Sua filha
tem dezoito anos e tem uma grande bunda. Eu sempre pensei em tocar
aquela bunda só para irritá-lo.

Ele franze a testa, suas feições se tornando tempestuosas. — Eu a


mandei embora. Desde que Valência morreu, ela está se rebelando.

— De qualquer forma, — Levi rosna, jogando uma pasta na minha


direção. — Eles são tão lucrativos quanto o DSL. Eles estão em crescimento.
Nós compramos agora a esse preço, e pegamos esse território e participação
de mercado.

Impressionado, abro o arquivo. Os números são bons, mas Trevor fará


uma avaliação melhor. Eu os empurro para ele. Ele pega o arquivo e se
recosta na cadeira, apoiando o tornozelo no joelho, um meio sorriso no
rosto.

Eu verifico meu relógio novamente, o que faz Mateo e Levi rir de mim.

Filhos da puta. Eu só quero chegar em casa. Ontem à tarde foi apenas a


ponta do iceberg. Esta noite vou contaminar Rowan Wheeler.

— Qual é o problema com Jax Wheeler? — Trevor pergunta de repente.

Eu atiro meu olhar para ele. Ele não está mais olhando para a pasta,
mas tem uma expressão preocupada no rosto. Ele acha que vou ter
problemas com esse idiota? Ninguém fode comigo. Jax Wheeler vai
aprender isso da maneira mais difícil. Eu vou estragar a doce boceta de sua
filha e não há nada que ele possa fazer para me impedir.
— Não é sobre Rowan, — Trevor geme. — É sobre Lucy.

— Quem diabos é Lucy? — Levi exige.

O temperamento normalmente divertido de Trevor é substituído por


preocupação. — Ela é minha… não importa. Eu só quero saber qual é o
negócio de Jax. Eu achei que ele fosse um representante farmacêutico.

— Sim? E daí? —Eu já estou entediado com essa conversa. Eu prefiro


discutir como a filha de Jax vai gritar como um porco em breve. Eu verifico
meu relógio. Novamente.

— Ele tem dinheiro, obviamente. O cara mora ao lado do seu rabo. E ele
tem uma filha adulta. Então, por que diabos ele está rondando o ensino
médio o tempo todo? — Trevor pergunta, suas sobrancelhas franzidas.

Eu dou de ombros. — Parece que eu sou o guardião de Jax?

— Não, — diz Levi com um sorriso. — Mas talvez você devesse


descobrir a agenda dele se for foder sua garotinha.

Mateo se senta e franze a testa. — O que?

— Eu terminei com vocês idiotas, — eu digo e me levanto. — Se Trevor


disser que esta merda é boa, então vá em frente. Vocês idiotas pode
terminar esta reunião por conta própria. Alguns de nós gostaríamos de
transar neste século.

Saindo da sala de reuniões, eu me dirijo ao meu escritório para ter


certeza de trancá-lo. Eu passo pelo escritório de Levi e um movimento me
faz parar. Quando espio pela janela, vejo a nossa assistente de escritório,
Kristyn Marshall, sentada à sua mesa. A curiosidade me faz abrir a porta e
enfiar a cabeça lá dentro.
— Posso ajudá-la? — Eu pergunto.

Suas bochechas ruborizam e ela balança a cabeça. — Não, senhor. — Eu


corro o meu olhar sobre os seios dela derramando pelo topo de sua
camisa. A mulher tem seios bonitos, com certeza.

— Existe uma razão pela qual você está sentada na cadeira de Levi
como se fosse dona do maldito lugar? — Eu exijo, direto ao ponto. Eu sorrio,
sabendo exatamente porque ela está aqui.

Ela engole e levanta o queixo. — Ele me pediu para ficar aqui até ele
voltar.

Eu arqueio uma sobrancelha para ela. — E se você não fizer?

Suas sobrancelhas se juntam. — Ele não ficará satisfeito.

Em outra vida - inferno, alguns meses atrás - eu gostaria de fazer alguns


jogos com Levi e Kristyn. E tanto quanto assistir Levi fodendo com Kristyn
deixa meu pau duro, a ideia da doce Rowan presa embaixo de mim nua e se
contorcendo quase me enlouquece de luxúria.

— É melhor você ser uma boa menina e obedecê-lo, — eu aviso, minha


voz fria e autoritária.

Ela se desloca na cadeira, cruzando as pernas. — Sim senhor.

Eu rio enquanto a deixo em paz. Levi teve sorte de encontrar essa


coisinha suculenta e complacente. Tão ansiosa por agradar.

E enquanto senhor tem um bom som... Eu prefiro muito mais papai.

***

Quando entro em casa pela garagem, tudo está quieto. Brock e Hayden
se foram. Os meninos mais novos devem estar no futebol. Isso significa que
eu tenho a casa para mim por um tempo. Eu tirei minha jaqueta e a joguei
em uma cadeira antes de subir as escadas. Como o quarto de Brock tem
uma visão direta do de Rowan, vou direto para lá. Como eu esperava,
encontro as cortinas dela abertas. No momento em que ela me vê, ela sorri
e corre para a janela. Ambas as janelas estão fechadas, então não consigo
ouvir o que ela está dizendo. Sua boca se move, e eu acho que ela diz: — Eu
senti sua falta.

Eu aponto para ela, então aponto para o chão na minha frente.

Ela rapidamente olha por cima do ombro, depois de volta para mim,
uma carranca marcando seu lindo rosto. Não é preciso ser um cientista de
foguetes para descobrir que ela está tentando me dizer que seu pai está em
casa.

Rangendo meus dentes, eu aponto para minha frente novamente. —


Agora.

Seus olhos se arregalaram com a minha palavra que ela pode, sem
dúvida, entender. Depois de um momento de hesitação, ela levanta a palma
da mão e acena com a cabeça.

Eu me afasto sem outro olhar. Descendo as escadas, eu ignoro todas as


fotos na parede - fotos que Julia pendurou uma vez. Elas são dos garotos
quando eram menores. Eu não as atualizei. Eu não tenho certeza se sei
como abrir o fundo e trocar as fotos. Então, elas estão congeladas no
tempo. A boceta nos deixou e foi sua perda. Essas crianças precisavam dela
e ela foi embora. Eu posso ser um pai de merda, mas pelo menos estou
aqui. Eu os ensino como serem homens de verdade e não pensar com seus
corações.
Corações são ridículos. Homens de verdade pensam com seus paus.

Quanto maior o pau, mais inteligentes eles são.

Eu estou apenas entrando no foyer quando a porta da frente se


abre. Rowan coloca a cabeça para dentro. Ela fez uma maquiagem
pesada. Isso me faz querer limpar tudo. Eu gosto quando ela parece pura
e de rosto fresco.

— Da próxima vez, sem maquiagem, — eu digo, minha voz fria. — Você


é linda, mas não precisa dessa merda em seu rosto. Guarde isso para
quando você for uma idosa.

Ela fica parada na entrada, manchas vermelhas subindo seu pescoço de


vergonha. Jesus, ela é tão fácil de ler.

— Venha, anjo.

Com o apelido, seus ombros relaxam e ela vem em minha direção. Ela
está linda esta noite em shorts jeans e uma blusa preta. Eu amo que as
pernas dela parecem brilhar sob o lustre. Em breve, vou tê-las em volta de
mim.

— Ajoelhe-se, — eu digo em voz baixa.

Ela morde o lábio, hesitando apenas brevemente, antes de cair de


joelhos. Eu avanço e acaricio seus cabelos. — Eu amo o quão bem você
ouve. Isso me faz querer recompensá-la.

— Eu estou usando a gargantilha, — diz ela com um sorriso tímido. —


Eu não a tirei mesmo quando tomei banho.

Eu sorrio para ela. — Então você merece uma recompensa, anjo. — Eu


estendo minhas mãos para ela. Ela as pega e me permite colocá-la de pé. Eu
puxo-a para mim e envolvo meus braços ao redor de seu corpo
minúsculo. Seu corpo inteiro parece derreter contra o meu.

— Você cheira bem, Eric.

— Você cheira melhor.

Ela ri e meu pau endurece. Porra, essa é a melhor coisa que fiz em
muito tempo. A vida pode ficar chata quando você consegue o que quer. Ela
é algo que eu queria há tanto tempo - desde que ela tinha quinze anos e a vi
fazendo cambalhotas no meu quintal da frente. Eu prometi a mim mesmo,
então que esperaria até que ela estivesse pronta para mim e a tomaria em
seu décimo oitavo aniversário.

—Tire suas roupas e deixe-as no chão. Eles precisam saber que o papai
está ocupado, — eu digo a ela e beijo o topo de sua cabeça.

Ela olha para mim por baixo de seus cílios escuros e fortemente
pintados. — Eles me odeiam agora.

— Você se importa com o que meus filhos pensam, ou com o que eu


penso?

—Você, — ela respira.

—Correto. Agora tire sua roupa. Eu odeio pedir duas vezes.

Ela rapidamente tira a camiseta e joga no chão. Seu sutiã preto empurra
seus seios para cima. Tanto quanto eu amo a aparência, quero ver seus
mamilos cor de rosa. Só é preciso um aceno de encorajamento e ela libera
os seios do sutiã. Meu olhar é penetrante quando a vejo desfazer seus
shorts jeans. Eles caem no chão em seus tornozelos, então sua calcinha é
empurrada para baixo também.
— Linda, — eu elogio. — Como está minha boceta?

Ela ri e meu pau pula na minha calça. — Ela está bem. Você meio que a
machucou ontem, mas eu entrei na banheira ontem à noite. Tudo parece
melhor agora.

— Você brincou com você mesma?

Seu sorriso cai e ela balança a cabeça. — Não. Eu deveria? — Uma coisa
tão doce e inocente.

— Não. Definitivamente não. Você não tem permissão para se divertir.


Esse é o meu trabalho. Entendido?

— Claro.

Eu estendo minha mão para ela. — Venha comigo.

Ela aperta minha mão com força. Eu amo o entusiasmo dessa garota.
Desde que ela esteve em minha casa mil vezes, ela anda atrás de mim,
sabendo exatamente para onde estamos indo. Meu quarto. Entramos no
meu espaço há muito tempo redecorado para apagar a presença de
Julia. Móveis cinza escuro e pretos. É o meu domínio e um dos poucos
lugares onde posso relaxar.

As únicas duas mulheres que tive neste quarto foi Julia e agora
Rowan. Eu comi mulheres na minha piscina, nos outros quartos e até no
meu escritório. Mas ninguém nunca chegou ao meu quarto.

Rowan é uma garota muito especial.

— Como você acha que isso vai acontecer? — Eu pergunto quando


aponto para a minha cama.
Ela caminha até ela e senta na beirada. — Hum, vai doer de novo?

Eu rio enquanto puxo o nó da minha gravata. Seus olhos estão fixos em


meus movimentos. Ela está nervosa, mas se esforçando para ser
corajosa. Doce menina.

— Sua gargantilha parece tão bonita em você. Isso me faz querer te


cobrir de joias. — Eu jogo a gravata e começo a desabotoar minha
camisa. — O que você gostaria em seguida, anjo?

Ela sorri inocentemente. — Talvez alguns brincos?

— Claro. Vou achar um tão bonito quanto você.

Seus cílios chicoteiam suas bochechas. Ela bebe os elogios e louvores


como se alimentasse seu corpinho sexy. Beba, anjo. Você vai suar tudo logo.

Eu tirei minha camisa e a coloquei sobre uma poltrona, então tirei


minha camiseta. Seu olhar quente está no meu peito como esteve na piscina
há dois dias. Eu puxo meu cinto e ela estremece.

— Sua bunda está machucada?

Ela acena com a cabeça. — Dói para sentar.

— Você não vai tentar chupar o pau de ninguém, além do meu agora,
vai?

Sua cabeça treme com veemência. — Não.

Deixando minha calça cair no chão, eu chuto para o lado com meus
sapatos. Eu tiro minhas meias, porque eu não sou a porra de um vovô que
fode de meias como seu precioso pai provavelmente faz. Meu pau pulsa na
minha boxer, e eu o pego.
— Eu vou te foder gentilmente, anjo, — revelo, minha voz suave.

Seus olhos, eu juro pela porra de Deus, piscam com corações neles.

—Realmente?

— Primeiro, vou beijar essa boceta molhada. Está molhada, não é?

— Está muito molhada, — ela respira.

— Deite-se e abra as pernas, — ordeno. — Você tomou a pílula hoje?

— Eu tomei a primeira esta tarde, — ela me diz enquanto se deita. Sua


boceta está lindamente rosada esta noite, não mais violada como na noite
passada.

— Em um mês, eu poderei gozar em você o tempo todo. — Eu ando até


ela e empurro minha boxer para baixo. Minha ereção salta firme. A maioria
das mulheres enlouquece pelo meu pau porque as mais velhas adoram
grandes paus. Eu não tenho certeza de como Rowan vai levar isso, no
entanto. Sua pequena boceta mal conseguiu levar meus dedos. Ela vai
aprender a amar eventualmente.

Eu me ajoelho na frente da cama e inalo seu cheiro. Eu amo o cheiro da


inocência. Isso me deixa tão faminto. Ela choraminga quando eu agarro suas
coxas e as afasto mais. Sua boceta se abre para mim como uma flor. Eu
quero ir direto ao seu pequeno broto e sugar todo o néctar dela.

— Jax sabe que você está aqui? — Eu pergunto antes de pressionar um


beijo suave em seu clitóris. Ela mia e balança a cabeça.

— Eu preciso ouvir você.

— Não. Eu saí pela porta dos fundos. Meu rádio está ligado, então ele
provavelmente vai pensar que estou apenas tomando banho ou algo assim,
— ela murmura.

— O que ele fará quando descobrir?

— Ele não vai descobrir, — ela me garante.

Eu corro minha língua para cima de sua fenda de uma maneira


provocante, apreciando o jeito que ela choraminga. — Oh, anjo, ele
descobrirá. Nós, pais, sempre sabemos o que nossos filhos estão fazendo. A
questão é: o que ele fará quando descobrir?

— Eu não sei.

Usando meus polegares, eu puxo seus lábios externos e lambo-a com


mais força do que antes. Suas costas se arqueiam para fora da cama. Eu amo
o quão sensível ela é. Seu gosto é tão viciante. Ela choraminga e geme
enquanto eu perco um pouco a sanidade. Eu devoro sua doce boceta até
que ela grita, seu corpo inteiro estremecendo. Afastando-me, admiro a
menina bonita na minha cama. Já era tempo dela estar aqui.

— Você tem um gosto tão bom, — eu elogio. —Eu amo o seu cheiro.

Suas bochechas ficam vermelhas. — Eu cheiro?

— Você cheira como se seu corpo precisasse do meu. É um perfume


que fala com minha fera interior.

— Oh.

Eu fico em pé e meu pau balança na minha frente. Seus olhos caem


para o meu pau e ela morde o lábio inferior.

— Você quer que eu chupe isso? — Ela pergunta.


— Não esta noite, anjo. Esta noite é sobre você.

— Realmente? — Sua surpresa não pode ser mascarada. Ela é tão fofa.
Tão fácil de atrair para minha teia de depravação.

— Realmente. Agora responda minha pergunta. O que vai acontecer


quando ele descobrir?

— Eu acho que ele vai ficar bravo, — diz ela com um suspiro, os olhos
ainda no meu pau.

Eu o acaricio para ela. — Claro que ele vai. Você é sua garotinha. Eu vou
te macular. Ele ficará louco.

Suas sobrancelhas se contraem. — Eu estou assustada. E se ele... E se


eu não puder mais te ver?

Com isso eu rio. — Eu poderia arruinar seu pai em três dias. Destruir
todo o seu trabalho. Queimar sua casa de cima a baixo. Tirar tudo o que ele
possui. Eu faço uma merda de mais dinheiro do que ele, anjo. Ele não
ousaria.

— Mas... — Ela franze a testa, e seu nariz fica rosa. — Por favor, não
faça isso.

Eu ando até a minha mesa e pego um preservativo. Depois de rasgar a


embalagem, coloco no meu pau e volto até ela. — Eu farei o que for preciso
para conseguir o que eu quero.

— Ele ficará louco, mas deixe-me falar com ele. Eu sei que ele confia em
mim para tomar boas decisões, — ela diz, seu peito arfando. Eu adoro ver
seus peitos balançando. Um dia em breve, eles ficarão roxos. As marcas dos
meus dentes vão arruinar sua carne sedosa.
— Eu sou uma decisão terrível, — eu admito com um sorriso de lobo.

— Não, — diz ela inflexivelmente. — Eu gosto de você.

— Eu também gosto de você. Agora, venha aqui e me deixe beijar sua


linda boca.

Ela se ilumina e se joga em meus braços. Nossos corpos nus se fundem


com meu pau duro pressionado entre nós. Eu amo o jeito que seus peitos se
sentem esmagados contra o meu peito firme. As mamas dela são reais. A
maioria das mulheres com quem estive nos últimos anos tinha peitos
falsos. Quando elas atingem certa idade, gostam de tentar recuperar a
juventude. Eu não me importo com peitos falsos, mas esses peitos reais são
divinos.

Eu pego sua garganta esbelta e aperto com força suficiente para deixar
uma contusão. Estou prestes a pintar o pescoço dela com roxos e azuis para
que o pai dela não seja capaz de ignorar o que eu fiz com ela. Assim que ela
começa a chiar por ar, eu solto e ataco sua boca com a minha. O beijo é tudo
menos doce. É um acasalamento de duas pessoas prestes a foder pela
primeira vez.

Mas ao contrário das outras mulheres que eu tive, Rowan é uma


guardiã. Eu soube disso no dia que vi sua calcinha rosa quando ela estava
fazendo piruetas. Garotas como ela não aparecem muitas vezes. E quando
você encontrá-las, você tem que prendê-las e mantê-las.

Ela é minha e Jax Wheeler não pode fazer nada sobre isso.
Capítulo Seis
ROWAN
Ele me consome. Sua boca me domina com facilidade. Assim como
todos os outros aspectos da vida de Eric Pearson, ele também domina o
quarto. Estou assustada sobre como o papai vai reagir quando descobrir que
estou vendo Eric, mas não me permito pensar sobre isso. Ele vai ficar
chateado, mas eu sou uma mulher adulta.

— Tão linda, — Eric murmura contra a minha boca.

Ele tem o meu sabor e é tão estranho, mas eu gosto disso. Sua palma
está apertada em volta do meu pescoço e a outra acaricia meus seios de
uma forma reverente. Eu amo como ele me faz sentir querida e adorada. As
pontas dos seus dedos roçam minha gargantilha e um grunhido possessivo
ressoa dele.

— Eu preciso estar dentro de você.

Meu coração troveja com suas palavras. Concordo com a cabeça e


permito que ele me guie até a cama. Seu braço envolve minhas costas
enquanto ele nos abaixa na cama. É tudo tão romântico. Estou me
apaixonando muitos e rápido demais por ele. O que acontecerá quando eu
for para a faculdade no outono? Ainda nos veremos?

— Envolva suas pernas ao meu redor, — ele ordena, sua voz profunda e
exigente.
Eu obedeço, deixando escapar um gemido quando seu pau grosso se
esfrega contra o meu clitóris. Ele é muito maior que o Brock. Eu estava
intimidada por Brock, imaginando como ele se encaixaria, mas estou quase
apavorada com Eric. Ele não faz movimentos para entrar. Simplesmente
esfrega contra mim de uma forma lenta e sensual. Sua boca suga e morde
minha garganta até que eu estou arranhando seus ombros em necessidade.

— Por favor... — Eu não sei pelo que estou implorando. Eu só preciso


de mais conexão. Ele alcança entre nós e agarra seu pau. Com pinceladas
macias, ele bate no meu clitóris com o pau dele. Isso me deixa louca de
desejo.

— Palavras. Diga-me o que você precisa.

— Faça amor comigo, — eu respiro.

Ele ri e quase parece sombrio. Como se você contasse ao diabo uma


piada. Sinistro e malvado. Isso me deixa excitada. — Hoje à noite, nós
faremos amor, anjo. — Ele beija minha boca. — Amanhã, eu te fodo até
você gritar.

Eu choramingo e cravo meus calcanhares em sua bunda para que possa


levantar meus quadris. Estou desesperada para tê-lo. Ele finalmente cede e
esfrega a ponta do seu pênis contra a minha abertura. Isso é bom. Então, ele
pressiona em mim. Imediatamente, eu me estico para acomodá-lo e isso dói.

— Ow, — eu choramingo.

— Eu sei, — ele diz suavemente. Ele mal empurra a cabeça de seu pau
para dentro de mim e eu estou com medo. Quando eu levanto o meu olhar
para encontrar o dele, buscando segurança, encontro seus olhos de aço
queimando um buraco através de mim. — Você deve confiar que eu sempre
sei o que é melhor para você, — diz ele, sua voz dura. Com essas palavras,
sua mão aperta minha boca. Meus olhos se arregalam, mas então ele entra
em mim com um impulso duro que parece estar me rasgando em duas. O
grito alojado na minha garganta luta pela fuga.

Dor.

Meu Deus. Isso dói tanto!

Ele puxa quase todo o caminho e depois dirige para dentro de mim mais
devagar. Tudo queima e pica. Lágrimas escorregam dos cantos dos meus
olhos. Uma vez que meu corpo se acostuma com sua intrusão, ele remove a
mão e a substitui pela boca. Eu choro em seu beijo, e ele tira a dor,
distraindo-me com o beijo mais quente conhecido pelo homem. Eu vou de
querer escapar para agarrar seu cabelo e implorar para ele ir mais rápido.

Nossos corpos, ambos escorregadios de suor, batem juntos. O som é


erótico e quero gravá-lo. Eu amo isso. Sua grande palma cobre meu peito e
ele aperta meu mamilo. É como se ele estivesse em todos os lugares ao
mesmo tempo. Eu não posso acompanhar todas as sensações. Ele entra em
mim e eu não posso fazer nada além de me segurar nessa viagem.

Sua mão desliza entre nós, então ele está esfregando contra o meu
clitóris, como se eu pudesse aguentar mais estímulo. É demais e meus olhos
lacrimejam. Eu não posso suportar todos os assaltos do prazer.

—Demais, — eu grito.

Ele me ignora e esfrega mais rápido, seus quadris trovejando contra


mim. Quando estou prestes a perder a cabeça, explodo em outro
orgasmo. Isso me faz apertar em torno de seu pau gigante, enviando mais
ondas de prazer pulsando através de mim.
— Oh, Deussss!

Ele grunhe, empurra com mais força e depois exala. Seu pau incha
dentro de mim enquanto seu empurrão se torna desigual. Toda energia o
deixa imediatamente porque ele relaxa contra mim. Sua boca pincela beijos
por todo o meu rosto, e eu derreto sob sua adoração.

Meus pensamentos vão para Brock.

Brock era atencioso, mas ele não era intenso assim. Não haveria
nenhuma maneira de comparar o sexo com ele, ao que eu acabara de ter
com o seu pai.

— Hora de ir para casa, anjo. Não quero que seu pai se preocupe.

Ele me beija mais uma vez antes de sair. Isso me faz sentir vazia e
esgotada. Mas então ele me lança um sorriso caloroso cheio de promessas,
preenchendo todos os buracos dentro do meu coração.

— Eu gostaria de poder ficar, — eu digo com um beicinho.

Ele ri enquanto tira o preservativo. Mesmo suave, seu pau é


intimidante. Ele goteja com seu orgasmo, e eu não posso deixar de lamber
meus lábios.

— Da próxima vez que ele estiver viajando a negócios, você pode ficar
por aqui. Eu prometo.

Eu olho para a sua bunda enquanto ele entra no banheiro. Eu ainda


estou chocada com o fato de que apenas dormi com esse homem. Eu o
cobicei por anos, mas ele sempre foi uma fantasia que nunca viria a
acontecer. Ele estava fora do meu alcance. Mas aqui estou eu, esticada e
abusada pelo seu pau. É incrível.
Ele retorna carregando um pano molhado. Em um gesto doce, ele se
ajoelha e enxuga minha bagunça. É um movimento tão terno e doce. Eu
derreto ainda mais por ele. Isso é tão ruim. Eu vou me apaixonar por esse
homem, eu apenas sei disso. E pelo que sei, ele só quer fazer sexo com uma
jovem mulher. Eric não é o tipo de transar com a mesma mulher duas vezes.

Uma vez que ele termina, coloca o pano em uma cesta e, em seguida,
pega uma calça. Ele a puxa para cima de sua bunda, mas deixa o peito nu. Eu
lambo meus lábios.

— Não olhe para mim desse jeito, — ele rosna. — Eu te prometi doce e
te dei doce. Se você continuar olhando para mim como se quisesse me
chupar, ficaremos aqui a noite toda e você não poderá andar de manhã.

Eu estremeço com esse visual. Minha boceta dói. Se o que ele me deu
agora foi sua versão gentil, estou nervosa com o que ele considera “foder”.

— Venha, — ele ordena.

Eu ando até ele e dou-lhe um sorriso tímido.

— Quando você estiver nesta casa, nada além de me fazer feliz é


importante. Entendido? — Ele pergunta, sua expressão quase fria.

— Sim, — eu concordo rapidamente.

— Então, se eu quiser desfilar você pela casa usando nada além das
marcas dos meus dentes, eu vou. Não importa quem veja. Você entende?

A vergonha me atravessa. — Eles vão me ver nua?

— Talvez, — diz ele com um encolher de ombros. — Mas isso não


importa. Não se preocupe com eles. Você só precisa se preocupar comigo.
— OK.

— Vá se vestir. — Ele estreita os olhos, desafiando-me a dizer não.

Eu engulo e levanto meu queixo. — Quando eu vou te ver de novo?

— Amanhã, — ele me garante.

— Depois do trabalho?

— Você saberá quando eu estiver pronto para você.

Estou um pouco desapontada, mas dou-lhe um aceno de cabeça. Eu


passo por ele, mas ele passa um braço em volta da minha cintura nua e me
puxa para ele. Sua boca encontra meu ouvido enquanto ele apalpa meu
peito. — Eu quero você. Cada segundo de cada dia. Eu vou te ver amanhã
sem dúvida, mesmo que eu tenha que ir até lá e roubar você do seu
pai. Entendeu anjo?

Relaxando contra ele, eu aceno. — Entendi.

Ele me deixa ir e depois desaparece no banheiro. Logo ouço o chuveiro


ligar. Com um suspiro, deixo seu quarto. Eu não vejo ninguém, então eu
corro para onde deixei minhas roupas no meio do foyer. Eu pego meu sutiã
e luto para colocá-lo rapidamente. Eu consigo puxar minha calcinha, apenas
estremecendo um pouco, então meu short. Eu mal os fecho quando ouço
uma voz.

— Você transou com ele. — As palavras são frias e acusadoras.

Hayden

— Eu não respondo a você, — eu mordo enquanto me inclino e agarro


minha camisa.
Ele sai de trás da escada. Sua bochecha está marcada com quatro
crostas de onde o arranhei. Eu costumava ter uma paixonite por Hayden,
mas agora ele me incomoda. É como se ele estivesse sempre rastejando ao
meu redor. Se ele tivesse me beijado, então me procurado no dia seguinte,
poderíamos ter sido um casal todo esse tempo. Ele não estava interessado,
no entanto. É como se ele não se interessasse por mim a menos que outra
pessoa o fizesse.

— Belo sutiã, — ele zomba. — Aposto que papai o adora. Ele colocou
esses chupões em cima de você?

Eu puxo a regata por cima da minha cabeça. — Foda-se, Hayden.

Ele se aproxima de mim e eu recuo até atingir a parede atrás de


mim. Eu não sei qual é o problema dele, mas ele me assusta. Estou prestes a
chutá-lo quando ele é puxado para longe. Raiva, como eu nunca vi antes,
estraga as feições normalmente legais de Nixon. Ele puxa e dá um soco no
irmão.

Com um rugido, Hayden se vira e derruba Nixon com um soco poderoso


ao lado de sua cabeça. Nixon se encolhe no chão, completamente
desmaiado.

— Nix! — Eu grito, correndo para ele. Ele pisca para mim em


confusão. Eu volto meu olhar mordaz para Hayden. — Fique longe de nós!

Ele tem o bom senso de parecer arrependido por bater em seu irmão.
Quando a porta da frente se abre e Brock entra, Hayden sobe as
escadas. Brock não encontra meus olhos enquanto corre para seu irmão.

— O que aconteceu? — Ele exige, sua voz sombria como a de seu pai.

— Seu irmão é um idiota, — digo a ele.


Brock ergue o olhar para encontrar o meu. Eu vejo tristeza em seus
olhos, mas estou tão cansada dele que nem é engraçado.

— Você resolve isso? — Eu pergunto.

Ele concorda.

— Bom. Eu estou dando o fora daqui. — Eu me inclino para frente e


beijo Nixon na testa. — Envie-me uma mensagem depois e deixe-me saber
quando você estiver se sentindo melhor.

Eu fico de pé e corro todo o caminho para casa sem olhar para trás.

Capítulo Sete
ERIC
A teleconferência com nossos representantes de Taiwan durou muito
tempo. Eu achei que ia cochilar e cair. Ontem à noite, eu deitei na cama
repassando tudo o que aconteceu com Rowan. Sua boceta era tão
apertada. Melhor sexo da minha vida inteira. Sou viciado nela e mal posso
esperar para tê-la novamente. Só de pensar nela faz meu pau engrossar em
minhas calças.

— Você precisa de um café enquanto estou de pé? — Kristyn pergunta,


espiando a cabeça na minha porta.

— Eu estou bem. — Normalmente, eu estaria verificando seus seios em


sua camisa, mas minha mente continua voando para um par de seios mais
quentes que eu já tive em minhas mãos.

Kristyn vai embora e eu me perco nos meus e-mails atrasados. Eu não


saio desse transe até ouvir uma batida na porta. Esperando Kristyn, soltei
um bufo exasperado.

— Oi, — Rowan diz da minha porta, parecendo linda. Ela está usando
um vestido sem alças cor de pêssego que se encaixa em seu corpo como
uma luva.

— Droga, — eu digo em apreço. — O que você está fazendo aqui,


anjo? Achei que tivesse deixado claro que iria procurá-la.

Ela faz beicinho, mas isso não a detém. — Eu senti sua falta.

Tão carente.

Eu arqueio uma sobrancelha quando ela fecha a porta atrás dela. Seus
dedos tremem quando ela começa a puxar o zíper do lado. Tão adorável.
— Você veio aqui para me seduzir? — Eu pergunto, uma pitada de
diversão no meu tom.

— Está funcionando? — Suas sobrancelhas colidem como se ela


estivesse preocupada que eu fosse mandá-la embora.

Nunca porra.

— Meu pau está duro.

Suas bochechas florescem em um tom rosado. — Oh.

— Sim, — eu digo com um sorriso. — Oh.

Eu acaricio minha coxa. — Tire esse vestido e venha sentar no meu


colo.

Ela ri e deixa o material escorregar de seu corpo. Os peitos dela estão


nus e a calcinha dela é cor da pele. Com seus sapatos nude combinando com
sua calcinha, ela caminha até mim parecendo boa o suficiente para comer.

— Conte-me sobre o seu dia, — murmuro quando ela se aproxima.

Seus seios balançam enquanto ela desajeitadamente tenta se sentar no


meu colo. Eu a puxo para mim e ela relaxa no meu aperto. Com minhas
mãos em seus quadris, eu a posiciono de modo que ela esteja encaixada em
mim, sua boceta mal vestida esfregando-se contra o meu pau ansioso. Eu
me inclino para frente e chupo seu mamilo até que ela grita. Quando eu
paro e sorrio para ela, ela me golpeia de brincadeira.

Tão fofa.

Eu amo o quanto ela parece apavorada, mas também adoro quando a


adoração brilha nos seus olhos. Essa garota está tão desesperada por
atenção. Eu acho que seu precioso pai não lhe dá o suficiente. Eu ergo a mão
e puxo sua gargantilha.

— A quem você pertence? — Eu arqueio uma sobrancelha para ela.

Ela morde o lábio. —Ao papai.

— Jax Wheeler?

— Você.

— Boa menina. Diga-me como foi o seu dia. O meu foi chato pra cacete.

Ela sorri enquanto suas mãos hesitantes tocam minhas bochechas e


orelhas. — Eu tive aula. Foi chato também.

— Você usou isso na escola? — Um pico de ciúme, não uma


característica que eu estou acostumado, surge através de mim.

— Ah não. Eu coloquei isso para você.

Eu enfio a mão entre nós e esfrego seu clitóris através de sua calcinha.
— Você está tão ansiosa para agradar.

— Eu estou, — ela concorda.

Ela se contorce enquanto eu a massageio. Eu amo como sua calcinha


molha imediatamente. Empurrando-a para o lado, eu a penetro com meu
dedo mais longo. Encharcada. Sempre encharcada, essa garota. Ela monta
meu dedo. Seus movimentos são estranhos e nervosos. Eu a deixo espalhar
suas belas asas e testar um voo solo. É tão bonito vê-la encontrar sua
sexualidade.

— Eu preciso de você, — ela lamenta.

Eu me inclino para frente e chupo seu seio. — Eu não tenho camisinha


comigo. Você vai ter que gozar nos meus dedos e depois ser criativa sobre
como me fazer gozar.

Ela geme quando eu empurro um segundo dedo nela. Usando meu


polegar, eu circulo seu clitóris enquanto meto um dedo nela.

— Você poderia simplesmente tirar, — ela sussurra.

E chance de ter mais filhos do caralho? Nem fodendo.

— Sua boceta é muito apertada e suculenta para sair do meio da foda.


Eu não seria capaz, então teria que ir a uma farmácia comprar uma pílula do
dia seguinte. Vamos ser adultos responsáveis aqui, — eu repreendo.

Seus lábios franzem em um beicinho. Ela desiste de implorar por aquilo


que não pode ter no momento e perde-se ao meu toque. Eu a levo ao
orgasmo rapidamente. Um sorriso presunçoso puxa meus lábios no
momento em que ela joga a cabeça para trás em êxtase. Contusões roxas
escuras marcam sua garganta esbelta, e eu espero que Jax tenha visto. Algo
sobre aquele filho da puta me irrita. Eu odiei sua coragem desde o momento
em que o conheci. Como uma fera viva respirando em uma entidade que
não pode ser contida. Tirar sua filha dele sacia minha fera interior.

Quando ela desce de seu orgasmo, eu deslizo meus dedos de dentro


dela e os seguro entre nós. Eles brilham com seus sucos.

— Prove-se, — eu ordeno.

Ela franze a testa. — Por quê?

Um surto de raiva me atravessa. Ela deve sentir que eu não gosto dela
fazendo perguntas por que agarra meu pulso e o puxa para a boca. Seus
lábios gordos, perfeitos para chupar pau, envolvem meus dois dedos. Eu
gemo quando sua pequena língua sai para provar a si mesma. Com o meu
olhar aquecido no dela, eu empurro meus dedos em sua garganta. Ela
engasga e lágrimas surgem em seus olhos. Eu puxo minha mão e balanço
minha cabeça.

— Relaxe sua garganta se você tiver alguma esperança de colocar meu


pau nela.

Seus olhos caem de vergonha. Usando meu dedo molhado, levanto o


queixo até que ela esteja olhando para mim novamente.

— Nunca se esconda de mim, — digo a ela. — Estou tentando te


ensinar. Você não quer me agradar?

Ela acena com a cabeça. Seu lábio inferior começa a tremer e a doce
menina explode em lágrimas. Eu a abraço e acaricio suas costas nuas.

— Anjo, — eu murmuro. — Eu não estou bravo com você. Eu sou


simplesmente severo. Se eu estivesse com raiva, você saberia.

— Sinto muito, — diz ela, soluçando.

Eu rio e acaricio seus cabelos. — Pelo quê? Ser tão linda que meu pau
endurece toda vez que te vejo?

Ela solta uma risadinha ofegante e se afasta para olhar para mim. — Eu
quero fazer um bom trabalho. Eu quero que você me queira.

Eu deslizo meus dedos em seu lindo cabelo castanho e puxo-a para


mim. — Eu já quero você, — eu digo com um sorriso antes de beijá-la como
louco.

Ela me beija rigidamente no início, mas depois seu corpo esquenta mais
uma vez. Seus quadris balançam enquanto ela mói contra o meu pau sob a
calça. Deus, ela é uma tentação. Eu quero transar com ela na minha mesa e
fazê-la gritar. Estou prestes a sugerir que os preservativos se danem quando
ela se afasta e escorrega para o chão em frente à minha cadeira. Suas mãos
são desajeitadas quando ela solta o cinto e puxa meu pau duro como
pedra da minha calça. Ela franze as sobrancelhas em determinação
enquanto envolve seus lábios rechonchudos em torno da ponta do meu pau.

— Lamber a ponta é uma provocação, — eu digo com um grunhido.

Ela acena e tenta me levar mais longe. Suas narinas se abrem enquanto
ela se concentra. Eu enrolo meus dedos em seus cabelos e desfruto do jeito
que essa adolescente ensina a si mesma como chupar pau. A porta do meu
escritório se abre e Levi abre a boca para dizer alguma coisa. Seu olhar
rapidamente dispara do vestido no chão para mim. Quando ele começa a
recuar, balanço a cabeça e aponto para o assento em frente à minha mesa.

Ele sorri e encolhe os ombros antes de se sentar. O arquivo em sua mão


é esquecido quando ele olha para as costas da menina de cabelos castanhos
enquanto ela chupa meu pau. Eu arrasto meu olhar do meu amigo. A saliva
de Rowan está escorrendo pelo meu pau. Ela está fazendo uma grande
bagunça, mas é fofo. Às vezes, quando você está acostumado a ter um bom
boquete o tempo todo, é divertido ganhar um boquete ruim para mudar um
pouco as coisas. Rowan precisa de muita prática, e eu vou deixá-la praticar o
quanto ela quiser.

Ela tenta me levar mais longe, mas se engasga de novo, mais baba
ensopa minhas calças. Levi está se divertindo pra caralho e sorri
maliciosamente para mim. Eu sei que vou lhe dar uma explicação depois. O
bastardo doente vai querer saber cada detalhe sujo como uma maldita
garota.
A mão de Rowan toca gentilmente minhas bolas, e isso me afasta do
meu jogo por um minuto. Sua garganta relaxa um pouco. Isso me dá a
abertura que estou procurando. Agarrando seu cabelo com força, eu
empurro enquanto baixo sua cabeça, deslizando todo o caminho em sua
garganta apertada. Leva um segundo antes que ela se apavore, sua garganta
se contrai quando ela engasga.

— É isso, — eu elogio. — Relaxe a porra da sua garganta.

Um zumbido que soa como um gemido doloroso sai de sua garganta,


aumentando a sensação, e eu gozo com um gemido. Minha semente desce
pela garganta dela. Ela engasga de novo, ruidosamente, mas, porra, graças à
foda não vomita na minha calça. Uma vez que esvaziei meu orgasmo em seu
pequeno estomago, eu a solto.

Ela se joga para trás e engasga de novo. Seu rímel escorre por suas
bochechas, junto com as lágrimas. Ranho e baba está espalhada por todo o
seu rosto.

—Você está uma bagunça, anjo, — eu repreendo enquanto pego um


lenço da minha mesa e entrego a ela.

Ela chora baixinho enquanto se limpa. Eu aperto o queixo dela e sorrio,


amando o jeito que seus olhos castanhos se iluminam.

— Isso foi perfeito pra caralho.

Ela sorri. — Foi?

Eu amo como sua voz é rouca. — Tão quente.

Enquanto ela fica de pé, eu faço uma careta para ela. — Lembra quando
eu disse sempre que você estiver comigo, eu sou a única coisa que importa?
Seu corpo endurece quando ela balança a cabeça. — Sim.

Apontando para trás dela, eu a alerto para a outra pessoa na sala. —


Levi e eu temos uma reunião. Não ligue para ele. Eu te vejo em breve.

Ela faz um som sufocante e me lança um olhar preocupado.

— Só eu, — eu a lembro, em seguida, afasto as mãos dela agora


cobrindo seus seios. — Não faça isso quando estiver perto de mim.

Ela engole e me dá outro aceno rápido. Com os olhos no chão e as mãos


ao lado do corpo, ela contorna minha mesa e pega o vestido. Ela o desliza
pelo corpo e fecha a lateral.

— Rowan, — eu grito para ela.

Ela pula e se vira para mim. — Eu não ganho um beijo de despedida?

Alívio pisca em seus traços e ela quase corre para mim. Eu solto uma
risada quando ela se joga em meus braços, sua boca atacando a minha. Eu a
beijo forte enquanto aperto suas coxas com mais força. Ela choraminga e se
contorce, mas não se esforça muito para fugir. Quando estamos ambos sem
fôlego, ela se afasta.

— Vá fazer sua lição de casa como uma boa menina.

Ela se afasta com relutância, depois parte para a porta. —Prazer em


conhecê-la, — diz Levi com um sorriso de lobo.

Uma onda rápida é tudo o que ele consegue antes dela sair da sala. Boa
menina. Assim que a porta se fecha atrás dela, Levi ri.

— Você encontrou uma boa pelo que vi, — diz ele antes de jogar um
arquivo na minha mesa.
— Eu poderia dizer o mesmo para você, — eu desafio. — Kristyn
parecia muito confortável sentada em sua mesa ontem.

Seus traços escurecem. — Ela é uma boa também.

Capítulo Oito
ROWAN
Eu olho no espelho enquanto ajusto meu cabelo. Eric disse que viria até
mim e eu quero parecer perfeita para ele. Eu coloquei um vestido turquesa
que mostra meus ombros e cria um efeito de coração em meus seios. É
esvoaçante e chega à metade das minhas coxas. Eu amo isso porque me faz
sentir feminina. Eu estou apenas retocando meu batom vermelho quando a
campainha toca.

Ele está aqui.

Meu coração bate no meu peito quando eu fecho a tampa do


batom. Eu tento acalmar meus nervos enquanto desço as escadas. Papai
mandou uma mensagem antes dizendo que não estaria em casa até mais
tarde, então eu tenho muito tempo para passar com Eric. Quando abro a
porta da frente, respiro fundo. Eric está lá com as mãos nas costas,
parecendo requintado e sofisticado em seu terno de alta qualidade feito sob
encomenda.

— Você está linda, — ele elogia, sua voz profunda e grave.

Eu irradio com suas palavras, em seguida, pulo nele. Jogando meus


braços em volta do seu pescoço, eu o beijo como se não o tivesse visto há
apenas algumas horas. Ele ri contra meus lábios.

— Você não vai me convidar para entrar?

Eu me afasto e franzo a testa. — Você quer entrar?

— Eu quero ver onde minha garota mora.

Em todos os anos que vivemos aqui, Eric nunca esteve na minha


casa. Todos os quatro rapazes dele estiveram, mas não ele. Um arrepio
passa por mim. — OK.

— Mas primeiro, — ele murmura enquanto passa os dedos pela minha


gargantilha, — eu quero dar-lhe uma coisa.

Eu pisco para ele, minhas bochechas corando com o calor. — Você


quer?

— Você merece ser regada com presentes, — explica ele, seus olhos
azuis aço perfurando os meus.

Quando ele mostra uma caixa de joias, não posso deixar de gritar de
excitação. Eu a tiro dele e encontro dois brincos de diamante brilhantes.

— Oh, Eric, eles são de tirar o fôlego, — eu digo com admiração. Eles
são de uma joalheria que eu não reconheço, mas parecem caros.

Ele sorri para mim enquanto coloca cada um em minhas orelhas. Suas
mãos estão quentes enquanto roçam o lado do meu pescoço. Estou
desesperada para tê-lo. Eu agarro sua mão e guio-o para dentro da casa. Ele
é quieto e paciente enquanto eu mostro a ele cada quarto. Quando chego
ao quarto do meu pai, pretendo continuar, mas ele para.

— Lá, — diz ele, apontando para o quarto. — Eu vou foder você lá.

Eu olho para a cama imaculada do meu pai e balanço a cabeça.

— O quê? Não! Você está louco? — Eu assobio.

A mandíbula de Eric aperta e ele olha para mim como se eu tivesse


acabado de socá-lo.

— Com licença?

Eu mordo meu lábio inferior e olho impotente para a cama gigante. Ele
saberá. Se Eric me foder ali, meu pai vai saber. Eu só tenho um
pressentimento.

Eric olha para o relógio antes de me lançar um olhar frio. — Oh, olhe o
horário. Eu preciso ir.
Estou chocada com a mudança súbita de humor e o pânico aumenta
dentro de mim. — Não, — eu respiro. — Por favor, não vá. — Eu avanço e
giro sua gravata em torno da minha mão enquanto imploro usando apenas
meus olhos.

Ele acaricia meu cabelo e balança a cabeça. — Por que você está sendo
tão desafiadora?

— Estou apenas preocupada. — Lágrimas ameaçam, mas eu as


mantenho afastadas.

— Por quê?

— Porque ele vai saber.

— E?

— Ele vai ficar chateado.

— Você se importa, por quê?

— Porque ele é meu... — Eu paro e franzo a testa. Eu sinto que isso é


um truque. A sobrancelha escura de Eric se levanta em questão.

— Diga. Eu sei que você quer, — diz ele friamente.

Meu lábio balança. — Ele é meu pai.

Ele pisca para mim, apertando a mandíbula. Estou preocupada que tudo
isso esteja prestes a terminar. Um gemido arranha minha garganta.

— Não anjo. Não mais. Passando por mim, ele pega um dos travesseiros
do papai e o coloca no meio da cama. — Deite sobre isso.

Eu abro minha boca para perguntar por que, mas depois penso
melhor. Eric não parece satisfeito, e eu não quero que ele fique com
raiva. Em vez disso, engulo a humilhação do que estou prestes a fazer.

— Calcinha fora antes de subir na cama, — ele grita.

Alcançando debaixo do meu vestido, eu agarro e a deslizo pelas minhas


coxas.

Ela cai nos meus tornozelos e eu saio dela. Subo na cama e vou até o
travesseiro de joelhos. Uma vez que eu me viro para encará-lo, escalo
o travesseiro coberto de seda e espero por mais instruções. Seu sorriso é
lupino.

— Puxe a frente do seu vestido para baixo. Deixe-me ver seus peitos.

Eu aceno, em seguida, libero meus seios. Meus mamilos estão eretos e


desesperados por seu toque. Eric solta o cinto e eu estremeço, pensando
que ele vai me espancar. Em vez disso, ele abre a calça e libera seu pau
duro. Ele caminha até a beira da cama e se acaricia preguiçosamente.

— Balance seus quadris. Eu quero que você goze usando esse


travesseiro, — ele diz em voz baixa.

— Eu não acho que isso é possível, — murmuro.

Suas narinas dilatam. — Eu acho que você gosta do cinto na sua bunda.

—N-Não!— Eu assobio. Sem precisar ser avisada de novo, começo a me


esfregar no travesseiro sedoso - o mesmo travesseiro que meu pai dorme a
cada noite. Vergonha queima através de mim. Depois que Eric sair, vou tirar
a fronha e lavá-la.

— Venha provar meu pau. Você pode fazer duas coisas ao mesmo
tempo, certo?
Eu mostro minha língua para ele e ele ri. Isso alivia o humor. Minha
boceta está molhada, e eu sei que estou fazendo uma bagunça no
travesseiro. Inclinando-me para frente, me posiciono em minhas mãos
enquanto continuo a procurar o que parece ser um prazer impossível de um
travesseiro. Eric guia sua espessura pelos meus lábios, um gemido satisfeito
escapando dele no momento em que ele empurra para dentro. Seu toque é
gentil enquanto ele acaricia meu cabelo. Eu fecho meus olhos e relaxo. Eu
amo ser o objeto de sua afeição.

Ele não fode meu rosto como antes em seu escritório. Em vez disso, ele
me permite controlar o ritmo. Eu me sinto encorajada a levá-lo
profundamente. Seu chiado é todo o encorajamento de que preciso.
Subindo e descendo pelo seu comprimento, tento dar-lhe tanto prazer
quanto possível. Minha excitação encharca o travesseiro, mas não estou
mais preocupada. Eu me perco no momento com Eric. Apenas quando
penso que ele está prestes a gozar, ele sai da minha boca e aponta para
mim.

— Deite de costas com sua bunda no travesseiro. Espalhe suas pernas e


mostre-me o que é meu. — Seu comando firme me excita e eu luto para
seguir suas instruções. Nas minhas costas e totalmente exposta a ele, feliz
quando ele rasteja de joelhos em minha direção. Seu pau grosso balança na
frente dele. É gigante e lindo. Em breve, estará dentro de mim.

Ele chupa seus dois dedos do meio, então os empurra para dentro de
mim. Eu amo seus dedos me sondando. Hoje parece diferente, no
entanto. Como se ele tivesse uma intenção diferente. Eu não sei o que
ainda, mas confio nele. Ele usa a outra mão para esfregar meu clitóris
enquanto ele começa a me foder com seus dois dedos. Eles estão enrolados
em um ângulo estranho, e cada vez que eles penetram dentro de mim, o
prazer me atravessa.

— Aperte seus mamilos, — ele exige.

Minhas mãos pastam até os meus seios e eu aperto a carne


endurecida. Tantas sensações passam por mim, mas a que eu estou mais
focada está no fundo do meu núcleo. Como algo construindo dentro de
mim. Eu choramingo e tento não me contorcer. Seu dedo no meu clitóris se
move rapidamente, e os que estão dentro de mim se movem mais
rápido. Tão rápido. Estou ficando tonta e sobrecarregada com a necessidade
de explodir. Isso parece diferente. Eu não posso explicar, mas eu quero isso.

— É isso, — ele canta. — Deixe ir.

Um repentino desejo violento de fazer xixi me faz apertar. — Oh não, —


eu grito de horror. Eu tento fechar minhas coxas, mas ele é muito forte e
não deixa. A sensação se torna muito para aguentar. Uma onda de prazer
intenso parece fazer toda minha pélvis contrair. Eu acho que estou tendo
um orgasmo, mas é um sentimento tão estranho. Calor. Oh Deus. Eu vou
fazer xixi.

Eu fico em absoluto desgosto quando meu corpo literalmente jorra.


Toda a sua mão fica encharcada e respinga por toda parte. Escorre pela
minha rachadura, encharcando a cama abaixo de mim. Ele não para, e é
como se estivesse satisfeito por eu ter feito xixi nele.

Eu explodi em lágrimas envergonhadas quando ele puxou a mão de


mim. Seus olhos estão ensandecidos enquanto ele me observa.

— Eu sabia que você seria uma esguichadora, — ele rosna antes de me


atacar.

Sua mão molhada agarra meu cabelo limpo e liso, e ele esfrega seu pau
contra minha boceta bagunçada. Nossas bocas se encontram e ele me beija
com força. Eu já ouvi falar em esguichar antes, mas nunca prestei muita
atenção a isso. Agora que sei que não mijei nele, relaxo. Seu pau parece
maravilhoso esfregando contra mim e eu o quero dentro. Quando desliza e
entra no meu sexo encharcado e ainda contraído , ele assobia de prazer. Eu
amo o quão grosso é seu pau. Que ele parece me dividir ao meio. Ele desliza
para fora e esfrega contra o meu clitóris novamente.

— Não, garota safada. Faça isso de novo e vou chicotear sua bunda.

Eu franzo a testa e tento ser boa, mas a fricção dele se torna muito
intensa. Eu me vejo levantando meus quadris novamente, e ele empurra
profundamente dentro de mim novamente. Espero que ele continue, mas
ele se afasta e sai da cama. Ele enfia o pau na calça e arranca o cinto.

— Mostre-me seu quarto, — ele rosna, seu peito arfando. Ele


geralmente é centrado, mas eu o amo assim. Tão abalado e selvagem. Sua
camisa para fora e calças desfeitas. Seu cabelo escuro bagunçado de eu
agarrá-lo.

— Sim, papai, — eu digo baixinho, na esperança de animá-lo e mudar


de ideia.

Seu olhar escurece, e ele me lança um sorriso sinistro. Eu deslizo minha


bunda para fora da cama, deixando uma trilha molhada no meu rastro. Ele
cruza os braços sobre o peito, o cinto pendendo de forma ameaçadora
enquanto espera por mim. Eu lanço o travesseiro na cabeceira e pego minha
calcinha do chão. A cama está amarrotada, então eu aliso. Com um suspiro,
eu ligo o ventilador, esperando que isso seque antes que meu pai chegue
em casa.

— Por aqui, — eu sussurro enquanto caminho pelo corredor até o meu


quarto. Quando nos aproximamos, hesito. É tão feminino e jovem. De
repente, fico preocupada que ele desligue. Quando eu paro, fogo lambe a
parte de trás das minhas coxas, me fazendo gritar.

— Eu não mandei parar, — diz ele simplesmente.

Eu corro para o meu quarto, então me viro para encará-lo. Suas


sobrancelhas estão levantadas enquanto ele lentamente inspeciona o
espaço - tudo, desde a colcha com estampa de cavalos até as cortinas de
babados acima das janelas.

— Hmmm, — é tudo o que ele diz. Quando seus olhos pousam na casa
de bonecas, ele sorri. — Isso, — diz ele, apontando. — Eu vou foder você
sobre isso.

Capítulo Nove
ERIC
Ela é a imagem da inocência arruinada. Seu cabelo castanho está
bagunçado e emaranhado de um lado. O rímel que ela aplicou
perfeitamente está manchado de sua explosão mais cedo. Seus exuberantes
peitos de merda ainda estão para fora do topo de seu vestido sexy. Mas a
melhor parte? A melhor parte é ver seus sucos escorrendo pelas coxas.

Eu pensei que precisaria de algum trabalho para fazê-la esguichar, mas


no final, eu toquei seu corpo como um instrumento. Ela foi uma boa menina
e gozou exatamente como eu queria que ela fizesse. Por toda a cama de Jax
Wheeler. A pobre menina não sabia o que estava acontecendo com
ela. Provavelmente pensou ter se mijado ou alguma merda.

Eu, no entanto?

Eu estava orgulhoso como o inferno.

— Levante seu vestido e se curve. Ainda te devo uma chicotada.

Ela geme. — Por favor. Eu farei qualquer coisa. Eu não quero uma.

Eu envolvo o couro italiano em volta do meu punho e aperto-o com


força. — Agora, anjo.

Com um beicinho de seus lindos lábios, ela obedece, levantando seu


vestido de babados e descobrindo sua bunda machucada para mim. Roxo e
azul. Cores tão bonitas contra sua pele pálida e cremosa. Eu corro o cinto
entre suas coxas e ela treme.

— Fique quieta agora, — eu digo antes de dar os golpes.

Whap! Whap! Whap!Whap! Whap!

Ela grita e tropeça para frente, usando a casa de bonecas como apoio
para não cair. Eu não espero por um convite. Perseguindo-a, eu avanço e
agarro seu cabelo sedoso. Com a minha outra mão, eu pego meu pau e
empurro em sua boceta escorregadia. Um gemido alto soa, fazendo meu
pau se contorcer de prazer. Eu bato meus quadris contra ela, divertindo-me
com os sons da nossa carne, sabendo que estou machucando mais sua
bunda. Ela agarra o topo da casa para segurar enquanto bato nela por
trás. Enquanto eu dirijo profundamente, meu joelho entra na casa de
bonecas. Eu ouço algo rachando, e meu joelho afunda. Eu puxo de volta,
então uso a ponta do meu sapato caro para empurrar para dentro da casa,
ganhando mais alavancagem. — Quem está fodendo você? — Eu rosno
enquanto a fodo como um louco.

Ela grita. — Você!

Soltando seu cabelo, eu deslizo minha palma para sua garganta e a


agarro com força. — Isso não é o que eu quero ouvir, e você sabe disso,
anjo!

— P-papai!

— Diga, — eu urro.

— Papai está me fodendo! Oh Deus!

Sua boceta aperta meu pau, porque ela é uma menina suja que gosta
de falar sujo. Minhas bolas incham e eu gozo como um virgem do
colegial. Quente, violento, insensível. Ela é incapaz de parar o jeito que eu
coloco minha semente em sua boceta fértil. No momento em que meu pau
para de se contorcer, eu saio dela, meu esperma escorrendo por todo o seu
tapete branco.

Ela está tão linda com o vestido sobre os quadris e o corpo inclinado
sobre a casa de boneca agora destruída. Sua bunda está vermelha brilhante,
e ela vai ter mais hematomas amanhã. Eu só estou colocando meu pau
molhado de volta na minha calça quando olho pela janela e vejo Brock
olhando para mim.

Pelo menos ele sabe a quem ela pertence. Eu aceno para ele antes de
fechar as persianas. Ela consegue se desdobrar da casa de bonecas e
cambaleia.

— Você está linda, — eu elogio.

Sua carranca desaparece quando seus olhos se iluminam e ela sorri de


volta para mim.

— Nós precisaremos lidar com nosso pequeno acidente pela manhã, no


entanto. Isso não foi muito responsável, Rowan.

Repreendida, ela acena para mim. — Eu sinto muito.

Rindo, eu faço sinal para ela vir até mim. — Por quê? Você sente muito
que sua boceta é tão tentadora que eu não consigo me lembrar de envolver
meu pau antes de foder seus miolos? Nunca se desculpe por ter uma
bocetinha perfeita, baby.

Eu a abraço e beijo o topo de sua cabeça. Ela beija meu pescoço e a


mandíbula, desesperada por minha afeição. Eu acaricio minha doce menina
e deixo-a conseguir o que ela precisa de mim. É uma rua de mão dupla,
afinal de contas.

Um sinal sonoro indica que alguém acabou de entrar na casa. Ela se


afasta e olha para mim com terror em seus olhos. Tão fofa.

— Meu pai, — ela engasga, com cuidado para não usar a palavra papai.

— Eu vou cuidar disso, — eu asseguro a ela. — Se arrume. Rápido.


Ela puxa o vestido sobre os seios e passa o rímel. Eu passo meus dedos
pelo cabelo dela enquanto ela endireita o vestido. Não importa o fato de
que ela tem meu esperma escorrendo todo o caminho até os tornozelos.

— Eu pareço bem? — Ela pergunta.

Eu deslizo meu olhar sobre seu corpo. — Perfeita pra caralho.

— Querida, — Jax grita. — Eu terminei cedo. Eu pensei que nós


poderíamos... — Suas palavras morrem em sua garganta no momento em
que ele chega a sua porta e me vê em pé em seu quarto.

— Uau, matador. Limpe o brilho assassino do seu rosto. Eu estava aqui


para ajudar Rowan. Ela chamou, absolutamente em lágrimas de medo.

Sua raiva se transforma em confusão. — O que está errado? O que


aconteceu?

— Ela achou que havia um intruso, — eu digo a ele, a mentira


facilmente caindo dos meus lábios. — Acontece que era um rato. Eu quase
peguei o bastardo, mas ele fugiu. — Eu gesticulo para a casa de bonecas
arruinada. — Eu tentei pisar em sua bunda, mas não saiu como planejado.

Seus olhos permanecem colados na casa de bonecas.

— Se você precisar de ajuda para carregar essa coisa daqui, vou mandar
um dos garotos. Rowan é uma mulher agora. Ela não precisa brincar com
bonecas.

Ele estala a cabeça na minha direção e mostra os dentes para mim.

— Saia da minha casa, Pearson.

— Papai! — Ela grita.


Nós dois falamos ao mesmo tempo, — O que?!

Eu começo a rir do jeito que o rosto de Jax fica roxo. — Desculpe, eu


também tenho filhos. — Eu dou de ombros e passo por ele, esbarrando em
seu ombro no caminho. Não é até que eu estou em casa e vejo meu reflexo
no espelho do corredor que vejo o batom vermelho manchado por toda a
gola da minha camisa.

Espero que ele tenha visto também.

***

Na manhã seguinte, entro no colégio e dou um aceno de cabeça para o


diretor. Eu doei tanto dinheiro pra essa escola que ninguém questiona a
minha presença. Entro no escritório e estalo meus dedos para a secretária.

— Rowan Wheeler. Eu preciso vê-la. Diga a ela que papai está aqui.

A mulher me olha confusa, mas não faz perguntas. Eu a ouço discar


para alguém, então me dar um aceno de cabeça. — Ela vai estar aqui em
breve.

Eu espero por alguns minutos, e logo ela entra como uma lufada de ar
fresco. Eu inalo seu doce perfume e mostro-lhe um sorriso. Fico feliz em ver
que ela está vestindo um jeans elegante e não um vestido. A camisa
pendurada em seu ombro me faz querer morder a carne e marcá-la ali para
que ninguém se aproxime dela.

— Eric? — Ela pergunta em confusão. — O que você está fazendo aqui?

Eu ando até ela e invado seu espaço. A secretária está assistindo, então
eu não faço nada que vire fofoca até o final dos tempos.

— Você esqueceu o seu remédio, — eu digo enquanto pego uma pílula


do meu bolso. A pílula do dia seguinte.

Seus olhos se arregalam em compreensão. Ela estende a palma da mão


e eu balanço a cabeça.

— Eu quero ter certeza que você tome como uma boa menina, — eu
digo a ela.

A secretária faz um som abafado atrás de mim. Ok, talvez essa merda
vire fofoca. Ignorando-a, eu me concentro na minha garota. Ela abre a boca
e eu coloco a pílula em sua língua.

— Engula.

Ela engasga e depois se vira. — Abra, — eu instruo.

A garota atrevida revira os olhos e deixa meu pau duro. Ela vai pagar
por isso mais tarde.

— Boa menina, — eu rosno. — Agora, venha dar um abraço no papai.

Ela ri e se joga no meu abraço. Eu aperto sua bunda firme em seu jeans,
amando quando ela geme. As contusões devem doer. Enterrando meu rosto
em seu cabelo, eu procuro seu lóbulo da orelha com meus dentes e o
prendo.

— Algo surgiu hoje à noite, — diz ela de repente.

Eu me afasto e olho para ela. — O que?

Ela engole e faz beicinho novamente. — Eu tenho que sair com ele.

Enfiando a mão no meu bolso, pego uma caneta. Eu agarro seu pulso e
puxo para mim. Rapidamente, rabisco meu número no ombro nu dela. Ela
grita de surpresa.
— Ligue-me quando puder estar comigo. — Eu lhe mostro um sorriso
gelado que faz seu lábio inferior sobressair.

Eu sei que ela não tem culpa do seu pai ser um idiota arrogante, mas
ela tem dezoito anos. A garota poderia criar algumas bolas e enfrentá-lo. Eu
não vou pressioná-la, no entanto. Ela terá que aprender isso sozinha -
assim como aprendeu a chupar meu pau.

— Tchau, papai, — ela suspira.

Eu pisco para ela antes de sair do escritório.

— Ele é realmente seu pai? — A secretária pergunta a ela, mas eu não


espero para ouvir a resposta.

***
2
—Chore-me a porra de um rio , — diz Levi com uma risada.

Eu agito meu copo que agora tem apenas gelo e o ergo para a
garçonete. Ela acena para mim e sai. — Chupe-me, — eu atiro, agarrando
meu pau para enfatizar.

Levi resmunga. — Eu gostava mais de você quando era solteiro. Você é


mais idiota quando está recebendo uma bocetinha regular da mesma
fêmea.

Eu sorrio e dou de ombros. — Ela me mantém ocupado.

— Porque, porque ela é uma maldita adolescente? — Ele levanta uma


sobrancelha. — O papai dela paga você para cuidar dela?

— Ele não é mais o pai dela, — eu digo com um sorriso sinistro.

— Você é meu herói filho da puta. As bebidas são por minha conta esta
noite, amigo.

Passamos o resto da noite ficando bêbados. Não é como se Rowan


estivesse vindo de qualquer maneira. Eu deveria pegar uma dessas strippers
e levá-la para casa comigo. Deixar meu pau molhado durante a noite. Mas
então, a lembrança do lábio inferior trêmulo de Rowan toma conta da
minha mente. Aquela garota me deixou todo enrolado. Todas empalidecem
em comparação.

— Ei, bonito, — uma loira peituda ronrona enquanto sobe no meu


colo. Ela é meu tipo usual. Peitos falsos. Lábios falsos. Cabelo falso. Mas meu
pau não reage mais a estrela pornô. Reage a garota da casa ao lado.

— Desculpe doce, mas o pau não está interessado, — eu digo a ela em


um tom suave.

Ela parece pensar que isso é um desafio e esfrega meu pau através da
minha calça. Ele se contorce por um segundo enquanto penso em Rowan
esguichando por toda a cama de Jax. Mas assim que vem à mente,
desaparece.

— Eu poderia fazer todos os seus sonhos se tornarem realidade, — ela


sussurra, a fumaça do cigarro persistente agarrada à respiração. — Papai.

Levi ri e me pergunto se ele a mandou me chamar assim para ver se eu


morderia a isca. Não estou interessado em nada que esta mulher esteja
servindo. O papai só funciona com Rowan. Eu não tenho certeza se vou ficar
duro com qualquer outra pessoa me chamando assim. Com ela, parece
certo.

— Eu não sou seu pai. — Eu puxo várias notas de cem dólares do meu
bolso e enfio na calcinha da loira. — Vá fazer uma pausa para fumar.
Confusa, ela se afasta, olhando para o maço de dinheiro, depois para
mim. Eu aceno para ela cair fora.

— Tchau, — eu rosno.

Levi, que parece poder desmaiar a qualquer momento, balança a


cabeça para mim. — Você é um boceta chicoteado. Por uma garota que
ainda está no ensino médio.

— É a melhor bocetinha que eu já tive. Não estou com pressa de ir atrás


de algo diferente.

— Diz todo o macho antes de propor e casar, — diz ele com um revirar
de olhos.

O pensamento de Rowan - fofa como o inferno Rowan - usando meu


anel, dormindo na minha cama, e sua barriga inchada com outro dos meus
filhos definitivamente tem o seu apelo. Eu adorei quando Julia estava
grávida. Melhor sexo que já tivemos em nosso casamento. Talvez um dia.

— Você perdeu a cabeça, — ele diz surpreso. — O grande Eric Pearson


vai dirigir ao pôr do sol com a filha do vizinho psicótico. Nunca pensei que
viveria para ver esse dia.

Eu pego um cubo de gelo da minha bebida e jogo nele. — Continue


falando merda e você não vai viver para ver outro dia.
Capítulo Dez
ROWAN
Mandei SMS para Eric algumas vezes, mas ele não respondeu. Estou
prestes a desistir e ir dormir quando sinto meu celular vibrando.

— Olá? — Eu sussurro, com cuidado para não acordar meu pai. Ele
nunca me questionou sobre Eric. Eu poderia dizer que ele estava chateado,
mas não disse uma palavra. Mas então, ele me disse que ia tentar passar
mais tempo comigo, depois pegamos um filme e jantamos hoje à noite.
Tudo o que eu conseguia pensar era Eric.

— Anjo. — Sua voz é rouca e vibra direto no meu núcleo.

— Eu sinto sua falta, — eu deixo escapar.

Ele ri e me aquece. — Eu quero você na minha cama.

— Eu quero estar lá.


— Então, traga sua linda bunda aqui.

— Você está bêbado? — Eu pergunto, sufocando minha risadinha.

— Sim. Aquelas strippers queriam meu pau, mas eu guardei para você.

Meu ciúme é ofuscado pelo fato de eu nunca ter visto Eric agir assim.
Tão fora de controle e perdido.

— Eu vou estar aí em um minuto, — eu prometo.

Nós desligamos e eu saio do meu quarto. Por sorte, papai tem o sono
pesado e não me ouve escapar. Eu desço as escadas e saio pela porta dos
fundos. Nosso alarme faz um sinal sonoro, alertando que a porta foi aberta,
mas isso nunca acorda meu pai. Uma vez fora, corro pela grama do outro
lado do quintal. Quando chego à casa dos Pearson, fico feliz em encontrar a
porta da frente destrancada. Silenciosamente, eu deslizo para dentro e ando
na ponta dos pés para o quarto dele. Um raio de luz escorre da porta
rachada.

Eu olho para dentro e o observo por um momento. Ele tirou a camisa e


está deitado de costas. Ele ainda está usando a calça, mas ela está
aberta. Todos os seus músculos gloriosos estão em exibição total. A trilha de
cabelo que leva ao seu pau parece francamente deliciosa. Eu entro e fecho a
porta atrás de mim. Ele levanta nos cotovelos e me olha com um sorriso
juvenil que eu nunca vi antes. Sou quase derrubada pela forma como ele
parece muito com Hayden ou Brock agora.

— Há a minha garota, — ele murmura, seu olhar varrendo a frente da


minha camisola.

Eu ando até a cama e subo. Ele guia meus quadris, então estou
escarranchado nele. Seus polegares esfregam as minhas coxas logo abaixo
da bainha da minha camisola.

— Você está bêbado, — digo a ele.

Ele ri. — E você é foda fofa.

— Só fofa?

Ele pisca para mim, com um sorriso preguiçoso no rosto. — Não é só


fofa. Fodendo adorável. Fodendo linda. Fodendo minha.

Eu mordo meu lábio inferior. — Isso é melhor.

Sua expressão é terna enquanto ele torce o dedo ao redor do meu


cabelo. Eu o amo assim. Vulnerável e jovem. Despreocupado. Quando me
inclino para beijá-lo, ele me empurra de volta.

— Eu estou cheirando a fumaça.

Rejeição faz doer meu coração e eu dou-lhe um sorriso falso. — Ok.

Ele acaricia meu cabelo. — Você vai tomar banho comigo?

Sua doce pergunta me faz concordar. — Claro.

Eu saio dele, então o ajudo a sair da cama. Ele caminha em direção ao


banheiro, seus passos levemente trôpegos. Uma vez que ele liga o chuveiro,
ele se despe. Seu pau está duro e alerta como sempre. Eu tiro minha
camisola, em seguida, baixo minha calcinha.

—Venha, — ele rosna.

Eu pego a mão dele e o sigo no jato de água. Assim que estamos sob o
calor, ele agarra as laterais do meu pescoço com as duas mãos e me leva
para trás até que minha bunda bate no azulejo frio. Seu beijo é profundo e
intenso. Com um beijo, ele me oblitera. Eu envolvo meus braços em volta do
seu pescoço e ele me levanta facilmente. Uma vez que minhas pernas estão
enganchadas em sua cintura, ele guia seu pênis dentro de mim.

Nós somos um ajuste perfeito.

Um pouco apertado no início, mas agora nos encaixamos como se


fôssemos feitos um para o outro.

Ele é surpreendentemente gentil enquanto me fode lentamente. Eu


derreto cada vez que ele me beija. Mas no estilo Eric, no entanto, ele
encontra um jeito de me machucar. Seus dentes afundam na minha
bochecha e ele morde até eu gritar, depois ri enquanto beija a dor. Porque
ele está bêbado, seus esforços são desajeitados, mas eu não me importo. Eu
fui desajeitada o suficiente por nós dois nesse relacionamento todo. É bom
ver o perfeito Eric Pearson vacilar e se atrapalhar.

— Eu não vou ser capaz de deixar você ir, — ele murmura enquanto
empurra em mim. — Você vai querer ir para a faculdade, mas eu não vou
deixar você me abandonar. Sou egoísta. Quando eu quero algo, eu tomo. Se
eu te quiser, vou te tomar.

Suas palavras me excitam. — Você vai me tomar? Onde?

— Aqui. Você será minha.

— Eu sou sua, — eu murmuro.

Ele geme quando goza de repente. Eu não gozo, mas não me


importo. Eu amo tê-lo assim. Seu calor se espalha em mim mais uma vez. É
melhor não ter uma barreira entre nós. Uma vez que ele terminou, me
desliza do seu pau, em seguida, começa a me ensaboar. Seus gestos são tão
doces que não consigo segurar meu sorriso. Eu tomo minha vez de lavá-lo, e
seu olhar intenso me perfura. Depois de estarmos limpos, enxaguados e
secos, ele me leva para a cama. Eu me sinto como uma princesa.

Ele sobe ao meu lado e puxa as cobertas sobre nós. Eu relaxo enquanto
ele enrola seu corpo forte e gigante ao redor do meu pequeno. Sua palma
segura meu peito enquanto seu nariz esfrega contra o meu cabelo.

— Eu te amo, — eu sussurro.

― Você me amou desde que você fez piruetas aos quinze anos no meu
quintal da frente. Você gostou de mostrar sua calcinha, — diz ele com uma
risada.

Eu sorrio. — Então, você não está bravo?

— Que você sempre me amou?

— Sim.

— De modo nenhum. Faz-me querer gerar um bebê e forçar meu


sobrenome em você.

Eu tremo com as palavras do homem das cavernas. — Você gosta de


me provocar.

Sua palma desliza para o meu quadril e ele aperta. — Estou falando
sério como um maldito ataque cardíaco.

— Você quer ter um bebê comigo?

— Eu também quero sua bunda.

Eu dou risada. — Você é mau.

Ele beija meu ombro. — Vá dormir, anjo.

—Ok, papai.
***

— Levante-se, — Eric late, me arrastando do meu sono.

Eu rolo para vê-lo de pé ao lado da cama totalmente vestido para o


trabalho. Seu cabelo escuro está penteado para trás e seu rosto está
barbeado. Ele não está usando seu casaco ou gravata ainda. Eu não posso
deixar de olhar para seus antebraços musculosos e veias em exibição desde
que ele rolou as mangas de sua camisa. Ele vira o pulso para verificar o
relógio.

— Jesus, Rowan, — ele resmunga. — Eu não tenho tempo para essa


merda. Eu tenho uma reunião esta manhã.

Eu me sento na cama e franzo a testa para ele. Foi-se o doce homem da


noite anterior que me prometeu o mundo. Seu comportamento é frio
demais esta manhã.

— Abra, — ele ordena.

— O que?

Ele segura uma pílula como explicação.

— Mas ontem à noite você disse...

Seu olhar é gelado e cruel. — Ajude-me aqui, Rowan Wheeler. Não me


faça enfiar isso na sua garganta linda. Eu sei que você pode aguentar.

Ele sorri como se estivesse lembrando quando eu engasguei com seu


pau.

Eu luto contra as lágrimas enquanto tomo a pílula, todas as esperanças


de casar com ele e gerar seu filho desfeitas em um momento. Eu passo por
ele e pego minha camisola que ele colocou na ponta da cama. Antes de
chegar até a porta, ele me puxa pelo cotovelo.

Eu espero que ele se desculpe ou diga alguma coisa para me


consolar. Em vez disso, ele beija o topo da minha cabeça e me dá um
pequeno golpe na bunda.

— Eu vou até você mais tarde.

Eu não tenho coragem de dizer a ele para não se incomodar.

Com a emoção arranhando minha garganta para se libertar, eu saio do


quarto de Eric e corro pelo corredor. Minhas lágrimas estão livres para
serem derramadas, e elas caem, borrando meu caminho. Eu bato em um
peito duro. Mãos fortes seguram minha cintura. Quando levanto a cabeça,
me vejo encarando os olhos de Nixon. Ele pode ter apenas dezesseis anos,
mas hoje em dia é todo homem. Com o seu olhar preocupado em mim e os
braços amorosos ao meu redor, eu descanso minha cabeça contra o peito
dele e choro.

Ele está tenso, mas não diz uma palavra sobre o assunto. Seu murmurar
constante em voz baixa me acalma, como de costume e eu relaxo contra
ele. Acabei de irromper do quarto de seu pai usando apenas uma camisola
de seda. Em vez de me julgar ou fazer perguntas que não quero responder,
ele simplesmente me segura. Uma vez que minhas fungadas diminuíram, ele
se afasta para olhar para mim.

— Eu vou te levar para casa.

Eu aceno, e meu lábio treme quando mais lágrimas ameaçam.

Ele me dá um sorriso triste antes de limpar as lágrimas com os


polegares. Então, ele agarra minha mão gentilmente e brinca com seu
canivete reluzente, um hábito que ele tem quando está agitado. A
caminhada é curta e, quando chegamos à porta dos fundos, começo a ficar
nervosa. Papai vai me ver entrando e vai querer saber onde eu estive. Um
arrepio me percorre.

As sobrancelhas de Nixon se franzem. — Rowan...

— Eu sei, — eu sussurro. — Isso é apenas... Eu me sinto tão...

Ele corre os dedos pelos cabelos escuros e eu vislumbro o machucado


no lado do rosto. Meu coração aperta. — Eu simplesmente não suporto ver
você se machucando assim.

— Eu vou ficar bem, — eu minto.

Ele revira os olhos e eu solto uma risadinha. — Eu entendo, no entanto.

Meus olhos se arregalam enquanto eu gaguejo para ele. — Q-que?

— Papai tem aquele jeito dele. Ele é magnético e forte. As pessoas


gravitam em sua direção e, uma vez que são varridas em seu vórtice, não
conseguem se afastar. Eu daria qualquer coisa para despertar qualquer tipo
de emoção nele. — Seu olhar endurece, e ele aperta sua mandíbula. — Eu só
queria que você não fosse sugada. Você merece alguém melhor, alguém que
vai te tratar como se você fosse tudo no mundo para eles.

Eu sei que ele está certo. Eu deveria terminar as coisas com Eric e seguir
em frente. A faculdade estará logo aqui. Haverá muitos caras para conhecer
e namorar. Eu não tenho que me contentar com um homem que é um
momento quente e gelando no próximo.

Oh, mas esses tempos ardentes... Meu coração acelera.

Eu preciso de mais do que alguém que toque meu corpo. Eu preciso de


mais do que uma palavra agradável ocasional e presentes doces. Eu preciso
de mais.

Rowan?

— Oh, merda!— Eu grito. — Papai está vindo.

Antes que eu possa formular um plano, Nixon me puxa para seu abraço
caloroso, embala minha bochecha com uma palma da mão e pressiona sua
boca na minha. O beijo é suave e doce a princípio, mas depois, como se
estivesse com fome, sua língua encontra a minha. Seu beijo é promissor, e
isso me lembra de Eric, muito. Eu solto um pequeno gemido. A mão
descansando na parte inferior das minhas costas desliza para minha bunda e
ele me aperta. Estou confusa e ligeiramente excitada.

— Que porra é essa? — Papai rosna atrás de mim.

Eu me afasto de Nixon e me viro para ver meu pai olhando para nós
com as mãos em punhos de ambos os lados. — Eu-eu só queria vê-lo a-antes
da escola, — eu falo, minha mentira é óbvia até para mim.

Nixon me abraça por trás. — Estamos juntos. — Sua mentira é muito


mais suave. Por que ele está mentindo por mim?

—Vá para casa, garoto, — papai estala. — Estou cansado dos Pearson
rastejando pela minha casa como baratas.

Nixon deixa as palavras odiosas deslizarem dele sem sequer hesitar. Ele
beija o topo da minha cabeça antes de me liberar. — Vejo você em breve,
querida.

Querida.

Eu escondo um sorriso.
Nixon é um cara legal. Eu devo muito a ele por isso.

— Para casa. — A voz do meu pai é gelada. — Você está de castigo por
um ano.

Eu tento não rir. Ele está apenas com raiva e exagerando. Eu abraço
meu pai e inalo seu perfume reconfortante.

— Amo você, papai.

Ele me aperta. — Eu também amo você, Rowan, mas estou falando


sério sobre os Pearson. Eu não quero você perto de nenhum daqueles
idiotas. — Então, em voz baixa, ele acrescenta: — Especialmente Eric.

Meu coração afunda. Apesar do nosso pequeno show, não acho que
papai tenha acreditado que estou com Nixon nem por um momento.

Bem, muito ruim para ele.

Eu não estou com o Eric.

Eric pode se lixar.


Capítulo Onze
ERIC
Eu não erro com frequência. Quase nunca de fato. Mas quando eu erro,
é difícil admitir. Esta manhã, porém, eu estraguei tudo e não consigo parar
de pensar em como ela estava triste. Eu pensei que poderia dormir com ela
e seguir em frente. Manter as coisas divertidas. Rowan quer mais do que um
bom tempo na cama. Ela quer tudo.

Como Julia.

Meu peito dói com o pensamento dela. A qualquer momento memórias


dela sangram em minha vida cotidiana, eu quero pegar uma lâmina e cortar
todas elas. Não é justo. Não é justo que eu tenha dado a ela um pedaço de
mim que ninguém teve, e ela jogou tudo fora. Suas acusações foram
ridículas, mas ela falou como se tivesse provas. O horror e o profundo
desgosto em seus olhos ainda me assombram até hoje.

O mesmo maldito olhar que Rowan me deu esta manhã. E se ela me


deixar também?

Em vez de me sentir zangado ou aborrecido, sinto-me desconfortável.


Como se eu pudesse vomitar a porra das minhas tripas. Rowan está sob a
minha pele. Ela está lá há anos. Eu apenas finalmente arranhei essa
coceira. O problema é que ela é contagiosa. A linda coisinha se espalha e se
esparrama até que infecte cada parte minha. Incluindo meu
coração. Especialmente meu coração. No final das contas, meu coração.

— Quem matou o seu cachorro? — Levi questiona do outro lado da


mesa da sala de reuniões.
Eu prendo minha atenção no filho da puta presunçoso. Ele sorri e está
ligeiramente desalinhado. Eu sei o que ele tem feito. Bastardo sujo. —
Camden é alérgico a animais, — eu deixo escapar, sem inflexão no meu
tom. Então, volto minha atenção para meu melhor amigo. — Trevor, eu
preciso de uma propriedade. A mais atraente que você tiver.

— O que, agora? — Trevor pergunta, uma sobrancelha escura


levantada em questão. Ele parece ridículo hoje de chinelos e seu terno
Armani de 4 mil dólares . Eu quero bater em sua cabeça dura e mandá-lo ir
comprar malditos sapatos de verdade. Em vez disso, eu bufo e lhe jogo um
olhar duro. — Eu preciso de uma propriedade. Agora.

— Você é um maldito motim, — diz Levi, bufando de rir.

Eu ofereço meu dedo do meio, mas minha atenção está em Trevor.

— Por favor, — eu digo em voz baixa.

Com isso, Trevor senta e começa a folhear o celular. — Quantos metros


quadrados? Suponho que seja na praia. Árvores é imperativo?

Trevor é realmente estranho sobre suas propriedades, mas eu nunca


pedi a esse homem nada além de seu cérebro. E é provavelmente por isso
que ele já está em busca, sem dúvida, do melhor lar que pode me conseguir.

— Não precisa ser grande. Pitoresco. Com todas as comodidades


modernas. Totalmente mobiliada, se possível. — Eu esfrego a tensão que se
forma na parte de trás do meu pescoço. — Eu preciso disso agora.

— Um. Fodido. Motim. — As repetidas palavras de Levi lhe rendem um


dedo novamente.

— Eu acho que vi Kristyn flertando com o novo cara do correio, —


murmuro.

Trevor e eu rimos quando Levi se levanta e sai da sala de reuniões.

— Idiota,— eu rosno.

Trevor segura seu telefone. — Esta é boa?

Eu percorro as fotos e dou a ele um aceno de cabeça. — Quando eu


posso pegar as chaves?

—Siga-me até o meu escritório e é sua.

E assim, sou o orgulhoso proprietário do bangalô amarelo na Seaside


Lane 22.

***

Eu aguardo no estacionamento da escola secundária em um Mustang


conversível vermelho brilhante com a capota baixa. Há muito que tirei o
casaco e a gravata e arregacei as mangas até os cotovelos. Ela terá que me
perdoar. Eu venho trazendo presentes.

Todas as crianças parecem iguais. Um borrão de acne adolescente,


jeans skinny e celulares colados às mãos. Eu observo meus próprios filhos
enquanto eles caminham até seus carros. Camden até acena para mim
enquanto ele e Nixon seguem Brock. Mas não é até que Rowan sai do prédio
com uma ruiva peituda que tudo parece aguçar. Seu cabelo castanho está
solto em suas costas e ela abraça seus livros escolares em seu amplo peito. A
saia que ela está usando mostra suas pernas finas e eu quero passar a noite
marcando-as com meus dentes. Como se ela pudesse me sentir checando-a,
seu queixo se ergue e nossos olhos se encontram. Em vez do olhar
envergonhado e corado que ela sempre me dá, recebo um olhar malicioso.
Eu saio do carro e assobio para ela. — Entre no carro, Rowan.

— Foda-se, senhor Pearson, — ela grita de volta. Ela vira e continua


andando com sua amiga. A ruiva me encara com olhos brilhantes e
bochechas carmesim. Ela vai fazer um homem feliz com aqueles lábios
de chupar pau . Mas há apenas um par de lábios que eu quero ao redor do
meu pau, e esses lábios pertencem a Rowan Wheeler.

— Garotinha, — eu grito. — Não me faça fazer isso na frente de todos.

Ela para e olha para mim. — Fazer o que?

— Você sabe o quê. — Eu levanto uma sobrancelha e mostro a ela um


sorriso maroto.

Seus olhos se estreitam antes que ela solte um bufo e jogue o cabelo
por cima do ombro. Sem outra palavra, ela se afasta de mim. Sua bunda é
deliciosa, e pertence a mim – não a todos os idiotas praticamente salivando
atrás dela. Com um grunhido, eu sigo atrás dela. Sua amiga solta um grito
quando eu me aproximo. Eu coloco um braço em volta da cintura de Rowan
e a puxo contra mim.

— Você é uma menina má, — murmuro contra o cabelo dela perto da


orelha.

Ela se contorce e luta contra mim. Seus livros batem no concreto


enquanto ela tenta fugir. — Me deixe em paz!

Várias crianças me olham confusas. Todos eles sabem quem eu sou.


Todo mundo sabe quem eu sou. É por isso que ninguém faz nada. Acabei de
apostar minha reivindicação na frente de toda a escola. Inclinando-me,
dobrei-a sobre o meu ombro. Ela grita e bate na parte inferior das minhas
costas com os punhos.
— Pare com isso! — Eu rosno, batendo em sua coxa abaixo da bainha
de sua saia.

Ela grita e bate de novo, então eu bato nela novamente.

— Eu te odeio, — ela sussurra, veneno pingando de suas palavras.

Ignorando-a, volto para o Mustang e atiro-a para dentro. Sabiamente,


ela não tenta escapar. Em vez disso, ela cruza os braços sobre os peitos
cheios e olha para frente, ignorando-me completamente. Eu caio no banco
do motorista e coloco o cinto nela antes de fazer o mesmo. Então, eu
arranco ultrapassando o ônibus e quase atropelo outro grupo de
adolescentes que parecem todos iguais. Não é até que eu esteja na estrada
principal que relaxo. Assim que a levar para a cama, eu vou acalmar sua
bunda novamente. Eu sei exatamente o que ela precisa.

— Eu sinto muito.

Ela fica tensa em seu assento. Eu me aproximo e puxo o braço dela para
longe de seu peito. Ela não protesta quando eu enrosco seus dedos com os
meus e puxo as mãos unidas para descansar na minha coxa.

Não falo mais nada até chegarmos à entrada do bangalô amarelo na


Seaside Lane. Assim que eu desligo o carro, solto um suspiro. — Eu não lido
muito bem com os sentimentos, — eu admito, minha voz baixa.

Ela vira a cabeça e olha para mim com curiosidade sob os cílios grossos.

— No caso de você não ter notado, eu sou uma pessoa cautelosa, — eu


digo sem graça.

Suas risadas me fazem relaxar um pouco mais. — Não me diga.

— Você é tão perfeita. Eu te quero tanto. É demais para eu lidar. Meu


instinto é desligar porque eu não posso ir por esse caminho novamente. —
Eu franzo a testa enquanto penso. — Mas no momento em que me
convenço que estou apenas transando com uma adolescente gostosa, quero
rir de mim mesmo. Eu não estou apenas transando. Eu gosto muito de
você. E não apenas pelo seu corpinho firme, mas por seus doces sorrisos e
risadas. Eu apenas gosto de estar perto de você.

Seu nariz fica rosa e ela pisca as lágrimas. — Você feriu meus
sentimentos hoje.

Uma pontada de dor rasga meu peito. Ela já está dentro de mim. Eu
nunca vou conseguir tirá-la. Não que eu queira. Isso não está acontecendo,
então preciso parar de lutar.

— Sinto muito, Ro.

Ela me lança um sorriso brilhante. — Ro?

— É fofo. Combina com você. Como a sua casa. — Eu aceno para o


bangalô.

Suas sobrancelhas escuras franzem. — Minha casa?

Eu saio do carro e caminho para o lado dela. Quando abro sua porta, ela
franze a testa enquanto fica de pé. Eu agarro sua cintura minúscula e a puxo
contra mim. Seus seios firmes pressionam contra o meu peito. Funciona
como mágica para deixar meu pau duro. Eu vou tê-la nua em breve. Muito
em breve.

— Com os meninos e seu pai, não podemos ter o tempo que


gostaríamos. Aqui, você pode vir depois da escola e eu te encontro depois
do trabalho. Quando você estiver na faculdade, você pode morar aqui em
vez dos dormitórios. Podemos passar um tempo juntos em particular. — Eu
me sinto como um boceta por sugerir essa merda, mas o sorriso brilhante
em seus lábios me diz que é exatamente o que ela quer.

— Você comprou uma casa para nós? — Ela pergunta espantada.

— E esse carro é seu também, — eu digo a ela com um sorriso.

Ela bate no meu peito de uma forma divertida. — De jeito nenhum!

Eu deslizo minhas palmas para sua bunda e beijo sua testa. — Lamento
ter agido como um idiota, Rowan. Eu não me canso de você. Eu sei que vou
foder mais um pouco, mas não desista tão rápido de mim. Você não vai
escapar de qualquer maneira. Eu vou te encontrar, anjo. Eu sempre vou te
encontrar.

Colocando-a em meus braços, eu me alegro com seu grito juvenil. Eu a


levo até a casa que passei o dia estocando com itens necessários. Seus lábios
pressionam contra a minha bochecha quando eu a carrego além do limiar.

— Isso é loucura, — diz ela com uma risadinha. — O que vou dizer ao
meu pai?

Eu a coloquei de pé no meio da sala de estar. — Diga a ele que você


conseguiu um emprego de babá e vai exigir algumas noites e fins de semana.

Ela se maravilha com a bela casa. Não é tão chique como qualquer uma
das nossas casas na cidade, mas não há nada melhor na praia. A casa é fofa,
como eu pedi.

Trevor não desapontou. Eu sei que o deixa louco se desfazer de uma de


suas muitas, muitas casas, mas ele faria qualquer coisa por mim. Eu não
peço muito a ele e estou feliz que ele tenha concordado.

— Eu posso olhar em volta, ou vamos...? — Ela para e morde o lábio.


— Oh, anjo, nós vamos foder. Eu vou foder você em todas as superfícies
desta casa. Mas, por enquanto, olhe ao redor e fique confortável. Eu quero
que você se sinta em casa aqui.

Ela joga os braços em volta do meu pescoço, em seguida, envolve as


pernas em volta da minha cintura. Seus lábios atacam os meus enquanto ela
me beija de brincadeira. Essa garota é a coisa mais fofa que eu já vi. Eu rio
contra sua boca.

— Eu acho que você gosta?

— Eu amo isso, — ela suspira. — Obrigada.

— Eu realmente sinto muito, — eu digo a ela suavemente.

Ela me abraça mais forte. — Eu sei. Você está perdoado.

Capítulo Doze
ROWAN
Este homem me consome.

Horas atrás, amaldiçoei o próprio chão em que ele pisava. Agora, eu


estou rindo e girando como uma colegial porque ele me comprou a porra de
uma casa. Quero dizer, isso é essencialmente o que é, afinal de contas. Mas
eu nem me importo. Ele está tentando. Ele sabe que estragou tudo sendo
um idiota hoje e está tentando compensar isso.

Quando abro a geladeira, solto um suspiro ao ver que está totalmente


abastecida com comida. Ele vem atrás de mim e pressiona seu pau duro
contra a minha bunda. — Com fome? — Sua voz é rouca e convidativa.

— Sim, — eu murmuro, esfregando minha bunda contra ele.

Ele desliza a palma da mão debaixo da minha camisa e aperta meu


mamilo através da renda do meu sutiã. — Estou faminto. Vou cozinhar algo
para você.

Soltei um bufo de surpresa sem graça. — Você vai cozinhar?

Ele ri enquanto agarra meus quadris e me move para o lado. — Eu


sempre cozinhei.

É verdade. Todas as vezes que eu estive com Brock ou um dos outros


garotos, Eric era o único a cozinhar. Principalmente grelhados e muitas
saladas. Eu sorrio estupidamente enquanto ele pega os bifes. Passamos o
resto da noite cozinhando, limpando e rindo. Quando Eric não está tão sério
o tempo todo, ele é realmente muito engraçado. Eu nunca o vi tão
relaxado. Isso me dá esperança.

— Eu amo o som do oceano, — digo-lhe uma vez que estamos sentados


no sofá na sala escura. Ele abriu as portas de vidro corrediças e a luz da lua
se derrama, cobrindo-nos com sua luz. A brisa quente do oceano desliza e
preenche o espaço ao nosso redor. O som das ondas à distância é relaxante,
e não posso deixar de bocejar.

— Eu também, — ele concorda, seus dedos correndo distraidamente


pelas minhas costas.

— Isso é legal. Estar com você assim.

— Você me acalma, — ele diz suavemente.

Eu inclino minha cabeça para olhá-lo. Seu cabelo normalmente


arrumado está meio bagunçado pelo meu toque constante e um sorriso
preguiçoso puxa seus lábios. Neste momento, ele está despreocupado e
jovial.

Eu o deixo desse jeito.

Meu coração se expande no meu peito.

O duro, sem emoção e poderoso Eric Pearson está relaxado e feliz na


minha presença. Eu não estou mais com sono quando meu corpo começa a
vibrar de desejo. Eu me afasto dele e fico ao lado do sofá. Seu olhar
de falcão está no meu, intenso e focado. Eu amo o jeito que seus olhos
seguem os movimentos das minhas mãos enquanto eu lentamente tiro
minhas roupas. Seu pau estica contra sua calça e estou desesperada para tê-
lo dentro de mim.

— Qual é a sua parte favorita sobre mim? — Eu ronrono, minhas


palmas percorrendo meus seios.

Ele corajosamente esfrega seu pau através de suas calças e encolhe os


ombros.

— Tudo isso. Todo o pacote.


— Você tem que escolher uma coisa, — eu provoco.

Ele faz um movimento para eu me virar. Suas mãos grandes seguram as


curvas da minha bunda. — Esta. É tão excitante. Há coisas que eu quero
fazer na sua bunda que você não está preparada.

Um arrepio de desejo me agita. — Talvez eu as queira. Você poderia me


preparar.

Ele solta uma risada gutural que me faz esfregar minhas coxas.

— Fique entre as minhas pernas e coloque as mãos na mesa de café.

Eu me movo através de suas pernas esticadas na frente dele e me


inclino. Tudo parece aberto e exposto a ele. Quando ele corre as palmas
pelo lado de fora das minhas coxas, eu solto um suspiro. Seus lábios
pressionam beijos no interior da minha coxa perto da minha boceta, e eu
gemo.

— Eu quero isso, — ele rosna quando aperta as bochechas da minha


bunda e as separa. Sua língua desliza ao longo da minha fenda até o meu
cu. Eu me contorço contra a sensação estranha.

— Você quer lamber? — Eu pergunto com surpresa.

Com uma pressão firme, ele empurra a língua dentro do buraco


apertado. Está molhada e quente e arde um pouco, mas também é
completamente estimulante. Ele desliza para fora e bate nas duas
bochechas da minha bunda. —Eu quero foder isso, anjo. Eu quero colocar
minha língua primeiro. E então, dedilhar seu buraco. Eu vou esticá-lo para
que você possa tomar meu pau grosso. O que você acha disso?

Eu gemo com as palavras dele. Minhas pernas tremem de


necessidade. — Eu quero saber qual é a sensação.

Sua língua empurra dentro de mim novamente. Exatamente quando


estou me tornando acostumada à sensação, ele começa a massagear meu
clitóris. Eu choramingo e tremo. Meus seios balançam quando me encontro
empurrando contra sua língua, forçando-o a foder meu buraco com isso.

— É demais, — eu lamento.

Ele me ignora e agarra meu quadril com uma mão forte. Puxando-me e
sua direção, ele mergulha a língua bem no fundo. É estranho e meio
grosseiro se eu me deixar pensar sobre isso. Assim que começo a ponderar
3
coisas como E. Coli , ele aperta meu clitóris e eu grito, meus joelhos se
dobrando. Ele rosna no meu buraco e eu me perco.

— Eric! — Eu grito seu nome como se fosse a resposta para todas as


perguntas da vida. Ele não desiste até que eu estou descendo do meu
orgasmo.

No momento em que ele tira a língua de mim, ele está latindo ordens.
—Quarto agora. Eu quero sua linda bunda no ar. Vou fodê-la hoje à noite.

Estou zoneada, ainda zumbindo do meu orgasmo enquanto caminho


para o quarto. Ele desaparece no banheiro por alguns instantes. A água
corre enquanto ele escova os dentes. Quando ele sai, está completamente
nu. A única coisa que ele usa é um sorriso feroz e um brilho maligno em seus
olhos. Ele pula em cima de mim e eu não tento fugir. Eu o deixo me capturar
porque eu amo estar em seus braços fortes com seu pau grosso batendo
contra a minha pele.

— Vai doer, — ele rosna, sem suavidade em seu tom. — Uma garotinha
como você não deveria ter um grande pau na bunda. — Ele bate na minha
bochecha antes de se esticar para remexer na gaveta. Eu suponho que ele
está atrás de um preservativo, mas eu ouço o pop de uma tampa atrás de
mim. — Mas vamos fazer você levar de qualquer maneira, não é?

Eu aceno enquanto ele sobe na cama atrás de mim. Eu tento olhar por
cima do meu ombro, mas não consigo ver o que ele está fazendo de
qualquer maneira. Resolvendo olhar pela janela escura com vista para a
praia, eu agarro as cobertas e empurro minha bunda na direção dele.

Tapa!

Eu lamento, mas amo como a centelha de dor envia correntes de prazer


direto para o meu núcleo.

— Você não pode decidir a meio caminho que não quer isso, — diz ele,
seu tom mortal. — Isso é fodido, Rowan. Ou fazemos isso ou não. Não há
meio termo.

— Eu quero isso, — eu respiro.

Seu pau lubrificado desliza ao longo da fenda da minha bunda, mas não
entra em mim. Eu mexo minha bunda para ele, ganhando uma risada
rouca. Deus, ele é tão sexy. Esse homem poderia fazer qualquer coisa
comigo e eu de alguma forma acharia isso erótico. Eu anseio por ele como
minha próxima respiração. Eu o quero com tudo em mim.

— Você é meu namorado, — digo com ousadia, como se tivesse algum


poder de negociação sobre ele.

Sua palma quebra o meu traseiro carnudo novamente. — Não, — ele


murmura, sua voz um sussurro sombrio. — Namorado é um título para uma
bocetinha. Eu sou seu maldito homem.
Com essas palavras, ele agarra meu quadril com uma mão e começa a
empurrar no buraco apertado da minha bunda. Onde sua língua foi proibida
e excitante, isso parece uma invasão. Ardente e dolorosa e errada.

Eu solto um grito quando puxo as cobertas, desesperada para escapar


da dor. Ele não vai devagar. Em vez disso, ele se enterra todo dentro de
mim, e uma explosão de queimação intensa me agride. Meus gritos são
silenciados, quando ele leva a mão a frente e a envolve em volta da minha
garganta.

— Eu sei que dói, — ele canta enquanto empurra seus quadris contra
mim. A bofetada da carne é um som hipnótico que me distrai. — Mas você
vai aprender a amar isso.

Eu engasgo quando ele me ergue da cama. Ele mantém uma mão na


minha garganta enquanto a outra vagueia para localizar o meu clitóris.
Lágrimas escorrem pelas minhas bochechas, mas tudo o que posso fazer é
aguentar esse passeio excruciante. Ele esfrega o meu clitóris antes de
deslizar dois dedos na minha boceta molhada. Eu gemo com a
sensação. Estou completamente cheia dele. Minha bunda palpita de dor,
mas minha boceta está latejando de desejo. Seus dedos me fodem com
força, e a vontade de fazer xixi me domina mais uma vez.

— Eric, — eu soluço. Eu quero que ele pare. Eu quero que ele nunca
pare. Meu cérebro está confuso. Meu corpo está respondendo mesmo que
eu esteja machucada. Não faz sentido.

— Shhh, — ele respira, seus quadris balançando contra mim. Ele morde
meu ombro e minha boceta aperta em torno de seus dedos. — Você sente
isso?

A construção.
O fogo dentro de mim queimando.

Tão intenso.

— Sim.

— Você sabe o que eu quero, — ele rosna. — Me dê isto.

Sua mão trabalha mais rápido. Ele sabe exatamente onde me tocar para
meu corpo fazer coisas que eu nunca soube que eram possíveis. A
intensidade no meu núcleo fica tão fora de controle, sinto que estou
perdendo a cabeça.

E então acontece. Novamente.

Um jorro quente de orgasmo. Violento e confuso. Meu grito está


alojado na minha garganta enquanto eu nos encharco. Ele é forte e me
mantém ereta enquanto continua com sua mão dentro de mim, seus
quadris nunca param de empurrar.

Eu sou dele.

Eu sou dele para usar, violar e adorar.

Revirando os olhos, me entrego totalmente a ele. Eu confio que ele não


vai me deixar ir e permito que seu corpo domine o meu em todos os
sentidos. Meu orgasmo rola em outro que desencadeia o dele. Calor me
inunda por dentro, queimando meu interior brutalizado, mas eu amo isso.

— Minha, — ele respira contra o lado do meu pescoço, seu corpo


desacelerando até parar. — Toda minha.

Quando ele desliza para fora de mim e carrega meu corpo fraco para o
chuveiro, não posso deixar de pensar como ele está certo. Eu fui dele o
tempo todo. Eu estava apenas esperando que ele aparecesse e me
reivindicasse.

Agora que ele me tem, eu nunca vou deixá-lo ir.

Capítulo Treze
ERIC
Dois meses depois…
— Você não pode dizer a ele, — diz Levi, revirando os olhos.

— Por que não?

— Porque, hmm, eu não sei… — ele me alfineta com um olhar, — ele


vai te matar.

Com isso, eu bufo. Jax Wheeler é um perdedor. Escória embaixo do


meu sapato. Algum idiota que apareceu no meu bairro. A única coisa que ele
fez certo em sua vida foi cuspir um pouco de DNA na boceta da mãe de
Rowan.

— Mas você pode imaginar o olhar em seu rosto? — Eu sorrio para ele.
Pobre fodido provavelmente iria chorar. Inferno, ele pode tentar bater na
minha bunda, mas eu não passo horas todas as manhãs na academia antes
do sol nascer só para deixar o idiota do meu vizinho chutar minha bunda.

— Eu posso imaginar isso, — diz ele com um suspiro. — Eu também


tenho certeza, no fundo, que ele sabe que você está fodendo a filha
dele. Tudo o que estou dizendo é que não há necessidade de provocar a
fera.

— Eu sou a fera, — eu rosno.

Ele sacode a cabeça. — Seja como for, cara. Nós dois sabemos que você
vai fazer o que quiser de qualquer maneira.

Exatamente.

Meu telefone toca da mesa ao lado da espreguiçadeira da piscina e eu


atendo.

Anjo: Estou a caminho.

Eu: Depressa.

Anjo: Eu sinto sua falta.

Sorrindo, eu respondo que também sinto falta dela. E eu sinto. A


menina se infiltrou sob a minha pele, eu nunca vou tirá-la. Houve uma época
em que pensei que ela fosse como Julia.

Agora percebo que ela é melhor que a Julia. Rowan é completamente


dedicada a mim. Julia queria ser igual. Eu fiz o jogo dela por um tempo,
especialmente quando ela estava parindo meus filhos a torto e a direito,
mas comecei a ficar entediado com isso.

Eu gosto de controle.

Eu gosto de ser o responsável.

Na minha empresa. Na minha vida. Em todos os aspectos, quero estar


no topo.

Meu pau se contorce com o pensamento de ter Rowan embaixo de


mim na noite passada. Ela choramingou e chorou meu nome a noite toda. As
marcas de unhas no meu ombro ainda doem, e me faz sorrir saber que ela
gosta de me marcar.

— Você está tão chicoteado, — Levi diz quando se levanta e tira a


camisa.

Eu ri. — E você não está?

— Não, — ele mente antes de correr e fazer uma bola de canhão na


piscina.

Eu: Você deixaria Levi e eu te fodermos ao mesmo tempo?

Eu adoro deixá-la toda animada.

Ela não responde imediatamente, o que significa que está


dirigindo. Quando ela finalmente ler a mensagem, posso imaginar sua boca
se abrindo em choque e suas bochechas brilhando em vermelho vivo. Fofa
como o inferno, minha garota.

— Eric Pearson!

Arrastando meu olhar do meu telefone para a porta dos fundos,


encontro a fonte do guincho indignado. Caramba, ela parece um maldito
sonho hoje. Ela está usando um short baixo que não tem botões ou zíper e
um pequeno pedaço de top de biquíni branco. É apenas transparente o
suficiente para que eu possa ver o contorno escuro de seus mamilos através
do tecido. Meu pau responde pulando em meus calções de banho.

Levi amaldiçoa na piscina e quase rio alto. Rowan é uma tentação para
todos os homens nas proximidades. Não importa se são chicoteados,
casados ou qualquer coisa. Um olhar para ela, e a visão vai direto para o
banco de dados deles para depois. Enquanto eles estão transando com suas
lindas namoradas ou esposas, eles estão pensando sobre o meu anjo. Seus
seios suculentos e boceta tão apertada que estrangula um pau.

Eu me levanto da minha espreguiçadeira e vou até ela. Eu a quero


nua. Eu quero as pernas dela em volta de mim enquanto enterro meu pau
dentro dela. Eu quero mordê-la. Ter Levi aqui deve me fazer sentir mais
possessivo que o normal, porque estou a três segundos de arrancar suas
roupas e marcar meu território.

— Minha linda menina, doce, — eu rosno enquanto a agarro pelos


quadris e a puxo contra mim. Meu pau está duro como pedra entre nós. Eu
empurro um pouco contra ela para que saiba exatamente o que faz comigo.
Suas palmas vão para o meu peito nu e ela sorri brilhantemente para mim.

— Meu lindo namorado.


Eu rio e beijo sua boca carnuda. Ela é tão possessiva sobre mim, que me
entretém sem fim. Quando estamos juntos, ela fica irritada se eu olhar na
direção de outra mulher. Rowan Wheeler é territorial e ciumenta como
merda. Isso me excita.

— Quanto você me ama? — Eu provoco.

Seu sorriso cai e ela separa seus lábios. — Muito.

Eu sabia. A garota se apaixonou na primeira vez que eu empurrei meu


pau nela. — Boa menina. Boas garotas fazem seus homens felizes, não
fazem?

Ela acena com a cabeça. — Eu quero te fazer feliz.

Eu agarro seu pulso e beijo o topo de sua mão. — Bom. Venha comigo.

Ela segue atrás de mim até chegarmos aos degraus da piscina. Eu


espero que ela saia de seus shorts. Isso ganha outra maldição de Levi. Uma
vez que ela está em seu biquíni sexy, não tão inocente, eu a guio para a
piscina atrás de mim. Eu a arrasto até que ela esteja pisando na água. Eu
adoro quando ela está fora de sua zona de segurança.

— Isso precisa ir, — digo a ela enquanto puxo a parte de cima das
cordas do biquíni.

Seus braços envolvem meu pescoço, e ela olha por cima do ombro para
Levi, com o lábio preso entre os dentes.

— Ele não vai te tocar, — eu asseguro a ela. — Mas ele pode


assistir. Assistir está bem, certo?

— Sim. É isso que você quer?


— Eu quero mostrar a ele o que ele não pode ter, — eu murmuro
quando puxo seu top para longe e deixo cair no fundo da piscina. Seus seios
balançam a cada respiração que ela toma.

— Eu tenho alguém. Você sabe disso — ele diz de perto. Próximo. Onde
ele pode ter uma boa visão.

— E você não está fazendo nada de errado, — digo a ele.

Ele resmunga pra caralho e eu rio.

— Isso também precisa ir, anjo. — Eu murmuro enquanto puxo as


cordas da parte de baixo de Rowan e as atiro em Levi. Ele pega com uma
mão e não solta. Ele recua até que suas costas estão pressionadas contra o
lado da piscina e estica os braços ao longo da borda de concreto, relaxando.

Eu agarro seus quadris e a levo para ele. — Levi, eu preciso da sua


ajuda.

Ele arqueia uma sobrancelha escura e desafiadora. —Talvez eu não


queira ajudar.

— Apenas dê a ela um lugar para sentar, — eu digo com um olhar frio.

Suas narinas inflam, mas depois ele coloca o pé na parede atrás dele,
fazendo um assento com a coxa. Eu coloquei o traseiro nu de Rowan em sua
perna. Ele parece desconfortável, mas eu posso ver o brilho em seus olhos
sombrios. O filho da puta está curioso para ver até onde eu vou levar isso.

Ela é minha.

O pensamento é feroz, e ele deve senti-lo porque não move um


músculo além do que está em seu pescoço, que continua pulsando.
—Não a deixe cair—, eu o instruo.

Com um resmungo relutante, Levi engancha um forte braço em volta de


sua cintura. O ciúme me atravessa. É bom, no entanto. Vê-lo com ela em
suas mãos é uma boa lembrança de quanto eu a quero. Seus grandes olhos
castanhos procuram os meus. Uma mistura saudável de curiosidade, luxúria
e medo. Ela tem os joelhos bem juntos, então eu os afasto, fazendo-a
escarranchar sua coxa peluda. Sua pele beijada de mel parece tão boa
contra a pele bronzeada dele. Eu estendo a mão para esfregar seu clitóris
entre os lábios sem pelos. Ela sacode com o meu toque e se agita em seu
aperto.

— Eric, — ela choraminga.

Porra, eu amo quando ela implora. Eu empurro meus dedos dentro


dela. — Mmmm?

— Eu não o quero. Eu quero você.

— Você me tem, — digo a ela. — Ele está apenas assistindo.

— Você é tão idiota, — Levi geme. Seu olhar é quente e irritado.

— Eu sei. — Eu a massageio até que ela geme, seu orgasmo a


ultrapassando. Quando ela se acalma, eu torço seu corpo ao redor até que
ela esteja de frente para Levi. Eu abro meus shorts e os deixo cair no fundo
da piscina. — Segure-a, — eu grito para ele.

Ele geme, mas se levanta, puxando o corpo nu dela contra seu peito. Ela
tenta olhar para mim, mas eu a incito a envolver suas coxas na cintura
dele. Antes que ela possa argumentar, eu deslizo meu pau em sua boceta
lisa por trás. Um gemido alto escapa dela.
— Diga a ela que ela é gostosa, — digo ao meu amigo, meu olhar
fixando-o.

Ele aperta a mandíbula. — Ela sabe que é.

— Mas ela precisa ouvir isso.

— Você é gostosa, — ele grunhe. As palmas das mãos segurando-a na


vertical deslizam levemente para sua bunda, e meu pau se agita dentro
dela. Eu meto nela mais e mais.

— Eric, — ela geme.

Ele inclina a cabeça para o céu, mostrando a garganta para mim. Se eu


fosse um cachorro, a rasgaria. Ela é minha. Ele está tocando-a. E se eu fosse
um cachorro, o mataria por isso.

Mas eu não sou um cachorro.

Eu sou um homem.

Um homem que controla essa merda. Cada movimento único. Cada


respiração. Deslizando minha palma para sua garganta, eu a aperto até que
ela assobia. Suas mãos vão para os ombros dele. Agora que ela está ficando
roxa, meu amigo doente não tem escrúpulos em olhar para minha linda
garota. Seus peitos saltam contra ele enquanto eu meto nela. Eu solto a
garganta dela.

— Diga a Levi quem eu sou, — murmuro. — Diga a ele quem ama você.

Ela estremece em meu aperto, sua boceta ficando mais e mais


molhada. — Você ama.

— Quem sou eu?


Minha garota conhece o jogo. — Papai.

— Jesus Cristo, — assobia Levi. Ele é bizarro pra caralho como eu.

— Isso mesmo, — eu rosno. — Diga mais alto, então todo o maldito


bairro saberá.

— Papai me ama! — Ela grita, seu corpo tremendo de prazer.

O filho da puta perde o controle e se esfrega contra ela, seus olhos


selvagens com luxúria. Ele está vestido apenas com seu calção de banho,
mas eu posso sentir seu pau pressionando contra a minha mão,
desesperadamente buscando seu calor. Minha mão desliza para o seu
peito. Eu me delicio com o suspiro de ar que sibila quando seu pau se
esfrega contra ela agora que minha mão está fora do caminho. Eu empurro
e empurro e empurro até que eu tenha ambos presos contra o lado da
piscina. A água espirra ao nosso redor. Levi grunhe como se estivesse
furioso, e Rowan geme. Quando ela grita com seu orgasmo, sinto minhas
bolas incharem de prazer.

— Boa menina, — eu rosno enquanto derramo minha semente nela.


Levi faz um som abafado. No momento em que relaxamos, ele a empurra
em meus braços e sai da piscina.

— Bebidas mais tarde? — Eu digo atrás dele, desfrutando de uma boa


provocação.

Ele levanta as duas mãos no ar e me joga fora antes de entrar na casa.

— Eu acho que nós vamos beber sozinhos, — eu brinco enquanto


deslizo-a para fora do meu pau amolecido.

Ela torce em meus braços e ataca minha boca com a dela. — Você quis
dizer isso? — Ela pergunta sem fôlego.

Eu aperto sua bunda com tanta força que ela grita. — Claro que eu quis
dizer isso. Te amo anjo. Você é minha. Que parte disso precisava ser
esclarecida?

Ela ri. — Tudo isso. Diga isso de novo.

Eu inclino minha testa contra a dela. — Eu te amo.

— Eu também te amo, papai.

Eu a fodo novamente, sozinha, até ela gritar alto o suficiente para


deixar o bairro inteiro saber o que estamos fazendo. Levi não é o único por
aqui que se excita com essa merda. Ela é minha, e eu vivo para fazê-la gozar
para o papai.

Capítulo Quatorze
ROWAN
As ondas batem fora da minha janela aberta e eu suspiro. A formatura
foi na semana passada. Meu pai estava orgulhoso, Nixon fez o papel
de namorado suplente, e meus olhos nunca deixaram Eric quando ele se
sentou na plateia. Todos os dias, de alguma forma, acabamos no meu
bangalô à beira-mar. Quando consigo ficar sozinha com ele, vejo partes de
Eric que ninguém vê. Nas profundezas da superfície do homem de negócios
frio e composto há algo que estou desesperada para conhecer e amar.

— Eu vou dizer ao meu pai, — murmuro, minha voz mal ouvida sobre as
gaivotas grasnando por perto.
Eric, ainda meio adormecido, desliza a palma da mão sobre minhas
costelas nuas e murmura. — Dizer a ele o que?

Ele passa o polegar de um jeito preguiçoso sobre o meu mamilo. Como


se tivéssemos todo o tempo do mundo para fazer exatamente isso. Eu
queria que fosse verdade.

— Que estamos juntos. Que eu te amo…

Sua cabeça está virada, seu cabelo bagunçado, mas ele finalmente olha
para mim. Ele aperta os olhos e o cabelo escuro cobre suas bochechas. Eu
amo quando ele está assim. Tão relaxado e indisciplinado.

— Não há muito que ele possa fazer sobre isso, — diz ele, seus lábios
carnudos se curvando para um lado.

Ele rola de costas enquanto agarra meus quadris. Eu sou facilmente


puxada para ele. Sua ereção está dura e latejante entre os lábios da minha
boceta.

— Ele pode não pagar pela minha faculdade, — digo a ele enquanto
deslizo contra seu comprimento.

Ele geme e agarra minhas coxas com força. — Você não precisa
depender dele para nada. Você sabe que eu vou te dar o que você quiser,
tudo que você precisa fazer é pedir, anjo.

Suas palavras me excitam. Corajoso e feroz. Possessivo e protetor. Eu


aperto seu pau na minha mão, em seguida, deslizo sobre ele. Uma vez, ele
me esticou e me machucou. Agora, parece que nos encaixamos sem dor e
perfeitamente. Quando estou sentada nele, eu cavo minhas unhas em seus
músculos peitorais e olho em seus olhos azul gelo.
— Eu quero me casar.

Seus quadris empurram para mim e seu olhar se torna assassino. Por
um momento, eu me preocupo, talvez tenha dito as palavras cedo
demais. Mas não posso evitar. Eu vi o quanto meu pai amava minha mãe
com base nas fotos. O tempo é precioso. Aquele que você ama pode
desaparecer em um instante. Desperdiçar esse tempo parece estúpido. Eu
não quero perder mais um minuto.

Além disso...

Eu estou carregando o filho dele.

Nós somos uma família agora. Podemos também torná-lo oficial.

Ele nos rola e depois entra em mim com tanta força que grito. Sua boca
ataca a minha. Morde e chupa. Ele me adora com um beijo que rouba a
alma. Eu corro meus dedos pelo seu cabelo escuro e grosso e rezo para que
ele ame meu corpo todos os dias assim até que nós morramos.

Ele agarra minha coxa e a empurra até o ponto da dor. Eric adora me
deixar aberta e vulnerável a ele. A partir desta posição, ele entra tão
profundamente, que juro que posso senti-lo no meu estômago. Eu fico mais
molhada para ele a cada segundo que passa quando o meu orgasmo se
aproxima. Nossos corpos fazem sons obscenos enquanto batem juntos. Seus
grunhidos animalescos me fazem gemer de necessidade. Ele empurra seus
quadris de tal maneira, que mói contra o meu clitóris a cada vez. Cada vez
mais difícil. Eventualmente, ele me empurra ao limite. Eu grito e estremeço
embaixo dele. Seus gemidos continuam por mais alguns impulsos até que
ele exala alto, seus dentes se movendo para afundar no meu ombro. Minha
boceta aperta em torno de seu pau, acionando-o. Calor explode dentro de
mim. Se eu não estivesse grávida, tenho a sensação de que ele me
engravidaria agora.

Ele não sai de mim, mesmo quando o pau dele suaviza, e seu esperma
escorre de dentro de mim. A cama está ficando molhada embaixo de mim,
mas eu nem me importo. Tudo o que me importa é tê-lo todos os dias.

— Por que ela era tão especial? — Eu pergunto, meu tom amargo. O
pensamento de que ele ficou com Julia por tempo suficiente para ter quatro
filhos me irrita. Eu não gosto dela. Como ela poderia deixá-lo? Ele é lindo e
inteligente e bem sucedido. Eles tiveram quatro filhos juntos. Se eu
encontrar a cadela, ela vai ouvir as minhas palavras.

— Julia?

O fato de ele saber de quem estou falando me irrita mais. Eu pisco de


volta as lágrimas iradas. — Sim.

Ele solta um suspiro pesado e levanta-se para me olhar. — Ela me


intrigou. Eu gostei. Pela primeira vez, alguém conseguiu fazê-lo. Isso me
fascinou completamente e, eventualmente, eu cresci precisando desse
sentimento.

Eu franzo a testa. — E eu?

— Você está tão sob a minha pele que não consigo pensar direito. —
Ele pressiona um beijo suave na minha boca. — Mas eu não me preocupo
que você um dia vá embora e me deixe.

— Você se preocupou com ela?

— Sob o seu amor por mim e pelos meninos, ela sempre teve
desconfiança em seus olhos. Eu não precisei trapacear, porque em sua
mente, eu já tinha feito isso. Nada era bom o suficiente para ela quando
vinha de mim. — Seus dedos correm pelo meu cabelo e ele olha para mim
como se eu fosse preciosa para ele. Meu coração incha e quase caio em
lágrimas.

— Ela foi uma mulher estúpida por ter deixado você, — eu digo a ele,
minha voz vacilante. —Especialmente desde que vocês tiveram filhos
juntos.

Eu nunca vou deixá-lo.

Não agora. Nunca.

— Eu procurei por ela, — diz ele, a vergonha cobrindo suas palavras. Eu


nunca o vi tão perdido.

Eu fico tensa e engulo. — Quando?

— Todos os dias desde o dia em que ela partiu.

Lágrimas quentes queimam meus olhos, depois derramam por minhas


têmporas. De repente, eu o quero longe de mim. Eu não o quero dentro de
mim. Eu tento empurrá-lo, mas ele é muito pesado. Ele deve sentir meu
humor mudar porque ele agarra meus pulsos e os prende na cama. Seu pau
começa a endurecer dentro de mim.

— Eu contratei um investigador particular, Rowan. É pelo bem dos


meninos. Eu pessoalmente não procurava ativamente por ela todos os
dias. Alguém está sendo pago para procurar. — Ele encosta a testa na
minha, e isso só serve para fazer minha cintilação disparar. — Se eu puder
encontrá-la, por eles, eu vou. Mas eu não dou à mínima se ver seu rosto
novamente.

— Você ainda a ama, — eu acuso, sufocando em um soluço. Eu torço e


tento escapar de seus braços. Ele prende meus dois pulsos com sua mão
forte e segura meu queixo com a outra, forçando-me a olhar para ele.

— Não. — Seus olhos brilham com fúria. — Só você.

— Mentiroso! — Eu grito, minhas emoções enfurecidas fora de


controle.

Ele rosna enquanto me vira no meu estômago. Uma vez que meu rosto
é empurrado para o colchão, ele se acomoda entre as minhas coxas e
pressiona seu pau contra o buraco enrugado da minha bunda.

— Eu nunca reivindiquei sua bunda, anjo, — ele sussurra.

Eu grito no topo dos meus pulmões quando ele me penetra com


força. Eu nunca vou me acostumar com a maneira como se sente. Como se
alguém estivesse tentando me rasgar ao meio com um atiçador de fogo. Ele
não diminui ou facilita comigo. Sua foda é brutal e reivindicando, como se
ele quisesse me punir.

Eu choro e me contorço, mas acabo cedendo a sua foda feroz. Eu sou


dele. Fim da história. É o que ele está me dizendo com suas mordidas duras
e furiosas no meu ombro. Tudo dói, mas a única coisa que posso sentir é
ele. Eric. Em cima de mim. Em mim. Ele possui todas as minhas terminações
nervosas. Minha alma inteira.

— Lá está ela, — ele canta, sua foda abranda para um ritmo que eu
amo. Suave e doce. Cuidadoso. — Meu anjo enlouqueceu por um minuto,
mas ela está de volta. Minha doce e linda garota.

Eu gemo quando ele desliza a mão abaixo de mim para procurar meu
clitóris. A dor sempre é empurrada para o banco de trás quando ele me dá
prazer com seu pau na minha bunda. É estranho como eu vou de odiar cada
segundo para literalmente implorar por mais. Estou viciada na brutalidade
disso. O jeito que ele me faz sentir totalmente sob seu controle.

Minhas lágrimas encharcam os lençóis, mas logo, é o meu orgasmo


fazendo a bagunça. Com Eric, no entanto, nunca me sinto suja. Ele sempre
parece satisfeito quando eu me deixo ir. Nossos corpos acasalam tão bem
juntos. É como se eles sempre tivessem se conhecido.

— Eric, — eu grito quando me torno fraca debaixo dele. Toda a minha


energia se foi. Ele continua balançando seus quadris contra mim,
empurrando seu pau mais e mais fundo na minha bunda, até que ele goza
mais uma vez. Eu nunca vou me cansar da sensação de estar cheia do seu
esperma.

— Eu não sei de quantas maneiras tenho que soletrar para você,


Rowan, mas você é foda minha, — ele respira contra o meu cabelo, suas
palavras furiosas. — Minha.

Eu aceno, mas não consigo pronunciar nenhuma palavra. Ele desliza seu
pau da minha bunda e coloca seu peso em mim. Seus lábios pressionam
contra qualquer pele nua que ele possa encontrar. Doce, ainda
reivindicando.

— Eu te amo, — ele sussurra contra o meu ombro. — Só você.

— Eu também te amo.

— Eu sei, anjo. Você só fica chateada porque se importa. Isso me


comove.

Eu sorrio e tento virar a cabeça para olhar para ele. Ele procura minha
boca com a dele. Seu beijo é doce e sexy.
— Da próxima vez que você precisar de uma boa foda na bunda pra te
lembrar de que eu te amo, linda garota, apenas abra essa boca atrevida e
mencione a mãe caloteira dos meus filhos. — Ele ri enquanto beija minha
bochecha. — Atreva-se.

E assim que minha bunda machucada se curar, você pode apostar que
eu vou provocá-lo a proclamar seu amor mais uma vez.

Capítulo Quinze
ERIC
Um mês depois…
Eu posso não ser um bom pai, mas eu sou um excelente pai para
Rowan. Ela está agindo de forma estranha ultimamente e manda mensagens
para alguém. Uma vez espiei e vi que ela estava enviando mensagens de
texto para Nixon, eu obtive os registros telefônicos da companhia de celular.

Eles estão fingindo.

É meio fofo como ele finge ser o namorado dela, então o pai dela não
sabe quem está realmente metendo o pau nela. Mas no decorrer desse
relacionamento falso, posso ver que eles se aproximaram. Nixon sempre foi
o garoto que me preocupava, como se talvez ele tivesse alguns parafusos
soltos. Hayden é muito cínico como Julia no final do nosso casamento. Brock
é suave agora, mas com a devida orientação, ele vai acabar como
eu. Camden ainda é jovem, mas ele tem olhos sem alma. Todos eles vão se
sair bem em suas carreiras e na vida. Mas Nixon? O garoto é um pensador.
Seus olhos sempre piscando com pensamentos profundos. Muitas vezes, de
uma maneira calculista e enervante. Se o mundo fosse algo que ele pudesse
abrir com seu canivete favorito, ele faria. Ele dissecaria pedaço por pedaço
só para ver como tudo funciona. Ele não quer possuir o dito mundo ou
manipulá-lo como seus três irmãos. Ele simplesmente quer saber por que é
assim como é. Eu diria que talvez ele seja o mais suave, mas isso também
não é verdade. Ele é tão feroz quanto seus irmãos. Apenas diferente. Às
vezes me pergunto se Trevor é seu verdadeiro pai.

Estamos indo para a minha casa para um encontro. Eu convidei Trevor,


Mateo, Levi e suas mulheres. Meus filhos e seus amigos estarão lá. Vários
colegas. Apenas algumas bebidas e bate papo. Eu espero que Rowan relaxe
e diga claramente o que a está incomodando.

— Tudo bem? — Eu pergunto enquanto estacionamos dentro da minha


garagem.
Ela coloca o telefone no colo, mas seus olhos não encontram os
meus. — Eu tenho que te dizer uma coisa e não quero que você fique bravo.

— Enquanto ele não tocar no que é meu, eu não me importo.

Ela recua e olha para mim sob seus longos cílios. — O-o que?
— Estreitando meu olhar para ela, eu arranco seu telefone da mão dela.

— Nixon.

— Eu não estava falando sobre...

— Eu sei que você está fingindo ser sua namorada pelo bem de seu pai,
— digo a ela. — E enquanto ele não beijar sua linda boca ou tocar um fio no
seu corpo perfeito, eu não me importo.

Ela abre a porta e entra na casa. Seu comportamento incomum me faz


persegui-la. Eu vou descobrir o que ela está escondendo de mim. Eu jogo o
telefone dela em uma mesa enquanto entro na casa, seguindo atrás
dela. Ela mal conseguiu atravessar a cozinha quando eu enganchei sua
cintura e a puxei contra mim.

— Qual diabos é o seu problema? — Eu exijo, minha boca pressionada


contra sua orelha.

— Nós nos beijamos.

Atordoado, eu congelo com ela nos meus braços. — O que diabos você
acabou de dizer?

Ela se contorce dos meus braços e recua até que sua bunda bate no
balcão ao lado do fogão. — No dia em que você foi cruel comigo, Nixon me
levou para casa. Meu pai saiu e nos beijamos para que ele não pensasse...
— O que há com toda a gritaria? — Uma voz profunda e desafiadora
late atrás de mim.

Eu giro ao redor para enfrentar meu filho. Dezesseis e tão alto quanto
eu. Nixon me encara com os dois punhos ao lado do corpo. Seu olhar voa
para Rowan como se para checá-la. Isso me enfurece.

— Você a beijou? — Eu fervi, minha mandíbula tiquetaqueando com


fúria.

Ele estala os olhos de volta para os meus. Não existe medo nesse
garoto. Ele não se encolhe sob o meu olhar. Eu aperfeiçoei esse olhar
odioso. É como eu consigo o que quero nos negócios. E esse garoto nem
sequer recuou.

— Eu fiz o que tinha que fazer, — ele rosna de volta.

— Eric, — Rowan diz atrás de mim, sua voz calma por natureza.

— Eu vou fazer isso de novo se for preciso.

A raiva me supera. Estou prestes a empurrar esse garoto na parede


quando a porra de Trevor valsa para salvar o dia. Só é preciso um olhar para
mim e ele se mete entre eu e meu garoto.

— Se acalme, cara, — ele insiste.

— Ele beijou a minha garota! — Eu grito, apontando para o meu filho


de uma maneira ameaçadora. — Eu ainda tenho sua bunda magra por mais
dois anos. Se você só pensar em olhar para ela e vou fazer da sua vida um
inferno.

— Chega! — Trevor ruge, agarrando-me pela camisa. — Acalme-se,


idiota. — As narinas de Nixon dilatam atrás de Trevor enquanto ele me olha
de cima a baixo. O garoto do caralho tem bolas de aço. Ele ainda é jovem o
suficiente, eu poderia chicotear sua bunda e lembrá-lo quem é o homem
desta casa.

— Fora, — Trevor ordena a Nixon. — Agora, filho.

Quero bater no meu melhor amigo. Não faz nada para amenizar minhas
suspeitas. Claro, ele nunca me trairia, mas não posso deixar que meu
cérebro vá lá de qualquer jeito.

Nixon não se move. — Rowan. Você está bem?

Ela funga atrás de mim. — Sim.

— Porque se você não está...

— Estou bem, — diz ela sem fôlego. — Apenas vá.

Ele solta um bufo frustrado, mas sai cambaleando, batendo a porta


atrás dele. Eu posso estar chateado com ele agora, mas ele é o único dos
meus filhos que já teve bolas para me enfrentar. Um dia, quando eu não
estiver com raiva, vou olhar para trás neste momento com orgulho.

— Acalme sua merda, — diz Trevor, sua voz muito mais calma.

Eu dou-lhe um firme aceno de cabeça. Ele sorri para Rowan, depois se


afasta, seus chinelos desagradáveis batendo no chão de mármore enquanto
ele sai.

— Não significou nada, — Rowan me diz, sua voz firme. — Você foi um
idiota total naquele dia e seu filho se aproximou para me proteger. Eu não
estava em condições de lidar com meu pai e ele sentiu isso. Você fodeu e ele
consertou.
Eu giro ao redor para encontrá-la olhando para mim com as
bochechas manchadas de lágrimas. Ela é tão linda, faz meu peito doer
fisicamente. Rowan Wheeler me faz sentir coisas que nunca senti antes.

Eu mataria por ela.

O pensamento é repentino e me cega. Mas é verdade. O amor que


tenho por ela é um inferno ardente, sem intenção de ser apagado.

— Eu fiz merda, — eu admito com voz rouca.

Ela franze os lábios e levanta o queixo. Eu ando até ela, esperando que
ela se afaste. Em vez disso, ela relaxa no momento em que a tenho em meus
braços. Eu beijo o topo de sua cabeça e aperto-a com força.

— Me desculpe, eu ser tão idiota.

Ela ri. — Você realmente é.

— Eu sou difícil de amar.

— Para mim, é fácil amá-lo.

Sua cabeça se inclina para que ela possa olhar para mim. Ela desliza as
palmas das mãos na minha bochecha desalinhada, seus olhos castanhos
iluminando com adoração. São expressões como essas que parecem
acender minha alma. Eu só queimo por ela o tempo todo.

— Você merece um cara romântico que faça merda doce por você, —
eu assobio quando capturo sua boca com a minha. Eu não a beijo
gentilmente. Eu devoro meu anjo. Eu inalo sua essência. Eu sugo toda a
bondade dela como o ganancioso filho da puta que eu sou.

— Eu não quero mais ninguém. Só você.


Eu enfio a mão no bolso e tiro outro de seus muitos presentes. Eu tinha
um gesto mais doce na minha cabeça, mas agora parece o momento
certo. Agarrando seu pulso esquerdo, eu o puxo para mim e beijo a junta do
seu dedo anelar. Quando eu deslizo o gigantesco diamante em seu dedo
minúsculo, ela solta um som distorcido.

É enorme.

Eu paguei uma tonelada de dinheiro por isso.

Custa mais que a casa do pai dela. Eu me assegurei disso.

O anel significa minha.

A inscrição diz a menina do papai.

Eu não sei o quanto mais para sempre pode ser do que isso.

Eu não sou romântico, mas vou com certeza reclamar o que me


pertence. E Rowan Wheeler será uma Pearson antes do final do verão.

— Oh, Eric, — ela murmura. — Quando eu te disse e você nunca disse


nada de volta, eu me preocupei que não se sentisse da mesma maneira.

Eu rio e beijo seu nariz rosa. — Não, demorou muito para mandar
personalizar esse anel. Chegou esta manhã.

Ela sorri para mim. — Sim. A resposta é sim.

Eu sorrio para ela. — Eu não pedi, anjo.

Suas sobrancelhas escuras se contraem em confusão. — Mas, eu


pensei...

— Este anel significa que você é minha. Eu não estou pedindo. Estou
dizendo.
Uma risada a escapa. — Oh. Você é um homem das cavernas.

— Se reivindicar você como minha esposa significa que eu sou um


homem das cavernas, então que seja isso, porra.

— Você deve ficar de joelhos, — diz ela suavemente.

Eu quero rolar meus olhos para ela, mas se ela precisar que eu peça de
joelhos, eu vou. Inferno, eu nem fiz isso com Julia, mas Rowan merece muito
mais do que a cadela já o fez. Baixando para o meu joelho, eu agarro seus
quadris e olho para ela.

— Rowan. — Eu começo, mas ela pressiona um dedo nos meus lábios


para me silenciar. Então, seus dedos pegam a bainha de sua camisa e ela
levanta, mostrando seu estômago para mim.

— Eric, eu estou grávida.

Eu olho para a barriga macia. Não há um inchaço de bebê de qualquer


maneira, mas seu estômago firme se tornou macio. Depois que superei
minha necessidade de enfiar contraceptivo de emergência em sua garganta
todas as manhãs, abracei a ideia de ela carregar meu filho um dia. Com Julia,
parecia uma armadilha – sua maneira de nos manter juntos. Rowan, no
entanto, faz com que pareça natural. Um desejo forte e primitivo de
levantar e bater meus punhos no meu peito me supera. Em vez de agir como
um maldito idiota, pressiono um beijo no estômago dela abaixo do umbigo.
Seus dedos se enroscam no meu cabelo e ela deixa escapar um suspiro
irregular.

— Você está feliz?

Eu inalo seu perfume floral e beijo sua pele novamente. — Muito feliz.
Nós ficamos trancados neste momento por um tempo. Eu não consigo
parar de beijar seu estômago. Com os meninos, eu estava cheio de orgulho
por ter engravidado Julia com uma parte de mim, mas isso parece
diferente. Isso parece certo. Estou mais que feliz. Isso significa que Rowan
sempre será minha.

Uma vez que eu a beijei até estar satisfeito, eu me levanto e a puxo


para mim. De braços dados, caminhamos para fora, onde o churrasco está
em andamento. Brock e Hayden usam expressões sombrias quando nos
veem. Nixon me encara com uma expressão positivamente assassina em seu
rosto. E Camden é completamente indiferente, como de costume, enquanto
ele descaradamente flerta com a acompanhante de Mateo.

— Você quer nadar? — Eu pergunto.

Ela acena com a cabeça. — Está quente. — Então a voz dela abaixa. —
Vai esfriar o seu bebê.

Meu pau responde em meu calção com um tique nervoso. Eu assisto


com um sorriso de lobo enquanto ela tira suas roupas. Seu biquíni amarelo
brilhante é o contraste perfeito contra sua pele, fazendo-a parecer ainda
mais dourada e linda. Dou um tapa na bunda dela, amando o grunhido
retumbante de indignação enquanto ela corre para a piscina.

— Eu acho que você conseguiu sua reivindicação, — Mateo diz com


uma risada enquanto me entrega uma cerveja.

Eu dou de ombros e olho para Trevor. Sua mulher agita-se sobre ele,
sem dúvida tentando desesperadamente desviar sua atenção da linda
adolescente que carrega meu filho. Levi está praticamente fodendo
Kristyn. Ela está sentada em seu colo de frente para ele e eles estão se
beijando. Se eu tivesse que apostar dinheiro, ele é o único procurando por
uma distração. Depois da nossa festa a três na piscina, ele tem estado um
pouco frio comigo e distante. Ele sabe que errou e agora tenho influência
sobre ele. É bom ter vantagem sobre seus amigos, caso eles decidam tentar
ferrar você em um dia.

— Vamos nos casar, — eu deixo escapar quando minha atenção segue


todos os meus quatro filhos. Como planetas sendo alinhados, eles parecem
orbitar em torno dela, buscando seu calor e beleza. Todos os quatro acabam
na piscina com ela. Rindo. Flertando. Salpicando água. Todos os quatro
estão provavelmente duros pelo que é meu. Pena que eles perderam a
chance. Eles vão aprender. Se você quer algo, você calcula seus movimentos,
então você joga e você vence.

Eu venci.

Camden joga uma bola de futebol para mim e eu lanço de volta antes
de rasgar minha camisa. Estou prestes a entrar e envolver meu corpo em
torno da minha mulher para que os meninos se afastem quando eu sinto sua
presença.

Jax fodido Wheeler.

— Rowan, — ele grita enquanto entra no quintal através da cerca


aberta. —Hora de ir para casa. Agora.

Todo mundo fica quieto, observando e esperando. Jax é o único aqui


que não percebe que perdeu sua garotinha para o grande lobo mau. Ele
provavelmente ainda acha que pode protegê-la de mim. Tão triste para ele,
no entanto. Ela não quer ser protegida. Rowan gosta de ser atacada.

— Eu acabei de chegar aqui, — diz ela com um beicinho, seus braços


cruzando sobre seus peitos sacudindo. Nixon vai até ela na água e envolve
os braços em volta dela por trás. Eu juro que vejo vermelho. Eu deveria estar
cheio de orgulho que ele está tentando protegê-la, mas eu não
estou. Especialmente quando ele corajosamente beija seu ombro nu.

— Rowan, — Jax rosna.

— Fora da piscina, — eu estalo ao mesmo tempo, meus olhos fixando-a


em um olhar ardente.

— Sim, papai, — ela murmura. Como a boa garota que é, ela se afasta
de Nixon e lança um olhar de desculpas antes de dar os passos. Com o seu
biquíni grudado em sua bunda cheia de curvas, estou prestes a enlouquecer
nas minhas calças. Porra, ela tem um corpo maravilhoso. Ela pega uma
toalha e envolve-a em volta dela antes de se posicionar entre nós. Ele se
enfiou no meu quintal, olhando para a maioria dos homens aqui
cautelosamente, como se todos nós fossemos atacá-lo e bater em sua
bunda idiota.

O único que quer dar um soco em sua cara idiota sou eu.

E talvez Trevor.

O olhar de Trevor é um pouco enlouquecido, e me pergunto se estou


perdendo alguma coisa. A garota chata que ele está vendo desde o último
verão, Lucy, tenta se esconder atrás do corpo gigante do meu melhor
amigo. E, pela primeira vez, não é por minha causa. A cadela me odeia e o
sentimento é mútuo. Desta vez, porém, tem a ver com Jax. Um dia, vou
perguntar a ele sobre o que é isso. Hoje, porém, tenho uma declaração a
fazer.

— Jax, — eu digo enquanto ando até ele, um sorriso de satisfação em


meus lábios. — Você deveria ficar e se juntar a nós. Rowan está sempre nos
dizendo como você é solitário. Tão triste homem.

Rowan me lança um olhar de advertência. Foda-se o aviso dela. Eu não


tenho medo de seu pai idiota. E eu serei amaldiçoado se deixá-la ter medo
dele também.

— Rowan, — Jax assobia. — Eu não sei em que diabos você se meteu


aqui, mas acabou com esses idiotas.

— Papai, — ela implora, sua voz tremendo de emoção.

Eu ando até ela e me coloco atrás dela. Sobre a cabeça dela, eu olho
para o seu pai. Quando eu envolvo meu braço em volta dela e beijo o topo
de sua cabeça, sua boca se abre, completamente e totalmente congelado
em estado de choque. Eu coloco minha mão grande sobre seu estômago e
aperto seu pulso esquerdo na minha outra.

— Vê este anel? — Eu digo, minha voz uma provocação baixa. — Isso


significa que ela é minha agora.

— Que porra você disse? — Seu tom é mortal.

— Eric, — ela choraminga. — Assim não. Aqui não.

Ignorando-a, eu a aperto com força e beijo as costas da sua mão, meu


olhar penetrante nunca deixando o dele. — Ela. É. Minha. — Eu ergo a mão
dela em direção a ele. O sol bate no enorme diamante e reflete mais luz ao
nosso redor. — Eu coloquei um anel nela.

— Você o quê? — Ele ferve, seu rosto ficando vermelho de raiva.

— Eu sou sua noiva, — diz Rowan, levantando o queixo de uma maneira


desafiadora. — E eu estou grá... — ela para quando ele dá um passo
ameaçador em nossa direção.
— Você vai se arrepender do dia em que colocou os olhos nela, — Jax
sussurra, suas palavras violentas, apenas alto o suficiente para que
possamos ouvir. A veia do pescoço dele pulsa. — Eu vou acabar com você,
Eric Pearson.

Eu mostro para ele um sorriso brilhante e aponto para o portão. — Tire


sua bunda da minha propriedade. — Eu estalo meus dedos, em seguida,
aponto para Nixon, que surgiu de algum lugar. — Meu filho vai te
acompanhar. — Eu o prendo com um olhar maligno. — Tente qualquer
merda e eu vou acabar com você primeiro.

Corajosamente, eu aperto o peito de Rowan na frente de seu pai.

— Diga a ele, anjo, — murmuro, meus lábios encontrando sua orelha.


— Diga a ele como eu já ganhei.

Ela choraminga, mas diz às palavras que ele precisa ouvir. — Eu tenho
um novo papai agora.

— E o novo papai cuida muito bem dela, — murmuro. — Realmente


cuida muito bem dela.

O rosto de Jax se torna inexpressivo e ele se vira sem outra palavra. Eu


assisto com alegria enquanto ele sai do meu quintal.

— O que acabamos de fazer? — Rowan pergunta.

— O que deveríamos ter feito há muito tempo.

Eu puxo seu corpo molhado em meus braços e a levanto. Suas longas


pernas envolvem minha cintura enquanto ela ataca meus lábios. Todos os
olhos estão em nós enquanto eu a levo para o local mais próximo: o
pequeno galpão da piscina. Ela grita enquanto eu a empurro contra as
prateleiras e rasgo seu biquíni para o lado para me dar acesso a sua boceta
gananciosa. Eu consigo empurrar meu calção de banho pelas minhas coxas e
agarro meu pau dolorido. Com um impulso duro que a faz gritar para todos
ouvirem, eu empurro dentro dela e faço minha reivindicação. Novamente. E
desta vez, aposto que o pai dela pode ouvir o que o novo papai está fazendo
com ela.

Eu a fodo com a porta do galpão aberta porque eu posso.

Eu a fodo tão forte que seus gritos machucam meus ouvidos.

Eu a fodo até saber que vou deixar hematomas nela.

Ela é minha e eu a tomei.

Vou tomá-la de novo, e de novo, porque sou o chefe filho da puta por
aqui.

Todos eles respondem a mim.

Até o psicopata Jax Wheeler.

— Quem te ama, anjo? — Eu rosno quando belisco seus lábios e


queixo.

— Você!

— Diga-me o que eu quero ouvir.

Ela geme em vez disso. Eu me afasto e dou um tapinha no clitóris com


as costas da minha mão, meus dedos sem dúvida machucando sua carne
tenra. Ela grita.

— Papai! Papai me ama!

Eu rio quando gozo dentro de sua boceta adolescente. Isso pertence


apenas a mim.

Eu rio porque todo filho da puta sabe disso.

Meus meninos. Meus amigos. Meu vizinho. A minha menina.

E quando meu pau deixa de esguichar sua semente, eu inclino minha


testa contra a dela e beijo seus lábios carnudos. — Tenha certeza, anjo. Eu
te amo mais do que qualquer coisa.

Exceto ganhar, é claro.

Eu rio novamente.

Fim
Notes
[←1]
O diretor financeiro é o diretor de uma empresa que tem a responsabilidade principal de
gerenciar as finanças da empresa, incluindo planejamento financeiro, gerenciamento de riscos
financeiros, manutenção de registros e relatórios financeiros.
[←2]
Dizer sarcasticamente para alguém cujas queixas, choramingos ou lágrimas caíam em ouvidos
antipáticos. Mais frequentemente como "chorar-me um rio". Você pode me chorar um rio,
mas você ainda não vai a essa festa hoje à noite!
[←3]
Escherichia coli é uma bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbica, em forma de
bastonete, coliforme do gênero Escherichia, que é comumente encontrada no intestino
delgado de organismos de sangue quente.

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