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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: Valor ético e esforço humano


Estudante: Sandra Maria Alberto Manuel-Código 708176207

Nampula, Março, 2023


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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUC AÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: O valor ético do esforço Humano

Estudante: Sandra Maria Alberto Manuel-Código 708176207

Curso: Licenciatura em ensino de Biologia

Disciplina:

Ano de frequencia: 4ª Ano

Tutor: MA, António Carlos Rafael

Nampula, Março, 2023


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Critérios de avaliação (cadeiras teóricas)


Classificações
Categorias Indicadores Padrões Nota de
Pontuação tutor Subtotal
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacionais Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1,0
Introdução Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada no 2,0
Conteúdo objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
(expressão escrita cuidada, 2,0
Análise e coerência / coesão textual)
Discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo. 2,0
Exploração de dados 2,0
Contributos teóricos e
Conclusão práticos 2,0

Aspectos Paginação, tipo e tamanho de


gerais Formatação letra, parágrafo espaçamento 1,0
ente linhas
Referência Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Bibliográfi edição citações e citações /referência 4,0
ca bibliografias bibliográfica
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Recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor


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Índice
1.Introdução............................................................................................................................1

2. Resolução de problemas..................................................................................................3

3. O valor ético do esforço humano....................................................................................3

4. Vocação para o coletivo..................................................................................................5

4.2. Classes Profissionais...................................................................................................6

4.3. Ética Profissional e actividade voluntária.......................................................................6

4.4. Código de ética Profissional............................................................................................7

Conclusão...............................................................................................................................8

Referencias bibliográficas....................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: resolução de problemas e O valor ético do esforço
humano. Em face das conquistas tecnológicas actuais, a ética está mais do que nunca presente
nos debates a respeito do comportamento humano e o seu estudo é sempre necessário em
decorrência da necessidade de as pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a
nova realidade na vida social.

Assim, pois ética para Lopes (2018), representa uma abordagem sobre as constantes
morais, ou um conjunto de valores e costumes mais ou menos permanentes no tempo e
uniforme no espaço. A moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta
interna, segundo as exigências da instituição a que serve, e a finalidade de sua acção: o bem
comum.

Na primeira concepção vemos Sócrates como precursor da Ética no Ocidente, Platão


que tratou da ética das virtudes em "A República", Aristóteles que trata do propósito
da conduta humana de buscar a felicidade a partir da sua natureza racional. Hegel
tratou do objetivo da conduta humana destacando o Estado como a realidade na qual
a conduta encontra integração e perfeição, tratando a Ética como a filosofia do
Direito.

Segundo Lopes (1993), a ética “é a ciência da moral ou aquela que estuda o


comportamento dos homens na sociedade. A ética, no entanto, representaria uma abordagem
sobre as constantes morais, aquele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente
no tempo e uniforme no espaço. Em outros termos, ética é a ciência de uma forma específica
de comportamento humano.”

Ainda como ciência da conduta vemos a Ética no Homem que exerce algum poder
sentindo-se o único sujeito real o eleito, o melhor, o mais capaz, o mais inteligente,
portanto merecendo privilégios.

O objectivo deste trabalho é argumentar sobre o valor ético do esforço humano, além
de mostrar com o conhecimento adquirido a resolução de problemas proposto. Para a
materialização deste objectivo foi definido os seguintes objectivos específicos: Analisar o
cumprimento das normas e regras legais referentes à conduta ética e profissional dos
servidores; verificar se o código de ética é utilizado como referência por parte do esforço
humanos nas instituições públicas moçambicana.
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Quanto à metodologia empregada durante a realização da pesquisa utilizou-se pesquisa


bibliográfica e análise documental, pois as obras revisadas são corroboradas inteira ou
parcialmente. Foi utilizada uma abordagem qualitativa de maneira a buscar um
aprofundamento da compreensão do problema, elucidando os conceitos necessários ao
entendimento da questão ética na administração.

Na realização do trabalho foram obedecidas as normas de elaboração e publicação de


trabalho científicos em vigor nesta instituição (normas APA 6 ou 7ª edição). O trabalho conta
com seguinte estrutura: elementos pré-textuais: capa, folha de feedback e folha de
recomendações; elementos textuais: introdução e desenvolvimento, conclusão e apresentação
de referências bibliográficas.
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Resolução de problemas
1. O que é ética profissional?

De acordo com Fortes (1998, p.27), a ética profissional é conjunto de normas de


conduta que deverão ser postas em práticas nos exercícios de qualquer profissão. Ou ainda
a ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua
clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto socio-
cultural onde exerce sua profissão, atingindo toda profissão (Mendes, 2001, p.41).

2. Estabeleça a diferença entre a moral e o direito

Segundo silva (1998, p.19), a moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa
independente das fronteiras geográficas e garantia uma identidade entre pessoas que
mesmo sem se conhecerem utilizam este mesmo referencial moral comum.

Na mesma ideia do autor o direito estabelece o regulamento de uma sociedade


delimitada pelas fronteiras do estado. As leis têm uma base territorial, pois elas valem
apenas para aquela área geográfica onde determinada população ou seus delegados vivem.
Alguns autores afirmam que o Direito é um subconjunto da moral.

3. Embora a moral e o direito se diferenciem em seus conceitos, ambos têm mesmos


princípios que regem as suas actividades. Diga quais são.
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma
certa previsibilidade para as ações humanas

4. O valor ético do esforço humano.


Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referências de
muitos estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses
interesses são de natureza pouco recomendável, ocorrem seríssimos problemas.

O valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da


comunidade. Se o trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito.
Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro de
vasto raio de ação, com consciência do bem comum, passa a existir a expressão social do
mesmo.

Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência
de grupo. Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a sua
comunidade e muito menos com a sociedade.
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Para ilustrar essa questão, citarei um caso, muito conhecido, porém de autor anônimo.

Dizem que um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação a seu trabalho.
Entrou, então, em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que fazia
e este respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e obteve a
resposta de que ele preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a pergunta, encontrou
um que lhe disse: "Estou construindo uma catedral para a minha cidade".

A este último, o sábio teria atribuído a qualidade de ser integral em face do trabalho,
como instrumento do bem comum.

Como o número dos que trabalham, todavia, visando primordialmente ao rendimento,


é grande, as classes procuram defender-se contra a dilapidação de seus conceitos, tutelando o
trabalho e zelando para que uma luta encarniçada não ocorra na disputa dos serviços. Isto
porque ficam vulneráveis ao individualismo. A consciência de grupo tem surgido, então,
quase sempre, mais por interesse de defesa do que por altruísmo. Isto porque, garantida a
liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o individualismo pode transformar
a vida dos profissionais em reciprocidade de agressão.

Tal luta quase sempre se processa através de aviltamento de preços, propaganda


enganosa, calúnias, difamações, tramas, tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e
oportunidades do colega, reduzindo a concorrência. Igualmente, para maiores lucros, pode
estar o indivíduo tentado a práticas viciosas, mas rentáveis. Em nome dessas ambições,
podem ser praticadas quebras de sigilo, ameaças de revelação de segredos dos negócios,
simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, etc.

Para dar espaço a ambições de poder, podem ser armadas tramas contra instituições de
classe, com denúncias falsas pela imprensa para ganhar eleições, ataque a nomes de líderes
impolutos para ganhar prestígio, etc. Os traidores e ambiciosos, quando deixados livres
completamente livres, podem cometer muitos desatinos, pois muitas são as variáveis que
existem no caminho do prejuízo a terceiros.

A tutela do trabalho, pois, processa-se pelo caminho da exigência de uma ética,


imposta através dos conselhos profissionais e de agremiações classistas. As normas devem ser
condizentes com as diversas formas de prestar o serviço de organizar o profissional para esse
fim. Dentro de uma mesma classe, os indivíduos podem exercer suas atividades como
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empresários, autônomos e associados. Podem também dedicar-se a partes menos ou mais


refinadas do conhecimento.

A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é


uma das fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior
abrangência. Tão poderosos podem ser os escritórios, hospitais, firmas de engenharia, etc, que
a ganância dos mesmos pode chegar ao domínio das entidades de classe e até ao Congresso e
ao Executivo das nações.

A força do favoritismo, acionada nos instrumentos do poder através de agentes


intermediários, de corrupção, de artimanhas políticas, pode assumir proporções asfixiantes
para os profissionais menores, que são a maioria.

Tais grupos podem, como vimos, inclusive, ser profissionais, pois, nestes encontramos
também o poder econômico acumulado, tão como conluios com outras poderosas
organizações empresariais. Portanto, quando nos referimos à classe, ao social, não nos
reportamos apenas a situações isoladas, a modelos particulares, mas a situações gerais.

O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um número expressivo de pessoas e


até, através delas, influenciar o destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de
minorias poderosas, preocupadas apenas com seus lucros. Sabemos que a conduta do ser
humano pode tender ao egoísmo, mas, para os interesses de uma classe, de toda uma
sociedade, é preciso que se acomode às normas, porque estas devem estar apoiadas em
princípios de virtude.

Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a Ética tem sido o caminho
justo, adequado, para o benefício geral.

5. Vocação para o coletivo


Egresso de uma vida inculta, baseada apenas em instintos, o homem, sobre a terra,
foi-se organizando, na busca de maior estabilidade vital, cedendo parcelas do
referido individualismo para se beneficiar da união, da divisão do trabalho e assim da
proteção da vida em comum. A organização social foi e continua a ser um progresso,
na definição das funções dos cidadãos e tal definição acentua, gradativamente, o
limite de ação das classes.

A vocação para o coletivo já não se encontra, nos dias atuais, com a mesma eficácia
nos grandes centros, como ainda é encontrado em núcleos menores e, poucas
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cidades de maior dimensão, possuem o espírito comunitário, enfrentando com


grande dificuldade as questões classistas.

Parece-nos pouco entendido, que existe um bem comum a defender do qual um


número expressivo de pessoas dependem para o bem-estar próprio e o de seus
semelhantes, tendo assim uma inequívoca interação. O progresso do individualismo
gera sempre o risco da transgressão ética assim, é imperativa a necessidade de uma
tutela sobre o trabalho, através de normas éticas.

5.1. Classes Profissionais


Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado,
pela natureza do conhecimento exigido para tal execução e pela identidade de
habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é um grupo dentro da
sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa.
A divisão do trabalho é antiga e está ligada à vocação de cada um para determinadas
tarefas e às circunstâncias que obrigam, muitas vezes, a assumir esse ou aquele
trabalho; ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a
sua. A união dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se
acha não só regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe,
como os códigos de ética.

5.2. Ética Profissional e actividade voluntária


Outro conceito interessante que podemos examinar é o de Profissional, que é
regularmente remunerado ao executar a atividade que exerce, em oposição ao
Amador, que podemos conceituar sendo aquele que exerce actividade voluntária e
que, nesta conceituação, este não seria profissional, sendo esta uma conceituação
polêmica.

Voluntário é aquele que se dispõe a exercer a prática Profissional não-remunerada,


seja para fins assistenciais, ou prestação de serviços, por um período determinado
ou não. É fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que
age, na actividade voluntária, com o mesmo comprometimento que teria no exercício
profissional se este fosse remunerado. Se a actividade é voluntária, sendo uma opção realizá-
la, é eticamente adequado que esta seja realizada da mesma forma como faz tudo que é
importante em sua vida.
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5.3. Código de ética Profissional


Sempre, quando se fala em virtudes profissionais, é preciso mencionar a existência
dos códigos de ética profissional. As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado
e os diversos campos da conduta humana podem ser reunidos em um instrumento regulador.
Assim, o código de ética é uma espécie de contrato de classe em que os órgãos de fiscalização
do exercício da profissão passam a controlar a execução de tal peça magna. Tudo
deriva, pois, de critérios de condutas de um indivíduo perante seu grupo e o todo
social.

Tem como base as virtudes que devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da
profissão, abrangendo o relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe
e sociedade. O interesse no cumprimento do referido código deve ser de todos. O
exercício de uma virtude obrigatória torna-se exigível de cada profissional, como se
uma lei fosse, uma vez que toda comunidade possui elementos qualificados e alguns
que transgridem a prática das virtudes; seria utópico admitir uniformidade de
conduta.

A disciplina, entretanto, é um contrato de atitudes, de deveres, de estados de


consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução, notadamente
nas classes profissionais que são egressas de cursos universitários (contadores,
médicos, advogados, psicólogos, etc.). Uma ordem deve existir para que se consiga eliminar
conflitos e especialmente evitar que se macule o bom nome e o conceito social de uma
categoria
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Conclusão
Chegando ao culminar deste trabalho conclui-se que A definição de ética e moral leva
a insinuação de que ambas assumem a mesma identidade. Neste bojo, a ética seria a teoria dos
costumes, ou a ciência dos costumes, enquanto a moral seria tomada como ciência, haja vista
ser o objeto da mesma.

Pode-se considerar como limitação o facto de o conceito de ética ser muito subjectivo.
É um termo que está relacionado com valores internalizados pelas pessoas e na relação que
cada um tem com si mesmo e com os outros. Não se pode, então, generalizar o que é ética.
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Referencias bibliográficas

Arruda, M.C.C. (2002). Código de ética: um instrumento que adiciona valor. São Paulo: Negócio
Editora.

Aranha, Maria Lucia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. (1993). Filosofando. Introdução à
Filosofia. 2. ed. Moderna.

Fortes, P.A.C. (1998). Etica e saúde: questões éticas, deontologias e legais, tomadas de decisões,
autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São paulo: EPU;.

Glock, R.S, Goldim J.R.(2003). Ética profissional é compromisso social. Porto Alegre;
Mundo Jovem (PUCRS).

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