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CESBOC - Centro Educacional Profissionalizante Ltda.

PSICOLOGIA
ORGANIZACIONAL
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

A atual Gestão de Pessoas teve seu início no final do século XIX com o movimento da
administração científica, que foi marcada por Frederick W. Taylor (1856-1915) e Henri Fayol
(1841-1925). Esse movimento tinha como objetivo proporcionar fundamentação científica para
a padronização das atividades administrativas, para que a improvisação e o empirismo fossem
substituídos, fazendo com que a falta de processos organizacionais fossem eliminados (GIL,
2009).
Gil (2009) explica que, por meio da técnica de observação, Taylor concluiu que os operários
produziam muito menos do que poderiam. Partindo desse pressuposto, desenvolveu seu
sistema de Administração Científica, que tinha como fundamento a racionalização do trabalho,
que buscava na redução do tempo a simplificação dos movimentos necessários para a
execução das tarefas, tornando-as mecânicas e repetitivas.

Logo após o movimento da administração científica, iniciou-se a escola das relações humanas,
um movimento que surgiu com a necessidade de comprovar que o produto final sofria
alterações de acordo com as influências sofridas no ambiente de trabalho pelos trabalhadores,
ou seja, dependendo das condições de trabalho, como a iluminação, exposição a riscos e até
mesmo as condições psicológicas dos trabalhadores, o resultado do produto final poderia
sofrer alterações.

A descoberta da relevância do fator humano na empresa veio proporcionar o refinamento da


ideologia da harmonização entre capital e trabalho definidas pelos teóricos da Administração
Científica (GIL, 2009). A partir da segunda guerra mundial (década de 40), a administração de
pessoal passou a se preocupar mais com as condições de trabalho e com os benefícios
disponibilizados aos seus empregados (GIL, 2009).

Desde então, os estudos sobre o comportamento humano nas organizações aumentam em


número e importância e incluem temas como motivação, liderança, participação nas decisões,
resolução de conflitos, saúde e lazer (TONELLI; LACOMBE; CALDAS, 2002).

Neste sentido, a Administração de Recursos Humanos teve seu início na década de 1960,
quando essa expressão passou a substituir as utilizadas no âmbito das organizações:
Administração de pessoal e Relações Industriais (GIL, 2009). A Administração de Recursos
Humanos tem como objetivo oferecer para a organização uma visão sistêmica de seu pessoal.

A partir da década de 1990, o ambiente corporativo começa a passar por mudanças cada vez
mais velozes e intensas tanto no ambiente organizacional quanto na forma com que as
empresas utilizam as pessoas.

Roncon (2010) explica que o mundo dos negócios experimenta um processo de mudanças
contínuas, exigindo uma dinâmica organizacional que compreenda um ambiente mutável e
incerto. O impacto dessas influências pode ser sentido pelos colaboradores e gestores que
procuram apoio e suporte em uma gestão de pessoas mais estratégica e menos
centralizadora.
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Nesta nova era da informação, as equipes de gestão de pessoas passam a assumir atividades
estratégicas de orientação global que substituem os antigos departamentos de RH (GIL,
2009). As tarefas operacionais e burocráticas são transferidas para terceiros, enquanto a
gestão é focada no gerenciamento com e para as pessoas, considerando colaboradores como
sujeitos dotados de talento, capacidade, habilidades e atitudes adequadas para gerar sucesso
organizacional (ARAÚJO, 2006).

Neste aspecto, a gestão de pessoas é representada pelos colaboradores e organizações,


sendo que, se não houver colaboradores e organizações, não há necessidade de existir a
terminologia Gestão de Pessoas. Isto acontece porque as organizações são compostas de
colaboradores e precisam delas para atingir suas metas e cumprir sua missão. Da mesma
forma que os colaboradores necessitam das organizações para alcançar seus objetivos
pessoais (CHIAVENATO, 2005).

Além disso, ressalta-se o fato de que a empresa e o colaborador se relacionam em uma via de
mão dupla. Desta forma, é de suma importância que a área de Gestão de Pessoas desenvolva
suas atividades de forma muito próxima à excelência, ou seja, o processo de gestão de
pessoas deve integrar o processo de agregar com os demais processos sendo eles os de
aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas nas organizações.

ORGANOGRAMA DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS NA ATUAÇÃO DA GESTÃO DE


PESSOAS

INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS


EXTERNAS RECURSOS INTERNAS
Leis e regulamentos legais, Missão organizacional, visão,
HUMANOS
sindicatos, condições objetivos e estratégia. Cultura
econômicas, competitividade, organizacional, natureza das
condições sociais e culturais. tarefas, estilo de liderança.

PROCESSOS

Empregar Aplicar Recompensar Desenvolver Manter Monitorar


pessoas pessoas pessoas e capacitar pessoas pessoas
pessoas

Recrutamento e Definição de Salário Disciplina Disciplina


Seleção cargos Aprendizagem

Benefício Qualidade de Sistema de


Treinamento informações
vida
Avaliação de gerenciais
desempenho
Mudanças

Comunicação
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ATIVIDADE:
A gestão de pessoas surgiu como SOLUÇÃO para as demandas de EXCELÊNCIA
ORGANIZACIONAL e visa substituir o antigo Departamento de Pessoal. Percebe-se esta
mudança de uma forma mais acentuada na década de 90. A partir dessa informação, redija
um texto reflexivo tendo como referência a seguinte afirmativa: “Infelizmente (ou felizmente) o
ser humano não vem com manual de instruções”.

DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

O Comportamento organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas fazem nas


organizações e de como isso afeta o desempenho destas organizações de forma geral.
Neste sentido, o estudo do comportamento organizacional busca o entendimento de como
desenvolver pessoas, grupos e organizações. Dentro de uma organização se estuda três
determinantes do comportamento organizacional: indivíduos, grupos e estrutura, com o
objetivo de que as organizações trabalhem mais eficazmente.
A definição do Comportamento Organizacional nos relata as mudanças das organizações, a
importância de novas tecnologias e o desafio de gerenciar uma organização de um modo
inovador e moderno.
No conceito de Berger (2007), ela cita em suas definições do Comportamento Organizacional,
como o desenvolvimento humano em seu ambiente de trabalho, a importância das atividades
em grupo, e de como se comportar diante de uma situação entre colaborador e organização,
da ética e dos seus valores.

AS VARIÁVEIS DEPENDENTES

As Variáveis Dependentes são os fatores-chave que você pretende explicar ou prever e que
são afetados por outros fatores. Quais são as variáveis dependentes básicas no
comportamento organizacional?
Os estudiosos do assunto tradicionalmente enfatizam a produtividade, o absenteísmo, a
rotatividade e a satisfação com o trabalho.

PRODUTIVIDADE: Uma organização é produtiva quando consegue atingir seus objetivos,


obtendo resultados ao mais baixo custo possível (eficiência e eficácia). Precisamos descobrir
quais são os fatores que influenciam a eficiência e a eficácia dos indivíduos, dos grupos e da
organização como um todo.

ABSENTEÍSMO: O absenteísmo é o não comparecimento do funcionário ao trabalho. É


obviamente difícil para uma organização atingir seus objetivos, se seus funcionários não
comparecem para trabalhar. Níveis de absenteísmo acima do normal, em qualquer caso,
causam um impacto direto sobre a eficiência e a eficácia da organização.

ROTATIVIDADE: É a permanente saída e entrada de pessoas da organização, voluntária ou


involuntariamente. Um índice alto de rotatividade resulta em aumento de custos para
recrutamento, seleção e treinamento. Quando a rotatividade é muito grande ou envolve a
perda de pessoal valioso, pode prejudicar seriamente a eficiência da organização.

SATISFAÇÃO COM O TRABALHO: É a diferença entre as recompensas recebidas de fato


pelo funcionário e aquilo que ele acredita merecer.
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AS VARIÁVEIS INDEPENDENTES

Quais são os principais determinantes da produtividade, do absenteísmo, da rotatividade e da


satisfação com o trabalho? A resposta a esta questão nos leva às Variáveis Independentes.
VARIÁVEIS NO NÍVEL DO INDIVÍDUO: As pessoas entram para as organizações com
determinadas características que vão influenciar seus comportamentos no trabalho, tais como:
características biográficas: idade, sexo e estado civil; características da personalidade:
estrutura emocional, valores e atitudes; e níveis básicos de capacitação.
Essas características pouco podem ser alteradas pelo esforço de gerenciamento e tem grande
impacto sobre o comportamento de cada um.
VARIÁVEIS NO NÍVEL DO GRUPO: O comportamento de um grupo é mais do que a soma
das ações dos indivíduos que fazem parte dele. A complexidade de nosso modelo aumenta
quando compreendemos que o comportamento das pessoas é diferente quando elas estão
sozinhas ou em grupo.
VARIÁVEIS NO NÍVEL DO SISTEMA ORGANIZACIONAL: O comportamento organizacional
alcança seu mais alto nível de sofisticação quando somamos a estrutura formal ao nosso
prévio conhecimento do comportamento dos indivíduos e dos grupos. Da mesma forma que os
grupos são mais que a soma de seus membros individuais, a organização também é mais que
a soma dos grupos que a compõem. O desenho da organização formal, os processos do
trabalho e as funções, as políticas e práticas de recursos humanos da organização e a cultura
interna, tudo isso tem impacto sobre as variáveis dependentes.

MARKETING PESSOAL: como ser o cara?

Fazer seu marketing pessoal - não tenha dúvidas - é muito importante. "Todo profissional deve
trabalhar sua imagem, sua postura, sua conduta, porque é isso que vai fazer com que ele seja
indicado, recomendado", garante o especialista em Recursos Humanos Max Gehringer. Mas
há grandes chances de as coisas não darem certo.

Dizer que é “o cara” funcionou muito bem para o cantor, compositor (e rei) Roberto Carlos.
Graças a sua canção “Esse cara sou eu”, ele conseguiu vender 1,5 milhão de cópias de um
CD com quatro músicas, teve 500 mil downloads na iTunes e, obviamente, está ganhando
uma boa grana com tudo isso. Nem sempre, entretanto, ser avalista de si mesmo dá certo.

Fora do mundo imaginário da poesia, feita para derreter mulheres sonhadoras à espera de
alguém que lhes abra a porta do carro, esse tipo de postura pega mal. Além disso, a menos
que você já tenha vendido mais de 100 milhões de discos, cantado para o Papa e conseguido
a façanha de fazer com que seu trabalho seja bem recebido em todos os lugares, ninguém vai
dar muito crédito ao simples fato de você dizer que é alguma coisa.
Fazer seu marketing pessoal - não tenha dúvidas - é importante (bem importante!). Como
ressalta o professor André Ortiz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), “todo profissional deve
trabalhar sua imagem, sua postura, sua conduta, porque é isso que vai fazer com que ele seja
indicado, recomendado”. Mas, bancando o Ciro Bottini de si mesmo, como se sua carreira
fosse uma câmera digital à venda no Shoptime, há grandes chances de as coisas não darem
certo, de acordo com o que explica o professor.
“Quando se fala em marketing pessoal, as pessoas associam muito à imagem. Mas não é só
isso. É, principalmente, a forma como você é lembrado pelas outras pessoas, o seu
posicionamento. Existe uma falácia de que numa entrevista de emprego você deve dizer o que
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o entrevistador quer ouvir. Mas, na verdade, o que você tem que fazer é passar confiança. O
entrevistador quer ver a marca registrada daquela pessoa”, ressalta o professor, que elencou
cinco dicas que vão ajudar você a fazer um bom marketing pessoal.

1 - Comunique-se bem
Para fazer com que sua marca seja vista e reconhecida, você tem que se comunicar. Isso não
significa, entretanto, que você deve passar o dia fazendo ligações, postando coisas no
Facebook e interagir em todas as ocasiões com outros profissionais só para mostrar ao mundo
que você existe e sabe fazer alguma coisa. “O bom comunicador não é o que fala muito, mas
o que consegue ser bem compreendido” destaca André Ortiz. Nesse sentido, procure trabalhar
sua capacidade de discutir boas ideias, observando sempre os momentos mais oportunos.
Procure, também, se tornar uma boa referência na área em que atua e conquiste boas
avaliações dos seus stakeholders (Clientes, Colaboradores e Fornecedores).

2 - Tenha uma postura profissional


Não adianta bancar o piadista do escritório para conquistar a simpatia dos colegas e não
conseguir mandar bem em suas responsabilidades. Além disso, para algumas funções, certos
tipos de postura não são convenientes. “Às vezes, aquele brincalhão não é promovido mesmo
sendo um bom profissional, porque não tem a postura exigida para o cargo”, ressalta André
Ortiz. Nesse ponto, não há fórmula pronta. O ideal é observar seu mercado, avaliar suas
pretensões e procurar agir de forma condizente com o que almeja.

3 - É importante cuidar da aparência


Se você estiver pensando em ser vendedor ou vendedora da Chilli Beans, é melhor deixar o
terno no guarda-roupa, mesmo. Por outro lado, é melhor caprichar na beca quando for tentar
ser sócio de Eike Batista. “A pessoa elegante é aquela que se veste bem no lugar pertinente,
usa a vestimenta apropriada ao trabalho”, destaca o professor André Ortiz.

4 - Seja a fonte de novas (e boas) ideias


De nada adianta fazer a propaganda se o produto não for bom: o cliente compra na primeira
vez e não volta nunca mais. Provar que é tão competente quanto divulgou ser é fundamental.
“O bom profissional leva novas ideias para a empresa, faz acontecer, é um
intraempreendedor, busca resultados, não é o que fica só reclamando. Quando existir um
problema, apresente a solução”, recomenda André Ortiz.

5 - Seja humilde
Apesar do pedantismo de seu eu lírico dizer às mulheres que é o cara, Roberto Carlos não se
concedeu o título de 'Rei'; conquistou-o. Por isso, não tente bancar o Romero Britto (um pintor
brasileiro que fala com sotaque americano e quer que o mundo acredite que ele é o novo
Picasso). “Prove sua capacidade, primeiro. Construa sua carreira passo a passo. Reconheça
que você é um eterno aprendiz”, sugere Ortiz.

DICAS PARA ELABORAÇÃO DO CURRÍCULO

1. Uma página é o ideal; duas no máximo


Não há um número de páginas correto para o currículo, porém, de acordo com Marcelo Abrileri
presidente da Curriculum, não deve ter mais de duas. O tamanho deve acompanhar o número
de informações necessárias para a vaga. No entanto, caso o profissional tenha as
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competências requeridas pela organização e consiga incluí-las em apenas uma página,


melhor.
2. Os dados pessoais: apenas nome, idade, estado civil e contatos
Não há necessidade de incluir número de documentos como RG, CPF ou título de eleitor.
Essas informações são importantes caso o candidato seja contratado, ou seja, após a fase de
seleção. Informar os contatos essenciais e mantê-los atualizados é indispensável.
3. Colocar foto apenas se for importante para a vaga
Segundo o presidente da Curriculum, para incluir uma foto no currículo, o profissional deve
pensar antes em três questões: a aparência é importante para o cargo? É uma foto bem
tirada? A pessoa está bem na foto? “Se a resposta for sim para as três perguntas, então
coloque a foto. Se for não para qualquer uma delas, não coloque”, disse Marcelo Abrileri.
4. Não há necessidade de informar características pessoais
Muitos currículos trazem o item características pessoais, no qual incluem as qualidades, como
facilidade de integração, competência para o trabalho em equipe, disposição. A empresa,
porém, irá checar as informações em uma entrevista posteriormente, o que torna
desnecessária a presença delas. Caso o candidato opte por incluir, deve se preocupar em não
deixar palavras escritas isoladamente, sem sentido. “Precisa ter cuidado para não se tornar
uma coisa muito vaga”.
5. Para informar a escolaridade, basta o último nível atingido
Se o profissional estiver cursando uma faculdade, não é preciso dizer que tem o Ensino
fundamental e Médio completo, essa informação está subentendida. Caso tenha interrompido
o ensino superior, vale incluir. “Mesmo se parou a faculdade é importante colocar, porque
mostra que a pessoa foi buscar algo, mas não precisa colocar o motivo (de ter parado)”.
6. Experiências profissionais devem conter apenas o nome da empresa, cargo e período
Essas três informações não podem faltar e são suficientes. Se o candidato quiser incluir as
responsabilidades que teve em seus outros empregos, deve ser sucinto, pois isso será tratado
na entrevista. Há currículos que têm informações sobre o porte da empresa, o que pode ser
importante, dependendo da vaga. “Eu posso querer contratar alguém que trabalhou em uma
empresa pequena para desenvolver o profissional”.
7. Não supervalorizar os níveis de conhecimento em línguas e informática
Nas seleções em que conhecimentos em inglês e/ou informática são necessários, há,
normalmente, a realização de um teste posteriormente. Nesse caso, se o candidato que tem
inglês básico coloca intermediário, pode correr o risco de ser testado e não obter desempenho
desejado. Por isso, é importante ser honesto nas informações, o que leva à próxima dica.
8. Não mentir em hipótese alguma, mas, se necessário, omitir
Colocar informações falsas ou alterá-las, como no caso das competências em línguas, pode,
ao invés de beneficiar o profissional, prejudicá-lo. “Se a pessoa faz isso com o próprio
currículo, entende-se que fará também em outras oportunidades”. No entanto, Marcelo Abrileri
afirmou que omitir algumas informações pode evitar problemas. “Se tem algo que você tem
vergonha, não fale. Se o seu conhecimento de inglês é básico, não coloque.”
9. Evitar erros de português
Mesmo que a vaga desejada não exija conhecimentos da língua portuguesa, os erros devem
sempre ser evitados. “Qualquer currículo com erro de português desanima qualquer um”,
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alertou Marcelo Abrileri. Segundo ele, caso haja dificuldades com a língua, deve-se pedir
ajuda para alguém que saiba antes de enviar o currículo.
10. Caso o candidato seja pessoa com deficiência, deve incluir essa informação
Incluir no currículo que a pessoa tem deficiência pode ser benéfico para o profissional. “Há
hoje uma escassez de mão de obra de pessoa com deficiência”, disse Marcelo Abrileri,
acrescentando que as necessidades do profissional para trabalhar devem também estar
presentes, porque a empresa tem que estar preparada.
11. Mesmo quem nunca trabalhou sempre tem o que incluir no currículo
Para aqueles que estão no começo de sua vida profissional, o currículo deve conter estágios,
experiências obtidas na faculdade, trabalhos voluntários e cursos. Sempre tem o que incluir.
“Vai ter momentos em que a empresa vai querer o profissional sem nenhuma experiência e,
quem tem, perde”, disse Abrileri. É preciso apenas buscar uma empresa que esteja de acordo
com o perfil profissional.
12. Cores e formatos diferentes são permitidos, desde que haja bom senso
Alguns profissionais tentam chamar a atenção pela estética do currículo, construindo-o com
cores e formatos diferentes dos usuais. Para a consultora de RH Jane Souza, antes de pensar
na cor, o currículo deve ser organizado e objetivo. “Não há problema em utilizar (cores), mas
deve ser limpo. O importante é ser organizado. Sendo assim, pode ser verde, amarelo...”,
afirmou. Já o presidente da Curriculum aconselha os profissionais a começarem com uma
estrutura padrão, “bastante funcional”: nome centralizado; abaixo, em uma fonte menor, dados
de contato; em seguida, em uma fonte maior que a do nome, o objetivo profissional; e depois o
currículo. “O que o candidato busca é mais importante que o nome”, disse ele.
13. Incluir o último salário depende do cargo e do candidato
Quem opta por incluir o valor do último salário recebido, pode, mais do que ajudar a empresa
na hora de selecionar os candidatos, ajudar a si próprio. Porém, há o risco de a empresa não
chamar o candidato, caso o salário do cargo disponível seja menor que o informado. “Se você
for focado em salário, diga (o valor) para não perder tempo, se não, coloque ‘a combinar’”,
afirmou Abrileri, acrescentando que não há problema em não colocar o item.
14. Ter currículos e perfis na internet com cuidado
Ter currículos e perfis em redes sociais é importante, até porque algumas empresas
pesquisam informações do candidato na internet antes de chamá-lo à entrevista. No entanto,
devem-se evitar informações que prejudiquem a imagem do profissional. “Tem que ter bom
senso. Fotos pertinentes à área profissional, contatos... Pode descrever com mais detalhes as
experiências profissionais, mas sem abusos”, alertou a consultora de RH Jane Souza.
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NOME COMPLETO
Idade/ Estado civil
___________________________________________________________________________
Endereço completo com CEP
Telefones de contato
e-mail
___________________________________________________________________________
OBJETIVO
Área ou Cargo
___________________________________________________________________________
SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES
Pequeno texto mostrando: conhecimentos, competências e habilidades para a função
pretendida.
___________________________________________________________________________
FORMAÇÃO ESCOLAR
Ano de conclusão – Nível de escolaridade – Instituição de Ensino.
Caso esteja estudando, colocar ano atual, curso, instituição e previsão de conclusão.
___________________________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (Ordem cronológica inversa.)
Empresa: Período:
Cargo – Atividades realizadas
_________________________________________________________________________
CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL (Ordem cronológica inversa.)

Nome do curso – Instituição de Ensino - Ano de Conclusão

ATIVIDADE:
Para montar um bom currículo você precisa de quatro áreas básicas, são elas: Informações
pessoais, formação acadêmica, experiência profissional e formação complementar. A partir
desses dados, elabore seu currículo para a seguinte vaga:

Técnico de Segurança - Belo Horizonte/ MG


Atuar em empresa do ramo automotivo.
Necessário experiência na área.
Curso Técnico Completo.
Imprescindível ter conhecimento, Excel, Outlook, Word.
• Salário: R$ 1.700,00
• Benefícios: Assistência Médica / Medicina de grupo, Tíquete-refeição, Vale-
transporte
• Regime de contratação: CLT (Efetivo)
• Horário: Das 8h às 17h, de segunda a sexta.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

As empresas buscam pessoas que possam compor o seu quadro de funcionários. O objetivo
comum é estabelecer uma relação de troca de benefícios, que será mais satisfatória se a
pessoa escolhida apresentar os requisitos adequados.

Em virtude desta procura por pessoas adequadas, faz-se necessário a realização de um


processo de recrutamento e seleção o mais eficaz possível. Por isso, levamos em
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consideração as técnicas que serão mais efetivas para cada cargo e organização, de forma
que este seja eficiente, mas sem demandar tempo excessivo e sem gerar um ônus maior a
organização. O Recrutamento é o conjunto de procedimentos que visa atrair candidatos
potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização.

Antes de qualquer processo seletivo faz-se necessário o levantamento do perfil adequado do


candidato que deverá preencher a vaga. A partir destas informações, inicia o processo de
recrutamento que pode ser o recrutamento externo ou interno. O Recrutamento Interno é a
busca pelo profissional que se concentra na própria
empresa, através de remanejamento de colaboradores que
podem ser transferidos, promovidos ou ainda transferidos
com promoção.

Já o Recrutamento Externo, trata-se da busca do


profissional fora da empresa no mercado de trabalho.
Etapas do Recrutamento:
Definição de Perfil: levantamento junto às gerências
das qualificações necessárias para exercer a função
referente à vaga em aberto;
Divulgação da vaga: utilização dos meios de
comunicação supostamente mais acessíveis aos possíveis
candidatos;
Recepção e triagem de currículos de acordo com o
perfil previamente definido.

Etapas da Seleção:
Utilizamos a metodologia e a técnica que nos permite identificar de forma precisa, o perfil dos
profissionais selecionados.

UTILIZAMOS COM EFICIÊNCIA:

Dinâmicas de grupo: inicialmente procuramos promover um clima de integração e harmonia


entre os candidatos, estimulando-os a uma participação ativa, propondo a vivência de situações
semelhantes às atividades que exercerão em suas funções, objetivando observar atitudes,
postura, linguajar, relacionamento interpessoal, traços de personalidade, interesses e
comprometimento com a tarefa;
Testes de conhecimento específico da área, quando necessário;
Redação de próprio punho, com tema livre ou a ser definido pelo selecionador;
Psicometria (dependendo do perfil da vaga);
Entrevista Individual para aprofundamento do conhecimento sobre o candidato e avaliação de
sua firmeza frente à aceitação da proposta que lhe será apresentada;
Laudo do candidato: avaliação final e conclusiva do processo seletivo

A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS

Os homens são seres sociais, portanto, necessitam viver em grupo. Apesar de passar
despercebidos para si mesmos que já estão inseridos neste contexto social. O primeiro grupo
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a que pertencemos é a família e, aos poucos, vamos estendendo a participação no ambiente


em que vivemos, como a escola, grupos religiosos e, na vida adulta, a admissão ao grupo
organizacional.

Ao pertencermos a determinados grupos, adquirimos atitudes e comportamentos parecidos


que nos moldam de uma forma que levam as pessoas a perceber que somos participantes de
determinado seguimento, que muitas vezes, chamamos de estereótipo. Quando isso acontece
estamos nos referindo aos comportamentos próprio do grupo a que um sujeito é integrante,
onde os participantes apresentam comportamentos semelhantes. Alguns grupos parecem tão
homogêneos (com exceção das diferenças individuais) que as pessoas falam, gesticulam e
riem da mesma forma, por exemplo.

Fazer parte de um grupo é importante para todo e qualquer indivíduo, mesmo para aqueles
que negam isso. Toda pessoa que é integrante de um grupo tem um papel dentro dele. Um
papel definido e ativo (ou ativo-passivo ou passivo). Caso tenha que encarar a situação de ser
inserido em um novo grupo, como a entrada num grêmio estudantil, nova comunidade, nova
escola, faculdade, entre outros, a tensão e a ansiedade diante dessa realidade assusta,
porque há uma angústia em se encaixar, procurar semelhantes e/ou aliados. Sair do
anonimato é complexo para alguns e para outros é mais uma oportunidade, mas não deixa de
ser um desafio.

Todo grupo tem regras, normas, direitos e deveres que necessariamente não precisam ser
colocadas em atas, mas apenas implícitas. Aos poucos, se reconhece o poder exercido, os
benefícios e punições por não cumprir o que já está determinado, qual a forma de participar
obtendo sucesso e prestígio, ou então, sofrer as consequências da má participação.

Algo que as pessoas não entendem, seja na escola, faculdade, organização ou núcleo
familiar, é que elas é que têm que se encaixar e não ao contrário. O que pode acontecer é
entrar para o grupo e tentar transformá-lo, o que nem sempre é fácil ou possível. Por inúmeras
razões, uma delas é se o grupo está propício a mudanças; a segunda, se ele quer mudanças
ou se as regras já são tão velhas e arraigadas que não cabe nada novo; e o terceiro e último é
se as mudanças que a pessoa quer no grupo são realmente necessárias.

OS GRUPOS E A ORGANIZAÇÃO

A figura do “capataz” dentro da organização é falida, já que os bons administradores/gestores


encontram formas democráticas e atraentes para lidar com os indivíduos, com a finalidade de
promover o bem-estar de todos, assim como do desenvolvimento da organização. O ideal é ter
uma liderança participativa em todos os aspectos, pois, dessa forma, compreendem-se os
diferentes tipos de percepção, desenvolvimento cognitivo, objetivos e valores que pertencem
àquele grupo.

Faz-se necessário abrir oportunidades para que as pessoas possam compartilhar suas ideias,
convicções, valores, queixas e até opiniões para mudança de algo. Sendo que tudo deve ser
bem analisado, compreendido e “editado” para dar retorno ao grupo, favorecendo as relações
e as mudanças, caso elas sejam implementadas, cogitadas ou prometidas para o futuro.
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O GRUPO E SUAS INFLUÊNCIAS

Há poder e influência nos grupos. Para estudá-los é necessário verificar como ocorre a
interação social desses indivíduos, sua história e cultura. Através da interação social, os
indivíduos buscam mudanças em suas atitudes, crenças e práticas. Apostam em atitudes que
influenciam uns aos outros de forma a alcançar seus objetivos. Os papéis dentro de um grupo
passam por mudanças ligadas à dinâmica do poder e da liderança que ocorre naturalmente
entre os membros.

Os grupos têm influências variadas devido à distinta bagagem de conhecimento entre os


participantes. Uns são compostos por pessoas mais informadas, onde o poder da influência é
examinado, repensado e, às vezes, “digerido” e outros, por terem menos conhecimento,
podem apresentar uma resistência maior às mudanças. Contudo, é válido lembrar de que
quando o grupo é coeso sua influência sobre seus componentes é bem maior.

EQUIPES DE TRABALHO

As equipes de trabalho ou grupos de trabalho têm aumentado nos últimos anos e possuem
três aspectos básicos. O primeiro aspecto se refere aos objetivos comuns a todos os
integrantes de uma mesma equipe. Não basta somente fazer parte de um departamento mas
também participar igualmente na elaboração de ideias. O segundo aspecto se refere à
responsabilidade, ou seja, em quem recai a execução das atividades para atingir a finalidade.
O terceiro e último aspecto seria o objetivo compartilhado. Devendo haver um esforço e
comprometimento. Os grupos organizacionais podem alterar o desempenho e a produtividade
levando à queda o desenvolvimento de uma instituição.

Segundo Greenberg e Baron (1995) e González e Cols (1996), as equipes e grupos de


trabalho tem suas diferenças. Nos grupos há esforço individual, responsabilidade por
resultados individuais, objetivo individual e unidades de trabalho independente. Já as equipes
o esforço é coletivo, a responsabilidade é compartilhada por resultados globais, objetivo de
trabalho compartilhado e unidades de trabalho semi-autônomas ou autônomas. Quando
identificamos essas diferenças dentro da organização fica possível partir de um ponto para
favorecer o desenvolvimento e a interação deles (deles quem?).

TIPOS DE EQUIPES

Identificar os tipos de equipes não é fácil, porque nem sempre as características que
observamos podem ser próprias da equipe. As classificações são diversas e fica complicado
chegar a um consenso. Mas há alguns critérios que ajudam na identificação como: tempo,
duração, missão, natureza da atividade, a ordem de seus elementos e a finalidade das tarefas.

Na organização podem existir equipes temporárias e equipes permanentes. Uma se une em


prol de um objetivo temporário e a outra a um objetivo permanente. No primeiro caso podemos
citar as pessoas que são contratadas em datas festivas, como a Páscoa e o Natal seja para o
comércio ou indústria. Os permanentes são os contratados para integrar uma equipe que tem
o objetivo de atender ou produzir por período indeterminado, como exemplo uma indústria
têxtil ou de móveis. Casos em que estão sempre renovando seus produtos com o intuito de
agradar seus clientes e mantê-los. Podemos citar também a indústria automobilística.
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Quando o foco é a missão temos as equipes de trabalho. Já para “incrementar a efetividade


dos processos organizacionais”, surgem às equipes de desenvolvimento. Os grupos de
tarefas, equipes propriamente dita e tripulação surgem quando o elemento da estrutura da
equipe é priorizado. Nos grupos de tarefa é enfatizado o cumprimento da tarefa antes que a
sobrevivência do grupo. Quando o objetivo é atingido o grupo se desfaz. Nas equipes o
elemento mais importante são os indivíduos e o sucesso da inter-relação deve ser favorável
para cumprir as tarefas necessárias. Já as tripulações o mais importante é o objetivo, vindo em
segundo a tecnologia que geralmente é complexa.

O modo de classificar se as equipes são temporárias ou permanentes se refere à duração e ao


objetivo. Essas não são as únicas formas de classificação, sendo preciso realizar uma
pesquisa maior

FASES DE DESENVOLVIMENTO DAS EQUIPES

Existem estágios de desenvolvimento das equipes, que não necessariamente seguem um


padrão ou passos definidos, podendo passar por uns e depois voltar antes de ir para outro.
Podemos citar cinco etapas: 1) Formação; 2) conflito; 3) Normatização; 4) Desempenho; 5)
Desintegração. Na formação se inicia os contatos entre os membros, identificação, forma de
contribuir com os objetivos da equipe. O conflito se dá através do processo de ajuste ou
negociação. O que depende das características de personalidade e cada um.

Porém, o conflito não quer dizer que será sempre como uma “guerra”. Pode ser apenas
disputa, discordância entre eles. Já Normatização é um termo utilizado para revelar as
relações mais próximas entre os componentes, o diálogo espontâneo, troca de informações e
tolerância diante de opiniões opostas. O Desempenho é o quarto estágio que indica a
evolução da equipe nas suas tarefas e objetivos alcançados. A forma que encontraram para
sobreviver a todas as adversidades e chegar ao sucesso. A Desintegração se dá quando as
equipes formadas alcançaram seus objetivos e não existe mais razão para que os membros
continuem juntos ou ligados.

O QUE AFETA A ESTRUTURA DAS EQUIPES

Existem elementos que afetam a estrutura das equipes de trabalho. Uma delas são as normas
que regem o comportamento e o desempenho dos membros e a tolerância com o sucesso ou
fracasso de cada um. São diferentes das regras de uma organização por serem estabelecidas
de forma informal. Outra seria a forma como são apresentados os papéis atribuídos aos
participantes dentro da equipe. Pois o papel atribuído deve ser desenvolvido de forma
aceitável.

Realizando aquilo para o que foi proposto. Sendo que esse papel pode não ser espontâneo.
Existe ainda o prestígio ou status que se alcança. Que pode ser interpretado como um
reconhecimento social dado a um membro. Isso pode trazer consequências positivas ou
negativas. O prestígio geralmente leva aos objetivos, enquanto o contrário pode colocar
obstáculos ao desempenho e a realização.
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EFETIVAÇÃO

Os autores abordam e defendem que os processos sociais que cercam a execução do


trabalho, “devem manter ou incrementar a possibilidade da equipe sobreviver, para a
realização das etapas subsequentes do trabalho”. (apostila). Dizendo que o processo
produtivo tem critérios determinados para sua efetivação. Sendo prematuro dizer que uma
equipe é efetiva se ela atingir o estágio da desintegração. Então, para sua efetividade os
critérios fundamentais seriam: obter resultados positivos no trabalho em si, nível de satisfação
alcançado pelos integrantes e a sobrevivência da equipe.

Somente a partir da definição, as equipes podem manter um esquema dinâmico de interações.


É importante também, ver o cenário em que está inserida.

Não há receita de sucesso, mas sabemos que toda equipe deve ter suporte para passar por
todas as adversidades e mesmo assim conseguir atingir seus objetivos e promover a
satisfação de seus componentes. Esse suporte não é só material, qualitativo ou quantitativo,
mas também a nível social.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

Treinamento: Não há possibilidade de nos desenvolvermos economicamente e,


consequentemente, elevarmos o nosso nível social, sem aumentarmos as nossas habilidades,
sejam elas intelectuais ou técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das
pessoas é função primordial do treinamento.

Treinar é "o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem"


(CHIAVENATO, 1994, p. 126), é educar, ensinar, é mudar o comportamento, é fazer com que
as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, é ensina-las a mudar de
atitudes. Treinar no sentido mais profundo é ensinar a pensar, a criar e a aprender a aprender.

O treinamento deve incentivar ao funcionário a se auto-desenvolver, a buscar o seu próprio


meio de reciclagem. O profissional de treinamento por sua vez, deverá conscientizar os
funcionários da importância do auto-desenvolvimento e da busca constante do aprendizado
contínuo.

A missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa: ambientar os novos
funcionários; fornecer aos mesmos novos conhecimentos; desenvolver comportamentos
necessários para o bom andamento do trabalho e, atualmente vem tendo a sua maior missão
que é de conscientizar os funcionários da importância de auto-desenvolver-se e de buscar o
aperfeiçoamento contínuo.

Ao se treinar um empregado, este pode se sentir prestigiado perante sua empresa, pois desta
forma ela demonstra sua preocupação em capacitar bem seus profissionais, dando-lhe a
oportunidade de crescimento pessoal e profissional.

Como já ressaltamos, o treinamento é uma responsabilidade gerencial, onde a área de


treinamento servirá para dar apoio ao gerente, fornecendo, recursos, programas, material
didático e assessorar o gerente na elaboração dos programas de treinamento. O gerente deve
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se preocupar com a capacitação de sua equipe cuidando para que ela receba treinamento
adequado continuamente.

ELABORANDO UM PROGRAMA DE TREINAMENTO

A elaboração de um programa de treinamento sempre será realizada com base em uma


perfeita identificação e interpretação das necessidades reais de treinamento.

Para definirmos com exatidão o que faremos no treinamento, será fundamental identificarmos
os seguintes pontos:

Diagnosticar o problema: nesta etapa o profissional de treinamento, irá analisar o desvio


encontrado e assim verificar se o problema é solucionável através de um programa de
treinamento.

Público-alvo: a correta identificação e análise da população que será atingida pelo programa,
garantirá um percentual do sucesso do treinamento. Isto porque, um treinamento voltado para
os técnicos, não poderá ser o mesmo utilizado para os gerentes e vice-versa.

Objetivos: É o que se pretende alcançar com um programa de treinamento. Hoje quando as


empresas passam por dificuldades financeiras o primeiro corte de verbas é realizado na área
de treinamento. Isto se dá porque os resultados concretos obtidos em um programa de
treinamento, não são fáceis de se alcançar e de demonstrar, por isso temos que definir os
objetivos com algumas características essenciais: ter desempenho final a ser alcançado
(elaborar folha de pagamento); ter um período determinado (mensal); ter um padrão de
satisfação (sem erros).Desta forma os objetivos serão facilmente atingidos com a realização
do treinamento.

Definição dos temas: ao se estabelecer os objetivos a serem alcançados, podemos definir


quais temas serão abordados e quais assuntos serão levantados dentro deste tema, para
melhor atingir os resultados.

Metodologia: é a forma utilizada para o desenvolvimento do programa de treinamento.


Levando em consideração as necessidades estabelecidas pelo cliente, será possível escolher
a metodologia a ser utilizada. Vejamos os métodos mais utilizados: Sala de aula; Treinamento
à distância;Internet; No local de trabalho.

Plano de aula: Com todas as etapas anteriores preenchidas deve-se elaborar um plano de
aula. Este é um instrumento que irá auxiliar o instrutor na realização do treinamento. No plano
devem conter as seguintes

Informações: Tema central do treinamento, assuntos a serem abordados, horários, técnicas e


recursos didáticos.

Tempo e custo: Devemos levar em consideração estes dois fatores antes de terminarmos a
elaboração de um programa de treinamento.
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O tempo deve ser determinado a partir das necessidades e características do cliente e do


público-alvo, assim como a importância do tema a ser abordado. O mau planejamento do
tempo pode causar a perda de informações essências no termino do programa.

O custo deve ser levado em consideração, e este deve ser confrontado com os benefícios que
o treinamento irá proporcionar ao cliente.

Podemos identificar como custo os seguintes pontos: salários dos instrutores ou consultores
externos, despesa com local, refeições, passagens, estadias, materiais, entre outros.

AVALIANDO OS RESULTADOS

O que mais importará para a organização é estar ciente do tipo de retorno que o programa de
treinamento irá trazer para a empresa. Portanto, ao terminar um treinamento devemos avalia-
lo junto com os treinandos e checar posteriormente se ele trouxe realmente benefícios para a
empresa.

Ao se investir em treinamento espera-se que haja "aumento de produtividade, mudanças de


comportamento, melhoria do clima humano na organização, redução de custos e de acidentes,
rotação de pessoal, além de outros resultados" (TOLEDO e MILIONI, p. 89).

LIDERANÇA

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que


gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva,
para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da
equipe e da organização.

EIS A QUESTÃO: CHEFE OU LÍDER?

Os principais estudiosos de Liderança começam a identificar nítidas diferenças entre um Chefe


e um Líder. Parece oportuno, traçarmos um paralelo entre estas duas posições.

Chefiar é fazer com que as pessoas façam o que é "preciso".


Liderar é fazer com que as pessoas queiram fazer o que é preciso.

A condução de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados é


chamado de liderança:
Habilidade de motivar e influenciar os liderados;
Incentivar de forma ética e positiva, a conntribuição voluntária e com entusiasmo para
alcançarem os objetivos da equipe;

ESTILOS DE LIDERANÇA

Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas.


Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa, este tipo de liderança
é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.
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Liderança liberal ou Laissezfaire: Neste tipo de liderança as pessoas tem mais


liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura,
auto dirigida e que não necessita de supervisão constante.
Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua
equipe têm relações interpessoais similares às de pai e filho.

Características de um líder:
Honestidade, confiabilidade;
Bom exemplo;
Cuidado;
Compromisso;
Bom ouvinte;
Conquistava a confiança das pessoas;
Tratava as pessoas com respeito;
Encorajava as pessoas;
Atitude positiva e entusiástica;
Gostar das pessoas.
OBS: Todas as qualidades são comportamentos e podem ser aprendidos de acordo com as
necessidades de cada individuo.
O PEQUENO PRÍNCIPE
CATIVAR...
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem
mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
-Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no
mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. 48.ed.Rio de Janeiro: Editora Agir, 2002. P. 66-67
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ATIVIDADE:

1. Defina liderança.
2. Diferencie Chefia e Liderança.
3. Quais são as principais características de um bom líder?
4. Em dupla debata a importância de cativar nas relações de trabalho.

O QUE É MOTIVAÇÃO?

Afinal o que é motivação? É ser feliz, é enxergar o mundo com outros olhos, é conquistar
resultados, é superar obstáculos, é ser persistente, é acreditar nos seus sonhos, é o que?

Motivação segundo o dicionário é o ato de motivar; exposição de motivos ou causas; conjunto de


fatores psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que
determinam certo tipo de conduta em alguém. Sendo assim Motivação está intimamente ligado
aos Motivos que segundo o dicionário é fato que levar uma pessoa a algum estado ou atividade.
Diante destas definições podemos supor que motivação é muito mais do que imaginamos
inicialmente, ou seja, é tudo isso e nada disso, talvez seja na realidade a origem de tudo isso. Vou
tentar explicar.

Motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente ao que você quer da vida, e seus
motivos são pessoais, intransferíveis e estão dentro da sua cabeça (e do coração também), logo
seus motivos são abstratos e só têm significado pra você , por isso motivação é algo tão pessoal ,
porque vêm de dentro. O grande problema é definir os motivos verdadeiros, o que você quer, para
assim dar realmente significado a sua luta diária, e não mais somente viver das migalhas dos
motivos dos outros. Pare agora. Pense! Medite! Ore! Repita tudo de novo até descobrir a essência
de seu(s) motivo(s), aquele que você abdicaria a tudo para atingir , daria sua vida toda por ele. Se
você chegou a descobrir dentre os mais de 50 mil pensamentos gerados diariamente pelos
neurônios o seu motivo verdadeiro então agora dedique a sua vida para conquista-lo e você
conseguira ser feliz , enxergar o mundo com outros olhos , conquistar resultados , superar
obstáculos , ser persistente , acreditar nos seus sonhos e muito mais.

“Fica estabelecida a possibilidade de sonhar coisas impossíveis e de caminhar livremente


em direção aos sonhos.” Luciano Luppi

Esta é a história de um garoto que vivia apenas com seu pai. Ambos tinham uma relação de
amizade e respeito muito especial. O menino pertencia à equipe de futebol americano da escola,
normalmente não tinha oportunidade de jogar, ou melhor, quase nunca. Mesmo assim seu pai
permanecia sempre nas grades lhe fazendo companhia. Quando entrou no segundo grau o jovem
era o mais baixo da classe, mas insistia em participar da equipe de futebol do colégio. E seu pai
sempre orientava e explicava que ele não tinha que jogar se não quisesse realmente. Mas o
garoto amava o futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo, estava decidido a dar o melhor de
si e se sentia comprometido. Os colegas o chamavam de "esquenta banco", porque vivia
sentando como reserva... No entanto seu pai, com espírito lutador, sempre estava nas grades
fazendo-lhe companhia, dizendo-lhe palavras de consolo e dando-lhe todo apoio que um filho
podia esperar. Quando ingressou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol e todos
estavam certos de que não conseguiria, mas ele venceu a todos entrando na equipe. O treinador
disse-lhe que o tinha aceitado porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos
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treinos e ao mesmo tempo transmitia à equipe grande entusiasmo. A notícia encheu seu coração
por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a
emoção. Sempre enviava ao pai os ingressos para assistir aos jogos da Universidade. O jovem
atleta era muito persistente, nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os quatro anos de
universidade e também nunca teve a chance de participar de nenhum jogo. Era a final da
temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador
lhe entregou um telegrama. O jovem leu e ficou em silêncio por alguns instantes... Respirou fundo
e, tremendo, disse ao treinador: meu pai morreu esta manhã: Existe algum problema se eu faltar
ao jogo hoje? O treinador o abraçou e disse: tire o resto da semana de folga, filho, e nem pense
em vir no sábado. Chegou o sábado e o jogo não estava bom... Quando a equipe estava com dez
pontos de desvantagem o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio, correu até o
treinador e lhe fez um pedido, quase uma súplica: - Por favor, deixe-me jogar... Eu tenho que jogar
hoje, falou com insistência. O treinador não queria escutá-lo. Afinal, não podia deixar que seu pior
jogador entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente, o treinador, sentindo pena, deixou:

- Ok filho, pode entrar, o campo é todo teu...


Minutos depois o treinador, a equipe e o público, não podiam acreditar no que estavam vendo. O
pequeno desconhecido, que nunca tinha participado de nenhum jogo, estava sendo brilhante,
ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela. Sua equipe começou a
fazer pontos até empatar o jogo e nos últimos segundos o rapaz interceptou um passe e correu
por todo o campo até fazer o último ponto... E graças a ele a sua equipe foi à vencedora. As
pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e ele foi carregado por todo o campo.
Finalmente, quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem se afastara dos outros e estava
sentado, em silêncio e pensativo. Aproximou-se dele e falou:

- Garoto, não posso acreditar! Esteve fantástico! Conte-me como conseguiu!

O rapaz olhou para o treinador e lhe disse:

- O senhor sabe que meu pai morreu..., Mas o que o senhor não sabia é que ele era cego. Meu
pai assistiu a todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando... E
com um sorriso molhado de lágrimas concluiu: Eu quis mostrar a ele que sim, que eu podia jogar
bem.

ATIVIDADES:

1. O que leva algumas pessoas a ser tão determinadas em alcançar um objetivo?


2. O estado motivacional de uma pessoa pode afetar o resultado em seu trabalho ou em uma
prova?
3. A motivação é algo intrínseco ou extrínseco ao ser humano?
4. Por que pesquisas foram feitas com o intuito de explicar a motivação no trabalho após o
surgimento da era industrial e do Capitalismo?
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REAÇÕES HUMANAS

Planejamento de emergências deve prever várias situações inusitadas de comportamento como o


pânico.

Muitas vezes, projetos de sistemas de emergência e planos de abandono ou atendimento são


elaborados levando em conta apenas aspectos técnicos, sem considerar características do
comportamento humano. Por exemplo, por muitos anos, engenheiros trabalharam com a hipótese
de que as pessoas abandonariam a edificação imediatamente quando um alarme de incêndio
tocasse. Desta forma, a velocidade com que os ocupantes fariam a evasão dependeria,
principalmente, de suas habilidades físicas, a localização da saída mais próxima e o
comportamento do fogo. Eventos como o ataque ao World Trade Center, em 2001, mostraram que
este conceito era incompleto. Embora os códigos de segurança atuais refletissem uma
compreensão mais profunda do comportamento humano em emergências, ainda existem vários
mitos sobre como iremos comportar quando ameaçados.

As reações humanas podem ocorrer como:

LUTAR OU FUGIR – “o conceito de que seres humanos, quando expostos a situações de medo
ou estresse extremo, irão de modo imediato “lutar ou fugir”, isto é, irão enfrentar a situação
diretamente ou tomar uma ação evasiva.

PÂNICO – “existe a ideia generalizada de que uma população sujeita a uma situação de
emergência ou desastre irá, necessariamente, entrar em pânico, agindo de forma antissocial e
egoísta. Apesar disto, diversos estudos têm demonstrado que o pânico em massa é uma
ocorrência incomum diante de vários tipos de ameaças, desde ataques aéreos sobre populações
civis até desastres naturais.”

AFILIAÇÃO – Um comportamento comumente encontrado em emergências – e muito diferente do


pânico- é a afiliação. Isto é, quando ameaçados, somos motivados a procurar pelo familiar ao
invés de simplesmente evadir.”

VIÉS DE NORMALIDADE – “quando expostos a sinais da existência de emergência, como


alarmes, fumaça e ruídos, nós temos a tendência de acreditar que tudo está bem porque, antes
daquele momento, quase sempre a situação esteve realmente bem.

DEPENDENTES – “outro mito é que, passados os instantes iniciais da emergência, os envolvidos


irão depender totalmente de ajuda externa especializada. Por outro lado, as equipes de socorro
nem sempre conseguem responder em tempo hábil, de modo que o público se vê na necessidade
de trabalhar para a própria sobrevivência.”

PROPOSTAS

Conhecendo alguns dos principais comportamentos humanos frente a situações de crise, o gestor
de emergências pode realizar um planejamento correto e tomar medidas prévias que aumentem a
probabilidade de sucesso frente a um evento real. Em relação ao público em geral, o ambiente
corporativo apresenta a vantagem de ser relativamente controlado, de forma que medidas como
treinamento para emergências podem ser mais produtivas. É possível propor que o sistema de
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coordenadores de abandono- já existente em várias organizações – possa ser utilizado com maior
probabilidade de sucesso, desde que eles sejam corretamente treinados para a evasão segura da
edificação e estejam visivelmente identificados. Além disso, o coordenador deve ter uma postura
enérgica e ativa, não somente conferindo os presentes e conduzindo-os para as saídas de
emergência, mas dando instruções objetivas e de modo claro, em voz alta, se necessário com o
auxílio de megafone ou outros meios, de forma a neutralizar a reação de paralisia dos envolvidos.

PARTICIPAÇÃO

Devido às características do comportamento humano – aliadas às eventuais dificuldades para o


pronto acesso de equipes especializadas – o primeiro atendimento a uma emergência em
ambiente corporativo será executado, provavelmente, pelos próprios trabalhadores. Mesmo as
empresas que possuem profissionais dedicados à resposta a emergências, como Bombeiros
Profissionais Civis, podem ter a capacidade de resposta de suas equipes excedida, por exemplo,
no caso de emergências múltiplas e simultâneas ou de grandes desastres. Desta forma, é
possível supor que quanto mais envolvidas no planejamento, treinadas e preparadas para a
resposta estiverem as pessoas em seu ambiente de trabalho, mais efetiva e integrada às equipes
profissionais será esta resposta espontânea. Para isto a Brigada de Incêndio pode receber
treinamento com carga horária e abrangência de temas superiores ao mínimo exigido legalmente
principalmente, à luz dos riscos específicos previamente identificados para a empresa, de forma
que possa atuar prontamente e de modo eficiente em caso de emergência. Além disso, todos os
funcionários, mesmo aqueles que não fazem parte da Brigada, devem receber um treinamento
básico sobre atuação em caso de emergência, inclusive sobre o modelo de comando adotado
pela empresa para este tipo de evento, permitindo uma rápida integração com as equipes de
resposta à emergência, em caso de necessidade.
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ÉTICA
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ÉTICA E SOCIEDADE
ÉTICA: REFLEXÃO CRÍTICA

Todas as instâncias da vida social têm uma dimensão moral. É preciso possuir critérios,
valores e, mais ainda, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para viver em
sociedade. O cotidiano coloca clara e constantemente essa necessidade. Por exemplo, é ou
não correto roubar um remédio, cujo preço é inacessível, para salvar alguém que, sem ele,
morreria? Colocado de outra forma: deve-se privilegiar o valor da “vida” (salvar alguém da
morte) ou o valor da “propriedade privada” (no sentido de não roubar)? Obviamente este
exemplo apela para extremos, não tão frequente no dia a dia das pessoas. Porém, conflitos
menos extremados são comuns e, em última instância, as respostas a eles passam pela
decisão pessoal, influenciada pelas representações sociais e pela inserção cultural e política
dos indivíduos.

Diante dos conflitos, das questões que a vida nos


proporciona, percebem-se os limites das
respostas oferecidas pela moral e a necessidade
de problematizar essas respostas, verificar a
consistência de seus fundamentos. É aí que entra
a ética.

A ética é a reflexão crítica sobre a moral. Ela não


tem um caráter normativo, pois ao fazer uma
reflexão ética, pergunta-se sobre a consistência e
a coerência dos valores que norteiam as ações,
busca-se esclarecer e questionar os princípios que orientam essas ações, para que elas
tenham significado autêntico nas relações. Existem vários sentidos para a moral, por fato de
serem históricas, refletem as circunstâncias em que são criadas ou em ganham prestígio.
Assim, são encontrados sentidos para a moral cujos princípios procuram fundamentar-se na
natureza, na religião, na ciência, na utilidade prática. As questões que se colocam a respeito
das ações encontram resposta, de imediato, nas diversos sentidos que o homem dá à moral.
Para a pergunta “por que devemos agir de determinada maneira?”, encontram-se diversas
respostas, como: “porque traz vantagens”, “porque está escrito nos Mandamentos”, “porque
está demonstrado pela teoria x”, etc.

A pergunta crítica colocada pela ética é de natureza diferente, pois sua intenção é
problematizar exatamente os fundamentos. A ética serve para verificar a coerência entre
práticas e princípios, e questionar, reformular ou fundamentar os valores e as normas
componentes de uma moral.

A ética trata de princípios e não de mandamentos. Supõe que os seres humanos devam ser
justos. Porém, como ser justo? Ou como agir de forma a garantir o bem de todos? Não há
resposta predefinida. É preciso entender as concepções relacionadas aos princípios que
contribuem para a construção da moral do cidadão, levando em consideração conhecimentos
históricos e sociais que resgatem a origem desses princípios na prática social.
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Os valores diferem de sociedade para sociedade. Numa mesma sociedade, valores diferentes
fundamentam interesses diversos. No cotidiano estão sempre presentes valores diferenciados,
e a diversidade pode levar, sem dúvida, a situações de conflito. Longe de querer acabar com
os conflitos, impondo uma harmonia, mas é importante que se instale a atitude
problematizadora. O que é preciso considerar, sempre, é que não existem normas acabadas,
regras definitivamente consagradas. A moral sofre transformações, principalmente quando
submetida à reflexão realizada pela ética.

ÉTICA PROFISSIONAL

O QUE É VANTAGEM PARA AS EMPRESAS E FUNCIONÁRIOS?

Ética profissional é o conjunto de normas morais pelas quais um indivíduo deve orientar seu
comportamento profissional. É um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no
ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o
bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os
funcionários. É importante em todas as profissões, e para todo ser humano, para que todos
possam viver bem em sociedade.

Todos os códigos de ética profissional


trazem em seu texto a maioria dos
seguintes princípios: honestidade no
trabalho, lealdade na empresa, alto
nível de rendimento, respeito à
dignidade humana, segredo
profissional, observação das normas
administrativas da empresa e muitos
outros. O Código de Ética é um instrumento criado para orientar o desempenho das empresas
em suas ações e na interação com seus públicos. Para um envolvimento maior, é importante
que a empresa faça um código de ética bem objetivo, para facilitar a compreensão dos seus
funcionários.

Além das empresas, a maioria das profissões possuem seu próprio Código de Ética,
principalmente em áreas da saúde onde envolve muitas questões éticas como vida, morte, que
é o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos e etc.

Quais as vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho?

Maior nível de produção na empresa;


Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso
e agradável;
Aumento do índice de confiança entre os funcionários.

Seguem alguns exemplos de atitudes éticas em um ambiente de trabalho:

Educação e respeito entre os funcionários;


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Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho;


Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades
realizadas na empresa;
Respeito à hierarquia dentro da empresa;
Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;
Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da
empresa como, por exemplo, manter o bom humor;
Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;
Respeito às regras e normas da empresa.
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TRABALHO E OS ELEMENTOS
EMPRESARIAIS
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RELACIONAMENTO NO TRABALHO E EQUIPE

Além de nos relacionarmos bem com nossos familiares e amigos, precisamos cuidar dos
relacionamentos junto aos colegas de trabalho. Afinal, é no trabalho que passamos boa parte
de nosso tempo. Aqui estão algumas dicas do que se deve evitar no ambiente de trabalho.

Fazer fofoca de colegas ausentes

"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para
seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja
mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica
diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue
distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar
pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".

Paulo de Castro Braune - Diretor Geral da Braune Educação Empresarial.

Rejeitar o trabalho em equipe

"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em


equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações individuais. No
ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionário não estiver
disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com
isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao
trabalho em equipe é um fator negativo grave. Sem essa abertura,
dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".

Ricardo Dreves - Diretor da consultoria em RH Dreves e Associados.

Ser antipático (a)

"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde.
Falar bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito
pelos demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não
possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".

Marcelo Abrileri - presidente do site de empregos Curriculum.

Deixar conflitos pendentes

"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente


ao trabalho, dúvida sobre decisões, responsabilidades que não foram bem
entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim,
qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no
ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso
contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um
clima péssimo para toda a equipe".
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Beatriz Maria Braga Lacombe - professora de gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio
Vargas), em São Paulo

Ficar de cara fechada

"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de


trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa desconforto do
início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois
além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade.
Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso,
automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa
razão, manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons
relacionamentos".

Julia Alonso - Sócia diretora da Só Talentos RH, recrutamento e seleção de estagiários e


trainees.

Deixar de cultivar relacionamentos

"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A
partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá
construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para
encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo,
ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde
passar".

Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional da


Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Não ouvir os colegas

"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência.
Isso estimula a participação e a receptividade de novas ideias e soluções.
Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião
não só intimida quem está expondo a ideia, como passa uma imagem de que
você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas
ouvir e descartar a ideia de antemão por considerá-la inútil".

Cristiane Leão - analista de desenvolvimento de recursos humanos da Fundação Mudes - São


Paulo.

Não respeitar a diversidade

"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma


equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato
com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário
que aceita a diversidade amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da
organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento
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justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o
colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza
do outro".

Nelci Maria de Mello - gerente de recrutamento e seleção da empresa Dupont - companhia


científica, com atuação no setor químico.

Apontar o erro do outro

"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro,


deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o
insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar a solucionar um
problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado.
Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de
trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu".

Doutor Helio Roberto Deliberador - professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-


SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Ficar nervoso (a) com a equipe

"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser


colocada em prática nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que
o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de
aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade
da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade
profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional
e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa como para o
profissional".

Gláucia Santos - consultora de recursos humanos da Catho on-line.


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No nosso ambiente de trabalho, o relacionamento profissional deve ser sempre


cordial, amigável e respeitoso. A linha que divide um contato amigável de um contato
mais “íntimo” é muito tênue, por isso, devemos prestar muita atenção se nossas
atitudes estão adequadas ao nosso ambiente de trabalho. Se nós tomamos alguma
atitude diferente das atitudes que os outros profissionais que trabalham conosco
tomam, algo está errado. A regra geral é que “o que a maioria pratica” é o adequado. O
relacionamento com o passar do tempo com as mesmas pessoas no dia a dia, tende a
ficar mais próximo e com isso começar a deixar de ser profissional para ser pessoal.
Claro que um relacionamento não pode ser somente profissional, mas o cuidado com as
informações e atitudes pessoais é importantíssimo.
Vamos dividir em:
Relacionamento com os clientes: Aquelas pessoas que atendem clientes, que se
expõem o tempo todo devem ter bom senso para “cortar” se o cliente está somente
querendo “se encantar” com a vendedora(or).
Relacionamento com os colegas de trabalho: Deve ser cordial, amigável e
respeitoso, nunca íntimo, pois “essa intimidade” diminui o respeito e acima de tudo o
grau profissional. Essa intimidade pode ser expressa de várias formas como: falar
intimidades, contato físico e outras atitudes inadequadas ao profissional. Quando
falamos de hierarquia, poderá haver o “assédio sexual” e a perda exercida do poder,
ou seja, fica muito difícil você “cobrar metas” ou fazer qualquer outro tipo de
cobrança quando se torna “intimo” do outro.

Pessoas com Personalidade Introvertida: Essas pessoas são “fechadas” e,


portanto muito menos propensas à prática da exposição, da intimidade. São
pessoas introspectivas e reservadas que geralmente estão mais focadas no
trabalho.
Pessoas com Personalidade Extrovertida: Essas pessoas são “abertas” e,
portanto muito mais propensas à prática da exposição, da intimidade. São pessoas
que por sua habilidade falante se dispersa facilmente no ambiente de trabalho.
Essas pessoas, por sua forma de ser, muitas vezes são “mal interpretadas” pelas
pessoas que oportunamente se aproveitam dessa extroversão para “perder o
profissionalismo e se aproximar para a intimidade” Os ambientes de trabalho
também exercem uma influencia direta no relacionamento organizacional.
Ambientes criativos, geralmente propiciam maior contato humano, já ambientes
burocráticos propiciam maior “seriedade” nos contatos.

O importante é o profissional perceber se as suas atitudes de


relacionamento na empresa são semelhantes à maioria das atitudes de seus
colegas, só assim terá certeza que estará tendo um relacionamento adequado
e profissional em seu ambiente organizacional.
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FÁBULA DO PORCO-ESPINHO

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos,
percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim se aqueciam e se protegiam
mutuamente, todavia seus espinhos feriam uns aos outros.

Por isso decidiram afastar-se uns dos outros voltando a morrer congelados, então surgiu a
necessidade de fazerem uma escolha: Ou desapareceriam da Terra ou aceitariam os espinhos
uns dos outros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver
com as pequenas feridas que os relacionamentos interpessoais podem causar, entenderam
que o mais importante era o calor do outro, e assim sobreviveram.

Moral da História: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas
aquele onde cada pessoa aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas
qualidades.

FORMAS DE TRABALHO: FORMAL E INFORMAL

Trabalho formal

"O trabalho formal é, no Brasil, o trabalho com benefícios e carteira


profissional assinada. Consiste em trabalho fornecido por uma
empresa, com todos os direitos trabalhistas garantidos. O papel
ocupado ou a função que a pessoa desempenha em alguma
atividade econômica lhe confere uma remuneração. No caso dos
empregados de uma empresa, por exemplo, essa remuneração pode
ser chamada de salário ou de vencimentos, sendo esta muito
utilizada para se referir aos rendimentos dos que trabalham em
órgãos do governo”.

“No caso dos donos das empresas, chamados de empresários, essa


remuneração é o lucro. Os donos têm poder para determinar o futuro da empresa. Esse poder,
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chamado de poder econômico, será tanto maior quanto maior for a empresa. Os trabalhadores
que têm registro em carteira e seus direitos trabalhistas garantidos, recolhendo uma taxa para
a aposentadoria (contribuição ao INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social), ou as
pessoas que, mesmo trabalhando por conta própria (sem que estejam empregadas em
empresas ou órgãos do governo), recolhem determinadas taxas, desenvolvem atividades que
são chamadas de formais, ou seja, estão de acordo com uma série de leis que se referem ao
trabalho e às atividades econômicas."

Trabalho informal

Dá-se o nome de emprego informal àquele em que não existe vínculo entre patrão e
funcionário (carteira assinada), não há empresa legalizada (CNPJ), não existe recolhimento de
impostos, benefícios e outros. Normalmente o setor informal ocorre nos ramos do comércio,
alimentação e na prestação de serviços, como vendedores de sanduíches, diaristas e outros
que por algum motivo permanecem na informalidade, podendo ser por falta de recursos para
formalizar seus serviços ou ainda por não quererem possuir vínculo empregatício.

Os empregos informais geralmente são percebidos


em grandes cidades por causa das migrações
rurais para essas, pelas mudanças que ocorrem
diariamente no mercado de trabalho, e ainda pela
grande quantidade de desempregados que nestas
cidades existem. Como forma de conseguir a
sobrevivência da família, muitas pessoas optam
pelos trabalhos informais, já que as empresas
buscam cada vez mais mão de obra qualificada e
dessa forma se tornam mais exigentes.

É incorreto afirmar que os trabalhadores informais estão trabalhando de forma ilegal ou


criminosa, pois somente trabalham de forma a não contribuir com a arrecadação de impostos
e de benefícios, não possuindo, portanto, nenhum apoio de valores do governo como o FGTS,
o INSS, Seguro Desemprego e outros. O grande problema gerado pelo trabalho informal é que
o trabalhador fica desprotegido das leis trabalhistas, aposentadorias e do governo, que é
atingido financeiramente na Previdência Social, pois a maioria dos trabalhadores informais não
recolhe a Previdência.

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma autarquia* do Governo Federal do


Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência Social,
sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença,
auxílio-acidente, entre outros benefícios previstos em lei.

*Na administração pública brasileira, uma autarquia é uma entidade auxiliar da administração
pública estatal autônoma e descentralizada.
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Cobrança das contribuições

Parte das contribuições são efetivadas por desconto na folha de pagamento, antes de o
funcionário da empresa receber o valor total de seu salário. Mas existe um limite máximo para
o desconto do INSS. Quando o empregado tiver como salário um valor superior ao limite
máximo de contribuição, só é admissível descontar do salário um valor estabelecido, chamado
de teto. Mesmo ganhando mais, não poderá contribuir com mais dinheiro. Lei n. 8.121/91;
Decreto n. 3.048/99 e Instrução Normativa RFB n. 971/09

Todos os meses, o funcionário terá descontado na sua folha de pagamento o valor referente
ao INSS. As porcentagens de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. As leis
previdenciárias mudam com uma certa frequência, por isso a tabela de descontos do INSS
sobre o salário no atual momento é:

VIGENTE A PARTIR DE:

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA PARA FINS DE


(R$) RECOLHIMENTO AO INSS
até 8,00%
de até 9,00%
de até 11,00 %

• Além do valor deduzido na fonte, conforme a tabela acima, a empresa tem que recolher a
título de INSS 20% do valor da folha, independente de terem salários acima do teto
máximo definido. Ou seja, existe o desconto do patrão e o do empregado.

EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens,


seu sistema de atividades, seu universo de atuação.

Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar,


principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial,
inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração,
execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de
conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços;
gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o
profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer
área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário
econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade,
aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
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Empreendedor e Empreendedorismo

Empreendedores são pessoas que atuam para transformar sonhos e projetos em realidade.
Graças a eles, muitos inventos, serviços e produtos fazem parte do nosso dia-a-dia, tornando-
o mais confortável e seguro.

Empreendedores buscam e encontram oportunidades. São recompensados não apenas pelo


dinheiro que ganham, mas também pela satisfação de ver que suas iniciativas, sua criatividade
e seus esforços frutificaram.

O empreendedorismo é um atributo de pessoas que beneficiam a si mesmas e à sociedade.

Ser empreendedor implica assumir riscos. Para minimizar esses riscos e aumentar as chances
de sucesso do empreendimento, é importante planejar e avaliar diferentes alternativas. Quanto
mais trabalho e planejamento, maiores as possibilidades de o negócio dar certo. Sorte, muitas
vezes, é uma questão de atitude!

Empreendimentos solidários

Dizem que a união faz a força. Assim surgem os


empreendimentos econômicos solidários. E todos saem
ganhando.

São organizações coletivas, constituídas na forma de


cooperativas, associações, grupos produtivos que reúnem
trabalhadores para produzir e vender em conjunto, reduzindo
custos, aumentando a produtividade e melhorando as
oportunidades para todos e para cada um.

São empreendimentos autogeridos, isto é, os próprios trabalhadores, em sua maioria ou


quase totalidade, tomam as decisões e fazem a gestão do negócio, valorizando mais a
participação do ser humano do que do capital (dinheiro).

Esses empreendimentos podem ser realizados no campo ou na cidade. Para serem


caracterizados como solidários, além de envolverem pessoas humildes e trabalhadores que se
unem na busca de melhores condições de vida. Devem ter sua atividade econômica principal
desenvolvida em caráter permanente e visando o bem comum. Já são milhares os
empreendimentos solidários no Brasil. Uma forma inteligente de as pessoas conquistarem
oportunidades que sozinhas teriam mais dificuldade para conseguir.

Pequenos negócios e empreendedorismo. Coleção educação financeira. CAIXA.


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O EMPREENDEDOR

Características que transformam um empreendedor em vencedor

Iniciativa

O empreendedor não fica esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o


padrinho) venham resolver seus problemas. O empreendedor é uma pessoa que gosta de
começar coisas novas, iniciá-las. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um
problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.

Autoconfiança

O empreendedor tem autoconfiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse, seria


difícil para ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar,
oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.

Aceitação do risco

O empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o
risco. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe sucesso sem alguma dose de
risco, por esse motivo ele o aceita em alguma medida.

Sem temor do fracasso e da rejeição

O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não é atormentado
pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso
preferem não tentar correr o risco de não acertar, ficando, então, paralisadas. O
empreendedor acredita.

Decisão e responsabilidade

O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma
decisões e aceita as responsabilidades que acarretam.

Energia: É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que
usualmente exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de
energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação.

Automotivação e entusiasmo

O empreendedor é capaz de uma automotivação relacionada com desafios e tarefas em que


acredita. Não necessita de prêmios externos, como compensação financeira. Como
conseqüência de sua motivação, o empreendedor possui um grande entusiasmo pelas suas
ideias e projetos.
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Controle: O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças
externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de
influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.

Voltado para equipe: O empreendedor em geral não é somente um fazedor, no sentido


obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio
de outros.

Otimismo: O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas
possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas,
acredita no potencial de desenvolvimento.

Persistência: O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas


possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.

Bill Gates (1955) é norte-americano, conhecido por ter fundado a Microsoft, a maior
empresa de software. Foi considerado o homem mais rico do mundo nos anos de
1995, 2007 e 2009. Desenvolve a filantropia através da Fundação Bill e Melinda Gates,
criada por ele e sua esposa Melinda.
O reitor de uma Universidade do Sul da Califórnia enviou um e-mail para a
Microsoft convidando Bill Gates a fazer um discurso no dia de formatura, incentivando
os formandos no início de suas carreiras e, para sua surpresa, Bill Gates aceitou.
Esperava-se que ele fizesse um discurso longo, de mais de uma hora, afinal ele é o
dono da Microsoft e possuiu a maior fortuna pessoal do mundo! Mas Bill foi
extremamente lacônico, falou apenas durante 5 minutos, subiu em seu helicóptero e foi
embora. A seguir, as 11 regras que ele compartilhou com os formandos naquela
ocasião.
Conselhos de Bill Gates

Vocês estão se formando e deixando os bancos escolares, para enfrentarem a vida


lá fora. Não a vida que vocês querem, não a vida que vocês sonharam ter, a vida como
ela é. Vou compartilhar com vocês onze regras que não se aprendem nas escolas:
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1º - A vida não é fácil. Acostume-se com isso.

2º - O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça
alguma coisa útil por ele ANTES de você sentir-se bem consigo mesmo.

3º - Você não ganhará R$ 20.000,00 (vinte mil) por mês assim que sair da escola. Você não será
o vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à sua disposição antes que tenha
conseguido comprar o seu próprio carro e seu próprio telefone.

4º - Se você acha o seu professor exigente e rude, espera até ter um chefe. Ele não terá pena de
você.

5º - Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não rebaixa a sua posição social. Seus
avós tinham uma palavra diferente para isso: eles chamavam isso de oportunidade.

6º - Se você fracassar, não é culpa dos outros (especialmente dos seus pais). Então não lamente
os seus erros, mas sim aprenda com eles.

7º - Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por
terem que pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos".
Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo corrigir os erros da
geração dos seus pais, tente limpar primeiro o seu quarto.

8º - Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é
assim. Nas escolas você pode repetir o ano e ter quantas chances precisar até acertar. Isto
não se parece com absolutamente nada da vida real: se pisar na bola, será despedido!
RUA! Portanto, faça certo logo da primeira vez.

9º - A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco
provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10º - O que você vê na televisão NÃO é a vida real. Na vida real as pessoas têm de deixar o bar,
a boate ou a farra para poderem trabalhar no dia seguinte.

11º - Seja legal com todos os seus colegas, mesmo aqueles que te pareçam babacas (incluindo
os CDF’s). Existe uma grande probabilidade de um dia vir a trabalhar para um deles...
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CONCEITOS E ELEMENTOS DE EMPRESAS

A empresa é a célula base da economia moderna, ela pode exercer uma atividade particular,
pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de
atender a alguma necessidade humana. O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é
consequência do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores. As empresas de
titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter rentabilidade social. As empresas
podem ser individuais ou coletivas, dependendo do número de sócios que as compõem.

Sociedade anônima (normalmente abreviado por S.A., SA ou S/A) é uma forma de


constituição de empresas na qual o capital social não se encontra atribuído a um nome em
específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente, sem
necessidade de escritura pública ou outro ato notarial (documento). Por ser uma sociedade de
capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas.

Em contrapartida, numa sociedade limitada existe uma escritura pública (no Brasil, contrato
social), que define a quem pertence o capital da empresa.

Elementos da empresa:
O empresário, a atividade empresarial e o estabelecimento

O comércio e a atividade econômica sempre andaram juntos, desde as sociedades primitivas


que coletavam, caçavam e plantavam já existiam negociações econômicas, como nessa
época ainda não existia as moedas, as trocas eram feitas através de produtos. Ex.: Um quilo
do peixe por um quilo de milho.

As trocas feitas eram baseadas pelo peso e não por seu "valor" comercial. Essa troca ficou
conhecida como escambo e durante muito tempo foi a única atividade comercial de alguns
séculos atrás.

Com o desenvolvimento das civilizações e também das atividades econômicas, os


comerciantes hoje conhecidos como empresários levaram à criação das moedas e das
instituições mercantis, como: financeiras, bancos, bolsa de valores e etc.

O comércio passou a ter um papel importante no desenvolvimento urbano e da sociedade,


tornando o responsável por investimentos em infraestrutura, como estradas e transportes. A
fim de permitir o comércio dos produtos em várias regiões do
mundo, alavancando assim fundamental importância aos
elementos da empresa, ao empresário o qual é o fomentador
(favorecedor) principal, a atividade empresarial e onde se
desenvolve suas atividades local onde é conhecido como
estabelecimento.

1. Do empresário.

1.1 – No regime anterior, o então comerciante era aquele que


praticava a mercancia (atos de comércio), de forma habitual e
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profissional. A caracterização do comerciante dava-se pela habitualidade e profissionalidade


na prática da mercancia.

1.2 – O novo regime jurídico conceitua o empresário como aquele que exerce uma atividade
econômica (mais ampliativa que os "atos de comércio").

De acordo com a definição legal, considera-se empresário "quem exerce profissionalmente


atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços", com
exceção de "quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística".

A caracterização do empresário dá-se pela habitualidade e profissionalidade no exercício da


atividade econômica, com organização (ou articulação) dos fatores de produção e, tendo por
finalidade a produção e circulação de bens e serviços (isto é, o ciclo distributivo de riquezas),
por livre iniciativa e com a responsabilidade pelo risco da empresa.

Registro/Inscrição do empresário:

O novo Código prevê a obrigatoriedade da inscrição do empresário no Registro (Público de


Empresas Mercantis), para "início da atividade" (art. 967).

A inscrição não constitui elemento caracterizador da figura jurídica, se considerada a


interpretação sistemática dos dispositivos correspondentes: serve para evitar a
clandestinidade do empresário.

2. Da atividade empresarial.

Na concepção do legislador, o empresário pode exercer toda atividade econômica que visa à
produção ou à circulação (comercialização) de bens e/ou à prestação de serviços. É
considerada econômica, por destinar-se a atividade à satisfação das pessoas e dos próprios
empresários (consumidores).

É ressalvado o exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística.

3. Do estabelecimento.

A teoria concebe o estabelecimento como o local, onde "se estabelece" o exercício da


atividade empresarial. O estabelecimento principal é o local, onde, o maior número de
negócios são realizados. A sua determinação não leva em conta a dimensão física do espaço,
nem se tratada do endereço da sede. No estabelecimento principal concentra-se a
administração da empresa, "onde efetivamente atua o empresário no governo ou comando de
seus negócios, de onde emanam suas ordens e instruções, em que se procedem as
operações comerciais e financeiras de maior vulto e em massa". "Segundo Trajano, o principal
estabelecimento é aquele no qual o comerciante tem a sede administrativa de seus negócios,
onde é feita a contabilidade geral, onde estão os livros exigidos pela lei, local de onde partem
as ordens que mantêm a empresa em ordem e funcionamento, mesmo que o documento de
registro da empresa indique que a sede fica em outro local".
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CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS

Pelo tamanho

A empresa pode ser categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma série de
critérios, como o número de empregados, volume de negócios, etc. Uma forma rápida para
traduzir genericamente esses critérios é dizer que a empresa pode ser:

Micro Empreendedor Individual

O Micro Empreendedor Individual (MEI) foi criado no Brasil para que os trabalhadores
informais estejam dentro da Legalidade e principalmente para provar que o trabalho formal é
muito mais rentável do que trabalho informal. Foi criado a partir de 01 de Julho de 2009. Os
profissionais autônomos e micro empresários podem optar por se legalizar abrindo uma MEI.

O MEI foi introduzido pela Lei Complementar 128/08 e inserido na Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) que possibilita a formalização de
empreendedores por conta própria como costureiras, salgadeiras, quitandeiros, quiosqueiros,
açougueiros, verdureiros, mecânicos entre outros.

As principais características da MEI são:

• Empresa individual (sem sócios)


• Faturamento mensal até 3 mil reais
• Ter um empregado que receba salário de somente um salário mínimo ou piso da categoria
• A atividade da empresa tem que se enquadrar no simples nacional
• Não ter empresa em seu nome nem participar de outra empresa como sócio

Microempresa

Uma microempresa (ME) é uma empresa com faturamento anual reduzido cujo pagamento
de impostos pode ser realizado de forma simplificada.

No Brasil as microempresas e as empresas de pequeno porte podem optar pelo Sistema


Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de
Pequeno Porte, conhecido como Simples/Federal, introduzido a partir de em 1997 pela Lei nº
9.317, de 1996.

Segundo o artigo 966 do Código Civil Brasileiro, considerava-se Microempresa, a pessoa física
ou jurídica, ou a ela equiparada, que recebesse receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00
no ano. Este valor foi alterado em 2004, pelo Decreto Nº 5.028 de 31 de março de 2004
determinando: I - microempresa, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver
receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil,
setecentos e cinquenta e cinco reais e quatorze centavos);

Para o enquadramento no simples Nacional, considera-se ME, a pessoa jurídica que tenha
recebido receita bruta igual ou inferior a R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) por
ano.
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No Brasil existem cerca de 6 milhões e 600 mil empresas formais, das quais 99% são
microempresas e pequenas empresas.

Empresa de pequeno porte

Uma empresa de pequeno porte (EPP) é uma pessoa jurídica com receita bruta anual
entre 240 mil e 1,2 milhão de reais conforme o Ministério da Fazenda do Brasil.

Empresa de médio porte

No Brasil, segundo o IBGE, é caracterizada pela quantidade de funcionários que ela possui.
Se for indústria, é considerada como média, empresas com 100 a 499 empregados. Caso ela
seja uma empresa comercial ou de serviços ele poderá ter de 50 a 99 empregados para ser
considerada uma empresa média.

Ela também poderá ser considerada média se tiver mais de R$ 2.400.000,00 de receita bruta
anual. Estes critérios não possuem fundamentação legal.

Empresa de grande porte

Empresa de grande porte ou Grande empresa é uma empresa que recebe tratamento
diferenciado por alguns governos por possuírem uma estrutura de maior capacidade de
produção. Geralmente a diferença é baseada pela quantidade de empregados ou faturamento
da empresa. O tratamento diferenciado pode ser caracterizado por cobrança de mais impostos
ou incentivos fiscais específicos.

Empresa de grande porte no Brasil

Existem várias leis que buscam especificar o que é uma empresa de grande porte. A Lei N°
10.165, de 27 de dezembro de 2000 no artigo 17-D estabelece que:

III – empresa de grande porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superior a R$
12.000.000,00 (doze milhões de reais). Lei N° 10.16 5, de 27 de dezembro de 2000.

Já a lei nº. 11.638, de 28 de dezembro de 2007 no artigo Art. 3° estabelece que:

Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a
R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a
R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007.

Segundo o IBGE, para Indústria a empresa é considerada de grande porte se tiver mais de
500 empregados. Se for Comércio ou Serviços mais de 100 empregados. Mas não existe
fundamentação legal sobre a classificação por quantidade de empregados.

Ramos de atividades

Empresas industriais
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São aquelas que transformam matérias-primas, manualmente ou com auxílio de máquinas e


ferramentas, fabricando mercadorias. Abrangem desde o artesanato até a moderna produção
de instrumentos eletrônicos.

Exemplos:

- fábrica de móveis artesanais


- fábrica de roupas
- fábrica de esquadrias
- fábrica de computadores

Empresas comerciais

São aquelas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do comércio


varejista – ou aquelas que compram do produtor para vender ao varejista –comércio
atacadista.

Exemplos:

- restaurante
- supermercado
- atacado de laticínios
- armarinho
- loja de ferragem

Empresas de prestação de serviços

São aquelas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias, mas da oferta do
próprio trabalho ao consumidor.

Exemplos:

- lavanderia
- cinema
- hospital
- escola

Setores de atividade

Dentro dos ramos de atividade existem vários setores que podem ser explorados por uma
empresa, como por exemplo:

Setores industriais:

- gráfica - couros
- calçado - metalurgia
- vestuário - mecânica, entre outros.
- bebidas
- mobiliário
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Setores comerciais: Setores de prestação de serviços:

- veículos - alimentação
- tecidos - transporte
- combustíveis - turismo
- ferragens - saúde
- roupas - educação
- acessórios e outros. - lazer, entre outros.

Nacionalidade

Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz
num país e possuem atuação em diversos países. São grandes empresas que instalam filiais
em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria prima e mão de obra
baratas.

Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou
até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países.
Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais
produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos
de produção.

A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e
desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a
matriz.

No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o


governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), quando o país procurou atrair montadoras de
veículos estrangeiras. Neste governo, instalaram-se no Brasil as empresas Ford, Volkswagen,
Willys, GM, entre outras.

Transnacionais: O termo multinacional está progressivamente saindo de uso já que ele podia
induzir à ideia de que uma empresa teria várias nacionalidades. Atualmente, tais empresas
recebem a denominação de Empresa transnacional, pois na realidade tem suas matrizes em
um determinado país. Abaixo estão algumas empresas transnacionais:

• Coca-Cola • Kaiser • Nestlé


• Nike • Havaianas • Ford
• LG • Avon • Renault
• Samsung • Racco • Fiat
• Nokia • Visa • Tim
• Pepsi • Oi • Siemens
• Microsoft • Master Card • Epson
• MC Donalds • Claro • Walt Mart
• Mizuno • Sony
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ORGANOGRAMA

O que é?

É um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização.

Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as


relações de comunicação existentes entre estes.

Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas.


Exemplos de órgãos: Tesouraria, Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de
Produção, Gerência Administrativa, Diretoria Técnica, Secretaria, etc. Os órgãos possuem um
responsável, cujo cargo pode ser chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário,
governador, presidente, etc. Normalmente tem colaboradores (funcionários) e espaço físico
definido.

Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia


existente entre eles. Em um organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior a
autoridade e a abrangência da atividade.

ELABORAÇÃO DE UM ORGANOGRAMA

A elaboração de um organograma exige certos cuidados: uns de natureza estética, outros de


natureza técnica. Vamos relacionar alguns deles:

a) Devem ser evitadas siglas e abreviaturas dos órgãos para que qualquer pessoa
possa ver e entender a estrutura da organização;

b) A subordinação de um órgão em relação a outro é representada por linha cheia, de


cima para baixo. Órgãos de igual hierarquia não podem estar ligados uns aos
outros, mas sim à linha da autoridade superior;

c) Deve ser buscado um equilíbrio estético entre os espaços laterais e verticais dos
órgãos de mesmo nível hierárquico;

d) O organograma não deve ser fracionado em hipótese alguma, ou seja, não deve
constar parte numa folha, parte em outra;

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e) Para representação de órgãos de caráter mais formal, deve ser dada preferência à
utilização de retângulos, em detrimento de outras formas geométricas, podendo o
seu tamanho variar em função do nível hierárquico de cada setor representado;

f) Para a representação de setores menos formais, como grupos e equipes, ou até de


setores ligados a atividades artísticas, sociais, ou criativas, dentre outras, admite-se
usar outras formas gráficas, como círculos, triângulos, elipses, retângulos curvados
ou, simplesmente, a sua chamada por linha, sem circunscrição. O tipo de
organograma mais utilizado pelas instituições e que, consequentemente, mais
aparece nos livros e trabalhos técnicos é o organograma clássico ou vertical,
conforme exemplificado a seguir:

Significado dos componentes

Linhas de
de

comunicação
(cadeia
hierarquia
e
Autoridade

Unidades de trabalho (cargos e departamentos)

Divisão horizontal do trabalho

CRONOGRAMA

O cronograma é um instrumento de planejamento e controle semelhante a um diagrama, em


que são definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem executadas durante um
período estimado.

O que é um cronograma? Para que serve?

O cronograma é a disposição gráfica do tempo que será gasto na realização de um trabalho


ou projeto, de acordo com as atividades a serem cumpridas. Serve para auxiliar no
gerenciamento e controle deste trabalho, permitindo de forma rápida a visualização da
sequencia em que deve acontecer.

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O cronograma responde à pergunta QUANDO?

EXEMPLO

Atividades / 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1
Períodos 0
1 Levantament X
o de literatura
2 Montagem do X
Projeto
3 Coleta de X X X
dados
4 Tratamento X X X X
dos dados
5 Elaboração X X X
do Relatório
Final
6 Revisão do X
texto
7 Entrega do X
trabalho

FLUXOGRAMA

É um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um


processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a
transição de informações entre os elementos que o compõem. Podemos entendê-lo, na
prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo
qualquer. É uma das ferramentas da qualidade. Muito utilizada em fábricas e indústrias para a
organização de produtos e processos.

O FLUXOGRAMA representa uma sequencia de trabalho qualquer, de forma detalhada (pode


ser também sintética), onde as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos
são visualizados nos processos.

Principais objetivos:

Uma padronização na representação dos métodos e os procedimentos administrativos;


Podem-se descrever com maior rapidez os métodos administrativos;
Pode facilitar a leitura e o entendimento das rotinas administrativas;
Podem-se identificar os pontos mais importantes das atividades visualizadas;
Permite uma maior flexibilização e um melhor grau de análise.

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O fluxograma visa o melhor entendimento de determinadas rotinas administrativas, através da


demonstração gráfica. (Existem estudos que comprovam que o ser humano consegue gravar
melhor uma mensagem, quando esta é acompanhada de imagens.)

“É importante ressaltar que os fluxogramas procuram mostrar o modo pelo qual as


coisas são feitas, e não o modo pelo qual o chefe diz aos funcionários que a façam;
não a maneira segundo o qual o chefe pensa que são feitas, mas a forma pela qual
o Manual de normas e procedimentos manda que sejam feitas.” Eles são, portanto,
uma fotografia real de uma situação estudada.” OLIVEIRA (2001)

Alguns símbolos básicos (para fluxogramas simples)

Obs.:

• Esses não são os únicos símbolos existentes;

• Você pode criar seus próprios símbolos (usa-se muito em peças de divulgação ou
apresentações);

• Sempre coloque a legenda com o significado dos símbolos usados (nem todos sabem o
que significam);

• Você pode identificar com letras ou números os passos no seu fluxograma. Dessa forma
há como relacioná-los a uma explicação textual e detalhada de cada passo.

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Exemplos de fluxograma

EXEMPLO 1:

EXEMPLO 2:

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INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

A comunicação no ambiente de trabalho é muito importante para aquele profissional que quer
se destacar em seu meio de renda, mas até chegar aí, antes do primeiro emprego, o mesmo
se encontra em uma longa jornada de qualificação até mesmo na escola. Quem absorve
informação através dos códigos da comunicação (rádio, TV, jornal, etc.), já começa a se
destacar estando sempre à frente em determinados assuntos.

O indivíduo não só deve saber absorver a informação como deve saber repassá-la, isto é a
habilidade em se comunicar bem, pois o indivíduo que não se comunica bem, não consegue
uma boa qualificação.

Na hora de conseguir um emprego a boa comunicação é saber passar claramente o que se


pede, isso determinara se o profissional irá subir na empresa ou não, por exemplo, em uma
empresa onde se vende determinado produto a habilidade de fazer uma boa comunicação
determinará a qualidade da venda. Quando se fala na habilidade de comunicação não envolve
só a fala envolve também a escrita, postura e até mesmo suas atitudes, pois se esse
profissional não tiver essa habilidade bem desenvolvida ele sairá em desvantagem em relação
a outros profissionais.

COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Seja qual for a sua profissão ou ocupação, é necessário saber se comunicar corretamente.
Cada pessoa procura uma atitude diferente, já que não tratamos clientes e chefes da mesma
forma. Ignorar a importância deste fato é um grande
erro e pode causar desentendimentos, erros e atrasar
o teu rendimento e desenvolvimento profissionais.

Dependemos da comunicação para tudo: propor


ideias, defender projetos, vender um produto, explicar
uma estratégia, pedir aumentos, etc. Todas essas
atividades exigem que saibamos expor argumentos
firmes e coerentes de forma clara e objetiva. Por isso,
saber como se posicionar e conversar em diferentes
situações profissionais é uma competência
fundamental para alcançar o sucesso.

Comunicação não é apenas saber falar, mas também saber ouvir. Para que saibamos
expressar corretamente é necessário que entender o que a outra pessoa diz e compreender a
intenção. Conheça algumas dicas para melhorar sua comunicação:

1. Imagem

A imagem que transmitimos às outras pessoas não é formada apenas pela aparência física,
mas também pela simpatia e disposição social que apresentamos. Conversar, ouvir, lembrar-
se dos nomes, mostrar preocupação e simpatia pelos colegas é a melhor carta de
apresentação que podes ter.

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2. Exercício

Para algumas pessoas, comunicar é algo natural e feito sem dificuldade. Mas para outros, é
necessário treino e prática para alcançar essa competência. O essencial para ter essa
capacidade é autoconfiança. Se os seus argumentos são verdadeiros e sólidos, não há
motivos para temer o fracasso. Confie em você mesmo e transmita segurança.

3. Tempo

Mesmo que a conversa seja necessária, procure o melhor contexto e momento para se
expressar. Essa escolha pode mudar toda a situação. Não escolha momentos tensos, quando
as pessoas estão pressionadas, irritadas ou demasiado cansadas para conversar, pois isso
dificultará a comunicação entre as pessoas.

PARA CONCLUIR...

Existem várias maneiras de se comunicar: por meio de palavras, atos, correspondência,


marketing, internet, gestos, etc. Basta saber se você sabe utilizá-los. Não importa com o que
você trabalhe e nem com quem. A construção de um bom convívio no local de trabalho
depende de cada um, de suas ações e personalidade.

A comunicação é imprescindível para um bom andamento dos serviços e é isso que grande
parte das empresas hoje tem reclamado, já que seus funcionários passam constantemente por
conflitos internos. Uma boa comunicação é elemento fundamental para o sucesso. Os
profissionais não devem ter medo de expor suas ideias, apenas devem estar atentos para falar
de forma a serem compreendidos, ou seja, de maneira clara e objetiva.

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COMUNICAÇÃO I

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O QUE É COMUNICAÇÃO?

Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma


pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a
comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for
compreendida pela outra pessoa, a comunicação não aconteceu.

Segundo Chiavenato (2000, p. 142), é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar
comum uma mensagem ou informação.

Ao conceito de Scanlan (1979, p. 372), a comunicação pode ser definida simplesmente como
o processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra.

O Processo de Comunicação

O processo de comunicação é composto por:

O emissor e o receptor são chamados de interlocutores.

• Emissor: aquele que transmite a mensagem.


• Receptor ou destinatário: aquele a quem a mensagem se dirige.

• Mensagem: a informação que se pretende transmitir. A mensagem é o próprio texto, que


pode ser recuperado de formas diferentes:
- por paráfrases, ou seja, por reprodução do que diz o texto com outras palavras.
- por sínteses, ou seja, por uma retomada apenas do sentido da mensagem.

• Código: conjunto de elementos comuns ao emissor e ao receptor da mensagem. Esses


elementos devem constituir um todo organizado e sua utilização deve seguir regras
estabelecidas. Um exemplo disso, são as placas de trânsito em que os formatos e cores
possuem significados diferentes.

• Referente: o assunto, a situação que envolve os interlocutores. Chama-se de contexto


linguístico ao texto “maior” que envolve, por exemplo, um verso de um poema ou um
capítulo de um romance.

• Canal: o meio físico para transmitir a mensagem, o suporte material que a conduz.
Exemplos: o livro, a carta.
Observação: deve-se incluir neste item a conexão psicológica entre os interlocutores. Ou
seja, o destinatário, por exemplo, deve estar não só ouvindo, mas querendo apreender a
mensagem que lhe é transmitida.

Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser considerada eficaz


quando a compreensão de receptor coincide com o significado pretendido
pelo emissor.

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Tipos de comunicação

Quando falamos com alguém, lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como
código. Esse tipo de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita
ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa é a linguagem mais comum
no nosso dia-a-dia. Quando alguém escreve um texto, por exemplo, está usando a linguagem
verbal, ou seja, está transmitindo informações através das palavras.
A outra forma de comunicação, que não é feita nem por sinais verbais
nem pela escrita, é a linguagem não verbal. Nesse caso, o código a ser
utilizado é a simbologia. A linguagem não verbal também é constituída por
gestos, tom de voz, postura corporal, etc. Se uma pessoa
está dirigindo e vê que o sinal está vermelho, o que ela
faz? Para. Isso é uma linguagem não verbal, pois
ninguém falou ou estava escrito em algo que ela deveria parar, mas como
ela conhece a simbologia utilizada, apenas o sinal da luz vermelha já é
suficiente para ela compreender a mensagem.

Importância da comunicação

O ato de comunicar é tão antigo quanto a existência do homem. Sem a comunicação a


própria vida seria impossível. Comunicar e receber comunicação é o que permite a
convivência dos seres humanos, a socialização, e fazer cultura.
E foi graças a ela que o ser humano conseguiu desenvolver as formas mais complexas de
interação e convivência. Falar em comunicação, portanto, significa falar de existência num
ambiente coletivo.
Sua importância não se restringe ao indivíduo: ela é a força que permite a união do grupo e
até a identificação desse grupo. Qualquer grupo, seja de que natureza for, só funciona
eficientemente quando se comunica com desenvoltura e facilidade.
Margaret Mead analisou a crise nas relações entre soldados norte-americanos e ingleses
durante a Segunda Grande Guerra e descobriu que elas eram devidas a um problema de
comunicação: falavam a mesma língua e imaginavam que se entendiam, mas não a usavam
da mesma forma e com as mesmas intenções, o que gerava desentendimento, discórdia e
desconfiança.
Voluntários brasileiros em Angola passaram pela mesma experiência. A língua comum
escondia diferenças até da forma de raciocinar. Isso, inclusive, é motivo de anedota dos
brasileiros, que não têm o mesmo raciocínio linear dos portugueses. Por exemplo: perguntado
se “essa estrada vai para Évora”, o cidadão português respondeu, sem esconder o seu
espanto: “Não temos notícia disto”, acrescentando: “Mas, se for, vai-nos fazer grande falta!”

COMUNICADO INTERNO EM UMA EMPRESA

Do Presidente ao Superintendente:
Pedimos, comunicar aos nossos empregados o seguinte: Às 17h da próxima sexta-
feira, o Cometa Halley, cujo nome é uma homenagem ao cientista que o descobriu,
passará por esta região. Esse fenômeno ocorre somente a cada 76 anos. Dessa
forma, pedimos que todos os nossos empregados sejam reunidos no pátio da
fábrica quando explicarei o fenômeno para eles. Todos deverão usar capacete de
segurança. Se, por acaso, estiver chovendo nessa hora, não poderemos apreciar

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esse belo espetáculo a olho nu. Se isso ocorrer, todos deverão se dirigir ao
refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o Cometa Halley.
Atenciosamente,
Presidente.

Do Superintendente aos Chefes de Departamento:


De ordem do Senhor Presidente, na próxima sexta-feira às 17h, o Cometa de
Halley vai aparecer sobre o pátio da fábrica. Se chover, por favor, reúna os
funcionários, todos usando capacete de segurança, e os encaminhe ao refeitório,
onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu. Todos
os empregados devem comparecer
Atenciosamente,
Superintendente.

Do Chefe de Departamento aos Chefes da Divisão:


A convite do nosso estimado Presidente, o grande cientista Halley, de 76 anos, vai
aparecer nu no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um
filme sobre os ‘problema’ da segurança durante a chuva às 5h da tarde de sexta-
feira. Se não chover, o mesmo levará a demonstração para o pátio da fábrica. É
obrigação de todos irem.
Atenciosamente,
Chefe do Departamento.

Do Chefe da Divisão ao Supervisor:


Na sexta-feira, às 5h, o presidente, pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer no
refeitório da fábrica para filmar o famoso cientista Halley Nu e sua equipe. Todo
mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a
segurança na chuva. O presidente levará a banda para o pátio da fábrica se não
chover, por obrigação.
Atenciosamente,
Chefe da Divisão.

Do Supervisor aos Funcionários:


Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com a segurança no pátio da fábrica na
próxima sexta-feira, às 5h, pois o Manda-Chuva (Presidente) e o famoso guitarrista
Halley estarão lá para mostrar o filme “Dançando na chuva”, coisa rara. Caso
comece a chover, é para ir pro refeitório na mesma hora. O show será lá, o que
acontece a cada 76 anos.
Supervisor.

Aviso entre os funcionários:


Olhaí peãozada, na sexta-feira, o presidente vai fazer 76 anos e liberou geral para a
festa, às 5h, no refeitório. O Manda-Chuva contratou a banda Bill Halley e seus
Cometas. Todo mundo deve ir nu e de capacete porque a banda é muito louca e o
rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva. Todo mundo lá hein?!

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Dicas para uma boa comunicação

1 - Aprenda a melhorar a sua transmissão

Adaptar sua mensagem ao vocabulário, interesses e valores do receptor: que palavras, ideias,
sentimentos realmente envia às outras pessoas?
2 - Aperfeiçoe a própria recepção

O que você percebe das reações emitidas pelas outras pessoas? Uso da observação e do
feed-back.

3 - Saiba ouvir

Ouvir não só a mensagem, mas ir além dela.


Há um conteúdo não manifesto em muitas comunicações: verbais, não verbais, de atitude. É
preciso ter sensibilidade para entender.
Há um conteúdo informativo, lógico e manifesto em uma comunicação. Há, também, um
conteúdo oculto, afetivo, emocional e psicológico.

4 - Uso da comunicação face a face

São superiores às comunicações escritas.


Há, ao vivo, oportunidade para perceber além da mensagem; a inter-relação torna-se mais
fácil, completa e envolvente.
A voz, as atitudes e as expressões facilitam a realimentação. A voz tem uma gama muito
ampla de entonação.
A palavra escrita é muito mais agressiva do que a face a face. Não que deva ser abandonada.
As duas podem ser combinadas.

5 - Desenvolva a sensibilidade – a EMPATIA

Habilidade de se colocar no lugar do outro e assim


compreender melhor o que a outra pessoa sente e está
procurando nos dizer.

Procure sentir como os outros se sentem: seguro,


inseguro, agressivo, intolerante, facilitador, medroso,
tímido, orgulhoso, inacessível.

6 - Saiba distinguir o momento oportuno de enviar a mensagem.

Uma mensagem tem condições de ser aceita se:


- O receptor está motivado para recebê-la;
- O momento é oportuno;
- Outras mensagens não estão interferindo.

Exemplo: não adianta querer ensinar: "O bebê a andar aos 6 meses de idade"; "Álgebra a uma
criança de 5 anos de idade".

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Mensagens antecipadas podem ser ignoradas, não ouvidas e até rejeitadas.

7 - As palavras devem ser reforçadas pela ação.

As pessoas tendem a aceitar as mensagens quando participam


e quando são reforçadas pelo exemplo.
A mensagem deve ser simples, direta e sem redundância.
A mensagem deve ser direta, clara, simples e sem palavras
redundantes para que o receptor possa entender. Isso não quer dizer que se deva rebaixar a
linguagem, usando somente gírias e expressões da moda.
Exemplo:
Tá ligado?...
Tipo assim...
Entende...
Mensagens confusas, recheadas de palavras eruditas e estilo rebuscado são verdadeiros
quebra-cabeças e provocam distorções.

Barreiras na comunicação

As barreiras na comunicação não são apenas barulhos ou outros estímulos externos que
atrapalham ou impedem que a comunicação se realize plenamente. Existem obstáculos e
barreiras muito mais sutis, escondidos, que são tão mais fortes quanto mais escondidos.

As barreiras ocorrem na comunicação quando o interlocutor lê e ouve de acordo com:

O que lhe interessa – o que coincide com suas opiniões, crenças, valores e experiências.

Egocentrismo – que impede de se enxergar o ponto de vista do outro. O egocêntrico quer


rebater tudo o que o outro fala, sem ao menos ouvir realmente o que ele diz. O outro está
falando e o receptor está pensando no que vai responder.

Percepção do outro – influenciada por preconceitos e estereótipos: vendedor, branco, negro,


amarelo, mulher, criança, idoso, judeu, japonês, evangélico, católico, espírita, político, rico,
pobre, etc. Ainda: quando determinada pessoa tem, para nós, a auréola de santo, tudo o que
fala e faz é bom.

Competição – quando um corta a palavra do outro, sem nem sequer ouvir o que ele está
dizendo; quer apenas se fazer ouvir. É um "diálogo de surdos", em que ninguém ouve
ninguém.

Frustração – impede a pessoa de ouvir e entender o que está sendo dito.

Projeção – leva a emprestar a outrem intenções que nunca teve, mas que teria no lugar dele.

Inibição – do receptor em relação ao emissor, e vice-versa.

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PARA CONCLUIR...

• Nenhuma comunicação verdadeira é estabelecida se o RECEPTOR não compreender o


significado original da MENSAGEM passada pelo EMISSOR.
• O RECEPTOR é o elo mais importante no PROCESSO DE COMUNICAÇÃO. Se a
MENSAGEM não atingir o RECEPTOR, de nada adiantou enviá-la.
• Um dos pontos mais importantes na comunicação é a preocupação com a pessoa que
está na outra ponta da cadeia da comunicação – o RECEPTOR
• Na COMUNICAÇÃO ESCRITA, o LEITOR é o mais importante
• Na COMUNICAÇÃO ORAL, o OUVINTE é que importa
• "O BOM COMUNICADOR É BOM OUVINTE"

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL

De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à


circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se
refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o
seu sujeito (concordância verbal)”.

Então, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordância vem do verbo


concordar, ou seja, é um acordo estabelecido entre termos. O caso da concordância verbal
diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou
plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo. Já a concordância nominal diz respeito ao
substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é
feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.

Como vimos acima, na definição de Mattoso Câmara, existem regras gerais e alguns casos
especiais que devem ser estudados particularmente, pois geram dúvidas quanto ao uso. Há

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muitos casos que a norma não é definida e há resoluções diferentes por parte dos autores,
escritores ou estudantes da concordância.

Concordância Nominal - Regra Geral

A Concordância Nominal é o acordo entre o nome


(substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome,
numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou
feminino) e o número (plural ou singular).

EXEMPLO: Eu não sou mais um na multidão


capitalista.

Observe que, de acordo com a análise da oração, o


termo “na” é a junção da preposição “em” com o artigo
“a” e, portanto, concorda com o substantivo feminino
multidão, ao mesmo tempo em que o adjetivo “capitalista” também faz referência ao
substantivo e concorda em gênero (feminino) e número (singular).

Vejamos mais exemplos:

Minha casa é extraordinária.


Temos o substantivo “casa”, o qual é núcleo do sujeito “Minha casa”. O pronome
possessivo “minha” está no gênero feminino e concorda com o substantivo. O adjetivo
“extraordinária”, o qual é predicativo do sujeito (trata-se de uma oração com complemento
conectado ao sujeito por um verbo de ligação), também concorda com o substantivo “casa” em
gênero (feminino) e número (singular).

Para finalizar, veremos mais um exemplo:

Dois cavalos fortes venceram a competição.

Primeiro, verificamos qual é o substantivo da oração acima: cavalos. Os termos modificadores


do substantivo “cavalos” são: o numeral “Dois” e o adjetivo “fortes”. Os termos que fazem
relação com o substantivo na concordância nominal devem, de acordo com a norma culta,
concordar em gênero e número com ele. Nesse caso, o substantivo “cavalos” está no
masculino e no plural e a concordância dos modificadores está correta, já que “dois” e “fortes”
estão no gênero masculino e no plural. Observe que o numeral “dois” está no plural porque
indica uma quantidade maior do que “um”.

Então temos por regra geral da concordância nominal


que os termos referentes ao substantivo são seus
modificadores e devem concordar com ele em gênero e
número.

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Importante!

Localize na oração o substantivo primeiramente, como foi feito no último exemplo. Após a
constatação do substantivo, observe o seu gênero e o número. Os termos
referentes ao substantivo são seus modificadores e devem estar em
concordância de gênero e número com o nome (substantivo).

Concordância Verbal – Regra geral

O verbo de uma oração deve concordar


em número e pessoa com o sujeito, para que a
linguagem seja clara e a escrita esteja de
acordo com as normas vigentes da gramática.
Observe:

1. Eles está muito bem. (incorreta)


2. Eles estão muito bem. (correta)

O sujeito “eles” está na 3ª pessoa do plural


e exige um verbo no plural. Essa constatação
deixa a primeira oração incorreta e a segunda
correta.

Primeiramente, devemos observar quem é o sujeito da frase, bem como analisar se ele é
simples ou se é composto.

Sujeito simples é aquele que possui um só núcleo e, portanto, a concordância será mais
direta. Vejamos:

1. Ela é minha melhor amiga.


2. Eu disse que eles foram à minha casa ontem.

Temos na primeira oração um sujeito simples “Ela”, o qual concorda em pessoa (3ª pessoa) e
número (singular) com o verbo “é”. Já na segunda temos um período formado por duas
orações: “Eu disse” que “eles foram à minha casa ontem”. “Eu” está em concordância em
pessoa e número com o verbo “disse” (1ª pessoa do singular), bem como “eles e o verbo
“foram” (3 ª pessoa do plural).

Lembre-se que período é a frase que possui uma ou mais orações, podendo ser simples,
quando possui um verbo, ou então composto quando possuir mais de um verbo.

Sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo e, portanto, o verbo estará no
plural. Vejamos:

1. Joana e Mariana saíram logo pela manhã.


2. Cachorros e gatos são animais muito obedientes.

Na primeira oração o sujeito é composto de dois núcleos (Joana e Mariana), que substituído
por um pronome ficará no plural: Joana e Mariana = Elas. O pronome “elas” pertence a

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terceira pessoa do plural, logo, exige um verbo que concorde em número e pessoa, como na
oração em análise: saíram.

O mesmo acontece na segunda oração: o sujeito composto “cachorros e gatos” é substituído


pelo pronome “eles”, o qual concorda com o verbo são em pessoa (3ª) e número (plural).

Dúvidas de Concordância

As dúvidas de concordância representam alvo de


questionamentos por parte de muitos usuários da língua. Saná-
las contribui para o aperfeiçoamento da competência linguística!

Dúvidas de concordância fazem parte do cotidiano de muitos


usuários do sistema linguístico. Em se tratando dos
pressupostos preconizados pela gramática, aqueles relacionados ao campo da sintaxe são
alvo de distintos questionamentos, sem dúvida. Dentre eles, está a sintaxe de concordância,
especificamente a nominal. Ela é demarcada pela adaptação em gênero e número que se
estabelece entre o substantivo e seus respectivos modificadores, ora representados pelos
artigos, adjetivos, numerais e pronomes.

Como sabemos que a Língua Portuguesa oferece bastante dificuldade, vamos tentar nos
familiarizar com as questões relacionadas às concordâncias.

Veja abaixo os diversos casos:

Obrigada / Obrigado

“Obrigado”, assim como “anexo”, classifica-se como adjetivo, razão pela qual deve concordar
com o nome a que se refere. Portanto, confira:

1. Obrigada! – disse a garota ao rapaz.


2. Obrigado! – disse o rapaz à garota.

Só, sós e a sós

O vocábulo “só” na condição de adjetivo e equivalente a sozinho, único, solitário, apresenta


flexão de número, ou seja, concorda com o nome a que se refere. Perceba os exemplos que
seguem:

1. Eles estão sós.


2. Ela está só.

Representando o papel de advérbio, denotando o sentido de unicamente, somente, a palavra


“só” permanece invariável. Note o que ocorre nos enunciados a seguir:

1. Ele só se manifesta diante de algumas pessoas. (somente)


2. Eu só irei ao cinema se você for comigo. (somente)

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A expressão “a sós” também permanece invariável, revelando o sentido referente à “sem


companhia”. Veja:

1. Irei deixá-los a sós por alguns instantes.

LINGUAGEM CULTA O que é?

É o registro mais adequado da


língua para os processos seletivos
e para as situações de trabalho.

EXEMPLO:

“O surto de gripe nos Estados Unidos não requer que os brasileiros cancelem viagens
para aquele país, informou ontem o Ministério da Saúde. Mas convém tomar alguns cuidados,
ressaltou o ministério – especialmente idosos, crianças menores de dois anos, mulheres
grávidas e portadores de doenças que afetem a imunidade.
Entre as medidas estão evitar contato com pessoas doentes; levar as mãos com água
e sabão ou recorrer ao álcool em gel várias vezes ao dia e proteger tosse e espirro com lenço
descartável.
Ainda segundo o informe do Ministério, turistas que estejam nos Estados Unidos e
apresentarem os sintomas da gripe (febre, tosse e dor de garganta) devem procurar um
médico imediatamente, para avaliar a necessidade de uso de medicamentos antivirais”.
Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo.

LINGUAGEM COLOQUIAL OU NÃO


PADRÃOO que é?

É o registro da língua, usualmente


empregado nas conversas
informais e triviais do dia a dia.

EXEMPLO:

“- Cruz credo! Essa coitadinha tá de dá dó, ocê num acha?

- Também acho, preciso levá ela no hospital logo, antes que dê um piripaque.

- Eu acho que esse trem que ela tá tomano que tá fazeno mal ela.”
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DESVIOS MAIS FREQUENTES DA NORMA CULTA

Menas: Menos não tem feminino. Por isso, “menos gente” e nunca “menas gente”.

Seje, esteje: As flexões do verbo são “seja” e “esteja”.

Estar atendendo: Inadequado. Fuja do gerúndio e afirme que você vai “atender amanhã” e
nunca que “estará atendendo amanhã”.

“Este trabalho é para mim fazer”: “Mim” não faz nada. O pronome “mim” não pode ser
utilizado antes de verbos. Portanto, “Este trabalho é para EU fazer”.

“A gente vamos atender os clientes”: A concordância deve ser feita na terceira pessoa do
singular: “a gente vai”. Quando se pede uma linguagem mais formal troque o “a gente” pelo
pronome “nós”.

“O almoço será ao meio dia e meio”: A palavra meio significa metade., é um numeral
fracionário que deve concordar com o substantivo a que se refere.

“Existem pequenos detalhes para serem resolvidos”: Pleonasmo. Não existem detalhes
grandes.

“Esse recurso é uma escolha opcional”: Se é uma escolha, só pode ser opcional.
“O mercado de trabalho continua a permanecer muito seletivo”: O verbo continuar
dispensa o advérbio permanecer, já que ambos significam o mesmo.

“Você poderia repetir outra vez o seu endereço?”: O verbo “repetir” já significa “fazer outra
coisa”.

“O cliente comparecerá em pessoa para conhecer as instalações”: Há outra forma de


comparecer senão em pessoa?

“Comecei a trabalhar aqui há três anos atrás”: “Há” já exprime a ideia de passado, por isso,
é dispensável o advérbio “atrás”. Utilize “há três anos” ou “três anos atrás”.

POR QUE / PORQUE / POR QUÊ / PORQUÊ

POR QUE: Pode-se substituí-lo pelas expressões por que razão, por qual razão, pelo (a) qual.
Ex: Por que está com medo?

PORQUE: Pode ser substituído por pois.


Ex: Não veio porque não quis.

POR QUÊ: Tem o mesmo significado do por que, mas aparece no final da oração.
Ex: Você não veio, por quê?

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PORQUÊ: Trata-se de um substantivo e pode ser substituído pela palavra motivo. Além disso
pode ser pluralizado e estar acompanhado de um determinante.
Ex: Havia um porquê para sua insistência.
Ela tinha muitos porquês para justificar sua reação.

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