Dr.

José Carlos Reinoso

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA

COMARCA DE DUQUE DE CAXIAS.

Processo: 0845424-61.2023.8.19.0021

HURB TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA LTDA., pessoa jurídica de

direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 07.159.074/0001-14, estabelecida na Rua
Áurea Pinheiro, nº 199 – Parte Centro, Miguel Pereira / RJ, CEP 26900-000,
endereço eletrônico: leandro.hurb@gmail.com, representada por seu sócio
LEANDRO DE ANDRADE DE DEUS, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador
da carteira de identidade nº 11511662-6 IFP/RJ, inscrito no CPF sob o nº
052.443.127-23, Excelência expor e requer o que segue:

Esta peticionante, desde logo, requer seu ingresso na presente

demanda como terceira interessada, uma vez que, nesta data, foi surpreendida com
o bloqueio de sua conta bancária, sem qualquer prévia notificação, nem mesmo do
agente bancário, ao tentar pagar as contas ordinárias e dividendos, em razão de
débitos existente nestes autos, conforme documentos anexos.

Ocorre, Excelência, que a peticionante não é parte na presente

demanda, não tendo qualquer relação com as partes, seja com a exequente, seja
com a executada HURB TECNOLOGIES S.A, inscrita no CNPJ: 12.954.744/0001-
24,, sendo que a exequente apresentou, ERRONEAMENTE, no index 115128851 o
CNPJ desta peticionante para a realização de penhora online, no intuito de
satisfazer seu crédito nesta demanda.

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Portanto, uma vez existente o equívoco, que não ocorreria caso a

exequente tivesse mais cautela na busca de seus devedores, sendo que a simples
busca no site da receita verificaria que o CNPJ não pertence a executada, requer-
se pela liberação imediata dos valores bloqueados.

Nobre Julgador, no anexo de index 115128868, podemos verificar que

não se trata de CNPJ atualizado, posto que a abertura desta Peticionária é datada
de 28 de dezembro de 2004, o que denota a má fé da Exequente no afã de
satisfazer seu crédito sem o devido cuidado, causando expressivo dano à
Peticionante.

Destarte resta comprovado a ululante má fé da Exequente ao passo

que requereu o levantamento de valores que sequer foram confirmados, ignorando,
ainda, a regra processual, que determina que antes de qualquer levantamento seja
oportunizado a defesa ao Executado, que sequer é o caso, posto que a penhora
recaiu sobre pessoa jurídica que sequer integra o polo passivo da ação, por
extrema desídia e falta de cautela da Exequente.

Veja, Excelência, que vivemos em grande crise econômica, com as

operações da peticionante em extrema dificuldade e que a persistência na penhora
e do bloqueio de suas contas bancárias acarretará graves prejuízos a peticionante e
a seus empregados.

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Ante todo o exposto, requer pela IMEDIATA liberação dos valores

penhorados, em decorrência do equívoco na penhora realizada, uma vez que as
contas penhoradas não são da executada, mas sim de terceira pessoa que não tem
relação com a lide.

Termos em que,

pede deferimento.

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2024.

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JOSÉ CARLOS DE AZEVEDO REINOSO

OAB/RJ 154.149