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PSICOMOTRICIDADE Elisio
PSICOMOTRICIDADE Elisio
Universidade Licungo
Patrício Américo
Beira
2024
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Beira
2024
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Índice
Sensação........................................................................................................................... 5
Proprioceptivo.................................................................................................................. 6
Exteriocetiva..................................................................................................................... 7
Estrutura Espacial........................................................................................................... 10
Estrutura Ritmica-ritimo................................................................................................. 14
Atenção........................................................................................................................... 15
9.Discriminação.............................................................................................................. 19
9. 1.Tipos de discriminação............................................................................................. 19
Discriminação racial........................................................................................................19
Discriminação positiva................................................................................................ 20
10.Conclusão................................................................................................................... 22
11.Referências Bibliográficas…………………………………………………………. 23
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1.Introdução
2.Sensação
Externas
Sensações que refletem as propriedades e aspectos isolados das coisas e fenómenos que
se encontram no mundo exterior (visuais, auditivas, gustativas, olfativas e
tácteis).Estímulo – – causa física (calor, luz……) Receptor – – órgão do sentido.
Pesquisas neurofisiológicas revelam que não existe uma actividade específica das fibras
nervosas sensitivas correspondentes a cada um dos órgãos dos sentidos. A
particularidade da resposta de cada órgão sensorial e devida a área onde terminam as
vias aferentes provindas do receptor periférico
3.Proprioceptivo
espaço, o que leva também o indivíduo a construirá imagem do seu próprio corpo – o
esquema corporal. (Gravações do Congresso).
Mais modernamente P. Schilder, com sua obra: Imagem e Aparência do Corpo Humano
(1977), F. Goodenough, I. Bergès e I. Lezine, Machover e muitos outros pesquisadores
destacaram o valor do desenho da figura humana ou de algumas manipulações
corporais, como indicativos de indícios de dificuldades de ordem intelectual,
neuropsicomotora ou mesmo emocional, no diagnóstico de crianças e mesmo, de
adultos.
É um sistema complexo que influencia a maioria das funções do organismo. Sempre que
o Sistema Proprioceptivo entra em disfunção, os sintomas são múltiplos e podem
manifestar-se de diferentes maneiras, dependendo do organismo. Podemos simplificar,
didaticamente, este conjunto de sintomas referindo os mais frequentes e integrando-os
em grupos:
Dor
A dor pode surgir na forma de dor de cabeça (cefaléia), enxaqueca, dor na planta dos
pés ou dor muscular. A dor muscular pode acontecer nos braços, nas pernas, na porção
superior da barriga, no peito. Outras pessoas informam dor no pescoço e/ou nas costas
e/ou nas pernas (semelhante à dor ciática).
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Desequilíbrio
Perturbações vasculares
A pessoa tem dificuldade em perceber a posição exata de cada segmento do seu corpo
em relação aos outros segmentos e também a relação entre corpo e espaço. Ela morde a
bochecha ou a língua sem querer, tropeça sem razão aparente, derruba objetos
inadvertidamente, despeja líquidos fora do recipiente onde pretende colocá-los (leite
fora da xícara, água fora do copo). Em alguns casos o paciente fica perdido em locais
conhecidos ou sente-se mal em grandes espaços. Dirige veículos melhor em estradas
pequenas do que em auto-estrada. Dizem também que não gosta de atravessar campos
sem referência central (praça sem monumento, campo de futebol).
4. Exteriocetiva
Tacto
O tacto pode ser testado com um pedaço de algodão ou um pincel macio. É suficiente
determinar se o doente reconhece e localiza estímulos tácteis e se diferencia a sua
intensidade. O estímulo não deve ser suficientemente pesado para produzir pressão
sobre os tecidos subcutâneos. Pedimos ao doente para dizer “sim” de cada vez que sentir
o estímulo. Devemos evitar a pele com pêlos, porque a estimulação sensitiva causada
pelo movimento dos pêlos pode ser confundida com o estímulo teste.
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A existência de um tal mecanismo, tem sido apoiada também pela análise de déficits
cognitivos em pacientes com lesões cerebrais (Pöppel, Brinkmann, Von Cramon &
Singer, 1978; Tallal & Newcombe, 1978; Von Steinbüchel & Pöppel, 1991). Estes
trabalhos demonstraram que em pacientes afásicos ocorre uma lentificação do
processamento temporal, caracterizada por um aumento no limiar de ordem, para cerca
de 100 ms. Von Steinbüchel e Pöppel (1991) demonstraram que pacientes afásicos
treinados na determinação do limiar de ordem na modalidade auditiva obtiveram
também uma melhora significativa na expressão verbal, o que demonstra que o
processamento linguístico pode estar embasado na atuação de mecanismos de integração
temporal no cérebro. Recentemente Tallal, Miller, Bedi, Byma, Wang, Nagarajan,
Schreiner, Jenkins e Merzenich (1996) junto com Merzenich, Jenkins, Johnston,
Schreiner, Miller e Tallal (1996) demonstraram que o déficit no limiar de ordem exibido
por crianças com atraso na aquisição da linguagem oral também pode ser bastante
melhorado através de treinamento específico.
6.Estrutura Espacial
Quando falamos de percepção do espaço, geralmente faz alusão ao "espaço" que nos
rodeia: objetos, elementos, pessoas, etc. Porém, o espaço também inclui parte de nosso
pensamento, onde reunimos todas as nossas experiências vividas.
Ter uma boa capacidade de percepção espacial nos permite perceber o entorno e nosso
relacionamento com ele. A percepção espacial também consiste em entender o
relacionamento entre dois objetos quando existe uma alteração em seus posicionamentos
no espaço. Nos ajuda a pensar em duas ou três dimensões, o que nos permite
visualizar objetos desde várias perspectivas e reconhecê-los independentemente da
perspectiva desde a qual os observamos.
A característica mais importante dessa habilidade cognitiva é que nos permite perceber
nossos entornos com formatos, tamanhos, distâncias, etc. Graças à percepção espacial,
podemos reproduzir objetos mentalmente em 2D e 3D, e antecipar as alterações no
espaço.
Outro exemplo seria que nossa percepção espacial funciona constantemente para não
colidirmos contra as paredes, cadeiras, portas, etc. Quando dirigimos, devemos manter o
carro em nossa pista e não estacionar no passeio. Nesses casos, devemos considerar a
distância, o posicionamento e a dimensão de outros objetos em relação a nós mesmos.
Mesmo quando queremos ir a algum lugar que não conhecemos, temos que nos orientar
e isso implica usarmos essa habilidade cognitiva. Quando desenvolvemos a percepção
espacial, desenvolvemos a consciência espacial das localizações das coisas que nos
rodeiam. Para fazer isso, é necessário perceber as localizações dos objetos e os
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conceitos de distância, velocidade e posicionamento (para cima, para baixo, por cima,
por baixo…).
Exemplo: Você decide ir a uma nova lanchonete de um centro comercial. Quando você
chega, você vai olhar o mapa. Você localiza onde está a lanchonete e chega na hora
certa para merendar. Para interpretar os mapas e os símbolos em 2D, é necessário usar a
percepção espacial.
Exemplo: Quando temos que escolher entre uma estrada ou direção, temos que escolher
a perspectiva que faz mais sentido para o que precisamos. Para isso, temos que nos
orientar de uma ou duas formas: a orientação Cartesiana, que usa direções cardinais
(norte, sul, este e oeste), ou um ponto de referência. Nesse último caso, escolheríamos
uma árvore, uma casa ou qualquer outra coisa como ponto de referência para ir ao lugar
que precisamos.
Como é possível reabilitar ou melhorar a percepção do espaço?
CogniFit conta com uma equipe completa de profissionais especializados no estudo dos
processos de plasticidade sináptica e neurogénese, permitindo a criação de um programa
de estimulação cognitiva personalizado para as necessidades de cada usuário. Este
programa começa com uma avaliação exaustiva da percepção do espaço e de outras
funções cognitivas fundamentais. Com base nos resultados da avaliação, o Programa
de Estimulação Cognitiva de CogniFit oferece automaticamente um regime de
treinamento cognitivo personalizado, com o objetivo de fortalecer a percepção e outras
funções cognitivas consideradas necessárias pela avaliação.
7. Estrutura Ritmica-ritimo
Para Nanni (2003) o individuo movimenta-se, age, sente e reage de maneiras diferentes,
e seus objetivos se renovam a cada instante, com mudanças dinâmicas, assim, as reações
oriundas destas mudanças e o recrutamento de várias partes do corpo estão relacionadas
a imagem corporal, fazendo com que a auto-imagem não se torne estado ideal ou
estática, pelo simples fato de esta submetida a mudanças rítmicas.
Arribas (2002, p.168) diz que “não existe um ritmo comum a todos”. Isso pode ser
comprovado ao observar, por exemplo, a simples marcha de crianças nos primeiros
anos, ou até mesmo o simples bater das palmas, percebendo assim os diferentes ritmos
pessoais, presentes também na forma em que as crianças batem os brinquedos, a
ordenação em jogos infantis, etc.
Weigel (1988) diz que o ritmo adentra a cultura dos seres vivos, em particular, dos seres
humanos, fazendo-se presente nas atividades circulatórias, glandular, respiratória, nos
ciclos dos dias, meses, semanas, anos, estações e até mesmo no movimento da terra e
astros.
8.1. Atenção
8.1.2.Tipos de Atenção
Atenção Voluntária
Imagine-se tentando atravessar a Rua 25 de Março, numa terça-feira ao meio dia, a duas
semanas do Natal. Camelôs fazendo propaganda de seus produtos a altas vozes, sons
vindos de dentro das lojas lembrando o Natal, carros buzinando, vozes em todas as
direções, motores ligados, apitos de aviso dos guardas de trânsito, sinais luminosos dos
faróis para carros, para pedestres, cartazes de preços, outdoors, layout de lanchonetes,
das lojas, a voz de seus acompanhantes ou filhos reclamando de alguma coisa. No
entanto, você atravessa a rua com certa tranquilidade, escolhe a direção que deseja
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seguir, escolhe a loja para entrar e ainda responde ao que lhe perguntam, numa ordem
tal que sua organização mental e física não se confundem.
Essa pré – seleção dos objetos que serão fruto de nossa atenção é a atenção voluntária
Oliveira, (2003). Ela só é possível pelo nosso desenvolvimento e pela mediação dos
signos e símbolos que assimilamos no contato com o outro social e com a cultura que
nos rodeia. A atenção voluntária nos permite fazer uma escolha do objeto a que
voltaremos nossa atenção. Essa atenção, a voluntária, nos leva a focalizar um
determinado objeto,
“desligando-nos” dos demais estímulos que estão ao nosso redor.
Atenção Involuntária
eles.
Ainda assim, percebemos que a atenção, mesmo involuntária, pode ser também mediada
pelos signos adquiridos (Luria, 1979). Por exemplo, reagimos “instintivamente” ao
ouvirmos o som de nosso nome. Nossa reação é imediata, involuntária, mas só o
fazemos porque associamos um signo a esta linguagem específica que é o nosso nome.
Atenção Flutuante
8.1.3.Desenvolvimento da Atenção
8.1.4.Concentração
Estamos concentrados quando temos em mente apenas um único objetivo, ou uma única
imagem mental.
Se por exemplo, estamos tentando imaginar algo e em nossa mente está passando uma
sucessão de pensamentos, vozes e imagens, então não estamos concentrados em nada.
8.1.5.Memorização
Memória é uma capacidade que possibilita a construção de uma história pessoal, com
passado e futuro, sem a qual estaríamos confinados em um presente contínuo. Imagine
que todos os momentos fossem novos e, mesmo que ao acordar, abríssemos e
fechássemos os olhos incessantemente, cada piscada seria como se tivéssemos acordado
naquele momento, pois não nos lembraríamos da piscada anterior.
8.2.Tipos de Memória
• Técnicas - em menor escala, porém importante, existem várias técnicas que têm
como objetivo facilitar o registro de informações, dar confiança a quem as utiliza
e, principalmente, dinamizar a evocação da mensagem.
• Concentração / Observação / Atenção - estes três elementos, apesar de
parecerem sinônimos, têm suas atuações bem definidas no ato do registro e,
além de tudo, geram o interesse, que funciona como combustível da nossa
memória.
Nem todos os assuntos são por si sós interessantes; além do mais, não existe
assunto interessante e sim pessoas interessadas em determinados assuntos.
Concentrando-se na atividade, observando os detalhes, tendo atenção no que
fazemos podemos gerar o interesse, facilitando assim o trabalho cerebral.
• Memória Natural - é a capacidade que cada pessoa possui, que varia de
elemento para elemento, dependendo da utilização e do trabalho mental
realizado durante toda a vida. Todo ser humano deve buscar o aumento desta
memória e uma das chaves para isso é o estudo e a aplicação do conteúdo deste
livro.
9.Discriminação
geralmente menosprezada. Em alguns lugares, tentativas como cotas têm sido usadas
para beneficiar aqueles que se acredita serem vítimas atuais ou passadas de
discriminação. Essas tentativas muitas vezes foram recebidas com controvérsia e às
vezes foram chamadas de discriminação reversa.
9.1.Tipos de discriminação
9.1.1.Discriminação racial
Na maior parte dos países, a discriminação racial é geralmente voltada aos negros, que
se veem em posição desfavorável em relação às maiorias. No Brasil, por exemplo, a
desigualdade de oportunidades entre brancos e negros resulta em dados como:
A discriminação por questões de gênero recebe o nome de sexismo. O sexismo, por sua
vez, se manifesta através do machismo (conduta discriminatória que parte do homem
para mulher) e do femismo (discriminação que parte da mulher para o homem).
Além das formas citadas acima, a discriminação pode ser praticada por inúmeras outras
razões como a aparência, condição econômica, crenças, costumes, etc.
9.1.5.Discriminação positiva
10.Conclusão
A sensação indica uma experiência simples que é vivida e que é produzida graças a um
estímulo (pode ocorrer dentro ou fora do corpo) que ocorre sobre um órgão sensorial.
Uma sensação é sentida por uma pessoa quando o estímulo envia sinais para o cérebro
através dos nervos.
11.Referências Bibliográficas