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ALOIMUNO - Resumo
ALOIMUNO - Resumo
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OBSTETRICIA Prof. Natalia Carvalho | Aloimunização Materna e Doença Hemolítica Perinatal 2
APRESENTAÇÃO:
PROF. NATALIA
CARVALHO
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Olá, Estrategista!
Vamos estudar mais um tema que cai nas principais provas
de Residência Médica do país?
Neste resumo você vai encontrar o que temos de mais
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importante sobre aloimunização materna e doença hemolítica
perinatal. Os principais tópicos abordados acerca desse tema nas
provas de Residência Médica foram: profilaxia, diagnóstico e
tratamento.
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resumo!
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@estrategiamed @estrategiamed
Estratégia
t.me/estrategiamed /estrategiamed MED
OBSTETRICIA Aloimunização Materna e Doença Hemolítica Perinatal Estratégia
MED
SUMÁRIO
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7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
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CAPÍTULO
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Quando o feto apresenta hemácias com antígenos consequente aloimunização materna. Isso ocorre, principalmente,
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eritrocitários (sangue positivo), e a gestante não apresenta no momento do parto, mas também pode acontecer durante a
tais antígenos (sangue negativo), pode ocorrer a produção de gestação, especialmente no terceiro trimestre, época em que
anticorpos anti-eritrocitários maternos, caso haja a passagem encontramos taxa de sangramento feto-materno em 45% das
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Abortamento
Gestação ectópica
Mola hidatiforme
Morte fetal
Trauma abdominal
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Descolamento prematuro de placenta
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Versão cefálica externa
Além disso, a gestante pode ter contato com sangue não ocorre a produção de anticorpos IgG que conseguem atravessar
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compatível por meio de transfusão sanguínea, uso de drogas ou essa barreira, uma vez que têm baixo peso molecular e, então, se
realização de transplantes, situações que também podem levar à aderem aos antígenos das hemácias fetais, desencadeando uma
aloimunização materna. destruição eritrocitária importante (hemólise fetal) que leva à
Na aloimunização materna, primeiramente, há a produção DHPN.
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de anticorpos IgM que não ultrapassam a barreira placentária, pelo Fique atento à figura abaixo, que sintetiza a fisiopatologia da
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fato de serem moléculas de alto peso molecular. Com o tempo, aloimunização materna e da DHPN!
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A quantidade de anticorpo IgG varia de acordo com a frequência de exposição, ou seja, quanto maior e mais frequente a exposição
materna ao sangue fetal não compatível (sangue positivo), maior a produção de anticorpos IgG maternos. Por isso, a gravidade da DHPN
intensifica-se nas gestações sucessivas, apesar de isso não ser uma regra.
Atenção, Estrategista! Apesar de não ser uma regra, geralmente não observamos doença hemolítica perinatal
na primeira gestação, visto que o sangramento materno-fetal ocorre, na maioria das vezes, no momento do parto.
Na segunda gestação, a gestante já terá anticorpos antieritrocitários IgG que irão atravessar a barreira placentária
e destruir as hemácias fetais caso o feto tenha hemácias com antígenos (sangue positivo), desencadeando a DHPN.
Na DHPN, a destruição eritrocitária, também chamada de na corrente sanguínea fetal, motivo pelo qual essa doença foi
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hemólise, ocorre, sobretudo, no baço fetal. Os produtos da hemólise inicialmente chamada de eritroblastose fetal.
são metabolizados no fígado, que fica sobrecarregado, ocasionando Com a evolução da doença, a hemólise intensa leva à
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insuficiência hepática, além de hiperbilirrubinemia, que pode ser anemia fetal grave, culminando em hipóxia e insuficiência cardíaca
encontrada, inclusive, no líquido amniótico. A hemólise desencadeia fetal, responsáveis pelo quadro de hepatoesplenomegalia, ascite,
também a ativação da eritropoiese fetal para compensar a anemia, derrame pericárdico e pleural, alteração da circulação placentária
com isso, há a liberação de grande quantidade de eritrócitos jovens e, por fim, óbito fetal.
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Quando há acúmulo de líquido em duas ou mais cavidades, o feto apresenta hidropisia fetal.
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A DHPN pode ocorrer por incompatibilidade dos sistemas D) em mulheres com sangue RhD negativo que tiveram contato
Rh, ABO e outros sistemas menores (Kell, Duffy, MNS, P). A com o antígeno D, presente nas hemácias de fetos com sangue
incompatibilidade do sistema Rh leva à aloimunização materna RhD positivo. Se os anticorpos anti-D ultrapassarem a barreira
principalmente pela presença do antígeno D e é a principal causa placentária, ocorre destruição das hemácias do feto com sangue
de DHPN, sendo responsável por 95% a 98% dos casos. RhD positivo ocasionando a DHPN, conforme podemos observar no
A aloimunização RhD caracteriza-se pela produção de fluxograma abaixo.
anticorpo anti-D (anticorpos anti-eritrocitários contra o antígeno
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Aloimunização materna
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Anticorpos anti-D
Outros antígenos do sistema eritrocitário também podem levar à aloimunização materna em decorrência da formação de outros
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anticorpos que não o anticorpo anti-D, sendo responsáveis por 2%-5% dos casos de DHPN. Alguns desses anticorpos podem causar doença
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hemolítica perinatal por ultrapassarem a barreira placentária (Kell, Duffy, MNS, RhC, RhE, ABO), ao passo que outros não causam doença
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hemolítica perinatal por não ultrapassarem a barreira placentária de maneira efetiva (Lewis, P1, I).
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D Lewis
ABO P1
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Kell I
Duffy
MNS
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2.0 DIAGNÓSTICO
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Finalmente vamos aprender como fazer o diagnóstico da aloimunização materna e da DHPN,
um dos tópicos mais cobrados sobre esse tema! Com tudo que você aprendeu até aqui, vai ficar
bem mais fácil agora, você vai ver! Venha comigo!
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Para o rastreamento de aloimunização materna, a tipagem Caso o pai do bebê seja Rh positivo, a gestante Rh negativo
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sanguínea e a pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) ou coombs deve ser acompanhada com pesquisa de PAI ou coombs indireto
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indireto devem ser solicitados para todas as gestantes no início mensalmente a partir de 16 semanas até o termo. Quando não é
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do pré-natal. O exame de coombs indireto ou PAI identificam a possível investigar a tipagem sanguínea do pai do bebê, a gestante
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presença de anticorpos anti-eritrocitários no plasma da gestante deve ser acompanhada igualmente com coombs indireto mensal a
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Gestantes Rh positivas não têm risco de aloimunização Rh e para ajudar na conduta de gestantes Rh negativo. Caso o pai seja
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por isso não precisam de acompanhamento com coombs indireto. homozigoto, todos os filhos serão Rh positivo e, se for heterozigoto,
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Por outro lado, gestante Rh negativo tem chances de sofrer as chances de o filho ser Rh negativo ou Rh positivo são iguais, isto
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aloimunização se tiver contato com antígenos eritrocitários não é, 50% de probabilidade. Nos casos em que o pai é heterozigoto,
compatíveis, sendo assim, deve-se pesquisar a tipagem do pai do pode ser realizada pesquisa do Rh fetal por meio da análise do DNA
bebê. fetal no sangue materno no primeiro trimestre de gestação, porém
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Se o pai do bebê também for Rh negativo, não há risco de esse exame apresenta custo elevado e no Brasil é feito apenas em
DHPN, mesmo que a gestante tenha sido aloimunizada em gestação laboratórios particulares.
anterior ou por outras situações (transfusão sanguínea ou uso de O fluxograma a seguir resume o acompanhamento de
drogas), pois o feto será obrigatoriamente Rh negativo. gestantes em relação à tipagem sanguínea no pré-natal:
TIPAGEM SANGUÍNEA +
COOMBS INDIRETO OU PAI
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PAI RH PAI RH POSITIVO OU SEGUIMENTO EM PRÉ-NATAL
PRÉ- NATAL DE ROTINA
NEGATIVO DESCONHECIDO DE ALTO RISCO
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NÃO TEM RISCO DE RISCO DE
ALOIMUNIZAÇÃO RH ALOIMUNIZAÇÃO RH
A presença de anticorpos anti-eritrocitários (PAI ou coombs indireto positivo) mostra que a gestante foi aloimunizada e o feto corre
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risco de desenvolver DHPN, portanto a gestante deve continuar o acompanhamento mensal do PAI ou coombs indireto com a titulação dos
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anticorpos quando positivo. Os títulos de anticorpos determinam se o feto tem maior risco de desenvolver a doença, mas não determinam
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sua gravidade.
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Atenção, Estrategista! Caso a gestante tenha sido aloimunizada por antígeno atípico, mas o anticorpo produzido pela gestante
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não ultrapasse a barreira placentária, ela não precisa ter a titulação dos anticorpos seriada, pois não há risco de doença hemolítica
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perinatal.
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Uma vez que a gestante foi aloimunizada (coombs indireto positivo) e os títulos de anticorpos são ≥ 1:16, há maior risco de o feto
desenvolver DHPN, dessa forma, ela deve ser encaminhada para o pré-natal de alto risco e realizar avaliação indireta da anemia fetal. Essa
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avaliação é feita por meio da ultrassonografia obstétrica com doppler e medida do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-
ACM) a cada 1 a 2 semanas.
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Figura 4. Dopplervelocimetria fetal da artéria cerebral média. A seta mostra o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-ACM).
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A velocidade máxima da artéria cerebral média aumenta considera-se que o feto apresenta anemia fetal grave e deve receber
com a idade gestacional e tem correlação inversa com os níveis tratamento como veremos a seguir.
de hemoglobina e hematócrito, ou seja, quanto maior o PVS- O fluxograma a seguir resume a conduta para a gestante
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ACM, menores os níveis de hemoglobina e hematócrito e maior a com aloimunização Rh. Fique atento! Isso é muito cobrado nas
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chance de anemia. Sendo assim, quando o PVS-ACM está acima de provas de Residência Médica!
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A espectrofotometria do líquido amniótico coletado por amniocentese é um exame que foi bastante
utilizado para avaliar indiretamente a concentração de bilirrubina no líquido amniótico e estimar a anemia fetal
em gestantes com aloimunização e coombs indireto acima de 1:16. Porém, por tratar-se de um método invasivo
e que necessita ser repetido diversas vezes para conseguir avaliar progressivamente a anemia fetal, esse exame
não é mais utilizado de rotina, dando preferência à medida do PVS-ACM pela dopplervelocimetria.
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ultrassonográfico e para monitorização fetal após
as transfusões intrauterinas. O padrão sinusoidal na
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cardiotocografia é característico de fetos com DHPN e
anemia grave ou hidropsia, apesar de metade dos fetos
com anemia fetal grave apresentarem cardiotocografia
com padrão reativo.
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Figura 5. Cardiotocografia com padrão sinusoidal.
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muita atenção!
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intraperitoneal.
É importante saber que os valores de hemoglobina e transfusão intrauterina, sendo em torno de 90% nos fetos não
hematócrito variam conforme a idade gestacional, considerando hidrópicos e 75% nos fetos hidrópicos. Sendo assim, a transfusão
anemia fetal quando esses valores estão dois desvios padrões intrauterina é indicada entre 18 a 35 semanas. Após 35 semanas,
abaixo do esperado para a idade gestacional. Geralmente, fetos os riscos da transfusão superam os riscos da prematuridade e a
com hidropisia fetal apresentam déficit de hemoglobina de pelo melhor conduta é a resolução da gestação.
menos 7 g/dl abaixo da média para a idade gestacional. O fluxograma a seguir resume o tratamento fetal na DHPN,
A sobrevida fetal aumenta consideravelmente após tópico cobrado nas provas de Residência Médica!
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< 35 SEMANAS ≥ 35 SEMANAS
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CORDOCENTESE E
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO
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Atenção, Estrategista! Este é o tópico mais cobrado dentro desse tema nas provas de
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Residência Médica! Então, preste muita atenção e aproveite os fluxogramas que preparei para você
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Após o nascimento, o recém-nascido de mãe Rh negativo morte fetal, trauma abdominal, descolamento prematuro de
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deve fazer tipagem sanguínea e coombs direto. No momento em placenta, inserção baixa de placenta, versão cefálica externa e
que o recém-nascido apresenta tipagem sanguínea Rh positivo morte fetal.
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e teste de coombs direto negativo, a puérpera deve receber Se a tipagem sanguínea do pai biológico do feto for RhD
imunoprofilaxia em até 72 horas. negativo, a imunoglobulina anti-D não é necessária. Vale lembrar
O teste de coombs direto no recém-nascido, quando também que, se o coombs indireto estiver positivo por causa
positivo, identifica a presença de anticorpos anti-eritrocitários de um anticorpo que não o anti-D, a gestante deve receber a
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aderidos às hemácias fetais que contêm os antígenos, confirmando imunoglobulina anti-D, conforme as indicações habituais, pois ela
que esse recém-nascido recebeu anticorpos anti-eritrocitários não foi aloimunizada contra o antígeno D.
maternos. Nesses casos, não há indicação de profilaxia materna Por outro lado, uma vez que a gestante Rh negativo foi
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com imunoglobulina anti-D, pois a puérpera já foi aloimunizada aloimunizada pelo antígeno D, ou seja, apresenta coombs indireto
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e o recém-nascido deve receber acompanhamento para doença positivo às custas de anticorpo anti-D, a imunoglobulina anti-D
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hemolítica perinatal. não é mais efetiva para evitar ou reduzir a severidade da doença
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Como dito anteriormente, as complicações que podem hemolítica perinatal, por isso não deve ser administrada e a gestante
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ocasionar sangramento materno-fetal são: abortamento, gestação é encaminhada para seguimento fetal da doença hemolítica
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Atenção!
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podem manter o coombs indireto positivo em títulos baixos até o parto, sendo considerado coombs indireto
falso-positivo e a profilaxia pós-parto deve ser mantida.
Caso a gestante apresente parto ou sangramento materno-fetal com menos de 30 dias da administração
da imunoglobulina, não há necessidade de repetir a profilaxia.
O fluxograma abaixo resume a profilaxia para aloimunização materna, tópico muito cobrado nas provas de Residência Médica!
GESTANTE RH NEGATIVO
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Profilaxia com
imunoglobina
antiD
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Fazer imunoglobulina Não fazer imunoglobulina
antiD antiD
Com 28 semanas
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Até 72h do parto de
RN Rh positivo
levam a sangramento
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maternofetal
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s. https://estr.at/39xgQB3
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2009; 116:1558.
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E para que você nunca mais se esqueça desse tema, preparei uma bateria de questões para fixar todo o conhecimento adquirido aqui!
Se quiser se aprofundar mais nesse tema, veja nosso livro Aloimunização materna e Doença Hemolítica Perinatal completo, lá você vai
encontrar mais detalhes e explicações sobre esse assunto!
Se tiver qualquer dúvida ou dificuldade, tanto com a teoria como com a resolução das questões, você pode se comunicar comigo
sempre que achar necessário, estarei a postos para ajudá-lo.
Pensamos em tudo para que você consiga entrar nas melhores Residências Médicas do país!
Estudando nosso material com muita dedicação e disciplina, tenho certeza de que você será aprovado e cada esforço terá valido a pena!
Conte comigo nessa jornada!
Professora Natália Carvalho
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