Você está na página 1de 4

DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL

TURMA: DI07TA

VICTORIA SMITH
FLÁVIA CRISTOVÃO

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR

Belém, 30 de Abril de 2024.


EXECELENTISSIMO(A) SENHOR(A) MINISTRO(A) PRESIDENTE DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL

Partido político sigma, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no cpf n xxxxxxxx,
inscrição no TSE sob n xxxxxxxx, com sede em xxxxxxx, por seu diretório nacional,
vem perante seu advogado infra-assinado, com procuração em anexo, com
escritório em xxxxxxx, indicado para fins do art 77 V do cpc/15, com fundamento no
art 102,I,a da constituição federal de 1988 e na lei n 9.868/99 porpor a presente

AÇÃO DIREITA DE INCONSTITUCIONALIDADE.

Em fase da lei X aprovada pela assembleia legislativa e sancionada pelo


governador do estado alfa, pelos motivos e fundamento exposto a seguir.

I- DOS FATOS

A assembleia legislativa do estado alfa, em harmonia com o governo do


estado, veio a promulgar a lei “X”, que veio a ficar conhecida como minirreforma
política, com o intuito de alterar o processo eleitoral para a ocupação de deputado
estadual.
Em meio as disposições da referida lei se destacam os artigos que visam
sobre a inadmissibilidade dos registros de candidatura para as pessoas que contêm
antecedentes criminais, proibições de campanhas eleitorais por meio de rádios e
televisão para os partidos políticos que houvesse tais pessoas em seus quadros,
regulamentação das formas de exercício da cidadania no território estadual.
Diante do exposto, o partido político sigma no qual detém representação no
congresso nacional, percebendo o potencial prejuízo que a aplicação imediata desta
lei iria trazer aos interessados.

II- DO DIREITO

A ação direta de inconstitucionalidade representa um meio eficaz para


impugnar normas estaduais que contrariam a Constituição, sendo de competência
do Superior Tribunal Federal sua análise e julgamento, conforme preceitos
constitucionais e legais aplicáveis.

A legitimidade para a propositura dessa ação é atribuída aos partidos


políticos, conforme previsão normativa, disposto no Art. 103, inciso VIII, c/c. o
Art. 2º, inciso VIII, da Lei nº 9.868/99.

No caso da Lei X, aprovada pela assembleia legislativa e sancionada pelo


governador do Estado Alfa, sua incompatibilidade com a Constituição da República
é evidente. Os artigos 1º, 2º e 4º da referida lei transgridem a competência exclusiva
da União para legislar sobre direito eleitoral, conforme disposto no artigo 22, I, da
CRFB/88, configurando uma inconstitucionalidade material.

Além disso, o artigo 3º da Lei X também enfrenta problemas de


constitucionalidade. Ao dispor sobre matéria relacionada à cidadania, invade a
competência privativa da União para legislar sobre esse tema, conforme
estabelecido no artigo 22º, XIII, da Constituição. Essa irregularidade caracteriza
uma inconstitucionalidade formal.

Sobre a possibilidade de concessão de medidas cautelares em ações de


inconstitucionalidade, tal prerrogativa encontra-se respaldada na legislação
específica aplicável ao tema.

III- DA TUTELA DE URGÊNCIA


A Lei nº 9.868/99, em seu artigo 10, possibilita a concessão de medida
cautelar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

O fumus boni iuris, que representa a plausibilidade do direito alegado, é


evidenciado pelos argumentos de mérito e pela clara inconstitucionalidade da
situação. Enquanto isso, o periculum in mora, que indica o perigo na demora da
decisão, é percebido pela iminente aplicação da Lei X nas próximas eleições para
Deputado Estadual, as quais ocorrerão em três meses.

IV- DOS PEDIDOS


a) Que seja declarada a inconstitucionalidade da norma.
b) Que seja citado o advogado geral da união para que se manifeste em
tempo hábil, conforme o art. 103 inciso 3 da constituição federal de
1988.
c) Que seja notificado a procuradoria geral da república para que se
manifeste em tempo hábil.
d) Ao final os efeitos sejam declarados ex-tunc de inconstitucionalidade
da norma
Neste termo, pede deferimento
Local, data

Advogado
Oab
Legitimado

Você também pode gostar