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SPED

Guia Completo
Escritur ação Fiscal

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CONCEITO DE
ESCRITA FISCAL

Realizar de forma clara e objetiva, respeitando as

legislações vigente de cada tributo, os lançamentos de

entrada e saída, apurando os impostos, atendendo o

fisco e organizando administrativamente os prazos a

serem cumpridos.
TRIBUTOS

São valores cobrados pelo Estado para

manutenção das atividades do poder público.

É instituído por lei (artigo 3º da CTN) A União,

Estados e Municípios e o Distrito Federal podem,

por Lei, instituir os tributos de sua competência.

Essa competência é dada pela Constituição

Federal.
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TIPOS
DE TRIBUTOS Os tributos são divididos em 5 tipos, sendo:

IMPOSTOS

é um tipo de tributo que não é individual, usado de forma geral para comunidade, como por exemplo, ICMS,

IPI, II e IPVA.

TAXAS

geralmente usada para retribuir o débito referente ao exercício, criar regularidade na prestação de serviço

pública, como por exemplo: (licenciamento de veículos, taxa de vigilância sanitária e etc).

CONTRIBUIÇÕES

Tem por finalidade garantir os interesses de categorias profissionais, custeando a seguridade social e

educação.
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TIPOS
DE TRIBUTOS

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

Como próprio já diz, são contribuições pela realização de uma determinada melhoria

de uma obra pública, que diretamente tenha uma valorização particular.

EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

Instituídos para atendimento das calamidades públicas ou guerra externa e

investimento público relevante para o interesse nacional.pública, como por


exemplo: (licenciamento de veículos, taxa de vigilância sanitária e etc).
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INTRODUÇÃO
A LEGISLAÇÃO

Nos Artigos 150 e 151 da Constituição Federal, podemos citar exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os
alguns princípios que devem ser extremamente observados: instituiu ou aumentou (art. 150, III, letra b, C.F.);
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: PRINCÍPIO DA ISONOMIA:
É proibido exigir ou aumentar tributo sem que a lei estabeleça Tratamento igual a todos os contribuintes;
(art. 150, C.F.); PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DE CONFISCO:
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE: Vedada à apropriação de bens do contribuinte (art. 150, IV,
É proibido cobrar imposto antes da vigência da lei (art. 150, III, C.F.);
C.F.); PRINCÍPIO DA IMUNIDADE:
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (ANUALIDADE): Vedado instituir imposto de patrimônio e de renda entre os
Elide (elimina) a exigibilidade do tributo no curso do exercício poderes tributantes.
financeiro, portanto, não é permitido cobrar tributo no mesmo
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COMPETÊNCIA
DOS TRIBUTOS

COMPETÊNCIA MUNICIPAL
ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
IPTU – Imposto Sobre Propriedade Territorial Urbana

COMPETÊNCIA ESTADUAL
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ITCMD- Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos.
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COMPETÊNCIA
DOS TRIBUTOS
COMPETÊNCIA FEDERAL IR - Imposto de Renda.
IPI – Imposto Produtos Industrializados. II - Imposto sobre Importação.
PIS/PASEP – Programas de Integração Social e de Formação do IOF - Imposto sobre operações Financeiras.
Patrimônio do Servidor Público.. ITR - Imposto Territorial Rural.
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, relativo as
Social. Contribuições Previdenciárias.
Cide Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de SIMPLES NACIONAL – Regime Especial Unificado de
gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes, querosene de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
aviação e outros querosenes, óleos combustíveis (fuel-oil), gás Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e OBS: Conforme artigo 12 e 13 da Lei Complementar 123/06 o Simples Nacional abrange os seguintes impostos
e contribuições: IRPJ, IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo, CSLL , COFINS e PIS/Pasep
de nafta, e álcool etílico combustível. observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo, Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade
Social nos termos do inciso VI do artigo 13 dessa LC, e o ICMS, ISS. O recolhimento desses tributos que o SN abrange
exclui a incidências de imposto e contribuições nos termos do § 1º do artigo 13 da mesma LC.
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CONTRIBUINTE E
NÃO CONTRIBUINTE

CONTRIBUINTE NÃO CONTRIBUINTE


É qualquer pessoa natural ou jurídica, que, de São as pessoas físicas, órgãos governamentais,
modo habitual, realize operações relativas à associações de classe, sociedade civis e
circulação de mercadorias ou preste serviço de construtoras, ou seja, não sujeitos a inscrever-se no
transporte interestadual ou intermunicipal, ou cadastro de contribuintes da Secretaria da Fazenda
ainda, de comunicação (art. 9o RICMS). Estadual.

Quando a pessoa jurídica adquire mercadoria para uso e/ou consumo próprio (uso na manutenção e conservação), é considera-
da como usuário final, ao passo que a pessoa física é considerada consumidor final.
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ISS - IMPOSTO
SOBRE SERVIÇOS

É o prestador de serviços, de competência dos Municípios, percentual estipulado em legislação para o determinado serviço
quando ocorre a prestação de serviços, por empresa ou sobre o valor do serviço cobrado.
profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo.

A alíquota de serviços prestados é estabelecida conforme Lei


Municipal, podendo variar de 2 a 5%. O serviço considera-
se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento
prestador, ou na falta do estabelecimento, no local do domicílio
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, da
Lei Complementar nº 116/03, quando o imposto será devido no
local (art. 3º da LC 116/03).O valor recolhido ao município será o
EXEMPLO
Exemplo:
Valor dos Serviços: R$ 1.000,00
Percentual ISS – 5%
Apuração do ISS: R$ 1.000,00 x 5% = R$ 50,00 (Valor que deverá ser recolhido ao Município).
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6. CFOP
CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A Tabela de CFOP está prevista no Convenio de 12-12-1970


SINIEF, art. 5º, na redação do Ajuste SINIEF-07/01 e Anexo V do
RICMS.

CFOP PARA OPERAÇÕES DE ENTRADAS CFOP PARA OPERAÇÕES DE SAÍDAS


GRUPO 1 - ENTRADAS INTERNAS (DENTRO DO ESTADO) GRUPO 5 - SAÍDAS INTERNAS (DENTRO DO ESTADO)
GRUPO 2 - ENTRADAS INTERESTADUAIS GRUPO 6 - SAÍDAS INTERESTADUAIS
GRUPO 3 - ENTRADAS DO EXTERIOR GRUPO 7 - SAÍDAS PARA O EXTERIOR
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7. CST
CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA E CSON (SIMPLES NACIONAL)

O código de situação tributária atualmente dividimos em duas


situações, primeiramente empresas RPA (regime periódico de
apuração) e as empresas do Simples nacional, que ao invés de
CST recebe o nome de CSON.

No regime RPA é composto de três dígitos, onde o 1º dígito


indica à origem da mercadoria e os demais suas tributações.
O ICMS, IPI, PIS E COFINS possuem suas tabelas de CST
independentes, dessa forma, cada tributo deve ser respeitado
com suas devidas tabelas, conforme a próxima página:
CST ICMS
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TABELA A - ORIGEM DA MERCADORIA TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS

0.Nacional
00. tributada integralmente
1.Estrangeira - Importação Direta
2.Estrangeira - Adquirida no mercado interno 10. tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
3. Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação 20. com redução de base de cálculo
superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% 30. isenta ou não-tributada e com cobrança do ICMS por
(setenta por cento) substituição tributária
4. Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com 40.isenta
os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 41. não-tributada
288/67, Lei 8.248/91, Lei 8.387/91, Lei 10.176/01 e Lei 11.484/07 50. com suspensão
5. Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
51. com diferimento
inferior ou igual a 40% (quarenta por cento)
6. Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional, constante
60. ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
em lista de Resolução CAMEX e gás natural (Ver lista de Bens Sem 70. com redução da base de cálculo e cobrança do ICMS por
Similar Nacional – LESSIN) substituição tributária
7-Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, 90. outras
constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural (Ver lista de
Bens Sem Similar Nacional – LESSIN)
8-Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
superior a 70% (setenta por cento)
CST IPI
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CÓDIGO DESCRIÇÃO

00 ENTRADA COM RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

01 ENTRADA TRIBUTADA COM ALÍQUOTA ZERO

02 ENTRADA ISENTA

03 ENTRADA NÃO TRIBUTADA

04 ENTRADA IMUNE

05 ENTRADA COM SUSPENSÃO

49 OUTRAS ENTRADAS

50 SAÍDA TRIBUTADA

51 SAÍDA TRIBUTÁVEL COM ALÍQUOTA ZERO

52 SAÍDA INSENTA

53 SAÍDA NÃO TRIBUTADA

54 SAÍDA IMUNE

55 SAÍDA COM SUSPENSÃO

99 OUTRAS SAÍDAS
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CST PIS E COFINS


CÓDIGO DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO

01 Operação Tributável com Alíquota Básica 52 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a

02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada Receita de Exportação

03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto 53 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributa-

04 Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero das e Não-Tributadas no Mercado Interno

05 Operação Tributável por Substituição Tributária 54 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributa-

06 Operação Tributável a Alíquota Zero das no Mercado Interno e de Exportação

07 Operação Isenta da Contribuição 55 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-Tri-

08 Operação sem Incidência da Contribuição butadas no Mercado Interno e de Exportação

09 Operação com Suspensão da Contribuição 56 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributa-

49 Outras Operações de Saída das e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação

50 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a 60 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusi-

Receita Tributada no Mercado Interno vamente a Receita Tributada no Mercado Interno

51 Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a 61 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusi-

Receita Não Tributada no Mercado Interno vamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno
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CST PIS E COFINS


CÓDIGO DESCRIÇÃO

62 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada

Exclusivamente a Receita de Exportação


CÓDIGO DESCRIÇÃO
63 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a

Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno 71 Operação de Aquisição com Isenção

64 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a 72 Operação de Aquisição com Suspensão

Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 73 Operação de Aquisição a Alíquota Zero

65 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a 74 Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição

Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação 75 Operação de Aquisição por Substituição Tributária

66 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a 98 Outras Operações de Entrada

Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e 99 Outras Operações

de Exportação

67 Crédito Presumido - Outras Operações

70 Operação de Aquisição sem Direito a Crédito


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8. ICMS
IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS

Imposto sobre operações relativas à circulação de Mercadorias;


mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte Energia Elétrica;
interestadual e intermunicipal e de comunicação. Combustíveis e Lubrificantes;
Minerais;
Base legal: Artigo 155, Inciso I, letra “b” da Constituição
Transportes intermunicipais e interestaduais;
Federal e Lei 6.374 de 01/03/89 que criou o ICMS dando ao
Serviços de Comunicações.
estado competência para tributar sobre:
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8.1 CÁLCULO DO ICMS


Ocorre o fato gerador do I.C.M.S. na saída da mercadoria do estabelecimento do
contribuinte, no início da prestação do serviço, no desembaraço aduaneiro da mercadoria
importada do exterior, etc.

A base de cálculo do ICMS é o valor base para aplicar a alíquota e encontrar o valor do
imposto. No caso do ICMS, a base de cálculo é composta pelo valor total dos produtos +
frete e seguro + despesas acessórias + IPI ( em alguns casos).

Não-Cumulatividade – Efetiva-se a não-cumulatividade, o momento da apuração do


valor do imposto a ser pago. As entradas/recebimentos geram um crédito e as saídas ou
prestações de serviços geram um débito. A não-cumulatividade serve para não haver bi-
tributação, ou seja, não recolher/pagar duas ou mais vezes pelo mesmo tributo. O cálculo
dos tributos que utilizam o princípio da não-cumulatividade é composto pelos débitos
subtraindo os créditos.
FÓRMULA EXEMPLO
Débitos = a pagar / recolher (devedor) = Saídas Débito = Operações com Saídas (19.448,91)

Créditos = a compensar (credor) = Entradas Crédito = Operações com Entradas 4.689,95

Se os Débitos > Créditos = a pagar Saldo Credor do Período Anterior 0,00

Se os Créditos > Débitos = a compensar Saldo Devedor / pagar (14.758,96)


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8.2 ALÍQUOTAS DO ICMS

Para as operações interestaduais, compete ao Senado fixar as


alíquotas, já nas operações internas é facultativo ao Senado fixar a
alíquota máxima e mínima.

A tabela abaixo são as alíquotas pré-fixadas pelos Estados,


no entanto, determinados produtos podem ter benefícios de
redução de alíquota, isenção, deferimento, até mesmo em
casos específicos como de regime especial, quando solicitado
particularmente para o estado.
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9. IPI
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

Base legal: Artigo 153, Inciso IV, da Constituição Federal. Exemplos de Industrialização
Regulamentação: Decreto 4.544 de 26/12/2002. Transformação;
Beneficiamento;
O IPI é um tributo da esfera federal, não cumulativo que incide
Montagem;
sobre produtos nacionais ou importados que resultem de
Acondicionamento;
qualquer processo ou operação que lhes tenha modificado suas
Renovação.
características, ou seja, qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para o consumo.
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9. IPI
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

São contribuintes do IPI:

Os estabelecimentos industriais - que executa qualquer das operações definidas como


Industrialização.

Os estabelecimentos equiparados à Industrial - são os estabelecimentos que não executam qualquer operação
de industrialização, mas que ficam sujeitos aos direitos e obrigações do estabelecimento industrial obrigatório ou
facultativamente, conforme o caso.

Exemplo: filiais, estabelecimentos importadores de produtos e etc.


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9.1 TIPI
TABELA DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS

As alíquotas do IPI e suas respectivas classificações fiscais constam


da Tabela de Incidência (TIPI), (NCM – Nomenclatura Comum do
MERCOSUL). A classificação fiscal é o código atribuído a cada
produto industrializado, é composto por oito dígitos da seguinte
forma XXXX.XX.XX. Cada classificação fiscal tem uma alíquota
conforme o produto e sua essencialidade.
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9.2 CÁLCULO DO IPI

FÓRMULA EXEMPLO
A base de cálculo do IPI é composto pelo valor das mercadorias + Débito = Operações com Saídas (10.134,82)
despesas acessórias, + frete e seguro + Imposto de Importação.
Crédito = Operações com Entradas 1.092,00

Saldo Credor do Período Anterior 0,00

Saldo Devedor / pagar 9.042,82


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10. INSUMOS X USO E CONSUMO


Podemos considerar como Insumos as considerados como insumos. O MATERIAL INTERMEDIÁRIO é aquele,
matérias-primas, materiais intermediários e embora não integrado fisicamente
materiais de embalagem. Há uma linha muito tênue entre material no produto acabado, são consumidos
intermediário e material de uso e consumo, ou deteriorados no seu processo de
A MATÉRIA-PRIMA é o material que é tendo em vista que para classificar um industrialização, ou seja, ele se consome
aplicado na produção do determinado determinado material como um e outro, rápido no processo produtivo.
produto. Ex: A principal matéria-prima de dependemos de uma diversidade de fatores
OS MATERIAIS DE USO E CONSUMO
móveis é a madeira. como:
são aqueles que não são utilizados na
comercialização, que não são empregados
OS MATERIAIS DE EMBALAGENS que são a) Atividade da entidade e a aplicabilidade
para integração do produto final ou para
considerados como insumos, são os que do material na mesma, pois um material
consumo no respectivo processo de
fazem parte das embalagens do produto pode ser considerado como intermediário
industrialização, ou ainda, na prestação de
até chegar ao cliente. Os materiais que numa empresa, e de uso e consumo em
são utilizados para acondicionamento serviço sujeita ao imposto.
outra.
do produto interno na empresa, não são b) Entendimento pela autoridade fiscal
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11. PIS/PASEP
PROGRAMA INTEGRAÇÃO SOCIAL

São contribuintes do PIS/Pasep incidente sobre o de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
faturamento as pessoas jurídicas de direito privado em Empresas de Pequeno Porte - Tratamento Tributário”.
geral e as pessoas a elas equiparadas pela legislação
do Imposto de Renda, inclusive as entidades fechadas O recolhimento da contribuição para o PIS/Pasep incide
de previdência complementar (sendo irrelevante a sobre o faturamento, no tocante ao regime geral de
forma de sua constituição), exceto as microempresas apuração, podendo ser tributada pelo lucro real ou
(ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes presumido.
pelo Simples que estão sujeitas à incidência dessa
contribuição de forma unificada, conforme examinado
na matéria “Simples - Sistema Integrado de Pagamento
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12. COFINS
CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito


privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela
legislação do Imposto de Renda, a base de cálculo da contribuição
é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo
irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação
contábil adotada para as receitas.
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13. LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

Lucro Presumido:
É uma forma de tributação simplificada usada para determinar a base de cálculo do
Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) das pessoas jurídicas
que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. Se presume através da receita
bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços.

Lucro Real:
Trata-se do lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações (como o prejuízo fiscal) estabelecidas na legislação do imposto de renda.

Este sistema é o mais complexo e depende de uma série de fatores que devem ser
avaliados com seu contabilista. Análise com ele a melhor opção para apurar e pagar os
tributos de sua empresa.
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14. ALÍQUOTAS DE PIS E COFINS


REGIME CUMULATIVO E NÃO-CUMULATIVO
Regime Não Cumulativo – As empresas que apuram o PIS e Para cálculo, deverá ser considerado como base de cálculo o
COFINS pelo regime não cumulativo, são tributadas pelo lucro real, valor do faturamento, aplicando as alíquotas correspondentes
ou seja, o imposto é calculado mediante deduções e abatimentos ao regime, deduzindo:
Exportações;
de crédito, calculando o imposto sobre lucro da empresa.
As vendas canceladas;
As alíquotas de PIS e COFINS no regime não cumulativo é 1,65%
Os descontos incondicionais concedidos (descontos comerciais);
para o PIS e 7,60% para o COFINS. As devoluções de vendas;
O IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;
Regime Cumulativo – As empresas que apuram o PIS e COFINS O ICMS Substituição Tributária;
pelo regime cumulativo, são tributadas pelo lucro presumido, ou As reversões de provisões;
seja, o cálculo do imposto é realizado sobre o faturamento da As recuperações de créditos baixados como perdas;
O resultado positivo dos investimentos avaliados pelo método de
empresa, sem abatimentos ou deduções. As alíquotas de PIS e
equivalência patrimonial;
COFINS no regime cumulativo é 0,65% de PIS e 3% de COFINS.
O ganho de capital decorrentes das vendas de bens do ativo
permanente.
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15. SIMPLES NACIONAL


Regime Não Cumulativo – As empresas que apuram o PIS e Para fins de enquadramento no SIMPLES Federal considera-se (art.
COFINS pelo regime não cumulativo, são tributadas pelo lucro real, 2º da IN SRF nº 608/06):
ou seja, o imposto é calculado mediante deduções e abatimentos
de crédito, calculando o imposto sobre lucro da empresa. a) Microempresa (ME) a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-
As alíquotas de PIS e COFINS no regime não cumulativo é 1,65% calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 480.000,00;
para o PIS e 7,60% para o COFINS. b) Empresa de Pequeno Porte (EPP) a pessoa jurídica que tenha
auferido, no ano- calendário, receita bruta superior a R$ 480.000,00
Regime Cumulativo – As empresas que apuram o PIS e COFINS e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00
pelo regime cumulativo, são tributadas pelo lucro presumido, ou
seja, o cálculo do imposto é realizado sobre o faturamento da
empresa, sem abatimentos ou deduções. As alíquotas de PIS e
COFINS no regime cumulativo é 0,65% de PIS e 3% de COFINS.
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IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES QUE INTEGRAM O


SIMPLES FEDERAL

A referida inscrição implica em pagamento mensal unificado dos


seguintes impostos e contribuições:

Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);


Contribuição para os Programas de Integração Social e de formação
do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Do primeiro dia do ano-calendário da opção para adesão ao
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS); SIMPLES, mediante alteração cadastral, se aquela for exercida no
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); mês de janeiro;
Contribuições à Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, (INSS Do primeiro dia do ano-calendário subseqüente ao da opção,
Patronal) no caso de a opção ser formalizada entre os meses de fevereiro e
A opção exercida pela pessoa jurídica, na forma anteriormente dezembro;
mencionada, será definitiva para todo o período a que corresponder Do início de atividade, quando a opção for exercida
e submeterá a pessoa jurídica à sistemática do SIMPLES Federal a imediatamente, ou seja, por ocasião da constituição da empresa.
partir:
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16. PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Após a apuração dos impostos, devemos informar ao fisco a posição do


fechamento dos impostos da empresa, identificando o saldo a ser pago ou
o crédito a compensar para o próximo período. Essa informação ao fisco,
realizamos através das obrigações acessórias, no qual podemos citar como
as principais:

Simples Nacional
Lucro Presumido e Real
DESTDA DEFIS
A Declaração de Informações
Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) é
Declaração de Substituição Tributária, entregue anualmente até o dia 31 de

04
Diferencial de Alíquotas e Antecipação março do ano subsequente. Serve para
(DESTDA) trata-se de uma obrigação comunicar e comprovar ao Governo

01
mensal para micro e pequenas empresas. Federal, através do órgão fiscal, que
Por meio dela se dá o recolhimento do é a Receita Federal, que as empresas
ICMS das diferenças de alíquotas entre os enquadradas no Simples Nacional
estados e da substituição tributária. recolheram, em conformidade com a lei,
os devidos tributos no ano-calendário
anterior. Fornece também informações
a respeito da quantidade de despesas
Simples Nacional que a empresa teve, a distribuição
societária dos sócios, quantidade
de empregados no período, entre
outras.

03
DIRF PGDAS

A DIRF é a Declaração de Imposto de


Renda Retido na Fonte. Ela é enviada
anualmente para as empresas que
fazem retenção do imposto (IRRF) e
02 é um aplicativo disponível no Portal
do Simples Nacional na internet. Serve
para o contribuinte efetuar o cálculo
dos tributos devidos mensalmente na
opcionalmente as contribuições retidas forma do Simples Nacional e imprimir o
de seus fornecedores. documento de arrecadação (DAS).
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Lucro Real e Presumiodo

EFD Contribuições SPED FISCAL

Trata-se de uma obrigação federal


DCTF-WEB que compõe o Sistema Público de É um sistema. Trata-se de uma iniciativa
Escrituração Digital – SPED, a ser do governo que busca simplificar os
Declaração de Débitos Tributários enviada pelas empresas na escrituração processos de arquivamento, envio e
Federais, ou DCTF, é uma declaração da contribuição para o PIS/Pasep e da validação das obrigações economizando
de competência da União, que Cofins, bem como para a escrituração papéis físicos. Serve para encaminhar
contém informações relacionadas digital da Contribuição Previdenciária ao governo federal as apurações de IPI
sobre a Receita Bruta, incidente e ICMS. Alguns estados dispensaram a
aos impostos federais, como IRPJ,
nos setores de comércio, serviços e entrega da GIA (Guia de Informações
IRRF, IPI, CSLL e outros. indústrias, no acolhimento de receitas e Apuração). Somente requerem a
referentes aos CNAEs, atividades, entrega do SPED FISCAL.
serviços e produtos (NCM) nela
relacionados.
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Lucro Real e Presumiodo

GIA ESTADUAL ECD e ECF EFD-REINF


GIA ESTADUGIA ESTADU
(A Escrituração Fiscal Digital de
Retenções e Outras Informações
Guia de Informações e Apuração de ICMS. Ambos arquivos são de periodicidade Fiscais EFD-Reinf é um dos módulos do
Serve para informar ao governo estadual anual e de responsabilidade federal, Sistema Público de Escrituração Digital
as apurações individuais dos contribuintes onde de forma conjunta representam - SPED, a ser utilizado pelas pessoas
a respeito do ICMS. Estão obrigados a realidade contábil-fiscal de uma jurídicas e físicas, em complemento
somente os contribuintes que possuem determinada organização durante um ao Sistema de Escrituração Digital das
inscrição estadual. determinado exercício. Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas – eSocial.)
f in

Lucro Real e Presumiodo

E-SOCIAL

(Sistema de Escrituração Fiscal Digital


das Obrigações Fiscais Previdenciárias e
Trabalhistas, também conhecido pelo nome
fantasia eSocial, é um projeto do governo
federal do Brasil que visa unificar o envio
dos dados sobre trabalhadores em um site
e permitir que as empresas prestem as
informações uma única vez.)
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ECD ECF
Livro Diário e seus auxiliares; Já a ECF tem como objetivo principal
Livro Razão e seus auxiliares; interligar os dados contábeis e fiscais
Livro Balancetes Diários, Balanços e que se referem a apuração do Imposto
fichas de lançamento comprobatórias dos de Renda e da Contribuição Social, se
assentamentos neles transcritos. limitando basicamente a transportar todos
os valores apurados nestes dois tipos de
tributos específicos.
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17. COMPOSIÇÃO DE PREÇO DE VENDA

Para compor o preço de venda, devemos pegar o custo do produto e


incluir os tributos incidentes na determinada operação. Dessa forma,
devemos entender os impostos incidente por dentro e por fora do preço
do produto.

O ICMS, PIS e COFINS, são tributos que são calculados por dentro, já
o IPI, deve ser feito por fora somando no total da nota fiscal, veja os
exemplos na próxima página:
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EXEMPLOS
Exemplo 1 - Inclusão do ICMS: Exemplo 2 - Inclusão do ICMS e IPI:
Considerando 18% = 0,18 (transforma a percentagem em Considerando 18% ICMS e 10% IPI
números)
100 – 0,18 = 0,82 Valor do Produto: 100,00
Valor do Produto: 100,00 Inclusão ICMS: 100,00 /0,82 = 121,95
Inclusão ICMS: 100,00 /0,82 = 121,95 Valor do IPI: 121,95 x 10% = 12,20
Total da venda: 121,95 Total da venda: 134,15
Obs: R$ 21,95 corresponde ao valor do ICMS Obs: R$ 21,95 corresponde ao valor do ICMS e 12,20
correspondente ao IPI.
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18. CONCEITO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA


O Projeto NF-e tem como objetivo a implantação de um modelo (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria
nacional de documento fiscal eletrônico que venha substituir a da Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-
sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, com validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento
validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da
simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e mercadoria.
permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo
real das operações comerciais pelo Fisco.

A implantação da NF-e constitui grande avanço para facilitar


a vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre
operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI).

De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um


arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação
comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira
a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este
arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica
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18. CONCEITO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA


A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que
será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente
Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria
de Fazenda de destino da operação e Suframa, no caso de
mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal,
de Fazenda e a RFB (Ambiente Nacional), disponibilizarão servindo apenas como instrumento auxiliar para consulta da
consulta, através Internet, para o destinatário e outros legítimos NF-e, pois contém a chave de acesso da NF-e, que permite ao
interessados, que detenham a chave de acesso do documento detentor desse documento confirmar a efetiva existência da
eletrônico. NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na
Internet.
Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa
uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá
Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota escriturar os dados contidos no DANFE para a escrituração da
Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência
impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas
na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a no processo, comprovada através da emissão da Autorização de
captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades Uso. O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a
fiscais. partir das NF-e emitidas e recebidas.
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19. CONCEITO DE SPED FISCAL E CONTÁBIL


Escrituração Fiscal Digital - EFD

É um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de


escriturações de documentos fiscais e de outras informações de
interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de
impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo
contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e
transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um


arquivo digital de acordo com leiaute estabelecido em Ato
COTEPE, informando todos os documentos fiscais e outras
informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes
ao período de apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo
deverá ser submetido à importação e validação pelo Programa
Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo Sped.
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19. CONCEITO DE SPED FISCAL E CONTÁBIL

Programa Validador

Após a importação, o arquivo poderá ser visualizado pelo


próprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de
registros ou relatórios do sistema.

Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração,


assinatura digital da EFD, transmissão do arquivo, exclusão de
arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração.
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Faça o Download de TABELA CFOP


Das entradas de mercadorias, bens ou aquisições de serviços

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